FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E PROFISSIONALIZAÇÃO DO ENSINO: possibilidades e desafios na construção progressiva da ‘ponte epistemológica’ entre os professores do ensino superior e os professores do ensino básico Luciana Miyuki Sado Utsumi∗ RESUMO: A chamada para o aperfeiçoamento profissional é uma via de acesso dos professores ao conhecimento científico na área da Educação, contudo, é preciso que a formação de professores se desenvolva ‘na medida’ dos mesmos, de modo que estes possam se apropriar das teorias educacionais com sentido próprio. O artigo que apresento corrobora com a idéia de que é fundamental a construção progressiva da profissionalização do ensino, colocando-se em evidência a Formação Inicial dos futuros professores da educação básica, ao mesmo tempo em que se configura como um desafio metodológico na formação das competências necessárias aos docentes do ensino superior, responsáveis pela profissionalização do ensino no âmbito da formação inicial. Palavras-Chave: Formação Inicial de Professores - Profissionalização do Ensino Professor Universitário - Professor da Educação Básica. ABSTRACT: The call for further training is a route of access for teachers to scientific knowledge in the area of Education, however, it is necessary that the training of teachers to develop "the extent" of the same, so that they can take with the educational theories sense itself. The present article corroborate the idea that it is essential to the gradual professionalization of teaching, putting up shows the Training Home of the future teachers of basic education at the same time that is configured as a methodological challenge in training skills necessary for teachers of higher education, responsible for the development of teaching as part of their formation. Keywords: Home Training for Teachers - Training Higher Education - University Professor - Professor of Basic Education. ∗ Pedagoga, Mestre em Educação na linha de Formação de Educadores, Docente e Supervisora de Estágios das Licenciaturas da Faculdade Interação Americana – FIA. Contato: ([email protected]). É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. O seu “distanciamento” epistemológico da prática enquanto objeto de sua análise, deve dela “aproximá-lo” ao máximo. Quanto melhor faça esta operação tanto mais inteligência ganha da prática em análise e maior comunicabilidade exerce em torno da superação da ingenuidade pela rigorosidade. Paulo Freire Tecendo considerações iniciais Inúmeros estudos na área da formação de professores apontam os desafios deste século XXI (HARGREAVES, 1994; DUARTE, 2001; CONTRERAS, PERRENOUD, PIMENTA, 2002; ALARCÃO, 2003; entre outros) em termos dos saberes, das teorias e das práticas referentes ao campo epistemológico da prática docente. Na esteira dos estudos realizados neste campo de conhecimento, me parece inevitável que nós, educadores, tenhamos clareza de que há necessidade de nos adequarmos, de forma crítica e reflexiva, aos desafios e demandas educacionais apontados como referenciais do século XXI, superando e ultrapassando concepções prejudiciais ao pleno desenvolvimento do processo humano de ensino e de aprendizagem. Penso que seja desejável concentrar esforços a favor de uma formação de professores para viabilizar o projeto de uma “Educação no século XXI” (IMBERNÓN, 2000), ao tempo em que se considere o caráter humano e social inerente a todo processo educacional, a fim de que os professores se engajem por uma oportunidade democrática, cuja efetivação requer empenho e comprometimento crítico (HARGREAVES, 1994). Como se verifica para Shön (2000), o conceito de competência varia de acordo com nossa visão do conhecimento de um profissional, ou seja, tal conceito se constrói a partir da epistemologia particular de determinada prática profissional. Na perspectiva da racionalidade técnica, um profissional competente está sempre preocupado com problemas instrumentais e, sua eficácia é medida pelo sucesso e 3 pelas ações consistentes aos objetivos pretendidos. Nessa visão, a competência profissional consiste na aplicação de teorias e técnicas derivadas da pesquisa sistemática para a solução de problemas instrumentais da prática, visto que se baseia numa visão objetiva da relação do profissional possuidor de conhecimento com a realidade que ele conhece. Perrenoud (2001) constata – com base no enfoque das utopias racionalistas – o conjunto de obstáculos com os quais os professores se deparam quando esperam resolver os problemas da escola, através da prescrição de modelos cada vez mais sofisticados de ação pedagógica, pensados no seio daqueles que concebem o ensino sem ter de enfrentar quotidianamente uma sala de aula. A obrigação moral dos professores e o compromisso com a comunidade, segundo Contreras (2002), requerem uma competência profissional coerente com ambos. O ensino necessita de domínio de habilidades, técnicas, recursos para a ação didática, conhecimento dos aspectos da cultura e do conhecimento daquilo que se ensina. Porém, contrário do que a maioria possa imaginar, aqui também a competência profissional transcende o sentido puramente