1 CENTRALNGSG101.DOC CENTRAL DE ALARME DE incêndio MODELO NGSG101 Manual de Instalação e de Operação Versão 1.03, Agosto 2006 ERP:30303964 INDICE 1. Generalidades 2. Especificações técnicas 3. Estrutura e configuração 3.1 3.2 3.3 3.4 Aspecto exterior Painel frontal Estrutura interna Terminais 3.5 Operação 3.5.1 Status das zonas 3.5.2 Status das saídas 3.5.3 Alto-falante 3.6 Configuração do sistema 3.6.1 Configurar o nível de operação 3.6.2 Configurar saídas de relés 4. Montagem e instalação 5. Operação 5.1 Operação básica 5.1.1 Silenciar alarmes de falhas ou de incêndio 5.1.2 Auto-teste 5.1.3 Reset do status de alarme.... 5.1.4 Controle de dispositivos sonoros 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 Configurar status com tempo de retardo Configurar detecção de falha de aterramento Ligações elétricas de detectores, botoeiras manuais e laço [loop] de saídas Diagrama típico de ligações elétricas Cálculo da capacidade da bateria de ‘stand-by’ Apêndice: Guia do Usuário do Módulo Ativo Terminal (AEOL) NP-9907 2 1. Generalidades A Central de Alarme de Incêndio modelo NGSG101 é uma central do tipo multi-wire... que utiliza um microprocessador de um único chip, tendo capacidade de detectar apenas uma zona. Essa zona poderá ser conectada, no máximo, com 15 detectores convencionais. Apresenta dois pontos de controle de saídas através dos quais pode-se controlar alguns sinalizadores / indicadores, e dispositivos sonoros tais como como ‘sounder-strobes’, sirenes, etc. A central foi projetada para operar com baterias de ‘stand-by’ (duas baterias seladas, do tipo ácido) tendo espaço reservado para sua instalação. Apresenta as funções para acessar o modo de teste da central, desativar zonas/saídas, operação diurna / noturna ( Modo “dia / noite”), sinalizar status normal de operação, status de ocorrência de falha, status de alarme, verificação de ocorrência de curto circuito ou circuito aberto e identificação do local da zona de detecção (ou: de zona monitorada). A instalação e a operação desse modelo de central é muito simples e conveniente. Todas as funções de comando/controle podem ser realizadas através de uma única chave seletora, sendo que a programação poderá ser levada cabo através de uma outra chave elétrica e uma chave comutadora interna.... ◊◊ ◊ ◊ 2: Especificações Técnicas ◊ Tensão de Operação: 24 V CC ± 15 ou 220 V CA + 10% , - 15% , 50 Hz ◊ Baterias de Stand-by As baterias de stand-by serão configuradas conforme for encomendado. A capacidade da bateria poderá ser calculada de acordo com o procedimento descrito no Cap. 5.6, deste Manual. A capacidade máxima é de 4 Ah ( para uma duração de 24 horas de monitoramento). ◊ Parâmetros do Laço [Loop] Tensão de saída: 20 V CC ~ 28 V CC Consumo de corrente: 2,4 mA, quando conectada com 15 detectores convencionais. Resistência durante alarme de incêndio: 150 Ω ~ 1,5 kΩ (normalmente, 470 Ω) Resistência no trecho final: 4,7 kΩ, ou utilizando o Módulo Ativo Terminal (AEOL). [Resistor de fim de linha...] ◊ Parâmetros de saída Sirene:Tensão de saída 20 V CC ~ 28 V CC; corrente de saída: 1 A; resistência final: 4,7 kΩ, Falhas: saída em contacto sem tensão, capacidade 1 A, 24 V CC 3 ◊ Dimensões: 210 mm X 297 mm x 90 mm 3: Estrutura e configuração O aspecto exterior da central está mostrado na Fig. 3-1. Fig. 3-1 3.2 Painel frontal O painel frontal está mostrado na Fig. 3-2. Fig. 3-2. LED’s de sinalização e teclas FIRE : LED duplo, de cor vermelha, para sinalização de alarmes. Permanece aceso durante alarmes de incêndio até ser feito o ‘reset’ deste alarme. Fault: LED duplo, de cor amarela, para sinalizar falha geral. Permanece piscando ao ocorrer qualquer falha. Silence: LED simples, de cor amarela, para sinalizar dispositivos sonoros silenciados. Permanece aceso quando os dispositivos sonoros da central de alarme de incêndio estiverem