PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAS
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
GESTÃO E MOBILIDADE
[email protected] | (19) 3547-3019
MEMORIAL DESCRITIVO
I – Preliminar:
Todos os serviços, materiais e suas aplicações devem obedecer rigorosamente as boas técnicas
usualmente adotadas no campo de engenharia, em estrita consonância com as normas técnicas em vigor.
Os elementos técnicos fornecidos para execução do pretendido são: memorial descritivo genérico e projeto
de arquitetura, estrutural, esquema elétrico, esquema de esgoto e água pluvial e prevenção e combate a incêndio.
A execução dos serviços obedecerá rigorosamente ao projeto em sua forma, dimensões e concepção
arquitetônica e memorial descritivo, e ficará a critério da fiscalização impugnar, mandar demolir e refazer qualquer
serviço que não obedeça as condições do projeto.
O empreiteiro deverá estar aparelhado com máquinas e ferramentas necessárias às obras, como andaime,
formas, etc., bem como manterá pessoal habilitado em número suficiente à perfeita execução dos serviços nos
prazos previstos.
No prazo de 48 horas, o empreiteiro obriga-se a retirar do canteiro de serviços os materiais porventura
impugnados pela fiscalização, bem como iniciar qualquer demolição exigida, correndo por sua conta exclusiva as
despesas decorrentes das referidas demolições e refazimentos. Não será tolerado manter no canteiro de serviço
qualquer material estranho às obras.
O empreiteiro deverá proceder periodicamente a limpeza da obra removendo o entulho resultante, tanto no
interior da mesma como no canteiro de serviço.
Deverão ser empregados na obra, materiais de primeira qualidade.
A mão-de-obra deverá ser competente e capaz de proporcionar serviços tecnicamente bem feitos e de
acabamento esmerado.
O controle de qualidade e outros exigidos pela fiscalização não exime o empreiteiro de sua inteira
responsabilidade técnica e civil pelas obras e serviços por ele executados. Fica estipulado que a Contratante terá
que possuir um engenheiro residente, principalmente para entendimentos com a fiscalização da obra diariamente.
A placa da obra será nas medida de 3,00 por 4 metros, em chapa galvanizada, devidamente atirantada ao
solo e estrutura que suporte cargas eventuais ao vento. As descrições e dizeres serão fornecida pela Secretaria
Municipal de Planejamento.
II – Especificações Técnicas e Construtiva:
1.1 Canteiro de obra
- Canteiro de obras: a locação do canteiro de obras será feita de modo a facilitar o acesso com a obra
propriamente dita e não interferir com as atividades do local. Será dotado de todas as instalações que se fizerem
necessárias ao perfeito desenvolvimento dos serviços. Serão providenciadas as ligações provisórias necessárias
ao canteiro de obras, principalmente quanto à água, esgoto e energia elétrica. O contratado providenciará um local
para a guarda de equipamentos e pequenas ferramentas. Este também deverá conter um banheiro limpo e usual ao
funcionários da obra. A construção poderá ser com chapas compensada resinada constituído de sarrafos e pé
direitos necessários para sua sustentação. A cobertura em telha de fibrocimento ou similar. O piso poderá ser um
tablado ou um concreto simples, sendo que o mesmo será demolido ao final da obra. É terminantemente proibido
cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento. Ele deve ser mantido em permanente estado de
conservação, higiene e limpeza. É obrigatório, no alojamento, o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para
os trabalhadores, por meio de bebedouros de jato inclinado (ou equipamento similar que garanta as mesmas
condições), na proporção de um para cada grupo de 25 trabalhadores ou fração. É vedada a permanência de
pessoas com moléstia infecto-contagiosa nos alojamentos. Deverá também ser executada ligação provisória de
água e energia elétrica.
Rua Pedro Álvares Cabral, 83 – Centro | CEP 13600-790 – Araras/SP
www.araras.sp.gov.br | (19) 3547-3000
1.2 Locação da obra
A locação deverá ser executada somente por profissional habilitado (utilizando instrumentos e métodos adequados),
que deverá implantar marcos (estacas de posição) com cotas de nível perfeitamente definidas para demarcação dos
eixos. A locação terá de ser global, sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que envolvam o perímetro da
obra. As tábuas que compõem esses quadros precisam ser niveladas, bem fixadas e travadas, para resistirem à
tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição correta. É necessário fazer a verificação das
estacas de posição (piquetes) das fundações, por meio da medida de diagonais (linhas traçadas para permitir a
verificação, com o propósito de constituir-se hipotenusa de triângulos retângulos, cujos catetos se situam nos eixos
da locação), da precisão da locação dentro dos limites aceitáveis pelas normas usuais de construção. Quando
necessário utilizar também estações totais topográficas para auxilio de eixos e altimetrias
1.3 Terraplenagem
Para execução da terraplenagem observar:
- preparação adequada do terreno para receber o aterro, especialmente quanto à retirada da vegetação ou
restos de demolição eventualmente existentes, promovendo assim todo o enleiramento e limpeza do local, tão
como a retirada em bota fora deste em local apropriado
- emprego de materiais selecionados para os aterros, não podendo ser utilizados turfas, argilas orgânicas, nem
solos com matéria orgânica micácea ou diatomácea, devendo ainda ser evitado o emprego de solos
expansivos;Emprego de materiais selecionados para os aterros, não podendo ser utilizados turfas, argilas
orgânicas, nem solos com matéria orgânica micácea ou diatomácea, devendo ainda ser evitado o emprego de
solos expansivos;
- as operações de lançamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação do material de
forma que a espessura da camada compactada seja no máximo de 20 cm;
- as camadas precisam ser compactadas se o material estiver na umidade ótima do correspondente ensaio de
compactação, admitindo-se a variação dessa umidade de no máximo 3%, para mais ou para menos, ou menor
faixa de variação conforme especificações especialmente elaboradas para a obra;
- o grau de compactação a ser atingido é de no mínimo 95% ou mais elevado;
- as camadas que não tenham atingido as condições mínimas de compactação, ou estejam com espessura maior
que a máxima especificada, têm de ser escarificadas, homogeneizadas, levadas à umidade adequada e
novamente compactadas, antes do lançamento da camada sobrejacente.
1.4 Andaime para alvenaria
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida capaz de resistir aos esforços
solicitantes e às cargas transmitidas. É proibido o trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes com altura
superior a 2 m e largura inferior a 90 cm. Não é permitido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem
que haja proteção adequada fixada à estrutura dela. É proibido o deslocamento da estrutura dos andaimes com
trabalhadores sobre eles. Os andaimes, cujo piso de trabalho esteja situado a mais de 1,5 m de altura, têm de ser
providos de escadas ou rampas. O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais será escolhido de
modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime. Os andaimes fachadeiros de madeira não podem
ser utilizados em obras acima de três pavimentos ou altura equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na
própria edificação. A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração e estroncamento,
de modo a resistir aos esforços a que estará sujeita. As torres de andaime não podem exceder, em altura, quatro
vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas
1.5 Estacas moldadas in loco 30 centímetros
As estacas moldadas in loco são executadas preenchendo de concreto perfurações previamente executadas no
terreno, mediante escavações ou cravações de tubo de ponta fechada. As estacas podem ou não ter base alargada.
Essas perfurações podem ter suas paredes suportadas ou não e o suporte ser provido por um revestimento,
recuperável ou perdido, ou por lama tixotrópica (adiante descrita). Só é admitida a perfuração não suportada em
terrenos coesivos, acima do lençol de água, natural ou rebaixado. Quanto à concretagem, admitem-se as seguintes
variantes:
- perfuração não suportada (isenta de água): o concreto é simplesmente lançado do topo da perfuração, por meio de
Pág 2 / 17
tromba (funil) de comprimento adequado; usualmente, é suficiente que o comprimento do tubo do funil seja 5 vezes
o seu diâmetro;
- perfuração suportada com revestimento perdido, isenta de água: o concreto é simplesmente lançado do topo da
perfuração;
- perfuração suportada com revestimento perdido ou a ser recuperado, cheio de água: é adotado um processo de
concretagem submersa, de preferência com emprego de tremonha (adiante descrita);
- perfuração suportada com revestimento a ser recuperado, isenta de água: nesse caso, a concretagem pode ser
feita em duas modalidades:
o concreto é lançado em pequenas quantidades, que são compactadas sucessivamente, à medida que se retira o
tubo de revestimento; emprega-se concreto com fator água-cimento baixo (0,40 a 0,45); O concreto utilizado tem de
apresentar, no mínimo, Fck = 15 MPa e consumo de cimento superior a 350 kg/m³, e deve ter consistência plástica.
