Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 1 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
João S. Furtado
[email protected]
site em parceria com Teclim
www.teclim.ufba.br/jsfurtado
Gestão com
responsabilidade
socioambiental
• Indicadores de sustentabilidade
& de ecoeficiência
São Paulo – Março 2003
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 2 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Gestão com responsabilidade socioambiental reúne textos de livre acesso e uso, para organizações e
pessoas interessadas em Responsabilidade Socioambiental (RSA), do ponto de vista da produção e
consumo de bens e serviços sustentáveis. Por simplicidade, os temas poderão ser referidos como
capítulos, mas são blocos independentes e não numerados, que poderão receber revisões, inclusões ou
reordenações.
Temas abordados
Visão e motivações & Gestão e planejamento estratégico
socioambiental
Desenvolvimento Sustentável & comunidade
Indicadores de sustentabilidade & de ecoeficiência
A empresa e a sociedade
Princípios de RSA, Códigos de conduta & Capacitação para RSA
Ferramentas e tecnologias socioambientais
Temas e ações com RSA
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 3 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
& DE ECOEFICIÊNCIA
A seleção ou a construção de Indicadores representa a primeira iniciativa a ser tomada pela
organização que queira implementar qualquer tipo de iniciativa, ferramenta ou tecnologia
para medir o desempenho de suas atividades e avaliar os resultados e conseqüências dos
impactos – benéficos ou maléficos – para as atividades ou negócios da própria organização,
para a sociedade e o ambiente, em geral.
Inúmeras organizações nacionais e internacionais, tanto públicas como privadas, estão
construindo bases de dados para avaliar as atividades do sistema produtor de bens e serviços,
com especial atenção para os princípios de Desenvolvimento sustentável. Para tanto, tem
havido considerável trabalho para compatibilizar linguagem e agregar as informações
produzidas por diferentes nações. Alguns desses esforços são representados pelo modelo
proposto pela Divisão de Estatística da Organização das Nações Unidas, os roteiros para
elaboração de relatórios de desempenho padronizados e as matrizes utilizadas por
organizações que analisam empresas com o propósito de indexá-las em função do
desempenho econômico e socioambiental.
De modo geral, as estatísticas e os relatórios são produzidos com base em indicadores de
sustentabilidade e aplicados a regiões e países e indicadores de ecoeficiência, para medir o
desempenho socioambiental de empresas produtoras de bens e serviços.
O interesse pelos indicadores de ecoeficiência resultou em duas importantes categorias de
uso nas operações das organizações governamentais, não-governamentais e produtoras de
bens e serviços:
•
integração dos custos ambientais nos dispêndios totais, através da contabilização
ambiental total
• e divulgação do desempenho ambiental, incluído no relatório de desempenho
ambiental.
São raríssimos – se é que existem – os casos de organizações que atendam integralmente, os
princípios de Desenvolvimento Sustentável e que, portanto, meçam os indicadores
correspondentes e relatem seu desempenho, com tal abrangência. No geral, o espectro de
princípios e os tipos de ferramentas socioambientais responsáveis é parcialmente atendido.
Os capítulos da série Gestão com responsabilidade socioambiental tratam dessas questões.
Textos técnicos, manuais, software específico1, planilhas e outros materiais, juntamente com
base de dados Regionais e Nacionais estão disponíveis, para consulta em linha. O Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criou, em 2001, o arcabouço de indicadores de
sustentabilidade para o Brasil, com base na proposta da ONU2. A Comissão Consultiva de
Estatísticas Ambientais da Diretoria de Geociências do IBGE3 deverá contar com a
participação do Ministérios do Meio Ambiente e o de Ciência e Tecnologia e de vários
órgãos com envolvimento ambiental direto ou indireto. O primeiro relatório, publicado em
2002, está disponível em linha4.
1
http://www.un.org/Depts/unsd/enviro/software.htm
http://www.un.org/depts/unsd/enviro/environment.htm
3 http://www.ibge.gov.br/ibge/presidencia/noticias/0406meioamb.shtm
4
http://www.ibge.gov.br – Entrar em Geociências, Estudos e Indicadoresde Desenvolvimento Sustentável
2
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 4 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Esquema para produção de indicador socioambiental
Unidade
medida
Indicador de
exatidão
Qualidade do indicador
¾ Foco na capacidade de carga ou sustentação
(da terra, ecossistema ou comunidade)
¾ Capacidade de carga do uso dos serviços
naturais
¾ Capacidade de carga da estética natural
¾ Capacidade de carga do Capital Social
¾ Capacidade de carga do Capital Humano
¾ Demonstrar a diversidade social, econômica
e biológica existente
¾ Enfocar a equidade e justiça
¾ Importância, relevância, pertinência,
atualidade e credibilidade
¾ Viabilidade e utilidade
¾ Visão de longo prazo
¾ Correlacionamentos
Construir
conceito
Medir progresso
Mostrar direções
Definir propósito
Mostrar a
situação
Visualização da
condição de um
sistema
Sinal, sintoma
ou índice
Alvo
¾ Capital Natural
¾ Capital humano
¾ Capital social
Medir efeitos ou resultados
Explicar a sustentabilidade
Educar a comunidade
Mostrar inter-relacionamentos
(economia, sociedade e ambiente)
¾ Motivar
¾ Focar a ação
¾
¾
¾
¾
Visão integrada
Arcabouço de
indicadores
Domínio ou temaorientado
Avaliação de ações de
Desenvolvimento
Sustentável
Indicador de entrada
(input)
IIndicador de saída
(output)
¾ Restos deixados na natureza
¾ Depósitos da atividade humana
¾ Ações físicas sobre os recursos
naturais
¾ Consequencia da fruição de
bens e serviços
Aperfeiçoamento
ou dano-orientado
Avaliação de impactos
no Ciclo-de-Vida do
produto ou processo
Indicador de pressão
Indicador de estado
Indicador de condição
Indicadores
genéricos
Indicadores
negócioespecíficos
Avaliação de ecoeficiência
Gestão de projetos
Relatório de
gestão
Relatório de
contabilização
¾ Visualizar a situação
¾ Documentar mudanças
¾ Perceber progressos, tendências, aprimoramentos,
ineficiências, impactos ou danos (atuais, possíveis ou
potenciais)
¾ Avaliar a efetividade de medidas de aprimoramento
¾ Monitorar compromissos e políticas
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Exemplos de indicadores integrados
Nr. de desempregados + nr. de pessoas procurando emprego por X tempo
Índice real de empregos referente a pessoas que dispõem de emprego adequado a suas habilidades
Média salarial local, relacionada à média nacional, suficiente para a sustentabilidade básica
Volume de poluição emitido pelo consumo de X volume de determinado produto usado ou manufaturado
Volume de alimento produzido localmente, que evita o custo de manufatura e transporte de outras regiões
Número de crianças aprovadas, com interesse primário de se educarem
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 5 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Conceito de indicador
Os indicadores são definidos, em geral, como unidades ou elementos-chave que possam ser
medidos e utilizados para:
•
construir estatísticas
• revelar a exatidão de situações ou eventos
• sinalizar sintomas ou índices
• visualizar a condição de um determinado sistema.
Embora diferentes na formulação, as definições concordam em que
o indicador deve revelar ou permitir antever tendências cronológicas sobre aspectos
importantes acerca de fenômeno, estado ou condição, aspecto ou atividade cujo
significado ultrapassa as propriedades associadas às estatísticas.
Portanto, o indicador é unidade de medida, elemento informativo – de natureza física,
química, biológica, econômica, social ou institucional -– representado por um termo ou
expressão que possa ser medido, ao longo de determinado tempo, para caracterizar ou
expressar os efeitos e tendências e avaliar as inter-relações entre os recursos naturais, saúde
humana e a qualidade ambiental (dos ecossistemas).
Pré-requisitos para construção do indicador
Inicialmente, é preciso construir conceito, a fim de revelar ou refletir situações, eventos ou
efeitos relacionados à capacidade de sustentação ou capacidade de carga de sistemas
essenciais para a sobrevivência da espécie humana. Exemplos de situações e conceitos:
•
recursos naturais renováveis e não renováveis do planeta, como (a) extinção de
espécies animais e vegetais em taxa maior do que a capacidade de garantia da
biodiversidade, (b) extração de madeira acima da capacidade de reposição natural
dos estoques florestais;
•
serviços naturais, como (a) depósito de resíduos sobre a crosta da terra (ecosfera ou
biosfera), acima dos limites de bioconversão ou biorecuperação dos rejeitos e
resíduos depositados, (b) consumo de água maior do que a capacidade da
recuperação dos ciclos e reposição dos estoques, (c) erosão do solo acima da
capacidade de recuperação das áreas degradadas, (d) destruição de criadouros
(manguezais, brejos, matas ciliares) superior à taxa de recuperação natural;
•
valor cênico ou estético natural, como (a) destruição de monumentos e outras
formas de belezas cênicas, (b) atividades turísticas predatórias, acima da capacidade
de regeneração dos sítios naturais e arqueológicos;
•
capital humano, como: (a) impactos para habilidades humanas, saúde e educação,
acima das disponibilidades;
•
capital social, como (a) danos sobre os relacionamentos interpessoais e
comunitários, sem que as pessoas possam se organizar para atuar com poder de voz e
voto; (b) destruição das condições para a justiça e equidade, acima da capacidade de
organização das comunidades e outros segmentos sociais, (c) danos à organizações,
instituições e governos, acima da capacidade de resposta ou de reorganização;
•
capital físico construído pela comunidade, como a construção de edificações, infraestrutura, informações que atendam as necessidades humanas dentro de padrões de
qualidade e sem comprometer a capacidade de suprimento de materiais pela natureza
e a otimização dos materiais existentes
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 6 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
visão integrada, de longo prazo, abrangendo aspectos sociais, econômicos e
ambientais, justiça, equidade, visando as gerações atuais e futuras.
