Fig. 29. Leptodactylus andreae. Distribuição corporal das glândulas granulosas: pele total. a) Vista da pele dorsal removida por inteiro. As glândulas granulosas concentram-se em duas faixas longitudinais não-contínuas, desde a região pós-orbital da cabeça até a base dos membros posteriores (seta). Na face dorsal da cabeça, as glândulas de veneno se limitam às pálpebras e flancos dos tímpanos. Barra: 320 µm. b) Vista da pele dorsal das coxas. Na face posterior, as coxas possuem acúmulos glandulares circulares dispostos lado a lado, compondo uma faixa que se estende desde a cloaca até os joelhos. Barra: 320 µm. c) Detalhe das faixas glandulares dorsais, mostrando que as glândulas granulosas podem ser distinguidas individualmente devido à sua baixa densidade. Barra: 80 µm. d) Vista da pele ventral removida por inteiro. Na cabeça, uma faixa de glândulas de baixa densidade margeia o lábio inferior e outra ocupa a região gular (seta preta). Há dois agregados peitorais em forma de gota (seta vermelha) e um inguinal em forma de V, próximo à base das coxas. Barra: 320 µm. 85 Fig. 30. Leptodactylus andreae. Distribuição corporal das glândulas cutâneas: dorso. D – derme; E – epiderme; g – glândulas granulosas; m – glândulas mucosas. a) Pele dorsal da cabeça. Notam-se glândulas granulosas e mucosas, essas com lúmen amplo. Hematoxilina-eosina. Barra: 50 µm. b) Pele dorsal. Nessa região, as glândulas granulosas não foram detectadas pela histologia, à exceção de algumas na região das listas amarelas dorsais. As mucosas ocorrem em quantidade. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. c) Pele dorsal das coxas. Na face posterior das coxas, há concentração de glândulas granulosas, compondo uma faixa de acúmulo. Menos freqüentes, as glândulas mucosas ocupam posições mais superficiais na derme. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. 86 Fig. 31. Leptodactylus andreae. Distribuição corporal das glândulas cutâneas: ventre. D – derme; E – epiderme; g – glândulas granulosas; m – glândulas mucosas. a) Pele da margem do lábio inferior. Embora essa região apresente algum acúmulo de glândulas granulosas, sua detecção histológica mostrou-se difícil. As glândulas mucosas, que ocorrem em grande quantidade, possuem maior diâmetro do que no restante da superfície corporal. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. b) Pele da região ventral. A pele dessa região é rica em glândulas de muco, mas não foram detectadas glândulas de veneno. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. c) Pele ventral na região inguinal. Poucas glândulas granulosas foram encontradas nessa região através da histologia. As glândulas mucosas, por outro lado, ocorrem em abundância. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. 87 Fig. 32. Bioquímica das secreções cutâneas. a) Análise por eletroforese (SDS-PAGE). A notável diversidade de proteínas nas secreções cutâneas de Leptodactylus lineatus é indicada pelo grande número de bandas com diferentes pesos moleculares nas duas amostras consideradas (L1, L2). Por outro lado, as secreções de Ameerega picta possuem apenas uma fraca banca nas três amostras consideradas (A1, A2, A3), indicando presença apenas pontual de proteínas. R é o padrão de pesos moleculares. b) L. lineatus, análise de cromatografia por RP-HPLC. O grande pico na fração não-retida (estrela) sugere grande quantidade de proteínas nas secreções dessa espécie. A presença de picos entre os 12 e os 30 min aponta para a presença de peptídeos ou de compostos orgânicos aromáticos. c) A. picta, análise de cromatografia por RP-HPLC. A fração não-retida (estrela) é discreta no cromatograma das secreções de A. picta. A presença de picos entre os 12 e os 30 min aponta para a presença de peptídeos ou de compostos orgânicos aromáticos. 