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Sociedade Educacional de Capivari de Baixo - SECAB
Faculdade Capivari - FUCAP
Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI – 2008/2012)
Capivari de Baixo(SC), 2008
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................04
1. PERFIL INSTITUCIONAL.......................................................................................................05
1.1 Histórico da IES................................................................................................................06
1.2 Missão..............................................................................................................................07
1.3 Objetivos...........................................................................................................................07
1.3.1 Descrição e Quantificação das Metas.......................................................................08
1.4 Área(s) de atuação acadêmica........................................................................................11
2.PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL..........................................................................11
2.1 Inserção Regional............................................................................................................12
2.2 Princípios Filosóficos e Teórico-metodológicos gerais que norteiam as Práticas
Acadêmicas da Instituição..........................................................................................................22
2.3 Organização Didático-Pedagógica da Instituição............................................................23
2.3.1 Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas................................................23
2.3.2 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à Flexibilidade dos
Componentes Curriculares.........................................................................................................29
2.3.3 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos...................................31
2.3.4 Atividade Prática Profissional, Complementares e de Estágios..............................32
2.3.5 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos...........................................................40
2.3.6 Avanços Tecnológicos.............................................................................................40
2.4 Políticas de Ensino..........................................................................................................42
2.5 Políticas de Iniciação Científica.......................................................................................44
2.6 Políticas de Extensão......................................................................................................48
2.7 Políticas de EAD..............................................................................................................53
2.8 Políticas de Gestão.........................................................................................................56
2.9 Responsabilidade Social da Instituição, enfatizando a contribuição à Inclusão Social e
ao Desenvolvimento Econômico e Social da Região..................................................................58
3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS
CURSOS.....................................................................................................................................60
3.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia).....................................................60
3.2 Pós-graduação.................................................................................................................62
3.3 Pólos de EAD...................................................................................................................63
3.4 Cursos de Extensão.........................................................................................................66
4. CORPO DOCENTE................................................................................................................67
4.1 Composição....................................................................................................................68
4.2 Plano de Capacitação e Carreira Docente......................................................................69
4.2.1 Política de Qualificação Docente.............................................................................69
4.2.2 Política de Carreira Docente....................................................................................72
4.3 Critérios de Seleção e Contratação................................................................................77
4.4 Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro......................................78
4.5 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente...................................................78
5. CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO..................................................................................80
5.1 Critérios de Seleção e Contratação.................................................................................80
5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho...............................80
5.3 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente....................................................84
6. CORPO DISCENTE...............................................................................................................85
6.1 Formas de Acesso...........................................................................................................87
6.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro...............................................................87
6.3 Estímulos à Permanência................................................................................................91
6.4 Organização Estudantil....................................................................................................94
6.5 Acompanhamento dos egressos.....................................................................................94
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA......................................................................................95
7.1 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão.........................................................95
7.2 Organograma Institucional e Acadêmico........................................................................97
7.3 Órgãos Colegiados: Competências e Composição........................................................98
7.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas................................................................101
7.5 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora...........................................................103
7.6 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas...........................103
8. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL..........105
8.1 Metodologia, Dimensões e Instrumentos Utilizados no Processo de Auto-avaliação...105
8.2 Formas de Participação da Comunidade Acadêmica, Técnica e Administrativa, incluindo
a atuação da Comissão Própria de Avaliação..........................................................................106
8.3 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações..................................................107
8.4 Programa de Avaliação Institucional.............................................................................107
8.5 Relatório de Auto-Avaliação – CPA...............................................................................125
9. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.........................................127
9.1 Infra-estrutura Física Atual............................................................................................128
9.1.1 Infra-estrutura de Segurança.................................................................................129
9.1.2 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas...........................................129
9.2 Biblioteca.......................................................................................................................129
9.2.1 Acervo existente por área do Conhecimento........................................................129
9.2.2 Espaço Físico........................................................................................................131
9.2.3 Horário de Funcionamento....................................................................................131
9.2.4 Pessoal Técnico-Administrativo............................................................................131
9.2.5 Serviços oferecidos...............................................................................................132
9.2.6 Formas de Atualização e Expansão do Acervo.....................................................133
9.3 Laboratórios...................................................................................................................134
9.3.1 Instalações e Equipamentos Existentes e a serem adquiridos............................135
9.3.2 Relação Equipamento/Aluno/Curso......................................................................138
9.3.3 Inovações Tecnológicas Significativas.................................................................139
9.4 Recursos Tecnológicos e Audiovisuais.........................................................................139
9.5 Estratégias e Meios de Comunicação Interna e Externa..............................................140
9.6 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Portadores de
Necessidades Especiais (Decreto nº 5.296/2004 e decreto nº 5.773/2006).............................141
9.7 Cronograma de Expansão da Infra-estrutura …............................................................142
10. DEMOSNTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA...............143
10.1 Estratégias de Gestão Econômico-Financeira e Plano de Investimentos...................143
10.2 Previsão orçamentária e Cronograma de Execução...................................................144
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APRESENTAÇÃO
A Faculdade Capivari - FUCAP foi credenciada pela Portaria MEC nº 2.505, publicada
no DOU de 6 de dezembro de 2001. Tem sede no município de Capivari de Baixo, Estado de
Santa Catarina, cuja sede principal situa-se a Avenida Nações Unidas, nº 500, bairro Santo
André. É mantida pela Sociedade Educacional de Capivari de Baixo - SECAB, que tem sede e
foro na mesma cidade.
A FUCAP teve seu primeiro PDI recomendado pela SESu/MEC no ano de 2002, o qual
vigorou até o final do ano de 2007. Este PDI sofreu apenas um aditamento, no primeiro
semestre de 2007.
Este novo PDI, para o quinquênio 2008/2012, configura uma nova proposta da
Faculdade Capivari, de sua mantenedora e do corpo de dirigentes da instituição, cujo objetivo é
consolidar-se cada vez mais no ensino superior qualitativo, bem como, projetar novos cursos e
caminhos, sempre atento aos desafios que surgem nas áreas em que atua, a fim de atender à
demanda sócio-econômica regional e buscar cada vez mais os resultados esperados pelo
mercado de trabalho. Trata-se, na realidade, de um planejamento baseado na vasta
experiência dos mantenedores da FUCAP na educação superior.
O processo de auto-avaliação irá sinalizar, em momento oportuno, as alterações e
correções que, porventura, devam ser realizadas, a fim de adequar o planejamento educacional
às mudanças no meio social, cultural e econômico de Capivari de Baixo e de sua região de
abrangência.
O presente Plano de Desenvolvimento Institucional foi elaborado em cumprimento ao
Decreto nº 5.773/2006 e a Portaria Normativa nº 40/2007 e está disponível para apreciação dos
membros do MEC/INEP na ocasião que desejarem.
Em relação ao PDI cuja vigência encerrou-se com o término do ano de 2007, tecemos a
seguir, de forma sucinta, algumas considerações sobre os objetivos e metas propostos e
alcançados, bem como, os não alcançados:
Metas
Resultado
Ampliar as atividades de pesquisa e de extensão nos Cursos de
Parcialmente atendida. Está meta terá
Graduação presenciais de Administração, Empreendedorismo, continuidade neste próximo quinquênio –
Tecnólogo em Hotelaria e Ciências Contábeis implantados em 2002.
2008 a 2012.
Manter padrões de qualidade nos cursos de Pós Graduação Lato
Sensu de Metodologia da Educação, Didática do Ensino Superior,
Contabilidade, Administração de Marketing, Gestão Financeira, Direito
Atendida
Tributário, Contabilidade Social, Economia Empresarial e Administração
de Recursos Humanos ofertados.
Parcialmente Atendida. Os processos de
credenciamento da FUCAP e de
autorização de curso, na modalidade
Implantar Cursos de Graduação- Bacharelado em Administração,
EAD, já foram solicitados ao MEC e
Turismo e Hotelaria, na modalidade a distância, em 2007, bem como
encontram-se na fase de
credenciar a Faculdade para EAD.
preenchimento eletrônico do INEP para
posterior visita in loco dos avaliadores.
Está meta será finalizada neste
próximo quinquênio – 2008 a 2012.
Ampliar a construção de suas instalações físicas, ao final de 2006 e
Atendida
2007.
Continuar o processo de ampliação do seu acervo bibliográfico.
Atendida
Instalar estrutura física e tecnológica, até dezembro de 2006, para
suporte e logística à operação do Ensino à Distância (Sistema de Tele
Atendida
atendimento – 0800 e sedes de coordenadorias regionais).
Ampliar o quadro de doutores da IES.
Parcialmente atendida. Está meta terá
continuidade neste próximo quinquênio
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Metas
Possibilitar a participação de professores em seminários, congressos,
etc.
Dar continuidade ao programa de capacitação de professores com
objetivo de estimular a troca de experiências e de promoção de
alinhamento pedagógico às políticas da Faculdade e aos objetivos dos
cursos ofertados.
Estimular o uso crescente do acervo e das instalações da IES por parte
das comunidades situadas no entorno, estimulando a leitura e o acesso
ao saber por parte de segmentos excluídos da sociedade catarinense.
Resultado
– 2008 a 2012.
Atendida
Atendida
Parcialmente atendida. Está meta terá
continuidade neste próximo quinquênio
– 2008 a 2012.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA
FACULDADE CAPIVARI - 2008/2012
1. PERFIL INSTITUCIONAL
Embora seja uma instituição recente, com poucos anos de existência, a FUCAP já foi
capaz de fabricar uma identidade, que a distingue no contexto sul-catarinense por suas iniciativas
inovadoras, muitas vezes inéditas, trazendo-lhe uma marca de vanguarda.
Formar profissionais responsáveis e dedicados ao trabalho, estes são os elogios recebidos
das empresas conveniadas para estágio.
Para tanto, criou um projeto administrativo inovador e flexível, a fim de adaptar-se às
necessidades e às mudanças, visto que a realidade regional se caracteriza por uma dinâmica
pouco acelerada.
Imprimiu um projeto suficientemente sólido, na sua concepção pedagógica, para
proporcionar e garantir educação e capacitação profissional de excelente qualidade,
comprometida com a prática profissional ao dirigir seus esforços na concepção sóciointeracionista, destacando-se a “prática” na trajetória da instituição.
1.1 Histórico da IES
A origem da FUCAP remete-nos as possibilidades abertas pela Lei 9.394/96, e sua
regulamentação, foi criada para atender aos objetivos e metas nacionais na área de educação. O
caráter pedagógico-científico-cultural vem atender às demandas sociais por formação de pessoal
em nível superior.
A instituição iniciou sua carreira na atividade educacional com 120 alunos, em setembro
de 2000, com o curso de Pedagogia na modalidade a distância, firmando convênio de cooperação
pedagógica com a Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, no ano seguinte, o curso
recebe mais 330 alunos.
Em Julho de 2001, a mantenedora firma convênio de cooperação mútua com a ASSELVI
– Associação Leonardo da Vinci de Indaial/SC, ampliando as relações interinstitucionais para a
implantação de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.
A FUCAP foi instalada com atividade própria em 2002, a partir de seu credenciamento,
por meio da Portaria nº 2.505, de 21/11/2001, e das autorizações para o funcionamento de dois
cursos de graduação: Ciências Contábeis (Portaria nº 2.507, de 21/11/2001) e Administração:
Empreendedorismo (Portaria nº 2.506, de 21/11/2001). Posteriormente, no final de 2002, foi
autorizado a funcionar o curso Superior de Tecnologia em Hotelaria (Portaria nº 3.561, de
13/12/2002), que iniciou em março de 2003.
No ano de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis passaram por uma
nova avaliação do MEC/INEP, neste caso visando o reconhecimento dos cursos, sendo que, os
mesmos foram avaliados positivamente, conforme Portarias nº 3.760 e 3.761, de 25/10/2005,
respectivamente. Já em 2007 foi à vez do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria ser
positivamente avaliado pelo MEC/INEP para fins de reconhecimento, conforme Portaria nº 365,
de 22/5/2007.
7
Ainda, a Faculdade Capivari, desde sua concepção, instalação e expansão vem recebendo
contínuo apoio das autoridades municipais e regionais dos setores da indústria, comércio e
turismo e, principalmente, da comunidade regional.
Por meio de um compromisso firmado com a Prefeitura Municipal, Câmara de vereadores
a Faculdade Capivari vem ofertando ensino de qualidade, com mensalidades acessível a
comunidade, possibilitando a inclusão social, pela via da educação superior.
Sempre sintonizada com as mudanças operadas em seu entorno, tem respondido aos
novos desafios relativos à formação educacional e profissional da comunidade, atendendo as
necessidades de um mercado emergente, em fase de ampliação.
1.2 Missão
Ser uma instituição de excelência da educação superior, capaz de desenvolver o potencial
realizador das pessoas e cidadãos sadios, habilitados para a profissão e para a vida e integrados
com a comunidade.
1.3 Objetivos
A Faculdade Capivari tem como objetivos, nas áreas dos cursos que ministra:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
a promoção da formação integral do educando pelo cultivo do saber nas diferentes
áreas do conhecimento, sob diversas formas e modalidades, como exercício e busca
permanente da verdade e integridade;
a realização de projetos e pesquisas, em suas diferentes formas e métodos, visando ao
desenvolvimento científico e tecnológico e a busca de soluções para os problemas da
sociedade, estimulando as atividades criadoras;
a extensão do ensino e da pesquisa à comunidade, sob a forma de serviços especiais;
a formação, reciclagem e aperfeiçoamento profissionais, especialistas, técnicos,
professores e pesquisadores nas diferentes carreiras, com a sua realização, valorização
e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e espiritual;
a atuação no campo do ensino superior em áreas necessárias ao desenvolvimento
regional e do país;
a promoção e incremento da cultura através das atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
a contribuição para o desenvolvimento harmônico e integrado da comunidade local,
regional e nacional;
o cultivo dos valores éticos e cívicos visando o aperfeiçoamento da sociedade e a
promoção do bem-estar comum;
ser uma instituição aberta às comunidades envolvidas, para prestar-lhes solidariedade
e auxílio, assumindo uma postura crítica pelo cultivo do saber de forma livre e ética,
dentro dos princípios de justiça, integridade e dignidade humana;
ser um centro de preservação e perpetuação do saber, da cultura e da história do
homem;
A constituição de uma instituição social e democrática, aberta a todas as correntes do
pensamento, cultivando os princípios da liberdade, igualdade e solidariedade humana;
8
•
•
a promoção do intercâmbio cultural, técnico e científico com outras faculdades,
centros, universidades e instituições nacionais e/ou internacionais promovendo o
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão;
a promoção da divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e a comunicação do saber através do ensino,
de publicações ou de outras formas de comunicação.
No desenvolvimento de suas atividades didático-científicas e na busca de suas finalidades
os órgãos colegiados observarão as seguintes diretrizes:
• ênfase na análise crítica, como instrumento de transformação;
• destaque no método sócio-interacionista;
• preocupação constante com o aumento da produtividade e qualidade da produção
técnico científica e da disseminação do conhecimento;
• ênfase em estudos de casos e experiências práticas.
1.3.1
Descrição e Quantificação das Metas
Para atingir a sua missão e seus objetivos, a FUCAP tem por meta consolidar-se como
uma qualificada instituição de educação superior particular de Capivari de Baixo/SC e implantar,
desenvolver e/ou manter:
 uma estrutura acadêmico-administrativa horizontal, voltada para atender com
eficiência e eficácia à sua comunidade acadêmica;
 programas permanentes de iniciação científica diretamente relacionados com as
características de Capivari de Baixo e para o resgate da memória regional;
 programas permanentes de extensão voltados para a difusão dos fatos e
acontecimentos históricos e sociais que conduziram e conduzem à formação de
Capivari de Baixo.
Além destas metas, tem ainda como propósito neste quinquênio:
ESTRATÉGIAS
Credenciar a Faculdade e os
pólos para EAD
Implantar os cursos solicitados
neste PDI.
Reestruturar os planos para os
corpos docente e técnicoadministrativo da FUCAP.
METAS
 Obter o credenciamento da FUCAP e
dos pólos de apoio presencial na
modalidade a distância
 Obter a autorização dos cursos
presenciais e a distância, previstos
neste PDI.
 Rever as diretrizes do Plano de Carreira
e da Política de Capacitação do corpo
docente e do corpo técnicoadministrativo, visando melhores
condições de trabalho e adequabilidade
as funções que exerce.
 Repensar os objetivos, metas e ações da
Comissão Permanente de
Aperfeiçoamento Docente para
PRAZO
2008
2008/2010
2009
9

Promover a melhoria continua
da qualidade dos serviços
prestados pela Instituição.


Adequar às matrizes curriculares
dos cursos.

Promover a divulgação de
conhecimentos culturais,
científicos e técnicos.




Dar apoio integral ao corpo
discente no desenvolvimento das
atividades didático-pedagógicas.



Desenvolver as ações
necessárias para garantir aos
alunos da FUCAP os espaços
para a Prática Profissional.


integração dos membros a
reestruturação dos planos e políticas do
corpo docente e técnicoadministrativo..
Consolidar o programa de avaliação
institucional como instrumento de
gestão e da melhoria contínua da
qualidade.
Promover a avaliação periódica das
funções de gestão, ensino, iniciação
científica/pesquisa e extensão, de
acordo com o cronograma aprovado
pela CONAES.
Ter currículos de cursos que satisfaçam
as necessidades dos alunos em
consonância com os objetivos
institucionais.
Consolidar projetos acadêmicos
identificando e priorizando as
metodologias inovadoras para o ensino,
iniciação científica/pesquisa, extensão
e atividades assistenciais;
Comunicar o saber por meio do ensino,
de publicações ou de outras formas de
comunicação.
Estender a política de assistência ao
estudante até cobrir a totalidade de suas
necessidades pedagógicas;
Trabalhar a postura acadêmica e
profissional do estudante;
Apoiar a iniciativa tanto do professor
quanto do aluno no sentido de
organização de eventos e divulgação
científica;
Oferecer acompanhamento
psicopedagógico;
Oferecer mecanismos de nivelamento
aos alunos ingressantes que se
encontram em nível didático inferior
aos demais;
Implementar programa de
acompanhamento ao egresso.
Garantir os espaços necessários para a
Prática Profissional.
Firmar convênios com empresas e
entidades da região para a realização
Permanente
Permanente
2008/20112
2009/2012
Permanente
10
dos estágios curriculares.
Capacitar o Corpo Docente.
Contribuir para a evolução
cultural da comunidade
acadêmica e local.
Melhorar o nível operacional e
intelectual do corpo técnicoadministrativo.
Consolidar as condições para a
inserção dos alunos no mercado
de trabalho, por meio de estágios
supervisionados e
extracurriculares.
Ampliar e atualizar o acervo da
Biblioteca.
Promover a ampliação das
instalações físicas.
Promover a atualização e a
 Contratar professores com titulação
mínima de pós-graduação lato sensu.
 Promover cursos de capacitação
docente.
 Apoiar os professores para a
participação em eventos educacionais,
culturais e científicos.
 Desenvolver programas culturais e de
extensão.
 Celebrar acordos e parcerias com
instituições e empresas da região para o
desenvolvimento de ações
extensionistas e de iniciação científica
 Promover cursos de especialização para
as funções técnico-administrativas.
 Promover cursos de treinamento para
todas as funções de apoio operacional.
 Apoiar a participação dos técnicoadministrativos em eventos
educacionais, culturais e profissionais.
 Promover novas parcerias com
instituições e empresas da região,
públicas ou privadas.
 Oferecer novas oportunidades de
prática profissional simulada e real,
interna e externamente.
 Manter consulta permanente a
professores, alunos e técnicoadministrativos para a informação de
livros, periódicos e bases de dados que
ampliem e atualizem o acervo.
 Promover acordos culturais com as
editoras e distribuidoras de livros e
periódicos para a aquisição dos
lançamentos importantes para cada
curso ofertado.
 Promover acordos culturais para o uso
de base de dados educacionais,
culturais e científicas, do Brasil e do
exterior.
 Melhorar e expandir o espaço físico em
geral.
 Assegurar que todos os cursos e setores
2008/2012
2009/2012
2009/2012
2010/2012
Permanente
Permanente
Permanente
11
ampliação dos equipamentos.