Nesse caso, recomenda-se fator água-cimento não superior a 0,55.
1.6 Escavação manual de solo
Na escavação efetuada nas proximidades de prédios ou vias públicas, serão empregados métodos de trabalho que
evitem ocorrências de qualquer perturbação oriundas dos fenômenos de deslocamento, tais como:
- escoamento ou ruptura do terreno das fundações,
- descompressão do terreno da fundação,
- descompressão do terreno pela água.
1.7 Apiloamento de fundo de vala e lastro de brita.
O apiloamento deverá ser feito com media de golpeamento de 30 a 50 vezes por metro quadrado, a uma altura
média de 50 cm Este soquete poderá ser de concreto com diâmetro ou área retangular de 20 a30 cm. Após a
execução do apiloamento deve-se executar lastro de brita 01 com espessura de 5cm em toda vala
1.8 Forma de madeira de tábua de pinho para fundações
As peças de madeira serrada de coníferas em forma de pontaletes, sarrafos e tábuas não podem apresentar
defeitos, como desvios dimensionais (desbitolamento), arqueamento, encurvamento, encanoamento, (diferença de
deformação entre a face e a contraface), nós (aderidos ou soltos), rachaduras, fendas, perfuração por insetos ou
podridão além dos limites tolerados para cada classe. Tais classes são: de primeira qualidade industrial, de segunda
qualidade industrial e de terceira qualidade industrial. A máxima grandeza dos defeitos para as diversas classes da
qualidade das madeiras coníferas consta da tabela a seguir:
O estoque tem de ser tabricado por bitola e tipo de madeira, em local apropriado para reduzir a ação da água. Do
pedido de fornecimento é necessário constar, dentre outras, espécie da madeira; classe da qualidade; tipo e bitolas
da peça; comprimento mínimo ou exato de peças avulsas.
1.9 Aço para concreto armado
Cabe destacar que cada produto requer cuidados especiais nas etapas de especificação de projeto, compra,
recebimento, armazenamento e utilização. A verificação da qualidade do aço deve ser feita por intermédio de
laboratório especializado.
Quando necessário usar espaçadores de plásticos entre a forma e as barras de aço.
1.10 Concreto pré misturado fck 15, 18 mpa e 20 mpa
Trata-se de concreto de cimento portland, produzido para ser entregue na obra no estado plástico e de acordo com
as características solicitadas, com relação ao seu emprego específico e ao equipamento de transporte, lançamento
e adensamento do concreto.
O concreto dosado executado em central deve atender às definições de projeto relativas: à resistência característica
do concreto à compressão aos 28 d ou outras idades consideradas críticas; ao módulo de elasticidade; à
consistência expressa pelo abatimento do tronco de cone; à dimensão máxima característica do agregado graúdo;
ao teor de argamassa do concreto; ao tipo e consumo mínimo de cimento; ao fator água/cimento máximo; à
presença de aditivos. Para a formação de lotes de concreto para extração de corpos-de-prova, têm de ser
observadas as disposições das normas técnicas, conforme discriminado na tabela a seguir (limites máximos para a
Pág 3 / 17
definição do número de lotes):
1.11 Lançamento de concreto em fundação e estruturas
A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da CONTRATADA por sua
resistência e estabilidade.
. A execução dos elementos estruturais de projeto adaptado - vide item 1.3 retro - será atribuição da CONTRATADA
e não acarretará ônus para o CONTRATANTE.
Haverá, obviamente, integral obediência à NBR 6118/1980 (NB-1/1978), considerando o título desta norma: “Projeto
e Execução de Obras de Concreto Armado”.
. TRANSPORTE DO CONCRETO
. O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de seus
componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.
Poderão ser utilizados, na obra, para transporte de concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da
concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas ou outros. Em hipótese
nenhuma será permitido o uso de carrinhos com roda de ferro ou de borracha maciça.
O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, conforme item 3.3.5,
adiante especificado.).
INFORMAÇÕES SOBRE A CONCRETAGEM
Competirá à CONTRATADA informar, com oportuna antecedência, à FISCALIZAÇÃO e ao laboratório encarregado
do controle tecnológico, do dia e hora do início das operações de concretagem estrutural, do tempo previsto para
sua execução e dos elementos a serem concretados.
O intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento não
excederá a 1 (uma) hora. Quando do uso de aditivos retardadores de pega o prazo para lançamento poderá ser
aumentado em função das características do aditivo, a critério da FISCALIZAÇÃO.
LANÇAMENTO DO CONCRETO
Molhar as fôrmas antes da concretagem. Impedir que elas sofram qualquer tipo de contaminação durante a
concretagem, eliminando os principais focos como, por exemplo, barro dos pés dos operários. O concreto na laje e
vigas deve ser, de preferência, bombeado.
1.12 Reaterro apilado de valas
Os trabalhos de aterro e reaterro das cavas de fundação terão de ser executados com material escolhido, de
preferência terra (nunca turfa nem argila orgânica), sem detritos vegetais, pedras ou entulho, em camadas
sucessivas de 30 cm (material solto), devidamente molhadas e apiloadas, manual ou mecanicamente, a fim de
serem evitadas ulteriores fendas, trincas e desníveis em virtude de recalque nas camadas aterradas.
1.13 Forma de tábuas de pinho e chapa resinada plastificada 12mm (platibandas) para superestrutura.
Ao executar pilares e vigas prever:
Contravetamento em seções perpendiculares entre si que devem estar bem apoiadas em estacas no terreno ou nas
formas da estrutura inferior;
Gravatas com dimensões proporcionais a altura
Janelas nas bases e intermediarias pilares para facilitar a limpeza e a lavagem do fundo;
Distancia máxima entre eixos das gravatas de 0,6 a 0,8 m, caibros horizontais nas lajes – 0,5 m; entre mestras ou
até apoios nas vigas –1,0 m a 1,2 m;
Prever cunhas de duplas nos pés dos pontaletes
Verificar durante a concretagem se os contraventamentos não deslocaram;
Utilizar agentes desmoldantes com aplicação de uma hora antes das concretagens; Evitar a utilização de pé de
cabra;
Utilizar espaçadores na colocação das ferragens para não danificar a superfície das chapas e promover a
recobrimento das armaduras
Pág 4 / 17
1.14 Execução de lajes - protendida ou equivalente
Laje pré-fabricada protendida para forro espessura de vigotas 80 mm, peso próprio: 155 Kgf/m²,/ sobrecarga: 150
Kgf/m²,
intereixo 38 cm, espessura total de 12 cm, capeamento 4 cm. A laje dever ser escorada com pontaletes de
eucalipto, devidamente travados, contraventados e apoiados em tábua de madeira sobre solo compactado.
1.15 Alvenaria em blocos de concreto e=14cm
A espessura mínima de qualquer parede de bloco precisa ser de 15 mm. Os blocos têm de ser fabricados e curados
por processos que assegurem a obtenção de concreto suficientemente homogêneo e compacto, de modo a atender
a todas as exigências das normas técnicas, e ser manipulados com as devidas precauções para não terem as suas
qualidades prejudicadas. Os blocos necessitam ter arestas vivas e não apresentar defeitos sistemáticos como
trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade e desvios dimensionais
(desbitolamento) além dos limites tolerados, ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar
a resistência e durabilidade da construção. Os blocos que recebem revestimento deverão ter superfície
adequadamente áspera para garantir boa aderência, não sendo permitida qualquer pintura que oculte defeitos
eventualmente existentes no bloco. Os blocos destinados à execução de alvenaria aparente (que não receberão
revestimento), não poderão apresentar fissuras, lascas ou pequenas imperfeições na face que ficará exposta. As
juntas de assentamento não deverão exceder 1,5cm. Os blocos devem ser assentados conforme detalhe no projeto
executivo. Utilizar para assentamento, argamassa mista de cal hidratada 1:0,5:8 m³.
1.16 Armário em laminado melamínico
Os armários sob as pias de granito serão executados com montantes de madeira e revestimento em laminado
melamínico, sendo as portas interna e externamente, nas cores a serem definidas pela fiscalização. As chapas
internas A fixação será feira através de buchas e parafusos nas paredes e em base de 10cm em alvenaria. As
divisórias do armário serão de acordo com o projeto executivo apresentado. Nas gavetas deverão ter corrediças
roldanadas sendo seu fundo em chapa de mdf de 4 mm
1.17 Balcão em alvenaria
O balcão de atendimento em alvenaria deverá ser de acordo com o projeto executivo. O tampo superior em granito
apoiado em alvenaria de blocos de concreto e tampo inferior em madeira revestido com laminado melamínico e
apoiados em suportes de aço carbono fixados na alvenaria através de buchas e parafusos. O balcão receberá
pintura texturizada nas cores a serem definidas pela fiscalização.