88 7. R EF ER ÊN C IAS B IB LIOGR ÁF IC AS Alvarez B.B.; Delfino, G.; Nosi, D.; Terreni, A. 2005. Ultrastructure of Poison Glands of South American frogs: A comparison Between Physalaemus albonotatus and Leptodactylus chaquensis (Anura: Leptodactylidae). Journal of Morphology, 263:247–258. Angel, R.; Delfino, G.; Parra, G.J. 2003. Ultrastructural patterns of secretory activity in poison cutaneous glands of larval and juvenile Dendrobates auratus (Amphibia, Anura). Toxicon, 41(1): 29-39. Arifulova, I.; Delfino, G.; Dujsebayeva, T.; Fedotovskikh, G.; Nosi, D.; Terreni, A. 2007. Serous Cutaneous Glands in the South American Horned Frog Ceratophrys ornata (Leptodactylformes, Chthonobatrachia, Ceratophrydae): Ultrastructural Expression of Poison Biosynthesis and Maturation. Journal of Morphology, 268:690-700. Bancrof, J.D.; Stevens, A. 1996. Theory and Practice of Histological techniques. Churchill & Livingstone, Edinburgh. Bates H.W. 1861. Contributions to an insect fauna of the Amazon Valley. Lepidoptera: Heliconidae. Transactions of the Entomological Society, 23(3): 495-566. Bernarde, P. S. & Kokubum, M. N. C. 2009. Seasonality, age structure and reproduction of Leptodactylus (Lithodytes) lineatus (Anura, Leptodactylidae) in Rondônia state, southwestern Amazon, Brazil. Iheringia, 99(4):368-372. Bevins, C.L.; Zasloff, M. 1990. Peptides from frog skin. Annual Review of Biochemistry, 59: 395-414 Bozzola, J.J.; Russell, L.D. 1999. Electron Microscopy: Principles and Techniques for Biologists. Jones and Bartlett Publishers, Boston. Brizzi, R.; Delfino, G.; Pellegrini, R. 2002. Specialized mucous glands and their possible adaptive role in the males of some species of Rana (Amphibia, Anura). Journal of Morphology, 254:328-341. Brodie, E.D.; Howard, R.R. 1973. Experimental Study of Batesian Mimicry in the Salamanders Plethodon jordani and Desmognathus ochrophaeus. American Midland Naturalist, 90(1): 38-46. Brodie, E.D. 1977. Salamander antipredator postures. Copeia, 1977:523-535. Brodie, E.D.; Tumbarello, M.S. 1978. The antipredator functions of Dendrobates auratus (Amphibia. Anura. Dendrobatidae): skin secretion in regard to a snake predator (Thamnophis). Journal of Herpetology, 12: 264-265. Brodie, E.D. 1993. Differential Avoidance of Coral Snake Banded Patterns by Free-Ranging Avian Predators in Costa Rica. Evolution, 47(1): 227-235. Brower, L.P.; Brower, J.V.Z.; Westcott, P.W. 1960. Experimental Studies of Mimicry. 5. The Reactions of Toads (Bufo terrestris) to Bumblebees (Bombus americanorum) and Their Robberfly Mimics (Mallophora bomboides), with a Discussion of Aggressive Mimicry. The American Naturalist, 878: 343-355. Chiari, Y.; Vences, M.; Vieites, D.R.; Rabemananjara, F.; Bora, P.; Ramilijaona, O.; Meyer, A. 2004. New evidence for parallel evolution of colour patterns in Malagasy poison frogs (Mantella). Molecular Ecology, 13: 3763- 3774. Daly, J.W. 1998. Thirty years of discovering arthropod alkaloids in amphibian skin. Journal of Natural Products, 61: 162–172. 89 Daly, J.W. 2003. Ernest Guenther award in chemistry of natural products. Amphibian skin: a remarkable source of biologically active arthropod alkaloids. Journal of Medicinal Chemistry, 46(4): 445-452. Daly, J.W.; Brown, G.B.; Mensah-Dwumah, M.; Myers, C.W. 1978. Classification of skin alkaloids from neotropical poisondart frogs (Dendrobatidae). Toxicon, 16: 163–188. Daly, J. W.; Myers, C. W.; Warnick, J. E. and Albuquerque E. X. 1980. Levels of batrachotoxin and lack of sensitivity to its action in poison-dart drogs (Phyllobates). Science, 208: 1383-1385. Daly, J.W.; Highet, R.J.; Myers, C.W. 1984. Occurrence of skin alkaloids in non-dendrobatid frogs from Brazil (Bufonidae), Australia (Myobatrachidae) and Madagascar (Mantellidae). Toxicon, 22: 905–919. Daly, J.W.; Myers, C.W.; Whittaker, N. 1987. Further classification of skin alkaloids from neotropical poison frogs (Dendrobatidae), with a general survey of toxic/noxious substances in the amphibia. Toxicon, 25 (10): 1023–1095. Daly, J.W.; Spande, T.F.; Garraffo, H.M. 2005. Alkaloids from amphibian skin: a tabulation of over eight-hundred compounds. Journal of Natural Products, 68 (10): 1556–1575. Daly, J.W.; Ware, N.; Saporito, R.A.; Spande, H.M.; Garraffo, H.M. 2009. NMethyldecahydroquinolines: An unexpected class of alkaloids from Amazonian poison frogs (Dendrobatidae). Journal of Natural Products 72(6): 1110-1114. Darst, C.R.; Cummings, M.E. 