0
FACULDADE CENECISTA DE VARGINHA
Administração e Ciências Contábeis: Reconhecimento pelo Decreto Federal Nº 76177/75 - D.O. 02/09/75
Ciências Econômicas: Reconhecimento através da Portaria Ministerial Nº 242/91 - D.O. 22/02/91
Sistemas de Informação: Reconhecimento através da Portaria Nº 4.562 - D.O. 29/12/05
Direito: Reconhecimento através da Portaria Nº 895 - D.O. 20/11/08
Engenharia de Produção: Autorização através da Portaria Nº 1.687 - D.O. 25/11/09
Rua Professor Felipe Tiago Gomes, 173 – Vila Bueno – 37.006.020 – Varginha – Minas Gerais
(35) 3690-8900 / 3690-8958 (fax)
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= E-MAIL: [email protected]
TEREZINHA RICHARTZ
ROSA MARIA MENDONÇA COSTA ARAÚJO
ZIONEL SANTANA
METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA
Varginha
2015
1
TEREZINHA RICHARTZ
ROSA MARIA MENDONÇA COSTA ARAÚJO
ZIONEL SANTANA
METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA
Varginha
2015
2
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO.........................................................................................
6
2
2.1
2.1.1
2.2
2.2.1
2.2.1.1
O TRABALHO ACADÊMICO – Apresentação.....................................
Parte externa...............................................................................................
Capa..............................................................................................................
Parte interna...............................................................................................
Elementos pré–textuais.................................................................................
Folha de Rosto..............................................................................................
6
6
6
6
6
7
2.2.1.2
2.2.2
2.2.2.1
2.2.2.2
2.2.2.3
2.2.3
2.2.3.1
2.2.3.2
2.2.3.3
Sumário........................................................................................................
Elementos textuais........................................................................................
Introdução.....................................................................................................
Desenvolvimento..........................................................................................
Conclusão.....................................................................................................
Elementos pós-textuais.................................................................................
Referências...................................................................................................
Apêndice.......................................................................................................
Anexo...........................................................................................................
7
9
9
9
9
9
9
9
9
3
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA......................
Papel e tinta.................................................................................................
Margens.......................................................................................................
Fonte............................................................................................................
Tamanho da fonte.......................................................................................
Espaçamentos..............................................................................................
Numeração e paginação.............................................................................
Numeração progressiva.............................................................................
Ilustração.....................................................................................................
Modelo de cabeçalho para os trabalhos mais simples.............................
10
10
10
10
10
11
11
11
12
12
4
4.1
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
4.1.5
REFERÊNCIAS.........................................................................................
Entradas......................................................................................................
Autores pessoais...........................................................................................
Sobrenomes compostos................................................................................
Dois e três autores........................................................................................
Mais de três autores......................................................................................
Documentos elaborados por diversos autores com um responsável
destacado (organizador, coordenador, etc.)..................................................
Autor entidade - Instituições, organizações, empresas entre outros
responsáveis por publicações, tem entrada pelo seu próprio nome por
extenso.........................................................................................................
Eventos: congressos, conferências, simpósios, seminários, encontros e
outros...........................................................................................................
Autoria não determinada - a entrada é feita pelo título ........................
Apresentação das referências....................................................................
Publicações avulsas consideradas no todo...................................................
Livros e folhetos...........................................................................................
Monografias, dissertações e teses.................................................................
13
13
13
13
13
14
4.2
4.3
4.4
4.5
4.5.1
4.5.1.1.
4.5.1.2
14
14
14
14
14
14
14
14
3
4.5.1.3
4.5.2
4.5.2.1
4.5.2.2
4.5.2.3
4.5.3
4.5.3.1
4.5.4
4.5.4.1
4.5.4.2
4.5.4.3
4.5.5
4.5.5.1
4.5.5.2
4.5.5.5
4.5.5.6
4.5.5.7
4.5.5.8
Congressos, conferências, encontros e outros eventos Científicos..............
Partes de publicações avulsas.......................................................................
Capítulo de livro...........................................................................................
Trabalhos apresentados em congressos........................................................
Partes de enciclopédias e dicionários (verbetes)..........................................
Publicações periódicas consideradas no todo...............................................
Referência relativa à coleção........................................................................
Partes de publicações periódicas..................................................................
Fascículos.....................................................................................................
Artigos de publicações periódicas................................................................
Artigo de jornal............................................................................................
Documentos eletrônicos...............................................................................
Monografia considerada no todo..................................................................
Monografia considerada na parte.................................................................
Artigo de jornal............................................................................................
Lista de discussão.........................................................................................
E-mail...........................................................................................................
Documento jurídico .....................................................................................
15
15
15
15
15
16
16
16
16
16
16
16
16
17
17
17
17
18
4.5.5.8.1
4.5.5.8.2
4.5.5.8.3
4.5.5.8.4
4.5.5.9
Legislação ....................................................................................................
Jurisprudência (decisões judiciais)...............................................................
Doutrina........................................................................................................
Formato Eletrônico.......................................................................................
Quando faltar algum dado tipográfico usa-se as abreviações......................
18
18
19
19
19
5
5.1
5.1.1
5.1.2
5.2
5.3
5.4
5.5
5.6
5.6.1
5.6.2
5.7
5.7.1
5.7.2
CITAÇÕES E NOTAS...............................................................................
Citações Diretas..........................................................................................
Quando tiver até três linhas..........................................................................
Quando tiver mais de três linhas..................................................................
Citação Indireta..........................................................................................
Citação de citação.......................................................................................
Sinais e Convenções....................................................................................
Informação verbal......................................................................................
Sistemas de chamada das citações............................................................
Sistema autor-data........................................................................................
Sistema numérico.........................................................................................
Notas de rodapé............................................................................................
Notas Explicativas........................................................................................
Notas de Referência......................................................................................
20
20
20
20
20
21
21
22
22
22
22
22
23
23
6
6.1
6.2
6.3
6.3.1
6.3.2
6.3.3
6.4
6.5
O RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO...........................................
Capa / folha de rosto..................................................................................
Ficha de identificação.................................................................................
O texto.........................................................................................................
Introdução.....................................................................................................
Discussão......................................................................................................
Conclusão.....................................................................................................
Anexos e/ou apêndices................................................................................
Referências .................................................................................................
25
25
25
25
25
25
26
26
26
7
ARTIGOS DE PERIÓDICOS................................................................... 27
4
7.1
7.2
7.2.1
7.2.2
7.2.3
7.2.4
7.2.5
7.2.6
7.2.7
7.2.8
7.2.9
7.2.10
7.2.11
7.2.12
7.2.13
Estrutura.....................................................................................................
Regras Gerais de Apresentação................................................................
Título do Artigo............................................................................................
Nome(s) do(s) autor(es) e colaborador(es)...................................................
Resumo.........................................................................................................
Palavras-Chave na Língua do Texto............................................................
Resumo em Língua Estrangeira...................................................................
Palavras-chave em Língua estrangeira.........................................................
Introdução....................................................................................................
Desenvolvimento.........................................................................................
Conclusão.....................................................................................................
Nota(s) Explicativa(s)..................................................................................
Referências...................................................................................................
Apêndice(s) e Anexo(s)...............................................................................
Datas.............................................................................................................
27
27
27
27
28
28
28
28
28
28
29
29
29
29
29
8
8.1
8.1.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.7
8.8
8.9
8.10
8.11
8.12
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
PESQUISA..................................................................................................
Escolha do tema..........................................................................................
Introdução.....................................................................................................
Justificativa ................................................................................................
Objetivo.......................................................................................................
Revisão da literatura..................................................................................
Formulação do problema...........................................................................
Hipóteses......................................................................................................
Metodologia.................................................................................................
Cronograma................................................................................................
Orçamento...................................................................................................
Lista bibliográfica/ referências..................................................................
Estrutura do projeto de pesquisa..............................................................
Modelo da folha de rosto............................................................................