1.18 Esquadrias de madeira
Só serão admitidas na obra as peças bem aparelhadas, rigorosamente planas e lixadas, com arestas vivas (caso
não seja especificado diferente), apresentando superfícies completamente lisas. Serão recusadas todas as peças
que apresentarem sinais de empenamento, descolamento e rachadura, lascas, desuniformidade da madeira quanto
à qualidade e espessura, e outros defeitos. A fabricação das folhas de porta será do tipo lisa: constituída de um
núcleo e capeada nas duas faces; e com visor no lactário, berçários e cozinha.
As folhas deverão movimentar-se perfeitamente, sem folgas demasiadas. O núcleo de portas e elementos afins
será, dentre outros, dos seguintes tipos:
- núcleo de sarrafos, compensados, aglutinados com cola à prova de água. Terá de ser utilizado em portas
instaladas em locais sujeitos a molhaduras constantes;
- núcleo de lâminas, compensadas. Será aplicado em portas e elementos afins instalados em locais não sujeitos a
molhaduras constantes.
O enquadramento do núcleo das portas será constituído por peças-montantes e travessas. Os montantes de
enquadramento do núcleo, em madeira maciça, terão largura que permita, de um lado, o embutimento das
fechaduras, e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças.
1.19 Esquadrias de Ferro
A instalação das peças de serralheria deverá ser feita com o rigor necessário ao perfeito funcionamento de todos os
seus componentes, com alinhamento, nível e prumo exatos, e com os cuidados necessários para que não sofram
Pág 5 / 17
tipo algum de avaria ou torção quando parafusadas aos elementos de fixação. Todos os perfis laminados
(cantoneiras) e chapas dobradas a serem utilizados nos serviços de serralheria terão de apresentar dimensões
compatíveis com o vão e com a função da esquadria, de modo a constituírem peças suficientemente rígidas, não
sendo permitida a execução de emendas intermediárias para a obtenção de perfis com maior comprimento. As
grades, gradis, portões e demais peças de grandes dimensões precisam ser dotadas das travessas, mãosfrancesas e tirantes que se fizerem necessários para garantir perfeita rigidez e estabilidade ao conjunto. As folgas
perimetrais das partes móveis terão de ser mínimas, apenas o suficiente para que as peças não trabalhem sob
atrito, e absolutamente uniformes em todo o conjunto. As ferragens a serem utilizadas deverão apresentar padrão
de qualidade idêntico ao das especificadas para esquadrias de madeira, inclusive dobradiças. A fixação de
esquadrias em alvenaria será feita com grapas de ferro chato bipartido tipo cauda de andorinha ou com parafusos
apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis. As grapas serão solidamente chumbadas com argamassa
de cimento e areia no traço 1:3, distantes entre si não mais que 60 cm e em número mínimo de duas unidades por
montante. A fixação em concreto terá de ser feita, como acima mencionado, com parafusos apropriados, fixados
com buchas plásticas expansíveis. Eventuais vãos formados entre os montantes contíguos de duas peças de
caixilharia justapostas, e entre os montantes perimetrais do conjunto e o concreto ou a alvenaria aparentes deverão
ser integralmente calafetados com massa plástica à base de silicone, assegurando total estanqueidade ao conjunto
contra a infiltração de água pluvial.
Não poderá ser aceita a pintura de cor vermelha escura (com tinta denominada zarcão de serralheiro), sem a
propriedade antioxidante.
A ferragem necessária à fixação, colocação, movimentação ou fechamento das peças de serralheria será fornecida
pelo serralheiro e, por ele, colocada. São entregues em embalagens individuais de segurança, prontos para ser
instalados no vão acabado, por meio de parafusos e buchas, dispensando o uso de andaimes e contribuindo assim
para a racionalização e redução dos custos da obra.
1.20 Vidro liso
Sua colocação exige cuidados, podendo excepcionalmente ser executada com massa de vidraceiro na cor
parcialmente igual a da esquadria. Quanto à furação, esse tipo de vidro aceita recortes ou furos para a sua fixação,
sendo necessário tomar as devidas cautelas para evitar o enfraquecimento da peça. Todos os caixilhos receberão
vidro liso 4mm.
1.21 Estruturas de madeira para telha de fibrocimento
Não poderão ser empregadas, na estrutura, peças de madeira serrada que apresentem defeitos sistemáticos,
As espécies de madeira, do tipo folhoso, a serem empregadas, deverão ser naturalmente resistentes ao
apodrecimento e ao ataque de insetos, e de preferência ser previamente tratadas. As vigas de madeira empregadas
como suportes para caixas-d’água terão de receber pintura impermeabilizante. A argamassa a ser empregada no
emboçamento das telhas de cerâmica e das peças complementares (cumeeira, espigão, arremates e eventualmente
rincão) precisa ter boa capacidade de retenção de água, ser impermeável, não ser muito rígida, ser insolúvel em
água e apresentar boa aderência ao material cerâmico.. O estoque tem de ser tabicado por bitola e tipo de madeira,
em local coberto e apropriado para evitar a ação da água. Do pedido de fornecimento precisam constar, entre
outros, a espécie da madeira, o tipo e as bitolas da peça e o comprimento mínimo ou exato de peças avulsas.
As estruturas deverão suportar as cargas exigidas por cada tipo de cobertura, neste caso, com telha ondulada de
fibrocimento . A estrutura sobre laje poderá ser pontaletada na mesma, sendo esta carga prevista na confecção das
lajes pré fabricadas.
1.22 Telhas onduladas de fibrocimento espessura 6mm
O recobrimento lateral é de 1/4 onda ou 1¼ onda (telhas de 6 mm). O recobrimento mínimo longitudinal é de 14 cm.
As telhas com comprimento superior a 1,83 m (de 6 mm) e 2,13 m (de 8 mm) exigirão terça intermediária de apoio.
A fixação das chapas será feita com ganchos, parafusos e grampos de ferro zincado, com a utilização de conjunto
de arruelas elásticas de vedação, massa de vedação e cordões de vedação (fornecidos pelo fabricante). Cumeeiras
e outras peças de arremate também são fornecidas pelo fabricante. Apoiadas em estruturas de madeira, as telhas
deverão ser fixadas com acessórios apropriados, fornecidos pelo fabricante. As telhas precisam apresentar a
superfície das faces regular e uniforme, bem como obedecer às especificações de dimensões, resistência à flexão,
impermeabilidade e absorção de água. A observação de trincas, quebras, superfícies das faces irregulares, arestas
Pág 6 / 17
interrompidas por quebras, caroços, remendos e deformações será feita visualmente, inspecionando todo o material
entregue.
Em virtude da necessidade de superposição das telhas em cada canto de encontro de quatro chapas, a espessura
total resultante seria demasiadamente elevada. Para evitar tal problema, deverão ser cortados os cantos de duas
das quatro chapas. Dessa forma, com exceção de uma chapa, todas as outras terão cantos cortados, sendo certo
que as telhas laterais do telhado terão apenas um canto serrado (enquanto as internas terão duas cantos cortados).
O corte das chapas será feito pela hipotenusa do triângulo retângulo cujos catetos são os recobrimentos lateral e
longitudinal adotados. Na primeira fiada, as chapas precisam ser fixadas com um parafuso por chapa (colocado na
crista da 2ª onda), necessitando a última chapa ser fixada com dois parafusos (na crista das 2ª e 5ª ondas). Nas
chapas das fiadas intermediárias, terão de ser aplicados dois ganchos chatos na cava da 1ª e 4ª onda. As
cumeeiras deverão ser fixadas com um parafuso de cada lado, sendo a última delas com dois parafusos de cada
lado. O caimento mínimo a ser empregado é de 10° ou seja 17,6% (abaixo desse limite, estar-se-á arriscando
infiltração de água através da junção das telhas). Nesse caso, a superposição das chapas tem de ser aumentada. .