Promover a educação
continuada.


Promover ações de
acessibilidade a portadores de
necessidades especiais.
Manter a FUCAP autosustentável no aspecto
econômico-financeiro.
Otimizar os recursos financeiros.




administrativos da instituição possuam
os equipamentos necessários ao seu
bom funcionamento.
Ofertar cursos de extensão e de pósgraduação lato sensu, de acordo com a
demanda regional.
Inserir nos projetos pedagógicos dos
cursos de graduação as possibilidades
de progressão educacional em cursos
de pós-graduação lato sensu.
Adequar as instalações físicas e a infraestrutura acadêmica da Faculdade aos
portadores de necessidades especiais
sempre que necessário.
Ofertar, sempre que solicitada,
mecanismos de apoio à aprendizagem
dos portadores de necessidades
especiais, segundo a necessidade
identificada.
Elaborar o Plano de Execução
Orçamentária;
Captar recursos externos.
Prestar contas, anualmente, à
comunidade acadêmica, da execução
orçamentário-financeira definida no
seu orçamento-programa.
2008/2012
Permanente
Permanente
Permanente
1.4 Área(s) de Atuação Acadêmica
Para atingir os fins que se propõe, a Faculdade Capivari desenvolve, implementa e
implanta planos, programas e projetos de cursos e de atividades relacionadas à extensão e a
pesquisa nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, particularmente, nos campos de gestão,
educação e de formação do homem, seja nos âmbitos da racionalidade substantiva ou funcional.
A Faculdade pretende, no decorrer dos anos, em conformidade com a demanda e as
exigências do mercado de trabalho, ampliar sua área de atuação na graduação e na pósgraduação, a fim de melhor cumprir a sua missão como uma instituição de ensino enraizada na
comunidade catarinense.
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
A política pedagógica na FUCAP pauta-se pelos seguintes elementos essenciais:



prioridade para o ensino de graduação, até atingir o nível qualitativo aceitável e
maturidade para servir de base ao ensino de pós-graduação;
iniciação científica e extensão articuladas ao ensino, visando à difusão dos valores
e do conhecimento;
formação de profissionais com visão crítica da realidade regional;
12



estímulo à iniciação científica nas áreas de graduação;
qualificação dos profissionais formados por ela, voltada à prestação de serviços
requeridos pela comunidade local, regional e nacional;
elevação do nível científico técnico-cultural do cidadão brasileiro.
Para atingir estas aspirações os dirigentes da FUCAP disponibilizam:











professores qualificados e com tempo de permanência ampliado na instituição ou
com tempo integral;
infra-estrutura adequada e equipamentos, laboratórios, bibliotecas e instrumentos
de ensino-aprendizagem e multimeios permanentes e atualizados;
metodologias diversificadas de aplicação didático-pedagógica decidida pelos
cursos, a partir de pesquisas e experimentos;
atualização permanente de programas de ensino, mediante estudos e discussões no
âmbito do colegiado, reajustando-os ao processo das ciências, às necessidades do
aluno e às exigências da vida econômica, política e social;
avaliação institucional interna de cursos, currículos, trabalhos docentes, iniciação
científica/pesquisa e extensão, visando ao aperfeiçoamento do processo;
incentivo ao trabalho interdisciplinar, pelo natural entrosamento entre os cursos,
visando à unidade de trabalho, a partir da identificação de objetivos comuns;
melhoria do processo de avaliação, introduzindo outras possibilidades de
verificação do rendimento escolar, que possibilitem melhor aproveitamento do
potencial do aluno;
desenvolvimento de atividades de cultura, esporte, lazer e mesmo debates e mesas
redondas que possibilitem o entrosamento de alunos, professores e
administradores em torno de problemas comuns;
incremento das relações entre a Faculdade e a comunidade para definir demandas
e orientar a criação de novos cursos e o direcionamento de seus currículos para
melhor definição do tipo profissiográfico requerido e, ainda, para a resolução de
problemas específicos da região;
vinculação e integração dos projetos, a serem desenvolvidos na FUCAP em linhas
de ação dos diversos órgãos regionais que atuam no campo do ensino, da iniciação
científica, da ciência e da tecnologia;
promoção da integração das várias modalidades de ensino que oferece, ou seja,
graduação, curso superior de tecnologia e pós-graduação.
2.1 Inserção Regional
O povoamento da região de Capivari de Baixo começou no século XVIII com o
deslocamento da colônia de Santo Antônio dos Anjos, de Laguna, por volta de 1721. Os
primeiros habitantes desta região foram os tupi-guarani, mais conhecidos como Carijó, que
posteriormente tiveram os imigrantes açorianos, portugueses e italianos para compartilharem as
suas terras.
A origem do nome Capivari de Baixo vem do significado da palavra "Capivary", que no
dicionário Tupi-Guarani, de Silveira Bueno, significa Rios das Capivaras. A este rio os índios
denominam "Capivary" e assim deu origem ao nome. Capivari de Baixo surgiu em função de
esta ser a parte final do rio que tem nascente no município de São Bonifácio.
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Até 1941 Capivari era uma região agrícola. Com a criação da Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), em 1945, provocou um aumento considerável na população e, assim, Capivari
tornou-se um imenso canteiro de obras com operários bem pagos.
Em 2 de setembro de 1985 o então vereador Luiz Carlos Brunel Alves apresentou projeto
transformando o bairro de Capivari em distrito, aprovado por unanimidade na Câmara de
Vereadores de Tubarão. A Lei criando o distrito foi sancionada em 4 de julho de 1986 pelo
prefeito Miguel Ximenes de Melo Filho. Em 13 de outubro de 1986 foi homologada a Lei que
criou o distrito de Capivari de Baixo pelo governador do Estado Esperidião Amin Helou Filho,
depois de aprovada pela Assembleia Legislativa.
No dia 18 de outubro de 1987 foi instalado oficialmente o distrito de Capivari de Baixo
em ato solene na praça da matriz, com inauguração do monumento alusivo ao acontecimento,
pelo prefeito de Tubarão Miguel Ximenes de Melo Filho - na interinidade de Luiz Carlos Brunel
Alves. No dia 21 de agosto de 1991 foi criada comissão de emancipação.
Em 15 de março de 1992 foi realizado o plebiscito e aprovada a emancipação com 4.377
votos a favor. No dia 27 de março do mesmo ano foi aprovada pela Assembleia Legislativa a
criação do município de Capivari de Baixo, desmembrando-o de Tubarão.
No dia 30 de março de 1992 o governador Vilson Pedro Kleinubing sancionou a Lei nº
8.556 criando oficialmente o município de Capivari de Baixo. No dia 1º de janeiro de 1993
foram empossados o prefeito Nilton Augusto Sachetti e seu vice, Amadeu Felipe Maciel da Luz,
os primeiros administradores do município. No dia 1º de janeiro de 1997 foram empossados o
prefeito Luiz Carlos Brunel Alves e o vice Gilson Cruz. Em 1º de janeiro de 2001 foram
empossados o prefeito Luiz Carlos Brunel Alves e o vice Nivaldo Souza. Em 1º de Janeiro de
2005 foram empossados o prefeito Moacir Rabelo da Silva e o seu Vice Araildo Domingos
Machado Liberato.
a) Dados Populacionais
A cidade de Capivari de Baixo possui 20.064 habitantes conforme contagem populacional
do IBGE 2007 e está situada na região da AMUREL (Associação de Municípios da Região de
Laguna) que é composta por 17 municípios, cujo centro é Tubarão. As populações desses
municípios somados ao de Capivari de Baixo alcançam 319.644 habitantes, divididas conforme
segue:
População – IBGE – 2007
Municípios
Armazém
Braço do Norte
Grão Pará
Gravatal
Imaruí
Imbituba
Jaguaruna
Laguna
Pedras Grandes
Rio Fortuna
Sangão
Habitantes
7.312
27.730
6.051
10.510
11.675
36.231
15.668
50.179
4.817
4.468
10.300
14
Santa Rosa de Lima
São Ludgero
São Martinho
Treze de Maio
Tubarão
TOTAL
2.031
10.246
3.194
6.599
92.569
299.580
Os dados referentes à população e domicílios de Capivari de Baixo disponíveis pelo IBGE, ainda
datam do Censo de 2000, conforme pode ser contatado abaixo:
População e Domicílios - Censo 2000 com Divisão Territorial 2001
Pessoas residentes
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade
Mulheres residentes - 10 anos ou mais de idade
Homens residentes - 10 anos ou mais de idade
Pessoas residentes - frequência à creche ou escola
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - sem instrução e
menos de 1 ano de estudo
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - até 1 salário mínimo
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - mais de 1 a 2 salários mínimos
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - mais de 2 a 3 salários mínimos
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - mais de 3 a 5 salários mínimos - municípios vigentes em
2001
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - mais de 5 a 10 salários mínimos - municípios vigentes em
2001
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - mais de 10 a 20 salários mínimos
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - mais de 20 salários mínimos
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - rendimento nominal
mensal - sem rendimento
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - com rendimento
Homens residentes - 10 anos ou mais de idade - com rendimento
Mulheres residentes - 10 anos ou mais de idade - com rendimento
Rendimento nominal - pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade
- com rendimento - médio mensal
Rendimento nominal - homens residentes - 10 anos ou mais de idade
- com rendimento - médio mensal
Rendimento nominal - mulheres residentes - 10 anos ou mais de
18.561
15.240
7.859
7.381
5.852
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
532
habitantes
1.868
habitantes
2.647
habitantes
1.624
habitantes
1.420
habitantes
1.152
habitantes
209
habitantes
51
habitantes
6.270
habitantes
8.970
5.316
3.654
habitantes
habitantes
habitantes
464,92
reais
550,11
reais
341,01
reais
15
idade - com rendimento - médio mensal
Domicílios particulares permanentes - resultados da amostra
Domicílios particulares permanentes - com rendimento domiciliar
Famílias residentes - domicílios particulares
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - sem instrução e
menos de 1 ano de estudo
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - 1 a 3 anos de estudo
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - 4 a 7 anos de estudo
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - 8 a 10 anos de
estudo
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - 11 a 14 anos anos de
estudo
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - 15 anos ou mais de
estudo
Pessoas residentes - 0 a 3 anos
Pessoas residentes - 4 anos
Pessoas residentes - 5 e 6 anos
Pessoas residentes - 7 a 9 anos
Pessoas residentes - 10 a 14 anos
Pessoas residentes - 15 a 17 anos
Pessoas residentes - 18 a 19 anos
Pessoas residentes - 20 a 24 anos
Pessoas residentes - 25 a 29 anos
Pessoas residentes - 30 a 39 anos
Pessoas residentes - 40 a 49 anos
Pessoas residentes - 50 a 59 anos
Pessoas residentes - 60 a 64 anos
Pessoas residentes - 65 a 69 anos
Pessoas residentes - 70 a 74 anos
Pessoas residentes - 75 a 79 anos
Pessoas residentes - 80 anos e mais
5.372
5.139
5.724
domicílios
domicílios
famílias
532
habitantes
2.263
6.124
habitantes
habitantes
3.659
habitantes
2.269
habitantes
283
habitantes
1.277
326
757
961
1.880
1.142
774
1.605
1.439
3.196
2.460
1.360
487
361
198
176
161
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
habitantes
Fonte: IBGE, Resultados da Amostra do Censo Demográfico 2000 - Malha municipal digital do Brasil: situação em
2001 e Rio de Janeiro: IBGE, 2004.
NOTA: Informações de acordo com a Divisão Territorial vigente em 01.01.2001.
Interessante destacarmos que, em Capivari de Baixo, a população de 15 a 39 anos somava
8.156 habitantes, faixa etária com plenas condições para o exercício profissional e de
desenvolvimento de atividades educacionais. Tudo isso, sem levar em consideração a faixa etária
de 40 a 59 anos, com 3.820 habitantes, que também não está fora do mercado de trabalho e nem
da educação.
No Brasil, os dados educacionais por grupo de idade demonstram uma população
estudantil na faixa etária de 15 a 24 anos de 34.710.000, sendo 8.337.000 alunos no ensino
médio e 3.134.000 alunos no ensino superior, conforme demonstrado nos quadros a seguir.
Pessoas que frequentavam creche ou escola, por nível e série que frequentavam,
segundo a rede de ensino que frequentavam, o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2006
16
População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de idade Brasil - 2006
17
b) Desenvolvimento Sócio-Econômico
Capivari de Baixo é a sede do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, considerado o
maior potencial termelétrico a carvão da América Latina e principal fonte econômica da região.
Com tecnologia alemã e tcheca, a termelétrica distribui energia por meio da rede que interliga
outras usinas do sul do País. Além da geração de energia, ela contribui para um aumento
substancial na produção da região carbonífera do Estado e o incremento da estrada de ferro Dona
Tereza Cristina, com o transporte do carvão das minas à usina. Além de referência econômica, o
Complexo Termoelétrico é um interessante atrativo turístico para os visitantes.
Aos poucos, a economia do município volta-se para outras atividades, como a indústria
de confecções e de material de construção.
A seguir, os dados estatísticos sócio-econômicos referentes ao ano de 2005 do IBGE.
ESTRUTURA EMPRESARIAL - 2005
ATIVIDADE
Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Exploração
Florestal
Indústrias Extrativas
Indústrias de Transformação
Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água
Construção
Comércio
Alojamento e Alimentação
Transporte, Armazenagem e Comunicações
QTDE
(Unidade)
2
3
106
2
19
309
35
33
18
Intermediação Financeira, seguros e previdência
Atividades Imobiliárias, aluguéis e serviços prestados
Administração Pública, Defesa e Segurança Social
Educação
Saúde e Serviços Sociais
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais
TOTAL
2
35
2
14
14
48
624
Os dados econômicos demonstram que Capivari de Baixo está em pleno desenvolvimento
sócio-econômico, em ritmo de crescimento e gerando oportunidades em todos os setores da
economia, principalmente na área do comércio e da indústria de transformação, que juntas
totalizam mais de 65,0% estrutura empresarial do município.
Em relação à saúde no município, Capivari de Baixo possuía 15 estabelecimentos no ano
de 2005, conforme dados oficiais do IBGE, sendo 10 públicos e 5 privados. Todos os públicos
eram de responsabilidade do município e os 5 privados de instituições com fins lucrativos.
Desses estabelecimentos privados, 4 atendiam pelo SUS.
A respeito da educação, o município está estruturado da seguinte forma:
EDUCAÇÃO - 2007
Matrículas – Ensino Médio
Matrículas Públicas
Matrículas Privadas
Total de Matrículas
Matrículas – Ensino Fundamental
Matrículas Públicas
Matrículas Privadas
Total de Matrículas
Escolas – Ensino Médio
Ensino Público
Ensino Privado
Total de Escolas
Escolas – Ensino Fundamental
Ensino Público
Ensino Privado
Total de Escolas
857
0
857
3.114
3
3.117
1
0
1
9
1
10
Fonte: Mec/Inep – Censo Educacional 2007
Dos 3.114 alunos matriculados no ensino fundamental público, 1.408 pertencem a rede
estadual, divididos em 4 escolas e 1.706 a rede municipal de ensino, aglomerados em 5 escolas.
As 857 matrículas do ensino médio são da única escola pública estadual existente no município.
O Ministério da Educação em conjunto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira tornou público em 2007, por meio do Censo Escolar, os dados do
ensino médio regular da rede pública e privada do Brasil, demonstrando que o país conta com
10.692.687 de alunos. Os dados também são distribuídos por município, e na região de Capivari
de Baixo apresentam 17.537 alunos matriculados no ensino médio, conforme é demonstrado no
quadro abaixo:
19
Municípios
Armazém
Braço do Norte
Capivari de Baixo
Grão Pará
Gravatal
Imaruí
Imbituba
Jaguaruna
Laguna
Pedras Grandes
Rio Fortuna
Sangão
Santa Rosa de Lima
São Ludgero
São Martinho
Treze de Maio
Tubarão
TOTAL
Ensino Médio 2007
265
1.207
857
241
367
464
1.765
636
2.561
119
231
292
103
421
155
262
7.591
17.537
Fonte: Censo Escolar – MEC/INEP 2007
Tendo em vista os dados demonstrados acima, a FUCAP ao pleitear seu credenciamento
para EAD e a autorização de novos cursos de graduação, vem ao encontro das necessidades da
educação superior, além de contribuir com o Plano Nacional de Educação do Governo Federal.
Em atendimento às metas estabelecidas para educação superior previstas no PNE, a FUCAP
pretende colaborar com o Governo Federal no cumprimento dos seguintes pontos:
 Promover a oferta de educação superior para faixa etária a partir de 18 anos.
 Estabelecer uma política de expansão que diminua as desigualdades de oferta existentes
entre as diferentes regiões do País.
 Institucionalizar um sistema de avaliação que promova a melhoria da qualidade do
ensino, da iniciação científica, da extensão e da gestão acadêmica.
 Instituir sistema próprio de avaliação institucional e de cursos, articulado com o sistema
federal, capaz de possibilitar a elevação dos padrões de qualidade do ensino, de extensão
e iniciação científica.
 Ofertar ensino de qualidade que atendam clientelas com demandas específicas de
formação: tecnológica, profissional liberal, em novas profissões, para exercício de
formação geral.
 Seguir os critérios estabelecidos nas diretrizes curriculares assegurando a necessária
flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos, de forma a melhor
atender às necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades da região.
 Incentivar a criação de cursos com propostas inovadoras, permitindo maior flexibilidade
na formação e ampliação da oferta de ensino.
 Melhorar progressivamente a infra-estrutura de laboratórios, equipamentos e bibliotecas,
como condição para o recredenciamento da IES e renovação do reconhecimento de
cursos.
20