30
30
30
30
30
30
30
31
31
31
32
32
32
32
9
9.1
9.1.1
9.1.2
9.1.3
9.1.4
9.1.5
9.1.6
9.1.7
9.1.8
9.2
9.2.1
9.2.2
9.2.3
9.2.3.1
9.2.3.2
9.2.3.3
9.2.3.4
RELATÓRIO SIMPLES...........................................................................
Elementos do relatório...............................................................................
Capa..............................................................................................................
Folha de rosto...............................................................................................
Sumário........................................................................................................
Introdução.....................................................................................................
Desenvolvimento..........................................................................................
Conclusões....................................................................................................
Referências...................................................................................................
Anexos e/ou apêndices.................................................................................
Apresentação gráfica..................................................................................
Modelo de Capa ...........................................................................................
Modelo de folha de rosto..............................................................................
Forma gráfica do texto.................................................................................
Papel e tinta..................................................................................................
Margens........................................................................................................
Tamanho da fonte.........................................................................................
Espaçamentos...............................................................................................
33
33
33
33
33
33
33
34
34
34
34
34
35
35
35
35
35
35
5
9.2.3.5
9.2.4
9.2.4.1
9.2.4.2
9.2.4.5.3
Numeração e paginação................................................................................
Exemplo de introdução, desenvolvimento e conclusão................................
Introdução.....................................................................................................
Desenvolvimento..........................................................................................
Conclusão.....................................................................................................
36
36
36
36
36
REFERÊNCIAS.........................................................................................
37
6
1 INTRODUÇÃO
Entende-se que todo o trabalho de pesquisa desenvolvido pelos alunos de graduação
deve sempre apresentar suficiente rigor em sua forma de organização e apresentação pautadas
pelas diretrizes metodológicas. É preciso seguir as orientações técnicas dos trabalhos
científicos.
Assim, com a preocupação de facilitar aos alunos o acesso às normas, sem a pretensão
de esgotar o assunto e oferecer um manual simplificado, serão apresentados modelos baseados
nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A ABNT é um órgão que,
no Brasil, se incumbe do estabelecimento de normas técnicas, de acordo com os padrões
recomendados pela Organização Internacional de Normalização – ISO, e que tem como uma
de suas funções o estabelecimento e atualização de normas para apresentação de trabalhos
escritos de diversas naturezas.
As normas metodológicas gerais a seguir compiladas são indicadas para a
apresentação de trabalhos escolares: trabalhos de "pesquisa", de aproveitamento, relatórios,
resumos, resenhas, sínteses, recensões, trabalhos de conclusão de curso genericamente
denominadas monografia.
2 O TRABALHO ACADÊMICO: Apresentação
Documento que representa o resultado de estudo devendo expressar conhecimento do
assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo
independente, curso, programas e outros ministrados.
O trabalho acadêmico, enquanto expressão escrita de um processo de investigação e
pesquisa apresenta-se da seguinte forma, quanto aos elementos obrigatórios:
Parte externa
Capa
Elementos pré-textuais
Elementos textuais
Parte interna
Elementos pós-textuais
Folha de rosto
Sumário
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Referências
Apêndice
Anexo
2.1 Parte externa
2.1.1 Capa
Proteção externa, contem informações que identificam o trabalho. É um elemento
obrigatório e deve aparecer o nome da instituição, o nome do autor, o título e subtítulo se
houver, o local (cidade) e o ano de depósito (fig. 1).
2.2 Parte interna
2.2.1 Elementos pré–textuais
7
2.2.1.1 Folha de Rosto
Apresenta os mesmos elementos da capa, exceto o nome da instituição, na mesma
ordem e disposição acrescidas de texto referente à natureza do trabalho, margeado à direita,
entre o título e o local (fig. 2).
Figura 1- Modelo de capa
Obs. Letra Times New Roman, fonte 12 e
Caixa alta. Negritar o nome da instituição,
O nome do aluno e o título do trabalho.
CNEC /FACECA
FACULDADE CENECISTA DE VARGINHA
NOME DO ALUNO
TÍTULO DO TRABALHO
Varginha
2015
2.2.1.2 Sumário
É uma listagem das principais divisões, seções e outras partes de um trabalho,
refletindo a organização da matéria no texto. Não se deve confundir sumário com índice,
listas ou resumo. Aparece imediatamente após a folha de rosto e inclui apenas as partes do
trabalho que se lhe sucedem, numeradas, exatamente na ordem em que aparecem no trabalho
e com a mesma grafia adotada (fig. 3, 4).
Os elementos componentes de um sumário são:
a) título: SUMÁRIO; sempre em caixa alta, ao centro da página;
b) indicativo de seção, constituído por um grupo numérico em arábicos que identifica as
diferentes partes do trabalho;
c) título da seção e/ou subdivisões, exatamente como aparecem no trabalho;
d) paginação, em algarismos arábicos indicando a página inicial de cada seção.
Observações:
a) Não são incluídos no sumário, a Dedicatória, a Epígrafe e os Agradecimentos.
b) Aconselha-se o uso de letras maiúsculas para indicar títulos de partes ou capítulos e
apenas a primeira letra maiúscula no caso de subdivisões. Os capítulos devem iniciar
em página nova.
8
Figura 2 - modelo de folha de rosto
NOME DO ALUNO
SUGESTÃO DE TEXTO
Trabalho apresentado ao curso de _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ da Faculdade
Cenecista de Varginha, como requisito
parcial, para a obtenção de crédito na
disciplina de _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
ministrada pelo professor _ _ _ _ _ _ _
_____________________
orientado pelo professor _ _ _ _ _ _ _ _
_____________________
(Fonte Times 10, espaçamento simples)
TÍTULO DO TRABALHO
Trabalho apresentado ao
curso de _______ da
Faculdade Cenecista de
Varginha, como requisito
parcial, para a obtenção de
crédito na disciplina de ____
ministrada
pelo
professor____ tendo como
orientador
o
professor
___________________
______________________________
Obs. Negritar o nome do aluno e o título
do trabalho.
Varginha
2015
Figura 4 - modelo de margens de todas as
páginas do trabalho
Figura 3 - modelo de SUMÁRIO
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ......................... 4
2 KARL MARX ............................. 7
2.1 Modo de Produção .................... 8
3 MAX WEBER ............................ 12
3.1 A Ética Protestante .................. 13
4 ÉMILE DURCKEIM ................. 15
4.1 Fato Social ............................... 18
5 CONCLUSÃO .......................... 19
REFERÊNCIAS......................... 20
ANEXO A – Artigo Jornal............ 22
2.2.2 Elementos textuais
9
2.2.2 Elementos textuais
2.2.2.1 Introdução
Como parte inicial do texto, tem como objetivo dar ao leitor uma visão clara e objetiva
do trabalho, procurando, situar o assunto justificá-lo e esclarecer os objetivos pretendidos. De
modo geral a Introdução deve informar sobre:
a) natureza e importância do tema (o que);
b) justificativa da escolha do tema (por que);
c) objetivos do estudo (para que);
d) métodos utilizados (como).
2.2.2.2 Desenvolvimento
É o momento em que o autor desenvolve a idéia principal, torna evidente o tema
analisando-o, ressaltando os pormenores importantes, discutindo hipóteses, demonstrando
soluções.
A redação deve obedecer à divisão em capítulos e suas prováveis subdivisões. Os
títulos devem expressar a idéia exata do conteúdo da parte.
2.2.2.3 Conclusão
Decorrente do desenvolvimento é considerada uma das partes mais importantes do
trabalho. Como tal deve ser breve, apresentando sistematicamente os resultados da pesquisa,
além de retomar pontos principais, incluindo o ponto de vista do autor. A redação poderá
apresentar-se de forma corrente ou sob a forma de alíneas.
2.2.3 Elementos pós-textuais
2.2.3.1 Referências
Relação de todas as obras citadas no texto, arranjadas preferencialmente por ordem
alfabética por autoria e de acordo com a orientação da NBR – 6023 da ABNT. O título é
“REFERÊNCIAS” e não mais “REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS”.