técnico do recurso didático, pois se trata de competências profissionais complexas que combinam habilidades, princípios e consciência do sentido e das conseqüências das práticas pedagógicas. Neste aspecto, só é possível realizar juízos e decisões profissionais quando se dispõe de um conhecimento profissional do qual extrair reflexões, idéias e experiências por meio dos quais se podem elaborar tais decisões. Como se verifica, Contreras constata que a análise sobre a prática profissional que se realiza constitui um valor e um elemento básico para a profissionalização dos professores. Para a construção progressiva e constante da profissionalização do ensino, portanto, coloca-se em evidência a importância da Formação Inicial dos futuros professores, de tal forma como podemos verificar: [...] Entende-se que na universidade o ensino constitui um processo de busca de construção científica e de crítica ao conhecimento produzido, ou seja, de seu papel na construção da sociedade. Nesse sentido, o ensino na universidade tem as seguintes características: a) proporcionar o domínio de um conjunto de conhecimentos, métodos e técnicas científicas que assegurem o domínio científico e profissional do campo específico e que devem ser ensinados criticamente (isto é, em seus nexos com a produção social e histórica da sociedade). Para isso, o desenvolvimento das habilidades de pesquisa é fundamental; b) conduzir a uma progressiva autonomia do aluno na busca de conhecimentos; c) desenvolver a capacidade de reflexão; d) considerar o processo de ensinar/aprender 4 como atividade integrada à investigação; e) substituir o ensino que se limita à transmissão de conteúdos, por um ensino que se constitui em processo de investigação do conhecimento; f) integrar, vertical e horizontalmente, a atividade de investigação à atividade de ensinar do professor, o que supõe trabalho em equipe; g) criar e recriar situações de aprendizagem; h) valorizar a avaliação diagnóstica e compreensiva da atividade mais do que avaliação como controle; i) conhecer o universo de conhecimentos e cultural dos alunos e desenvolver processos de ensino e aprendizagem interativos e participativos a partir destes. Essas características do ensinar na universidade exigem uma ação docente diferenciada da tradicionalmente praticada. Na docência, enquanto profissional que realiza um serviço à sociedade, o professor universitário precisa atuar como profissional reflexivo, crítico, competente no âmbito de sua disciplina, além de estar capacitado a exercer a docência e a realizar atividades de investigação. (PIMENTA, ANASTASIOU, CAVALLET, 2001,p.33). No decorrer da revisão da bibliografia referente à pesquisa em nível de mestrado pude verificar que, em algumas situações, os teóricos da Educação lançam determinadas propostas didáticas, metodológicas ou pedagógicas que geralmente são divulgadas como novidade, ou seja, com uma roupagem de inovação educacional. Assim, quando nos deparamos com algo que está em evidência (modismo), raramente nos damos conta de que o velho foi (re)vestido de novo. Isto decorre do fato de que, muitas vezes, esta percepção se dá quando os professores fazem uso de tais propostas no cotidiano escolar e verificam, com perplexidade(!), que já conheciam tais propostas ditas inovadoras e que estas já vinham sendo aplicadas em muitas das suas práticas docentes. Embora se saiba que a pesquisa educacional se empenha em encontrar caminhos alternativos para a formação dos professores, muitas vezes esses caminhos já foram trilhados pelos próprios professores, evidenciando a importância de se articular a construção de conhecimentos acadêmico-científicos com os saberes profissionais dos professores, de modo que os objetivos da Educação e do estudo da Educação possam fundir-se na ação (grifo meu). Para Perrenoud (2001), é preciso diminuir a distância entre aqueles que ensinam e aqueles que pensam o ensino sem ter de enfrentar a complexidade, a fluidez, a singularidade das situações educativas em sala de aula. Assim, o principal desafio da profissionalização do ofício de professor é de capacitá-lo para a ‘reinvenção’ do seu dia-a-dia, porém sem estar calcado em modelos prescritos por quadros, pesquisadores, formadores, didáticos, especialistas em tecnologias, em manuais ou em avaliação. Ou seja, quando os professores conseguirem apropriar-se 5 das idéias pedagógicas sem se tornarem prisioneiros das modalidades prescritas, estarão desenvolvendo competências de mais alto nível, às custas de uma autonomia e de uma responsabilidade proporcionalmente crescentes. Portanto, uma crescente competência é sinônimo de um casamento entre razão e subjetividade, relação esta que não dispensa a contribuição indispensável e fundamental dos profissionais que teorizam sobre o ensino. Estas considerações nos levam a reconhecer que: [...] Uma preparação pedagógica que conduza a uma reconstrução da experiência por parte do professor-aprendiz pode ser altamente mobilizadora para a revisão e construção de novas formas de ensinar. O diálogo entre a experiência e a história, entre uma experiência e outra (ou outras), o confronto das práticas