PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ONS JUL2014/JUN2017 PLANO DE AÇÃO DO ONS JUL2014/JUN2017 – VOLUME I Operador Nacional do Sistema Elétrico Rua da Quitanda, 196 - Centro 20091-005 Rio de Janeiro RJ Tel (+21) 2203-9400 Fax (+21) 2203-9444 © 2004/ONS Todos os direitos reservados. Qualquer alteração é proibida sem autorização. ONS PLANO DE AÇÃO DO ONS JUL2014/JUN2017 – VOLUME I APRESENTAÇÃO GERAL DO PLANO DE AÇÃO E ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS 2014-2017 Sumário 1 INTRODUÇÃO AO PLANO DE AÇÃO DO ONS 4 1.1 Os Objetivos do Plano 4 1.2 A Estrutura do Plano 4 1.2.1 O Volume I – Orientações Estratégicas 4 1.2.2 O Volume II - Programas e Projetos 5 2 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DO ONS PARA O CICLO 2014/2018 5 2.1 A Missão do ONS 5 2.2 A Visão do ONS 5 2.3 Objetivos Estratégicos, Desafios e Ações Prioritárias do ONS 2014/2018 6 ONS - PLANO DE AÇÃO DO ONS JUL2012/JUN2015 – VOLUME I 3 / 8 1 INTRODUÇÃO AO PLANO DE AÇÃO DO ONS 1.1 Os Objetivos do Plano De acordo com o disposto no inciso X do artigo 3º. Da Resolução n.º351 de 11/11/98, o ONS deverá submeter anualmente à ANEEL o Orçamento e Planos de Ação para o ciclo seguinte. Este documento contém o Plano de Ação do Operador Nacional do Sistema Elétrico para o período 2014/2017. Sua finalidade é assegurar, para o horizonte de três anos, que o ONS disporá das condições técnicas e corporativas apropriadas para cumprir com suas atribuições alcançando seu objetivo fim. O Plano de Ação está totalmente articulado com o Orçamento consolidado do ONS, de forma a atender adequadamente as Orientações Estratégicas definidas pela Diretoria por ocasião da elaboração do Planejamento Estratégico. Desta forma, o Plano de Ação do ONS é baseado no seu Planejamento Estratégico para o período 2014/2018, compreendendo: a) os Objetivos Estratégicos 2014/2018 e seus respectivos desafios e ações estratégicas; b) os dispêndios relativos aos Projetos que serão desenvolvidos neste período, dando continuidade ao aperfeiçoamento do ONS e a atualização constante do Operador em termos tecnológicos, corporativos e de seus processos e procedimentos técnicos; c) as diretrizes para elaboração dos programas de trabalho de cada um das áreas. 1.2 A Estrutura do Plano O Plano de Ação 2014/2017 está estruturado em dois volumes, sendo que o Volume I apresenta as Orientações Estratégicas para o ciclo e o Volume II os Programas e Projetos. 1.2.1 O Volume I – Orientações Estratégicas O Volume I fornece as Orientações estratégicas para um período de cinco anos, considerando os objetivos estratégicos, incluindo os ensinamentos obtidos na gestão operacional e corporativa, as referências institucionais do ONS e uma análise dos condicionantes externos e aspectos internos que deverão influenciar a atuação do Operador ao longo do próximo ciclo. Com esta análise são definidos a Visão e os Objetivos Estratégicos que, por um lado, podem confirmar a continuação de Programas e Projetos que já haviam sido iniciados em ciclos anteriores, bem como levar à proposição de novos Projetos. Essa Visão e os Objetivos Estratégicos deverão também subsidiar as Diretorias e Gerências na preparação dos seus Programas de Trabalho, especialmente no que se refere ao ano de 2014. ONS - PLANO DE AÇÃO DO ONS JUL2012/JUN2015 – VOLUME I 4 / 8 1.2.2 O Volume II - Programas e Projetos No Volume II são detalhados os Programas e os Projetos desenvolvidos para que os Objetivos Estratégicos sejam alcançados. Os Termos de Referência de cada Projeto contém os objetivos, justificativas, benefícios esperados, produtos, além dos respectivos cronogramas físico e financeiro. As Atividades Permanentes das áreas, por sua vez, estão separadamente nos programas de trabalho anuais de cada Diretoria. 