Nos trabalhos de graduação admite-se “REFERÊNCIAS (Bibliografia
consultada)”. Relação de todas as obras consultadas citadas ou não no texto.
2.2.3.2 Apêndice
Muitas vezes são necessários para completar a exposição, sem quebrar a unidade
discursiva do trabalho. São documentos elaborados pelo próprio autor do trabalho: tabelas,
quadros, gráficos, ilustrações, figuras, formulários, questionários, glossário, notas.
APÊNCICE A – Formulário de coleta de dados
2.2.3.3 Anexo
São documentos que completam o trabalho, justificando ou ilustrando um raciocínio.
São documentos de autoria de terceiros como por ex. recortes de jornais e revistas, folhetos,
estatutos, leis etc.
ANEXO A – Manual do programa linux
10
3 ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA
3.1 Papel e tinta
O papel utilizado para trabalhos acadêmicos é o branco ou reciclado, tamanho A-4
(210 x 297 mm). A tinta deve ser de cor preta, podendo usar outras cores somente para as
ilustrações.
3.2 Margens
Todo o trabalho deve ser digitado obedecendo as seguintes margens:
Margem superior:
Todas as páginas
(03 cm)
Margem inferior:
Todas as páginas
(02 cm)
Margem esquerda:
Todas as páginas
(03 cm)
Margem direita:
Todas as páginas
(02 cm)
Margem para citações longas:
Citações com mais de 3 linhas
(4 cm) após a margem
esquerda da página
3.3 Fonte
A fonte indicada para o trabalho acadêmico é a fonte Times New Roman.
3.4 Tamanho da fonte
Para títulos
(capítulos e partes)
12
Para subtítulos (seções secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias)
12
Para o texto normal
Para notas de rodapé, citações longas, paginação, legendas, fonte das
ilustrações e tabelas
12
10
11
3.5 Espaçamentos
Espaço 1,5
O texto normal
Entre títulos, subtítulos e o texto
Um espaço 1,5 em branco
Nas citações, tabelas e natureza do trabalho
Espaçamento simples
Nas referências
Espaçamento simples
(linhas na mesma referência)
Nas referências (entre uma referência e outra)
Um espaço simples em
branco
3.6 Numeração e paginação
[...] todas as folhas, a partir a folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente,
[...]. A numeração deve figurar a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. (ABNT, NBR 14724,
2011, p. 10).
3.7 Numeração progressiva
Consiste num sistema numérico empregado para dispor hierarquicamente as partes do
trabalho, com a finalidade de oferecer uma visão clara da seqüência do mesmo e facilitar a
localização das partes que o compõem.
Todo trabalho científico é dividido em partes. A primeira divisão de um texto (seções
primárias) é chamada de capítulos. Cada um dos capítulos de um trabalho pode ser dividido
em seções secundárias. Estas por sua vez podem ser divididas em seções terciárias e assim
por diante.
Exemplo:
1
1.1
1.2
1.3.1
1.3.2
1.3.3.1
1.3.3.2
1.3.3.3.1
1.3.3.3.2
a)
b)
c)
d)
CAPÍTULO (SEÇÃO PRIMÁRIA)
Seções secundárias
Seções terciárias
Seções quaternárias
Seções quinarias
Observações:
não se aconselha a divisão além das seções quinarias (5);
cada divisão recebe um grupo de números chamado indicativo de seção;
para a numeração dos capítulos (seção primária) são utilizados algarismos arábicos,
seguindo a ordem natural dos números inteiros ( 1, 2, 3, 4, ...);
o indicativo da seção secundária será formado pelo número do capítulo, mais o
número de cada parte separada por ponto, aplicando-se o mesmo processo às
terciárias, quaternárias e quinarias (3.1.2 ). Para títulos que ocupem mais de uma linha,
na segunda linha, alinhar abaixo da primeira letra do título.
12
e) o indicativo de seção precede o título de cada seção;
f) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
g) o texto de cada seção pode ainda incluir vários parágrafos e deve-se utilizar alíneas
designadas por letras latinas minúsculas para relacionar itens de conteúdo pouco
extenso;
h) as alíneas são pontuadas com ponto e vírgula (;) e iniciadas com letras minúsculas;
i) os capítulos devem ser destacados utilizando-se letras maiúsculas para isso, também
devem ser alinhados a esquerda,e as demais seções são apresentadas em minúsculas à
exceção da letra inicial, alinhadas a esquerda;
j) os títulos, sem indicativo numérico - errata, agradecimentos, resumos, lista de
ilustrações, listas de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, referências,
glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) - devem ser centralizados, conforme a
NBR 6024.
3.8 Ilustração
A identificação de qualquer tipo de ilustração aparece na parte superior da figura,
seguida do número de aparecimento no texto, em algarismo arábico, travessão e respectivo
título. Fonte 10 e centralizados na figura.
Na parte inferior, indicar a fonte consultada, mesmo sendo do próprio autor. A
ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se
refere.
3.9 Modelo de cabeçalho para os trabalhos mais simples
CNEC/FACECA - Faculdade Cenecista de Varginha
Curso de
Disciplina:
Professor:
(Colocar o título do trabalho ou o número se for o caso)
Nome
(Série e curso)
Matrícula:
(Data de entrega)
E-mail:
Fone:
Este é um modelo de cabeçalho para padronizar a forma como devem ser apresentados
os trabalhos mais simples, os exercícios das disciplinas. Normalmente, de acordo com os
procedimentos metodológicos da ABNT, esses trabalhos (parciais) devem ser apresentados
assim, não sendo necessário uma “capa” formal, o que só deve ser feito para os trabalhos de
maior volume. No caso de trabalhos parciais como este, nem mesmo é preciso encadernar,
devendo mesmo apenas usar um grampeador. Normalmente basta um grampo no canto
superior esquerdo do trabalho, para trabalhos de poucas páginas. Procure ser organizado, e
manter em seu computador ou outro arquivo todos os trabalhos que você fizer para todas as
matérias. Não apague e não perca. Se fizer à mão, guarde cópias xerox. Geralmente eles são
úteis para futuros trabalhos e referências.
Devem ser respeitadas as regras para elaboração dos trabalhos científicos.
13
4 REFERÊNCIAS
A bibliografia é a enumeração completa de toda a documentação utilizada na pesquisa.
Cada publicação é mencionada na bibliografia através de uma "referência".
Entende-se por referência bibliográfica um conjunto de elementos descritivos,
essenciais e complementares que permitem a identificação de uma publicação, no todo ou em
parte. Os elementos que compõem uma referência bibliográfica podem ser essenciais ou
complementares.
Essenciais são aqueles elementos indispensáveis à identificação do documento, como
por exemplo, seu autor, título, etc.
São complementares aqueles elementos que permitem com mais detalhes, caracterizar,
localizar ou obter o documento. A indicação do número de páginas da obra, por exemplo, é
um elemento complementar.
No relatório de pesquisa, a bibliografia utilizada deve iniciar em página nova, com o
cabeçalho, REFERÊNCIAS em letras maiúsculas e centralizadas.
As referências bibliográficas iniciam com um espaço de 1,5 em branco do título
listado em ordem alfabética de acordo com o sobrenome dos autores. Digitadas em espaço
simples e separadas entre si por um espaço simples em branco. As referências são alinhadas
somente à margem esquerda.
4.1 Entradas
4.1.1 Autores pessoais
Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor (exceto para sobrenomes
compostos) seguido dos pré-nomes, da mesma forma como constam no documento.
BORGES, Eduardo de.
4.1.2 Sobrenomes compostos
Os sobrenomes compostos podem ser:
a) Ligados por hífen:
DUQUE-ESTRADA, Osório.
b) Indicam parentesco
PEIXOTO NETO, João.
c) Compostos de um substantivo e um adjetivo:
CASTELO BRANCO, Camilo.
4.1.3 Dois e três autores
RICHARTZ, Albertina; SCHMITT, Maria.