com as contribuições da teoria, com suas leis, princípios e categorias de análise, num movimento de desvelar, pela análise da prática, a teoria em ação, o processo de investigação da prática, de forma intencional, problematizando-a em seus resultados e no próprio processo efetivado, é um desafio e uma possibilidade metodológica na preparação pedagógica dos docentes universitários. (PIMENTA, ANASTASIOU, CAVALLET, 2001). De forma expressiva, Tardif (2000) afirma que “em grande número de países ocidentais, três questões constituem o centro da problemática acerca da profissionalização do ensino e da formação de professores”. Desta constatação, decorrem as seguintes questões: 1) Quais são os saberes profissionais dos professores, isto é, quais são os saberes (conhecimentos, competências, habilidades etc.) que eles utilizam efetivamente em seu trabalho diário para desempenhar suas tarefas e atingirem seus objetivos? 2) Em que e como esses saberes profissionais se distinguem dos conhecimentos universitários elaborados pelos pesquisadores da área de ciências da educação, bem como dos conhecimentos incorporados nos cursos de formação universitária dos futuros professores? 3) Que relações deveriam existir entre os saberes profissionais e os conhecimentos universitários, e entre os professores do ensino básico e os professores universitários (pesquisadores ou formadores), no que diz respeito à profissionalização do ensino e à formação de professores? (grifo meu) Dentre esses, merece destaque, a meu ver, o terceiro questionamento proposto por Tardif (2000), na medida em que tal enfoque possibilita a problematização da temática do presente artigo, nos seguintes termos: quais são as possibilidades e os desafios nas relações entre os conhecimentos acadêmicos e os 6 saberes profissionais na construção progressiva da ‘ponte epistemológica’ entre os professores do ensino superior e os do ensino básico? Gadotti (2000) constata que “as competências profissionais enunciadas como necessárias aos professores para o enfrentamento dos desafios do século XXI continuam – em sua grande maioria – as mesmas as quais foram enunciadas no século anterior, na medida em que os desafios no âmbito da Educação e, por conseguinte, da formação de professores, continuam sem soluções qualitativamente desejáveis”. Ou seja, os desafios na/da formação de professores para este século XXI não são muito diferentes dos desafios do século passado, na medida em que tais desafios “continuam os mesmos enquanto não forem realizados”. Os saberes, as teorias e as práticas difundidos no século passado estão se esgotando, uma vez que não dão conta de explicar a complexa teia de relações na/da Educação deste século, assim como de responder às necessidades das gerações futuras. Nesta perspectiva, apesar dos avanços já consolidados, concordo com Gadotti que, como educadores, temos que continuar insistindo no que se refere aos resultados concretos da legislação e das políticas educacionais e, a meu ver, da pesquisa educacional, em prol da busca de aperfeiçoamento contínuo e progressivo na formação de professores. Na esteira dos benefícios de uma pareceria colaborativa: universidade e escola A fragilidade da relação entre universidades e escolas quanto à sua consistência e durabilidade propõe a necessidade de atenção para que estes relacionamentos não se tornem meramente simbólicos, mas orgânicos. Ou seja, a ênfase em interesses mútuos deve se deslocar para os problemas de fronteira, que nenhuma das partes possa resolver sozinha ou sobre os quais nenhuma parte tenha monopólio exclusivo, criando assim uma interdependência efetiva. Nesta perspectiva, [...] a profissionalização do ensino e o desenvolvimento pessoal ou institucional constituem decisões ou espaços de fronteira entre universidades e escolas de 1º e 2º graus e, sendo assim, objetivos dignos de serem perseguidos, bases indiscutíveis tanto para os esforços 7 colaborativos entre tais instituições, quanto para a produção de 1 conhecimento na área educacional . Nesse âmbito, Pimenta (2002) reforça a importância da escola e do coletivo no desenvolvimento profissional dos professores, com base numa política de formação e exercício docente que valoriza os professores e as escolas como capazes de pensar, de articular os saberes científicos, pedagógicos e da experiência na construção e na proposição das transformações necessárias às práticas escolares; a fim de que as escolas se tornem ambientes capazes de ensinar com qualidade social para os alunos. São necessárias condições de trabalho para que a escola reflita e pesquise, constituindo-se num espaço de análise crítica permanente de suas práticas. A autora propõe, assim, o movimento da epistemologia da prática à práxis, ou “da construção de conhecimentos por parte dos professores a partir da análise crítica (teórica) das práticas e da ressignificação das teorias a partir dos conhecimentos da prática (práxis)”. No meu entender, uma parceria colaborativa entre escolas e universidades contribui para a concretização do movimento da epistemologia da prática à práxis, numa relação de interdependência efetiva e eficaz. O