Estimular a consolidação e o desenvolvimento da pós-graduação e da iniciação científica.
Promover o aumento anual do número de pós-graduados no mercado de trabalho.
Incentivar a prática da iniciação científica como elemento integrante e modernizador dos
processos de ensino-aprendizagem, inclusive com a participação de alunos no
desenvolvimento científico.
Criar políticas que facilitem às minorias, vítimas de discriminação, o acesso à educação
superior, através de programas de compensação de deficiências de sua formação escolar
anterior, permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de condições nos
processos de seleção e admissão a esse nível de ensino.
Implantar o plano de capacitação do pessoal técnico-administrativo, onde deverá estar
definido a forma de utilização dos recursos previstos para esta finalidade.
Garantir a oferta de cursos de extensão, para atender as necessidades da educação
continuada, na perspectiva de integrar o necessário esforço de resgate da dívida social e
educacional.
Garantir a participação da comunidade e de entidades da sociedade civil organizada.
Estimular, com recursos próprios e de parcerias, a constituição de programas especiais de
titulação e capacitação de docentes.
Garantir a participação dos alunos nas avaliações do ENADE e, com base nos resultados,
promover a melhoria continua dos cursos e da instituição.
Identificar, por meio de instrumentos próprios, na educação básica, estudantes com altas
habilidades intelectuais, nos estratos de renda mais baixa, com vistas a oferecer bolsas de
estudo e apoio ao prosseguimento dos estudos.
Estimular a adoção, de programas de assistência estudantil, tais como bolsa-trabalho ou
outros destinados a apoiar os estudantes carentes que demonstrem bom desempenho
acadêmico.
Em relação à Educação Superior, os dados obtidos junto ao INEP e IBGE, mostram um País
ainda sedento por oportunidades, o afunilamento ainda é muito grande em se tratando de
educação. Os dados abaixo demonstram os números do ensino superior no ano de 2006 no
Brasil.
Vagas
Ano do
Censo
2006
Total de Vagas
Ano do
Censo
2006
Total de Inscritos
Ano do
Censo
2006
Total de Ingressos
2.629.598
Inscritos
5.181.699
Ingressos
Matriculados
1.753.068
21
Ano do
Total de Matriculados
Censo
Graduação
2006
4.676.646
(1) – Mestrado e Doutorado
Fontes: Sinopse INEP 2006 e IBGE 2006.
Total de Matriculados PósGraduação(1)
1.197.354
TOTAL
5.874.000
Tendo em vista, os dados apresentados acima, a Educação Superior no Brasil apresenta
4.676.646 alunos matriculados na graduação, contudo, existe uma população de 18 a 24 anos no
país que soma 24.285.000, o que representa uma taxa bruta de 19,25% (total de matrículas no
ensino superior dividido pela população da faixa etária entre 18 e 24 anos), e se somarmos os
alunos matriculados na pós-graduação a taxa atinge 24,18%. Se considerarmos apenas os
matriculados de 18 a 24 anos, que somam 3.091.000, a taxa líquida é de 12,72% (total de
matriculados na faixa etária entre 18 e 24 anos dividido pela população da faixa etária entre 18 e
24 anos).
Os dados educacionais do ensino superior no município de Capivari de Baixo disponibilizados
no IBGE ainda são referentes ao ano de 2005, onde naquela época só existia uma instituição de
ensino superior, a FUCAP, com 418 alunos matriculados.
No ano de 2006, conforme dados informados no Censo Educacional, a FUCAP possuía 408
alunos matriculados nos três cursos de graduação que oferece. Esses cursos, em relação ao
número de vagas, inscritos, ingressantes e concluintes alcançaram a seguinte proporção:
EDUCAÇÃO SUPERIOR – 2006
DADOS GERAIS
Total de Vagas Oferecidas
Total de Inscritos
Total de Ingressos
Total de Concluintes
Fonte: Mec/Inep – Censo da Educação Superior 2006
300
412
160
49
Os dados apresentados no quadro acima sobre a educação superior no município de
Capivari de Baixo no ano de 2006 demonstram uma relação de 1,37 candidato/vaga (total de
inscritos dividido pelo total de vagas oferecidas), revelando uma carência de oportunidade
educacional neste nível de ensino. Se levarmos em consideração o Estado de Santa Catarina, a
relação passa para 1,56 candidato/vaga (total de inscritos do Estado [146.607] dividido pelo total
de vagas oferecidas no Estado [93.946]), ou seja, o Estado e o município de Capivari de Baixo
ainda permanecem com uma demanda efetiva de alunos sem oportunidade no ensino superior.
O número de instituições de ensino superior em Capivari de Baixo continua o mesmo que em
2005, ou seja, a FUCAP é a única que atua no município, por isso seu papel é fundamental para
formação de mão de obra qualificada.
Com base nos dados apresentados, é importante ressaltar que a formação superior ainda é
um indicador significativo na melhoria dos processos nas mais diversas áreas, portanto, a
FUCAP vê no município de Capivari de Baixo, um campo aberto para novos empreendimentos
na área educacional, oferecendo novas oportunidades e ampliando os horizontes na capacitação
profissional de seu povo. Do ponto de vista da integração, entende-se que ao traçar uma diretriz
estratégica com o intuito de promover a capacitação da população, busca-se a elevação do perfil
educacional e o nível de qualificação. Esta prática integra-se ao objetivo dos setores da
22
Educação, Trabalho, Ciência e Tecnologia que promovem e asseguram a inserção do Estado de
Santa Catarina na sociedade do conhecimento.
Assim sendo, os cursos existentes e propostos visualizam a possibilidade de seus egressos
conquistarem melhores postos de empregos e por consequência, promover a redução das
desigualdades sociais. Quando se tem uma melhoria na qualificação profissional,
consequentemente alcança-se o desenvolvimento econômico, promove-se a transformação social
e melhoram-se os padrões de qualidade.
Tendo em vista, as características do município de Capivari de Baixo e suas possibilidades de
crescimento econômico, a FUCAP por meio deste plano de desenvolvimento institucional, vem
oferecer seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, com vistas à colaboração na
formação de profissionais qualificados e integrados à realidade da região, do estado de Santa
Catarina e do país; oferecendo um ensino que conduza à cidadania e ao comprometimento com
os desafios da sociedade contemporânea.
2.2 Princípios Filosóficos e Teórico-metodológicos Gerais que norteiam as Práticas
Acadêmicas da Instituição
A finalidade da FUCAP é de desenvolver o potencial realizador das pessoas, através de
postura justa da Faculdade, representada pelos docentes, modificando o ambiente, através do
ensino, pesquisa e da extensão, que possibilite o desenvolvimento das habilidades e
competências individuais e coletivas dos alunos, habilitando-os como agentes de transformação
da realidade sociocultural e econômica na busca de uma vida melhor.
Enquanto espaço de educação e de formação de atitudes coletivas, em sua linha pedagógica, a
Faculdade tem o papel de resgatar, estimular e de desenvolver a cidadania, promovendo o bem
estar bem das pessoas em sociedade.
Em relação aos valores, a FUCAP é regida pela:
•
Formação Humanística – desenvolver a reflexão crítica, a autonomia de
pensamento e a racionalidade substantiva, ou seja, a capacidade de liderar, criar,
adaptar e transformar o meio em que atua;
•
Solidariedade – Fruto da construção coletiva, do compromisso com o todo e na
preservação dos valores essenciais ao equilíbrio societário;
•
Ética – Expressa na difusão do respeito à vida e na construção de unidade a partir
da diversidade;
•
Diversidade – respeito pelas diferentes linhas de pensamentos dentro do meio
acadêmico e comunidade;
•
Universalidade – compromisso com a produção e distribuição do conhecimento.
Todo conhecimento adquirido deve ser socializado com a humanidade;
•
Excelência – estimular a busca continuada da qualidade seja nas relações sociais
ou nos sistemas de produção em que o egresso esteja envolvido no meio em que
atua.
Ainda, além das atividades previstas nos projetos pedagógicos dos cursos e programas
desenvolvidos pela FUCAP, com suas respectivas metodologias inovadoras, com ênfase nos
métodos mediadores (sócio-interacionista) do processo ensino aprendizagem, nossas diretrizes
baseiam-se na inserção e inclusão do aluno em atividades de ensino, pesquisa e extensão, nas
empresas e comunidades, levando informações e tecnologia através de seminários e palestras
desenvolvidas por professores e alunos no exercício da atividade profissional, onde os alunos são
incentivados e orientados a expressar suas próprias ideias, a investigar e a procurar os meios para
o seu desenvolvimento individual e social.
23
2.3 Organização Didático-Pedagógica da Instituição
Diante da legislação vigente e das necessidades sociais identificadas pelo mercado de
trabalho e a luz das diretrizes curriculares dos cursos, confrontadas com as características
regionais, os coordenadores e docentes em conjunto com as instituições sociais, reunidos pela
instituição, procuram dar sentido para educação, definindo assim o projeto pedagógico de cada
curso onde constam o perfil do egresso, as competências e os conteúdos correspondentes, tendo
como base as premissas gerais estabelecidas abaixo.
2.3.1 Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas
a) Perfil de Egresso
A FUCAP e os cursos superiores ofertados ensejam condições para que o egresso esteja
capacitado a compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas de sua área
profissional, apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de
situações diversas presentes ou emergentes nos vários segmentos do campo de sua atuação.
Os egressos dos cursos superiores da FUCAP devem:
• estar apto a desenvolver ações, tanto em nível individual quanto coletivo,
dentro de seu âmbito profissional;
• assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com
as demais instâncias do sistema a que esteja ligado, sendo capaz de pensar
criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções
para os mesmos;
• realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética;
• desenvolver ações fundamentadas na capacidade de tomar decisões,
visando o uso apropriado, a eficácia e o custo-efetividade, dos valores
humanos e recursos materiais disponíveis;
• ser acessíveis e manter a confidencialidade das informações a eles
confiadas, na interação com outros profissionais e o público em geral;
• dominar a comunicação verbal, não-verbal, habilidades de escrita e leitura e
de tecnologias de comunicação e informação;
• estar aptos, no trabalho em equipe multiprofissional, a assumir posições de
liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade, além de
compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de
decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
• estar apto a tomar iniciativas e a atuar com criatividade e inovação;
• ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na
sua prática;
• ser empreendedores; e
• ter responsabilidade social no exercício de suas atividades profissionais.
Para alcançar o perfil profissional delineado, devem ser desenvolvidas nos alunos, ao
longo dos cursos, competências e habilidades para:
•
reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar
estrategicamente, introduzir modificações no processo em que estiver
24
•
•
•
•
•
envolvido, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e
exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de
decisão;
desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício
profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações
interpessoais ou intergrupais;
refletir e atuar criticamente sobre a esfera de sua atuação, compreendendo
sua posição e função na estrutura ou sistema sob sua responsabilidade,
controle ou supervisão;
dominar os conhecimentos científicos básicos da sua área de atuação e ter
raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza
dos problemas e na sua resolução;
conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a
leitura crítica de artigos técnico-científicos e a participação na produção de
conhecimentos;
lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as
políticas de sua área profissional.
b) Seleção de Conteúdos
A dialogicidade entre disciplinas e conteúdos é fundamental para se estabelecerem elos
de mediação entre teoria e prática. Somente assim, é possível desencadear um processo constante
de ação/reflexão/ação, estuário próprio de produção do conhecimento sistematizado. Por isso,
todas as disciplinas têm igual importância no desenvolvimento do curso, enquanto propiciam
uma articulação necessária à formação integral do aluno. A integração e inter-relação das
disciplinas se dão, sobretudo, pela interdisciplinaridade, visto que, neste conceito, a FUCAP,
enquanto centro de formação profissional, tem a função de construir uma nova relação humana,
revendo criticamente as articulações de novos paradigmas curriculares e as possibilidades de
reorganização para a produção de um novo conhecimento.
Sendo assim, visando superar o paradigma do currículo fragmentado e conteudista, a
FUCAP tenta romper as fronteiras disciplinares impermeáveis e apresenta possibilidade de trocas
e integrações necessárias para a efetivação de um novo modelo de execução curricular.
Esta realização integrativo-interativa permite visualizar um conjunto de ações interligadas de
caráter totalizante e isenta de qualquer visão parcelada, superando-se as atuais fronteiras
disciplinares e conceituais.
A coordenação dos cursos, procurando operacionalizar, de maneira mais efetiva, esta
inter-relação, motiva a utilização de trabalhos em equipe e de gestão participativa, superando
deficiências do currículo multidisciplinar, onde as trocas tendem a ser apenas tangenciais.
Neste foco de inter-relação das disciplinas na concepção e execução do currículo, a
gestão participativa consiste, entre outros, em reunir os professores de conteúdos afins, para
planejamento conjunto de seus programas, a partir de eixo comum, teórico ou metodológico.
Na prática, a efetivação de interdisciplinaridade está ancorada nos seguintes
fundamentos:
• toda a comunidade acadêmica (corpo docente e discente) são partes integrantes do
processo;
• os conteúdos são contextualizados;
25
•
•
•
•
•
os ambientes são apropriados, no sentido de apoiar, valorizar e estimular a
responsabilidade e * aceitação da aprendizagem, que reforçam a auto-valorização, o
trabalho intelectual criativo e o comportamento responsável e ético;
o aprendizado reflete o interesse e a capacidade dos aprendizes. Nesse sentido, os alunos
buscam o saber por sua própria iniciativa e de formas tão diversas quanto possível;
a aprendizagem cooperativa e sistêmica estimula, ou seja, todos são simultaneamente
aprendizes e servem de recursos para os demais. Os resultados são projetados para desfiar
a instituição, a imaginação, o conhecimento e as destrezas dos membros, incluindo o
professor;
a integração inter e intra-cursos acontece além da sala de aula;
os resultados são avaliados de forma regular, consistente e apropriada, mediante vários
feedback, iniciando pela explanação de conteúdos programáticos das diversas disciplinas,
partindo-se para a análise e reelaboração dos mesmos, em conjunto, atualizando-os,
enriquecendo-os e ou otimizando-os.
O modelo interdisciplinar consiste na seguinte estrutura:
• a abordagem interdisciplinar adotada volta-se para:
 atividades de sala de aula e atividades complementares;
 atividades de iniciação científica;
 atividades práticas de cunho profissional.
a abordagem intra-curso que é subsidiada pelo eixo norteador dos projetos pedagógicos
dos cursos. Nesta perspectiva, a gestão participativa consiste entre outros objetivos em:
 reunir os responsáveis pelos órgãos acadêmicos da FUCAP para, em conjunto, definirem
atividades que contemplarão o eixo comum das atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
 incentivar metodologicamente a atividade de busca de pesquisa, de transformação, de
construção e de descoberta, tendo em vista a implementação do processo de iniciação
científica;
 avaliação sistemática de resultados.
Pata tal, as atividades interdisciplinares intra-curso são orientadas pelo seguinte cronograma:
• reunião de docentes aos finais dos semestres letivos;
• revisão dos programas das disciplinas, das ementas e dos planos de ensino;
• atualização bibliográfica;
• avaliação de resultados;
• aferição do nível de satisfação dos alunos.
•
c) Princípios Metodológicos
A FUCAP entende que, ao se escolher uma técnica pedagógica, deve-se antes de tudo,
refletir se a mesma corresponderá aos objetivos de ensino-aprendizagem e aos conteúdos que se
pretende desenvolver junto aos alunos, devendo tal processo ser avaliado contínua e
dinamicamente.
É preciso examinar os pré-requisitos acumulados para a aprendizagem desses conteúdos e
o perfil da classe, pois uma técnica pode trazer resultados satisfatórios para determinado grupo,
mas para outro se mostrar inadequada.
26