1.23 Impermeabilização de baldrame
No respaldo de alicerces deverá ser aplicada uma camada impermeável com a espessura mínima de 1,5 cm,
descendo lateralmente cerca de 20 cm. Nunca queimar nem mesmo alisar a superfície com desempenadeira de aço
ou colher de pedreiro. Todos os tijolos, até a terceira fiada acima do nível do solo, terão de ser assentados com
argamassa impermeável. Revestimentos impermeáveis em muros de arrimo serão levantados sempre 60 cm acima
do nível do solo ou de manchas de umidade e usada argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com adição de 2
kg de pasta impermeabilizante específica por saco de cimento. Após aplicação da argamassa impermeável, aplicar
3 (três) demãos de tinta betuminosa, com auxílio de uma trincha, diretamente sobre o revestimento impermeável.
1.24 Chapisco
Todos os dutos e redes de gás, água e esgoto deverão ser ensaiados sob a pressão recomendada para cada caso
antes de iniciados os serviços de revestimento, procedendo-se da mesma forma em relação aos aparelhos e
válvulas embutidos. Todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa de areia serão
chapiscadas com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo.
As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas e abundantemente molhadas antes do início da
operação. Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa pega da argamassa de assentamento
da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento da canalização nas paredes. O fechamento dos
vãos destinados ao embutimento da tubulação de prumadas terá de ser feito com o emprego de tela deployé tipo
polester. Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação. É preciso
ser previamente executadas faixas-mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do emboço (aprumado e
plano).
1.25 Emboço/reboco massa paulista
O emboço/reboco somente poderá ser aplicado após a pega completa do chapisco. É constituído por uma camada
de argamassa, nos traços a serem escolhidos, de acordo com as seguintes finalidades:
- reboco interno/externo: traço 1:2:9 de cimento, cal em pasta e areia (grossa/fina), em volume;
- emboço interno: traço 1:1:6 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume.
A areia deverá ser de rio, lavada, não sendo recomendada areia de cava. Nunca poderá ser utilizada areia salitrada.
A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida. A espessura não poderá exceder a 2 cm.
Deverá resultar em superfície áspera, a fim de possibilitar e facilitar a aderência do reboco.
A argamassa precisa ser preparada mecanicamente. A mistura deverá ser contínua a partir do momento em que
todos os componentes, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira. Quando a quantidade de argamassa
que será utilizada for insuficiente para justificar o preparo mecânico, poderá ser feito o amassamento manual. Nesse
caso, terão de ser misturados, a seco, o agregado com os aglomerantes, revolvendo os materiais com enxada até
que a mescla adquira coloração uniforme. A mistura será então disposta em forma de vulcão (coroa), adicionando
no centro, gradualmente, a água necessária. O amassamento prosseguirá com cuidado, para evitar perda de água
ou segregação dos materiais, até ser obtida argamassa homogênea, de aspecto uniforme e consistência plástica
apropriada. A argamassa contendo cimento deverá ser aplicada dentro de 2½ h a contar do primeiro contato do
Pág 7 / 17
cimento com a água.
1.26 Azulejo 20 x 20 branco – (Incepa / Lanzi / Bruschinelli)
Azulejos são placas de louça cerâmica, de corpo poroso, vidradas em uma das faces, na qual recebe corante(s). A
face posterior (tardoz) não é vidrada e apresenta saliências para aumentar a capacidade de aderência da
argamassa de assentamento. A espessura média é de 5,4 mm. São fabricados em grande variedade de cores,
brilhantes e acetinadas, e em diversos padrões lisos e decorados. Os azulejos precisam ser escolhidos
(classificados) na obra quanto às suas: qualidade (defeitos na superfície ou cantos, diferenças de tonalidade etc.),
empeno e dimensões (devendo para tanto ser providenciada, no canteiro de obras, a confecção de gabarito para
aferição de bitola dos azulejos a serem aplicados). O calibre das peças poderão ser de 20 centímetros por 20
centímetros em base branco e com grau de resistência a superfície de PEI 3
1.27 Pastilha cerâmica 10 x 10 cm, tipo ATLAS ou similar
Pastilhas cerâmicas com características físicas próximas às do azulejo. Assentamento executado com cimento
colante de uso externo e juntas amarradas. As placas poderão ser extrudadas sendo do tipo Gail ou similar.
Processo de extrusão a vácuo e queimadas a 1.300 graus centígrados. Resistentes à poluição, variações térmicas,
raios ultravioletas, chuva, maresia e impacto. Medidas 240 x 116 x 14 mm. Espassamento de rejuntamento mínimo
de 10 mm isentos de cal.
1.28 Lastro de concreto impermeabilizado e= 6cm
Na execução da pavimentação com acabamento cimentado, observar às seguintes prescrições:
- nivelamento do piso de terra;
- apiloamento e umedecimento da superfície;
- colocação de guias removíveis que criarão juntas de dilatação;
- espalhamento da camada de concreto, no traço 1:3:6, em volume, de cimento, areia e pedra britada, em quadros
alternados (à semelhança do tabuleiro de xadrez);
- a espessura da camada de concreto deverá ser, no mínimo, de 6 cm e dependerá da sobrecarga que irá suportar;
- a camada terá de ser feita com caimento no sentido dos locais previstos para escoamento das águas e não inferior
a 0,5%;
- o acabamento será obtido pelo sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto quando ele estiver
ainda em estado plástico;
- como o afloramento da argamassa deverá ser insuficiente para o bom acabamento do piso, a ela será adicionada,
por polvilhamento, mais quantidade (porém seca), no traço 1:3, de cimento e areia peneirada, sem água, antes de
terminada a pega do concreto;
- quando não for possível fazer em uma só operação a concretagem da base e o acabamento da superfície do
concreto, essa mesma superfície precisa ser limpa e lavada para receber a aplicação posterior de argamassa, no
traço 1:3, de cimento e areia (com água), no dia imediatamente seguinte;
-Utilizar produto impermeabilizante de tipo cristalizador de poros de concreto
- nesse segundo caso, a argamassa terá de ser espalhada e batida levemente de forma a provocar o aparecimento
de água na superfície.
1.29 Piso e rodapé cerâmico – (Villagres / Gyotoko / Chiarelli)
Piso cerâmico: ladrilho prensado destinado ao revestimento de pisos, fabricado basicamente com argilas, com a
face exposta vidrada ou não, e com determinadas propriedades físicas e características próprias compatíveis com
sua finalidade.
- Piso cerâmico não vidrado: produto composto de materiais cerâmicos cujo corpo apresenta composição, cor,
textura e características determinadas pelas matérias-primas e processos de fabricação utilizados, com valores
médios de absorção de água
- Piso cerâmico vidrado: produto que possui uma camada de vidro impermeável, composta de materiais cerâmicos
fundidos sobre toda a face exposta, e cujo corpo apresenta composição, cor, textura e características determinadas
pelas matérias-primas e processos de fabricação utilizados.
- Dimensões nominais: dimensões de referência dos pisos cerâmicos individuais, dadas em centímetros, conforme
Pág 8 / 17
normas técnicas.
- Dimensões de fabricação: dimensões dos pisos cerâmicos individuais fixadas pelo fabricante e que têm de estar
em conformidade com as dimensões nominais.
- Dimensões reais: dimensões efetivas das peças individuais de um lote.
- Espessura de fabricação: espessura do piso cerâmico indicada pelo fabricante no catálogo e/ou na embalagem.
- Limites de tolerância das dimensões reais: valores extremos a que podem chegar as dimensões das peças
individuais, em relação às suas dimensões de fabricação.
- Face exposta: superfície de uso do piso cerâmico, destinada a ficar aparente após o seu assentamento.
- Tardoz ou face de assentamento: superfície de aderência do piso cerâmico, destinada ao seu assentamento.
- PEI do piso deve ser maior ou igual a 4..
- A argamassa colante pré-fabricada para assentamento de ladrilhos é a mesma utilizada para azulejos. Seu uso
dispensa a imersão prévia dos ladrilhos em água. Existem argamassas de rejuntamento industrializadas, prontas
para uso, fabricadas com resinas acrílicas, e coloridas. Qualquer processo de rejuntamento tem de utilizar um rodo
de borracha. As ferramentas necessárias para o assentamento do ladrilho são: máquina cortadora de cerâmica,
máquina perfuradora, espaçadores plásticos, desempenadeira dentada 8" x 8", esquadro, torquês, rodo de borracha
e demais ferramentas de pedreiro (colher, martelo, régua, linha de náilon, nível de bolha, nível de mangueira, lápis
de carpinteiro, metro dobrável de madeira e outras). Quanto ao desenho da colocação, os mais comuns são em
escama de peixe, em tabuleiro de dama ou em alinhamento. Nos pisos, o afloramento de manchas ocorre
principalmente por efeito da capilaridade, nos rejuntamentos, que permitem a entrada de água, atingindo a base. O
aparecimento de manchas pode se dar também por problemas relacionados com a produção do revestimento.