trabalho de construção da ‘ponte epistemológica’: desafios e possibilidades Não assumo uma posição contrária à aquisição de técnicas de ensino para capacitar a ação do professor, contudo penso que uma metodologia pautada em manuais ou receitas sobre técnicas de ensino mostra-se insuficiente para a compreensão da realidade escolar, mais especificamente, da complexidade da prática pedagógica propriamente dita. Sendo um campo da formação humana, a Educação, necessariamente, precisa abranger aspectos relacionados aos profissionais que teorizam sobre recortes da Pedagogia: sociólogos, filósofos, 1 Raymond (apud CHARLIER, 2001: 90) diferencia dois tipos de saberes: 1. saberes do professor, construídos pelo próprio professor, ou que o professor julga serem apropriados; saberes transformados e construídos a partir de sua prática ou de experiências vividas no âmbito escolar. Esse conjunto de representações e de teorias pessoais serviria de fundamento para avaliar a pertinência de saberes provenientes de outras fontes; 2. saberes para o professor, que seriam elaborados por outras instâncias, em contextos distintos daquele do professor, que deveriam sofrer múltiplas transformações para serem utilizados em um contexto particular. 8 antropólogos, psicólogos, historiadores, profissionais das letras e das ciências (ARROYO, 2000). Ressalto a necessidade de privilegiar tais aspectos na formação de professores, uma vez que – em maioria – estes não são considerados como aspectos importantes na reflexão de professores em exercício na educação básica, seja por defasagens decorrentes de sua formação, seja por falta de oportunidades para a tomada de consciência em relação à importância de uma formação profissional integral. Propugno, pois, por uma formação inicial de professores que contemple os diferentes aspectos do processo de formação humana, ao tempo em que “a crescente preocupação com a docência no ensino superior tem proporcionado um aumento nos estudos sobre o tema da formação e do desenvolvimento profissional de seus professores para além de um saber meramente teórico-disciplinar” (PIMENTA, ANASTASIOU, CAVALLET, 2001). Nesse contexto, corroboro com a idéia de que é preciso desenvolver uma consciência crítica nos futuros professores no âmbito da formação inicial. Neste sentido, é preciso criar, contudo, é mais importante possibilitar espaços de discussão de fundamentos teóricos e práticos para alicerçar a formação integral dos professores. Pimenta (2002) considera o processo de profissionalização do ensino como resultante da combinação entre a formação inicial, o exercício profissional e as condições concretas que determinam a ambos. O diálogo que se constrói entre os professores universitários e os professores da Educação Básica possibilita o desenvolvimento profissional de todos os sujeitos envolvidos nesse processo de formação, como foi explicitado anteriormente. Na medida em que a formação se aproximar das necessidades reais dos professores, acredito que a tendência de dicotomização entre a teoria e a prática irá assumindo contornos diferenciados do que estamos habituados a ver. Penso que a formação inicial de professores pode vir a minimizar o desconforto dos professores em exercício na educação básica. Nesse âmbito, num esforço de organização intuitiva da minha experiência profissional e da minha bagagem acadêmica, acredito na hipótese segundo a qual a construção de uma sólida referência de saberes, de teorias e de práticas na formação inicial de professores possibilita e viabiliza a assunção de práticas pedagógicas emancipatórias e democráticas, na medida em que uma formação integral consistente confere ao educador uma visão crítica quanto aos aspectos constituintes da Didática, das Teorias e das Práticas Escolares. Nesta perspectiva, ao transitar por estes aspectos/elementos, imbricados de forma coerente com base 9 nas necessidades específicas de cada contexto educacional, pressupõe-se que os desafios na/da formação de professores deste século XXI tornam-se passíveis de respostas às necessidades das gerações futuras, num movimento autêntico em busca de um projeto de formação humana nos moldes do vir a ser. Tal formação integral, crítica e reflexiva dos futuros professores da Educação Básica não pode se isentar de profissionais igualmente crítico-reflexivos, os docentes-formadores (professores universitários), capazes de propiciar e garantir a tão desejada formação integral de qualidade em nível do ensino superior. Ao final, reitero a importância da pesquisa sobre a Formação de Professores para a viabilização de práticas e ações formadoras de sujeitos mais ‘humanos’, autônomos, críticos, reflexivos, enfim, plenos, com vistas à garantia da realização profissional e ao bem-estar docente (JESUS, 2007). 10 REFERÊNCIAS ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003 - (Coleção Questões da Nossa Época). ISBN 85-249-0922-6. ARROYO, M. G. Ofício de Mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. ISBN 85-326-2407-3. CHARLIER, É. Formar professores profissionais para uma formação contínua articulada à prática. 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