Nº 190 Ano 66 - Franca-SP
www.acifranca.com.br
Natal Iluminado ACIF
2011 terá mais
de 1.000 prêmios
Serão mil vales-compras de R$ 50 até R$ 400,
mais um carro zero quilômetro e outros 21
prêmios para os vendedores das lojas participantes
Página 8
Órgão de divulgação da Associação
do Comércio e Indústria de Franca
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11
Distribuição Gratuita
acif
REVISTA
A G O S TO
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CONHECIMENTO
PALAVRA DO PRESIDENTE
é imprescindível para
o empreendedor
A
Revista Pequenas Empresas & Grandes
Negócios estampou como sua matéria de
capa da edição de julho uma pergunta intri-
gante: Empresário precisa estudar? Sem
tomar posição para nenhum dos lados – até porque
existem exemplos de empresários bem-sucedidos
José Alexandre Carmo Jorge
com e sem formação –, a reportagem colocou à mesa
É ENGENHEIRO ELETRÔNICO DE FORMAÇÃO E EMPRESÁRIO DO RAMO DE SERVIÇOS
uma discussão que consideramos importante sobre
formação, informação e conhecimento.
Pelo retrato de grandes corporações pesquisadas pela revista com faturamento da casa dos
das dependências da entidade com os mais diversos
temas: de atendimento ao cliente à fluxo de caixa.
milhões, a maioria dos CEOs (Chief Executive Officer,
Hoje, estamos nos preparando para passar
ou diretor executivo em tradução livre) possui curso
para uma próxima etapa. Queremos criar novas
universitário. Destes, boa parte fez especialização
opções de formação empreendedora dentro da ACIF
na área administrativa, como MBA. Dos que não
para nosso associado. E vamos implantar nos próxi-
possuem formação acadêmica, a busca por conheci-
mos meses formas para que o acesso dos empresá-
mento em administração também teve especial
rios e seus colaboradores às informações sejam mais
atenção. E ambos os grupos são unânimes no pensa-
completas e tenham ainda mais profundidade.
Acreditamos que o tino empreendedor,
mento de que a educação “torna os tombos menos
muitas vezes nato, tem que estar aliado a uma boa
doloridos” aos empreendedores.
O conhecimento sobre o negócio parece ter sido
formação. Assim, estaremos ampliando o nível de
alcançado pelos administradores na prática. Mas o conhe-
conhecimento de cada um de nossos associados
cimento técnico foi o que lapidou a maioria das administra-
capaz de modificar sua visão de negócio. É a chave
ções mostradas na reportagem. “Educação traz seguran-
para o crescimento pessoal e profissional de cada um.
ça. Quando o empresário recorre a mentores, a palestras,
A exemplo de quem cursou e de quem não
a livros e a qualquer outra forma de conhecimento, ele
cursou uma universidade, os empreendedores tem
identifica melhor quais são suas habilidades e diminui o
que ter no estudo a fonte para ser bem-sucedido com
grau de incerteza”, revela o coordenador do Centro de
o seu negócio. A busca do conhecimento, unânime
Empreendedorismo do Insper, Marcos Hashimoto,
entre os que estão no topo entre as principais empre-
entrevistado pela PEGN.
sas brasileiras, não pode ser deixada para segundo
Não é de hoje que a ACIF busca através de
plano. Seria como empurrar um carro ladeira abaixo
suas ações de Educação Empresarial apoiar os
sem controle ou motorista. Quem não sabe o que tem
empresários locais nesta busca por conhecimento.
pela frente pode ver seu carro/empresa se espatifar
Por ano, são quase 5 mil pessoas que passam pelos
contra o muro da incerteza do mercado.
mais de 100 cursos, palestras e treinamentos dentro
Devemos agir para que isso não aconteça.
acif 2011
REVISTA
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CONSTRUFRAN COMPLETA DOIS ANOS
O
Programa Empreender da ACIF, uma parce-
uma ideia para o grupo acabou por chamar a atenção
ria com a Facesp (Federação das Associa-
individual de alguns participantes. Alguns empresários
ções do Estado de São Paulo) e apoio do
perceberam que eles próprios não haviam registrado
Sebrae, está comemorando o aniversário de
suas marcas. Agora, além do nome Construfran, muitas
2 anos de criação do Núcleo Construfran. Em novembro,
empresas já estão com processos em andamento para
se juntam a ele os núcleos Pólo Francano de TI e de
proteger os nomes de suas empresas.
Padarias. Além disso, o Programa deve criar um novo
núcleo Confecções do Futuro, que envolverá indústrias
Novos empresários
Além do novo núcleo, o Empreender também
de confecções de todos os segmentos de Franca.
O grupo Construfran do Programa Empreender
espera receber novos empresários interessados em
da ACIF, formado por empresas do comércio do setor da
participar dos grupos já existentes. “Principalmente os
construção civil, está providenciando o registro do nome
empresários que tenham aptidão para o trabalho
nos órgãos de marcas e patentes. Os empresários
conjunto”, disse Débora Saad, coordenadora do
pretendem fortalecer a marca para aumentar cada vez
programa da ACIF. O programa Empreender é
mais a sua atuação em prol do crescimento de cada
oferecido gratuitamente pela ACIF.
Informações sobre o Empreender e o Construfran
uma das empresas participantes.
O que era para ser apenas a formatação de
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pelo telefone 3711-1765.
AÇÕES ACIF
e Empreender deve ganhar novo núcleo
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EDUCAÇÃO EMPRESARIAL: programação para o mês de agosto
AÇÕES ACIF
Curso
Gerenciamento das Emoções
(Atendendo a lista de espera – 2ª turma)
Data: 1 a 4 de Agosto
Juscelino Neves
Palestras
Atendimento ao Cliente e Estratégias em Vendas e
Administração de Conflitos
Facilitadora: Maria Luiza dos Santos ( Malu)
Datas: 9 e 10 de Agosto
Horário: 19h30 às 21h30
Investimento: R$ 25,00 ( por pessoa e dará direito a
participação nos dois dias )
Conteúdo 09/08/2011
Atendimento ao Cliente e Estratégias em Vendas
4O Cliente nos dias de hoje, a empresa está preparada?
4Direcionamento da empresa na satisfação
4Qualidade no Atendimento ao Cliente
4Busca da fidelização
4Motivos e Causas de mal atendimento
4A comunicação no atendimento
4Conhecimento dos tipos de Clientes
4Características do Perfil da Atendente
4O Poder da Argumentação
4Globalização e novos canais de Venda
4Os 4Ps de marketing em Vendas
Conteúdo 10/08/2011
Administração de Conflitos
4Entendendo as diferenças Pessoais
4Soma das diferenças e percepções melhorando o
trabalho em Equipe
4Fontes de Conflito
4Dimensões
4Conflito Negativo
4Conflito Positivo
4Administração de Conflitos como fonte geradora
de mudanças e crescimento mutuo
4Motivação e Inovação
Lançamento do programa
Comércio Varejista - Sebrae/ACIF
Data: 23/08/2011
Horário: 19h às 21h
Local: Centro de Educação Empresarial ACIF - Rua
Major Claudiano 1907 - Centro
Inscrições: 3711 1722/1762
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REVISTA
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PREFEITURA REGULAMENTA LEI
A
Prefeitura de Franca publicou no último dia 2
julho no caderno Classificados do jornal Comércio da Franca decreto de número 9.640 que
regulamenta a concessão de Alvará de Licença
de Localização e Funcionamento para feiras itinerantes
na cidade. Assinado pelo prefeito Sidnei Franco da
Rocha o decreto prevê, entre outras coisas, a exigência
de um posto físico com endereço aberto por, no mínimo, 30 dias após a realização da feira para troca ou
devolução de produtos com defeitos, por exemplo.
A regulamentação de feiras itinerantes em
Franca era uma reivindicação antiga de associados
junto à ACIF. Segundo o entendimento dos comerciantes varejistas locais, tais eventos promovem uma
concorrência desleal, pois os responsáveis e as empresas que fazem este tipo de negócio na cidade, em geral,
não oferecem notas fiscais e não se responsabilizam
por uma eventual troca de mercadorias, já que sua
estadia no município é sempre curta.