2006. Predator learning favours mimicry of a less-toxic model in poison frogs. Nature, 440: 208-211. Delfino, G.; Brizzi, R.; Calloni, C. 1990. A morphofunctional characterization of the serous cutaneous glands in Bombina orientalis (Anura: Discoglossidae). Zoologischer Anzeiger, 225: 295-310. Delfino, G.; R. Brizzi, R.; Alvarez B.B.; Kracke-Berndorff, R. 1998. Serous cutaneous glands in Phyllomedusa hypochondrialis (Anura, Hylidae) secretory patterns during ontogenesis. Tissue & Cell, 30 (1): 30-40. Delfino, G.; R. Brizzi, R.; Alvarez B.B.; Taddei, L. 1999. Secretory polymorphism and serous cutaneous gland heterogeneity in Bufo granulosus (Amphibia, Anura). Toxicon, 37: 1281-1296. Delfino, G.; Nosi, D.; Brizzi, S.; Alvarez B.B. 2001. Serous cutaneous glands in the paludiculine frog Physalaemus biligonigerus (Anura, Leptodactylidae): patterns of cytodifferentiation and secretory activity in premetamorphic specimens. Acta Zoologica, 82: 149–158. Delfino, G.; R. Brizzi, R.; Nosi, D.; Terreni, A. 2002. Serous Cutaneous Glands in New World Hylid Frogs: An Ultrastructural Study on Skin Poisons Confirms Phylogenetic Relationships Between Osteopilus septentrionalis and Phrynohyas venulosa. Journal of Morphology, 253:176–186. Duellman, W.E. 1978. The biology of an equatorial herpetofauna in Amazonian Ecuador. Miscelaneous Publications of the University of Kansas Museum of Natural History, 1352. Duellman, W. E.; Trueb, L. 1986. Biology of the Amphibians. McGraw-Hill Book Co., New York. Dumbacher, J.P.; Wako, A.; Derrickson, S.R.; Samuelson, A.; Spande, T.F.; Daly, J.W. 2004. Melyrid beetles (Choresine): a putative source for the batrachotoxin alkaloids found in poison-dart frogs and passerine birds. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA, 101 (45): 15857-15860. 90 Farquhar, M.G.; Palade, G.E. 1998. The Golgi apparatus: 100 years of progress and controversy. Trends in Cell Biology, 8: 2–10. Fox, H. 1986. Dermal glands. In: Biology of fhe Integument. Vol. , Vertebrates. BereiterHahn, J.; Matoltsy, A. G.; Richards, K. S. (eds), pp. 116-135. Springer, Berlin. Fox H. 1994. The structure of the integument. In: Amphibian biology. Vol 1, The Integument. Heatwhole, H. (ed.), p 1-32. Chipping Norton, NSW, Australia, Surrey Beatty & Sons. Fritz, G.; Rand, A.S.; dePamphilis, C.W. 1981. The aposematically colored frog, Dendrobates pumilo, is distasteful to the large, predatory ant, Paraponera clavata. Biotropica, 13(2): 158-159. Frost, D. R. 2010. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 5.1 Acessível em http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.php. American Museum of Natural History, New York. Grant, T.; Frost, D.R.; Caldwell, J.P.; Gagliardo, R.; Haddad, C.F.B.; Kok, P.J.R.; Means, D.B.; Noonan, B.P.; Schargel, W.E.; Wheeler, W.C. 2006. Phylogenetic systematics of dart-poison frogs and their relatives (Amphibia: Athesphatanura: Dendrobatidae). Bulletin of the American Museum of Natural History. 299: 1–262. Greene, H. W., McDiarmid, R. W. 1981. Coral snake mimicry: Does it occur? Science, 213:1207-12. Harper Jr, G.R.; Pfennig, D.W. 2007. Mimicry on the edge: why do mimics vary in resemblance to their model in different parts of their geographical range? Proceedings of the Royal Society, 274B: 1955-1961. Jared, C.; Antoniazzi, M.M.; Silva, J.R.M.C.; Freymüller, E. 1999. Epidermal Glands in Squamata: Microscopical Examination of Precloacal Glands in Amphisbaena alba (Amphisbaenia, Amphisbaenidae). Journal of Morphology. 