É importante também definir os recursos didáticos, o espaço e tempo disponível, considerando
que o imprevisto pode ocorrer, desequilibrando o planejamento.
No caso da aprendizagem a FUCAP elegeu quatro objetivos importantes a serem
absorvidos pelos alunos, de forma gradual:
• assimilar conhecimentos;
• apropriar-se desses conhecimentos através da prática de exercícios;
• transferir conhecimentos para situações-problema;
• criar novas visões e interpretações para problemas reais.
Para alcançar o primeiro objetivo, o método expositivo mostra-se bastante apropriado,
podendo ser aplicado por meio de técnicas de exposição oral, demonstração, apresentação de
filmes, conferências, discussões etc.
Para atingir o segundo objetivo, o aluno deverá reproduzir os conteúdos e metodologias
aprendidas, através da prática de exercícios. Este expediente faz com que se desenvolvam
habilidades, integrando conhecimentos à personalidade e tornando o aluno o elemento central do
processo, independente do professor.
Com relação ao terceiro objetivo, o educador deve utilizar métodos de solução de problemas
determinados, criando situações-problema a serem equacionadas através da experiência
adquirida nas duas primeiras etapas do processo. É o exercício prático, o laboratório, a
experimentação, que exige cada vez mais equipamentos sofisticados e versáteis para reprodução
das tecnologias em constante desenvolvimento.
Finalmente, para atingir o quarto objetivo, devem ser colocadas para os alunos, situaçõesproblema cuja solução exija um nível de conhecimento pouco acima do que lhe foi passado,
forçando-o a criar e correlacionar conhecimentos que associados aos já adquiridos permitirão
criar soluções novas para problemas novos.
Os métodos para alcançar e aferir os objetivos acima descritos devem ser aplicados por meio de
diversas técnicas, tais como exposição individual, grupal, simpósios, conferências, dinâmicas de
Brainstorming (para produção de novas ideias), demonstrações, estudos de casos, jogos e
simulações (homem-máquina/homem-computador/homem-modelo), desde que, dentro de uma
prática docente crítica, onde os conteúdos são contextualizados e demonstram o
comprometimento do processo ensino-aprendizagem com a competência científica/ tecnológica,
com o exercício profissional e com objetivos éticos-políticos.
Utiliza-se também, a prática de monitoria e estágios, objetivando oportunizar aos alunos
condições de enriquecimento e promoção da melhoria do processo ensino-aprendizagem.
A busca da interdisciplinaridade propicia a superação da linearidade, da fragmentação e da
artificialidade que podem impregnar o ensino baseado em paradigmas estritamente positivistas.
A interdisciplinaridade é elaborada e operacionalizada a partir das reuniões com os professores
responsáveis pelas disciplinas e reuniões dos Coordenadores de Curso com os professores,
implicando na concepção de trabalhos conjuntos entre as disciplinas.
d) Processo de Avaliação
A avaliação do processo de aprendizagem está disciplinada no Capítulo V do Título IV
do Regimento, incluindo o Regime Especial (Capítulo VI do Título IV) e o Regime Intensivo
(Capítulo VII do Título IV) previsto em lei.
Eis os capítulos referidos, na íntegra:
CAPÍTULO V
27
DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR
Art. 66. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina e por período letivo,
incidindo sobre a apuração de frequência e avaliação do aproveitamento escolar ou
através de avaliação de proficiência.
Parágrafo Único. Os alunos que comprovarem extraordinário aproveitamento nos
estudos, demonstrados por meio de provas e outros instrumentos de avaliação
específicos, aplicados por banca examinadora especial, convocada pelo Diretor
Acadêmico para este fim, serão aprovados e terão abreviada a duração dos seus cursos,
de acordo com as normas do sistema federal de ensino.
Art. 67. A frequência às aulas e demais atividades escolares do ensino presencial é
obrigatória aos docentes de conformidade com o Art. 47 § 3º da LDB, e, permitida
apenas aos discentes matriculados, é obrigatória, não haverá abono de faltas,
ressalvados o Art 47 § 2º da LDB e os casos previstos em legislação específica.
§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado o aluno
que não obtenha frequência, no mínimo 75% (setenta e cinco por cento), das aulas e
demais atividades programadas.
§ 2º A avaliação e registro de frequência são de responsabilidade do professor, e seu
controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Geral.
§ 3º A ausência coletiva às aulas, por parte de uma turma, implica na atribuição de
faltas a todos os alunos da mesma, e não impede que o professor considere lecionado o
conteúdo programático planejado para o período em que a ausência se verificar,
representando, neste caso, ao Diretor-Geral sobre a ocorrência.
§ 4º O aluno que for convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal de
Júri, Serviço Militar Obrigatório ou Eleitoral, bem como aqueles que participarem de
conclaves oficiais, as gestantes e os portadores de doença infecto-contagiosas,
devidamente comprovadas e amparadas pela legislação especial, têm sua frequência
apurada na forma da legislação em vigor.
Art. 68. Respeitado o limite mínimo de frequência da modalidade de oferta do curso, a
verificação de eficiência abrangerá a verificação do rendimento escolar por disciplina,
que abrangerá:
I - assimilação progressiva de conhecimento;
II trabalho individual expresso em tarefas de estudos e de aplicações de
conhecimento;
III - o domínio conjunto das disciplinas lecionadas.
§ 1º Aos três aspectos do item acima especificado se verificará o aproveitamento escolar
através de acompanhamento contínuo do desempenho das atividades escolares do aluno
e, especialmente aos resultados por este obtido nos exercícios de verificação,
compreendendo as seguintes notas:
a) Nota Parcial;
b) Nota de Exame Final.
§ 2º A nota Parcial será atribuída durante a oferta da disciplina, e contará da média
aritmética simples das provas parciais, arguições e trabalhos realizados pelo aluno.
Art. 69. As diversas modalidades de verificação de rendimento escolar serão atribuídas
de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se a escala decimal.
Art. 70. Será considerado aprovado em qualquer disciplina ou unidade curricular, o
aluno que tenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária
obrigatória, e:
28
I - conseguir o mínimo de 7 (sete) pontos, na média aritmética das parciais, ficando
dispensado de prestar exame final;
II - conseguir média mínima de 6 (seis) pontos obtidos da média das notas parciais e da
nota do exame final.
§ 1º O aluno que não obtiver aprovação por média no semestre (sete) tendo, porém, a
frequência mínima de 75% da carga horária obrigatória, e média não inferior a 4,00
(quatro), submeter-se- á a exame final.
§ 2º É considerado reprovado, sem direito a exame final, o aluno que, mesmo
apresentando frequência igual ou superior a 75% da carga horária obrigatória, mas,
apresentar média no semestre (média parcial) inferior a 4,00 (quatro).
§ 3º Para obtenção de média final, a média parcial do semestre terá peso 6 (seis) e a
média do exame final terá peso 4 (quatro).
Art. 71. Será considerado reprovado na disciplina, o aluno que:
I - comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária
obrigatória, nas atividades curriculares;
II - não tenha obtido, após o exame final, a média aritmética mínima de 6 (seis) pontos.
§ 1° O aluno que não obtiver aprovação por média (sete) no semestre tendo, porém, a
frequência mínima de 75% da carga horária obrigatória, e média não inferior a 4,00
(quatro), no semestre, submeter-se- á a exame final.
§ 2° É considerado reprovado, sem direito a exame final, o aluno que apresentar
frequência inferior a 75% da carga horária obrigatória.
Art. 72. Para efeito de registro nos assentamentos escolares será sempre considerada
como média final que exprimir a última obtida pelo aluno.
Art. 73. O Diretor Acadêmico fixará normas e critérios para o cumprimento das
disciplinas ou unidades curriculares em regime de dependência.
Art. 74. A segunda chamada de provas e exames finais será concedida mediante
requerimento ao Diretor Geral da Faculdade.
Art. 75. As aulas terão a duração de sessenta minutos, observado a legislação vigente.
Devendo compensar a carga horária dos cursos com matriz curricular expressa em hora
relógio equivalente.
Art. 76. O aluno pode requerer revisão da nota atribuída à prova de avaliação desde
que protocole requerimento fundamentado no prazo de 3 (três) dias, após sua
publicação pela Secretaria, sendo observados para o progresso os seguintes critérios:
I - o Diretor designa, para proceder à revisão, uma Banca Examinadora, constituída de
3 (três) professores do Departamento a que a mesma pertença, sendo um deles,
necessariamente, o que atribui a nota questionada e os demais escolhidos
preferencialmente dentre os que lecionam a mesma disciplina;
II - após o exame da prova, cada membro da Banca Examinadora emitirá seu parecer
pela manutenção ou alteração da nota, prevalecendo a decisão com maior número de
votos; e
III - da decisão da Banca Examinadora cabe recurso ao Conselho de Ensino Pesquisa e
Extensão, apenas quando ela não for unânime.
Art. 77. O Estágio Supervisionado, exigência essencial para conclusão do curso, terá
sua avaliação regulada pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, através de
proposta elaborada pelos Colegiados respectivos.
Parágrafo Único. Haverá para cada Estagiário, além das avaliações teóricas e/ou
teórico-práticas, uma avaliação de desempenho que, por si só, poderá determinar a
29
repetição da totalidade do Estágio, julgado insatisfatório pelo Colegiado, designado
pelo Diretor.
CAPÍTULO VI
DO REGIME EXCEPCIONAL
Art. 78. É assegurado aos alunos amparados por dispositivos legais, o direito a
tratamento excepcional, de acordo com a legislação em vigor e as normas deste
regimento.
§ 1º Os estudos especiais e exercícios domiciliares e exercícios domiciliares, durante o
regime excepcional com acompanhamento docente, obedecem a um plano fixado em
função do estado de saúde do aluno, e as possibilidades da Faculdade.
§ 2º Na elaboração do Plano de Estudos para o regime excepcional, o professor deve
levar em conta a duração e condições do aluno, em cada caso, e o máximo admissível
para a continuidade do processo pedagógico e da aprendizagem.
Art. 79. Os requerimentos relativos do Regime excepcional devem ser instruídos com
laudo médico emitido por Serviço Médico credenciado ou por profissionais habilitados,
que se responsabilizem pelo estado de saúde do aluno.
Parágrafo Único. É da competência do Diretor, ouvido o Colegiado, o deferimento dos
pedidos do regime excepcional.
CAPÍTULO VII
DA APROVAÇÃO EM REGIME INTENSIVO
Art. 80. A Faculdade, face as suas disponibilidades e dependendo do número de alunos
interessados, poderá oferecer períodos especiais de estudo, sem prejuízo das demais
atividades escolares, a alunos em regime de dependência e/ou em regime de adaptação
e/ou que queiram adiantar disciplinas do currículo, observando o tempo de
integralização curricular e os pré-requisitos estabelecidos pelo Colegiado,
homologados pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão.
Art. 81. O regime, quanto aos programas, à carga horária e ao tipo de aula, será
qualitativa e quantitativamente idêntico ao dos estudos regulares.
§ 1º Para a integralização da carga horária da disciplina haverá horários
preestabelecidos de modo a cumprir o que prescreve este artigo.
§ 2º Haverá em cada disciplina, obrigatoriamente, no mínimo uma avaliação escrita, e
o Professor delimitará os assuntos sobre os quais versarão as avaliações.
§ 3º Será aprovado o aluno que, tendo obtido a frequência mínima de 75% da carga
horária da disciplina alcançar nas avaliações realizadas, média igual ou superior a
sete.
Art. 82. A matrícula em período especial pela Faculdade, somente será admitida em, no
máximo, até duas disciplinas simultaneamente e a alunos que satisfaçam as condições
fixadas em cada edital de oferta de cursos em regime intensivo.
2.3.2 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à Flexibilidade dos
Componentes Curriculares
As Diretrizes Curriculares conferiram maior autonomia à IES na definição dos currículos
de cursos, possibilitando a definição de diferentes perfis profissionais para cada área do
conhecimento, garantindo maior flexibilidade para cursos e carreiras e promovendo a integração
do ensino de graduação com a pós-graduação.
30
Neste sentido, permite à IES contemplar no perfil de seus formandos, as competências
intelectuais que reflitam a heterogeneidade das demandas sociais em relação aos profissionais de
alto nível, consoante à inovação presente no inciso II do artigo 43 da LDB, que define como
papel da educação superior o de “formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos
para a inserção em setores profissionais”.
Desta forma, a FUCAP tem procurado atualizar os currículos de seus cursos, propondo
linhas gerais capazes de definir quais as competências e habilidades que deseja desenvolver por
meio dos mesmos, organizando assim um modelo capaz de adaptar-se às condições do perfil
profissional exigido pela sociedade, onde a graduação passa a ter um papel de formação inicial
no processo contínuo de aprendizagem permanente, que é inerente ao mundo do trabalho.
Para atender as exigências do mercado globalizado a formação profissional deve
constituir competências que permitam ao trabalhador manter-se em atividade produtiva e
geradora de renda em contextos sócio-econômicos cambiantes e instáveis.
A laborabilidade traduz-se pela mobilidade entre múltiplas atividades produtivas,
imprescindível numa sociedade cada vez mais complexa e dinâmica em suas descobertas e
transformações. Neste sentido a laborabilidade vai além do saber operativo, que articula
informações e ações inerentes a uma situação de trabalho. É também um saber dinâmico e
flexível, capaz de guiar desempenhos em um mundo de trabalho em permanente
desenvolvimento.
Para construir a laborabilidade em seus alunos cuidou-se em construir currículos que
incluíssem conteúdos e métodos inovadores, que permitissem situações de aprendizagem capazes
de desenvolver capacidades para resolver problemas, comunicar ideias, tomar decisões, ter
iniciativa, ser criativo e adquirir crescente autonomia intelectual, aprendendo a aprender em um
contexto de respeito às regras de convivência democrática.
A inovação na oferta dos cursos, portanto, parte das seguintes linhas estratégicas e ações
orientadoras:
• Ensinar, não só o saber conhecer, mas também o saber fazer, o que implica não só a
transmissão de conhecimentos, atitudes e aptidões mas também o "saber estar";
• Valorizar a atitude baseada também nos princípios de "democraticidade e
participação", o que implica na responsabilidade de adequar as suas
atividades às realidades e necessidades da região e do país;
•
Orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do ensino e com ela a
empregabilidade dos alunos que forma, partilhando essa responsabilidade com os recémformados e com a comunidade;
Posicionar-se como um agente de mudança que irá contribuir para a modernização do país e para
a sua adaptação aos desafios do novo século;
•
Focalizar o ensino como atividade principal, suportada por uma crescente qualificação dos
docentes/formadores, o que significa apoiar componentes fortes de prestação de serviços à
comunidade, investigação aplicada e formação ao longo da vida;
•
Diversificar a gama de modalidades de ensino oferecidas, o que significa oferecer cursos
cada vez mais adequados às necessidades do mercado e através do recurso a novos regimes de
ensino, complementares aos convencionais, diurno e noturno, como é o ensino a distância;
•
Desenvolver inovação científica, tecnológica e pedagógica criando condições para o
desenvolvimento de iniciativas e projetos dos alunos, docentes e quadros ao nível regional,
nacional e internacional;
• Incentivar o Empreendedorismo através da promoção e participação em projetos
empresariais de alunos e/ou docentes, resultantes de prestação de serviços à Comunidade;
31
• Desenvolver e aprofundar estratégias globais de gestão, de profissionalização
administrativa e de comunicação institucional.
Atualmente, na FUCAP, uma das metas do ensino superior frente às intensas
transformações da sociedade é adotar práticas pedagógicas que privilegiem o ensino em forma e
ritmo compatíveis com a realidade econômica, social e cultural do aluno e que lhe permitam
acompanhar a evolução dos conhecimentos. Para atingir esta meta, a idéia principal que permeia
as discussões é a da Flexibilização Curricular, entendida como a possibilidade de:
 desamarrar a estrutura rígida de condução dos Cursos de graduação;
 utilizar mais e melhor os mecanismos que a instituição já oferece em termos de opção de
atividades acadêmicas na estruturação dos currículos;