“Alguns dispositivos do Código de Defesa do
Consumidor são claramente desconsiderados pelos
organizadores das feiras itinerantes que aqui aportam. Além disso, muitos deixam de recolher impostos
e, claro, o que porventura seja recolhido, não vem
para o município. A ACIF não é contra as feiras, mas a
favor da legalidade”, disse José Alexandre Carmo
Jorge, presidente da Associação. Para ele, além de
prejudicar os empresários, que não podem concorrer
com os eventos, algumas feiras também desrespeitam a relação com o consumidor.
Para o vice-presidente da ACIF, João Carlos
Cheade, que se mobilizou durante o ano de 2010 –
período em que esteve à frente da ACIF – junto com o
presidente do Sincovar (Sindicato do Comércio Varejista de Franca), Michel Saad, para que o município
criasse uma lei que regulamentasse as feiras, a publicação do decreto é uma vitória importante para os
empresários francanos. “A nova Lei põe em pé de
igualdade as empresas locais e as que vierem para
Franca vender seus produtos por períodos prédeterminados”, disse João Cheade.
Alvará
A partir da data de publicação do Decreto
9.640, de 30 de junho de 2011, os organizadores de
feiras particulares itinerantes que quiserem aportar em
Franca terão que providenciar alvará para localização e
realização em todos os órgãos competentes do município, inclusive sanitário e certificado de vistoria do
Corpo de Bombeiros.
As empresas itinerantes também terão que
instalar na cidade um posto de atendimento ao consumidor para atender eventuais problemas ou dúvidas
em relação aos produtos comercializados. A exigência
é sustentada pela Lei Municipal 7.458/2010, de autoria
do vereador Paulo Zamikhowsky, aprovada no ano
passado. Para o vereador, a justificativa para o projeto
era a proteção ao consumidor “no que toca a seu
direito de obter garantias sobre produtos adquiridos
em feiras itinerantes”.
acif 2011
REVISTA
AÇÕES ACIF
sobre feiras itinerantes, luta encampada pela ACIF
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AÇÕES ACIF
NATAL ILUMINADO
ACIF 2011
terá mais de 1.000 prêmios
A
Campanha Natal
Iluminado ACIF
deste ano
promete superar todas as expectativas. A começar pela
premiação aos consumidores das lojas associadas
participantes, que vão
concorrer a 1.000 prêmios
em dinheiro mais um carro
zero quilômetro. A ideia é que
todas as lojas que aderirem à
Campanha deem ao menos um
prêmio para o seu consumidor. A
Campanha foi lançada em evento
na sede da ACIF no dia 3 de agosto
e teve o sorteio de um iPad para as
empresas que participaram.
A entrega dos cupons aos consumidores da
Campanha Natal Iluminado ACIF 2011 começa a ser
entregue a partir do dia 1º de novembro. Numa conta
simples, o Natal Iluminado ACIF 2011 distribuirá, em
média, cerca de 18 prêmios por dia durante os 55 dias que
estará no ar. Os valores serão entre R$ 50 e R$ 400. A
adesão das empresas associadas se dá com a compra de
kits da campanha, que reúne todo o material de divulgação: cartazes, cupons e urnas.
Para o consultor de Marketing da ACIF,
Paulo Zamikhowsky, a antecipação da campanha, nos
mesmos moldes do que
ocorreu no ano passado, e
a quantidade de prêmios
devem tornar o evento um
sucesso. “Não tenho
dúvidas que os empresários
associados sentirão a força
desta campanha e vão aderir
em massa”, disse Paulo.
De acordo com o gerente-executivo da
ACIF, Marcelo Rocha, o investimento
da entidade para tornar a campanha
ainda mais atrativa será o diferencial
este ano. “A determinação do presidente da ACIF (José Alexandre Carmo
Jorge) era o de que nosso associado
pudesse contemplar pelo menos um
consumidor. Isso nós conseguimos”, afirmou Marcelo.
Segundo José Alexandre, o investimento na
premiação acontece a pedido dos associados que
julgaram mais oportuno melhorar o investimento em
prêmios ao invés de investir no concurso de fachadas.
“Vamos focar todos os esforços em bons prêmios e na
iluminação que já vínhamos trabalhando nos últimos
anos. Foi este trabalho que nos deu o título de Natal
Iluminado. Agora este será também o Natal do dinheiro
no bolso”, diz José Alexandre Carmo Jorge.
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COM O TEMA
“TÁ CHOVENDO DINHEIRO”
O
AÇÕES ACIF
toda empresa participante vai premiar
Natal Iluminado ACIF 2011 terá como tema o slogan “Tá
chovendo dinheiro”, que estampará todo o material de
divulgação da campanha. O bordão promete despertar
o interesse do consumidor para cada um dos mil prê-
mios em dinheiro entre R$ 50 e R$ 400 distribuídos em raspadinhas
nas lojas participantes. No final da campanha, todos os bilhetes –
premiados ou não – concorrerão a um carro zero quilômetro.
“Quem aderir à Campanha terá pelo menos uma cartela premiada, o que dará a chance de qualquer empresa, seja ela micro, pequena ou
média, de premiar seus clientes”, afirmou José Alexandre Carmo Jorge,
presidente da ACIF. Para ele, dar a chance de todos os participantes distribuírem
prêmios irá fortalecer ainda mais a campanha e reforçar a mensagem para fomentar o
consumo durante a época mais importante para os setores produtivos da cidade.
Venda de kits
Quem quiser aderir à Campanha Natal Iluminado ACIF 2011 deverá entrar em contato com o departamento comercial da entidade. De acordo com Marcelo Rocha, gerente executivo da entidade, os consultores
farão as adesões através de visitas que podem ser agendadas.
“Os consultores vão procurar cada um de nossos associados, com prioridade àqueles que aderiram
à campanha do ano passado. Quem não participou e quiser se adiantar, poderá entrar em contato com
nossos consultores”, explicou Marcelo.
Informações pelo telefone 3711-1721 ou 1705.
- www.sysprodata.com.br
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AÇÕES ACIF
ACONTECEU NA ACIF
Palestra do Empreender oferecida ao Grupo Construfran, do setor de Construção
Palestra de Fluxo de Caixa realizada na ACIF
Reunião do grupo Polo de TI com representantes da Assescofran
Reunião do grupo Polo de TI com representantes da Assescofran
Rosângela, Oscar Neves e Deise Águila, na despedida do colaborar Oscar da ACIF
Reunião da diretoria da ACIF com os colaboradores
José Alexandre entrega placa a Oscar Neves pelos 21 anos de serviços prestados à entidade
Colaboradores da ACIF se despedem de Oscar Neves
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REVISTA
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VIDEOTECA ACIF ADQUIRE
especialistas em inovação com exemplos e ideias das maiores empresas
inovadoras do mundo. Os DVDs estão
disponíveis para locação na sede da
ACIF a um preço simbólico.
O que é a Videoteca ACIF
A
ACIF acaba de receber novos
títulos de DVDs para a videoteca de treinamento “in
company” dos associados.
Ao todo, são 16 vídeos diferentes de
quatro coleções importantes de
assuntos diversos.
A primeira coleção é a Master Series, com ensinamentos sobre
conceitos e práticas executivas
imprescindíveis aos negócios sobre
marketing e vendas; inovação; futuro
e tendências; estratégia e rentabilidade; liderança; alta performance e
negociação. Os DVDs trazem as
visões de executivos importantes
como Philip Kotler, Muhammad
Yunus e William Ury, entre outros.
A segunda coleção trata do
tema Gestão de Empresas Familiares.
As maiores autoridades no assunto
como John Davis, Nigel Nicholson e
Josef Bower tratam de temas como
sucesso e governança corporativa,
gestão de conflitos e planejamento e
gestão de sucessão com uma linguagem fácil e simples de entendimento.
O “guru” Philip Kotler volta na terceira
coleção Marketing Collection, desvendando todos os mistérios do assunto.
E na Inovation Collection, três
DVDs trazem a visão dos principais
A Videoteca ACIF é atualmente o único serviço do gênero na
cidade, disponibilizando a seus
associados material de qualidade e
voltado à educação e aprimoramento
de profissionais e equipes.
A ACIF preocupa-se em
manter uma variada relação de
temas, que vão do motivacional,
passando pelas vendas, forma de
abordagem de clientes, marketing,
administração, recursos humanos,
comunicação, telemarketing,
entre outros.