SILVA, Osório; SANTANA, Renato; FERREIRA, Osvaldo.
14
4.1.4 Mais de três autores
RAMOS, Ângela Lage et al.
4.1.5 Documentos elaborados por diversos autores com um responsável
destacado (organizador, coordenador, etc.)
BACH, H. J. (Org.).
4.2 Autor entidade - Instituições, organizações, empresas entre
outros responsáveis por publicações, tem entrada pelo seu
próprio nome por extenso
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação.
4.3 Eventos: congressos, conferências, simpósios, seminários,
encontros e outros
CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 1, 1980, Salvador.
4.4 Autoria não determinada - a entrada é feita pelo título
INTRODUÇÃO a Metodologia Científica.
AVALIAÇÃO global.
4.5 Apresentação das referências
4.5.1 Publicações avulsas consideradas no todo
4.5.1.1 Livros e folhetos
AUTOR. Título: subtítulo. Tradução. Edição. Local: Editora, Data. Nº de páginas ou
volumes, (Nome e número da série).
CERVO, Amado; BERVIAN, Pedro. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
100 p.
GONZALEZ, Justo. A era dos reformadores: uma história ilustrada do Cristianismo.
Tradução Itamir Neves de Sousa. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1986.
219 p. (Vol. 6)
4.5.1.2 Monografias, dissertações e teses
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. (Categoria e
área de concentração) Nome da Faculdade, Nome da Universidade, Cidade, ano da defesa.
FERREIRA, José. Fatores que interferem na atuação do professor. Blumenau, 1994. 158 f.
Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Regional de
Blumenau, 1995.
15
4.5.1.3 Congressos, conferências, encontros e outros eventos
científicos
NOME DO CONGRESSO, nº, ano, local de realização (cidade). Título... subtítulo da
publicação. Local: Editora, data. Nº de páginas ou volumes.
CONGRESSO LATINO AMERICANO DE MATEMÁTICA, 1, 1988, São Paulo. Anais...
São Paulo: EDUSP, 1988. 350 p.
4.5.2 Partes de publicações avulsas
4.5.2.1 Capítulo de livro
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do
livro. Nº da edição. Local: Editora, Data. Capítulo, páginas inicial e final da parte.
CASTRO, José M. de. Qualidade total em educação: perspectivas e controvérsias. In:
MOREIRA, Daniel A. (Org.) Didática do ensino superior: técnicas e tendências. São Paulo:
Pioneira, 1997. cap. X, p. 165-180.
Quando o capítulo for escrito pelo autor do livro.
ECO, Umberto. A escolha do tema. In: ________. Como se faz uma tese. São Paulo:
Perspectiva, 1977. cap. 2, p.7-34
4.5.2.2 Trabalhos apresentados em congressos
AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, nº,
ano, local. Título da publicação. subtítulo. Local: Editora, Data, páginas inicial e final do
trabalho.
FAGUNDES, Agenor Lopes. Toxicomanias de substituição. In: CONGRESSO
FARMACÊUTICO E BIOQUÍMICO PAN-AMERICANO, 3., 1954, São Paulo. Anais... São
Paulo: Fed. de Farmacêuticos do Brasil, 1958. p. 259-300.
4.5.2.3 Partes de enciclopédias e dicionários (verbetes)
a) Enciclopédia
ALCANTARA, J. C. Pater famílias. In: ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileira de Cultura Verbo.
Lisboa: Editorial Verbo, 1971. p. 237.
b) Verbete de dicionário
BOTÕES. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio básico da
Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p. 325.
16
4.5.3 Publicações periódicas consideradas no todo
4.5.3.1 Referência relativa à coleção
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: Editor-autor, ano do 1º volume. Periodicidade.
BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. Belém: Instituto Nacional de
Pesquisa da Amazônia, 1956-Mensal.
4.5.4 Partes de publicações periódicas
4.5.4.1 Fascículos
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editor, volume, número, mês e ano. Nº de
páginas.
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO MACKENZIE. São Paulo: Editora Machenzie, v. 3, n. 1,
jan./jun. 2002. 159 p.
4.5.4.2 Artigos de publicações periódicas
AUTOR. Título do Artigo. Título do periódico, Local, nº do volume ou ano, nº do fascículo,
páginas inicial e final, mês e ano.
BUENO, Rodrigo de Losso da Silveira. Conceitos de “hedge” em mercados futuros. Revista
de Administração da USP, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 83-90, out./dez. 2002.
4.5.4.3 Artigo de jornal
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia mês e ano. Nº ou título do caderno,
seção ou suplemento, páginas inicial e final.
SINOVIL, E. Retrato do nordeste. Estado de Minas, Belo Horizonte, 20 ago. 1980. Caderno
2, p. 8.
4.5.5 Documentos eletrônicos
4.5.5.1 Monografia considerada no todo
AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data. Disponibilidade: endereço entre “brackets” <
>. Acesso: data do acesso.
ALVES, Castro. Navio Negreiro. [S. l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.html>. Acesso
em: 10 jan. 2002.
17
4.5.5.2 Monografia considerada na parte
AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DA OBRA. Título. Edição. Local:
Editora, data. Volume ou páginas. Disponibilidade: endereço entre “brackets” < >.Acesso:
data do acesso.
ALENCAR, José de. O guerreiro. In: ______. Ubirajara. [S. l. : s. n.], 1995. cap. 3.
Disponível em: <http://www.vestibaboom.com.br>. Acesso em: 30 nov. 2000.
4.5.5.3 Periódicos considerados no todo
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: Editora, data de publicação [data de citação]
Disponibilidade: endereço entre “brackets” < >.Acesso: data do acesso.
O ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo: Folha de SP, 19 set. 1998. Disponível em:
<http://www.idg.com.br/abre.htm >. Acesso em: 19 set. 1998.
4.5.5.4 Periódicos considerados na parte (artigos)
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico, Local, volume ou ano,
fascículo, páginas, data. Disponibilidade: endereço entre “brackets” < >. Acesso: data do
acesso.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, v. 5, n. 3, p.5-21, nov. 1994.
Disponível em:<http://www.brazinet.com.br/contexts.html>. Acesso em: 28 nov. 1998.
4.5.5.5 Artigo de jornal
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal. Local, data. Disponibilidade:
endereço entre “brackets” < >. Acesso: data do acesso.
SILVA, I. G. Pena de morte. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível
em: <www.idg.com.br>. Acesso em: 11 set. 1998.
4.5.5.6 Lista de discussão
TÍTULO DA LISTA. Local: Editora, data de pub.[data de citação]. Disponibilidade: endereço
entre “brackets” < >. Acesso: data do acesso.
COMUT. Brasília: Secretaria Executiva do programa de Comutação Bibliográfica, 1998.
Disponível em: <www.ct.ibict.br:8000/comut/html/[email protected]>. Acesso em: 16 abr.
1998.
4.5.5.7 E-mail
NOME DO REMETENTE. Título da mensagem, assunto [característica da mensagem].
Mensagem recebida por <e-mail> em: data do recebimento.
RICHARTZ, T. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
<[email protected]> em: 26 jan. 2003.
18
4.5.5.8 Documento jurídico
4.5.5.8.1 Legislação
Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais
infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as
suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e
privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa,
comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE (no caso de
normas). Título, numeração e data ( dia mês e ano). Elementos complementares para melhor
identificação do documento (se necessário). Dados da publicação que transcreveu o
documento.
No caso de constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se
a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da república Federativa do Brasil, 1988.
Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. 292 p.
MINAS GERAIS. Decreto nº 17 248 de 4 de julho de 1975. Minas Gerais, Belo Horizonte,
p. 5, 5 jul. 1975.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de
legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Conselho Universitário. Resolução n.
10/2002, de 14 de agosto de 2002. Aprova a criação do nível de doutorado no programa de
pós-graduação em genética, de interesse do Instituto de Ciências Biológicas. Boletim UFMG,
Belo Horizonte, v. 29, n. 1337, p. 6, dez. 2002.