Ocorrem também: a eflorescência da cerâmica (aparecimento de substâncias brancas, poeirentas, quimicamente
neutras e sem cheiro, contidas no interior dos tijolos queimados a baixa temperatura) e a exsudação do cimento
(líquidos pegajosos alcalinos, oriundos dos álcalis solúveis do cimento, com cheiro, removíveis com ácido). A
carbonatação é o processo de desaparição do cheiro alcalino, típico das obras. A carbonatação insolubiliza álcalis e
portanto evita exsudações. A recomendação é deixar arejar (carbonatar) por 4 semanas.
1.30 Piso cimentado desempenado espessura: 1,5cm
A superfície deve ser divida em painéis, formando quadriculados de 2mm a 2,5m, formados anteriormente por ripas,
com declividade mínima de 1% para escoamento de água. A argamassa deve ser lançada sobre a base ou lastro
previamente molhado por 24 horas. A superfície dever ser desempenada simultaneamente ao endurecimento da
argamassa, deixando as juntas aparentes e lixando as irregularidades.
1.31 Instalações hidráulicas
LINHAS DE ESGOTO E AGUA PLUVIAL - PVC (POLI-CLORETO DE VINILA)
- Canalização embutida:A canalização precisa ter o traçado mais curto possível, evitando colos altos e baixos.
Precauções terão de ser tomadas para que não venha a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou
deformações da estrutura e para que fique assegurada a possibilidade de suas dilatações e contrações. Não poderá
ser embutida em elementos estruturais de concreto (sapatas, pilares, vigas, lajes etc.), sendo permitido entretanto,
quando indispensável, ser alojada em reentrâncias (nichos) projetadas para esse fim nos referidos elementos. Não
deverão, também, atravessar vigas senão em passagens de maior diâmetro. Para evitar perfuração acidental dos
tubos por pregos, parafusos etc., os rasgos na alvenaria (para embutimento da tubulação) terão de ser fechados
com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
LINHA SANITÁRIA:
Os tubos e as conexões da linha sanitária permitem alternativa no sistema de acoplamento, como: junta elástica
com anel de borracha ou junta soldada, exceto no diâmetro nominal de 40 mm (esgoto secundário) que utiliza
apenas a junta soldada. A bolsa de dupla atuação, nos diâmetros nominais de 50 mm, 75 mm e 100 mm, permite
escolher o sistema de junta mais adequado para cada situação da obra. Os tubos são fornecidos com ponta e bolsa
ou pontas lisas, na cor branca, nos comprimentos de 3 m e 6 m. Para tubulação de diâmetro acima de 4", como no
caso dos subcoletores prediais, são fabricados na cor ocre, com junta elástica, nos diâmetros nominais de 75 (3"),
100 (4"), 125 (5"), 150 (6"), 200 (8"), 250 (10") e 300 (12"), e no comprimento de 6 m. Para aplicações especiais, são
fabricadas conexões de PVC rígido dotadas de revestimento externo de poliéster ou epóxi, reforçado com fios ou
fibras de vidro.
Pág 9 / 17
Sistemas de Junta em Instalação Sanitária:
Para versatilidade de opção entre a junta soldada e a junta elástica, a bolsa dos tubos sanitários e das conexões
destinados a esgoto primário (diâmetro nominal 50, 75 e 100) apresenta dois diâmetros internos. Na extremidade
inicial em uma faixa de 3 cm, o diâmetro é maior e, no meio dessa área, existe um sulco para alojar o anel de
vedação. No fundo da bolsa, o diâmetro é um pouco reduzido e se destina à utilização da junta soldada.
INSTALAÇÕES ODONTOLÓGICAS:
Será executada instalação e colocação de aparelho para inalação central com três pontos para funcionamento
simultâneo, sendo esta executada por empresa especializada, com prévia aprovação da fiscalização.
Serão também executadas as instalações necessárias para colocação de consultório odontológico. O pontos serão
definidos posteriormente pela fiscalização mediante definição dos fornecedores do equipamento, que será
informado à contratada pela fiscalização após todas as definições por parte da contratante.
Deverá ser previsto abrigo para todos os equipamentos externos, inclusive grade para fechamento. Neste item se
incluem o fornecimento do compressor, filtros, bicos e tubulação para inalação, bem como instalação para gás até o
fogão da cozinha.
CALHAS E RUFOS:
As calhas e rufos serão de chapa 26, galvanizada, instaladas sobre madeiramento e alvenaria respectivamente.
-Não improvise na obra:
• use as conexões corretas para cada ponto. Para cada desvio ou ajuste, utilize as conexões adequadas para evitar
os esforços na tubulação, e nunca abuse da relativa flexibilidade dos tubos. A tubulação em estado de tensão
permanente pode provocar trincas, principalmente na parede das bolsas;
BACIA DE LOUÇA:
A bacia sanitária será fixada no piso acabado por meio de dois parafusos com buchas plásticas expansíveis, em
furos previamente abertos, e ligada ao esgoto por anel de vedação de Ø 4". Os metais deverão ser montados na
louça antes da sua colocação. Observar nos sanitários bacias de louça de uso infantil.
LAVATÓRIO DE LOUÇA:
O lavatório simples, deverá ser fixado por dois parafusos aplicados à parede também com buchas plásticas
expansíveis. A saída de esgoto do lavatório poderá ser por sifão ajustável ou ligado diretamente a um ralo sifonado
(no caso de lavatório com coluna). Os metais deverão ser montados na louça antes da sua colocação.
PIA DE COZINHA:
Conjunto formado por banca e cuba, sendo as uma estampada em granito e a outra em aço inoxidável, soldadas
com cola de secagem rápida. A superfície da banca apresenta-se lisa. As pias são produzidas com uma ou duas
cubas e o conjunto possui um frontão (espelho) que arremata a banca junto da parede na dimensão de 6 cm.
O aço inoxidável é resistente à oxidação, tanto a frio como a quente; é resistente à corrosão por ácidos, bases e
agentes químicos.. Para evitar riscagem, as cubas são fornecidas com uma proteção de filme plástico, que só deve
ser retirada quando se iniciar a utilização da peça. Deverá ser prevista a instalação de misturador na parede.
Quanto à composição do aço inoxidável, há diversas ligas para a obtenção de maior resistência à corrosão.
TANQUE DE LOUÇA COM COLUNA:
O tanque, deverá ser fixado por quatro parafusos aplicados à parede também com buchas plásticas expansíveis. A
saída de esgoto do tanque poderá ser por tubo ligado diretamente a um ralo sifonado. Os metais deverão ser
montados na louça antes da sua colocação.
ACESSÓRIOS PARA BANHEIRO:
Ao lado de cada vaso sanitário será colocada uma papeleira. No geral devem ser instalados cabides, toalheiros e
saboneteiras, conforme a demanda de cada sanitário, a ser definida pela fiscalização.
DUCHA MANUAL COM CHICOTE CROMADO:
Pág 10 / 17
Ao lado de cada bacia de louça deverá ser instalada duhca higiênica de parede com chicote cromado, de tal forma a
facilitar o uso diário. A localização exata será definida pela fiscalização
TORNEIRAS CROMADAS DE USO GERAL:
Ao redor de todo prédio serão instaladas torneiras com água derivada diretamente da rua.
1.32 Instalações elétricas
Os condutores vivos dos circuitos terminais deverão ter seções iguais ou superiores aos valores abaixo:
• aparelhos de iluminação - 1,5 mm²
• tomadas de corrente em cozinhas, áreas de serviço, garagens e similare - 2,5 mm²
• aparelhos de ar-condicionado - 2,5 mm²
• fogões elétricos/chuveiros/aquecedores de passagem - 6 mm²
Nos circuitos polifásicos em que a seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm² (em cobre) e nos
circuitos monofásicos, seja qual for a seção do condutor-fase, o condutor neutro terá a mesma seção que os
condutores-fase. Deverão ser usados, como condutores, fios até Ø 6 mm² (n° 8 AWG) inclusive. Acima dessa bitola,
terão de ser utilizados cabos singelos. Para circuitos com dispositivo de proteção com a capacidade nominal adiante
discriminada, os condutores de cobre tipo antichama serão os seguintes:
• a queda de tensão seja de 2% para as seções 1,5 mm²; 2,5 mm²; 4 mm² e 6 mm²; e de 3% para as demais seções;
- para correntes inferiores às indicadas, o comprimento dos circuitos poderá ser maior.