2 consubstanciadas ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DO ONS PARA O CICLO 2014/2018 Com relação às Orientações Estratégicas 2014-2018 observa-se o seguinte: A visualização deve ser feita numa seqüência que compreende: Missão do ONS, definida a partir das atribuições que lhe são definidas; Visão do ONS, formulada a partir dos Condicionantes Estratégicos; Objetivos Estratégicos 2014/2018, com as respectivas ações. O monitoramento das Orientações Estratégicas será efetuado ao longo de 2014 de duas formas: a) Realizando ao longo de 2014 o acompanhamento da evolução do ambiente do ONS e efetuando os ajustes necessários nestas Orientações Estratégicas; b) Acompanhando os resultados dos Projetos e verificando a contribuição de cada um deles para o alcance da Visão e dos Objetivos Estratégicos. 2.1 A Missão do ONS A Missão do ONS foi construída a partir das atribuições que lhe são definidas pela legislação vigente e pelo seu estatuto, considerando seus produtos e serviços, de acordo com os clientes a serem atendidos. A Missão do ONS pode ser definida como “O Que o ONS Tem que Ser” em face das atribuições que lhe são definidas. MISSÃO Operar o Sistema Interligado Nacional de forma integrada, com transparência, eqüidade e neutralidade, de modo a garantir a segurança, a continuidade e a economicidade do suprimento de energia elétrica no país. 2.2 A Visão do ONS A Visão do ONS foi construída a partir do que o Operador deseja ser e onde pretende chegar dentro do horizonte de 2014 a 2018. ONS - PLANO DE AÇÃO DO ONS JUL2012/JUN2015 – VOLUME I 5 / 8 A Visão do ONS pode ser definida como “O Que o ONS Quer Ser”, em face ao que pretende conquistar e como quer ser visto no horizonte até 2018. VISÃO Assegurar o suprimento de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, ao menor custo e ampliar o reconhecimento pelos resultados obtidos 2.3 Objetivos Estratégicos, Desafios e Ações Prioritárias do ONS 2014/2018 Os Objetivos Estratégicos e os desafios representam “o Que o ONS Quer Realizar” (alvos a atingir - objetivos estratégicos) e aquilo que não pode deixar de ser feito para conquistar esses resultados (ações), de modo a alcançar a visão no horizonte. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DESAFIOS 1.1 Aperfeiçoar os modelos de simulação eletroenergéticos face ao aumento da complexidade do SIN OBJETIVO 1 DISPOR DE RECURSOS PARA A GESTÃO DA SEGURANÇA ELETROENERGÉT ICA ONS 1.2 Desenvolver e aprimorar metodologias, critérios, requisitos, recursos e procedimentos para ampliar a segurança do SIN INDICAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS a) Propor a inclusão de mecanismos de redução de volatilidade nos modelos de planejamento de médio prazo b) Avaliar os resultados da ação de mecanismos de aversão a riscos implantada em 2013 e propor a implantação de aperfeiçoamentos metodológicos, priorizando a análise da inclusão de níveis mínimo de armazenamento. c) Implantar no modelo de planejamento de médio prazo aperfeiçoamentos da representação a sistema equivalente que assegurem melhor ajuste entre os valores de armazenamentos simulados e os verificados a) Implantar o Programa Estruturado de Treinamento das Equipes de Tempo Real do ONS, aperfeiçoando o processo de capacitação técnica com foco no uso de novas funcionalidades e ferramentas para auxiliar na tomada de decisão de ações preventivas e corretivas visando ampliar a segurança do SIN. b) Aprimorar, através da Fase 2 do REGER, os recursos de supervisão, controle para a coordenação da Operação do SIN no que tange à ampliação da consciência situacional através da incorporação de dados fasoriais, de previsor de carga de curto prazo, aumento da robustez do estimador, melhoria de interface IHM e a integração a outros sistemas e processos do ONS c) Evoluir na implantação do SMSF – Sistema de Medição Sincronizada de Fasores do SIN, incluindo o processo licitatório para a contratação do fornecimento da solução integrada (hardware e aplicativos), o arranjo de Telecom e a articulação com os agentes para o envio das medições fasoriais para utilização pelo ONS no projeto piloto d) Dar continuidade à avaliação para implantação