62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil CRESCIMENTO DE MUDAS DE MARUPÁ SIMAROUBA AMARA AUBL. (SIMAROUBACEAE) DIVA CORREIA Co-autores: JOSÉ DIONIS MATOS ARAÚJO, EVALDO HEBER SILVA DO NASCIMENTO e ANTÔNIO EDSON ROCHA OLIVEIRA Tipo de Apresentação: Pôster RESUMO CRESCIMENTO DE MUDAS DE MARUPÁ Simarouba amara Aubl. (Simaroubaceae) (1) Diva CORREIA (2) José Dionis Matos ARAÚJO (3) Evaldo Heber Silva do NASCIMENTO (4) Antônio Edson Rocha OLIVEIRA (5) O marupá (Simarouba amara Aubl.) ocorre nas Índias Ocidentais, na Amazônia e nos Estados da Bahia, Ceará e Pernambuco. Essa espécie de diferentes usos também está sendo testada na região de Marco - CE para o setor moveleiro. O estudo objetivou avaliar o crescimento de mudas de marupá em tubetes. O estudo foi desenvolvido no viveiro de mudas da Embrapa, em Fortaleza - CE, em telado com 50% de sombreamento e irrigação diária. Foram utilizadas sementes despolpadas e secas em ambiente aberto. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos, quatro repetições, com 25 tubetes cada e uma semente por tubete. A semeadura foi realizada em tubetes com capacidade de 280 cm3 contendo os seguintes substratos: S1 casca de arroz triturada e carbonizada, folha de carnaubeira triturada e solo hidromórfico (2:1:1 v/v); S2 - casca de arroz triturada e carbonizada, folha de carnaubeira triturada decomposta e vermicomposto (2:1:1 v/v) e S3 - casca de arroz carbonizada, folha de carnaubeira triturada decomposta, solo hidromórfico e vermicomposto (1:1:1:1 v/v). O inicio da germinação foi observada aos 15 dias após a semeadura e aos 30 dias a porcentagem de germinação variou de 32% a 48% não havendo diferença estatística entre os tratamentos. A melhor velocidade de emergência observada foi de 21,5 dias no S3 que diferiu estatisticamente dos demais tratamentos. Aos 90 dias, a maior média de altura da parte aérea (17,1 cm) e diâmetro do colo da planta (3,9 mm) foram obtidas no S3 que diferiu estatisticamente dos demais em ambas as variáveis. Não houve diferença estatística entre os tratamentos para número de folhas (7,6), agregação das raízes ao substrato (mediamente firme - 2,4) e facilidade de retirada da muda do tubete (regular - 2,0) aos 90 dias após a semeadura. Os resultados sugerem 62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil maior tempo para formação da muda visando aumento na agregação das raízes ao substrato e consequentemente melhor facilidade de retirada da muda do tubete. Palavras-chave: Produção de mudas, Recursos florestais, Setor moveleiro. (1) Financiamento da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará ADECE, Banco do Nordeste do Brasil - BNB, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA. (2) Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, Brasil. [email protected] (3) Bolsista CNPq. Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, Brasil. (4) Bolsista CNPq. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. (5) Universidade Estadual do Ceará - UECE, Fortaleza, CE, Brasil.