241: 197–206. Jared, C; Antoniazzi, M.M.; Jordão, A.E.C.; Silva, J.R.M.C.; Greven, H.; Rodrigues, M.T. 2009. Parotoid macroglands in toad (Rhinella jimi): Their structure and functioning in passive defence. Toxicon, 54(3):197-207. Kiernan J.A. 1999. Histological and Histochemical Methods: Theory and Practice. Butterworth-Heinemann, Oxford. Lacombe, C.; Cifuentes-Diaz, C.; Dunia, I.; Auber-Thomay, M.; Nicolas, P.; Amiche, M. 2000. Peptide secretion in the cutaneous glands of South America tree frog Phyllomedusa bicolor: an ultrastructural study. European Journal of Cell Biology, 79:631-341. Laemmli, U. K. 1970. Cleavage of structural protein during assembly of bacteriphage T4. Nature, 227:680-685. Lamar, W.W.; Wild, E.R. 1995. Comments on the natural history of Lithodytes lineatus (Anura: Leptodactylidae) with a description of the tadpole. Herpetological Natural History, 3(2):135-142. Lenzi-Mattos R.; Antoniazzi, M.M.; Haddad, C.F.B.; Tambourgi, D.V.; Rodrigues, M.T.; Jared, C. 2005. The inguinal macroglands of the frog Physalaemus nattereri (Leptodactylidae): structure, toxic secretion and relationship with deimatic behaviour. Journal of Zoology, 266: 385–394. Lillywhite, H.B. 2006. Water relations of tetrapod integument. Journal of Experimental Biology, 209:202-226. 91 Lynch, J.D. 1985. Mimetic and Non-Mimetic Populations of Eleutherodactylus gaigeae (Dunn) in lower Central America and Colombia (Amphibia: Anura, Leptodactylidae) Studies on Neotropical Fauna and Environment, Volume 20:195 – 202. Mallet, J.; Joron, M. 1999. Evolution of diversity in warning color and mimicry: polymorphisms, shifting balance, and speciation. Annual Review of Ecology and Systematics, 30: 201-233. Mappes J & Alatalo R.V. 1997: Batesian mimicry and signal accuracy. Evolution 51: 20482051. Marki, F.; Witkop, B. 1963. The venom of the Colombian narrow poison frog Phyllobates bicolor. Experientia, 19: 329-376. Müller, J. F. 1878. Über die Vortheile der Mimicry bei Schmetterlingen. Zoologischer Anzeiger, 1: 54–55. Myers, C. W., Daly, J. W., and Malkin, B. 1978. A dangerously toxic new frog (Phyllobates) used by Emberá Indians of Western Colombia, with discussion of blowgun fabrication and dart poisoning. Bulletin of the American Museum of Natural History, 161: 307366. Myers, C. W.; Daly, J. W. 1983. Dart-poison frogs. Scientific American, 248 (2): 96- 105. Navas, C.A.; C. Jared; M.M. Antoniazzi. 2002. Water economy in the casque-headed treefrog Corythomantis greeningi (Hylidae): role of behavior, skin and skull coossification. Journal of Zoology, Lond. 257: 525-532. Nelson, C.E.; Miller, G.A. 1971. A possible case of mimicry in frogs. Herpetological Review, 3:109. Paschinger, K.; Fabini, G.; Schuster, D.; Rendić, D.; Wilson, I.B. 2005. Definition of immunogenic carbohydrate epitopes. Acta Biochimica Polonica, 52: 629–632. Pasteur, G. 1982. A Classification Review of Mimicry Systems. Annual Review of Ecology and Systematics, 13:169-199. Randall, J.E. 2005. A review of mimicry in marine fishes. Zoological Studies, 44:299–328. Reiskind, J. 1965. Behaviour of avian predator in an experiment simulating batesian mimicry. Animal Behaviour,13(4): 466-469. Regös, J.; Schlüter, A. 1984. Erste Ergebnisse zur Fortpflanzungsbiologie von Lithodytes lineatus (Schneider, 1799) (Amphibia: Leptodactylidae). Salamandra, 20:252-261. Rowe, C.; Lindström, L.; Lyytinen, A. 2004. The importance of pattern similarity between Müllerian mimics in predator avoidance learning. Proceedings of the Royal Society of London B, 271:407–413. Santos, R.R.; Grant, T. 2010. Diel pattern of migration in a poisonous toad from Brazil and the evolution of chemical defenses in diurnal amphibians. Evolutionary Ecology, no prelo. Saporito, R. A., M. A. Donnelly, R. L. Hoffman, H. M. Garraffo, and J. W. Daly. 2003. A siphonotid millipede (Rhinotus) as the source of spiropyrrolizidine oximes of dendrobatid frogs. Journal of Chemical Ecology, 29:2781–2786. Saporito, R. A.; Garraffo, H.M.; Donnelly, M.A.; Edwards, A.L.; Longino, J.T.; Daly, J.W. 2004. Formicine ants: an arthropod source for the pumiliotoxin alkaloids of dendrobatid poison frogs. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA, 101: 8045–8050. 92 Saporito, R.A.; Donnelly, M.A.; Garraffo, H.M.; Spande, T.F.; Daly, J.W. 2006. Geographic and seasonal variation in alkaloid-based chemical defenses of Dendrobates pumilio from Bocas del Toro, Panama. Journal of Chemical Ecology, 32 (4): 795–814. Saporito, R.A.; Donnelly, M.A.; Norton, R.A.; Garraffo, H.M.; Spande, T.F.; Daly, J.W. 2007. Oribatid mites: a major dietary source for alkaloids in poison frogs. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA, 104 (21): 8885–8890. Saporito, R.A; Zuercher, R.; Roberts, M.; Gerrow, K.G.; Donnelly, M.A. 2007. Experimental evidence for aposematism in the poison frog Oophaga pumilio. Copeia, 4: 1006-1011. Schlüter A.; Regös, J. 1981. Lithodytes lineatus (Schneider, 1799) (Amphibia: Leptodactylidae) as a dweller in nests of the leaf cutting ant Atta cephalotes (Linnaeus, 1758) (Hymenoptera: Attini). Amphibia-Reptilia, 2: 117-121. Schwartz, E.F.; Stucchi-Zucchi, A.; Schwartz, C.A.; Salomão, L.C. 2003. Skin secretion of Siphonops paulensis (Gymnophiona, Amphibia) forms voltage-dependent ionic channels in lipid membranes. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 36:1279-1282. Schwartz, C.A.; Castro, M.S.; Pires Jr., O.R.; Maciel, N.M.; Schwartz, E.N.F.; Sebben, A. 2007. Princípios ativos da pele de anfíbios: panorama atual e perspectivas. In: Herpetologia no Brasil II. Nascimento, L.B.; Oliveira, M.E. (eds.), pp. 146-168. Sociedade Brasileira de Herpetologia, Belo Horizonte. Servedio, M.R. 2000. The Effects of Predator Learning, Forgetting, and Recognition Errors on the Evolution of Warning Coloration. Evolution, 54(3): 751-763. Sherratt, T.N. 2002. The evolution of imperfect mimicry. Behavioral Ecology, 13: 821–826. Sherratt, T.N. 2008. The evolution of Müllerian mimicry. Naturwissenschaften, 95:681–695. Smith, S. M. 1975. Innate recognition of coral snake pattern by a possible avian predator. Science, 187: 759–760. Stebbins, R. C.; Cohen, N. W. 1995. A Natural History of Amphibians. Princeton University Press. New Jersey. Stevens, M. 2007. Predator perception and the interrelation between different forms of protective coloration. Proceedings of the Royal Society of London B, 274: 1457– 1464. Symula, R.; Schulte, R.; Summers, K. 2001. Molecular phylogenetic evidence for a mimetic radiation in Peruvian poison frogs supports a Müllerian mimicry hypothesis. Proceedinf of the Royal Society of London B, 268: 2405-2421. Szelistowski, W.A. 1985. Unpalatability of the Poison Arrow Frog Dendrobates pumilio to the Ctenid Spider Cupiennius coccineus. Biotropica, 17(4):345-346. Terreni, A.; Nosi, D.; Greven, H.; Delfino G. 2003. Development of serous cutaneous glands in Scinax nasica (Anura, Hylidae): patterns of poison biosynthesis and maturation in comparison with larval glands in specimens of other families. Tissue & Cell, 35: 274– 287. Thomas EO, Tsang L, Licht P. 1993. Comparative histochemistrymof the sexually dimorphic skin glands of anuran amphibians. Copeia, 1993:133–143 Toledo, R. C.; Jared, C. 1993. The calcified dermal layer in anurans. Journal of Comparative Biochemistry and Physiology, 104A: 443-448. Toledo, R.C.; Jared, C. 1995. Cutaneous granular glands and amphibian venoms. Comparative Biochemistry and Physiology, 111(A): 1-29. 93 Toledo, L.F.; Guimarães, L.D.; Lima, L.P.; Bastos, R.P.; Haddad, C.F.B. 2004. Notes on courtship, egg-laying site, and defensive behavior of Epipedobates flavopictus (Anura: Dendrobatidae) from two mountain ranges of central and southeastern Brazil. Phyllomedusa, 3(2):145-147. Toledo, L. F.; Haddad, C.F.B. 2009. Colors and some morphological traits as defensive mechanisms in anurans. International Journal of Zoology, 2009: 1-12 Vitt, L.J.; Caldwell, J.P. 2009. Herpetology: An Introductory Biology of Amphibians and Reptiles, 3rd edition. Academic Press, San Diego. 697 pp. Vitt, L.J.; Caldwell, J.P.; Shepard, D.B.; França, F. G. R.; Colli, G.R. 2010. Amphibians and Reptiles of the Lower Cristalino River Region of the Southern Amazon. Banco de dados eletrônico acessível em http://www.omnh.ou.edu/personnel/herpetology/vitt/Cerrado/Cristalino/ assessado em agosto de 2010. Weygoldt, P. 1987. Evolution of parental care in dart poison frogs (Amphibia: Anura: Dendrobatidae). Zeitschrift für zoologische Systematik und Evolutionsforschung, 25:51-67. Zug, G. R. 1993. Herpetology. An Introductory Biology of Amphibians and Reptiles. Academic Press Inc., San Diego. 94 8. A N E XOS Encontra-se abaixo relacionada a composição dos corantes e soluções utilizados na seção Material e Métodos: Solução de Paraformaldeído Tamponado a 4% em tampão PBS 0,1M, pH 7,2 Paraformaldeído..................................................................................... 