Todos os materiais são
produzidos por especialistas das
respectivas áreas, profissionais
renomados, e podem produzir resultados positivos as empresas associadas. São mais de 220 títulos disponibilizados pela ACIF para as empresas
associadas em formato DVD.
Para usar os vídeos da Videoteca da ACIF é preciso, primeiramente,
ser associado da entidade. Havendo o
interesse, é necessário que o associado da ACIF compareça pessoalmente
para fazer o seu cadastro na Videoteca, podendo locar os DVDs de nosso
acervo assim que estiver cadastrado.
O responsável legal da
empresa é quem poderá fazer o cadastro, mas ele poderá autorizar pessoas a
retirar os DVDs da Videoteca.
Mais informações
pelo telefone 3711-1780.
acif 2011
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AÇÕES ACIF
novos títulos para treinamentos “in company”
ASSOCIADO EM FOCO - COMÉRCIO
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O empresário
Alexandre Ferro
NA BE YOUNG,
para ter o corpo são a cabeça tem que estar sã
E
nquanto um cliente paga as compras no caixa
outro observa as gôndolas atrás do produto
desejado. E ambos recebem orientação
sobre os produtos adquiridos, tanto do caixa
quanto do vendedor. É assim que acontece na loja
de suplementos alimentares Be Young. A orientação técnica para o cliente acontece até a sua saída
do estabelecimento.
“Mais do que vender suplementos nós oferecemos qualidade de vida”, diz Alexandre Sérgio Ferro,
empresário dono da loja que fica na Estevão Leão
Bourroul, 2.595, no Centro de Franca. A preocupação
de Alexandre com qualquer rótulo é plausível, já que
equivocadamente a maioria das pessoas associa
suplementos alimentares às famosas “bombas”, ou
seja, os esteróides anabolizantes consumidos indiscriminadamente por algumas pessoas.
Mas, bem explicado com um linguajar simples, qualquer leigo no assunto passa a compreender
um pouco mais deste universo usado por esportistas
profissionais ou pessoas comuns, preocupadas com o
bem estar de seu corpo. De cara, Alexandre explica um
conceito que passa a todos os seus clientes, indistintamente: “nutrição esportiva é uma estratégia alimentar que favorece a resposta ao exercício físico desenvolvido pelo indivíduo”. Para ele, não há milagre em
conseguir aquele corpo em forma que as pessoas
tanto almejam. “O segredo está na tríade treinamento-alimentação-descanso”, explica.
A nutrição esportiva, explicada pelo empresário que fez especialização na Unicamp sobre o
assunto, não deve ser associada apenas aos suplementos. Uma dieta alimentar balanceada, com verduras, legumes, cereais, carnes e líquidos levará o atleta a
obter os resultados desejados. A diferença destes
grupos para os suplementos é que estes últimos
concentram maior número de vitaminas, aminoácidos
e minerais necessários ao corpo.
Por isso, na Be Young existe a preocupação
de se orientar cada cliente de acordo com seus objetivos e treinamento. “Temos profissionais formados em
nossa loja para uma orientação adequada. Além disso,
possuímos o serviço de orientação nutricional para
aqueles que levam a sério a prática de esportes e
querem resultado com qualidade. A venda, aqui, é
consequência”, afirma Alexandre Ferro, que
reserva na loja uma sala onde uma vez por semana
os clientes que contratam o serviço de orientação
nutricional são avaliados.
Para ganhar mercado em Franca, além do
atendimento individual e personalizado, Alexandre
também busca produtos exclusivos nas feiras e congressos que participa pelo País. “Temos contrato de
exclusividade com alguns distribuidores de suplementos importados, o que acrescenta um diferencial à
nossa marca”, diz. O empresário possui ainda junto a
sua loja um espaço com acessórios e roupas da linha
fitness para seu cliente.
acif 2011
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ASSOCIADO EM FOCO - SERVIÇOS
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Os empresários Antônio Vicente da Silva, da Telephoto, e José Ferreira Neto, da Doctor Cred
DOCTOR CRED:
a fidelização do cliente está nas mãos do empresário
V
ocê fideliza o seu cliente?
Como? Sabe ao menos o que é
“fidelizar cliente”? Tornar o
cliente fiel não é tarefa fácil.
Ainda mais nos tempos atuais, em que a
exigência por agilidade, bom atendimento, variedade de produtos, entre
outros diferenciais, estão ainda mais
arraigadas ao consumidor. Se você não é
mais aquele empresário à moda antiga
que atende seus clientes pelo nome e
anota na caderneta as compras da
vizinhança e pretende fazer alguma
coisa para mantê-los fiéis à sua empresa
está na hora de mudar seus conceitos.
A Doctor Cred, empresa
francana administradora de um programa de fidelidade em grupo na
cidade, oferece know how quando o
assunto é fidelização. Com 83 mil
consumidores cadastrados e mais de
330 estabelecimentos comerciais
participantes do programa, a Doctor
Cred está expandindo o mercado junto
às micro e pequenas empresas locais,
seu foco nos negócios. A ideia é despertar o interesse dos empresários para
um serviço que raramente teriam
condições de oferecer individualmente, mas que em grupo é possível.
“Com o programa de pontos
do cartão fidelidade Doctor Cred, o
empresário passa a dar vantagens para
o seu cliente. As chances deste consumidor retornar outras vezes no mesmo
estabelecimento ou buscar aqueles que
possuem o benefício é maior do que
quando não se oferece vantagem
nenhuma a ele”, explica José Ferreira
Neto, que junto com o sócio Maurício
Freitas Silva implantaram o programa
em Franca. “Somos pioneiros do serviço
em grupo no País”, afirmou Neto.
A participação no programa
de fidelidade Doctor Cred para o
empresário possibilita vantagens
importantes para o seu negócio. A
partir do momento em que faz parte do
grupo e começa a oferecer os pontos
em seu estabelecimento, o empresário
pode usufruir dos serviços de e-mail
marketing do sistema, SMS marketing,
e telemarketing, por exemplo. “Nosso
sistema possui filtros que permitem
auxiliar o participante na seleção de
aniversariantes do mês, por exemplo,
acif 2011
REVISTA
para que cada um possa desenvolver
uma campanha promocional direcionada”, explica Antônio Vicente da Silva,
diretor da Telephoto, empresa que
oferece o serviço desde sua implantação em Franca.
Para José Ferreira Neto, a
técnica de convencimento para o
empresário aderir ao programa é
simples: de cada dez cartões lançados
por uma empresa seis retornam pelo
programa. É claro que não existe
mágica. “O empresário que não oferecer o cartão ou não trabalhar sua
divulgação maciça vai desperdiçar essa
poderosa ferramenta que tem nas
mãos”, diz.
Outra vantagem atribuída ao
programa de fidelidade diz respeito à
economia local. Os pontos serão
somados nas compras efetuadas em
todos os estabelecimentos cadastrados pelo serviço e serão trocados pelo
consumidor nas lojas participantes. “O
consumidor poderá trocar no que ele
quiser, de restaurante a postos de
combustíveis, de roupas a medicamentos”, disse José Ferreira Neto.
16
ASSOCIADO EM FOCO - INDÚSTRIA
FAUNA E FLORA se prepara para exportar
E
ra início da década de 1980, quando Abdala
Abrão Dagher Neto descobria sua paixão pelas
abelhas. Acordava bem cedo, antes mesmo de o
sol nascer, para tomar café da manhã em frente
a uma colméia de abelhas feita por ele no quintal de
casa, na rua Francisco Marques. Ele queria ver o espetáculo criado pelos insetos que saíam logo cedo para a
coleta do mel em enxame, quase que se atropelando
pelas primeiras gotas de néctar do dia, após uma noite
inteira sendo acumulada nas flores pelas árvores e
arbustos do entorno de Franca. Para o garoto de 16
anos, eram os melhores momentos de sua vida.
De lá para cá, a brincadeira foi se tornando
hobby e aos poucos passou a ser meio de vida. Hoje, sua
empresa Fauna e Flora é uma das principais distribuidoras de produtos a base de mel e própolis de Franca e
região e já se prepara para expandir ainda mais o negócio e, claro, iniciar as primeiras exportações.