Estabelecido o conceito, é necessário definir o propósito do indicador, como:
•
medir o progresso em relação ao Capital Natural, Capital humano e Capital social;
• mostrar direções futuras ou
• mostrar determinada situação presente.
Com isso, poderá ser definido o alvo visado:
•
medir efeitos ou resultados alcançados com base em ações específicas;
explicar a sustentabilidade;
•
• educar a comunidade
• mostrar inter-relacionamentos;
• motivar e
• focar a ação.
É importante destacar que as ações no âmbito da comunidade são complexas,
multidimensionais (econômicas, sociais e ambientais), multi-meios (água, ar e solo) e interrelacionadas, girando em torno de materiais, produção de bens e serviços e geração de
resíduos, em quatro níveis:
•
depósitos deixados durante a extração de recursos renováveis e não-renováveis da
natureza;
• depósitos resultantes das atividades humanas;
• danos físicos resultantes da ação do homem sobre os recursos naturais e
• depósitos e efeitos físicos derivados do consumo e fruição de bens e serviços.
O arcabouço, sugerido ou proposto por diversas organizações, já alcança cerca de 500
indicadores de sustentabilidade, usualmente distribuídos em econômicos, sociais e
ambientais. Em alguns casos, são propostos indicadores institucionais5. Independente das
dificuldades para generalização, diferentes modelos de arcabouço (framework) de
indicadores ambientais foram construídos para medir mudanças em condições; identificar
problemas; avaliar a efetividade das intervenções e relatar o estado da sustentabilidade ou
dos ecossistemas.
A organização do arcabouço pode ser baseada em dois modos de abordagem:
• domínio ou tema orientado
• aperfeiçoamento ou dano orientado.
Os arcabouços tema-orientados são predominantes e estão voltados, em geral, para avaliar o
desenvolvimento sustentável. O modelo dano-orientado foi proposto como ferramenta para
avaliação do ciclo-de-vida, levando em conta os princípios de sustentabilidade6.
Passos para a organização do arcabouço de indicadores
•
Eleição de temas, impactos ou danos que constituam os resultados-fim, os quais
possam ser retratados pelo uso dos indicadores capazes de refletir
•
•
5
6
as condições de sustentabilidade de uma região ou país, ou
eco-eficiência das operações de uma determinada organização produtora de
bens e serviços ou de um setor sócio-econômico selecionado
Furtado, J.S. 2001. Indicadores de sustentabilidade. Edição pública, virtual. www.teclim.ufba.br/jsfurtado
www.pre.nl
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 7 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
Organização sistematizada dos temas ou danos eleitos, de maneira a atender
objetivos e políticas para (i) desenvolvimento sustentável da nação ou (ii)
demonstração da eco-eficiência da organização, com base em compromissos sócioeconômico-ambientais assumidos e explicitados
Identificação de indicadores apropriados a cada tema ou dano, as respectivas
unidades de medição e os métodos apropriados para medições. Exemplos:
• total de gases com efeito estufa emitidos, em tonelada-equivalentes de CO2
• número de gigaWatts de energia consumida
•
•
óleo combustível usado, em tonelada-equivalentes de petróleo
percentual de espécies desaparecidas, em relação às espécies totais, por
causa de carga ambiental tóxica em determinada área
•
volume (peso, litros, etc.) de substâncias ácidas transferidas para o ar,
decorrente de tratamento de água residuária.
De modo geral, cada indicador é submetido a escrutínio. Apesar do grande número de
indicadores já identificados, o uso efetivo fica limitado ao redor de 10.
Categorias de indicadores segundo a OCDE
1. indicador de pressão – traduz a atividade humana que afeta o ambiente, benéfica ou
maleficamente, através de políticas, programas ou atividades, geralmente humanas e
capaz de exercer um efeito sobre o fenômeno ou atividade (econômica, ambiental,
social e institucional)
2. indicador de estado, condição ou aspecto – reflete a qualidade ou funcionamento
dos processos ambientais importantes, conferindo ou determinando as características
do fenômeno ou atividade
3. e indicador de resposta – expressa o esforço humano orientado para a questão
ambiental que traduz as conseqüências da pressão sobre o fenômeno ou atividade.
A distinção entre Pressão-Condição-Resultado nem sempre é fácil, pela característica difusa
dos limites, ou pelo tipo de uso a ser esperado ou atribuído ao indicador. Alguns indicadores
poderão ser correlacionados, com facilidade, a uma das categorias mencionadas, enquanto
outros não, dependendo da finalidade, propósito ou alvo a ser medido pelo indicador.
A complexidade será ainda maior sempre que determinado indicador tiver que ser
interpretado através da integração de bases econômicas, sociais e ambientais.
Casos complexos
1. Remoção da vegetação (pressão) para a expansão da agricultura (resposta) causa
elevação do lençol freático (condição), o que provoca o aumento da salinidade
(condição). A prática de manejo (resposta) depende do conhecimento dos ciclos
biogeoclimáticos.
2. Aterro de manguezais (pressão), para construção civil causa a destruição de
criadouros naturais e conseqüente redução dos estoques pesqueiros (condição). A
conservação de zonas estuarinas (resposta) e legislação (resposta) são instrumentos
para prevenir ou remediar os impactos.
3. Índice de pesca (condição) é influenciado pela extensão e intensidade de captura
(pressão) e serve para orientar as práticas de manejo e conservação (resposta).
4. Aumento Per Capita de consumo de energia fóssil (pressão) causa aumento da
emissão de gases com efeito estufa (condição) e determina o desenvolvimento de
tecnologias e medidas (resposta) apropriadas.
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 8 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
5. Prevenção na fonte de X volume (resposta) de determinado resíduo tóxico ou
perigoso contribui para redução de uso de recurso natural (condição) ou de
economia de capital financeiro (condição), sem o que haverá comprometimento da
saúde humana e ambiental (pressão).
Casos simples7:
Indicadores de Condição – variabilidade climática, índice extremo de chuva, médias
máxima e mínima de temperatura, concentração de gases ácidos na atmosfera, excedente
do padrão de concentração de CO2, extinção de espécies nativas, erosão provocada por
ventos fortes.
Indicadores de pressão – emissão anual de gazes com efeito estufa, concentração de
substâncias depletivas de ozônio na atmosfera, destruição de hábitat aquático, regime de
incêndios, introdução de espécies exóticas, potencial de erosão, extração de água de
superfície versus disponibilidade, descargas de emissões focais.
Resposta – sumidouros de gases com efeito estufa, substituição de substâncias depletivas
da camada de ozônio, padrões de concentração de cádmio, áreas de proteção terrestre,
proteção de estuários e manguezais, recuperação de espécies ameaçadas de extinção.
Outra maneira de definir a categoria do indicador é através de entrada (input) e saída (output
ou outcome), originalmente recomendada para a montagem de projetos8. A terminologia foi
usada na discussão do Fator 10 e do conceito de Intensidade de Material Por Unidade
Serviço (MIPS - Material Intensity Per Unity Service) para caracterizar o relacionamento
das dimensões ecológicas, econômicas e sociais com os indicadores de sustentabilidade9.
Entrada/input – Intensidade de entrada de material bruto, intensidade bruta de consumo
interno de energia, intensidade de uso da terra (superfície), intensidade de consumo de
água.
Saída/impacto – Potencial de efeito estufa, potencial de acidificação, potencial de
depleção do ozônio, resíduos perigosos e químicos
Linguagem próxima foi usada pelo Banco Mundial10, ao propor o uso de indicadores
aplicados aos elementos que compõem o projeto:
•
indicadores de entrada (input) – que correspondem às tarefas ou alvos, propriamente
ditos, que deverão ser medidos e avaliados, pelo projeto;
•
indicadores de saída, conseqüência ou resultado (output-outcome) – para revelar o
efeito ou resultado de curto prazo, de um esforço ou empenho individual dos
elementos que compõem o projeto; e
•
indicadores de impacto (impact) – para expressar o efeito ou resultado de longo
prazo de um esforço ou empenho individual dos elementos que compõem o projeto.
Os dois últimos tipos de indicadores devem estar relacionados aos objetivos estabelecidos
para os elementos ou componentes do projeto. As possíveis externalidades deverão ser
medidas e relacionadas ao ambiente.
7
ANZECC.2000. Core environmental indictors for reporting on the state of the environment. 92 pp.
Banco Mundial.
9
Schmidt-Bleek, F. The Factor 10/MIPS-Concept. Bridging Ecological, Economic, and Social Dimensions with
Sustainability Indicators. 20 pp. www.factor10-institute.org/Pdf.files.htm. Acessado nov. 2002.
8
10
WORLD BANK. Environmental indicators. An overview of selected initiatives at the World Bank., 12 pp.
2002. www.worldbank.org – Usar o instrumento de “busca”. INDICADORES BANCO MUNDIAL
http://www.worldbank.org/html/fpd/infrastructure/prsp-psi-kit-tables.pdf
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 9 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
O arcabouço de indicadores é construído com base em domínio ou tema-orientado ou
aperfeiçoamento ou dano-orientado. Em geral, há predomina do primeiro tipo, para avaliar
as ações de desenvolvimento sustentável. O arcabouço dano-orientado é usado para
avaliação dos impactos no Ciclo-de-Vida11.