de critérios de segurança mais rigorosos para instalações estratégicas do SIN incorporando nos procedimentos de rede as modificações pertinentes e) Aprimorar a metodologia de cálculo das distorções harmônicas das novas instalações e estabelecimento de procedimentos de acompanhamento das medições, do estado dos filtros e do atendimento das recomendações aos agentes f) Estabelecer critérios para quantificação e alocação de reserva de potência regional e nacional em decorrência do grau de penetração de fontes intermitentes e suas incorporações ao PR g) Implantar a gestão das capacidades sazonais de longa duração em Linhas de Transmissão, incluindo a atualização dos cadastros e a - PLANO DE AÇÃO DO ONS JUL2012/JUN2015 – VOLUME I 6 / 8 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DESAFIOS INDICAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS elaboração de procedimentos para operação normal, contingências e intervenções visando utilizar margens de capacidade operativa decorrentes das variações climáticas periódicas. 1.3 Minimizar o risco de perturbações de grande impacto provocadas por atuações indevidas e possíveis descoordenações dos sistemas de proteção 1.4 Aperfeiçoar o processo de obtenção de dados das condições atmosféricas 1.5 Atuar no processo de Integração das usinas e das interligações de grande porte que tem rebatimento especial na segurança do SIN 1.6 Aperfeiçoar representação de dados hidráulicos de usinas hidrelétricas OBJETIVO 2 APERFEIÇOAR A ATUAÇÃO COMO GESTOR DAS REDES DE AGENTES E DE SUAS INSTALAÇÕES ONS 2.1 Manter o ONS atualizado em relação às tecnologias e soluções adotadas na operação de outros sistemas de grande porte do mundo 2.2 Assegurar a capacidade de atuação do ONS como integrador técnico e gestor da operação do SIN h) Aprimorar requisitos e definir processo de gestão de desempenho de linhas em corrente alternada e contínua para coordenação de isolamento englobando: aprimoramento de critérios para coordenação de isolamento de linhas CA e CC; definição de critérios para a verificação das resistências de aterramento de torres na fase de "como construído“ e estabelecimento de processo de acompanhamento e gestão de desempenho de linhas em operação, face a descargas atmosféricas e suas incorporações ao PR i) Revisar os critérios do PAR associados ao aumento da confiabilidade e segurança do SIN, no que se refere aos critérios para reserva e expansão da transformação de fronteira e aplicação do critério N-2 e de perda de barramentos/ instalações estratégicas. j) Ampliar a implantação e utilização do ORGANON considerando os resultados obtidos em 2013 e incluindo melhorias de modelos (conversora CCC, geradores eólicos, proteção, etc.), aperfeiçoamento do desempenho e inserção de funcionalidades solicitadas pelos usuários. a) Atualizar diagnóstico realizado em 2013 e implantar ações de gestão nos sistemas de proteção das instalações de maior impacto sistêmico no SIN, priorizando, em 2014, as instalações da interligação Norte-Sudeste/Centro-Oeste . a) Aprimorar a capacidade de previsão meteorológica e climática em parceria com o CPTEC, INPE e SIMEPAR b) Aprimorar a capacidade de obtenção de dados de descargas atmosféricas para a operação em tempo real a) Preparar o ONS e os Agentes para o processo de integração da Interligação Manaus-Boa Vista b) Preparar o ONS e os Agentes para o processo de integração de Belo Monte a) Definição de metodologia para atualização das curvas-chave de jusante - Aplicação aos aproveitamentos da bacia do rio Grande b) Implantação das novas curvas-chave de jusante - Aproveitamentos da bacia do rio Grande a) Operacionalizar o acordo técnico ONS / REE com foco na integração de renováveis para o ONS e em sistemas de HVDC para a REE a) Criar metodologia a ser adotada no PEL e PAR que permita definir os máximos valores de MUST para ponta e fora de ponta passíveis de serem contratados em cada ponto de conexão regulamentar, visando servir como referência