Abdala Abrão Dagher Neto é figura frequente
na Cred-ACIF. Utiliza os serviços da Cooperativa de
Crédito da Associação desde que foi criada. “Tem as
melhores tarifas de serviços e taxas atraentes quando
se fala em tomada de crédito”, diz. Foi seu conservadorismo em relação às finanças de sua empresa que
fez com que ele buscasse a Cred-ACIF. Para ele, tudo
tem que ser feito com segurança, “um passo de cada
vez”. “Um banco que não cobra taxas altas em seus
serviços é uma vantagem para o empresário que tem
tantas outras taxas e impostos para pagar”, afirma.
Abdala quer expandir o negócio, mas faz aos
poucos para manter a saúde financeira da empresa.
Atualmente, está em processo de finalização do pedido
do seu cadastro no SIF (Serviço de Inspeção Federal), o
que dará a ele a abertura para o mercado externo.
“Precisamos cumprir exigências como a criação de um
laboratório próprio em nossa empresa para testes
rotineiros. Os custos são altos”, diz Abdala.
Para aumentar seu faturamento e possibilitar
o financiamento de seus projetos, o mix de produtos
que oferece cresce a cada ano. Hoje, são mais de 70
produtos de mel e seus derivados, própolis e geléia
real, por exemplo. Além disso, a empresa é responsável, hoje, pela distribuição de produtos dietéticos e
lights de mais de 30 marcas. “Aumentamos nossa
oferta de produtos também por causa da sazonalidade da produção de mel”, explica o empresário.
Se sobre os números da empresa abdala tem as
respostas na ponta da língua, sobre sua paixão, as abelhas
e seus produtos, elas brotam naturalmente. Faz questão
de explicar as propriedades imunomoduladoras da própolis e do poder antinflamatório do mel. Além disso, afirma
ser o mel uma fonte rica em aminoácidos e minerais que
pode facilmente substituir o açúcar, que, segundo ele, só
fornece calorias. “Mas as pessoas pensam erroneamente
que o mel e seus subprodutos são remédio. Não são. Eles
são alimentos, que se ingeridos com frequência podem
trazer, sim, benefícios à saúde, como já descobriram
outros países como o Japão”, defende Abdala.
O empresário
Abdala Abrão Dagher,
da Fauna e Flora
acif 2011
REVISTA
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CLINICA VIVA OFERECE ACOMPANHAMENTO
H
á 11 anos, a Clínica Viva tem
oferecido tratamento para
dependência química em suas 5
Unidades de Internação, sendo
uma feminina e quatro masculinas (uma
especializada no alcoolismo) espalhadas
por todo o País. Suas Unidades Clínicas
Ambulatoriais fazem a ponte para
apoiar as famílias que buscam o auxílio
em regiões onde não existem as clínicas.
Franca possui uma UCA com atendimento diário e plantão 24 horas e
sistema “personal care”, ou seja,
cada caso é tratado de forma única e
exclusiva pelos profissionais da
unidade e da rede.
Segundo Luis Henrique,
diretor da Unidade de Franca da Clínica
Viva a família que busca os serviços do
local passa por uma avaliação psicoló-
gica junto com o dependente. A doença
é tratada a partir das causas biológicas,
psíquicas e sociais que levaram a pessoa
a desenvolvê-la. “O tratamento ocorre
também junto aos familiares, pois
muitas vezes sofrem junto com a
dependência do indivíduo. É o que
chamamos de co-dependência”,
explica Luis.
O tratamento em Franca
acontece quando o paciente clínico
suporta abstinência das drogas ou do
álcool por períodos longos, de até
trinta dias. Neste caso, o dependente
recebe atendimento psicológico junto
com medicamentos. Em casos mais
graves, com a necessidade de internação,
os pacientes são encaminhados para
uma das unidade de internação em
Piedade, Viana e Sorocaba, para depen-
acif 2011
REVISTA
dência química; ou em Itu, especializada em alcoolismo. Além disso, existe
também a Clínica Feminina de Embu.
“O paciente é acolhido por
uma equipe de médicos psiquiatras,
clínicos gerais, psicólogos, terapeutas,
professores de educação física, que
atuam de forma interdisciplinar, cuidando do ser humano como um todo”,
explica Luis Henrique. O tratamento
reúne etapas importantes, como:
desintoxicação; psicoterapia; ressocialização, na qual o paciente é preparado
para o retorno ao lar.
Para mais informações, a
Clínica Terapêutica Viva de Franca fica
na rua Salim Emer, 400, no Bairro São
Joaquim. Telefones: 3720-1448 e 91929233. E-mail: [email protected].
NOTÍCIAS
personalizado para dependência química
20
HEMOCENTRO DE FRANCA
NOTÍCIAS
precisa da ajuda de todos
M
esmo após o final da
Campanha Bombeiro
Sangue Bom, realizada
pelo Corpo de Bombei-
ros de Franca, o Hemonúcleo da
cidade continua convocando
doadores de toda a região para
abastecer o seu estoque de
sangue. O movimento é para
suprir a deficiência causada pela
chegada do frio, que influencia a
queda de doadores.
Durante esta época do ano,
em razão do frio e das férias escolares, as doações caem cerca de 35%. A
média mensal de doações de sangue em Franca é de 1,1 mil bolsas e
neste período o trabalho de divulgação e prospecção de novos
doadores precisa ser maior. Se isso
os hospitais de Franca e de outras
quilos e estar em boas condições
não acontecer, este número pode
22 cidades da região e 12 hospitais.
de saúde. O Hemocentro de
cair para 700 bolsas, o que não é
Para doar sangue é preciso
suficiente para manter abastecidos
ter entre 18 e 60 anos, mais de 50
acif 2011
REVISTA
Franca fica na Avenida Doutor
Hélio Palermo, 4.181.
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LEI PERMITE CRIAÇÃO DE EMPRESA
D
entro de seis meses, a
que o patrimônio social da empresa
nova figura jurídica traz simplificação,
contar do dia 12 de julho, o
responde pelas dívidas do negócio,
estímulo e transparência ao processo
empresário brasileiro não
ficando de fora os bens dos sócios.
de formação de empresas no país.
precisará mais ter um sócio
A lei sancionada também
“Simplifica porque, com a
para abrir uma empresa nem terá
possibilita que quem já possui um negó-
nova lei, quem quiser abrir uma
seus bens comprometidos para, por
cio em sociedade possa se tornar
empresa não precisa mais procurar
exemplo, pagar dívidas tributárias,
empresa individual, ao permitir a con-
um sócio, o que também acaba
como ocorre hoje com o modelo de
centração das quotas de outra modali-
estimulando o empreendedorismo”,
empresa individual.
dade societária numa única pessoa. O
explica o gerente. Segundo ele, esse
empresário só pode ter um único empre-
estímulo é reforçado pelo fato de o
endimento nesta categoria.
empresário não ter que expor seu
Esses são os principais diferenciais da Lei 12.441, publicada dia 12 no Diário
Oficial da União e que altera a Lei 10.406,
O projeto de lei aprovado na
patrimônio aos riscos do negócio.
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
Câmara e no Senado e sancionado
Bruno avalia que a lei também con-
A nova lei permite que a
ontem pela presidenta Dilma Rousseff
fere transparência à abertura de
empresa seja constituída por uma
sofreu apenas um veto no Artigo 4º,
empresa. “Será possível saber quem
única pessoa, sem necessidade de
que protegia os bens dos sócios "em
realmente é sócio da empresa, pois
sócio. Ele deve ser titular da totali-
qualquer circunstância".
hoje muitos não são de fato”, conclui.
dade do capital social, devidamente
“A mudança significa avanço
integralizado, que não pode ser
no Código Civil e segurança aos
Fonte: Com informações de Christina
menor do que 100 vezes o valor do
empresários”, afirma o gerente de
Machado, Repórter da Agência
salário mínimo vigente, atualmente
Políticas Públicas do Sebrae, Bruno
Brasil, e Dilma Tavares, da Agência
em torno de R$ 55 mil. A legislação diz
Quick. Sua avaliação é de que essa
Sebrae de Notícias.
acif 2011
REVISTA
NOTÍCIAS
individual de responsabilidade limitada
18
PRESIDENTE DA ACIF
NOTÍCIAS
vai a Congresso de Gestão e traz novidades para a entidade
No início de julho, o presi-
tendências e perspectivas econômi-
dente da ACIF, José Alexandre Carmo
cas, retenção de talentos, cresci-
Jorge, e o gerente executivo Marcelo
mento sustentável, perspectivas de
Carraro Rocha estiveram em um
negócios com a Copa do Mundo,
evento de alta gestão, o Congresso
entre outros assuntos, renderam
Nacional de Gestão Corporativa.
ideias e propostas importantes para
Ambos participaram de palestras
serem discutidas em Franca. “Não
com líderes empresariais, executivos
tenho dúvidas de que temos que
e nomes importantes do cenário
trazer alguns destes nomes de pensa-
econômico do País.
dores da atualidade para Franca, para
Entre os nomes de destaque
mostrar e discutir junto com os
que palestraram no evento, estavam
empresários locais problemas e
o de Giancarlo Greco, presidente da
soluções”, disse José Alexandre.