Notas:
a) Representação unifilar dos condutores:
Quando um traço representa um grupo de condutores, seu número é indicado: seja por vários traços oblíquos, seja
por um só traço oblíquo completado com um algarismo.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
- Quantidade de Circuitos:
A determinação da quantidade de circuitos que uma instalação elétrica deverá possuir é função de diversos fatores
que vão desde a potência instalada do circuito, até os critérios de distribuição de pontos e ainda a flexibilidade,
conforto e reserva de
carga que se deseja dar.
- Divisão de Circuitos:
Os circuitos têm de ser separados conforme sua finalidade, ou seja, precisam ser previstos circuitos terminais
distintos para iluminação e para tomadas de corrente, sendo certo que, no caso de tomadas de corrente, é
necessário haver circuitos para tomadas de uso geral (TUG) e circuitos para tomadas de uso específico (TUE). No
caso de tomadas de uso específico, observar que devem ser previstos circuitos independentes para equipamentos
de corrente nominal superior a 10 A. Não se pode alimentar, em um mesmo circuito, pontos de iluminação
juntamente com pontos de tomada, nem mesmo pendurar, em um circuito, mais de um equipamento com corrente
nominal superior a 10 A, tal como chuveiro elétrico, torneira elétrica, forno de microondas, máquina de lavar louça,
máquina de secar roupa etc. Cada equipamento necessita ter o seu próprio circuito.
- Quantidade de Pontos:
As normas técnicas apresentam valores de potência aparente (VA) que, no caso de o fator de potência ser igual a
um , pode ser entendida como potência ativa (W).
a) Iluminação:
Em cada cômodo ou dependência, deve ser previsto no mínimo um ponto de luz fixo no teto, com potência mínima
de 100 VA, comandado por interruptor de parede. É necessário prever, assim, uma caixa de derivação para
colocação de luminária com lâmpadas cuja potência total não ultrapasse a carga calculada (no caso, o mínimo de
100 W). Para a determinação da potência elétrica do ponto de luz, será efetuado o cálculo luminotécnico adequado,
ou, então, utilizado o critério simplificado apresentado nas normas técnicas (válido para moradias):
• em compartimentos com área igual ou inferior a 6 m² é necessário ser prevista a carga mínima de 100 VA;
• em compartimentos com área superior a 6 m² tem de ser calculada a carga mínima de 100 VA para os primeiros 6
m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² ou fração.
b) Tomadas de Uso Geral (TUG):
A quantidade de tomadas de uso geral precisa ser fixada de acordo com o critério seguinte:
Pág 11 / 17
• em banheiros, é necessário instalar, no mínimo, uma tomada alta junto do lavatório (observadas as restrições
referentes aos requisitos para instalações ou locais especiais), com potência mínima de 600 VA.
• em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e compartimentos análogos, é preciso instalar
no mínimo uma tomada para cada 3,5 m ou fração, de perímetro. Considera-se, como potência, 600 VA por tomada,
para três delas quaisquer, e 100 VA por tomada, para as demais, em que cada ambiente citado deve ser
considerado separadamente para efeito desta prescrição.
• em subsolos, varandas, garagens individuais e sótãos, é necessário instalar no mínimo uma tomada, com potência
de 100 VA.
• nos demais compartimentos (dormitórios, salas etc.), é preciso instalar no mínimo uma tomada se a área for igual
ou inferior a 6 m², e no mínimo uma tomada para cada 5 m ou fração, de perímetro, se a área for superior a 6 m²,
procurando espaçá-las o mais uniformemente possível. A cada tomada será atribuída a potência de 100VA.
c) Tomadas de Uso Específico (TUE):
As tomadas de uso específico serão determinadas conforme a quantidade de equipamentos previstos, observado o
critério acima citado. Cada equipamento possuirá o seu circuito e a potência atribuída a cada um será a potência
nominal do equipamento com previsão de ser ligado à correspondente tomada (ou ponto). Salienta-se que a tomada
(ou ponto) deverá estar situada a no máximo 1,5 m do local de instalação do equipamento.
- Proteção Contra as Sobrecargas:
Precisa ter capacidade de corrente nominal menor ou igual à capacidade de condução da corrente do condutor e
maior ou igual à da corrente de projeto do circuito, sendo certo que o valor da corrente que assegura a efetiva
atuação do dispositivo de proteção não pode ser superior a 1,45 vezes a capacidade de condução de corrente dos
condutores, conforme normas técnicas.
b) Instalação dos Dispositivos de Proteção e Manobra:
Os dispositivos de proteção e manobra, quando instalados em caixas de medição, secionadora, de distribuição, de
dispositivo de proteção e manobra, de dispositivos de proteção individual, precisam ser fixados no fundo das caixas
por meio de parafusos. Em cabina de barramento, esses dispositivos têm de ser fixados em perfis com parafusos,
porcas e arruelas.
TOMADAS E INTERRUPTORES -CAIXA FUNDIDA EM LIGA DE METAIS NÃO FERROSOS –
- Caixas externas:
As caixas de uso externo precisam atender aos ensaios previstos nas normas técnicas. As caixas fundidas em liga
de metais não ferrosos e respectivas tampas devem ser pintadas ou esmaltadas, e estanques quando sujeitas a
intempéries. As caixas que não puderem ser fixadas no próprio eletroduto serão providas de meios para fixação em
superfícies planas e possuir juntas de vedação resistentes a intempéries, entre tampa e caixa; no caso de
acoplamento com eletrodutos de encaixe liso, têm de ser previstas, também, juntas de vedação. Nas caixas cujo
acoplamento é efetuado sem eletrodutos é necessário prever prensa-cabos adequado.
- Caixas de uso aparente:
As caixas de uso aparente têm de atender aos ensaios previstos nas normas técnicas. As caixas fundidas em liga
de metais não ferrosos podem ou não receber acabamento. As caixas que não puderem ser fixadas no próprio
eletroduto, mediante entradas roscadas ou encaixes lisos, serão providas de meios para fixação em superfícies
planas.
LÂMPADA FLUORESCENTE COMUM
A lâmpada fluorescente comum é de forma tubular retilínea, na qual a luz é produzida por pós fluorescentes
ativados pela radiação ultravioleta da descarga. Ambas as extremidades do tubo são fechadas por base de pinos,
cada uma com dois terminais de contato. No interior do tubo, ligados aos terminais de contato, existem dois
elétrodos de espirais de tungstênio, revestidos com uma substância emissora. A superfície interna do bulbo é
coberta com um pó fluorescente cuja composição determina a quantidade e cor de luz emitida. O perfeito
funcionamento desse tipo de lâmpada, tanto no seu fluxo luminoso como na sua durabilidade, depende diretamente
da adequação e da qualidade dos equipamentos auxiliares: reator e, para partida convencional, ignitor do tipo
starter. O reator incorpora um transformador de tensão de alimentação. As vantagens das lâmpadas fluorescentes
são:
- grande eficiência luminosa (conforme a tonalidade da luz, o fluxo luminoso é até oito vezes maior que o de uma
lâmpada incandescente);
Pág 12 / 17
- longa vida (nominal de 7 500 h);
- luz difusa e confortável (a luminância é menor que a de uma vela de cera);
- tonalidades variadas, apropriadas a cada aplicação;
- diversidade de potência e de comprimento, para atender às mais variadas exigências;
- economia (o consumo de energia é aproximadamente a sexta parte de uma lâmpada incandescente e com o
mesmo fluxo luminoso);
- baixa temperatura de funcionamento (bem menor que a de uma lâmpada incandescente de mesmo fluxo
luminoso).
PADRÃO TRIFÁSICO
- Tipos de Poste:
• de ferro tubular, com diâmetro externo de 101,6 mm e parede com espessura mínima de 5 mm, necessitando ter
gravada em relevo a marca comercial do fabricante e cujo protótipo tenha sido homologado na concessionária;
- Dimensionamento do Poste:
Para o dimensionamento do poste particular, a concessionária fornecerá a intensidade do esforço mecânico no topo,
quando da elaboração do pedido de estudo. O comprimento total mínimo do poste particular será conforme segue:
• poste particular de 7,5 m de comprimento, quando posicionado no lado oposto da posteação da concessionária.