4.5.5.8.2 Jurisprudência (decisões judiciais)
Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais.
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) e Órgão judiciário competente. Título
(natureza da decisão ou ementa) e número. Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data
(dia, mês e ano). Dados da publicação que transcreveu o documento.
MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça. Construção – alvará de licença e alvará de autorização
– distinção – poder de polícia da municipalidade. Apelação cívil n. 68799. Posto CB Ltda.
Versus Prefeito Municipal de Capim Branco. Relator: Oliveira Leite. Belo Horizonte,
Acórdão de 22 de abr. 1986. Jurisprudência Mineira, Belo Horizonte, v. 94, p. 170-190,
abr./jun. 1986.
19
SÃO PAULO (Estado). Tribunal de Alçada Civil. Nula é a ação de cobrança dirigida contra
quem, como mandatário, emitiu cheque. Ação rescisória n. 186609. Marcos Pires versus
Domingues Teixeira. Relator: Machado Alvim. São Paulo, Acórdão de 27 de fev. 1974.
Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 463, p. 158- 159, maio 1974.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p.16.
4.5.5.8.3 Doutrina
Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos de
periódicos, papers etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.
FRANÇA, Rubens Limongi. Direito Intertemporal em matéria civil: subsídios para uma
doutrina brasileira. 1967. 581 f. Dissertação (Concurso a cátedra de Direito Civil) – Faculdade
de Direito, Universidade de São Paulo, 1967.
PEREIRA, Frederico. Uma leitura Constitucional da proteção ao sigilo bancário. Revista dos
tribunais, São Paulo, v. 91, n. 804, p. 25 – 32, out. 2002.
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do
Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139,
p.53-72, ago. 1995.
4.5.5.8.4 Formato Eletrônico
Acrescentar informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes,
CD-ROM, online etc.)
PEREIRA, Frederico. Uma leitura Constitucional da proteção ao sigilo bancário. Revista dos
tribunais, São Paulo, v. 91, n. 804, out. 2002. Disponível em:
< http://www.jus.com.br/doutrina/texto.aspid=2561>. Acesso em: 23 dez. 2002.
4.5.5.9 Quando faltar algum dado tipográfico usa-se as abreviações
[S.l.]
[s.n.]
sem local de publicação
sem editora
[S.l.: s.n.]
sem local e sem editora
A ABNT recomenda não deixar nenhuma referência sem data, deve-se registrar, em
caso do documento não indicá-la, uma data aproximada entre colchetes como segue:
[1981?]
data provável
[ca. 1960]
[197-]
[197-?]
data aproximada
década certa
década provável
[18--]
século certo
[18--?]
século provável
20
5 CITAÇÕES E NOTAS
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, citação é a “menção de uma
informação extraída de outra fonte” (NBR 10520, 2002, p.1).
Citação é quando se utiliza no texto informações extraídas de outras fontes e podem
aparecer no texto ou em notas de rodapé. Faz-se citações para apoiar uma hipótese, sustentar
uma idéia ou ilustrar um raciocínio através de transcrições ou paráfrases dos textos
consultados.
O autor lança mão de um texto original para extrair a citação, podendo ser reproduzida
literalmente, interpretando, resumindo ou traduzindo, ou utilizar uma fonte intermediária.
5.1 Citações Diretas
Quando transcrevemos o texto utilizando as próprias palavras do autor, transcrição
literal.
5.1.1 Quando tiver até três linhas
Aparece fazendo parte normalmente do texto. Devem estar contidas entre aspas
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplo:
Segundo Vieira (1998, p.5) o valor da informação está “diretamente ligado à maneira
como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as metas da organização”.
Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange
tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”.
5.1.2 Quando tiver mais de três linhas
Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda e sem aspas, com letra
menor que a utilizada no texto.
Exemplo:
É equívoco fantástico imaginar que o ‘contato pedagógico’ se estabeleça em
ambiente de repasse e cópia, ou na relação aviltada de um sujeito copiado
(professor no fundo também objeto, se apenas ensina a copiar) diante de um objeto
apenas receptivo (aluno), condenado a escutar aulas, tomar notas, decorar, e fazer
prova. A aula copiada não constrói nada de distintivo, e por isso não educa mais
que a fofoca, a conversa fiada dos vizinhos, o bate papo numa festa animada.
(DEMO, 2003, p. 7).
5.2 Citação Indireta
É a reprodução de idéias do autor. É uma citação livre, usando as suas palavras para
dizer o mesmo que o autor disse no texto. Contudo a idéia expressa continua sendo de autoria
do autor que você consultou, por isso, é necessário citar a fonte: dar crédito ao autor da idéia.
Exemplo:
21
O valor da informação está relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de
decisões a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA, 1998).
Segundo Vieira (1998) o valor da informação está relacionado com o poder de ajuda
aos tomadores de decisões a atingirem os objetivos da empresa
5.3 Citação de citação
É a menção de um documento ao qual você não teve acesso, mas que tomou
conhecimento por citação em outro trabalho. Usamos a expressão latina apud - citado por,
conforme, segundo - para indicar a obra da qual foi retirada a citação. Sobrenome (es) do
autor original (apud sobrenome(es) do(s) autor(es) da obra que retiramos a citação e o ano de
publicação).
Exemplo:
Para Niskier apud Napoleão, a tecnologia educacional, sabiamente, não se reduz à
utilização de partes. Ela diz que: “Ela precisa necessariamente ser um instrumento mediador
entre o homem e o mundo, o homem e a educação, servindo de mecanismo pelo qual o
educando se apropria de um saber, redescobrindo o conhecimento.” (1993, p. 11)
Ou...
Para Niskier (1983 apud NAPOLEÃO, 1993, p. 11), a tecnologia educacional,
sabiamente, não se reduz à utilização de partes. Ela diz que: “Ela precisa necessariamente ser
um instrumento mediador entre o homem e o mundo, o homem e a educação, servindo de
mecanismo pelo qual o educando se apropria de um saber, redescobrindo o conhecimento”.
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p.3)...
“A pesquisa é uma atividade científica pela qual buscam-se respostas às dificuldades
de ordem teórica ou prática para as quais é preciso uma solução” (FRAZZON, 1984, p. 5 apud
DMITRUK, 2001, p. 63).
5.4 Sinais e Convenções
Devem ser indicados as supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques
da seguinte forma:
Supressões
[...]
Interpolações, acréscimos ou comentários
[...]
Ênfase ou destaque
grifo, negrito ou itálico
“O mundo está emergindo rapidamente do choque de novos valores e tecnologias,
novas relações geopolíticas [...] exige idéias novas e analogias novas, novas classificações e
novos conceitos” (TOFFLER, 1992, p. 16).
22
5.5 Informação verbal
Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se
os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Exemplo:
No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)1
No rodapé:
_____________________
1
Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em
outubro de 2001.
5.6 Sistemas de chamada das citações
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema pré-estabelecido e deve ser
mantido ao longo de toda a publicação, numérico ou autor-data.
5.6.1 Sistema autor-data
Quando é utilizado o sobrenome do autor acompanhado da data e página do
documento.
Exemplo:
Alves (1984, p. 94) afirma que: “todo conhecimento começa com o sonho. O
conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido [...].”
5.6.2 Sistema numérico
A identificação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva.
Exemplo:
Diz Rui Barbosa: “tudo é viver, previvendo” (15)
Diz Rui Barbosa: “tudo é viver, previvendo”15
5.7 Notas de rodapé
São notas que aparecem ao pé das páginas em que são mencionadas podendo ser de
referência e de conteúdo evitando explicações longas dentro do texto.
As notas são separadas do texto por um espaço simples e por um traço de 3 cm a partir
da margem esquerda. Usam-se letras menores e espaçamento simples entre as linhas.
23
5.7.1 Notas Explicativas
São notas explicativas usadas para apresentação de comentários, explanações ou
traduções que não possam ser incluídas no texto por interromper a linha de pensamento.