20 g Água Destilada…………………………………………………………450 mL Dissolver o paraformaldeído na água destilada, sob aquecimento, com agitador magnético. Após dissolver completamente, acrescentar gotas de NaOH 1N até a solução ficar transparente. Acrescentar o tampão PBS. Tampão PBS: NaCl.................................................................................4,5 g Tampão fosfato 0,1M pH7,2…….……………………...………..........50 mL Preparo da solução de tampão fosfato 0,1M pH 7,2: Solução estoque A: Fosfato de sódio monobásico 0,2M.......................3,12 g Água destilada.....................................................100 mL Solução estoque B: Fosfato de sódio dibásico 0,2M.............................2,83 g Água destilada.....................................................100 mL Misturar 14 mL de solução A com 36 mL de solução B e completar com água destilada para 100 mL. 1. Solução Karnovsky em tampão cacodilato de sódio 0,1M - pH 7,2 Solução A - Glutaraldeído 10% em cacodilato de sódio 0,2 M pH 7,2: Glutaraldeído 50% ..................................................10 ml Cacodilato de sódio 0,2M pH 7,2 ............................ 40 ml Solução B - Paraformaldeído 8%: Paraformaldeído ..........................................................4 g Água destilada .........................................................50 ml Acrescentar 2-4 gotas de NaOH para clarear. Misturar a solução A com a solução B a 1:1. 2. Solução A (pré-inclusão em historresina) Peróxido de benzoíla....................................................................... 0,15 g Hidroxietil metacrilato..................................................................... 15 ml 95 Dissolver o peróxido de benzoíla (1%) em hidroxietil metacrilato, agitando por 10-15 minutos. 3. Solução B (inclusão em historresina) Solução A........................................................................................ 5 ml Polimerizador.............................................................................. 0,33 ml Misturar em agitador magnético por 4 minutos. 4. Albumina de Mayer Clara de ovo "batida em neve"....................................................... 50 ml Glicerina..........................................................................................50 ml Misturar bem e filtrar em papel de filtro. Adicionar cristais de timol como conservante. 5. Azul de Toluidina 0,1% Azul de Toluidina............................................................................ 0,1 g Borato de sódio.....................................................................................1g Água destilada.............................................................................. 100 ml 6. Fucsina Básica 0,05% Fucsina básica.............................................................................. 0,05 g Água destilada............................................................................. 100 ml 7. Hematoxilina de Harris Hematoxilina...................................................................................... 1 g Alúmen de potássio...........................................................................20 g Dióxido de mercúrio........................................................................ 0,5 g Água destilada............................................................................... 200 ml Dissolver a hematoxilina em aproximadamente 10 ml de álcool absoluto e, separadamente, dissolver o alúmen em água quente destilada. Após, misturar as duas soluções e ferver até ebulição. Adicionar o dióxido de mercúrio. 8. Eosina Y (Gill) Eosina Y......................................................................................... 0,5 g Etanol 96%................................................................................... 100 ml Ácido acético glacial.................................................................... 3 gotas 96 Dissolver a eosina no álcool e acrescentar o ácido acético. 