fazer com que os próprios alunos imprimam ritmo e direção ao seu Curso.
Assim, a flexibilidade desponta como elemento indispensável à estruturação curricular, de modo
a atender tanto às demandas da sociedade tecnológica moderna, quanto àquelas que se
direcionam a uma dimensão criativa e libertária para a existência humana. Percebida neste
contexto, a flexibilidade curricular não constitui apenas possibilidade, mas condição necessária à
efetivação de um projeto de ensino de qualidade.
A FUCAP acredita que a flexibilização curricular seja uma necessidade imperiosa. O
resultado de experiências de flexibilização no Brasil e no exterior é satisfatório e representa uma
evolução no processo de busca de qualidade do ensino. Com base nos resultados obtidos em
outras instituições de ensino e tendo como foco contribuir para a melhoria do ensino de
graduação, intensificando a cooperação acadêmica entre discentes e docentes através de novas
práticas e experiências pedagógicas e profissionais, que atendam a interesses individuais e
sociais, a FUCAP pretende incentivar:

a atividade de orientação de professores para alunos dos cursos de graduação;

o envolvimento dos alunos de graduação nas atividades de iniciação à pesquisa, projetos
de monitoria e de extensão já existentes e na busca de sua ampliação;

a participação dos alunos em eventos de sua área específica dos seguintes tipos: Semanas
de Estudos, Congressos, Simpósios, Conferências, Seminários, Encontros, Festivais, Palestras,
Exposições, Cursos de Curta Duração.
A FUCAP acredita que a médio e longo prazo irá atingir resultados tais como:
• ampliar a formação dos alunos em qualquer campo do conhecimento com base no seu
interesse individual;
• ampliar a participação dos alunos de graduação no processo educacional, nas atividades
relativas ao ensino e na vida acadêmica da instituição;
• incrementar a iniciação científica e o desenvolvimento de habilidades relacionadas a esta
atividade.
2.3.3 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos
A integralização curricular deve atender, em primeiro lugar, às normas fixadas pelo
Ministério da Educação.
As licenciaturas possuem o mínimo de integralização estabelecido pela Resolução
CP/CNE nº 2/2002, que determina 2.800 horas em, pelo menos, 3 anos.
Em relação aos bacharelados, a Resolução CNE/CES nº 2/2007, homologada recentemente, no
dia 18/6/2007, estabelece em seu anexo, que a carga horária mínima dos cursos será entre 2.400
a 7.200 horas. A integralização distinta das desenhadas acima pode ser praticada, como, por
exemplo, no caso de curso ofertado em turno integral, desde que o projeto pedagógico seja
32
adequadamente justificado, o que deverá ser observado e registrado por ocasião da avaliação in
loco.
Os cursos superiores de tecnologia possuem seus prazos mínimos de integralização
estabelecidos de acordo com a Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006, onde as cargas horárias
variam entre 1.600 e 2.400 horas, de acordo com cada eixo tecnológico.
Contudo, a FUCAP levará em consideração as referidas legislações como prazo mínimo
de integralização de seus cursos de graduação, tanto na modalidade presencial quando a
distância.
Além das desdenhadas acima e em conformidade com o parágrafo único do Art. 66 do
Regimento da FUCAP, os alunos que comprovarem extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrados por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por
banca examinadora especial, convocada pelo Diretor Acadêmico para este fim, serão aprovados e
terão abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas do sistema federal de
ensino.
2.3.4 Atividade Prática Profissional, Complementares e de Estágios
a) Prática Profissional
As práticas curriculares tratam de uma atividade que se constrói no âmbito do ensino e
deverá ser uma atividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, de
modo a abranger os múltiplos saberes da atividade acadêmico-científica-profissional.
Essas atividades, articuladas ao ensino, estão ligadas ao conceito de “capacidade
laborativa” na medida em que as competências geradas irão contribuir para a formação
específica do estudante no que se refere à sua formação profissional, bem como ao conceito de
“laborabilidade” (em lugar de empregabilidade) na medida em que essas competências
constituem na verdade um trabalhador polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais
autônomo para decidir seu percurso no mercado de trabalho.
A FUCAP oportuniza situações concretas vinculadas à prática profissional dos
graduandos, visando ao desempenho técnico, humano e político. Subsidiada pelas mais
avançadas fundamentações teóricas de ensino e de aprendizagem cuja formação prevê um
profissional competente nos atributos de sua profissão, detém uma metodologia de ensino cuja
prática associa-se aos conceitos teóricos numa simbiose com dimensão que extrapola os antigos
conceitos desarticulados da prática versus teoria em momentos sucessores.
Assim é que os laboratórios, as atividades práticas e as organizações conveniadas
oferecem o ambiente sustentável para a experiência na prática profissional daquilo que os
egressos irão se defrontar no mercado de trabalho, promovendo a coexistência do exercício da
prática e a reflexão inerente, embasada nos fundamentos teóricos que lhe servirão como patamar
para análise.
Eis o regulamento das atividades práticas:
Regulamento das Atividades Práticas
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas
às disciplinas dos cursos de graduação da Faculdade Capivari - FUCAP que possuem carga
33
horária prática, exceto o Estágio Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso e as
Atividades Complementares que possuem regulamentação própria.
Art. 2º São objetivos da carga horária prática das disciplinas que compõem os currículos
dos cursos de graduação da Faculdade:
I – oportunizar ao acadêmico um contato mais próximo e próprio com a temática em
desenvolvimento na disciplina com carga horária prática;
II – propiciar aos acadêmicos dos cursos de graduação a possibilidade de produzirem
trabalhos com critérios técnicos e o acompanhamento do professor da disciplina;
III – estimular a utilização da biblioteca e de seus espaços como alternativa à sala de aula.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NAS DISCIPLINAS COM
CARGA HORÁRIA PRÁTICA
Art. 3º Cada professor, a partir do programa e da ementa de sua disciplina, organizará, no
decorrer do semestre em que a disciplina com carga horária prática se desenvolve, um rol de
atividades a serem cumpridas pelos alunos.
Art. 4º Preferencialmente, tais atividades deverão ser trabalhos acadêmicos, com o
acompanhamento pedagógico e metodológico do professor da disciplina. Serão entregues pelo
acadêmico ao professor até a penúltima semana de aula.
CAPÍTULO III
DO ACADÊMICO
Art. 5º Compete ao acadêmico fazer-se presente às aulas ou encontros previamente
agendados pelo professor, receber suas orientações, proceder à realização das tarefas solicitadas,
e entregá-la na data prevista.
Art. 6º É direito do acadêmico solicitar informações, orientação e acompanhamento
adequado do professor da disciplina com carga horária prática na consecução de suas atividades.
Art. 7º Para as atividades de carga horária prática não há a necessidade da presença física
do acadêmico nas aulas/encontros previamente agendados pelo professor, conquanto que as
entregue na data prevista e respeite os critérios estipulados.
CAPÍTULO V
DO PROFESSOR
Art. 8º Compete ao professor programar, acompanhar e avaliar as atividades práticas de
sua disciplina, tomando o cuidado de, preferencialmente, ser um trabalho acadêmico na área da
disciplina que ministra.
Art. 9º O professor, ao organizar as atividades, terá o cuidado de não solicitar uma tarefa
que exija do aluno uma disponibilidade de tempo maior do que a carga horária prática que sua
disciplina oferece.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO
Art 10. Uma das notas semestrais do acadêmico nas disciplinas com carga horária prática
dar-se-á pela avaliação das atividades que desenvolveu, segundo os critérios estabelecidos pelo
respectivo professor, respeitando o que está definido no Regimento.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
34
Art 11. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação, pelo Conselho
Superior, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
b) Atividades Complementares
Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais", formatadas
em um padrão de turma/docente/aula semanais, estão previstas atividades complementares para
os cursos de graduação da FUCAP, visando propiciar ao aluno a oportunidade de realizar uma
trajetória autônoma e particular no desenvolvimento do currículo.
As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis:
 como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade
social, econômica e do trabalho de sua área/curso;
 como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;
 como instrumento de iniciação profissional.
É de competência do colegiado de curso normalizar as atividades complementares ao
longo do tempo de integralização curricular, em coerência com as diretrizes estabelecidas pela
FUCAP e com as do MEC. As atividades complementares são computadas no sistema de
créditos, para efeito de integralização do total previsto para o curso, não incluindo as horas
dedicadas ao Trabalho de Conclusão de Curso ou aos Projetos Experimentais.
As atividades complementares estão previstas nos Projetos Pedagógicos dos cursos e as
modalidades admitidas são divulgadas pela direção e coordenação do curso, a fim de permitir a
sua livre escolha pelo aluno.
Eis o Regulamento das Atividades Complementares:
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo dos cursos
de graduação, ministrados pela Faculdade Capivari - FUCAP, sendo o seu integral cumprimento
indispensável para a obtenção do diploma de graduação.
Parágrafo único. A Faculdade Capivari é identificada, doravante, respectivamente, como
Faculdade ou FUCAP.
Art. 2º As Atividades Complementares são coordenadas por professor, designado pelo
Diretor da Faculdade, que integra as Coordenações de Cursos, sendo subordinado ao titular
desta.
Parágrafo único. A coordenação das Atividades Complementares é privativa de docente dos
Cursos, responsável por disciplina ou atividade profissionalizante.
Art. 3º Compõem as Atividades Complementares as seguintes disciplinas e atividades,
com a respectiva carga horária máxima:
I. Disciplinas extracurriculares oferecidas pelo Curso = 40 horas;
II. Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou de outra IES, em
áreas afins = 40 horas;
III. Projetos de pesquisa ou iniciação científica, orientados por docente da Faculdade = 40 horas;
IV. Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade = 40 horas;
V. Cursos de extensão na área de interesse dos cursos ou de atualização cultural ou científica =
40 horas;
VI. Monitoria no Curso = 40 horas;
VII. Eventos diversos = 40 horas;
VIII. Assistência a defesas de monografias do Curso, de dissertações de mestrado ou teses de
doutorado = 40 horas;
35
IX. Cursos de idiomas = 40 horas;
X. Curso de Libras = 40 horas;
XI. Cursos na área da computação e da informática = 40 horas;
XII. Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria a populações
carentes ou de baixa renda, diretamente ou por intermédio de associações, sindicatos, ONG’s,
mediante convênio com a Faculdade = 40 horas;
XIII. Estágios extracurriculares = 40 horas;
XIV. Participação em programas de voluntariado = 40 horas;
XV. Visitas Orientadas = 40 horas;
XVI. Projetos desenvolvidos com as parcerias/convênios = 40 horas.
§ 1º O aluno deve cumprir a carga horária de atividades complementares estabelecidas na
organização curricular de cada curso de graduação.
§ 2º O cumprimento da carga horária total das Atividades Complementares deve ser
realizado no decorrer do curso ou, em, pelo menos, 75% dos semestres letivos.
§ 3º Durante os primeiros trinta dias, após o início de cada período letivo, o aluno deve se
inscrever, nas Coordenações de Cursos, nas atividades de seu interesse, sendo obrigatória à
participação nas atividades referidas nos incisos I, V e VII.
§ 4º Cabe ao Coordenador de Atividades Complementares orientar o aluno na frequência
e certificação dessas atividades, com recurso para as Coordenações de Cursos e, deste, em
instância final, para o Colegiado de Curso.
Art. 4º As Atividades Complementares devem atender às seguintes normas gerais:
I - São consideradas disciplinas extracurriculares para validação como Atividades
Complementares, as disciplinas oferecidas pela Faculdade ou outras Instituições de Ensino
Superior (IES), fora do horário regular das aulas e cujo conteúdo não esteja integralmente
contemplado por nenhuma disciplina do currículo;
II - As disciplinas de áreas afins, assim definidas pelo Colegiado de Curso, pertencentes aos
demais cursos da Faculdade ou de outras IES, são consideradas disciplinas extracurriculares;
III - A validação de qualquer das atividades, definidas no artigo anterior, depende de prévia
aprovação do Coordenador das Atividades Complementares;
IV - As atividades, referidas nos incisos I, V e VII do parágrafo 3º do artigo anterior são
automaticamente validadas, respeitadas a carga horária máxima fixada para cada uma;
V - À presença, devidamente comprovada, em defesas de monografia de curso, de dissertações
de mestrado ou de tese de doutorado, atribui-se, respectivamente, duas, quatro e cinco horasatividade, por sessão.
Art. 5º Cabe ao aluno comprovar, junto às Coordenações de Cursos, a sua participação
nas atividades previstas no art. 3º, após prévia aprovação da Coordenadoria das Atividades
Complementares, em formulário próprio.
Parágrafo único. Compete às Coordenações de Cursos encaminhar à Secretaria da Faculdade as
comprovações das atividades de que trata este artigo.
Art. 6º O presente regulamento só pode ser alterado pelo voto da maioria absoluta dos
membros do Colegiado de Curso, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 7º Compete ao Colegiado de Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação deste
regulamento, assim como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares que se
fizerem necessários.
Art. 8º Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação, pelo Conselho
Superior, devendo os itens das atividades complementares serem revistos semestralmente.
c) Estágio Supervisionado
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As práticas profissionais, em condições reais de trabalho e sem vínculo empregatício, são
atividades curriculares, desenvolvidas pelos alunos sob a forma de estágio, com supervisão,
acompanhamento e avaliação de professores designados pela Coordenação de Curso.
São modalidades de estágio, como ato educativo, de acordo com o projeto pedagógico de
cada curso de graduação, atendido as diretrizes curriculares nacionais e o planejamento
curricular do curso o:
 estágio curricular obrigatório, em função das exigências decorrentes da própria
natureza da habilitação ou qualificação profissional, planejado, executado e
avaliado à luz do perfil profissional de conclusão do curso;
 estágio extracurricular, que deve manter coerência com o perfil profissional de
conclusão do curso;
 estágio sócio-cultural ou de iniciação cientifica, previsto na proposta pedagógica
da Faculdade ou do curso, como forma de contextualização do currículo, em
termos de educação para o trabalho e para o exercício da cidadania, o que o torna
obrigatório para os seus alunos, podendo assumir a forma de atividade de
extensão;
 estágio profissional, sócio-cultural ou de iniciação científica, não incluído no
planejamento da Faculdade, não obrigatório, mas assumido intencionalmente pela
mesma, a partir de demanda de seus alunos ou de organizações de sua
comunidade, objetivando o desenvolvimento de competências para a vida cidadã
e para o trabalho produtivo;
 estágio civil, caracterizado pela participação do aluno, em decorrência de ato
educativo assumido intencionalmente pela Faculdade ou pelo Colegiado de Curso,
em empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural da comunidade ou
prestação de serviços voluntários de relevante caráter social, desenvolvido nos
termos do respectivo projeto pedagógico.
As atividades de estágio, independentemente de sua natureza, serão desenvolvidas,
preferencialmente, ao abrigo de convênios celebrados, resguardados os direitos dos alunos
quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de objetivos e finalidades.
O regulamento do estágio supervisionado encontra-se abaixo.
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAPÍTULO I
Disposições PRELIMINARES
Art. 1º Este regulamento disciplina as atividades do estágio curricular supervisionado, a
serem desenvolvidas nos cursos de graduação da Faculdade Capivari - FUCAP.
Art. 2º As atividades de estágio são obrigatórias e preponderantemente práticas e devem
proporcionar ao estudante a participação em situações reais de vida e trabalho, nas profissões da
área dos cursos que integram, além de práticas simuladas.
Art. 3º. Cada curso pode possuir seu regulamento de estágio específico, desde que
obedecidos os critérios deste Regulamento Geral de Estágio Supervisionado e aprovados pelo
Conselho Superior.
CAPÍTULO II
Do conteúdo programático
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Art. 4º As atividades do estágio supervisionado devem conter o seguinte conteúdo
mínimo obrigatório:
I - estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas profissões;
II - atividades práticas supervisionadas;
III - atividades simuladas;
IV - estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo estagiário, sob a supervisão
docente, para elaboração de monografia ou trabalho ou projeto de graduação;
V - seminários, painéis ou eventos similares, para o debate a respeito de temas atuais;
VI – atividade de pesquisa individual orientada, relativa ao trabalho de conclusão do curso de
graduação.
Art. 5º O conteúdo programático das atividades do estágio supervisionado será definido,
semestralmente, pelo Colegiado de Curso.
Parágrafo único. As normas devem definir, no mínimo, conteúdo e duração de cada atividade ou
tarefa, metodologias a serem adotadas, bibliografias de apoio, processo de avaliação de
desempenho do estagiário e formas de correção de possíveis falhas na formação acadêmica do
educando.
Art. 6º A definição do conteúdo de cada disciplina ou atividade deve levar em conta as
mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente sócio-cultural em que o curso é
ministrado.
Art. 7º A definição do conteúdo curricular do estágio supervisionado é da competência do
Colegiado de Curso, ouvido a Coordenação de Curso envolvida.
CAPÍTULO III
Dos órgãos responsáveis pelo estágio
Art. 8º São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação do
estágio supervisionado:
I - Coordenações dos Cursos; e
II - Colegiado de Curso.
Parágrafo único. A competência e o funcionamento dos demais órgãos envolvidos nas atividades
supervisionadas estão definidos no Regimento da Faculdade.
CAPÍTULO IV
Dos estagiários
Art. 9º São considerados estagiários, para os efeitos deste regulamento, todos os alunos
de cada curso de graduação da Faculdade.
Art. 10. Cabe ao estagiário:
I - participar de projetos de pesquisa, programas de extensão, trabalhos simulados ou execução
de tarefas em situações reais de trabalho;
II - realizar todas as atividades programadas, sob a orientação de professor designado;
III - submeter-se a processos de avaliação continuada e globalizada, buscando a melhoria de seu
desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;
IV - auto-avaliar-se, como parte do processo de avaliação global de seu desempenho;
V - apresentar relatórios periódicos, de suas atividades práticas, sob supervisão profissionaldocente; e
VI - realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas as atividades programadas.
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CAPÍTULO V
Da avaliação de desempenho
Art. 11. O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em cada período
letivo.
Parágrafo único. O estagiário somente pode ser promovido ao estágio supervisionado seguinte se
tiver sido aprovado, na mesma atividade, no semestre letivo anterior.
Art. 12. O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas gerais,
estabelecidas no Regimento da Faculdade, sendo considerado aprovado o aluno que:
I - obtiver conceito A (ACEITO); e
II - tiver conseguido frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento das atividades
programadas.
Parágrafo único. O conceito A é concedido ao acadêmico com avaliação global, no semestre,
igual ou superior a sete.
CAPÍTULO VI
Das atividades externas
Art. 13. As atividades de estágio supervisionado podem ser desenvolvidas em
organizações, públicas ou privadas, ou nos próprios laboratórios da Faculdade.
Art. 14. Cada Coordenação de Curso terá um órgão responsável pelo planejamento,
execução e avaliação do estágio, realizado em organizações externas, emitindo parecer para o
credenciamento desses serviços ou organizações.
CAPÍTULO VII
Disposições gerais
Art. 15. Este regulamento somente pode ser alterado pelo voto da maioria absoluta do
Conselho Superior, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Parágrafo único. As especificidades de estágio de cada curso serão disciplinadas pela
Coordenação de curso respectivo.
Art. 16. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Superior da FUCAP.
d) Trabalho de Curso
O Trabalho de Curso - TC, sob a forma de monografia, projeto experimental, estudo de
casos ou outro tipo de trabalho acadêmico, definido previamente pelo Colegiado de Curso, é
atividade curricular opcional de cada curso de graduação da FUCAP, exceto nos casos em que as
diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC, determinarem em contrário.
O regulamento do TC, que tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com
sua elaboração e apresentação encontra-se abaixo.
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CURSO - TC
Art. 1° Para conclusão de curso de graduação da Faculdade Capivari - FUCAP, adiante
apenas Faculdade, será necessária a apresentação do Trabalho de Curso (TC), com tema e
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orientador escolhidos pelo aluno, em área e disciplina de seu interesse no curso em que estiver
matriculado, cujo resultado final deverá ser aprovado pelo Colegiado de Curso.
Parágrafo único. O Trabalho de Curso, adiante apenas TC, pode ser apresentado sob a
forma de monografia, projeto experimental, estudo de casos ou outro tipo de trabalho acadêmico,
definido previamente pelo Colegiado de Curso e obedecidas às diretrizes curriculares nacionais,
fixadas pelo Ministério da Educação.
Art. 2° A elaboração do TC tem por fim proporcionar ao aluno de graduação a
oportunidade de demonstrar os conhecimentos adquiridos, a objetividade da pesquisa realizada e
a capacidade de interpretação e critica sobre o tema desenvolvido e apresentado, além de atestar
seus conhecimentos metodológicos para elaboração de trabalhos científicos.
Art. 3° O TC será elaborado sob a orientação de um professor do curso em que o aluno
estiver matriculado, devendo esta atividade ser realizada, fora do tempo previsto para as aulas ou
seminários.
Art. 4° O aluno escolherá o seu orientador, observados os critérios do Colegiado de
Curso, apresentando-lhe a indicação do tema e o projeto de TC no máximo até o término do
quinto semestre letivo, salvo prazos específicos, aprovados pelo respectivo colegiado.
§ 1° Ao assinar o projeto do TC, o professor estará aceitando a indicação para a
orientação.
§ 2° O professor orientador disporá de monitores para colaborar nas atividades
desenvolvidas junto aos orientandos.
§ 3° Cada professor poderá ter sob sua orientação no máximo dez alunos, considerandose ocupada a vaga a partir da assinatura do projeto e liberada com a aprovação de seu resultado
final pelo Colegiado de Curso.
Art. 5° Compete ao professor orientador:
I - atender aos respectivos orientandos, com o auxílio dos monitores, em horários previamente
fixados, aprovados pela Diretoria da Faculdade, e divulgados para conhecimento dos
interessados;
II - acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do trabalho, segundo o cronograma
estabelecido;
III - submeter o projeto do TC e sua escolha como orientador à homologação da Coordenação de
Curso.
III - aprovar o texto final do TC, propondo a nota a lhe ser atribuída e remetendo o mesmo para
aprovação final por parte do Colegiado de Curso.
Art. 6° Os trabalhos relativos à elaboração e apresentação do texto final do TC
compreendem as seguintes fases, concomitantes ou sucessivas:
I - aprovação nas disciplinas metodológicas preparatórias;
II - escolha do tema, do orientador e do projeto inicial, a partir do terceiro semestre, observado o
prazo limite estabelecido no art. 4º deste Regulamento;
III - elaboração do TC, respeitado o cronograma estabelecido com o orientador;
IV - entrega do texto final do TC ao orientador, para aprovação e encaminhamento para
apreciação final do Colegiado de Curso, a partir do penúltimo período letivo do curso, podendo o
referido prazo estender-se a período sucessivo ao do encerramento do curso, situação em que o
aluno continuará vinculado à Faculdade, não podendo colar grau enquanto não obtida tal
aprovação.