Exemplos de modelos tema-orientados
São apresentados, de modo abreviado, alguns exemplos de modelos, adotados por diferentes
países, entidades ou organizações. O número de indicadores em cada tema é variável, de
acordo com escolhas próprias. Em geral, os temas são subdivididos em subtemas ou em
agregados (clusters).
A representação dos modelos está restrita aos grandes temas. Cada modelo usa diferentes
tipos de subdivisões, cada uma com distinto número de indicadores. O modelo do Depto. de
Estatística Ambiental da ONU será apresentado com desdobramento dos temas, a fim de
permitir comparações com a organização definida para o Brasil, pelo IBGE.
Checklist for evaluating indicators –
Sustainable measures12
Ambiente – Economia – Educação – Governo Habitação – População – Recreação - Recursos (uso)
– Saúde - Segurança pública – Sociedade - Transporte
2001 Environmental Sustainability Index.
Global
Leaders
of
Tomorrow
Environment
Task
Force,
World
Economic Forum13.
Capacidade social e institucional - Gestão
(stewardship) global - Redução da vulnerabilidade
humana - Redução de estresse - Sistemas ambientais
The eco-indicator 99. A damage oriented
method
for
Life-Cycle
Impact
Assessment14
Danos a recursos - Danos à qualidade do ecossistema
- Danos à saúde humana
Sustainable
Development
Indicators,
Interagency Working Group15
Arte e recreação - Condições dos recursos naturais –
Consumo – Empregabilidade – Equidade - Estrutura
da família – Habitação - Integridade dos ecossistemas
- Materiais perigosos e contaminação - Mudança
global do clima - Participação do cidadão –
População - Progresso científico e tecnológico Prosperidade econômica - Qualidade do ar e água Redução da camada de ozônio - Responsabilidade
fiscal - Saúde humana - Segurança pública
Achieving a better quality of life. Review
of
progress
towards
sustainable
development16
Criminalidade – Educação – Emprego – Habitação Ingresso econômico total – Investimento - Mudança
climática - Pobreza exclusão social - Qualidade de
cursos de água - Qualidade do ar – Resíduos – Saúde
- Tráfego rodoviário - Uso da terra - Vida selvagem
Australian and New Zealand Environment
and Conservation Council17
Águas continentais - Assentamentos humanos –
Atmosfera – Biodiversidade - Estuários e mar - Solo
(Land)
11
www.pre.nl
www.sustainablemeasures.com
13
www.ciesin.columbia.edu
14
www.pre.nl
15
www.sdi.gov
16
www.suystainable-development.gov.uk
12
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 10 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Environment Canada18
Sistemas ecológicos de suporte à vida – depleção da
camada de ozônio; mudança climática; contaminantes
tóxicos no ambiente; mudança da biodiversidade;
ecossistemas marinhos.
Bem-estar e saúde humana – qualidade do ar urbano;
água urbana; qualidade da água doce; espaço verde
urbano
Sustentabilidade
dos
recursos
naturais
–
sustentabilidade de florestas; sustentabilidade de
recursos marinhos; recursos agrícolas
Influência ubíqua – transporte de passageiros;
consumo de energia; crescimento populacional e
padrões de estilo de vida; geração de resíduos sólidos
e perigosos
Organisation for Economic Co-operation
and Development19
United Nations Commission on
Sustainable Development Working List of
Indicators of Sustainable Development 20
17
www.environment.gov.au/soe/indicators
www.ec.gc.ca
19
www.oecd.org
20
www.un.org/esa/sustdev
18
Acidificação - Contaminação tóxica - Degradação do
solo (erosão e desertificação) - Depleção da camada
de ozônio - Diversidade biológica e paisagem
(landscape) – Eutroficação - Mudança climática Qualidade do ambiente urbano - Recursos florestais Recursos hídricos - Recursos pesqueiros - Resíduos
SOCIAL - Combate à pobreza - Dinâmica
demográfica e sustentabilidade - Promoção da
educação, alerta pública e treinamento - Promoção do
desenvolvimento de assentamentos humanos
sustentáveis - Proteção e promoção da saúde humana
ECONÔMICO - Cooperação internacional para
acelerar o desenvolvimento sustentável em países e
políticas domésticas relacionadas - Mudança de
padrões de consumo - Recursos e mecanismos
financeiros - Transferência de tecnologias
ambientalmente adequadas, cooperação e
capacitação.
AMBIENTAL - Abordagem integrada para o
planejamento e gestão de recursos terrestres Combate ao desmatamento - Conservação à
biodiversidade biológica - Gestão ambiental adequada
da biotecnologia - Gestão ambiental adequada de
produtos químicos tóxicos - Gestão ambiental
adequada de resíduos perigosos - Gestão ambiental
adequada de resíduos sólidos e elementos
relacionados a esgotos - Gestão de ecossistemas
frágeis: combate à desertificação e seca - Gestão de
ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável de
montanhas - Gestão segura e ambientalmente
adequada de resíduos radiativos - Promoção do
desenvolvimento rural e de agricultura sustentável Proteção da atmosfera - Proteção da qualidade e
suprimento de recursos aquáticos dulcícolas -
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 11 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Proteção de oceanos, mares e áreas costeiras.
INSTITUCIONAL - Arranjos institucionais
internacionais - Ciência para o desenvolvimento
sustentável - Fortalecimento do papel de grupos
principais - Informação para tomada de decisões Instrumentos legais e e mecanismos internacionais Integração do ambiente e desenvolvimento nas
tomadas de decisões - Mecanismos nacionais para
cooperação internacional na capacitação em países
em desenvolvimento
United Nations Statistics Division - Environment Statistics - List of environmental and related
socio-economic indicators21 . A listagem mais completa, por grande agregados para o
desenvolvimento sustentável, está disponível22.
Categorias de informação
Agenda 21 - Atividades e
agrupamentos eventos sócioeconômicos
Impactos e efeitos
Respostas a
impactos
Econômico
taxa real Per
Capita do PIB
EDP/EVA Per
Capita
padrões de
produção e
consumo
capital acumulado
(ambientalmente
ajustado)
Dispêndios para
Estoque de capital
proteção ambiental produzido
como percentual do
PIB
participação dos
investimentos no
PIB
Socialdemográfica
Ar-clima
Terra-solo
21
22
taxa de
crescimento da
população;
densidade
populacional
percentual da
população exposta
a concentrações de
SO2, particulados,
ozônio, CO e Pb
taxa de migração
urbano-rural
taxa de mortalidade
infantil
suprimento de
calorias Per
Capita
Incidência de
doenças
ambientalmente
relacionadas
Taxas e subsídios
ambientais como
percentual da
receita pública
população
vivendo em
pobreza absoluta
emissões de CO2, Concentração
SO2 e NOx
ambiental de CO,
SO2, NoxO3 em
consumo de
áreas urbanas
ozônio e
substâncias
Índice de qualidade
depletivas
do ar
Gastos para
redução da
poluição do ar
mudança no uso
área protegida
www.un.org/Depts/unsd/enviro/longlist
www.un.org/esa/sustdev/indisd/english
Área afetada por
Inventários,
estoques e
condições básicas
Condições do
tempo e clima
Redução no
consumo de
substâncias e
emissões
terra arável Per
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 12 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
da terra
erosão do solo
animais
domésticos por
km2 em terras
áridas e semiáridas
Terra afetada por
desertificação
como percentual da Capita
área total
Área afetada por
salinização e
retirada de água
uso de
fertilizantes; uso
de pesticidas
Água
Recursos de
água doce
despejos
industrial,
agrícola e
municipal
diretamente em
corpos de água
doce; retirada
anual de água
subterrânea e de
superfície; uso de
água industrial e
agrícola em
relação ao PIB
industrial,
agrícola e
doméstica
diretamente em
corpos de água
marinha;
descarga de óleo
em águas
costeiras
concentração de
chumbo, cádmio,
mercúrio e
pesticidas em
corpos de água
doce
acesso a água
potável (percentual
da população
servida)
concentração de
coliformes fecais
em corpos de água
doce
acidificação em
corpos de água
doce
DBO e DQO em
corpos de água
doce
índice de qualidade
de corpos de água
doce
Água
marinha:
descargas
tratamento total e
por tipo de
tratamento de água
residuária
(percentual da
população servida)
desvio do estoque
de geração
sustentável máxima
de espécies
marinhas
cargas de
nitrogênio e fósforo
reservas
subterrâneas
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 13 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
em águas costeiras
Outros
recursos
naturais
Recursos
biológicos
produção anual
de madeira;
consumo Per
Capita de
madeira para
combustível;
pesca de espécies
marinhas.
