Sua vida:
Vicente Augusto de Carvalho,
nasceu em Santos, no dia 5 de
abril de 1866 e morreu em Santos
no dia 22 de abril de 1924, foi um
advogado, jornalista, político,
abolicionista, fazendeiro,
deputado, magistrado, poeta e
contista brasileiro.
Era filho do major Higino José
Botelho de Carvalho e de
Augusta Carolina Bueno,
descendente de Amador Bueno,
o Anunciado. Foi fazendeiro
em Franca, entre 1896 e 1901,
quando retornou a Santos e lá
se estabeleceu como advogado.
Como jornalista, colaborou em
vários jornais, como O Estado de
São Paulo e A Tribuna. Em 1889,
fundou o Diário da Manhã, em
Santos e, em 1905, O Jornal.
A obra que marcou sua carreira
poética, Poemas e Canções, foi
primeiro publicada em 1908 com
prefácio de seu amigo Euclides da
Cunha. Teve dezessete edições.
Em 1885 publicou seu primeiro
livro Ardentias. Três anos depois
veio Relicário (1888). Quando
voltou a Santos, fervia o
movimento abolicionista.
Em 1902 publicou o Rosa, rosa
de amor.
SAUDADE
Belos amores perdidos,
Muito fiz eu com perder-vos;
Deixar-vos, sim: esquecer-vos
Fôra de mais, não o fiz.
Tudo se arranca do seio,
— Amor, desejo, esperança...
Só não se arranca a lembrança
De quando se foi feliz.
Roseira cheia de rosas,
Roseira cheia de espinhos,
Que eu deixei pelos caminhos,
Aberta em flor, e parte:
Por me não perder, perdi-te;
Mas mal posso assegurar-me
— Com te perder e ganhar-me
Si ganhei, ou si perdi...
Esta poesia esta querendo dizer
que tudo se arranco do peito, o
sentimento, a lembrança, o
desejo, a esperança, o amor;
que nós não podemos apagar
tudo o que aconteceu no
passado, porque esta guardado
no peito.
NOMES: Gabriel Mendes,
Marcelo Ribeiro,
Matheus Colombo,
Vinicius Oliveira e
Vinicius Capela.
TURMA: 201.
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