Parágrafo único. O aluno poderá mudar de tema e de orientador, respeitados os prazos e
formalidades previstos neste Regulamento.
Art. 7° O projeto do TC obedecerá às exigências metodológicas das disciplinas
preparatórias específicas, evoluindo de acordo com as mesmas.
40
Parágrafo único. Na aprovação do projeto do TC, o professor orientador levará em conta a
existência ou não de trabalho já apresentado ou definido sobre tema idêntico, devendo ser
incentivado o ineditismo ou, pelo menos, a originalidade de abordagem, devendo ainda ser
observados e avaliados, entre outros, os seguintes critérios:
I - complexidade do trabalho;
II - abordagem interdisciplinar e transdisciplinar do conteúdo do trabalho; e
III - alcance da pesquisa realizada.
Art. 8° Aprovado o projeto do TC, um exemplar permanecerá na Secretaria do Curso para
acompanhamento das etapas de sua elaboração.
Parágrafo único. O TC atenderá aos requisitos impostos pela metodologia cientifica, ressaltandose, entre outros, a forma impressa, utilização correta das notas de rodapé e relação dos autores
consultados; o trabalho deve apresentar introdução, desenvolvimento lógico e conclusões finais,
ficando a critério do aluno, com a devida orientação, respeitadas as exigências das disciplinas
metodológicas, determinar sua extensão, o espaço entre os parágrafos, a apresentação gráfica e
os anexos que entender necessários.
Art. 9° O TC será avaliado pelo Colegiado de Curso, mediante encaminhamento do
professor orientador.
Art. 10. O Colegiado de Curso promoverá a avaliação do TC, podendo homologar a nota
final sugerida pelo professor orientador ou determinar a reapresentação do trabalho a partir do
período letivo seguinte.
Art. 11. O aluno poderá, durante a realização do TC, solicitar fundamentadamente à
Coordenação de Curso a substituição do professor orientador ou alteração do tema do trabalho.
Parágrafo único. A solicitação de alteração no tema do TC, além de fundamentada, deverá ser
acompanhada da concordância expressa do professor orientador.
Art. 12. O Colegiado de Curso aprovará as normas específicas para o curso, atendido este
Regulamento e o Regimento da Faculdade.
2.3.5 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos
A FUCAP incentiva e estimula, por meio de benefícios e prêmios, seu corpo docente a
produzir materiais pedagógicos próprios, tais como: apostilas, manuais para elaboração de
trabalhos científicos, mídias didático-pedagógicas, cujo objetivo é o usufruto desta produção nas
aulas e atividades didáticas nos cursos que oferece.
2.3.6
Avanços tecnológicos
O atual processo de avanço tecnológico trouxe a toda sociedade fatores que favorecem a
vida das pessoas. Em decorrência das tecnologias podemos desfrutar de momentos de
descontração, aprendizagem e conforto, pontos que se tornaram rotina no dia-a-dia de qualquer
cidadão.
Não podemos deixar de comentar o de que as tecnologias também servem para informar e
comunicar. Encontramos nas tecnologias de informação e comunicação a linguagem oral, escrita
e da síntese entre som, imagem e movimento e seu avanço para informação em tempo real com a
linguagem digital.
Nesse avanço constante passamos a ter uma relação dinâmica de informação e interação
por meio de redes, satélites, fibras etc. No processo desenvolvido pelas redes existem três
estágios: automação das tarefas, a experimentação de usos e reconfigurações de aplicações.
Temos também a TV digital uma inovação tecnológica que garante ao telespectador alta
definição de imagem e som com transmissão terrestre ondas de rádio frequência, satélite ou cabo,
41
com condições de acessibilidade e interatividade ao usuário. Quando se trata de TV digital as
consequências são especificas, nos aspectos políticos, econômicos, culturais e educacionais onde
os telespectadores podem fazer sua escolha de interação a cada instante e a internet é considerada
uma rede que liga todos os povos e traz consequências diversificadas para a sociedade.
É importante perceber que mediante conflitos e ansiedades as tecnologias também servem
para fazer educação, favorecendo para aprendizagens, quando reorientam processos de
descobertas, relações, valores e comportamentos.
As novas tecnologias vêm contribuir a abordagem do professor, a compreensão do aluno
e ao conteúdo apresentado, sendo um forte recurso didático no processo de ensino-aprendizagem
nestes novos tempos. É interessante notar que programas educativos, jogos, videogames, sites
educacionais, transformam e dinamizam o ambiente, quando são usados de forma
pedagogicamente planejada.
É importante lembrar que nas novas tecnologias digitais também há problemas de vários
aspectos. Nas instituições que disponibilizam desses equipamentos observa-se que os
profissionais muitas vezes não estão aptos adequadamente para um processo educativo de
qualidade, cabendo a elas capacitar estes profissionais para correta atuação no mercado de
trabalho, inclusive na própria instituição.
A educação serve para fazer mais do que usuários e desenvolvedores de tecnologias,
encontramos uma forte preocupação sobre o papel das instituições de ensino no momento atual,
onde o aluno passa a ser o centro da situação. Enfatizamos ainda que as instituições necessitem
oferecer a eles formação, aquisição de novas habilidades e atitudes de valores numa sociedade
em processo de constante transformação.
As inovações tecnológicas devem contribuir de modo decisivo para transformar as
instituições de ensino em um lugar de exploração de culturas, de realizações de projetos, de
investigação e debate. Os desafios para realização de projetos e propostas advêm de descobrir
meios criativos de manipular a tecnologia educacional a inspirar professores e educandos a
gostar e atuar no processo de aprendizagem.
Dentre os grandes projetos educacionais vem se destacando à educação a distância, que
também será um novo desafio da FUCAP, onde devem ser considerados cinco aspectos
diferentes, ou seja, geográfico, temporal, tecnológico, psicossocial e socioeconômico para
conseguir alcançar o sucesso desejado nesta nova modalidade.
Nas salas de aulas, em ambientes digitais de aprendizagem, o uso da tecnologia digital em
instituições educacionais, no Brasil, enfatiza a interatividade, hipertextualidade e conectividade
como características que diferenciam os ambientes virtuais de aprendizagem grupal e individual.
Os caminhos futuros nas relações entre novas educações e tecnologias referendam o
desenvolvimento de novas aprendizagens além de seus desafios de reestruturação curricular e
metodologias de ensino que atendam a uma realidade de ambientes digitais. Estas tecnologias
vêm facilitar a interculturalidade e o envolvimento na produção e aquisição de conhecimentos.
Pensando em uma ampliação de democratização da educação no Brasil a FUCAP entende
a necessidade de formação de projetos interdisciplinares e interinstitucional com equipes de
professores, técnicos e alunos integrados nas atividades, com um tempo diferenciado para
estudos e realizações de cursos permanentes para abordagem das novas metodologias
tecnológicas dos profissionais envolvidos com a educação.
Com toda a evolução existente em um mundo globalizado, a FUCAP se depara com uma
necessidade urgente de formação pedagógico-digital para que possamos transformar a sala de
aula em ambiente de aprendizagem ativa e reflexiva, preparando o aluno para atuar com as novas
tecnologias com um posicionamento crítico exigido pelo competitivo mercado de trabalho.
42
O avanço tecnológico nos adverte para renovarmos e adaptarmos aos novos tempos
buscando uma comunicação mais atualizada e um amplo desenvolvimento da aprendizagem e a
FUCAP, juntamente com as demais instituições de ensino superior, é peça fundamental para o
desenvolvimento deste processo.
Ainda, os avanços tecnológicos na área da tecnologia da informação, na FUCAP, já são
incorporados aos equipamentos de informática e de comunicação. Os equipamentos (hardware) e
os programas (software) usados nos laboratórios de informática, laboratórios específicos e nos
serviços de apoio técnico-administrativo da Faculdade são atualizados permanentemente, com a
periodicidade indicada pelos técnicos da área e pelos professores.
2.4 Políticas de Ensino
Na definição das políticas institucionais de ensino, a FUCAP leva em consideração o fato
de que essas diretrizes definem as linhas mestras que orientam as ações dos diferentes segmentos
acadêmicos, em consonância com a sua missão.
As políticas gerais traçadas contemplam, preferencialmente, os seguintes objetivos:
• promover a educação e a formação integral humana numa perspectiva ética e de
responsabilidade, visando o desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico,
do conhecimento científico e do aperfeiçoamento cultural e profissional;
• oportunizar situações de aprendizagem que possibilitem a formação do cidadão
comprometido com a realidade que o cerca, atuando de forma crítica e
responsável, tendo condições de participar e produzir em um mundo
caracterizado por constantes mudanças;
• propiciar condições para que teoria e prática sejam ações constantes, tendo
como perspectiva a transformação social;
• formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento considerando a
formação técnico-científica, possibilitando ao acadêmico a sua integração na
realidade histórica e social, com o comprometimento necessário, atuando de
forma crítica e responsável, tendo condições de participar produzir e intervir no
desenvolvimento da comunidade regional e da sociedade brasileira;
• incentivar o trabalho de iniciação científica, visando o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e a divulgação dos conhecimentos culturais, científicos e
tecnológicos;
• promover a extensão, aberta à participação da comunidade, visando a difusão
das conquistas e benefícios resultantes do ensino, da criação do conhecimento
resultante da iniciação científica desenvolvida na FUCAP e a formação integral
do aluno;
• buscar a fidelização dos seus clientes através de ações pertinentes;
• pesquisar semestralmente, por amostragem, o nível de satisfação dos alunos e
tomar as medidas que os resultados sugerirem;
• trabalhar constantemente na busca da adesão dos professores e alunos aos
objetivos da instituição como sendo um investimento em qualidade e
desenvolvimento;
• desenvolver estruturas e condições que permitam otimizar o trabalho docente e
discente, possibilitando investir mais tempo no processo ensino-aprendizagem.
43
a) Ensino de Graduação
A política da FUCAP para o ensino de graduação fundamenta-se na integração do ensino
com a iniciação científica e a extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e
profissional. Cultiva e promove, portanto, uma prática calcada em princípios éticos que
possibilite a construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o
desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável, que impulsionem a
transformação sócio-político-econômica da sociedade.
São princípios básicos dessa política:
• formação de profissionais nas diferentes áreas;
• formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir na
sociedade;
• valorização dos princípios éticos, morais e cristãos, contribuindo para o bem
estar da sociedade;
• flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida
possível de autonomia na sua formação acadêmica;
• atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração
as Diretrizes Curriculares e as demandas sócio-econômico-culturais das
diferentes regiões onde a FUCAP está inserida;
• incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;
• qualificação permanente do corpo social, em termos de titulação acadêmica e de
competências didático-pedagógicas.
É considerada, na definição dessas políticas, a busca de excelência na capacitação técnica
visando atender a demanda por preparação, formação e aprimoramento educacional e
profissional, principalmente devido a inclusão dos avanços tecnológicos no ensino superior.
b) Ensino de Pós-Graduação
A FUCAP reconhecendo o importante papel social que a educação continuada realiza na
promoção do desenvolvimento e bem-estar da sociedade e sendo este um componente importante
na missão institucional, propõe uma política de pós-graduação que resulte em um ensino
adequado e de acordo com as normas estipuladas pela legislação vigente e órgãos federais
responsáveis.
Esta política de pós-graduação é consubstanciada em ações que possibilitem alcançar
metas de qualidade na pesquisa, na capacitação de corpo docente e na qualificação dos cursos,
em áreas definidas como estratégicas para o desenvolvimento regional e nacional, prioritários
para a própria FUCAP, na área dos cursos que oferece.
O estabelecimento da política de pós-graduação partiu de pressupostos básicos que
norteiam suas ações e do diagnóstico da situação da pós-graduação na região. A partir desta
análise realizada, definiu-se o planejamento de metas e ações, o cronograma e orçamento que
forneçam as condições para implantação dos programas de Pós-Graduação.
Os princípios básicos desta política são:
• contribuir e participar do desenvolvimento regional e nacional na formação de
recursos humanos qualificados;
• definir áreas prioritárias e desenvolver pesquisas nessas áreas, inclusive com os
parceiros;
• consolidar a concepção de Programa de Pós-Graduação integrado à graduação;
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• formar grupos em pesquisa científica.
Coerente com os princípios e propostas que caracterizam a presente política, a Pós-Graduação
adota mecanismos de avaliação institucional, incluindo a participação de especialistas internos
ou externos, nacionais ou internacionais, conduzindo processos de acompanhamento dos mesmos
e revertendo seus resultados para a continuada melhoria de sua qualidade.
2.5 Políticas de Iniciação Científica
A iniciação científica constitui um instrumento necessário à política didático-pedagógica
da FUCAP. É um programa que objetiva atingir o grau de excelência determinado pela
comunidade acadêmica nacional, no campo da produção do conhecimento, preparando futuros
pesquisadores nos quadros da graduação e permitindo aos alunos o ingresso no campo complexo
da pesquisa.
Esta atividade faz parte de uma cultura acadêmica de trabalho coletivo entre docentes e
alunos e tem na bolsa de iniciação científica uma estratégia de apoio financeiro aos alunos –
vinculados a projetos de docentes – que tenham a pretensão de se tornarem futuros
pesquisadores.
O Programa de Iniciação Científica da FUCAP destina-se a desenvolver os potenciais
criativos e investigativos dos alunos e dos professores, entendendo seus resultados como fonte
alternativa de enriquecimento dos conteúdos programáticos que constam dos projetos
pedagógicos dos cursos de graduação desta instituição.
É expectativa do aluno de graduação um ensino eficiente, que proporcione competência
profissional e inserção no mercado de trabalho depois de concluído seu curso. Responder a tal
expectativa pressupõe a criação de condições, no processo de ensino, para o exercício da dúvida
e da crítica e o desenvolvimento de ações que permitam ao aluno dominar as informações que
constituem o arcabouço teórico de uma área de conhecimento, através da análise e interpretação
desse conhecimento e dos modos da sua produção.
Reveste-se de importância para a prática indissociada do ensino, da pesquisa e da
extensão, a possibilidade do aluno vivenciar a construção do seu conhecimento. A iniciação
científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com as formas de construção dessa
ciência, preparando-o para a futura atuação profissional e, mais do que isso, para uma atuação
profissional crítica e autônoma, dando-lhe condições de enfrentar, com maiores chances de
sucesso, as novidades científicas.
A metodologia pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento acumulado de
uma área, o acesso ao método de construção desse conhecimento, contribui para a formação de
um profissional capaz de identificar um problema, procurando equacioná-lo com instrumentos
conceituais adequados e com matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar na sua
formulação. O espaço da sala de aula, no entanto, não é o bastante para a formação de alunos que
desejam se aprofundar no universo da iniciação científica.
Condições adicionais são necessárias para iniciar cientificamente os alunos que desejem
se tornar pesquisadores, permitindo-lhes participar ativamente em projetos de investigação de
docente.
Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a concretização do
projeto acadêmico da FUCAP, que pressupõe a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão
na formação dos futuros profissionais, propiciando o engajamento do aluno no desenvolvimento
de projetos conduzidos por docentes e grupos de pesquisadores experientes.
A busca do incentivo à atividade da iniciação científica conduz a uma melhor articulação
do grupo de pesquisa, aumenta o impacto do trabalho e o efeito multiplicador dessa atividade,
45
além de diminuir a possibilidade de acomodação institucional, contribuindo para que a sala de
aula tenha novo significado enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e práticas
e de convivência social eticamente qualificadas. Além disso, contribui para formar futuros
pesquisadores, encaminhar os alunos para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de
permanência nesse programa.
A iniciação científica na FUCAP tem como principais objetivos:
 Em relação aos alunos:
 despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, para sua
participação efetiva em projetos científicos;
 proporcionar o domínio da metodologia científica, assim como estimular o
desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade;
 despertar uma nova mentalidade em relação às atividades científicas;
 preparar o aluno participante do Programa de Iniciação Científica para o
acesso à pós-graduação;
 amentar a produção acadêmica dos discentes vinculados ao Programa;
 prporcionar ao bolsista orientado por pesquisador qualificado, a
aprendizagem de técnicas e métodos científicos e o estímulo ao
desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes
das condições criadas pelo confronto direto com problemas de pesquisa.
 Em relação à Instituição:
 contribuir para a sistematização e institucionalização da pesquisa na
FUCAP;
 propiciar condições institucionais para o atendimento aos projetos
científicos;
 tornar as ações institucionais intensamente ativas e competitivas na
construção do saber;
 possibilitar a implementação otimizada das atividades Interdisciplinares;
 possibilitar uma maior integração entre a graduação e a pós-graduação;
 assegurar suporte qualitativo da formação profissional dos alunos da
FUCAP.
 Em relação aos docentes:
 estimular professores e pesquisadores a engajarem-se no processo acadêmico;
 estimular o aumento da produção cientifica dos docentes;
 incentivar o envolvimento de docentes em atividades de pesquisa.
Com a implementação de uma política de bolsas (Programa de Bolsas de Iniciação
Científica/PBIC), a FUCAP oferece a oportunidade aos seus alunos de iniciarem nos caminhos
da construção do conhecimento, sob a orientação de docentes titulados e de reconhecida
competência científica. Pretende, ainda, incentivar alunos de graduação com vocação para a
pesquisa científica e tecnológica, treinando-os sob a supervisão do orientador.
O PBIC é um programa de apoio à formação de novos pesquisadores nas áreas do
conhecimento em que a FUCAP atua. Formulado para o aluno de graduação, privilegia a
participação ativa dos estudantes em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito
científico e orientação docente individual e sistemática.
Para colocar em prática as políticas destacadas acima, a FUCAP propõe um programa de
iniciação científica que funcione de acordo com o seguinte regulamento:
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
46
I - Definição
A iniciação científica é uma atividade de investigação, realizada por estudantes de
graduação, no âmbito de projeto de pesquisa, orientado por pesquisador qualificado, e que visa
ao aprendizado de técnicas e métodos científicos, bem como ao desenvolvimento da mentalidade
científica e da criatividade, no confronto direto com os problemas oriundos da pesquisa.
O Programa de Iniciação Científica da Faculdade Capivari (PIC-FUCAP) consiste num
instrumento de financiamento da pesquisa, complementar às outras formas de fomento, tanto
internas quanto externas.
II - Objetivos
O PIC-FUCAP é um instrumento que permite introduzir os estudantes dos cursos de
graduação à pesquisa científica, configurando-se como poderoso fator de apoio às atividades de
ensino.
O PIC-FUCAP tem como objetivos:
 iniciar e apoiar o aluno na prática da pesquisa científica;
 desenvolver a mentalidade científica, crítica e investigativa dos alunos;
 estimular o professor orientador a formar equipes de pesquisa;
 identificar e estimular os alunos com vocação para a investigação científica.
III - Administração, Monitoramento e Avaliação
O gerenciamento do PIC-FUCAP fica a cargo da Diretoria que, nos termos do presente
regulamento, baixará todos os atos necessários à sua execução.
O PIC-FUCAP contará com um Comitê Diretor, com o objetivo de fornecer as diretrizes
acadêmicas do programa, acompanhar e avaliar seu desenvolvimento, além de analisar e dar
parecer sobre os pedidos de bolsas e sobre os relatórios dos bolsistas nos casos de renovação.
O Comitê Diretor do PIC-FUCAP será constituído por três professores doutores,
designados por ato da Diretoria Geral.
O Comitê Diretor poderá solicitar à Diretoria Geral, que decidirá sobre sua conveniência,
a colaboração de consultores ad hoc, tanto do corpo docente da instituição, quanto de outras IES,
desde que necessária em razão do caráter especializado dos projetos em análise.
Para avaliação do primeiro ano de implementação do PIC-FUCAP será criado o Comitê
Consultor Externo, formado por três professores doutores, membros ou ex-membros de comitês
assessores de agências de fomentos, convidados pela Diretoria correspondente, na condição de
consultores ad hoc, com o objetivo de avaliar o programa, bem como participar da análise dos
pedidos de concessão de Bolsas de Iniciação Cientifica, nos padrões determinados pelo
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica do CNPq (PlBIC/CNPq).
IV - Bolsas de Iniciação Científica
A quota de bolsas de iniciação científica será fixada, até 31 de janeiro de cada ano, por
portaria do Diretor.
As Bolsas de Iniciação Científica serão distribuídas, conforme plano aprovado pela
Diretoria, ouvido o Colegiado de Curso, em base proporcional à densidade educacional dos
cursos de graduação, e consistem em remuneração mínima de oitenta por cento do salário
mínimo, segundo Plano de Trabalho do Bolsista.
As Bolsas de Iniciação Científica serão concedidas, no âmbito de projetos de pesquisa de
docentes da FUCAP, que sejam, preferencialmente, doutores, com maior carga horária na
47
instituição e com produção científica relevante nos últimos três anos, ressalvados os casos
especiais, a juízo do Comitê Diretor.
Cada solicitante poderá pleitear, no máximo, três bolsas do PIC-FUCAP,
independentemente do número de projetos apresentados.
O professor orientador deverá consagrar um mínimo de duas horas-aula por bolsista, a
título de orientação acadêmica. O professor orientador é pessoalmente responsável pelo
acompanhamento das atividades do bolsista, devendo comunicar à Diretoria qualquer
irregularidade ou inobservância do presente regulamento.
A solicitação de Bolsa de Iniciação Científica deverá ser feita em formulário próprio
acompanhado de projeto de pesquisa apresentado no padrão exigido pela Diretoria, conforme o
roteiro para apresentação de projetos de pesquisa, além dos seguintes itens:
 Curriculum vitae do professor orientador;
 Histórico escolar do bolsista;
 Plano de Trabalho para o Bolsista.
O Plano de Trabalho do Bolsista, elaborado pelo professor-orientador, deverá conter os
seguintes itens:
 natureza do trabalho a ser executado;
 carga horária semanal;
 metodologia a ser empregada;
 resultados esperados.
Os projetos deverão ser encaminhados à Diretoria, com a chancela da coordenação do
curso. Serão considerados, para a concessão das Bolsas de Iniciação Científica, os seguintes
critérios:
 titulação do professor orientador;
 regime de trabalho do professor orientador;
 consistência teórico-metodológica do projeto;
 plano de trabalho proposto para o bolsista.
Somente poderão ser indicados para as Bolsas de Iniciação Científica estudantes da
FUCAP, regularmente matriculados, nas seguintes condições:
 estejam em dia com as mensalidades escolares;
 estejam cursando entre o terceiro e o penúltimo período letivo;
 não tenham concluído outro curso de graduação;
 possuam média geral igual ou superior a sete.
O aluno só poderá se indicado por um único orientador e para um único projeto.
O desenvolvimento do trabalho dos bolsistas será acompanhado por meio de relatórios parciais
(semestrais) e finais (anuais), elaborados pelos próprios bolsistas, sob supervisão do professor
orientador. Os relatórios devem conter os seguintes itens:
 Identificação (título, bolsista (s), orientador, unidade / departamento);
 descrição das etapas desenvolvidas pelo aluno;
 metodologia utilizada;
 resultados alcançados;
 conclusões;
 referências bibliográficas.
São obrigações do bolsista:

cumprir o programa e a carga horária de trabalho estipuladas pelo professor
orientador;
48
apresentar relatórios parcial e final de suas atividades;
apresentar seminário na Semana de Iniciação Científica ou outras mostras
determinadas pela Diretoria;

comparecer às atividades propostas pela Diretoria, no âmbito da formação geral
para a pesquisa.

assistir a palestras, encontros ou cursos, por determinação do professor-orientador,
desde que relevantes para o trabalho desenvolvido ou a formação para a pesquisa.
As Bolsas de Iniciação Científica terão duração de onze meses, com inicio em 1º de
fevereiro e término em 31 de dezembro, do mesmo ano, exigindo-se do bolsista a carga horária
mínima de oito horas semanais, admitindo-se a renovação por igual período, consoante
solicitação do professor-orientador e parecer do Comitê Diretor.
Os bolsistas deverão ser substituídos nos seguintes casos:
 cancelamento ou trancamento de matrícula;
 conclusão de curso;
 a pedido;
 por solicitação do orientador, devidamente justificada.
O cancelamento da bolsa poderá ser feito a qualquer momento, devendo a Faculdade
comunicar ao bolsista com, pelo menos, trinta dias de antecedência.
Somente farão jus ao Certificado de Bolsista de Iniciação Científica os alunos que, além do
cumprimento de suas obrigações, tiverem seus relatórios e trabalhos apresentados na Semana de
Iniciação Científica e aprovados pelo Comitê Diretor.


V - Disposições Gerais
Cabe à Diretoria a emissão dos certificados e declarações de Monitoria.
A Diretoria pode, a qualquer tempo, suspender a concessão das Bolsas de Iniciação
Científica desde que observadas às condições estabelecidas neste Regulamento.
2.6 Políticas de Extensão
Tem-se hoje como princípio que, para a formação do Profissional cidadão é
imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar historicamente, para se
identificar culturalmente ou para referenciar sua formação com os problemas que um dia terá de
enfrentar.
A extensão entendida como prática acadêmica que interliga a FUCAP nas suas atividades
de ensino e de iniciação científica/pesquisa, com as demandas da maioria da população,
possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à sociedade
como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das
desigualdades sociais existentes.
É importante consolidar a prática da extensão, possibilitando a constante busca do
equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as inovações que surgem do trabalho
acadêmico.
A discussão da extensão leva, necessariamente, a se abordar a relação das instituições de
ensino superior com a sociedade, pois é através das práticas extensionistas que estas instituições
espraiam sua presença junto a variados segmentos dela.
Nas atividades de extensão, os profissionais têm a oportunidade de traduzir para o campo
operativo os conhecimentos que as instituições vêm produzindo. Nesta perspectiva, a
aproximação da FUCAP com a sociedade deve ocorrer com a indissociabilidade do ensino,
49
iniciação científica/pesquisa e extensão, pois a tradução do conhecimento científico e técnico no
campo operativo exige profissionais com competência para a produção desse conhecimento,
assim como exige habilidades no compartilhamento desses conhecimentos com os grupos
sociais, de forma a contribuir para sua autonomia.
O fato de a extensão ser mediadora da relação ensino superior/sociedade não significa têla como responsável única pela manutenção dessa relação. Esse fato apenas destaca a extensão
como aferidora da existência e qualidade dessa parceria, materializada também nas práticas do
ensino e da iniciação científica/pesquisa. Ocorre que, ao se avaliar a inserção da instituição de
ensino superior no meio social, econômico e político, o foco é colocado na extensão por,
tradicionalmente, ser esta compreendida como atividade prática.
A aproximação da IES com segmentos da sociedade detentores do saber popular tem
aberto novos campos de investigação em várias áreas do conhecimento. Estas novas
investigações possibilitam ampliar o campo de intervenção da FUCAP, principalmente em áreas
fundamentais para a preservação da vida humana. Mudanças aconteceram também com os
parceiros, pois na sociedade há setores, principalmente no universo do trabalho, em que o acesso
aos conhecimentos científicos e técnicos resultou em novas formas de luta no enfrentamento da
relação trabalho/capital, principalmente quando essas lutas ocorrem em um cenário de
consolidação dos valores democráticos.
A FUCAP mantém uma relação de parceria com a sociedade e, nesta aliança, buscar
contribuir para o seu processo organizativo de forma que, na atual conjuntura, sejam amenizadas
as desigualdades sociais, econômicas e políticas.
Esta contribuição também deve reafirmar os valores da democracia e a ética da
humanização dos indivíduos. Ao afirmar a função da extensão como mediadora da relação
IES/sociedade, docentes e discentes que respondem institucionalmente pela extensão se
orientarão por estes princípios em suas parcerias e práticas com a sociedade e, nesta perspectiva,
a extensão será afirmada enquanto dimensão acadêmica, indissociada do ensino e da iniciação
científica/pesquisa.
Em síntese a política da FUCAP dirige seu foco para:
 criar condições para o desenvolvimento de parcerias entre a instituição e
segmentos da sociedade;
 contribuir para o equacionamento de problemas sociais, econômicos e
políticos da sociedade, em especial os vivenciados pela população-alvo;
 articular o saber existente na sociedade com o saber sistematizado na
FUCAP;
 possibilitar a reflexão e a produção de conhecimento na área de atuação do
docente;
 possibilitar a conjugação entre teoria e prática;
 contribuir para o aprimoramento da formação ética, política, científica e
técnica dos docentes e discentes;
 incentivar a formação de grupos interdisciplinares;
 promover parcerias voltadas para a construção de um projeto de sociedade
referenciado na justiça social e a igualdade;
 contribuir para a (re)definição do conceito de currículo, de maneira a
incorporar a extensão como atividade rotineira do discente;
 realizar a extensão sob a forma de programas, projetos, cursos, eventos,
prestações de serviço e elaboração e difusão de publicações e outros
produtos acadêmicos.
50
Contudo, para colocar em prática as políticas destacadas acima, a FUCAP propõe um
programa de extensão que funcione de acordo com o seguinte regulamento:
PROGRAMA DE EXTENSÃO
a) Objetivos
A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de
domínio da Faculdade Capivari - FUCAP, seja por sua própria produção, seja pela
sistematização ou pelo estudo do conhecimento universal disponível.
São objetivos específicos da extensão:
 otimizar as relações de intercâmbio entre a IES e a sociedade, quanto aos
objetivos institucionais;
 aumentar a probabilidade de que as pessoas e as instituições utilizem, da melhor
maneira possível, o conhecimento existente na realização de suas atividades;
 produzir conhecimento sobre os processos de apropriação e utilização do
conhecimento existente por parte das pessoas e das instituições;
 avaliar as contribuições da IES para o desenvolvimento da sociedade;
 Facilitar e melhorar a articulação do ensino e da iniciação científica/pesquisa com
as necessidades da comunidade social.
As atividades de extensão devem ser realizadas com o envolvimento de alunos regulares
dos cursos de graduação e de pós-graduação, sob a supervisão docente, como executorescolaboradores nessas atividades.
b) Atividades de Extensão
A extensão pode ser desenvolvida por intermédio das seguintes atividades principais:
 Publicações que visem tornar o conhecimento acessível à população, a cientistas,
a profissionais, etc.;
 Eventos - culturais, científicos ou de outros tipos - que tenham como finalidade a
criação de condições para que a sociedade tenha possibilidade de conhecer os
bens científicos, técnicos ou culturais disponíveis ou de usufruir deles;
 Serviços, desenvolvidos por atendimentos diretos à população, ou, indiretamente,
por agências que fazem esse atendimento, desde que sejam realizados de forma
consistente com os objetivos da instituição;
 Assessorias e consultorias com vista a auxiliar pessoas ou instituições a utilizarem
mais, ou melhor, o conhecimento existente, nas situações com que se defrontam;
 Cursos de atualização científica ou da formação universitária, de aperfeiçoamento
profissional, de ampliação cultural, de especialização técnica e outros que possam
constituir instrumentos para maior acesso ao conhecimento existente;
 Intercâmbios de docentes ou técnicos da IES para auxiliar no desenvolvimento de
áreas carentes em outras instituições; e,
 Estudos ou pesquisas para aumentar o conhecimento sobre os processos de
utilização do conhecimento, ou de acesso a ele, por parte da população em geral.
Os diversos tipos de atividades de extensão têm as seguintes características e objetivos:
 Cursos de ampliação cultural. Aumentar o conhecimento geral das pessoas (sobre
um assunto determinado), independentemente de sua formação específica, seja
profissional ou não. São cursos voltados para o objetivo de capacitar melhor a
51