Recursos
minerais
(inclusive
energia
consumo Per
Capita anual de
energia; extração
de outros
recursos minerais
Resíduos
destinação de
resíduos
municipais
taxa de
desmatamento
taxa de
reflorestamento
espécies ameaçadas áreas florestais
e extintas
protegida como
percentual do total
depleção de
da área da terra
recursos minerais
(percentual de
reservas
comprovadas)
vida útil de
reservas
comprovadas
área de terra
contaminada por
resíduos tóxicos
geração de
resíduos
perigosos
inventário
florestal
inventário de
ecossistemas
estoque pesqueiro
reservas minerais
comprovadas
reservas
energéticas
comprovadas
gastos com coleta e
tratamento de
resíduos
reciclagem de
resíduos
importação e
exportação de
resíduos
perigosos
Assentamento taxa de
área e população
s humanos
crescimento da
em assentamentos
população urbana marginais
percentual da
população em
áreas urbanas
dispêndios em
habitação de baixo
custo
estoque de abrigos
e infra-estrutura
dispêndios na
prevenção e
mitigação de
desastres
assentamentos
humanos
vulneráveis a
desastres naturais
índice de abrigos
veículos
motorizados em
uso por 1.000
habitantes
Desastres
naturais
freqüência de
custos e número de
desastres naturais injúrias e
fatalidades
relacionadas a
desastres naturais
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 14 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística23.
Dimensão
Temas
Social
Equidade
Subsistemas
Pobreza
Indicadores
Porcentagem da população vivendo abaixo
da linha de pobreza
Índice de Gini de desigualdades de renda
Taxa de desemprego
Saúde
Igualdade de gênero
Relação entre salário médio dos homens e
das mulheres
Bem-estar infantil
Porcentagem de crianças abaixo de 15 anos
vivendo fora do lar
Estado nutricional
Estado nutricional das crianças
Doenças
Mortalidade e morbidade devidas a doenças
selecionadas
Mortalidade
Taxa de mortalidade abaixo dos 5 anos
Esperança de vida ao nascer
Saneamento
Porcentagem da população com condições
adequadas de esgoto
Água potável
População com acesso a água potável
Serviços de saúde
Porcentagem da população com acesso a
cuidados básicos de saúde
Imunização contra doenças infecciosas
infantis
Taxa de uso de métodos contraceptivos
Educação
Nível educacional
Taxa de conclusão do primeiro grau
Alfabetização
Taxa de alfabetização de adultos
Habitação
Condições de
habitação
Área de moradia Per Capita
Segurança
Criminalidade
Número de crimes notificados por 1000
habitantes
População
Dinâmica
populacional
Taxa de crescimento populacional
População de assentamentos urbanos
formais e informais
23
www.ibge.gov.br/ibge/presidencia/noticias/0406meioamb.shtm
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 15 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Dimensão
Temas
Subtemas
Ambiental
Atmosfera
Mudanças climáticas Emissões de gases do efeito estufa
Terra
Indicadores
Destruição da
camada de ozônio
Consumo de substâncias destruidoras da
camada de ozônio
Qualidade do ar
Concentração de poluentes atmosféricos em
áreas urbanas
Agricultura
Áreas de culturas temporárias e permanentes
Uso e fertilizantes
uso de pesticidas agrícolas
Florestas
Área total de florestas
Intensidade de extração florestal
Desertificação
Terras afetadas por desertificação
Urbanização
Área de assentamentos urbanos formais e
informais
Oceanos,
Áreas costeiras
mares e áreas
costeiras
Água doce
Concentração de algas em águas costeiras
População total em áreas costeiras
Pesca
Captura anual das principais espécies
pesqueiras
Quantidade da água
Retiradas anuais de água subterrânea e de
superfície, como porcentagem do total de
água disponível
Qualidade da água
Demanda bioquímica de oxigênio em corpos
d’água
Concentração de coliformes fecais em água
doce
Biodiversidad Ecossistemas
e
Dimensão
Temas
Econômica Estrutura
econômica
Área de ecossistemas selecionados
Áreas protegidas como porcentagem de área
total
Espécies
Abundância de espécies selecionadas
Subtemas
Indicadores
Desempenho da
economia
PIB Per Capita
Comércio
Balança comercial de produtos e serviços
Situação financeira
Dívida/PIB
Participação dos investimentos no PIB
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 16 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
Total da assistência oficial ao
desenvolvimento como porcentagem do PIB
Padrões de
produção e
consumo
Consumo de
materiais
Intensidade de uso de materiais
Uso de energia
Consumo anual de energia Per Capita
Participação de fontes renováveis no
consumo total de energia
Intensidade de uso de energia
Geração e manejo do Geração de lixo industrial e doméstico
lixo
Geração de resíduos perigosos
Geração de resíduos radioativos
Reciclagem e reutilização de lixo
Transporte
Distância percorrida Per Capita por modo de
transporte
Dimensão Temas
Subtemas
Indicadores
Institucio
nal
Estratégias de
implementação do
desenvolvimento
sustentável
Estratégias nacionais de desenvolvimento
sustentável
Cooperação
internacional
Implementação ou ratificação de acordos
globais
Estrutura
institucional
Capacidade
institucional
Acesso à informação Número de rádios ou acesso à Internet por
1000 habitantes
Infra-estrutura de
comunicação
Telefones fixos ou celulares por 1000
habitantes
Ciência e tecnologia
Gastos com P&D como porcentagem do PIB
Preparação e
resposta para
desastres naturais
Perdas econômicas ou humanas devidas a
desastres naturais
Critérios para seleção de indicadores
A Agência Ambiental da Austrália24 identificou os principais critérios para seleção de
indicadores, distribuídos em cinco grandes categorias.
1.
importante
•
24
representação de aspecto fundamental ou alto para o ambiente
www.environment.gov.au/soe/indicators
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 17 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
2.
aplicação nacional ou de expressão ambiental regional, mas de significação
nacional
• facilitação para envolvimento da comunidade
viável
•
•
monitoração regular e relativamente fácil
•
provimento de meios para relatos obrigatórios, determinados por acordos
internacionais
custo-efetividade
•
3.
consistência e compatibilidade a outros indicadores no País e a recomendações
internacionais
crível
4.
• confiável
• credibilidade científica
• quando apropriado e possível, usado em relatos comerciais e gerenciais
compreensível
5.
• claro
• facilidade de compreensão
• relevância para políticas e necessidades de gestão
útil
•
•
•
robustez na indicação de mudança ambiental
indicação prematura de alerta para problemas potenciais
monitoração de progresso na implementação de compromissos em políticas
ambientais nacionais significativas
Portanto, o indicador representa:
•
•
•
•
•
•
visão fotográfica instantânea de uma situação
documentação de mudanças, ao longo do tempo
percepção prospectiva de progressos, aprimoramentos, ineficiências, impactos
ou danos, atuais, possíveis ou potenciais
estabelecimento de prioridades futuras
avaliação da efetividade de medidas para aprimoramento
informação para o público ou para grupo selecionado de agentes (stakeholders).
Tipos e características dos indicadores socioambientais
As diferenças nos padrões socioambientais inspiraram a proposta de outras formas para
avaliar o consumo e produção sustentável de bens e serviços, levando em conta, por
exemplo: da capacidade de carga que os sistemas naturais podem suportar; os limites do ecoespaço; pegada ecológica; eco-eficiência; contabilização de recursos naturais e economia de
estado constante.
O Índice(Indicador) Genuíno de Progresso25 (abordado em outro capítulo) é recomendado
para representar as questões socioambientais. O Banco Mundial criou a Estimativa de
riqueza26 (Wealth Estimates) e a Poupança genuína27 (Genuine saving), com o propósito de
25
26
http://www.rprogress.org/projects/gpi
http://lnweb18.worldbank.org/ESSD/essdext.nsf/44ByDocName/GreenAccountingWealthEstimates
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 18 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
combinar, no mesmo indicador, fatores ambientais e econômicos28. Apesar de combinar
vários indicadores socioambientais, os indicadores do Banco Mundial não têm a abrangência
do Índice Genuíno de Progresso.
A Pegada ecológica (Ecological footprint), por exemplo, mede a capacidade de sustentação
da vida humana no planeta, pelo número global de unidade de medida agrária (acre ou
hectare) biologicamente produtiva e necessária para sustentar a vida de um indivíduo ou de
uma população humana de determinada densidade. Os valores mundial, regionais, nacionais
e localizados para a pegada ecológica fazem parte das discussões por diversas ONGs e
agências multilaterais. Os dados estão disponíveis na Internet, com especial destaque para a
contribuição da ONG Redefining Progress29. É possível fazer testes individuais, baseados no
modo de vida pessoal, com interpretação de resultado em linha, com o devido ajuste de
resultados existentes para o respectivo país.
Independente da classificação adotada, os indicadores podem representar aspectos globais,
de uso genérico ou negócio/atividade específicos. Estes, por sua vez, são classificados em
outros agrupamentos, de acordo com as características dos diversos setores ou interesses,
como, por exemplo: efeitos para a saúde e vida do homem e qualidade ambiental.
Subseqüentemente, é feito o desdobramento em indicadores para processos produtivos,
transporte, geração e uso de energia, etc., até se chegar, por exemplo, em: emissão de CO2,
NOX, Compostos Voláteis Orgânicos, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Resíduos
Perigosos, Metais pesados, etc.
Uso de indicadores
Os indicadores de sustentabilidade permitem avaliar programas e ações, em geral de
governos, de âmbito nacional e regional, mas não exclui as possibilidades de utilização para
avaliar atividades relacionadas à produção de bens e serviços, em empresas privadas e
organizações públicas. Os indicadores de sustentabilidade permitem avaliar e relatar o Índice
de Desenvolvimento Sustentável das nações.
O maior desafio é estabelecer o indicador em relação à visão integrada (social, ambiental e
econômica) e articulado aos princípios de desenvolvimento sustentável. Os exemplos a
seguir ilustram a situação.