No texto:
Segundo a contabilidade de A Nação, em 1920 o proletário no Brasil forma um
contingente de 30.428.700 pessoas¹, contra 43.203 da grande burguesia.
No rodapé:
______________________
¹Na realidade a cifra 30.428.700 inclui os pequenos burgueses, já que estes, na época, são considerados aliados
da classe operária e, mais que isso, instrumento necessário da revolução proletária: a revolta “tenentista”, isto é,
pequeno-burguesa, e a ante-sala da revolução proletária.
No texto:
“[...] denunciavam que os gêneros fornecidos na fazenda eram mais caros que em
outros lugares e reclamavam ainda de outras taxas e multas que também não constavam dos
contratos” ³
No rodapé:
______________________
³Para a relação das queixas dos colonos, ver o anexo, p. 249-255.
5.7.2 Notas de Referência
São as notas de referência usadas para indicar a fonte consultada, de que se fez
menção no texto.
No texto:
Segundo Bergamini e Beraldo, a seleção de pessoal só é completa se vier
acompanhada da Avaliação.²
No rodapé:
______________________
² BERGAMINI, C. W.; BERALDO, D. G. R. Avaliação de desempenho humano na empresa. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1988. p. 35.
A primeira citação de uma obra, obrigatoriamente, requer sua referência completa. As
subseqüentes podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando-se expressões latinas
correspondentes (ibidem ou ibid, idem ou id, opus citatun ou op. cit., passim, sequentia ou
seq.).
A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode ser usada no texto ou em
notas.
_______________
¹ EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.
24
a) Idem – mesmo autor – id
____________
¹ ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, 1989, p. 9.
² Id, 2000, p. 20.
b) Ibidem – na mesma obra - ibid
__________________
² DURKEIN, 1925, p. 176.
³ Ibid, p. 190.
c) Opus citatum, opere citado – obra citada – op cit
_____________
² ADORNO, 1996, p. 38.
³ GARLAND, 1990, p. 42-43.
4
ADORNO, op. cit., p. 40.
d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim
____________
² RIBEIRO, 1997, passim.
e) Loco citado – no lugar citado – loc. Cit.
______________
² TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
³ TOMASELLI; PORTER, loc. cit.
f) Confira, confronte – Cf.
_____________
³ Cf. CALDEIRA, 1992.
g) Sequentia – seuinte ou que se sgue – et seq.
______________
² FOULCALT, 1994, p. 17 et seq.
25
6 O RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO
De acordo com a ABNT, Relatórios Técnico – Científico é um
documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em
investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma
questão técnica ou científica. O Relatório Técnico-Científico apresenta,
sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões
e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um
organismo ou de uma pessoa a quem será submetido (ABNT, NBR 10718, p. 1).
6.1 Capa / folha de rosto
a)
b)
c)
d)
A capa apresenta quatro elementos:
Nome da Instituição - aparece no alto da página;
autor (es) - abaixo do título, sempre acompanhado de sua qualificação;
título do Relatório - aparece no centro da folha, e em negrito;
local e data - aparecem na margem inferior.
Obs: Todos os elementos constitutivos da capa devem aparecer centralizados.
A folha de Rosto apresenta-se como a Capa, exceto pela inclusão, à direita, no alto da
folha, logo abaixo do nome da instituição, o número do Relatório em ordem seqüencial.
Eventualmente, a folha de rosto pode ser substituída pela capa ou pela ficha de identificação.
6.2 Ficha de identificação
A ficha de identificação é item essencial, específico do Relatório técnico – científico.
Localiza-se logo após a folha de rosto e deve conter todas as informações bibliográficas do
documento, além de outros dados necessários à identificação e ser apresentada de forma
normalizada.
6.3 O texto
Parte principal do relatório deve apresentar introdução, discussão e conclusão.
6.3.1 Introdução
Descreve os objetivos e finalidades do trabalho, bem como os objetivos do Relatório.
6.3.2 Discussão
Descreve a natureza e os resultados do trabalho. Em se tratando de relatório de
pesquisa, a discussão descreve a conduta e processos da investigação. Descreve testes,
experiências, observações, métodos de coleta de dados, resultados e análises.
Deve ser redigida com atenção aos detalhes técnicos a fim de facilitar a compreensão e
se necessário fazer a repetição dos procedimentos.
26
Figura 5 – Folha de identificação
FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO
Classificação de segurança
Documento nº.
Data (mês e ano)
Título e subtítulo
Projeto nº.
Nº. do volume
Nº da parte
Título do projeto
Entidade executora (autor coletivo)
Autor(es)
Entidade patrocinadora (cliente ou destinatário principal)
Resumo (abstract)
Palavras-chave
Nº. de edição Nº. de páginas
ISSN
Distribuidor
Nº. de exemplares
Classf. CDD
Preço
Observações
Fonte: NBR 10719, 1989, p. 9
6.3.3 Conclusão
Constitui a finalização do relatório. Baseada na evidência dos fatos observados, não
deve destacar dados qualitativos passíveis de discussão.
6.4 Anexos e/ou apêndices
Outras informações complementares podem constar de Relatórios, tais como análises,
cálculos e dados que por sua natureza, devem sem incluídos em separado.
6.5 Referências
Relação de toda a bibliografia usada.
27
7 ARTIGOS DE PERIÓDICOS 1
Artigos de periódicos são pequenos estudos, porém completos, representando
trabalhos técnicos, científicos ou culturais, escritos por um ou vários autores.
Apresentam sinteticamente os resultados de estudos ou investigações realizadas; são
publicados em revistas ou periódicos especializados.
7.1 Estrutura
O Artigo de publicação periódica obedece a uma estrutura básica própria. É
constituído de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Elementos pré-textuais:
Título / Sub-Título
Nomes Autores
Resumo na Língua do Texto
Palavras-chave na Língua do Texto
Resumo em Língua Estrangeira
Palavras-chave em Língua Estrangeira
Elementos Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Elementos Pós-Textuais
Notas explicativas
Referências
Glossário
Apêndice(s)
Anexo(s)
7.2 Regras Gerais de Apresentação
7.2.1 Título do Artigo
O título e o subtítulo devem figurar na página de abertura do artigo separada por doispontos (:) e na língua do texto.
7.2.2 Nome(s) do(s) autor(es) e colaborador(es)
Devem ser indicados por extenso, seguidos de seus títulos e/ou credenciais, margeados
a direita. Títulos e/ou credenciais, para não sobrecarregarem o cabeçalho, devem aparecer em
nota de rodapé ou ao final dos elementos pós-textuais, juntamente com agradecimentos, se
houverem, e a data de entrega dos originais na língua do texto.
1
Capítulo baseado na apostila de metodologia científica / FACECA e na NBR – 6022 (2003).
28
7.2.3 Resumo
Em um único parágrafo, apresenta: o que foi pesquisado, os objetivos pretendidos, a
metodologia utilizada e os resultados obtidos. Em sua elaboração, considerar:
a)
b)
c)
d)
não ultrapassar 250 palavras;
não emitir juízos de valor;
redigir de forma concisa e objetiva, respeitando a estrutura do original;
evitar abreviaturas, símbolos, formulas equações e diagramas que não sejam
absolutamente necessários.
7.2.4 Palavras-Chave na Língua do Texto
Palavras ou frase curta que identifica o conteúdo do Artigo.
Exemplo:
Palavras-chave: Referências. Documentação.
7.2.5 Resumo em Língua Estrangeira
Resumo em língua estrangeira versão do resumo para idioma de divulgação
internacional (em Inglês Abstract).
7.2.6 Palavras-chave em Língua estrangeira
Exemplo:
Keywords:
7.2.7 Introdução
Apresenta e delimita a dúvida investigada (problema estudado - O QUE), os objetivos
(PARA QUE serviu o estudo), e outros elementos necessários para situar o tema do artigo.
7.2.8 desenvolvimento
Núcleo de trabalho onde se expõe, explica e demonstra o assunto em todos os seus
aspectos.
Referencial Teórico: Citar textos que tenham embasado o desenvolvimento do trabalho.