American Express; Paulo Barros, da
Segundo ele, a participação
Unimed Paulistana; e Sidney Resen-
da direção e de colaboradores em
de, apresentador do programa Conta
congressos, palestras, seminários e
Corrente, da Globo News, canal de TV
encontros como esse deverá acon-
por assinatura. O jornalista foi media-
tecer mais. “E queremos disseminar
dor da discussão sobre o tema “A
esta ideia de divulgar o conheci-
nova economia brasileira e seus
mento adquirido por cada um
reflexos nas organizações”.
nestes eventos para os outros que
Para o presidente José
Alexandre, as discussões sobre
trabalham juntos por um mesmo
ideal”, disse.
acif 2011
REVISTA
21
LIDERANÇAS DA ACIF
se impressionam com movimentação da Francal 2011
NOTÍCIAS
O
presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge
esteve na abertura da 43ª Francal, em junho, no
Parque de Exposições do Anhembi, em São
Paulo. O executivo se disse impressionado com
a qualidade dos produtos expostos e com o número de
visitantes, inclusive, dentro dos estandes. “Tive uma ótima
impressão do evento que promete influenciar nos bons
negócios para o setor calçadista para os próximos meses”,
disse José Alexandre.
O empresário conversou com políticos e empresários calçadistas, passeou pela Feira e visitou o estande
coletivo de Franca, o Espaço Moda Franca, onde foi recebido pelo presidente do SindiFranca, José Carlos Brigagão
do Couto. José Alexandre também passeou pelo Top
Fashion, onde diversos empresários francanos expuseram
sua coleção com designs diferenciados, além dos espaços
dos jornais Comércio da Franca e Diário da Franca.
O presidente da ACIF junto com o deputado estadual Roberto Engler e o presidente do Conselho Deliberativo da ACIF, Antônio Humberto Coelho
acif 2011
REVISTA
NOTÍCIAS
22
Políticos e empresários na abertura da Francal 2011
Os empresários Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Toni Salloum,
da Francal
José Alexandre, Sidnei Rocha, o diretor da Democrata, Carlos
Roberto Cintra, e o empresário Wayner Machado
O presidente José Alexandre é recebido pelo presidente do Sindifranca,
José Carlos Brigagão (dir.) e o empresário Gilson Tarcísio Garcia
O prefeito Sidnei Rocha e sua mulher Diva Faleiros
Corredor do Espaço Moda Franca
Diretores da Francal Feiras recebem o prefeito de São Paulo Gilberto
Kassab
Movimentação nos corredores da feira
A modelo Viviane Araújo em um dos estandes da Francal
acif 2011
REVISTA
Maria Helena Bagueira Leal Coelho, da Francal, e
Antônio Humberto Coelho, presidente do Conselho da ACIF
DADOS ECONÔMICOS
INADIMPLÊNCIA SOBE 4,21%
no primeiro semestre, segundo
dados do SCPC da ACIF
A
taxa de inadimplência de
pessoas físicas em Franca subiu
4,21% no primeiro semestre em
comparação ao mesmo
período de 2010. Os números foram
divulgados nesta quarta-feira, dia 6 de
julho, pelo SCPC da ACIF. Só no mês de
junho, o aumento foi de 16,90% em
relação ao mesmo mês do ano passado.
Mesmo negativos, os dados
não são alarmantes, segundo o consultor de Economia da ACIF, Antônio
Vicente Golfeto. De acordo com o
economista, a oferta de crédito ainda
aquecida é um dos causadores do
endividamento maior da população.
“Apesar das medidas do governo
aumentando os juros na tentativa de
conter a tomada de crédito pelo consumidor, isto ainda continua acontecendo.
Apesar disso, ainda não há um modelo
de endividamento que sustente maior
temor. O governo tem que continuar
tomando medidas cautelares para
evitar o superaquecimento da economia”, disse Golfeto.
Ao mesmo tempo em que
aumentaram as inclusões de nomes no
SCPC, as exclusões diminuíram. De
acordo com o Instituto de Economia da
ACIF, que realiza o levantamento dos
dados junto ao SCPC, foram 24.149
exclusões no primeiro semestre deste
ano, ante 25.694 no mesmo período de
2010. “Estes números mostram que as
pessoas que possuem dívidas incluídas
no cadastro de inadimplentes estão
com dificuldades de honrá-las. Em
parte, isso também pode ser explicado
pela excessiva oferta de crédito com
juro alto que cria uma espécie de microbolha entre alguns indivíduos, quando
é preciso tomar dinheiro emprestado
para pagar uma dívida antiga e já
atrasada”, explica.
Vejam abaixo a análise dos dados do
SCPC feita pelo economista Vicente
Golfeto e os quadros logo em seguida.
Opinião – Antônio Vicente Golfeto
As medidas macroprudenciais tomadas recentemente pelas
autoridades monetárias a partir do
acif 2011
REVISTA
Antônio Vicente Golfeto
24
Banco Central tem dupla finalidade. A
primeira – talvez a menos importante –
é atuar na linha e trazer a expectativa
de inflação para o centro da meta
previamente traçada. A segunda – esta,
fundamental – é adequar o crédito,
tanto para investimento quanto para o
consumo, às possibilidades, mais do
que às necessidades, da economia.
Para que não se crie muito
poder aquisitivo de maneira artificial é
necessário o controle do crédito. O
crescimento do crédito é positivo porque
permite que as empresas invistam e que
as pessoas físicas ampliem o consumo.
Mas a velocidade do crescimento deve
ser proporcional à expansão da economia. Vejamos um exemplo: se a economia, no corrente ano, crescer, como se
espera, qualquer coisa como 4%, a oferta
de crédito não pode ficar muito acima
deste número. Sob pena de se criar
renda artificialmente.
É exatamente para se
tentar reduzir este artifício – de se
ter consumo e investimento sem
lastro efetivo em renda gerada –
que se busca fazer a adequação.
Assim, evita-se risco de bolhas.
Como ocorreu em 2.008, nos Estados Unidos, no âmbito do mercado
imobiliário. E como pode ocorrer
em qualquer economia, inclusive na
do Brasil.
A primeira manifestação de
inadequação entre renda e crédito
é o crescimento dos níveis de
impontualidade nos pagamentos.
Que se denomina de inadimplência.
E ela tem crescido – conforme nos
mostram números obtidos diretamente nos sistemas de crédito –
através dos títulos protestados por
falta de pagamento das ações –
ajuizadas no cartório distribuidor
da Justiça – de despejo por falta de
pagamento de aluguel e de execuções de papéis no âmbito cambial,
dentre outras.
Vamos trazer a análise para
Franca. E desenvolvê-la através de duas
óticas. Uma, o total de títulos protestados
por falta de pagamento acima referidos. São duplicatas, notas promissórias, cheques, letras de câmbio, contratos de exportação – dentre outros –
que não são honrados e pagos no
momento avençado. E, em seguida, são
protestados em cartório porque não
foram quitados.
Outra, o movimento de
inclusões e exclusões de papéis no
SCPC da ACIF.
O protesto de títulos ainda
não nos permite identificar, em definitivo, uma insolvência. Os números
deste ano de 2.011 – de janeiro a junho
– quando comparados com os números do mesmo período do ano passado
de 2.010 ainda estão favoráveis,
conforme pode ser visto pelo quadro
abaixo. Mas o mesmo não se pode
dizer das inclusões de papéis por
impontualidade no pagamento.