silenciados. C.P.U. Fault: LED simples, de cor amarela, de sinalização da C.P.U. . Permanece aceso se a C.P.U. apresentar falhas. Power Fault: LED simples, de cor amarela, para sinalizar falhas na alimentação elétrica principal. Permanece aceso quando ocorrer pane na alimentação elétrica. Battery Fault: LED simples, de cor amarela, para sinalizar falhas na alimentação elétrica de ‘stand-by’. Permanece aceso quando ocorrer pane na alimentação elétrica de ‘stand-by’. Delay: LED simples, de cor amarela, para sinalizar a condição de sinal de saída com tempo de retardo. Permanece aceso quando qualquer saída tiver sido programada com tempo de retardo. Power Supply: LED simples, de cor amarela, para sinalizar a condição atual da alimentação elétrica. Permanece aceso enquanto a alimentação elétrica em C.A. estiver em condições normais. Ground Fault: LED simples, de cor amarela, para sinalizar a condição de falha no aterramento. Permanece aceso quando ocorrer falha no aterramento da central. Zone Fault: LED simples, de cor amarela, para sinalizar a condição de falha em uma zona. Permanece aceso se ocorrer curto circuito ou circuito aberto em uma zona, ou então se algum detector tiver sido removido. Sounder 1: LED simples, de cor amarela, que fica aceso enquanto a Sirene 1 estiver ativada; permanece piscando se estiver ocorrendo falha neste dispositivo sonoro. 4 Sounder 2: LED simples, de cor amarela, que fica aceso enquanto a Sirene 2 estiver ativada; permanece piscando se estiver ocorrendo falha neste dispositivo sonoro. Fault Output: LED simples, de cor amarela, que fica aceso enquanto estiver ativada uma saída de falhas. Reset: Tecla para o ‘reset’ ou para o auto-teste da central. Silence Resound: Tecla para silenciar o alto-falante interno ou para silenciar ou reativar as Sirenes 1 e 2. 3.3 Estrutura Interna Para se abrir o gabinete da central de alarme de incêndio, basta retirar os dois parafusos existentes na parte superior da tampa. O aspecto interno da central está mostrado na Fig. 33. 1.Placa de controles 2.Bateria 3.Chave de travamento ‘Sair Já’ 4.Chave de travamento para ativar controles 5.Alto Falante 3.4 Terminais Os terminais estão mostrados na Fig. 3-4. [ou: Régua de Terminais] N, = , L: terminais da alimentação elétrica principal em 220 V CA BAT IN : terminais da bateria ZONE INPUT ( + , -): terminais do loop (laço) de monitoramento SOUNDER OUTPUT 1 ( + , -): terminais de saída da Sirene 1 SOUNDER OUTPUT 2( + , -): terminais de saída da Sirene 2 FAULT OUTPUT (NC, NO, COM): terminais de saída de falha EARTH: aterramento do chassis [gabinete] 3.5 Status de operação 3.5.1 Status da zona ◊ Falha: O LED de sinalização de falha permanece aceso e o LED de sinalização geral de falha fica piscando. ◊ Normal: O LED de sinalização de falha permanece apagado. 3.5.1 Status das saídas ◊ Ativada: O LED de sinalização da saída do canal correspondente permanece aceso. 5 ◊ Falha: O LED de sinalização de falha da saída do canal correspondente permanece aceso e o LED de sinalização geral de falha fica piscando. ◊ Normal: Todos os LED’s de sinalização dos respectivos canais permanecem apagados. 3.5.3 Alto Falante ◊ O alto falante interno dispara um alarme, conforme a prioridade estabelecida para sua ativação. Os níveis de prioridade são: “Nível 0”, alarme; ‘Nivel 1”, falha, ‘Nivel 2”, Normal. ◊ Alarme ou ativação manual do dispositivo sonoro externo: 0,25 seg. ativado / 0,25 seg. desativado 3) Em condição de falha: 0,5 seg. ativado / 4,5 seg. desativado 4) Silenciado: 0,5 seg. ativado / 9,5 seg. desativado 3.6 Programação do Sistema 3.6.1 Programação do Nível de Acesso 1) Conforme mostrado na figura 3.5, quando a chave seletora ‘Control Enable’ estiver na posição “O”, a central está com o Nível de Aceso 1, e poderá ser silenciada. 