A determinação do tipo de poste a ser utilizado deve ser de acordo com a tabela a seguir:
Quando necessária a instalação de poste particular com comprimento não indicado na tabela acima,
obrigatoriamente o poste será de concreto moldado no local. Quando a tensão mecânica no topo do poste particular
ultrapassar o limite de 300 daN, necessariamente terá de ser instalado poste do tipo moldado no local, cuja
resistência mecânica será determinada pela construtora.
- Instalação do Poste:
O poste particular precisa ser posicionado no limite de propriedade com a via pública, sendo tolerado o recuo
máximo de 1 m apenas quando for inevitável. Se esse recuo ocasionar cruzamento do ramal de ligação sobre
terrenos vizinhos, é necessário ser usado afastador como recurso complementar para evitar o referido cruzamento.
O engastamento, em metros, do poste
A caixa de medição pode ser de chapa de aço, precisando ter viseira e dispositivo para selagem. A caixa de chapa
de aço tem de ser decapada e receber pintura de fundo e de acabamento resistentes ao tempo, ou zincada a
quente, conforme normas técnicas. Para emprego em zona litorânea, a pintura será feita com tintas resistentes à
atmosfera salina. As caixas de medição devem possuir, gravada em relevo, a marca comercial do fabricante, cujo
protótipo tenha sido homologado na concessionária.
A caixa pode ser embutida em alvenaria ou ser fixada firmemente por meio de parafusos, porcas, buchas e arruelas.
Não será permitida a instalação em dormitório, cozinha, dependência sanitária, garagem, divisória de madeira,
vitrine, trecho de desenvolvimento de escada ou locais sujeitos a trepidação, a gás corrosivo, a abalroamento por
veículo ou a inundações. As conexões dos condutores do ramal de distribuição principal com o ramal de distribuição
secundário e deste com o ramal alimentador da unidade de consumo, no interior da caixa de medição coletiva, bem
como entre condutores no interior de caixa de passagem, precisam ser do tipo charrua (enrolada helicoidalmente),
estanhadas e revestidas com fita isolante de PVC ou de auto-fusão.
REDE DE COMPUTADORES:
Deverá ser previsto cabeamento para interligação de terminais a um servidor, conforme determinado em projeto. O
cabeamento deverá ser executado em cabo com 4 pares.
ALARME:
Deverá ser executado sistema de alarme, com sensores magnéticos em cada porta e caixilho e sensores infravermelhos nos locais a serem definidos pela fiscalização. Toda instalação de alarme deverá ser executada por
empresa especializada. Seguir quantidades e especificações conforme indicado em planilha
1.33 Pintura Latex acrílico
A tinta látex tem os seguintes dados:
- tempo de secagem:de 1/2 h a 2 h (ao toque); de 3 h a 6 h (entre demãos); de 24 h (de secagem final para
ambientes internos); de 72 h (de secagem final para ambientes externos).
Pág 13 / 17
- rendimento por demão: de 30 m²/galão a 45 m²/galão, sobre reboco; de 40 m²/galão a 55 m²/galão, sobre massa
corrida ou acrílica.
- número de demãos: Três
- cores: as mais diversas. É possível também adquirir a tinta na cor branca e misturá-la com corantes diversos,
também fornecidos (em bisnagas) pelo fabricante.
- ferramentas: rolo de lã de carneiro, trincha e pincel. Os acessórios e ferramentas, imediatamente após o uso,
deverão ser limpos com solvente recomendado pelo fabricante.
- utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se quer resistência aos raios
solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza freqüente. Poderá ser aplicada sobre reboco de tempo de
cura recente, pois sua microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes
(respiração da película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre
superfícies metálicas.
- base para aplicação: terá de ser lixada e seca, livre de gordura, fungos, restos de pintura velha e solta, pó ou outro
corpo estranho. Em superfícies muito absorventes ou pulverulentas, como tijolos de barro, reboco muito poroso,
mole e arenoso, aplicar uma ou duas demãos de selador. Em seguida, será aplicada tinta ACRILICO com rolo,
pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão servirá como seladora em superfícies pouco porosas.
Duas ou três demãos serão suficientes. Espaçar as aplicações de 3 h a 6 h, no mínimo. A segunda demão será
aplicada pura. Quando for indicado revestimento com massa corrida, o trabalho será executado conforme as
seguintes indicações:
• duas demãos de massa corrida (lixa fina entre uma e outra demão) aplicadas com desempenadeira de aço ou
espátula;
• intervalo mínimo de 6 h entre as demãos;
• lixamento da última demão;
• pintura com tinta látex, em duas demãos, das superfícies já tratadas com massa corrida
As áreas existentes receberão retoques de massa corrida e lixamento, anteriormente a aplicação de nova pintura.
1.34 Pintura em esmalte
Os esmaltes são obtidos adicionando pigmentos aos vernizes ou às lacas, resultando daí uma tinta caracterizada
pela capacidade de formar um filme excepcionalmente liso. O esmalte sintético é fabricado à base de resinas
alquídicas obtidas pela reação de poliésteres e óleos secativos. Seu tempo de secagem é de 4 h a 6 h, para o
toque, e 24 h para secagem completa. O rendimento é de 20 m²/galão a 50 m²/galão, por demão. Poderá ser
utilizada em superfícies de qualquer inclinação, internas ou externas e deverá ser aplicada em base seca, livre de
gorduras, fungos, ferrugem, restos de pintura velha solta, e pó. Aplicar a primeira demão de selador (primer) de
acordo com o tipo de base (madeira ou ferro), em uma ou duas camadas, espaçadas de 18 h a 24 h, conforme o
caso. Em seguida, o esmalte sintético será aplicado com pincel, rolo, revólver ou por imersão, diluído com solvente,
se necessário, em função do tipo de base. Serão suficientes duas a três demãos. A proporção básica para diluição é
de 20% para a 1ª demão e de 5% a 10% para a 2ª demão. A tinta terá de ser remisturada com freqüência, com
espátula ou régua de madeira, durante a aplicação. Na sua aplicação, proceder conforme o caso:
ESMALTE SOBRE SUPERFÍCIE DE MADEIRA
Limpeza preliminar pelo lixamento a seco com lixa nº 1 e remoção do pó da lixa. Em seguida, uma demão de
aparelhamento, aplicada com trincha, de acabamento fosco. Após, uma demão de massa corrida, aplicada com
espátula ou desempenadeira metálica, bem calcada em todas as fendas, depressões e orifícios de pregos ou
parafusos. Em seguida, lixamento a seco com lixa nº 1 ou nº 1,5 e subseqüente limpeza com pano seco. Após,
segunda demão leve de massa corrida, corrigindo defeitos remanescentes. Em seguida, lixamento a seco com lixa
nº 00 e subseqüente limpeza com pano seco. Finalmente, duas demãos de acabamento com esmalte sintético,
sendo a primeira fosca. A massa corrida sintética só poderá ser usada em interiores ou exteriores abrigados, à
sombra, distante de intempéries.
As vigas e pilares de madeira deverão ser limpos e aplicados 2 demãos de pintura esmalte, respeitando um
pequeno emassamento nas falhas e vãos.
ESMALTE SOBRE SUPERFÍCIE METÁLICA
Caso a pintura de fundo (dada nas esquadrias pelo serralheiro, na oficina, antes da colocação da peça) esteja
Pág 14 / 17
danificada ou manchada, retocar toda a área afetada, bem como todas as áreas sem pintura e os pontos de solda,
utilizando a mesma tinta empregada pelo serralheiro. Efetuar, em seguida, sobre as superfícies de ferro, a remoção
de eventuais pontos de ferrugem, quer seja por processo mecânico (aplicação de escova de aço seguida de
lixamento, e remoção do pó com estopa umedecida em benzina), quer seja por processo químico (lavagem com
ácido clorídrico diluído, água de cal etc.). Após, deverá ser aplicada uma demão de tinta zarcão verdadeira ou de
cromato de zinco. Não constituindo a demão de fundo anticorrosivo, por si só, proteção suficiente para os elementos
metálicos, será vedado deixá-los expostos ao tempo por longo período sem completar a pintura de acabamento.
Terá de ser feito um repasse com massa onde necessário para regularizar a superfície, antes da aplicação das
demãos de acabamento. A espessura do filme, por demão de tinta esmalte, será de no mínimo 30 micrometros.
1.35 Pintura hidrofugante sobre concreto aparente:
As platibandas em concreto aparente receberá pintura hidrofugnate à base d’água.
1.36 Grade conforme projeto
Linha de Gradis para fechamento de áreas com dimensões conforme projeto, fornecidas com painéis em aço
carbono pintados eletrostáticamente em cores definida pela fiscalização. Este serão chumbados ao solo,
considerando bases de concreto em seus pés e fixações.