Estes papéis estão subindo, neste
ano de 2.011, 4,21% a mais do que no
mesmo período do ano passado.
Esta tendência se repete nas exclusões. Que são pagamentos de débitos passados. Estes caíram – no
primeiro semestre de 2.011 em
cotejo com igual período de 2.010 –
6,01%. Aumentaram as inclusões e
diminuíram as exclusões como se
vê no quadro.
A inadimplência de um setor
tem dois riscos. O primeiro é que ela
contagia segmentos saudáveis. Que,
não recebendo créditos, deixam de
pagar débitos. A cadeia da impontualidade nos pagamentos se institucionaliza. O segundo é que toda bolha –
nascida do crediário – começa com
crescimento da inadimplência.
TÍTULOS PROTESTADOS
mês/ano
2010
2011
2010/2011 %
Jan
1.606
1.175
-26,84
Fev
1.302
1.032
-20,74
Mar
1.491
1.368
-8,25
Abr
1.054
928
-11,95
Mai
1.321
1.112
-15,82
Jun
1.097
1.023
-6,75
Total
7.871
6.638
-15,67
acif 2011
REVISTA
DADOS ECONÔMICOS
25
VENDEDOR
OLHAR SOBRE O VAREJO
COM T.P.M.
N
o dia-dia eu sempre avalio
como os vendedores atendem seus clientes, seja
trabalhando como consultor
nas empresas, seja como cliente, afinal,
somos todos consumidores. E um dos
fatores que mais tem me chamado a
atenção é como os profissionais de
vendas demonstram seus produtos ou
serviços.
Fico abismado que boa parte
dos vendedores não demonstra tanto
interesse pelo cliente. Mas, se não
demonstram interesse pelo cliente
como podem “demonstrar de forma
correta” um produto ou serviço? Vejamos 05 dicas básicas para demonstrar
corretamente um produto ou serviço:
PRIMEIRA DICA:
Faça uma boa abordagem!
Não há como fazer uma boa demonstração sem identificar as reais necessidades do cliente. Quer um exemplo?
Você já viu um médico acertar na consulta sem um bom diagnóstico? É por
isso que os bons vendedores são
classificados como “consultores de
vendas”. Eles sabem diagnosticar as
necessidades e “receitar” a solução.
SEGUNDA DICA:
Faça o cliente participar!
Ouça o cliente, deixe-o a vontade. Se
for uma roupa faça-o experimentar. Se
for um carro deixe-o dirigir. Se for um
sofá permita-o sentar-se e sentir como
será na sua casa. Se for um serviço,
relate as referências, as experiências de
outros clientes, mostre como conseguiu satisfazer outros clientes com o
mesmo serviço.
TERCEIRA DICA:
Cuidado com as comparações!
Comparar permite que o
cliente tenha parâmetro para decidir
qual é o melhor custo benefício deste ou
daquele produto, mas tenha um cuidado especial, procure exaltar os benefícios ao invés de ficar falando mal do
concorrente. Use esta tática, toda vez
que for falar “mal” do outro, fale bem do
seu, você verá que o resultado será
muito melhor.
QUARTA DICA:
Evite o “excesso” de termos técnicos!
Alguns produtos ou serviços possuem
alto valor agregado e muitas vezes são
dotados de novas tecnologias, entretanto, o cliente não é especialista como
você. Por exemplo, não adianta o
vendedor de tintas dizer que aquele
produto é acrílico sem explicar o que
isso significa. É muito comum o cliente
fazer que entendeu e ir comprar em
outra empresa porque não entendeu o
que o vendedor queria dizer...
QUINTA DICA:
Mantenha o foco e evite as abstrações!
Concentre-se naquilo que irá
solucionar o problema que o cliente
tem, assegurando que seu produto irá
ao encontro do que ele realmente
precisa e evite abstrações do tipo: O
“meu” é melhor, o “meu” tem qualidade, o “nosso” tem mais vantagens. Se
for falar de diferencial, de qualidade e
de vantagens, fale com propriedade,
por exemplo:
- O “meu” é melhor por isso e isso (e
explique direitinho...).
- O “meu” tem a seguinte garantia...
acif 2011
REVISTA
Nílcio Cairbar de Souza Freitas
26
CONSULTOR ORGANIZACIONAL
proprietário da Intecc Consultores
[email protected]
e explique bem como funciona a
garantia (quando quiser falar de
qualidade).
- O “nosso” tem os seguintes benefícios... e relate um a um (quando quiser
falar que o seu produto ou serviço é
mais vantajoso).
Para finalizar você deve estar
se perguntando, porque o título da
coluna deste mês “VENDEDOR COM
TPM”? A explicação é simples:
Vendedor T.P.M.
T
=
Tédio
P
=
Para
M
=
Mostrar
Vendedor com TPM é aquele
com Tédio Para Mostrar.
É aquele que NÃO segue as
dicas acima, portanto, não demonstra
com eficácia os produtos ou serviços
que vende.
Se você é cliente fuja dos
vendedores TPM, com certeza você
encontrará profissionais eficientes
capazes de te mostrar a melhor solução!
Se você é proprietário de uma
empresa comercial, cuide para que sua
equipe viva sem TPM! Treine, incentive,
cuide...
Até a próxima edição da Revista ACIF,
Saúde, Paz e Bons Negócios!
PARA REFLETIR
"Se não tomares conta do teu cliente,
alguém tomará." (Autor desconhecido)
SEJAM BEM VINDOS
NOVOS
ASSOCIADOS
ACIF
Inclusões de Filiações
no período de 01/06/11
à 30/06/11
APLIK DIGITAL
BELLOTTI FERRAMENTAS
BIZANHA ASSOCIADOS
BLITZ SEGURANÇA ELETRÔNICA
BRASIL SKY
CABELO E SAÚDE
CARTÓRIO MAIS
CARTUCHOS E CIA
CASA DE CARNES MATHA VACA
CECÍLIA CLEMIK
CENTRAL DOS FILTROS
CLARA MODAS
CLC ACESS VIDROS LATARIAS
CRED FRANCA
D MAZONS
DAKOTA BORRACHARIA AUTOMOTIVA
DELLAMARI
DENTAL CIA
DIA A DIA GOURMET
ENGETRAT
ESTRUTURA
EVEREST CENTRO ESTÉTICO AUTOMOTIVO
FERRAÇO PARAFUSOS FERRAMENTAS
FINANCRED
FRAN LIMA
GRÁFICA MODELO
INDEPENDENTE MODAS
INFAC
IRMÃOS SOARES
LABAREDA FUNILARIA E PINTURA
LOCBEM
LOJA DO BORRACHEIRO
MAICON VITORELI CALCADOS E CONFECÇÕES
MAKE YOUR STYLE
MARA ENXOVAIS
MARIA CHICA
MARIA ISABEL BOLELI
NICK COIFFEUR
NORBERTU S INTERIORES
PE DE VENTO
PELE RARA ROUPAS E CALÇADOS
PLAYCAP COM PROTETORES OBJETOS
PONTO NATURAL
PRIME IMÓVEIS
REQUINTE DECORAÇÕES
S I SEGURANÇA
SANTO EGO
SCOT FREE
TUBOS E CIA
VIA BELLA
W S PAPELARIA E PRESENTES
YOYO PANDA
28
PALAVRAS DO MAESTRO
aquecendo nossos ouvidos!
E
m todo o mês de julho espalhamse pelo país músicos aprendizes
de todos os cantos em busca de
conhecimentos e novas experiências. Os festivais de inverno já não
estão sozinhos durante o ano. Em
janeiro e fevereiro acontecem os
festivais de verão e assim o Brasil vai se
enveredando pelo caminho mais
produtivo dentro do aprendizado
musical, que é justamente o fazer
música em conjunto, trocando informações e acrescentando tantas outras.
Os festivais de inverno são os
mais tradicionais e também os mais
antigos, pois foram inspirados em
modelos europeus e americanos, mas
hoje em dia não se pode mais dizer se os
cursos oferecidos nos festivais de
verão são melhores ou piores do que os
oferecidos nos festivais de inverno. Os
níveis de excelência chegaram a tal
ponto que estes cursos são verdadeiras
alavancas para jovens músicos sedentos de informação.