•
•
Nr. de desempregados + nr. de pessoas procurando emprego por X tempo
Índice real de empregos referente a pessoas que dispõem de emprego adequado a
suas habilidades
• Média salarial local, relacionada à média nacional, suficiente para a sustentabilidade
básica
• Volume de poluição emitido pelo consumo de X volume de determinado produto
usado ou manufaturado
• Volume de alimento produzido localmente, que evitar custo de manufatura e
transporte de outras regiões
• Número de crianças aprovadas, com interesse primário de se educarem.
Os indicadores de ecoeficiência são usados com maior facilidade, pois, refletem as
atividades da organização em seu setor ou segmento de atuação. Alem dos indicadores
27
http://lnweb18.worldbank.org/ESSD/essdext.nsf/44DocByUnid/49671B99B5015D3B85256B76006BD884/$FIL
E/GenuineSavingSustainabilityIndicator2000.pdf
28
WORLD BANK. Environmental indicators. An overview of selected initiatives at the World Bank., 12 pp.
2002. www.worldbank.org – Usar o instrumento de “busca”
29
http://www.rprogress.org
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 19 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
negócio-específicos, a ecoeficiência das organizações deve ser avaliada em relação a
indicadores genéricos, correspondentes a questões e bens globais, como aquecimento do
planeta, camada de ozônio, biodiversidade, energia, água, para citar os mais abordados,
internacionalmente.
Os relatórios baseados nos resultados da ecoeficiência geram relatório de gestão
socioambiental e relatório de contabilização socioambiental, considerados instrumentos
essenciais para demonstrar a Gestão com responsabilidade socioambiental da organização.
Listagem de indicadores
(i) Indicadores de sustentabilidade
Indicadores econômicos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Agricultura: área arável
Agricultura: área irrigada
Agricultura: índice de produtividade
Agricultura: maquinário
Agricultura: produtividade
Agricultura: terras de uso permanente
Agricultura: valor agregado
Alimentos básicos: preços
Ambiente: contabilização
Biotecnologia: financiamento
Capital: contabilização de estoques
intangíveis
Capital: estoque
Capital: investimento como perc do PNB
Casa própria: índices
Combustíveis: preços
Commodities: preços
Comunidade: contabilização do
desenvolvimento
Consumidor: benefícios Per Capita
Consumo em geral: preços
Consumo: dispêndio Per Capita
Consumo: distribuição
Crédito doméstico: setor bancário
Débito: interno e externo
Desemprego
Desemprego: índice
Dívida nacional
Dívida nacional: alívio
Economia: índices
Emprego: índice
Empregos dependentes do ambiente
Energia: consumo
Energia: consumo Per Capita
Energia: eficiência
Exportação: concentração
Florestas: contabilização
Florestas: investimento por unidade de
moeda
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Florestas: pesquisa
Fornecedores: contabilização
Habitação: déficit
Importação
Impostos: contabilização
Indústria florestal: crescimento
Indústria: custos por trabalhador
Indústria: valor agregado
Inflação
Inflação: índices
Inflação: taxa
Infra-estrutura: gastos públicos Per Capita
Infra-estrutura: necessidade de reparo
Investimento Per Capita
Investimentos: contabilização
Investimentos: internos e externos
Juros: taxas
Lucro: contabilização
Manufatura Per Capita
Manufatura: custos do trabalhador
Manufatura: estrutura
Manufatura: valor agregado
Materiais: consumo
Materiais: consumo pelo PNB
Materiais: consumo Per Capita
P&D: investimentos
Pagamento: balança
País: avaliação de risco
PNB Per Capita e taxa de crescimento
Poupança Per Capita
Privatização: programas setoriais
Privatização: modelo
Produtividade
Produtividade Per Capita
Produto doméstico
Produto Nacional Bruto
Produtos agrícolas selecionados: preços
Produtos e serviços: contabilização
Renda: distribuição
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 20 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
Salários e benefícios: contabilização
Tecnologia ambiental: exportação
Tecnologia ambiental: vendas internas
Tecnologias novas: gastos
Telefones: linhas Per Capita
Trabalho: contabilização da produtividade
•
•
•
•
•
•
Trabalho: força e habilitações
Transporte
Transporte público: uso
Transporte: tempo
Transporte: uso de combustível
Urbanismo e habitação: planejamento
•
•
•
•
Água: concentração de fósforo
Água: condutividade elétrica
Água: constituintes
Água: consumo de fertilizante por hectare de
área arável
Água: consumo de pesticidas por hectare de
terra arável
Água: consumo Per Capita
Água: cursos sazonais
Água: descarga total em água limpa
Água: fluxos
Água: fontes para uso
Água: índice de qualidade
Água: litros ou metros cúbicos utilizados
Água: metais pesados
Água: poluentes industriais orgânicos em
água fresca
Água: porcentagem do território do país sob
severo estresse de água
Água: previsão de cursos
Água: recursos disponíveis
Água: recursos Per Capita
Água: renovação interna Per Capita
Água: retiradas anuais
Água: sólidos suspensos
Ar: consumo de carvão por área populada
Ar: emissão de COV por área populada
Ar: emissão de N0x por área populada
Ar: emissão de S02 por área populada
Ar: qualidade nas regiões metropolitanas
Ar: veículos por área populada
Áreas contaminadas: recuperação
Assentamentos humanos: atitudes e ações
comunitárias
Assentamentos humanos: consumo de
combustível por transporte
Assentamentos humanos: densidade
residencial
Assentamentos humanos: distribuição
populacional e número de pessoas por
habitação
Assentamentos humanos: espaço urbano
verde
Assentamentos humanos: fontes de energia
Assentamentos humanos: geração e
destinação de resíduo sólido
Indicadores ambientais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Acidificação: danos à qualidade do
ecossistema
Agricultura: água extraída
Agricultura: dispêndios com pesquisa
Água continental: descargas de pontos de
origem
Água continental: estimativa de estoque de
peixes
Água continental: extensão e condição de
pântanos
Água continental: extração x disponibilidade
de água subterrânea
Água continental: floração de algas
Água continental: reutilização de água
residuária
Água continental: salinidade de água de
superfície
Água continental: saúde de rios
Água continental: superação de diretrizes de
qualidade para água de superfície
Água continental: superação de diretrizes de
qualidade para água subterrânea
Água continental: tratamento de água
residuária
Água continental: extração x disponibilidade
de água de superfície
Água costeira: metais pesados
Água costeira: mortandade de peixes
Água costeira: pesticidas
Água de superfície: disponibilidade
Água de superfície: poluição térmica
Água de superfície: qualidade
Água doce: coliformes fecais
Água doce: consumo doméstico Per Capita
Água doce: DBO
Água doce: densidade da rede hidrográfica
Água doce: reservas subterrâneas
Água doce: retirada anual
Água doce: tratamento de águas residuárias
Água potável: taxa de consumo e renovação
Água potável: volume disponível
Água renovável: relação entre o suprimento
e retirada
Água subterrânea: contaminação
Água: comprometimento de fontes
Água: áreas com baixa disponibilidade
Água: coliformes fecais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 21 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Assentamentos humanos: número de
visitantes
Assentamentos humanos: superação da
qualidade de água potável
Assentamentos humanos: uso de energia
Assentamentos humanos: uso de transporte
público
Aterros industriais saturados
Atmosfera: concentração de poluentes em
zonas urbanas
Atmosfera: concentração estratosférica de
ozônio
Atmosfera: emissão de poluentes do ar
Atmosfera: emissões de gases com efeito
estufa
Atmosfera: emissões de óxidos de enxofre
Atmosfera: emissões de óxidos de nitrogênio
Atmosfera: investimentos para redução da
poluição do ar
Atmosfera: precipitação diária e extrema
Atmosfera: temperaturas médias altas e
baixas
Atmosfera: uso de substâncias depletivas de
ozônio
Bens globais comuns: área florestal
certificada, como percentual do total da área
florestada
Bens globais comuns: consumo de CFC
(total de vezes Per Capita)
Bens globais comuns: déficit de "pegadas,
rastro, marcas" (footprint) ecológicas. A
pegada ou marca ecológica expressa a
disponibilidade de natureza ou capacidade
bioprodutiva à disposição da humanidade,
determinada pelo tamanho das áreas do
planeta que são biologicamente produtivas,
ou “o consumo de alimento, materiais e
energia, em termos de área de terra ou mar
biologicamente produtivo, necessária para
produzir aqueles recursos e para absorver os
resíduos correspondentes”(WWF The living
planet 2000 www.panda.org ). O suprimento
da capacidade ecológica é (a) definido pela
terra e mar biologicamente produtivos que
existem em determinado ano, (b) dividido
pela população no ano e (c) expresso em
hectares por pessoa.