para o processo de contratação. b) Implantar metodologia para priorização da elaboração de Pareceres de Acesso c) Avaliar a viabilidade de utilização do sistema SAPD - Sistema de Apoio ao Plano Decenal , desenvolvido pela EPE, para a aquisição de dados necessários à realização de estudos elétricos conduzidos no ONS. d) Aprimorar o processo de análise de conformidade dos projetos básicos das instalações de transmissão visando a sua - PLANO DE AÇÃO DO ONS JUL2012/JUN2015 – VOLUME I 7 / 8 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DESAFIOS INDICAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS informatização, racionalização e otimização de recursos. 2.3 Preparar o ONS para lidar com o Programa de P&D da ANEEL nos projetos de interesse sistêmico 2.4 Aprimorar a interface com os Agentes 3.1 Assegurar o adequado dimensionamento qualiquantitativo do quadro do ONS OBJETIVO 3 APRIMORAR A CAPACIDADE DE GESTÃO PARA O PLENO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES FINALÍSTICAS 3.2 Aprimorar a capacidade de gestão dos riscos dos processos finalísticos e corporativos 3.3 Desenvolver estruturas de TI mais ágeis e aderentes às necessidades da organização 3.4 Aprimorar os processos do ONS buscando otimizar os custos 3.5 Aperfeiçoar a política de cargos e remuneração OBJETIVO 4 OBTER O RECONHECIMENT O PELOS RESULTADOS E BENEFÍCIOS ALCANÇADOS ONS 4.1 Intensificar a atuação técnica e institucional, com destaque a ações de comunicação, para obter melhor percepção da imagem do ONS e) Aprimorar o acompanhamento do processo de elaboração do Plano de Ampliação e Reforços - PAR para a gestão de atendimento de suas recomendações visando a sua informatização, racionalização e otimização de recursos. a) Atuar para que seja ampliado o potencial de aplicação ao SIN dos Projetos Estratégicos (Programa P&D - ANEEL). a) Capacitar os agentes em temas que permitam o ONS aprimorar a execução de suas atribuições previstas nos Procedimentos de Rede a) Identificar e desenvolver a Nova Geração de Gestores / Sucessão b) Implantar o Modelo de Educação Corporativa que propicie a definição das ênfases de capacitação, o detalhamento dos currículos de formação e critérios orientativos para a participação dos empregados. c) Elaborar estudos visando o planejamento da força de trabalho com ênfase na carreira técnica a) Aperfeiçoar os processos e instrumentos de Segurança da Informação com foco na gestão do acesso de usuários internos e externos a na atuação preventiva frente à ameaças cibernéticas b) Atualizar, aperfeiçoar e operacionalizar o Plano de Continuidade das Atividades – PCA, considerando também as novas instalações do ONS a) Implantar as ações prioritárias do plano de ação de TI com foco em soluções que conduzam a uso racional dos recursos da organização b) Prospectar e avaliar novas soluções em tecnologia da informação que contribuam para melhoria da capacidade de execução dos processos corporativos e finalísticos com foco em cloud computing, big data e soluções de mobilidade. a) Ampliar, padronizar e integrar a Metodologia de Custo/Gerenciamento de Projetos b) Proceder estudos relativos às hipóteses de incidência tributária sobre as receitas auferidas pelo ONS e à possibilidade de desoneração fiscal do Operador c) Realizar estudo sobre as alternativas de geração de receita própria pelo ONS (Centro de treinamento e capacitação setorial, ONS internacional, acesso e outras funções não previstas nos PRs, Centro de Informação e de dados) a) Promover adequações no PGCR, visando assegurar a manutenção de uma política de remuneração competitiva, priorizando a descrição e avaliação dos cargos da Nova estrutura, com base na metodologia Hay a) Revisar e implantar política de divulgação das informações Interna e externa b) Adequar conjuntural e estruturalmente o site do ONS para prover as informações do SIN de acordo com os públicos de interesse, em especial a mídia - 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