Material e métodos (Metodologia). Descrição do material e dos métodos usados no
desenvolvimento da pesquisa. É necessário indicar as técnicas e processos utilizados na
investigação.
Resultados e discussão: “[...] visa discutir, confirmar ou negar hipóteses e/ou confirmar
resultados da pesquisa indicados anteriormente na introdução. Expõe de forma detalhada,
racional, objetiva e clara o resultado da pesquisa [...]” (FRANÇA, 1999, p. 58).
29
7.2.9 Conclusão
É uma síntese final do trabalho, deve incluir uma resposta para a problemática,
comentários finais avaliando o alcance e limites do estudo desenvolvido, incluir
recomendações e ou sugestões para outras pesquisas na área.
Deve ser breve, concisa e referir-se às hipóteses levantadas e discutidas no trabalho.
7.2.10 Nota(s) Explicativa(s)
Numeração em algarismos arábicos, única e consecutiva para todo o artigo.
7.2.11 Referências
Elemento obrigatório, elaborado de acordo com a NBR 6023.
7.2.12 Apêndice(s) e Anexo(s)
Constitui-se de material complementar ao texto. Devem ser incluídos somente quando
imprescindíveis à sua compreensão. Ex: Modelos de questionários, entrevistas, ou outro
material usado na pesquisa.
Elemento opcional. São identificados por letras maiúsculas, travessão e pelos respectivos
títulos.
Exemplo:
APÊNDICE A – Questionário
7.2.13 Datas
Datas de recebimento do Artigo e de sua aprovação para a publicação. São fornecidas
pelo editor, indicando o dia, mês e ano. São transcritas após as referências bibliográficas.
30
8 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Elaborar projetos de pesquisa de acordo com os princípios da Metodologia Científica
não é tarefa fácil, pois não existe um único roteiro a ser seguido. Ele deve considerar a sua
finalidade, o tipo de pesquisa que será realizada e o estilo de seus autores. “É necessário que o
projeto esclareça como se processará a pesquisa, quais as etapas que serão desenvolvidas e
quais os recursos que devem ser alocados para atingir seus objetivos” (GIL, 2009, p. 20).
Projeto é uma proposta antecipada das fases do trabalho de pesquisa
O objetivo deste trabalho é oferecer ao aluno um roteiro relativamente flexível que
contemple os elementos considerados essenciais e possibilite a inclusão dos itens inerentes à
especificidade da pesquisa.
8.1 Escolha do tema
É buscar de um conjunto de idéias ou de um determinado conhecimento, aquele
assunto que desperta interesse ou curiosidade, em vista de um problema ou dificuldade que
contenha.
8.1.1 Introdução
A introdução informa ao leitor: o quê? (descreve o tema específico e a categoria do
trabalho), e para quê? (finalidades e objetivos). O autor deve destacar a importância do
trabalho e qual a sua contribuição
8.2 Justificativa
É o mesmo que dar motivos que levam ao estudo do tema. A justificativa deve conter
uma descrição do contexto, isto é, uma pequena história do tema em que o autor fale de suas
experiências e leituras sobre o assunto, de modo a explicitar a razão que gerou a preocupação
com a temática. Responde a pergunta: Por que eu quero fazer isto?
8.3 Objetivo
Deixar claro o que se espera alcançar. Implica em responder a pergunta: para quê?
Trata-se da finalidade a que se destina o estudo. Para que estudar este tema? Definir o
objetivo geral e os objetivos específicos.
8.4 Revisão da literatura
O levantamento bibliográfico proporciona uma revisão sobre a literatura referente ao
assunto, vai possibilitar a determinação dos objetivos e a construção das hipóteses. Esta parte
é dedicada à contextualização teórica do problema e esclarecimento dos pressupostos teóricos
que dão fundamentação à pesquisa.
8.5 Formulação do problema
Problema é uma questão que envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica ou
prática para a qual se deve encontrar soluções. Responder às perguntas: o que? Como?
Vantagens da formulação do problema:
31
a) ao se formular uma pergunta sabe-se com exatidão o tipo de resposta que deve ser
procurado;
b) o pesquisador é levado a uma reflexão benéfica e proveitosa sobre o assunto;
c) um problema ou uma pergunta fixa freqüentemente roteiros para o início do levantamento
bibliográfico e da coleta de dados;
d) auxilia, na prática, a escolha de cabeçalhos para o sistema de tomada de apontamentos;
e) discrimina com precisão os apontamentos que serão tomados, isto é, todos e somente
aqueles que respondem às perguntas formuladas.
8.6 Hipóteses
Pré-resposta que é dada ao problema formulado. Mesmo antes de iniciar a pesquisa, o
pesquisador já tem algumas respostas para o problema levantado. O que muitas vezes
acontece é que estas respostas estão erradas. Portanto, a(s) hipótese(s) poderá(ão) ser
refutada(s) ou confirmada(s) no final da pesquisa.
8.7 Metodologia
É necessário definir e descrever os procedimentos a serem seguidos na realização da
pesquisa. Deixar claro qual o tipo de pesquisa, a população e amostra, a forma de coleta e de
análise dos dados. É aconselhável incluir um roteiro com as principais etapas da pesquisa.
a) tipo de pesquisa: esclarecer se é de natureza exploratória, descritiva ou explicativa. E
o tipo de delineamento a ser adotado (pesquisa experimental, levantamento, estudo de
caso, pesquisa bibliográfica etc.);
b) população e amostra: estabelecer o objeto e universo da pesquisa, a que se refere o
trabalho, qual seu objeto, quais os sujeitos que serão investigados (no caso de pesquisa
de campo). Apresentar informações acerca do universo a ser pesquisado, da extensão
da amostra e da maneira como será selecionada;
c) coleta de dados: descrição das técnicas a serem utilizadas, entrevista, observação,
questionários ou testes (incluir roteiros ou escalas quando for o caso);
d) análise dos dados: descrição dos procedimentos a serem utilizados para a análise dos
dados.
8.8 Cronograma
Qual o tempo necessário, aproximadamente, para desenvolver cada etapa da pesquisa.
Figura 6 – modelo de cronograma para projetos de pesquisa
Etapas do trabalho/meses
1 Projeto de pesquisa
2 Pesquisa bibliográfica (fichamento)
3 Elaboração dos instrumentos (Quest. Entrev....)
4 Coleta de dados ( aplicação dos instrumentos)
5 Tabulação, análise e interpretação dos resultados
6 Redação do artigo Científico(rev. Port inglMPC)
7Entrega do art. Para Orient. E MPD.
7 Revisão do artigo
8 Inscrição no Congresso
9 Elaboração da apresentação
10 Apresentação CONIC
M
A
M
J
J
A
S
O
N
32
8.9 Orçamento
Especificar os recursos humanos e materiais indispensáveis para a execução do
projeto, com uma estimativa dos custos, quando este item for necessário.
8.10 Lista bibliográfica/ referências
Obras referentes aos pressupostos teóricos do tema ou a seu embasamento teórico.
8.11 Estrutura do projeto de pesquisa
Figura 7 – Estrutura do projeto de pesquisa
Capa / Folha de rosto
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS: Geral / Específicos
4 REFERENCIAL TEÓRICO
5 PROBLEMA DE PESQUISA
6 HIPÓTESES
7 METODOLOGIA
 Tipo de pesquisa
 População/amostra
 Procedimentos a serem usados na coleta de dados
 Como será a apuração e análise de dados
8 CRONOGRAMA
9 ORÇAMENTO: previsão de recursos necessários
REFERÊNCIAS
ANEXOS/APÊNDICES
Fonte: GIL, 2009
8.12 Modelo da folha de rosto
Figura 8 – Modelo de folha de rosto do projeto de pesquisa
( Faculdade.....)
(Autores)
(TÍTULO: Subtítulo)
projeto de pesquisa
apresentado ao... ....
Finalidade:.....
Varginha
2014
 Projeto de pesquisa apresentado ao curso de ............... da faculdade Cenecista de
Varginha Faceca......