Certamente o festival de
inverno mais tradicional no Brasil é o de
Campos do Jordão. Criado em 1970 por
Luís Arrobas Martins e Camargo Guarnieri, o primeiro aconteceu no Palácio da
Boa Vista e levava o nome de “Concertos
de Inverno de Campos do Jordão”.
Apresentaram-se artistas como Magdalena Tagliaferro, Natan Schwartzman e a
Orquestra Sinfônica Municipal de São
Paulo, sob regência de Ernst Bour.
Em 1973 o maestro Eleazar de
Carvalho passa a dirigir o Festival e
institui nele o modelo 'festa e aprendizado', que havia vivenciado em Tanglewood. Além de concertos com atrações
brasileiras e internacionais, o Festival
passa a contar com a presença de bolsistas, que durante um mês tem aulas com
renomados professores brasileiros e
estrangeiros. Estava criado o modelo
em que até hoje é baseado o evento.
Também neste ano, Eleazar
reestrutura a Orquestra Sinfônica do
Estado de São Paulo (Osesp), que estreia
sua nova gestão na abertura do Festival.
No dia 10 de julho de 2011 foi
feito o concerto de abertura do 42°
Festival Internacional de Inverno de
Campos do Jordão, tendo à frente da
OSESP o maestro e violinista Pinchas
Zuckermann, que com um programa
bethoviano encantou os ouvintes que
lotaram o auditório Cláudio Santoro.
Há também os festivais de
Londrina (31° ano), Bagé (12° ano),
Ourinhos (11° ano) dentre outros vários,
e estreando este ano os festivais de
Uberlândia e de Piracicaba.
Mas o que há de tão importante
nestes festivais? Primeiramente temos
que levar em conta que estamos em um
país que nem sempre oferece igualmente
as oportunidades de aprendizado. Aquele
que escolhe o caminho da música necessita de uma formação mais sólida para que
o sucesso na carreira seja algo vislumbrável. Imaginem que eu, no auge dos meus
tenros 18 anos, fui participar de um festival
de regência coral em Londrina.
Após várias horas dentro de
um ônibus eu cheguei na gelada e linda
Londrina reclamando da distância que
era aquela cidade de Campinas (fazia
graduação na Unicamp naquela época). Eis que na noite de boas vindas aos
alunos conheci gente que vinha do
Acre, Pará e Maranhão e que estavam
há 4 dias dentro de um ônibus! Tudo por
conta da falta de material humano lá
por aquelas bandas. Desta forma
podemos ver a importância que estes
festivais exercem nas vidas dos jovens
músicos, pois muitas vezes sem estas
oportunidades, fazer música seria
ainda mais difícil.
Para jovens maestros mais
difícil ainda, pois são em festivais assim
que temos geralmente nossas primeiras experiências. A primeira vez que
levantei uma batuta foi para reger a
abertura da ópera Carmen no Festival
de Inverno de Londrina.
No ano passado a OSF mandou
15 músicos para o Festival de Inverno
acif 2011
REVISTA
Nazir Bittar
FESTIVAIS DE INVERNO
MAESTRO
é regente titular da Orquestra Sinfônica de Franca, Graduado pela
Unicamp, mestre em musicologia da Universidade de Colônia e
doutorado pela Unicamp
Carlos Gomes em Campinas e a experiência foi muito valiosa para todos.
Percebi que além da festa que é estar
com seus pares os músicos passam a
ser como esponjas prontas para absorver tudo o que está por acontecer.
Este ano, alguns irão para
Uberlândia e Piracicaba para festivais
mais longos e mais focados na profissionalização. Já posso esperar as milhões de
fotos no Facebook e Orkut mostrando
desde a saída do ônibus até aquelas fotos
do biscoito recheado jogado no meio do
colchonete esfarelando-se em cima de
uma partitura ao lado de um celular sem
crédito mas com fone de ouvido, deixado ali num momento de pausa para
logo em seguida ser substituido pelo
arco do violino ou pela flauta fria que
demora para aquecer.
Posso até ver a volta em
agosto com sorrisos enormes estampados nos rostos com alguma espinha ou
outra dizendo: “nossa maestro... foi
tudo!” e um mais espevitado vem
colocando na minha orelha aquele
mesmo fone de ouvido para que eu
possa ouvir a gravação do concerto
feito por eles no final do festival. Daí eu
penso: “que bom viver isto de novo,
mesmo que seja na pele do outro”.
(Aviso aos leitores: dias 27 e 28 de
agosto, às 21 horas, no Teatro Municipal, faremos concertos “In Taberna”,
que serão músicas de bar, tanto da
literatura sinfônica como dos nossos
bares mesmo!!! Participação de solistas
de Ribeirão Preto, Franca e várias
eletrizantes surpresas!!! Não percam!!!)
PECULIARIDADES
O
Rafael Sousa Barbosa
do Trabalho Doméstico
trabalhador doméstico figurado
pela Lei 5.859/1972 não se caracte-
riza como trabalhador rural e nem
Advogado associado de Brasil Salomão e Matthes Advocaciasucursal Franca/SP - com atuação na área trabalhista
[email protected]
(16) 3723-7879
urbano, pois não possui limitação
de jornada de trabalho, horas extras, adicional de insalubridade e periculosidade.
Com estas peculiaridades a lei
O emprego, também, não pode
definiu como doméstico aquele trabalha-
gerar lucro para seu empregador e muito
dor que presta serviço contínuo e de
menos vantagens à terceiro, não devendo
finalidade não lucrativa ao seu emprega-
contemplar atividades com fins lucrativos,
dor, em âmbito residencial. A caracteriza-
pois a prestação de serviço do trabalhador
ção do emprego doméstico se destaca por
necessariamente é em função de uma pes-
três elementos importantes: a continuida-
soa ou uma família.
de, finalidade não lucrativa do tomador de
Por fim, e não menos importante,
serviços e o trabalho exercido em âmbito
o trabalho desenvolvido pelo empregado
residencial.
doméstico tem de ser essencialmente em
A lei supracitada foi omissa sobre a
âmbito residencial, conforme menção
continuidade, existindo vários entendimentos
expressa na lei. Porém, entendemos que o
a respeito, ou seja, uma das correntes
trabalho poderá ser exercido interna ou
existentes entende que o importante é a
externamente à residência, sendo impor-
mão de obra permanente, demonstrada
tante que os serviços sejam executados
pela repetição do trabalho por meses ou
em função da família ou na residência
anos (um trabalhador que exerce suas
desta. Por isso se diz que a caracterização
atividades uma ou duas vezes no mês
do doméstico não é pelo que se faz, mais
durante anos para o mesmo patrão).
sim, onde se faz.
A outra corrente, a mais aceita pelos
Imperioso salientar que, além dos
Tribunais, com jurisprudência majoritária,
requisitos supracitados, também devem
entende que considera contínuo o trabalho
estar presentes na relação do emprego
exercido sem interrupções, vinculando o
doméstico os requisitos constantes no
tempo e a repetição na prestação de servi-
artigo 2º e 3º da CLT, ou seja, pessoalidade
ços. Para este entendimento não importa o
(trabalho realizado por certa e determinada
tempo do contrato de trabalho, e sim a
pessoa), habitualidade (o trabalho deve ser
frequência em que está sendo exercido.
prestado com continuidade), subordinação
Sendo assim, o trabalho exercido duas vezes
(o empregado é necessariamente dirigido
por semana não caracteriza o vínculo de
pelo empregador) e onerosidade (o empre-
trabalho doméstico, mas tão somente o
gado recebe salário pelos serviços presta-
trabalho autônomo de diarista.
dos ao empregador).
acif 2011
REVISTA
OLHAR JURÍDICO
29
DE OLHO NO DINHEIRO
OLHAR SOBRE O VAREJO
OLHAR CONTÁBIL
Tabela de Imposto de Renda (IRRF)
BASE CÁLCULO
MENSAL EM R$
ALÍQUOTA %
PARCELA A
DEDUZIR
DO IMP. R$
Até 1.499,15
De 1.499,16 até 2.246,75
De 2.246,76 até 2.995,70
De 2.995,71 até 3.743,19
Acima de 3.743,19
ISENTO
7,5
15
22,5
27,5
112,43
280,94
505,62
692,78
PLANEJANDO
O FUTURO
Salário Mínimo - Março/2011
MENSAIS
R$ 545,00
DIÁRIOS
HORA
R$ 18,17
R$ 2,48
Vigência a partir de 01/03/2011
Salário Família - Janeiro/2011
REMUNERAÇÃO MENSAL
Até R$ 573,48
De R$ 573,59 até R$ 862,11
VALOR
R$ 29,41
R$ 20,73
Os valores citados acima são por filhos de até 14 anos ou inválidos com
qualquer idade.