2)Conforme mostrado na figura 3.6, quando a chave seletora ‘Control Enable’ estiver na posição “I”, a central está com o Nível de Aceso 2, e nessa condição, poderá ser feito o auto-teste ou ‘reset’, além da operação de as sirenes. 3.6.2 Programação de Saídas de Relês A saída do relê de atuação das duas sirenes, poderá ser programada de três modos: como saída de contacto normalmente fechado, como saída de contacto normalmente aberto ou como saída de tensão. Por exemplo, para programar a sirene 1 como saída de tensão, instalar o fusível F2 e, na barra X1, fechar com jumper os terminais 5o. com o 6o. e também os terminais 2o. com o 3o. (Ver localização desses componentes na Fig. 3.7) Para uma descrição detalhada dessas operações, consultar a Tabela 1 (Localização de componentes na Fig. 3-7) Fig. 3-7 6 Tabela 1 Contacto Normalmente Fechado Contacto Normalmente Aberto Saída de Tensão SAÍDA Sirene 1 Fuzível a ser Jumper Fusível a ser Jumper Fusível a ser Jumper removido removido removido F2 X2 F2 X2 X2 1+2,3+4 1+2,4+5 2+3,5+6 Sirene 2 F4 X3 1+2,3+4 F4 X3 1+2,4+5 - X3 2+3,5+6 4 Montagem A central de alarme de incêndio NGSG101 deverá ser montada sobre parede, conforme mostrado na Fig. 4-1. Expansion Bolt M5 x 50 = Chumbador de Expansão M5 x 50 5. Operação 5.1 Operação básica 5.1.1 Para silenciar um alarme de incêndio ou de falha 1) Quando a chave seletora de travamento.... ‘Control Enable’ estiver na posição “O”, a central estará operando com o Nível de Aceso 1. Ao pressionar a tecla Silence/Resound, o alto-falante interno será silenciado. 2) Quando a chave seletora de travamento.... ‘Control Enable’ estiver na posição “I” a central estará operando com o Nível de Aceso 2. Ao pressionar a tecla Silence/Resound, o LED de sinalização Silence fica aceso, e as sirenes estarão silenciadas; pressionando novamente a tecla Silence/Resound, as sirenes voltam ao status inicial e o LED de sinalização Silence se apaga; o alto-falante interno fica silenciado. 5.1.2 Auto Teste Durante o monitoramento, a central de alarme é mantida no Nível de Acesso 2. Ao pressionar a tecla Reset durante 1 segundo, será dado início ao auto-teste dos LED’s de sinalização e dos dispositivos sonoros. 7 5.1.3 ‘Reset’ do Status de Alarmes O ‘reset’ de alarmes de falha e de incêndio é feito com o Nível de Acesso 2. Quando a tecla Reset tiver sido pressionada durante 1 segundo, será feito o ‘reset’ de todos os alarmes de incêndio e saídas com alarme de incêndio. 5.1.4 Controle das Sirenes 1) Conforme indicado na Fig. 5-1, quando a chave seletora de travamento... Evacuate estiver na posição “I”, as duas sirenes serão ativadas. 2) Fig. 5.1.4.1 Conforme indicado na Fig. 5-2, quando a chave seletora de travamento.... Evacuate estiver na posição “O”, as duas sirenes serão silenciadas. Fig. 5.1.4.2 Programação de Status com tempo de retardo 1) 2) Pode-se programar a Sirene 1, a Sirene 2 e uma saída de falha com um tempo de retardo ou para ativação imediata, por meio de ligações de jumpers na placa de display.... O tempo de retardo poderá ser programado desde 30 segundos até 5 minutos. 3) A disposição dos jumpers para programar este tempo está mostrada na Fig. 5-2. Na Fig. 5-2, a Sirene 1 está programada para atuação imediata, a Sirene 2 está programada com um tempo de retardo de 30 segundos; a saída de falha está programada com tempo de retardo de 5 minutos (300 segundos). 5.3 Programação para detectar falha de aterramento Com um jumper, fechar em curto circuito o terminal X1, para habilitar a central para detectar falha de aterramento. Se isso não for feito, a central não poderá detectar falha de aterramento. 5.4 Ligações elétricas de Detectores, Botoeiras Manuais e Laço [Loop] de Saídas 1) Os condutores a serem utilizados com os terminais desta central de alarme deverão ter seção de 0,5 mm2 a 25 mm2. Levando em consideração a compatibilidade eletromagnética, deverão ser utilizados no sistema os cabos com blindagem. Deve-se assegurar que seja mantido o contacto do contorno completo da blindagem (360o ) com o chassis, na instalação. VERIFICAR... 