www.rprogress.org/ef/LPR2000
Bens globais comuns: emissões cumulativas
históricas de CO2
Bens globais comuns: total de emissão de
CO2 Per Capita
Biodiversidade: espécies ameaçadas como
percentual do total de espécies nativas
Biodiversidade: área protegida como
percentual da área total
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Biodiversidade: áreas de colheita de frutos
do mar
Biodiversidade: áreas marinhas e estuarinas
protegidas
Biodiversidade: áreas revegetadas
Biodiversidade: áreas terrestres protegidas
Biodiversidade: avaliação
Biodiversidade: destruição de hábitat
aquático
Biodiversidade: espécies ameaçadas
Biodiversidade: espécies costeiras
Biodiversidade: espécies introduzidas
Biodiversidade: extensão e condição de
hábitats aquáticos
Biodiversidade: extensão e condição de
vegetação nativa
Biodiversidade: mudanças de mamíferos
marinhos
Biodiversidade: planos de recuperação
Biodiversidade: populações de espécies
selecionadas
Biodiversidade: porcentagem de mamíferos
ameaçados
Biodiversidade: porcentagem de aves
ameaçadas
Biodiversidade: programas de proteção
Biodiversidade: regimes de incêndio
Biodiversidade: remoção de vegetação
nativa
Biodiversidade: surtos de espécies
Biota: contaminantes
Biotecnologia: dispêndios em P&D
Biotecnologia: regulamentação ou diretrizes
em biossegurança
Camada de ozônio: condição
Camada de ozônio: danos causados ao
homem por depleção na estratosfera
Câncer de pele: taxas
Capacidade para o debate: liberdade civil e
política
Carbono: dióxido
Carcinógenos: efeitos e danos ao homem e
animais
Carcinógenos: identificação e quantidades
emitidas
Chumbo: emissões
Chuva ácida
Chuva: intensidade
Chuva: total
Clima: índices extremos
Clima: mudança global
Clima: redução da emissão de gases
Clorofluorcarbono: produção
Combustíveis fósseis: danos à qualidade do
ecossistema causados pela extração
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 22 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Compromissos internacionais: conformidade
a acordos ambientais internacionais
Compromissos internacionais: nível de
participação em protocolos internacionais
(Montreal, Kioto, Basiléia, etc.
Compromissos internacionais: número de
afiliações em organizações ambientais
intergovernamentais
Compromissos internacionais: participação
em Fundos ambientais multilaterais
Compromissos internacionais: porcentagem
de itens atendidos em relatórios ambientais
de âmbito internacional
Conformidade ambiental: processos civis e
penalidades, com identificação da natureza
legal - legislação (internacional, nacional,
estadual, municipal), convênios, protocolos,
convenções ou tratados
COV Compostos Orgânicos Voláteis:
emissões
Desastres naturais
Desertificação: taxa
Distorção de opções públicas: redução da
corrupção
Distorção de opções públicas: subsídios para
uso de energia ou de materiais
Eco-eficiência: eficiência energética
(consumo total de energia por unidade do
PIB)
Eco-eficiência: produção de energia
renovável como porcentagem do consumo
total de energia
Ecologia: apoio a pesquisas
Ecossistema: porcentagem de cobertura
floresta, para redução de estresse
Ecossistema: porcentagem do território da
nação sob ultrapassagem da acidificação
Ecossistemas frágeis: área afetada por
desertificação
Ecossistemas frágeis: índice de vegetação
(imagem e satélite)
Ecossistemas frágeis: índice mensal de
precipitação
Ecossistemas frágeis: população abaixo da
linha de pobreza
Ecossistemas naturais: ameaças
Ecossistemas terrestre principais: área
Efeito estufa: emissão de gases
Emissões aéreas: tipo e quantidade (NH3,
HCl, HF, NO2, SO2, misturas de ácido
sulfúrico, compostos orgânicos voláteis COV, NOx, metais, poluentes orgânicos
persistentes - POPs)
Emissões para a água: tipo e quantidade
(óleos/graxas, DBO, DQO, metais pesados,
POPs)
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Emissões: definição, destinação e método de
estimação para descarte
Emissões: iniciativa própria de reciclagem,
distinguindo na planta (on-site) ou fora (offsite)
Emissões: tipo e quantidade (em toneladas
equivalentes de CFC-11) de substâncias com
potencial depletivo da camada de ozônio
(Protocolo de Montreal)
Emissões: tipo e quantidade (em toneladas
equivalentes de CO2) de gases com efeito
estufa (Protocolo de Kioto)
Emissões: tipo e quantidade retornado ao
processo ou transferido para o mercado
(definindo: reciclagem, reuso ou
remanufatura)
Enchentes: cidades expostas
Energia renovável: consumo
Energia: óleo combustível usado
Energia: consumo Per Capita
Energia: consumo por tipo
Energia: consumo por uso
Energia: consumo urbano
Energia: danos à qualidade do ecossistema
causados pela geração
Energia: eletricidade, consumo Per Capita
Energia: eletricidade, fontes e quantidades
produzidas
Energia: eletricidade, perdas na distribuição
Energia: emissões poluentes
Energia: importação
Energia: importação por tipo
Energia: investimentos em infra-estrutura
Energia: madeira consumida
Energia: óleo combustível, preços
Energia: produção comercial
Energia: reserva de petróleo
Energia: reserva permanente
Energia: reserva por tipo
Energia: tipos e quantidades usadas
Energia: tipos e usos
Energia: total de eletricidade comprada
Energia: uso comercial
Energia: uso de energia renovável e não
renovável
Energia: uso total
Erosão do solo: taxas de conversão
Espécies em extinção
Espécies em extinção: taxas
Espécies exóticas: introdução
Eutroficação costeira
Fertilizantes: uso
Floração de algas: impactos
Floresta: área
Floresta: área de cobertura
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 23 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Floresta: área de floresta protegida como
percentual da área florestada total
Floresta: áreas modificadas
Floresta: áreas poluídas
Floresta: deflorestamento
Floresta: depleção
Floresta: dispêndios em manejo
Floresta: estoque total
Floresta: intensidade de uso de madeira
Floresta: mudança da área florestada
Floresta: reciclagem da produção
Floresta: taxa de área florestal gerenciada
Floresta: taxa de colheita de madeira
Floresta: taxa de reflorestamento
Floresta: taxa de remoção
Gases ácidos (SOX e NOx): emissões
Gases ácidos (SOX e NOx): redução de
emissões
Impactos ambientais: exigências
Informação ambiental: disponibilidade de
informações para o desenvolvimento
sustentável, no nível nacional
Informação ambiental: estratégias e planos
de ação ambiental
Informação ambiental: número de variáveis
faltantes para avaliação do Índice de
Sustentabilidade Ambiental
Lagos ácidos
Lagos sadios
Lagos: necessidade de remediação
Madeira: área disponível para produção
Madeira: consumo para energia
Madeira: equilíbrio entre crescimento e
retirada
Mar e estuários: colheita total de frutos do
mar
Mar e estuários: despejos costeiros
Mar e estuários: distúrbio de solos ácidos
sulfatados
Mar e estuários: distúrbios no hábitat
marinho
Mar e estuários: estimativa de estoque de
peixes
Mar e estuários: floração de algas
Mar e estuários: mudanças no uso costeiro
Mar e estuários: nível do mar
Mar e estuários: poluentes bioacumulados
Mar e estuários: temperatura da superfície
Mar e estuários: tratamento de água
residuária
Materiais naturais: práticas de manejo
Materiais perigosos gerados
Materiais perigosos reutilizados
Materiais perigosos substituídos
Materiais perigosos usados
Materiais reciclados por tipos de uso
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Materiais reciclados usados
Materiais: toneladas usadas
Material nuclear: uso
Minerais: danos à qualidade do ecossistema
causados pela extração
Minerais: depleção
Minerais: reservas
Minerais: taxa de depleção
Mudança climática: danos causados ao
homem
Mudança climática: índice de resposta
Nitrogênio atmosférico: deposição
NO2: concentração urbana
Oceanos e áreas costeiras: descarga de óleo
Oceanos e áreas costeiras: índices de algas
Oceanos e áreas costeiras: população
Oceanos e áreas costeiras: rendimento
pesqueiro sustentável máximo
Ozônio: concentração estratosférica
Ozônio: depleção
Pântanos: área
Peixe: captura
Peixe: uso de estoque
Pesca: utilização
Pesticidas agrícolas: uso
Pesticidas: contaminação
Plantas alienígenas invasoras: espécies de
Poluição urbana
Poluição: população exposta
População: porcentagem de mudança na
população projetada entre 2000 e 2050
População: redução da pressão da população
pelo índice de fertilidade
Produtos de madeira: valor
Produtos florestais: massa
Radiação ionizante: danos causados ao
homem
Reciclagem: por tipo de material
Recreação: atividades fora de casa
Recursos renováveis: uso
Região costeira: população
Região costeira: tendência habitacional
Regulamentação e gestão: número de
diretrizes setoriais de EIA
Regulamentação e gestão: rigor e
consistência da regulamentação ambiental
Relações internacionais
Resíduo municipal Per Capita
Resíduos de energia nuclear: quantidade
Resíduos industriais e municipais
Resíduos nucleares: estocagem permanente
Resíduos nucleares: estocagem temporária
Resíduos nucleares: produção
Resíduos perigosos: acidentes
Resíduos perigosos: geração
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 24 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Resíduos perigosos: importação/exportação
Resíduos sólidos e efluentes correlatos:
importação e exportação de resíduos
Resíduos sólidos efluentes correlatos:
geração de resíduos perigosos
Resíduos tóxicos: inventário de liberação
Resíduos: acumulação
Resíduos: destinação Per Capita
Resíduos: dispêndio Per Capita de coleta
Resíduos: gestão total
Resíduos: gestão total
Resíduos: percentual e total reciclado
Resíduos: redução por pressão de consumo
Per Capita
Resíduos: redução por pressão de resíduos
radiativos
Resíduos: total manejado
Saúde
Seca: intensidade
Setor privado: capacidade de resposta níveis de competitividade ambiental
Setor privado: capacidade de resposta - nr.