9. Azul de Bromofenol Bicloreto de mercúrio....................................................................................10 g Azul de Bromofenol .................................................................................100 mg Etanol 95% ...................................................................................……….100 ml 10. Solução tampão PBS pH 7,2 Solução stock NaCl...................................................................................................................26,4g Na2HPO4.12H2O………………………………………………………...….....7,95g NaH2PO4.H2O…………………………………………………………………0,93g Dissolver em 1 litro de água destilada. Essa solução está 3 vezes concentrada. Diluir na hora do uso. 11. Alcian Blue pH2,5 Alcian Blue.........................................................................................1 g Ácido Acético 3%......................................................................... 100 ml 12. Reativo de Schiff Fucsina básica.................................................................................. 1 g Água destilada............................................................................. 400 ml Metabissulfito de potássio................................................................. 9 g HCl.................................................................................................10 ml Levar ao bico de Bunsen a fucsina com a água destilada. Retirar antes de ferver e filtrar. Levar ao agitador magnético e colocar aos poucos o metabissulfito. Em seguida, com agitador magnético adicionar o HCl puro. Adicionar 1 colher de café de carvão ativado. Ativar por 3-5 minutos e filtrar novamente. 13. Água sulforosa HCl 1N............................................................................................10 ml Metabissulfito de sódio 10%........................................................... 10 ml Água destilada............................................................................. 180 ml 97 14. Safranina 0,5% Água destilada............................................................................. 50 ml Álcool absoluto............................................................................ 50 ml Safranina........................................................................................... 1g Misturar e adicionar em 100 ml de água destilada, 0,5 ml da solução acima. 15. Tetróxido de ósmio 1% em tampão cacodilato 0,1M pH 7,2 OsO4 4% Água destilada Tampão cacodilato 0,2 M Primeiramente misturar o tetróxido de ósmio e a água destilada em uma proporção de 1:1. Misturar o volume desta solução de ósmio a um volume igual de tampão cacodilato 0,2 M. 16. Acetato de uranila 0,5% + Sacarose a 13,3% Água destilada............................................................................. 100 ml Acetato de uranila........................................................................... 0,5 g Sacarose.........................................................................................13,3 g 17. Resina Epon Polybed 812........................................................................………. 21 ml DDSA...............................................................................……........13 ml NMA................................................................................................ 11 ml DMP-30......................................................................................... 0,7 ml Misturar com agitador magnético os três primeiros componentes e por último adicionar o catalisador (DMP-30). 18. Citrato de chumbo Nitrato de chumbo......................................................................... 1,33 g Citrato de sódio............................................................................. 1,76 g Água destilada fervida (fria)........................................................... 30 ml Misturar em balão volumétrico de 50 ml, agitando vigorosamente por 5 minutos. Continuar agitando de vez em quando por mais 30 minutos, até a solução tornar-se leitosa. Acrescentar 8 ml de NaOH 1 N (4%), recentemente preparada com água destilada fervida. Completar o volume até 50 ml com água destilada fervida. 98