diálogos em psicologia e arquitetura luciano meira departamento de psicologia ufpe [email protected] conceito Congresso Nacional de Segurança Pública Maceió BR | 3-6.06.2008 espaço de encarceramento [proteção do público] instrumentos de punição [privação da liberdade como pena] ambientes de reabilitação-ressocialização [conformação às normas sociais] construção de um lugar construção de uma posição CoCo-arquitetura Educação premissa 1 o encarcerado é humano premissa 1 Her Majesty’s Prison of Pentonville 1842 “os regulamentos disciplinares nessa prisão produziu dez vezes mais lunáticos que o normal… estes números contam histórias horrendas de sofrimentos prolongados e profundos problemas mentais entre os encarcerados… a ruptura nas mentes dos mais fracos era evidência da intensa agonia moral que afligia a todos com exceção daqueles totalmente insensíveis…” Henry Mayhew & John Binny The Criminal Prisons of London and Scenes of Prison Life (1862) Aquele completamente desumanizado não sofrerá a pena, não nos sendo possível tirar-lhe a liberdade. premissa 2 o humano é dialógico Quando Mateus fizer18 ele vai pra faculdade. Coloca em perspectiva e revê a história, garantindo ao sujeito uma identidade Quando Kevin fizer18 ele não vai a lugar nenhum. Você chama de Mongol. Nós chamamos Síndrome de Down. Seus coleguinhas o chamam David. premissa 3 os lugares humanos são históricos Panóptico [Jeremy Bentham] 1785 Enciclopédia 1772 Presidio Modelo, Isla de la Juventud, Cuba premissa 4 o lugar posiciona o humano Radio-frequency identification (RFID) + Global Positioning System (GPS) o GPS apenas o localiza. arquitetura prisional “A lógica da Reforma Prisional inclui uma arquitetura que, ao trabalhar passiva e continuamente a fim de moldar e controlar a experiência, investe poder nos lugares ao invés das pessoas. Com o eventual triunfo do design radial sobre o design poligonal das prisões, e portanto o triunfo da lógica da classificação e ramificação, e da monitoração ilimitada que inclui os observadores entre os observados, a arquitetura prisional passa a funcionar performaticamente como um ‘instrumento de imposição da própria autoridade que pretendia simbolizar’.” John Frow In the Penal Colony (1999) cenas da coco-arquitetura fotos: Suzann Cordeiro fotos: Suzann Cordeiro fotos: Suzann Cordeiro fotos: Suzann Cordeiro fotos: Suzann Cordeiro implicações estudos culturais do encarceramento DISCURSO ARTEFATOS REGISTROS GESTOS .linguagem .instrumentos tecnológicos .formas de representação .expressões do corpo produção de significados [semiótica] o que é semiótica? implicações espaços interacionais para produção de significados implicações identificar oportunidades de produção de significados... ... transformando a prisão em escola, promovendo formas informação educacionais que gerem novas de posicionamento do indivíduo. processos + informação citix.net Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife + informação citix.net Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife diálogos em psicologia e arquitetura luciano meira departamento de psicologia ufpe [email protected] Congresso Nacional de Segurança Pública Maceió BR | 3-6.06.2008