de participantes de ONGs de
responsabilidade corporativa
Setor privado: capacidade de resposta número de empresas certificadas pela
ISO14001 por milhão de dólares do PIB
Smog
SO2: concentração urbana
Solo florestal: compactação
Solo florestal: redução
Solo: área contaminada por resíduos
Solo: estrutura
Solo: gestão local descentralizada dos
recursos
Solo: índice de erosão
Solo: mudança de condições
Solo: mudanças de uso
Solo: nutrientes
Solo: tipos
Solo: vazamento de óleo e produtos
químicos
Substâncias tóxicas: substâncias banidas ou
severamente restringidas
Substâncias tóxicas: envenenamento agudo
induzido
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Substâncias tóxicas: geração de resíduos
radiativos
Substâncias tóxicas: produção
Substâncias tóxicas: transporte
Sustentabilidade humana: porcentagem da
população com acesso a suprimento
aperfeiçoado de acesso a água
Sustentabilidade humana: suprimento diário
Per Capita como porcentagem do total
exigido
Sustentabilidade humana: taxa de
mortalidade infantil por doenças
respiratórias
Sustentabilidade: dispêndios em
desenvolvimento
Sustentabilidade humana: taxa de morte por
infecção intestinal
Telecomunicações e tecnologia de
informação
Terra: área afetada por acidificação
Terra: área afetada por atividades humanas,
como porcentagem da área total da terra
Terra: área afetada por salinidade
Terra: área de levantamento do lençol
freático
Terra: danos à qualidade do ecossistema
causados por ocupação
Terra: erosão e eventos eólicos
Terra: mudanças de uso
Terra: potencial para erosão
Terra: principais usos (inclusive o urbano)
Terra: severidade de erosão induzida pelo
homem
Terras agricultáveis: conversão para outros
fins
Terras: áreas com gramíneas e arbustos
nativos
Tóxicos: danos causados por emissões à
qualidade do ecossistema
Tóxicos: danos causados por substâncias
inorgânicas
Tóxicos: danos respiratórios ao homem
Tóxicos: exposições
Tóxicos: liberação anual
Toxinas: doenças
Toxinas: presença no ar
Vegetação: índice
Indicadores sócio-institucionais
•
•
•
•
Abortos números
Ação global: arranjo organizacional
Ação global: instrumentos e mecanismos
legais
Ação global: mecanismos de cooperação
internacional
•
•
•
•
Ação global: ratificação e implementação de
acordos, protocolos e convenções
internacionais
Adoção: número
Adolescentes: gravidez
Adultos alfabetizados: taxas
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 25 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Agricultura: emprego por área total
Agricultura: salário por trabalhador
Ajuda internacional: ações
Alimentação inadequada: número de pessoas
Alimentação: distribuição e nutrição
Alimentos: monitoração de contaminantes
perigosos
Ambiente de trabalho: qualidade da gestão
Ambiente: equidade
Arte e recreação: participação
Assentamentos humanos: consumo Per
Capita de combustível para transporte
Assentamentos humanos: perdas econômicas
por desastres naturais
Assentamentos humanos: taxa de
crescimento da população urbana
Assentamentos informais
Biblioteca: distância
Caridade: contribuições
Ciência e tecnologia: artigos publicados
Ciência e tecnologia: cientistas e
engenheiros engajados em P&D, por 1
milhão de habitantes
Ciência e tecnologia: cientistas por 1 milhão
de habitantes
Ciência e tecnologia: dispêndios em C&T
como percentual do PIB nacional
Ciência e tecnologia: população acadêmica
Ciência e tecnologia: transferência de
tecnologia ambiental responsável
Colaboração pública-privada
Computadores pessoais e de grande porte
Comunicação: número de fax, telefones,
Internet, jornais, revistas, televisão,
equipamentos de telecomunicações
Comunidade: grupos
Comunidade: participação de grupo
Comunidade: participação de organização
Criança: tempo despendido com
Crianças vivendo com apenas um dos pais
Crianças: índice de mortalidade
Crime: taxa
Crimes de ódio
Cuidados maternais e infantis
Defesa nacional: forças armadas
Defesa nacional: gastos militares
Desemprego: índice
Direitos humanos: ações contrárias
Direitos humanos: evidência de
monitoramento sistemático de práticas das
organizações
Direitos humanos: número e causas dos
protestos
Direitos humanos: número e tipos de
violações, alegações e respostas das
organizações
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Direitos humanos: participação das
representações indígenas em assuntos
pertinentes aos respectivos povos
Discriminação: casos
Discriminação: percentual de mulheres em
altas e médias posições executivas e
gerenciais
Discriminação: programas para minorias
Discriminação: litígios por freqüência e
tipos
Divórcio: índice
Educação: pessoas que lêem e escrevem
Educação: acesso à Internet
Educação: atendimento por nível
Educação: crescimento da população em
Idade escolar
Educação: crianças alcançando a 5a. Série
Educação: diferença escolar entre sexos
masculino e feminino
Educação: ensino de conceitos de
sustentabilidade
Educação: escolas e gestão de recursos
naturais
Educação: expectativa de vida escolar
Educação: financiamento como cota do PNB
Educação: índice aluno-professor
Educação: índices de alcance
Educação: matrícula (bruta e líquida) por
nível
Educação: nível de treinamento e
qualificações de professores
Educação: número esperado de anos
Educação: taxa de mudança na escolaridade
da população
Educação: taxas de graduação
Educação: capacidade de treinamento de
professores
Emprego: pessoal graduado
Equidade
Equidade social
Expectativa de vida
Expectativa de vida ao nascer
Família: efetividade
Família: uniparentalidade
Fertilidade: taxa
Fertilidade: taxa total
Força de trabalho: mulheres
Fornecedores: condições de trabalho
Fornecedores: programas sociais em curso
Fornecedores: incidência de ações de não
conformidade
Fundos Nacionais: percentagem para
serviços locais
Gênero: índice de sexos
Governabilidade
Gravidez indesejada
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 26 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Habitação: custo e índice de renda
Habitação: número de financiamentos
Habitação: número de proprietários
Habitação: perc abaixo do padrão
Habitação: preço e renda
Imigrantes ilegais
Imunização: número de pessoas
Informação: uso pela comunidade
Internet: acesso
Megacidades (> 10 milhões)
Migração: intermunicipal e internacional
Migração: taxa líquida
Moradores de rua
Mortalidade familiar: índice
Mortalidade infantil: número por grupo
econômico
Mortalidade infantil: taxa
Mortalidade materna: taxa
Nascimentos: atendimento por equipe
qualificada
Nascimentos: índice de mortalidade
Nascimentos: total
Opinião e percepção pública
Participação em decisões: número de linhas
telefônicas por 100 habitantes
Participação em decisões: acesso à
informação
Participação em decisões: grupos
importantes em foros de desenvolvimento
sustentável
Participação em decisões: participação de
minorias étinicas e povos indígenas em foros
de desenvolvimento sustentável
Participação em decisões: participação e
contribuição de ONGs
Participação em decisões: participação em
foros de desenvolvimento sustentável
Patentes: número, nacionais e estrangeiras
Pensão: contribuintes
Pensão: dispêndios públicos
Pensão: média como parte da renda Per
Capita
Pobreza absoluta: número de pessoas
Pobreza: censo
Pobreza: combate
Pobreza: concentração
Pobreza: famílias abaixo da linha
Pobreza: linha nacional e local
Pobreza: pessoas abaixo da linha
Pobreza: redução
Pobreza: taxa de desemprego
População
População rural com acesso à água
População rural com acesso ao saneamento
População urbana
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
População: ativos por faixa etária
População: crescimento
População: crescimento anual da mão de
obra
População: crescimento anual por grupo
etário
População: crescimento total
População: densidade
População: distribuição rural, urbana e total
População: diversidade
População: estrangeiros
População: idosos dependentes
População: índice de crescimento
População: tendências de migração
Recreação: gestão de áreas exclusivamente
recreacional
Recreação: serviços
Recreação: visitação a parques
Renda Per Capita da comunidade
Renda: distribuição
Renda: mulheres
Renda: tendências
Salário: benefícios, saúde e pensão
concedidos pelo empregador
Salário: relação entre o salário mais baixo e
o mínimo nacional
Salários: taxa média para homens e
mulheres
Saneamento: residências ligadas à rede
Saúde e segurança do trabalhador: casos
relatados
Saúde e segurança do trabalhador:
investimento por trabalhador, para
prevenção de doenças e injúrias
Saúde e segurança do trabalhador: injúrias
comuns, dias perdidos, índice de faltas
Saúde: acesso a medicamentos
Saúde: anemia, tuberculose, malnutrição,
tabagismo
Saúde: bebês de baixo peso
Saúde: cobertura eqüitativa de bens
Saúde: condição ao nascer
Saúde: dispêndios com atendimento
Saúde: dispêndios total e local Per Capita
Saúde: disponibilidade de serviços
adequados de saneamento
Saúde: gastos totais com o atendimento
Saúde: imunização de crianças
Saúde: média de permanência em hospitais
Saúde: médicos por 1.000 habitantes
Saúde: mulheres grávidas com assistência
pré-natal
Saúde: número de leitos hospitalares por
1.000 habitantes
Saúde: partos com equipes qualificadas
