PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
ONS JUL2014/JUN2017
PLANO DE AÇÃO DO ONS
JUL2014/JUN2017 – VOLUME I
Operador Nacional do Sistema Elétrico
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ONS
PLANO DE AÇÃO DO ONS
JUL2014/JUN2017 – VOLUME I
APRESENTAÇÃO GERAL DO PLANO DE AÇÃO E
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS 2014-2017
Sumário
1 INTRODUÇÃO AO PLANO DE AÇÃO DO ONS
4
1.1 Os Objetivos do Plano
4
1.2 A Estrutura do Plano
4
1.2.1 O Volume I – Orientações Estratégicas
4
1.2.2 O Volume II - Programas e Projetos
5
2 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DO ONS PARA O CICLO 2014/2018
5
2.1 A Missão do ONS
5
2.2 A Visão do ONS
5
2.3 Objetivos Estratégicos, Desafios e Ações Prioritárias do ONS 2014/2018
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INTRODUÇÃO AO PLANO DE AÇÃO DO ONS
1.1
Os Objetivos do Plano
De acordo com o disposto no inciso X do artigo 3º. Da Resolução n.º351 de 11/11/98, o
ONS deverá submeter anualmente à ANEEL o Orçamento e Planos de Ação para o ciclo
seguinte.
Este documento contém o Plano de Ação do Operador Nacional do Sistema Elétrico para o
período 2014/2017.
Sua finalidade é assegurar, para o horizonte de três anos, que o ONS disporá das
condições técnicas e corporativas apropriadas para cumprir com suas atribuições
alcançando seu objetivo fim.
O Plano de Ação está totalmente articulado com o Orçamento consolidado do ONS, de
forma a atender adequadamente as Orientações Estratégicas definidas pela Diretoria por
ocasião da elaboração do Planejamento Estratégico.
Desta forma, o Plano de Ação do ONS é baseado no seu Planejamento Estratégico para o
período 2014/2018, compreendendo:
a) os Objetivos Estratégicos 2014/2018 e seus respectivos desafios e ações
estratégicas;
b) os dispêndios relativos aos Projetos que serão desenvolvidos neste período, dando
continuidade ao aperfeiçoamento do ONS e a atualização constante do Operador
em termos tecnológicos, corporativos e de seus processos e procedimentos
técnicos;
c) as diretrizes para elaboração dos programas de trabalho de cada um das áreas.
1.2
A Estrutura do Plano
O Plano de Ação 2014/2017 está estruturado em dois volumes, sendo que o Volume I
apresenta as Orientações Estratégicas para o ciclo e o Volume II os Programas e Projetos.
1.2.1
O Volume I – Orientações Estratégicas
O Volume I fornece as Orientações estratégicas para um período de cinco anos,
considerando os objetivos estratégicos, incluindo os ensinamentos obtidos na gestão
operacional e corporativa, as referências institucionais do ONS e uma análise dos
condicionantes externos e aspectos internos que deverão influenciar a atuação do
Operador ao longo do próximo ciclo.
Com esta análise são definidos a Visão e os Objetivos Estratégicos que, por um lado,
podem confirmar a continuação de Programas e Projetos que já haviam sido iniciados em
ciclos anteriores, bem como levar à proposição de novos Projetos.
Essa Visão e os Objetivos Estratégicos deverão também subsidiar as Diretorias e
Gerências na preparação dos seus Programas de Trabalho, especialmente no que se
refere ao ano de 2014.
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1.2.2
O Volume II - Programas e Projetos
No Volume II são detalhados os Programas e os Projetos desenvolvidos para que os
Objetivos Estratégicos sejam alcançados. Os Termos de Referência de cada Projeto
contém os objetivos, justificativas, benefícios esperados, produtos, além dos respectivos
cronogramas físico e financeiro.
As Atividades Permanentes das áreas, por sua vez, estão
separadamente nos programas de trabalho anuais de cada Diretoria.
2
consubstanciadas
ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DO ONS PARA O CICLO 2014/2018
Com relação às Orientações Estratégicas 2014-2018 observa-se o seguinte:
A visualização deve ser feita numa seqüência que compreende:
Missão do ONS, definida a partir das atribuições que lhe são definidas;
Visão do ONS, formulada a partir dos Condicionantes Estratégicos;
Objetivos Estratégicos 2014/2018, com as respectivas ações.