2) Em cada laço [Loop] poderão ser instalados um total de até 15 detectores e um número infinito de botoeiras manuais. Há dois modos para se fazer a conexão: 8 (1) No circuito (loop) , deve-se fazer a conexão de todas as botoeiras manuais na frente (antes) dos detectores e um resistor de 4,7 kΩ deverá ser instalado no trecho final do circuito. Ver Fig. 5-3. Fig. 5-3 (2) No circuito (loop) , os detectores de incêndio e as botoeiras de acionamento manual poderão ser conectados em qualquer ponto e o resistor AEOL deverá ser instalado no trecho final do circuito. Um diodo está conectado sobre a base do detector de incêndio. Ver Figura 5-4. Fig. 5-4 3) Ligações do circuito [loop] de saídas: os dispositivos sonoros e os dispositivos remotos têm polaridade e eles deverão ser ligados ao circuito levando em consideração a respectiva polaridade. Um resistor de 4,7 kΩ é ligado em paralelo, no trecho final do circuito. 5.5 Diagrama Típico de Ligações Elétricas SOUNDER OUTPUT : Saída da sirene WIRED SIMILARLY : Com ligações elétricas de forma similar FIELD DEVICE: Detector AEOL: Módulo Ativo Terminal (AEOL) Cálculo da capacidade da bateria de ‘stand-by’ 1) Tensão da bateria: 24 V 2) Dados da alimentação elétrica A equação para se calcular a capacidade da bateria é a seguinte: Capacidade da bateria (AH) = K x [ ( I 1 x T1 ) + (I 2 + I 3) x T2 ] A H Onde: I 1 é o consumo de corrente da central de alarme de incêndio enquanto a bateria estiver operando nas condições normais de ‘stand-by’, que é de 0,1 A. I 2 é o consumo de corrente da central de alarme de incêndio enquanto a bateria estiver operando nas condições de alarme, que é de 0,25 A. 9 I 3 é a corrente de saída enquanto a bateria estiver operando nas condições de alarme, que é de 1,0 A. T1 é o tempo durante o qual a bateria opera nas condições normais de ‘stand-by’, que é de 24 horas, conforme Norma EM 54. T2 é o tempo durante o qual a bateria opera nas condições de alarme, que é de 0,5 hora, conforme Norma EM 54. K é o coeficiente de segurança ser usado, com o valor de 1,25 recomendado pelo Fabricante. Apêndice I – Instruções de Operação Resistor Terminal Ativo AEOL modelo NP9907 1. Características principais 1) Especificações técnicas Faixa de valores da tensão de operação: 24 + 4, - 9 V CC Tensão nomial: 24 V CC Resistor Equivalente: 4,7 kΩ 2) Ambiente de operação Temperatura: -10o C ~ + 50o C Umidade relativa: < 95% , sem condensação 2. Estrutura Fig. A-1: Vista pela parte inferior 1. Caixa 2. Parafuso de fixação 3. Placa de circuitos Fig. A-2 : Vista pela parte superior (sem a tampa) 10 3) Montagem e ligações elétricas A ligações elétrica para se instalar o resistor terminal NP-9907 são as mesmas que se faz na base de um detector de incêndio. Mas há dois modos para se fazer essa ligação elétrica: a) O resistor terminal AEOL poderá ser usado como uma base, sobre a qual se instala um detector de incêndio, do tipo convencional por cima dele. Com esse modo, deve-se conectar o anodo do laço [loop] com o terminal “1” e o catodo com o terminal “3”. As ligações elétricas do sistema estão mostradas na Fig. A-3. Fig. A-3: Resistor AEOL sendo usado como base para um detector b) Se o Resistor AEOL não for instalado junto com um detector, então o anodo do circuito [loop] deverá ser conectado com o terminal “2” e o catodo, com o terminal “3”, conforme mostrado na Fig. A-4. Fig. A-4: Resistor AEOL não sendo usado como base para detector. Output end of conventional fire panel or inteligent zone monitor unit: = Trecho final do circuito de saída de uma central de alarme de incêndio, do tipo convencional, ou de uma unidade inteligente de monitoramento de zonas. Conventional detector : detector do tipo convencional xoxoxoxo •