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 27 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Saúde: pessoas com acesso a recursos
sanitários
Saúde: riscos de gravidez indesejada
Saúde: taxa de fertilidade
Saúde: taxa de mortalidade materna
Saúde: taxa de pacientes com alta hospitalar
Saúde: taxa de pacientes hospitalizados
Saúde: prevalência de aids em adultos,
crianças, homens e mulheres
Segurança no trabalho
Segurança nacional: dispêndios
Segurança: inclusão dos direitos humanos
na avaliação de risco do país
Segurança: remuneração/reabilitação de
vítimas da ação das forças de segurança
Seguridade: dependentes
Seguridade: dispêndio
Serviço caritativo: contribuição em tempo e
dinheiro
Suicídio: índice
Sustentabilidade: estratégias
Sustentabilidade: padrões nacionais
Testes nacionais: pontuação
Trabalho forçado: incidência e relato por
auditorias independentes
Trabalho: força
Trabalho: liberdade de associações
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Trabalho: número de crianças empregadas
Trabalho: número e tipos de ações legais
anti-sindicais
Transporte: consumo Per Capita de
combustível fóssil
Transporte: tempo gasto
Transporte: veículos de duas rodas
Transporte: veículos motorizados, número
por km de estrada e por 1.000 pessoas
Treinamento e educação no trabalho:
aumento do número de anos na escolaridade
do trabalhador
Treinamento e educação no trabalho:
capacitação dos empregados para
participação em decisões
Treinamento e educação no trabalho:
investimentos em relação ao orçamento
operacional anual
Valores sociais
Vida urbana: área por pessoa
Vida urbana: conversão de área
Vida urbana: decomposição
Vida urbana: migração
Vida urbana: parques
Vida urbana: percentual de habitantes
(ii) Indicadores de ecoeficiência
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Acidificação
Ácido sulfúrico
Agências ambientais, relacionamento
Água ácida
Água de chuva, gestão
Água, custos de conservação
Água, prevenção de poluição
Alagados, proteção
Aldeído
Alerta
Alimentos: alteração de produtividade por
eventos ambientais
Alumínio
Ambientalistas, apoio a
Amônia
Ar ácido
Ar, prevenção de poluição
Arsênico
Assentamentos humanos: deslocamentos por
alteração do nível do mar
Auditoria
Auditoria
Auditoria ambiental, capacitação
Autorizações
Avaliação do Ciclo de Vida, custos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Berilo
Biodiversidade: níveis de impactos por
poluição do ar
Cádmio
Carbono Orgânico Total
Carcinogênese, potencial
Cardiovascular, efeito
Cargas ambientais e descargas, custos com
monitoramento
Chumbo
Cianeto
Clientes, relacionamento
Clima, prevenção de mudança
Clorados
CO2
Cobalto
Competitividade: perda por ineficiência no
uso de energia
Comportamento, efeitos
Compras e suprimentos, gestão
Comunidade, relacionamento
Conformidade
Conformidade futura
Contabilização ambiental, capacitação
Contaminação de aqüíferos
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 28 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Controle de poluição
Corporação, imagem
COV Compostos Orgânicos Voláteis
Cromo
Cuidados pós-fechamento
Custos com conformidade futura
Dano agudo e/ou crônico, riscos
Danos à natureza
Danos à propriedade
Danos relativos a perdas econômicas
Danos/injúria pessoais
Declarações
Decomposição perigosa, riscos
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)
Demanda química de oxigênio (DQO)
Demografia: deslocamentos causados por
efeitos sobre economia, infra-estrutura e
recursos naturais
Depleção de oxigênio
Depreciação (final da vida útil; Salvage
value)
Descarte de material inventariado
Descomissionamento
Desmatamento
Desorganizadores hormonais
Despesas legais
Destinação e descarte, análise
Destruição da camada de ozônio
Devolução garantida, obrigação mandatória
Dioxina
Ecodesign, custos com operações
Ecotoxicidade
Educação ambiental, custos
Embalagem, custos com reciclagem ou
reprocessamento
Emergência
Empregados, relacionamento
Energia, custos com substituição de
combustíveis
Energia, custos de conservação
Energia, intensidade e eficiência
Engenharia e compra (procurement)
Equipamento de proteção
Equipamento de proteção, manutenção
Equipamentos (capital)
Estocagem, exigências
Estruturas
Estudo de locais (sites)
Estudos ambientais
Estudos de sites
Estudos de viabilidade
Estudos/modelagem
Eutroficação
Fechamento/descomissionamento
Fenol
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Ferro
Finança, garantia
Financiamento de grupos / pesquisadores
ambientais
Fluoreto de hidrogênio
Fluoretos
Fogo e explosão, riscos
Formaldeído
Fosfatos
Fosfatos em sistemas aquáticos
Fósforo
Furanos
Garantia financeira
Gestão ambiental, custos com
implementação
Gestão ambiental, fortalezas do sistema
Gestão ambiental, protocolos genéricos
(ISSO 14000, EMAS, etc.)
Gestão ambiental: acordos voluntários
(Atuação Responsável, CERES, etc.)
Gestão de água de tempestades
Gestão de resíduos
Gestão de riscos, capacidade da organização
Gestão, capacitação de governabilidade na
organização
Hábitat, proteção
Herbicidas
Hg
Hidrocarbonos
Imagem da corporação
Impostos futuros, exposição
Inalação, riscos
Incompatibilidade
Ingestão, riscos
Injúria pessoal, danos
Inspeções
Instalação
Instalações, custos com projetos ambientais
Investidores, relacionamento
Íons metálicos (na água)
Irritação cutânea, riscos
LER - Lesões por Efeitos Repetitivos
Licença, custos com autorização
Manganês
Manutenção de registros
Matéria prima, intensidade e eficiência de
uso
Matéria prima: redução de disponibilidade
Materiais
Material particulado
Mercúrio
Metano
Modelagem e simulação
Monitoramento
Monitoramento/testes
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 29 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
MSDS Material Safety Data Sheet
Multas e penalidades
Multas e penalidades
Níquel
Nitrogênio (na água)
Notificação
Notificação
NOx
Nuvem (smog) de poluição
Odores
Óleo
Ossos, efeitos sobre
Osteoporose
Óxido de etileno
Óxidos de enxofre
Óxidos de nitrogênio
Ozônio, prevenção de danos
P&D
P&D, custos com projetos ambientais
responsáveis
Paisagismo
Pântanos, danos
Passivo: dívidas com remediação
Pb
PCBs
Pesquisa & Desenvolvimento
Pesticidas
Pesticidas
Planejamento
Planos
Polimerização perigosa, riscos
POPs
Preparação do site
Processo, redução de rendimento
Produto, custos com reciclagem ou
reprocessamento
Produto, estabilidade
Produto, exposição às mudanças de valor
pelo consumidor
Produto, risco de passivo
Produto, riscos
Produtos recalcitrantes
Projetos ambientais
Propriedade, danos
Proteção ambiental
Proteção, equipamento
Qualificação de fornecedores
Qualificação de fornecedores, custo com
Querosene
Reciclagem
Reciclagem, custos
Reciclagem, materiais
Recursos naturais, danos
Recursos naturais, intensidade e eficiência
de uso
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Registro
Regulamentação
Regulamentação futura, exposição
Relacionamento com agentes reguladores
Relacionamento com clientes
Relacionamento com comunidades do
entorno
Relacionamento com fornecedores
Relacionamento com investidores
Relacionamento com líderes
Relacionamento com o quadro profissional
Relacionamento com operários
Relacionamento com seguradora
Relações com a comunidade/ transcendência
Relatoria
Relatórios
Remediação
Remediação fora da planta
Remediação na planta
Reprodução, riscos para
Rescaldo
Resíduos não-perigosos, depósito fora da
planta
Resíduos não-perigosos, redução
Resíduos não-perigosos, tratamento
Resíduos perigosos, descarte
Resíduos perigosos, estocagem
Resíduos perigosos, gestão
Resíduos perigosos, reciclagem
Resíduos regulamentados
Resíduos, tratamento na planta
Resposta a emissões futuras
Resposta a vazamento
Rins, doenças
Rotulagem
Rotulagem de vasilhames
Ruído
Sangue, doenças
Saúde e segurança
Seguro
Seguro ambiental
Seguro, adequação da cobertura
Seguro, relacionamento
Seguro: perdas
Selênio
Sensibilização
Sistema nervoso, doenças
Sítio (site), estudos
Sítio (site), proteção
SO2
Sólidos dissolvidos
Sólidos em suspensão
Solo, custos com remediação de
contaminantes
Solo, prevenção de afundamento
Furtado, J.S. 2003. Gestão com responsabilidade socioambiental. Indicadores. Texto de livre acesso e
uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão mar 2003.
pág. 30 de 31
_____________________________________________________________________________________________________
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Solo, prevenção de poluição
STS Sólidos Totais Suspensos
Substâncias cancerígenas
Sulfitos
Suprimento
Suprimentos, risco na cadeia
Taxas/impostos
Temperatura, exposição a extremos
Testes
Trabalho
Transporte, dispersão e deterioração do ar.
Treinamento
Treinamento, capacidade e intensidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Treinamento, custos
Utilidades
Vazamento, acidentes
Vazamento, custos com remediação
Vazamento, gestão
Vazamento, resposta
Ventilação, exigências
Viabilidade, estudos
Vibração, prevenção
Vida aquática, danos
Vigilância médica
Vigilância médic
Furtado, J.S. 2002. Gestão com responsabilidade socioambiental. Visão e motivações. Texto de livre
acesso e uso, desde que citada a fonte. Sujeito a revisões e modificações, sem aviso prévio. Versão 23
pág. 31 de 31
dez 2002.
Download

Ecoeficiência