O monitoramento das Orientações Estratégicas será efetuado ao longo de 2014 de duas
formas:
a) Realizando ao longo de 2014 o acompanhamento da evolução do ambiente do ONS
e efetuando os ajustes necessários nestas Orientações Estratégicas;
b) Acompanhando os resultados dos Projetos e verificando a contribuição de cada um
deles para o alcance da Visão e dos Objetivos Estratégicos.
2.1
A Missão do ONS
A Missão do ONS foi construída a partir das atribuições que lhe são definidas pela
legislação vigente e pelo seu estatuto, considerando seus produtos e serviços, de acordo
com os clientes a serem atendidos.
A Missão do ONS pode ser definida como “O Que o ONS Tem que Ser” em face das
atribuições que lhe são definidas.
MISSÃO
Operar o Sistema Interligado Nacional de forma integrada, com transparência, eqüidade
e neutralidade, de modo a garantir a segurança, a continuidade e a economicidade do
suprimento de energia elétrica no país.
2.2
A Visão do ONS
A Visão do ONS foi construída a partir do que o Operador deseja ser e onde pretende
chegar dentro do horizonte de 2014 a 2018.
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A Visão do ONS pode ser definida como “O Que o ONS Quer Ser”, em face ao que
pretende conquistar e como quer ser visto no horizonte até 2018.
VISÃO
Assegurar o suprimento de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, ao menor
custo e ampliar o reconhecimento pelos resultados obtidos
2.3
Objetivos Estratégicos, Desafios e Ações Prioritárias do ONS 2014/2018
Os Objetivos Estratégicos e os desafios representam “o Que o ONS Quer Realizar” (alvos
a atingir - objetivos estratégicos) e aquilo que não pode deixar de ser feito para conquistar
esses resultados (ações), de modo a alcançar a visão no horizonte.
OBJETIVOS
ESTRATÉGICOS
DESAFIOS
1.1 Aperfeiçoar os modelos
de simulação
eletroenergéticos face ao
aumento da complexidade
do SIN
OBJETIVO 1 DISPOR DE
RECURSOS PARA
A GESTÃO DA
SEGURANÇA
ELETROENERGÉT
ICA
ONS
1.2 Desenvolver e
aprimorar metodologias,
critérios, requisitos,
recursos e procedimentos
para ampliar a segurança
do SIN
INDICAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS
a)
Propor a inclusão de mecanismos de redução de volatilidade nos
modelos de planejamento de médio prazo
b)
Avaliar os resultados da ação de mecanismos de aversão a riscos
implantada em 2013 e propor a implantação de aperfeiçoamentos
metodológicos, priorizando a análise da inclusão de níveis mínimo
de armazenamento.
c)
Implantar no modelo de planejamento de médio prazo
aperfeiçoamentos da representação a sistema equivalente que
assegurem melhor ajuste entre os valores de armazenamentos
simulados e os verificados
a)
Implantar o Programa Estruturado de Treinamento das Equipes de
Tempo Real do ONS, aperfeiçoando o processo de capacitação
técnica com foco no uso de novas funcionalidades e ferramentas
para auxiliar na tomada de decisão de ações preventivas e
corretivas visando ampliar a segurança do SIN.