As grades serão produzidas de aço carbono diam 4,8 mm pré-galvanizados, o gradil é soldado por eletrofusão em
todas as intersecções entre os arames verticais e horizontais, formando malhas retangulares de 65 x 200 mm e 35 x
200mm.
Os tubos de apoio da grade serão chumbados em pilares de concreto em alvenaria de tijolos cerâmicos furados de
50cm de altura rebocada e pintada com tinta látex acrílico, apoiada em brocas de concreto.
Os portões serão de grade de aço carbono em metalon 5x5cm espaçados 15 cm.
1.37 Muretas área externa
Será executada mureta em alvenaria de tijolos cerâmicos furados, com 40cm de altura para delimitação das
floreiras . Estas compostos por completo inclusive baldrame necessário para fundação, chapiscado e rebocado.
1.38 Mosaico português
Na pavimentação, também chamada de pedra portuguesa,a ser executada por empresa especializada, a base,
sendo solo previamente molhado e bem apiloado. As pedras empregadas poderão ser basalto preto e calcário
branco, que serão entregues no canteiro de obras no formato aproximado de cubos com altura mínima de 4 cm, os
quais serão assentados sobre colchão, na espessura de 3 cm, formado da mistura seca de cimento e areia, no traço
1:6. As pedras, após o assentamento (que obedecerá às disposições indicadas em desenho de paisagismo),
deverão ser molhadas e fortemente apiloadas com soquete de madeira.
1.39 Jardinagem
Após a conclusão do passeio de concreto e piso em mosaico português, deverá ser executado o plantio de grama
tipo esmeralda em placas, com fechamento de 100%, adubação química NPK 10:10:10, cobertura vegetal, inclusive
irrigação por 30 dias até a pega e despraguejamento, de forma a compor o gramado. Esta se dará apenas nos
locais de provável aplicação, sendo que o local já e provido de alguns pontos de gramas.
Caso o plantio não ocorra em estação chuvosa, aplicar regas diárias ao anoitecer. No rebrotamento das mudas,
arrancar imediatamente, à mão, com ajuda de sacho, as ervas daninhas com a raiz. O primeiro corte do gramado e
algumas ceifas subseqüentes deverão ser feitos com tesoura grande. Antes da ceifa, proceder à revisão cuidadosa
de todo o gramado, para extrair, com suas raízes, toda a erva estranha que brotar.
1.40 Identificador Visual
Deverá ser confeccionado em aço inox escovado e fixados através de chumbadores, nas dimensões especificadas
em projeto. Serão dois instalados sobre a litocerâmica na área frontal.
1.41 Limpeza da obra
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer aos seguintes requisitos:
Será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.
Pág 15 / 17
Todas as cantarias, alvenarias de pedra, pavimentações, revestimentos, cimentados, ladrilhos, pedras, azulejos,
vidros, aparelhos sanitários etc., serão limpos abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem
danificadas outras partes da obra por estes serviços de limpeza.
A lavagem de granitos será procedida com sabão neutro, perfeitamente isento de álcalis cáusticos.
As pavimentações ou revestimentos de pedra, destinados a polimento e lustração, serão polidos em definitivo.
As superfícies de madeira serão, quando for o caso, lustradas, envernizadas ou enceradas em definitivo.
Haverá particular cuidado em remover-se quaisquer detritos ou salpicos de argmassa endurecida nas superfícies
das cantarias, das alvenarias de pedra, dos azulejos e de outros materiais.
Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita
execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias.
III - As Built
Caso tenha mudado alguma locação de peças sanitárias ou interferência significantes apresentar croqui em escala
adequada para a fiscalização no final da obra
IV - Normas Gerais
Todos os elementos não constantes deste documento, que dependam de especificações de terceiros,
serão apresentados pela Contratada juntamente com desenhos detalhados (quando necessário) à Contratante, para
aprovação prévia. Os serviços contratados serão rigorosamente executados de acordo com os projetos
apresentados e normas da ABNT, com preferência destas últimas.
Todos os materiais a serem utilizados na construção serão inteiramente fornecidos pela Contratada. Toda
mão-de-obra a empregar será fornecida pela Contratada, especializada sempre que necessário, sempre de primeira
qualidade, objetivando acabamento esmerado dos serviços (demolir e refazer).
- Proteção de materiais: Todos os materiais e trabalhos que assim o requeiram, deverão ser totalmente
protegidos contra danos de qualquer origem, durante o período de construção. A construtora será responsável por
esta proteção e pela conservação dos materiais, sendo obrigada a substituir ou consertar qualquer material ou
serviços eventualmente danificados, sem prejuízo algum para a proprietária.
- Proteção da obra: A construtora tomará as precauções necessárias para a segurança do pessoal da obra,
observando as recomendações de segurança do trabalho aplicável por Leis Federal, Estadual e Municipal e códigos
sobre construções, com finalidade de evitar acidentes dentro do recinto da obra ou nas áreas adjacentes em que
executar serviços relacionados com a obra.
Sem necessidade de licença especial, fica autorizada a construtora a tomar as providências que julgar
convenientes em casos de emergência, relacionados com a segurança do pessoal e da obra.
- Seguros e leis sociais: A construtora é a única responsável pelos serviços e obras a serem executados,
ficando a proprietária Contratante isenta de qualquer responsabilidade civil em virtude de danos corporais e
materiais causados a terceiros decorrentes da execução das obras e serviços aqui discriminados e contratados. A
construtora obriga-se a satisfazer as obrigações trabalhistas, de Previdência Social e Seguro de Acidentes de
Trabalho de acordo com a legislação em vigor. A construtora será responsável por si e seus sub-empreiteiros, pelos
pagamentos dos encargos sobre mão-de-obra, requerido pelas Leis Trabalhistas em vigor ou que durante o período
de construção venham a vigorar.
A pedido da proprietária deverão ser apresentados comprovantes dos pagamentos efetuados.
- Modificações nos projetos: Eventuais modificações nos projetos e especificações só serão admitidas
quando aprovadas pela Contratante e acompanhadas pelo documento instituído para tanto (ordem e obra), inclusive
contrato, devendo a Contratada informar neste documento as eventuais mudanças do orçamento ou prazo de
execução decorrentes dessas modificações.
- Higiene e segurança do trabalho: A obra deverá dispor de água potável para fornecimento aos
empregados e possuir instalações sanitárias adequadas. As áreas de trabalho e vias de circulação deverão ser
mantidas limpas e desimpedidas. Caberá ao empregador fornecer os seguintes elementos de proteção individual de
uso obrigatório pelos empregados:
- cinto de segurança nos locais de perigo e de queda.
- capacete de segurança.
- máscara para soldador, luvas, mangas, peneiras e avental de raspa de couro para solda elétrica e óculos
de segurança para solda oxiacetilênica.
Pág 16 / 17
- luvas de couro ou lama plastificada para manuseio de vergalhões, chapas de aço e outros materiais
abrasivos ou cortantes.
- luvas de borracha para trabalhos em circuito e equipamentos elétricos.
- botas impermeáveis para lançamentos de concreto ou trabalhos em terreno encharcado.
- Teste de funcionamento: Serão procedidos testes para verificação de todos os aparelhos e equipamentos
do prédio, das diversas instalações, aparelhos sanitários, controles, instalações mecânicas e de todos os circuitos
elétricos, de iluminação e de força.
- Qualidade : Todos os materiais deverão ser submetidos à aprovação da fiscalização quanto à qualidade.
- Entrega da obra: Concluídos os serviços contratados, a fiscalização solicitará da construtora o
encaminhamento de correspondência à Secretaria Municipal de Obras desta Prefeitura, comunicando o término dos
serviços e solicitando o recebimento da obra. Após o recebimento do comunicado do término dos serviços a
Contratante, através do Departamento competente e juntamente com a fiscalização e a Contratada, farão visita e
vistoria da obra. Da vistoria será lavrado o “Termo de Vistoria” contendo todas as observações feitas e eventuais
correções a serem realizadas com prazo para sua execução.
Cumpridas as exigências, ou nada havendo a corrigir, a proprietária através do departamento competente lavrará o
“Termo de Recebimento”, provisório e definitivo conforme estipulado em contrato pelos membros da construtora e
proprietária Contratante.
Caso ocorra alguma divergência entre planilha orçamentária e memorial descritivo, fica estipulado a
preferência pela planilha orçamentária.
Araras, Novembro 2011.
Pág 17 / 17
Download

Baixar Anexo II