Salários normativos do Comércio Varejista
Categorias
Geral
ME
EPP
Piso salarial de ingresso
Empreg. em Geral
Caixa
Faxineiro e Copeiro
Boy e empacotador
Garantia Comissionista
--R$ 775,00
R$ 832,00
R$ 683,00
R$ 551,00
R$ 909,00
R$ 632,00
R$ 710,00
R$ 774,00
R$ 636,00
R$ 551,00
R$ 873,00
R$ 666,00
R$ 743,00
R$ 798,00
R$ 653,00
R$ 551,00
R$ 873,00
A Convenção Coletiva 2010/2011 está disponível no site:
www.acifranca.com.br. Maiores informações consultar a
Assessoria Jurídica ACIF, pelo telefone (16) 3711-1724
IGP-M (FGV)
IPCA (IBGE)
Julho de 2011
1,0864
Julho de 2011
1,0671
Salários normativos da Indústria de Calçados
1) REAJUSTE SALARIAL
Índice = 7,3% sobre os salários de 31 de
janeiro de 2010
Pagamento de diferenças = até o 5º dia útil
de junho/2010
Limite de compensação de reajustes anteriores
= 7,5% (reajustes concedidos além de 7,5%
não são compensáveis. Exemplo: reajuste de
8%, somente pode compensar 7,5%. O
percentual restante, de 0,5%, é considerado
aumento real não compensável).
2) PISO NORMATIVO SALARIAL
Valor = r$ 610,00 a partir de 1 de fev de 2010
Pagamento de diferenças = até o 5º dia útil
de junho/2010
OBS.: a empresa que concedeu piso de r$
612,00 não pode abaixar o piso para r$
610,00 dos empregados contratados.
3) PLR
Valor = 90 horas em dois pgtos de 45 horas
Data de pagamento = 45 horas em 25 de
maio de 2010 45 horas em 25 de novembro
de 2010
Diferenças da 1ª parcela = pagamento até
25 de maio de 2010
OBS.: o sistema de cálculo,
proporcionalidade e pagamentos não foi
alterado em relação ao sistema implantado a
partir da convenção coletiva de 2009.
4) AUXÍLIO ESCOLAR
Valor = até r$ 160,00
Pagamento = até o dia 5º dia útil do mês de
março de 2011
OBS.: o sistema de habilitação do benefício e
pagamentos não foi alterado em relação ao
sistema implantado a partir da convenção
coletiva de 2009, lembrando às empresas que
se o trabalhador não conseguir adquirir todo o
material na rede credenciada, a empresa deverá
ressarcir o valor remanescente devidamente
comprovado, ou adiantar o valor remanescente,
com comprovação posterior do empregado, sob
pena de desconto em folha de pagamento.
5) DATA BASE PERMANECE EM 1º DE
FEVEREIRO
Salário Regional do Estado de São Paulo
1ª FAIXA - R$ 600 (seiscentos reais)
Trabalhadores domésticos, serventes,
trabalhadores agropecuários e florestais,
pescadores, contínuos, mensageiros e
trabalhadores de serviços de limpeza e
conservação, trabalhadores de serviços de
manutenção de áreas verdes e de logradouros
públicos, auxiliares de serviços gerais de
escritório, empregados não-especializados do
comércio, da indústria e de serviços
administrativos, cumins, “barboys”,
lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”,
trabalhadores de movimentação e
manipulação de mercadorias e materiais e
trabalhadores não-especializados de minas e
pedreiras;
2ª FAIXA - R$ 610 (seiscentos e dez reais)
Operadores de máquinas e implementos
agrícolas e florestais, de máquinas da
construção civil, de mineração e de cortar e
lavrar madeira, classificadores de
correspondência e carteiros, tintureiros,
barbeiros, cabeleireiros, manicures e
pedicures, dedetizadores, vendedores,
trabalhadores de costura e estofadores,
pedreiros, trabalhadores de preparação de
alimentos e bebidas, de fabricação e
confecção de papel e papelão, trabalhadores
em serviços de proteção e segurança pessoal e
patrimonial, trabalhadores de serviços de
turismo e hospedagem, garçons, cobradores
de transportes coletivos, “barmen”, pintores,
encanadores, soldadores, chapeadores,
montadores de estruturas metálicas, vidreiros
e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores,
trabalhadores de curtimento, joalheiros,
ourives, operadores de máquinas de
escritório, datilógrafos, digitadores,
telefonistas, operadores de telefone e de
“telemarketing”, atendentes e comissários de
serviços de transporte de parageiros,
trabalhadores de redes de energia e de
telecomunicações, mestres e contramestres,
marceneiros, trabalhadores em usinagem de
metais, ajustadores mecânicos, montadores
de máquinas, operadores de instalações de
processamento químico e supervisores de
produção e manutenção industrial;
3ª FAIXA - R$ 620 (seiscentos e vinte
reais) Administradores agropecuários e
florestais, trabalhadores de serviços de
higiene e saúde, chefes de serviços de
transportes e de comunicações, supervisores
de compras e de vendas, agentes técnicos em
vendas e representantes comerciais, operadores
de estação de rádio e de estação de televisão, de
equipamentos de sonorização e de projeção
cinematográfica e técnicos em eletrônica.
O
futuro sempre estará à
nossa frente. Nós, seres
humanos, estamos
diariamente planejando
o amanhã. Ocorre, no entanto, que
muitas vezes os nossos planos,
principalmente os de conquistar
bens materiais, não saem como
previmos. Possuir muitos bens
significa, ao longo do tempo,
gastar mais para mantê-los e, daí, a
necessidade de um rendimento
maior .
Para garantir uma aposentadoria melhor é necessário que o
empresário contribua para o INSS
com um pro-labore de maior valor.
Há uma impressão errada de que
as contribuições para o INSS são
apenas mais um imposto, e não
é, pois trata-se de contribuição
para garantir o recebimento de
benefícios tais como o auxílio
doença, auxilio doença acidentário, salário maternidade , aposentadoria, entre outros.
Para os empresários que
discordam em investir nas contribuições para o INSS, há a possibilidade de se adquirir um plano de
previdência privada. Há dois
tipos desses planos o PGBL
(Plano Gerador de Benefício
Livre) e o VGBL (Vida Gerador de
Benefício Livre). Deve-se tomar
muito cuidado ao adquirir qualquer um desses produtos, pois o
benefício pretendido poderá
acif 2011
REVISTA
NILSON PARREIRA JUNIOR
30
EMPRESÁRIO CONTÁBIL E DIRETOR
DA ASSESCOFRAN
tornar-se prejuízo.
Ve j a m o s u m e x e m p l o
hipotético. Você compra um plano
de previdência privada do tipo
PGBL no valor de R$ 250,00 mensais. Após o pagamento de 36 parcelas, por motivos particulares, é
necessário interromper o pagamento das parcelas e solicitar o
resgate. Até o momento foram
pagas 36 parcelas de R$ 250,00,
perfazendo o total R$ 9.000,00.
Suponhamos que tenha havido
um rendimento de R$ 1.000,00 e,
dessa forma, seu saldo seria de R$
10.000,00. Ao solicitar o resgate,
no entanto você tem a informação
de que receberá apenas R$
7.250,00, pois os outros R$
2.750,00 são do Imposto de Renda. Ninguém considera aceitável
ser destituído de seu dinheiro.
Por não conhecer a Legislação o empresário poderá fazer a
escolha errada. Procure antes a
orientação do seu contador. O
bom profissional da contabilidade, o que está sempre atualizado
e bem informado, poderá orientá-lo para que você tome a decisão correta e evite “comprar
gato por lebre”.
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natal iluminado acif 2011 - Associação do Comércio e Indústria de