 Finalidade: Desenvolvimento de uma pesquisa a ser apresentada no Congresso
Científico Regional do Sul de Minas.
33
9 RELATÓRIO SIMPLES
Muitas vezes o professor solicita ao aluno um Relatório Simples, relatando os
resultados de atividades externas, tais como palestras, seminários, aulas, visitas etc. de forma
objetiva, informativa e apresentável. O Relatório Simples, não é fruto de investigação
científica sistemática, mas da observação ou participação em uma atividade de curta duração.
A linguagem deve ser objetiva, precisa, clara e concisa, sem omitir qualquer dado
relevante. Aconselha-se a elaboração de um relato sucinto, acompanhado de possíveis anexos,
quadros e até gráficos quando necessário.
Antes de redigi-lo, o autor deverá elaborar um esquema, respondendo a estas
perguntas: O quê? Por quê? Quem? Onde? Quando? Como? Quanto? E daí?
Uma vez coletados todos os dados, e respondido as perguntas acima, o autor deverá
montar o esquema do que irá redigir. Isso envolverá desde o título até o fecho, abrangendo
também as sugestões que serão apresentadas, e obedecerá a uma ordem lógica tendente a
facilitar a sua primeira leitura e seu futuro manuseio.
Para tanto, o relatório será dividido em partes distintas, onde estarão contidos todos os
dados necessários à análise de quem o vai receber.
9.1 Elementos do relatório
9.1.1 Capa
Instituição de ensino, autor, título, data, local.
9.1.2 Folha de rosto
Autor, título, texto referente à natureza do trabalho, margeado à direita, entre o título e
o local.
9.1.3 Sumário
Não é necessário em relatórios curtos, mas é obrigatório em relatórios extensos.
9.1.4 Introdução
Referência explícita ao que vai ser apresentado: o que, quando, como, por que, onde.
Explicitar principalmente a finalidade e os objetivos pretendidos com o relatório.
9.1.5 Desenvolvimento
Importância da atividade e objetivos da atividade. Observações realizadas na visita,
aula ou palestra, dados, números, comentários, conteúdo trabalhado. Não é suficiente citar
somente a atividade desenvolvida. É fundamental relatar como a atividade foi desenvolvida,
aspectos positivos, negativos, vantagens, desvantagens, etc. Se for possível fazer um
34
comparativo entre teoria e aspectos práticos. Se o texto contiver anexos/apêndices, apresentar
referência aos dados no desenvolvimento.
9.1.6 Conclusões
O relatório necessariamente levará a uma conclusão, quer seja das observações
realizadas na visita, do conteúdo apreendido na aula, da mensagem retirada de uma palestra,
etc.
9.1.7 Referências
Quando necessário relatar toda a bibliografia usada.
9.1.8 Anexos e/ou apêndices
Outras informações complementares podem constar do relatório, principalmente
quando o aluno vai relatar visitas. Fazem parte dos anexos fotos, gráficos, tabelas, reportagens
etc. que não são essenciais no corpo do relatório.
9.2 Apresentação gráfica
9.2.1 Modelo de Capa
Figura 9 – Modelo de capa para os relatórios simples
FACULDADE CENECISTA DE VARGINHA
FULANO DE TAL
RELATÓRIO SOBRE PALESTRA PROFERIDA
PELO DR. JOSÉ......
Varginha
2015
Obs.: Todos os elementos constitutivos da capa devem aparecer centralizados, em letra
maiúscula e negritados, exceto local e ano.
35
9.2.2 Modelo de folha de rosto
Figura 10 – Modelo de folha de rosto para os relatórios simples
FULANO DE TAL
RELATÓRIO SOBRE PALESTRA PROFERIDA
PELO DR. JOSÉ......
Relatório apresentado ao curso de
_______ da Faculdade Cenecista
de Varginha, como requisito
parcial, para a obtenção de crédito
na
disciplina
de
____
ministrada
pelo
professor__________
Varginha
2015
9.2.3 Forma gráfica do texto
9.2.3.1 Papel e tinta
O papel utilizado para relatórios é o branco de boa qualidade, tamanho A-4 (210 x 297
mm) ou formulário padrão, usado em informática, de um lado apenas. A tinta deve ser de cor
preta única e exclusivamente.
9.2.3.2 Margens
Todo relatório deve ser digitado obedecendo as seguintes margens: margem superior:
3 cm; margem inferior: 2 cm; margem esquerda: 3 cm; margem direita: 2 cm.
9.2.3.3 Tamanho da fonte
Recomenda-se na digitação, o uso da fonte Times New Roman, tamanho 12 para todo o
texto e títulos. Excetuando-se as citações com mais de três linhas, as notas de rodapé, a
paginação, as legendas das ilustrações, as tabelas e os textos indicativos da natureza do
trabalho na página de rosto e da folha de aprovação que devem ser digitados em tamanho 10.
9.2.3.4 Espaçamentos
O texto normal deve ser digitado em espaço 1,5. Entre títulos, subtítulos e parágrafos,
dar 2 espaços. Nas referências usar espaçamento simples na digitação das fontes e dois
espaços entre uma fonte e outra.
36
9.2.3.5 Numeração e paginação
Todas as páginas do trabalho, exceto a capa deverão ser numeradas. O número
(arábico) deve aparecer no alto (a direita na página).
9.2.4 Exemplo de introdução, desenvolvimento e conclusão
9.2.4.1 Introdução
O objetivo desse relatório é partilhar a palestra proferida por Dr. José.....sobre aborto
de fetos sem cérebro (anencefálico), dia 10 de março de 2007, no salão do Colégio
Catanduvas. O referido palestrante estava de passagem por Varginha e foi convidado para
falar para alunos e professores da Faceca, especialmente os do Curso de Direito. .....................
9.2.4.2 Desenvolvimento
O aborto tem aparecido com freqüência no noticiário e nas falas cotidianas porque,
além de polêmico, envolve uma parcela significativa de pessoas (mães, pais, advogados,
juízes, padres, pastores...). A palestra nesse sentido foi importante, porque explicitou o que
reza a lei e também situou a platéia a respeito dos problemas teóricos e religiosos inerentes ao
aborto.
O objetivo era falar especificamente do aborto de fetos anencefálico. Segundo
Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 10 mil crianças nascidas vivas no Brasil, 8,6
são fetos anencéfalos. O palestrante relatou casos de mães que estão nessa condição que
abortaram, também citou experiências de mulheres que se recusaram a abortar apesar de
previsão em lei. Destacou que além da lei, as pessoas são motivadas, especialmente por
questões religiosas, e que a mãe independente da decisão, deve ser respeitada. Ainda segundo
Dr. Jose... o aborto é problemático porque ainda não existe uma única teoria a respeito do
início da vida. Dependendo da concepção teórica ou religiosa adotada, o indivíduo será contra
ou a favor do aborto.
Observou-se que apesar do salão estar lotado, os alunos estavam atentos, fazendo
inúmeras perguntas ao palestrante. ...........................................
9.2.4.5.3 Conclusão
Pelo exposto acima conclui-se que a palestra foi importante, pois clareou para alunos e
professores que as divergências existentes a respeito da possibilidade ou não de interromper
uma gravidez de feto sem cérebro é causado por desacordo em relação ao momento que a vida
começa. Enquanto a ciência não apresentar concepção única em relação à questão a discussão
vai continuar...........................................................
37
REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. M. de. Como preparar trabalhos para Cursos de Pós-Graduação: noções
práticas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022. Informação e
documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de
Janeiro: 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10520: Informação e
documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6024: Informação e
documentação – Numeração progressiva das seções de um documento - Apresentação. Rio de
Janeiro: 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: Informação e
documentação — Projeto de pesquisa — Apresentação. Rio de Janeiro: 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023: Informação e
documentação – Referência - Elaboração. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6027: Informação e
documentação – Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro: 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-14724: Informação e
documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: 2011.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6. ed. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção
educação contemporânea).
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 8. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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