b)
Aprimorar, através da Fase 2 do REGER, os recursos de
supervisão, controle para a coordenação da Operação do SIN no
que tange à ampliação da consciência situacional através da
incorporação de dados fasoriais, de previsor de carga de curto
prazo, aumento da robustez do estimador, melhoria de interface
IHM e a integração a outros sistemas e processos do ONS
c)
Evoluir na implantação do SMSF – Sistema de Medição
Sincronizada de Fasores do SIN, incluindo o processo licitatório
para a contratação do fornecimento da solução integrada (hardware
e aplicativos), o arranjo de Telecom e a articulação com os agentes
para o envio das medições fasoriais para utilização pelo ONS no
projeto piloto
d)
Dar continuidade à avaliação para implantação de critérios de
segurança mais rigorosos para instalações estratégicas do SIN
incorporando nos procedimentos de rede as modificações
pertinentes
e)
Aprimorar a metodologia de cálculo das distorções harmônicas das
novas instalações e estabelecimento de procedimentos de
acompanhamento das medições, do estado dos filtros e do
atendimento das recomendações aos agentes
f)
Estabelecer critérios para quantificação e alocação de reserva de
potência regional e nacional em decorrência do grau de penetração
de fontes intermitentes e suas incorporações ao PR
g)
Implantar a gestão das capacidades sazonais de longa duração em
Linhas de Transmissão, incluindo a atualização dos cadastros e a
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OBJETIVOS
ESTRATÉGICOS
DESAFIOS
INDICAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS
elaboração de procedimentos para operação normal, contingências
e intervenções visando utilizar margens de capacidade operativa
decorrentes das variações climáticas periódicas.
1.3 Minimizar o risco de
perturbações de grande
impacto provocadas por
atuações indevidas e
possíveis descoordenações
dos sistemas de proteção
1.4 Aperfeiçoar o processo
de obtenção de dados das
condições atmosféricas
1.5 Atuar no processo de
Integração das usinas e
das interligações de grande
porte que tem rebatimento
especial na segurança do
SIN
1.6 Aperfeiçoar
representação de dados
hidráulicos de usinas
hidrelétricas
OBJETIVO 2 APERFEIÇOAR A
ATUAÇÃO COMO
GESTOR DAS
REDES DE
AGENTES E DE
SUAS
INSTALAÇÕES
ONS
2.1 Manter o ONS
atualizado em relação às
tecnologias e soluções
adotadas na operação de
outros sistemas de grande
porte do mundo
2.2 Assegurar a capacidade
de atuação do ONS como
integrador técnico e gestor
da operação do SIN
h)
Aprimorar requisitos e definir processo de gestão de desempenho
de linhas em corrente alternada e contínua para coordenação de
isolamento englobando: aprimoramento de critérios para
coordenação de isolamento de linhas CA e CC; definição de critérios
para a verificação das resistências de aterramento de torres na fase
de "como construído“ e estabelecimento de processo de
acompanhamento e gestão de desempenho de linhas em operação,
face a descargas atmosféricas e suas incorporações ao PR
i)
Revisar os critérios do PAR associados ao aumento da
confiabilidade e segurança do SIN, no que se refere aos critérios
para reserva e expansão da transformação de fronteira e aplicação
do critério N-2 e de perda de barramentos/ instalações
estratégicas.
j)
Ampliar a implantação e utilização do ORGANON considerando os
resultados obtidos em 2013 e incluindo melhorias de modelos
(conversora CCC, geradores eólicos, proteção, etc.),
aperfeiçoamento do desempenho e inserção de funcionalidades
solicitadas pelos usuários.
a)
Atualizar diagnóstico realizado em 2013 e implantar ações de
gestão nos sistemas de proteção das instalações de maior impacto
sistêmico no SIN, priorizando, em 2014, as instalações da
interligação Norte-Sudeste/Centro-Oeste .
a)
Aprimorar a capacidade de previsão meteorológica e climática em
parceria com o CPTEC, INPE e SIMEPAR
b)
Aprimorar a capacidade de obtenção de dados de descargas
atmosféricas para a operação em tempo real
a)
Preparar o ONS e os Agentes para o processo de integração da
Interligação Manaus-Boa Vista
b)
Preparar o ONS e os Agentes para o processo de integração de
Belo Monte
a)
Definição de metodologia para atualização das curvas-chave de
jusante - Aplicação aos aproveitamentos da bacia do rio Grande
b)
Implantação das novas curvas-chave de jusante - Aproveitamentos
da bacia do rio Grande
a)
Operacionalizar o acordo técnico ONS / REE com foco na
integração de renováveis para o ONS e em sistemas de HVDC para
a REE
a)
Criar metodologia a ser adotada no PEL e PAR que permita definir
os máximos valores de MUST para ponta e fora de ponta passíveis
de serem contratados em cada ponto de conexão regulamentar,
visando servir como referência para o processo de contratação.
b)
Implantar metodologia para priorização da elaboração de Pareceres
de Acesso
c)
Avaliar a viabilidade de utilização do sistema SAPD - Sistema de
Apoio ao Plano Decenal , desenvolvido pela EPE, para a aquisição
de dados necessários à realização de estudos elétricos conduzidos
no ONS.
d)
Aprimorar o processo de análise de conformidade dos projetos
básicos das instalações de transmissão visando a sua
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OBJETIVOS
ESTRATÉGICOS
DESAFIOS
INDICAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS
informatização, racionalização e otimização de recursos.
2.3 Preparar o ONS para
lidar com o Programa de
P&D da ANEEL nos projetos
de interesse sistêmico
2.4 Aprimorar a interface
com os Agentes
3.1 Assegurar o adequado
dimensionamento qualiquantitativo do quadro do
ONS
OBJETIVO 3 APRIMORAR A
CAPACIDADE DE
GESTÃO PARA O
PLENO
EXERCÍCIO DAS
FUNÇÕES
FINALÍSTICAS
3.2 Aprimorar a capacidade
de gestão dos riscos dos
processos finalísticos e
corporativos
3.3 Desenvolver estruturas
de TI mais ágeis e
aderentes às necessidades
da organização
3.4 Aprimorar os processos
do ONS buscando otimizar
os custos
3.5 Aperfeiçoar a política de
cargos e remuneração
OBJETIVO 4 OBTER O
RECONHECIMENT
O PELOS
RESULTADOS E
BENEFÍCIOS
ALCANÇADOS
ONS
4.1 Intensificar a atuação
técnica e institucional, com
destaque a ações de
comunicação, para obter
melhor percepção da
imagem do ONS
e)
Aprimorar o acompanhamento do processo de elaboração do Plano
de Ampliação e Reforços - PAR para a gestão de atendimento de
suas recomendações visando a sua informatização, racionalização e
otimização de recursos.
a)
Atuar para que seja ampliado o potencial de aplicação ao SIN dos
Projetos Estratégicos (Programa P&D - ANEEL).
a)
Capacitar os agentes em temas que permitam o ONS aprimorar a
execução de suas atribuições previstas nos Procedimentos de Rede
a)
Identificar e desenvolver a Nova Geração de Gestores / Sucessão
b)
Implantar o Modelo de Educação Corporativa que propicie a
definição das ênfases de capacitação, o detalhamento dos
currículos de formação e critérios orientativos para a participação
dos empregados.
c)
Elaborar estudos visando o planejamento da força de trabalho com
ênfase na carreira técnica
a)
Aperfeiçoar os processos e instrumentos de Segurança da
Informação com foco na gestão do acesso de usuários internos e
externos a na atuação preventiva frente à ameaças cibernéticas
b)
Atualizar, aperfeiçoar e operacionalizar o Plano de Continuidade das
Atividades – PCA, considerando também as novas instalações do
ONS
a)
Implantar as ações prioritárias do plano de ação de TI com foco em
soluções que conduzam a uso racional dos recursos da organização
b)
Prospectar e avaliar novas soluções em tecnologia da informação
que contribuam para melhoria da capacidade de execução dos
processos corporativos e finalísticos com foco em cloud computing,
big data e soluções de mobilidade.
a)
Ampliar, padronizar e integrar a Metodologia de
Custo/Gerenciamento de Projetos
b)
Proceder estudos relativos às hipóteses de incidência tributária
sobre as receitas auferidas pelo ONS e à possibilidade de
desoneração fiscal do Operador
c)
Realizar estudo sobre as alternativas de geração de receita própria
pelo ONS (Centro de treinamento e capacitação setorial, ONS
internacional, acesso e outras funções não previstas nos PRs,
Centro de Informação e de dados)
a)
Promover adequações no PGCR, visando assegurar a manutenção
de uma política de remuneração competitiva, priorizando a
descrição e avaliação dos cargos da Nova estrutura, com base na
metodologia Hay
a)
Revisar e implantar política de divulgação das informações Interna e
externa
b)
Adequar conjuntural e estruturalmente o site do ONS para prover as
informações do SIN de acordo com os públicos de interesse, em
especial a mídia
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