população, em geral, para usufruir do conhecimento já disponível (entender,
acompanhar, utilizar, procurar, etc.).
Cursos de ampliação universitária. Ampliar (complementar, suplementar, etc.) a
formação obtida em qualquer curso universitário (sequencial, de graduação ou de
pós-graduação), em relação a aspectos que, usualmente, não fazem parte do
currículo desses cursos. Geralmente tem como perspectiva a ampliação da
formação para aspectos de interesse ou opção pessoal, mas não necessariamente
fundamentais para a formação básica no campo de atuação profissional do
interessado.
Cursos de aperfeiçoamento profissional. Desenvolver uma reformulação
(geralmente parcial), um aprofundamento ou uma complementação de habilidades
e conhecimentos que compõem o perfil (e a formação) profissional em uma
determinada parte do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que
compõem um campo de atuação profissional. Em geral, são voltados para o
restrito atendimento de uma necessidade, na realização de um trabalho, tal como
ela se apresenta em um dado momento.
Cursos de atualização científica. Atualizar o participante com a evolução do
conhecimento (ou da produção científica e tecnológica) em uma área do
conhecimento ou sobre um objeto de estudo específico. Não pretendem
especializar nem ampliar conhecimento ou experiência e sim atualizar, em relação
ao que está acontecendo, com o conhecimento sobre um assunto, em um período
de tempo recente (por exemplo, nos últimos dez, cinco ou dois anos, conforme o
ritmo de produção na área).
Cursos de especialização. (sem exigência de graduação). Aprofundar o
conhecimento e a capacidade de trabalho em um assunto, tema ou campo de
atuação particular. Enfatizam o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades
especializados e profundos, mas restritos a um objeto de trabalho ou de estudo
específico, e para capacitarem agentes a lidarem melhor com esse objeto.
Publicações. (livros, revistas, artigos, anais, resenhas, comunicações em
congressos, etc.). Divulgar a produção de conhecimento da IES e da humanidade
em geral, em veículos que tornem essa produção disponível e maximize sua
acessibilidade a toda a sociedade.
Produção de vídeos, filmes e similares. Facilitar o acesso ao conhecimento gerado
pela IES em qualquer de suas modalidades de trabalho com o conhecimento
(científica, técnica, filosófica, artística, etc.).
Eventos científicos e técnicos. (Congressos, mesas-redondas, simpósios,
encontros, seminários, palestras, conferências ou teleconferências). Promover
atividades organizadas para que a sociedade tome ciência da produção intelectual
nas diversas áreas do conhecimento, a partir de contato direto com os indivíduos
que produzem, sistematizam ou criticam esses conhecimentos, acompanhando o
próprio processo de produção desse conhecimento ou conhecendo os resultados
do mesmo.
Eventos esportivos, artísticos, culturais ou sociais. Promover atividades que
coloquem a sociedade em contato com o patrimônio cultural da humanidade (por
exemplo: peças de teatro, apresentações de corais, shows musicais, sessões de
cinema ou vídeo, jogos ou promoções desportivas, de lazer, etc.) de modo que as
pessoas possam ter acesso a esse patrimônio.
52
 Ofertas de produtos de pesquisa. Desenvolver atividades que visam colocar à
disposição da sociedade materiais (químicos, físicos, biológicos, etc.) ou
equipamentos (protótipos, aparelhos, etc.) ou tecnologias (procedimentos) criados
pela IES, para promover maior acessibilidade a esses produtos.
 Sistemas de informação. Oferecer, de forma sistemática, informações úteis para a
sociedade. Exemplos dessa modalidade de atividade de extensão cadastramento da
produção intelectual da IES, bancos de dados sobre diferentes assuntos,
bibliotecas, discotecas, videotecas, arquivos, museus, etc.
 Criação ou manutenção de programas em estações de rádio ou de televisão.
Difundir e tornar acessíveis o conhecimento produzido pela IES e o patrimônio
cultural da humanidade, já existente.
 Assessorias. Oferecer subsídios para processos de acompanhamento de decisões
na realização de trabalhos, intervenções profissionais, etc. Na assessoria há um
envolvimento com todas as etapas do trabalho a que ela se refere, incluindo
avaliação de resultados do trabalho de interesse.
 Consultorias. Opinar ou emitir parecer sobre assunto, problema, projeto, tema,
atividade, etc., sem envolvimento com a execução ou com o acompanhamento do
trabalho relacionado ao parecer ou da própria utilização do parecer.
 Prestação de serviços. Promover serviços profissionais e assistenciais (por
exemplo: assistência e orientação empresarial, por intermédio do escritório
modelo; produção de materiais e objetos; realização de tarefas técnicas; etc.) em
campos de atuação para os quais a IES desenvolve conhecimento ou qualifica
alunos. A prestação desses serviços, pela IES, só se justifica quando atender, pelo
menos, a uma das seguintes condições:
 treinamento de alunos na realização de tarefas profissionais;
 meio para testar técnicas, procedimentos e equipamentos resultantes da
produção de conhecimento da IES;
 coleta de dados e informações sobre assuntos relacionados ao serviço;
 um determinado tipo de serviço não existir na comunidade ou,
existindo, não for acessível; neste caso, deverá ser de duração
temporária, até o serviço estar disponível e acessível;
 a prestação de serviço for uma condição ou um procedimento para
desenvolver uma agência da comunidade para que ela passe a realizar
tal prestação de serviços.
 Supervisões. Oferecer atividades de acompanhamento e orientação por docentes
em relação a trabalhos profissionais, durante um período definido. No caso de
supervisão de estágios curriculares, estes devem ser considerados apenas como
atividades de ensino de graduação.
 Cooperações interinstitucionais tecnológicas, educacionais ou científicas.
Promover ações que visem auxiliar outra instituição a realizar atividades tais
como: disciplinas de cursos de graduação ou de pós-graduação, participação em
projetos de pesquisa, realização de atividades em conjunto para viabilizar projetos
de ambas as instituições.
Oficinas e treinamentos serão considerados como equivalentes a cursos de caráter prático,
simples e de curta duração, podendo ser de atualização científica, de aperfeiçoamento
profissional, de ampliação universitária ou de ampliação cultural.
53
As assessorias e consultorias são diferenciadas da prestação de serviços, por ser, esta
última, uma execução direta de um trabalho técnico pelo profissional da IES, enquanto a
assessoria e a consultoria constituem modalidades de atuação profissional indireta - o trabalho
final será realizado por outro(s) profissional(ais) com o auxílio de assessoria ou de consultoria.
Todo e qualquer tipo de atividade de extensão deve ser feita com o cuidado de não anular
ou substituir outras instituições sociais que, por definição, sejam responsáveis, na sociedade, pela
realização de atividades similares às propostas pela IES.
c) Organização e Execução
O planejamento e a organização das atividades de extensão estarão afetos à Diretoria à
qual deve competir a identificação de fontes de financiamento e a busca ou a geração dos
recursos e investimentos necessários.
Ao órgão acadêmico básico responsável pelas atividades extensionistas compete:
 apreciar as propostas de atividades apresentadas;
 acompanhar e avaliar a execução das atividades;
 apreciar toda e qualquer alteração proposta para a atividade, nos casos em que esta
já tiver sido aprovada pelas instâncias competentes;
 participar da obtenção de recursos para a realização da atividade;
 promover a divulgação dos eventos, utilizando os órgãos competentes;
 avaliar relatórios das atividades de extensão de docentes do setor, quanto ao
cumprimento dos objetivos propostos, resultados obtidos, contribuição da
atividade ao ensino, à pesquisa e ao acesso ao conhecimento;
 elaborar plano anual de atividade de extensão;
 encaminhar propostas de atividades de extensão, de acordo com as normas da
instituição, para o órgão superior competente;
 encaminhar os relatórios das atividades de extensão, devidamente avaliados, à
autoridade superior, de acordo com as normas da instituição.
Na elaboração, encaminhamento, aprovação e execução de propostas de programas de
extensão, permanentes ou eventuais, devem ser observados os seguintes procedimentos:
 qualquer membro da comunidade universitária (professor, aluno e funcionário)
pode sugerir programa de extensão, cabendo ao órgão acadêmico responsável, a
que esteja vinculado, deliberar a respeito;
 após aprovada, a proposta deve ser encaminhada ao órgão superior de
coordenação das atividades extensionistas, para análise e decisão, quando for o
caso;
 aprovado o programa, cabe ao órgão acadêmico respectivo a sua execução;
quando o programa envolver mais de um setor, cabe à coordenação superior da
extensão disciplinar a sua execução;
 quando se tratar de eventos ligados às representações estudantis (diretórios ou
centros acadêmicos), o órgão superior da extensão deve designar um docente para
acompanhar e coordenar a sua realização.
d) Programação
Tendo presentes esses pressupostos, as atividades de extensão, compreenderão cursos e
serviços programados, anualmente, com a participação de alunos e professores.
2.7 Políticas de EAD
54
Em face da crescente demanda pela qualificação e aperfeiçoamento profissional voltado
ao mundo do trabalho, notadamente dos atores sociais residentes em espaços distantes de centros
urbanos e de escolas, bem como a impossibilidade de acessar aos estudos avançados, na
modalidade presencial, em função de ocupações funcionais diárias, particularmente, dos
trabalhadores situados em espaços distantes de grandes centros urbanos, a FUCAP enquanto
entidade de educação responsável e comprometida com a oferta do ensino de qualidade pretende
adentrar, a partir deste ano, na modalidade a distância, com a implantação de cursos de
graduação próprios, conforme calendário específico presente neste PDI.
A FUCAP já atua na modalidade a distância como pólo de EAD desde 2000, em parceira
com entidades públicas e privadas. Inicialmente, em parceria com a Universidade do Estado de
Santa Catarina-UDESC, atuou na distribuição do Curso de Pedagogia, tendo contribuído para a
formação de 408 novos pedagogos, no estado de Santa Catarina. Atualmente, em parceria com a
UNIASSELVI, de Indaial-SC, está desenvolvendo 70 turmas no Curso Normal Superior, no sul
de Santa Catarina, qualificando novos profissionais e contribuindo de maneira decisiva para a
melhoria da educação básica do estado catarinense.
Os cursos oferecidos em parceria com a UDESC e atualmente com a UNIASSELVI estão
fundamentados na distribuição de material impresso e de encontros presenciais para socialização
e reforço dos processos de ensino-apendizagem.
Contudo, o projeto de EAD da FUCAP tem por objetivos:
• oferecer cursos e programas de educação superior a distância, progressivamente, a
partir dos cursos presenciais implantados;
• oferecer cursos de capacitação, treinamento e atualização para capacitação de
dirigentes, gestores e trabalhadores na área acadêmico-administrativa de
instituições de ensino superior;
• fomentar o desenvolvimento institucional para a modalidade de educação a
distância, bem como a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior
apoiadas em tecnologias de informação e comunicação.
A criação, organização, oferta e desenvolvimento de cursos e programas de educação a
distância deverão observar ao estabelecido na legislação e normas vigentes, sujeitos ao
credenciamento institucional específico e à autorização e reconhecimento dos cursos superiores
que conduzem ao diploma.
Para atingir os objetivos delineados, o Projeto de EAD será desenvolvido sob as seguintes
diretrizes gerais:
• na oferta de cursos e programas de educação superior, as atividades práticas
programadas serão presenciais e todos os pólos possuirão recursos humanos,
físicos e tecnológicos adequados ao atendimento dessas atividades;
• capacitar os professores e técnicos envolvidos no Projeto, em cursos
presenciais ou a distância, especialmente, no uso das tecnologias da
informação e da comunicação;
• os cursos de graduação devem atender às diretrizes curriculares nacionais, em
conteúdo e duração;
• os cursos e programas de pós-graduação devem cumprir as normas
específicas, para cada nível;
• promover a avaliação periódica da oferta de EAD, por intermédio da
Comissão Própria de Avaliação, tendo por base os indicadores e padrões de
qualidade fixados pelo Ministério da Educação;
55
•
implantar um núcleo destinado a proporcionar o suporte tecnológico para os
projetos e programas ofertados nas modalidades de EAD ou semi-presencial;
• implantar núcleos regionais para os momentos presenciais, incluindo a
avaliação da aprendizagem.
Os projetos pedagógicos de cursos e programas de educação superior deverão prever
atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades especiais e explicitar a
concepção pedagógica dos cursos e programas a distância, com apresentação dos respectivos
currículos; do número de vagas proposto; do sistema de avaliação do estudante, prevendo
avaliações presenciais e avaliações a distância; da descrição das atividades presenciais
obrigatórias; e explicitar a abrangência de atuação do curso no território nacional.
Ainda, nos projetos pedagógicos dos cursos ou nos planos de ensino das disciplinas e
atividades ofertadas em EAD devem estar previstos como momentos presenciais a avaliação da
aprendizagem; os estágios curriculares; a defesa de trabalhos de conclusão de curso; e as
atividades práticas de laboratórios.
Com relação ao sistema de EAD a ser utilizado pela FUCAP, é um ambiente no qual, os
alunos devidamente cadastrados no sistema, possuam condição de interagir, acessar materiais,
desenvolver atividades, etc. de acordo com as definições dos tutores/professores.
Tal ambiente permitirá que os professores adicionem materiais (dos mais variados tipos
de mídia), incluam tarefas, fóruns de discussão, chats, wikis, etc. de forma a incentivar e permitir
o auto-aprendizado dos alunos.
Esta plataforma, em linhas gerais, possui como características:
• promoção de uma pedagogia colaborativa e reflexiva;
• adequabilidade para aulas 100% on line, complementando a aprendizagem
face-a-face;
• simples, leve, eficiente, compatível e com interface baseada em navegadores
de tecnologias usuais;
• fácil de instalar e exige apenas uma base de dados, podendo ser
compartilhada;
• independência da base de dados, suportando as principais marcas utilizadas;
• a lista de cursos mostra as descrições de cada um existente no servidor,
incluindo acessibilidade para convidados;
• os cursos e programas podem ser categorizados e pesquisados;
• ênfase em total segurança o tempo todo. Os formulários são todos checados,
os dados validados, os cookies codificados, etc.;
• a maioria das áreas de entrada de texto (recursos, postagens nos fóruns, etc.)
pode ser editada usando um editor HTML incorporado.
A respeito dos recursos disponíveis, esta plataforma disponibiliza aos usuários:
• Materiais: podem ser arquivos preparados e arquivados via upload no curso,
páginas editadas no próprio sistema ou páginas web externas feitas para serem
exibidas como parte do curso. Dentre os tipos de mídias que poderão ser utilizadas
podemos citar: apresentações (PowerPoint), páginas web, textos (Word e Adobe),
planilhas (Excel), animações (Flash), Áudio (mp3), vídeos e apresentações que
combinam com as mídias citadas.
Fórum: é onde acontecem as maiores interações das disciplinas ofertadas na modalidade
semipresencial. Eles podem ser estruturados de formas diferentes, e podem incluir avaliações das
56
postagens efetuadas. Podem, ainda, exibir imagens e arquivos anexados. Os participantes podem
solicitar assinatura dos fóruns, recebendo notificações por e-mail.
Tarefa: permitem aos professores dar notas eletronicamente a materiais enviados pelos alunos ou
realizadas/entregues pessoalmente em encontros presenciais (tais como trabalhos, apresentações,
etc.).
Questionário: consiste em um instrumento de composição de questões e de configuração
de questionários. As questões (verdadeiro-falso, múltipla escolha, associação, etc.) são
arquivadas por categorias em uma base de dados e podem ser reutilizadas em outros
questionários e em outros cursos. Os feedbacks para cada tipo de resposta fornecida podem ser
configurados pelo professor.
• Bate Papo (Chat): permite aos participantes uma interação síncrona (bate-papo,
discussão, tira-dúvida) via web. É uma maneira útil para promover a troca de
ideias e discussões sobre os assuntos apresentados no curso.
Glossário: os participantes podem criar e manter uma lista de definições, como um
dicionário. Elas podem ser exibidas de várias formas. Um professor também pode editar um
glossário próprio de um tema ou para determinado curso, categorizando os termos e bloqueando
edições.
Pesquisa de Opinião: O professor propõe uma pergunta, tipo enquete, e disponibiliza
múltiplas respostas. Pode ser útil em votações, coleta de opiniões sobre determinado tema, etc.
Wiki: é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer participante
pode incluir, editar e apagar textos. Oferece suporte a processos de aprendizagem colaborativa.
As versões antigas são arquivadas e podem ser recuperadas a qualquer momento.
Pesquisa de Avaliação: disponibiliza um número de instrumentos de pesquisa já verificados e
considerados úteis para estimular o processo de aprendizagem em ambientes educacionais a
distância.
2.8 Políticas de Gestão
A administração da Mantenedora da FUCAP faz-se por meio da Assembleia Geral e do
Conselho de Administração. A Assembleia Geral, órgão soberano da mantenedora, delibera
sobre o relatório de contas do ano anterior, o orçamento do ano seguinte e a aplicação do
resultado do exercício anterior. Ao Conselho de Administração, órgão de deliberação em
assuntos de política administrativa, financeira e disciplinar da mantenedora compete:
• Examinar, discutir e aprovar o contrato social e suas reformas, o regimento da
FUCAP e suas respectivas reformas naquilo que lhe é pertinente, a política
geral da mantenedora e o plano de classificação e quadro de pessoal, o
relatório anual de atividades e o balanço geral;
• Estabelecer diretrizes para a execução de atividades relativas a Administração
Financeira, Contábil e de Auditoria; Administração Patrimonial;
Administração de Pessoal e serviços gerais;
• Promover a avaliação das atividades da mantenedora;
• Propor aos órgãos competentes as tabelas de taxas, custas e anuidades
escolares;
• Conhecer e deliberar sobre outras matérias de interesse da mantenedora.
A mantenedora, além de outros órgãos, mantém unidades de educação superior, na qual
observa o desenvolvimento das ciências, formando cidadãos, promovendo o bem estar e a
valorização da natureza humana.
57
Para alcançar estas finalidades no ensino superior, a mantenedora propõe:
• Ministrar o ensino para a formação de pessoas destinadas ao exercício de
profissões científicas, magistérios e atividades que promovam a formação do
caráter e da cultura;
• Promover e estimular a pesquisa científica e tecnológica e o desenvolvimento
de atividades em todos os campos do saber;
• Estender à comunidade sob a forma de cursos, serviços e outras atividades, a
técnica, a ciência e a cultura;
• Estudar os problemas socioeconômicos nacionais e regionais, com propósito
de servir, dar valor e apresentar soluções adequadas;
• Estimular a utilização dos recursos da comunidade, tanto humanos como
materiais, para a integração de todos os grupos;
• Manter o intercâmbio cultural e científico com instituições congêneres
nacionais, internacionais ou estrangeiras, na intenção de prestar universalidade
ao sentido de sua missão;
• Atuar no processo educativo a fim de desenvolver, na comunidade acadêmica
e fora dela, uma consciência ética que valorize a pátria, a família e a realização
da vocação integral do homem;
• Desenvolver serviços à comunidade no campo das atividades administrativas,
econômicas e sociais.
Já a FUCAP é gerida pela Diretoria Acadêmica e Administrativa, com o apoio da
Secretaria Geral. A Diretoria Acadêmica é o órgão que articula as políticas acadêmicas da
Diretoria Geral, zelando pela autonomia e unicidade didático-científica, administrativa e
disciplinar; superintende, coordena, fomenta e fiscaliza as atividades de ensino de graduação e
programas de pós-graduação e de extensão da FUCAP; as atividades de seleção para ingresso de
alunos na FUCAP; a evolução da carreira docente e as ações de avaliação institucional.
A Diretoria Administrativa é o órgão executivo que superintende, coordena, fomenta e
fiscaliza as atividades administrativas, patrimoniais e de manutenção da FUCAP; superintende,
gerencia e fomenta a eficiência, eficácia e a relevância do fator humano na FUCAP; atua como
articulador, responsável pela captação, aplicação, integração e racionalização dos recursos
financeiros, determinando prioridades e estabelecendo metas de curto, médio e longo prazos;
superintende, coordena, fomenta e fiscaliza as atividades da Biblioteca.
A Secretaria Geral é um órgão executivo auxiliar, diretamente vinculado à Diretoria
Geral, que centraliza os registros dos serviços administrativos concernentes ao regime didático e
escolar da FUCAP, e é dirigida por um Secretário Geral, escolhido pela mantenedora.
Em vista disto, a FUCAP, no que concerne á política de gestão, adota as seguintes diretrizes:
• a existência de espaços gerenciais adequados e de mecanismos de tecnologia e
informação é fundamental ao atendimento da clientela interna e externa;
• persiste, e tanto quanto possível se ampliará, a reinversão de recursos
financeiros destinados ás atividades de titulação e capacitação de recursos
humanos, de iniciação científica/pesquisa, de extensão e de ampliação do
acervo bibliográfico e de recursos tecnológicos;
• o sistema de planejamento integrado, envolvendo não apenas o planejamento
estratégico ou de longo prazo, como o aperfeiçoamento dos mecanismos de
planejamento de curto prazo, é institucionalizado em todos os níveis e
devidamente acompanhado e avaliado;
58
•
•
•
•
•
•
•
•
•
o desenvolvimento da política de recursos humanos, especialmente a relativa
aos docentes, conflui para a ultrapassagem dos indicadores mínimos,
estabelecidos, para esse campo, no período legal determinado pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
a garantia de condições de identidade universitária na sua sede é fundamental
para que docentes, funcionários e alunos se sintam integrados a instituição. É
necessário evitar, na estrutura organizacional e física, a duplicação de meios
para fins idênticos e/ou equivalentes, proporcionando otimização de utilização
desses meios e a agilização dos processos decisórios;
os atuais padrões de eficiência financeira, administrativa e gerencial devem ser
reavaliados visando ao melhoramento e ao aperfeiçoamento dos mesmos. A
modernização e sofisticação de métodos e processos de trabalho, controle de
custos e resultados e eficiência no uso dos recursos, particularmente dos
recursos financeiros e de pessoal, deve constituir preocupação permanente;
a iniciação científica e a extensão, com as concepções explicitadas neste PDI,
merecem tratamento próprio na estrutura organizacional, de forma a serem
alavancadas a sua produção e a sua participação institucional. Nesse sentido, o
regime de tempo integral ou parcial deve ser considerado na consecução
dessas atividades, inclusive através de bolsas de iniciação científica e
extensão;
a avaliação institucional de cursos e programas de iniciação científica e
extensão merecem tratamento especial, visando à consecução deste PDI e a
qualidade da instituição;
a gestão financeira da instituição é norteada, por orientações políticas e
técnicas de sua Mantenedora;
o plano de desenvolvimento e os planos anuais de trabalho dão consecução ao
Projeto Institucional. Os planos anuais se pautam por avaliações periódicas,
visando ao seu aperfeiçoamento e ao atendimento das metas estabelecidas;
nenhuma instituição se mantém auto-sustentável sem que regule suas despesas
em função de suas receitas. A FUCAP otimiza o recebimento das receitas das
anuidades, pautadas na legislação vigente, e busca, por todas as formas ao seu
alcance, especialmente por meio da ação de sua entidade mantenedora,
recursos externos, para além das receitas de seu alunado, visando à promoção
de seu crescimento qualitativo e sua condição de qualidade operacional;
A política de recursos humanos da FUCAP apoia-se num sólido sistema de
recrutamento e seleção de pessoal, consideradas as vertentes de capacitação e
de atração dos recursos humanos, visando reduzir os índices de substituição
desses recursos em programas especiais de formação e de desenvolvimento
humano; e visando à garantia do clima organizacional propício à busca da
qualidade de vida e de trabalho, e, em planos de carreira que permitam não
apenas a contemplação de estímulos à permanência na instituição, como
incitem a busca da titulação e da capacitação dos recursos humanos
contratados.
2.9 Responsabilidade Social da Instituição, enfatizando a contribuição à Inclusão
Social e ao Desenvolvimento Econômico e Social da Região
59
A responsabilidade social da FUCAP pode ser medida pelo seu compromisso na
condução do exercício das funções institucionais e no planejamento e gestão acadêmicoadministrativos, tendo presentes a competência, eficácia e eficiência da comunidade acadêmica,
a fim de contribuir efetivamente para a inclusão social e o desenvolvimento sócio-econômico da
região em que está inserida.
A defesa do meio ambiente, a preservação da memória cultural e da produção artística
regional inserem-se, também, nas políticas, diretrizes, estratégias e ações da FUCAP com a
responsabilidade social.
Esta responsabilidade, na FUCAP, é implementada por meio de políticas que assegurem
qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços prestados; promoção de valores éticos;
promoção de programas de incentivo, aprimoramento e qualidade de vida de seus colaboradores;
e estabelecimento de parcerias com ONGs e instituições públicas para ações voltadas à redução
das desigualdades sociais e econômicas regionais.
Sua presença é visível no desenvolvimento de atividades de extensão da FUCAP (cursos
e serviços) sobre temas relevantes que tenham impacto na melhoria da qualidade de vida da
comunidade social, particularmente, os ligados aos cursos e programas de educação superior
ofertados. Consta, também, do desenvolvimento de ações no ensino e na pesquisa/iniciação
científica por meio de:
• componentes curriculares permanentemente atualizados, levando-se em conta
as diretrizes curriculares nacionais, os avanços da ciência e da tecnologia e as
condições regionais;
• seminários, encontros e atividades complementares (curriculares e
extracurriculares) integrando as comunidades acadêmica e social;
• desenvolvimento de projetos de pesquisa ou de iniciação científica voltados
para a solução dos problemas regionais; e
• participação efetiva dos alunos, sob a supervisão dos professores, em todas as
ações de integração com a comunidade social, especialmente, em relação às
minorias e aos excluídos.
Ainda, esta responsabilidade é desenvolvida na implementação de planos e programas de
incentivos e benefícios voltados à comunidade acadêmica, destacando-se os seguintes:
• bolsas destinadas às atividades de iniciação científica;
• bolsas de monitoria e de iniciação à docência, bolsas de estudo, de esporte ou
de trabalho;
• planos de carreira docente e de cargos e salários para o pessoal técnicoadministrativo;
• plano de capacitação dos corpos docente e técnico-administrativo;
• incentivo à participação de docentes e discentes em eventos, ligados à sua área
de trabalho/estudo;
• condições adequadas de segurança; e clima organizacional que valorize o
capital humano.
A seguir, transcrevemos as principais ações que continuarão a serem desenvolvidas pela
instituição, para este quinquênio, demonstrando sua responsabilidade social:
• bolsas destinadas às atividades de pesquisa e iniciação científica;
• bolsas de monitoria e de iniciação à docência, bolsas de estudo, de esporte
ou de trabalho;
60
•
planos de carreira docente e de cargos e salários para o pessoal técnicoadministrativo;
• plano de capacitação dos corpos docente e técnico-administrativo;
• incentivo à participação de docentes e discentes em eventos, ligados à sua
área de trabalho/estudo;
• condições adequadas de biossegurança; e
• clima organizacional que valorize o capital humano.
Ainda, visando dar melhores oportunidades a população carente do município, a FUCAP
pretende, neste quinquênio, desenvolver:
• Projeto de Inclusão Digital – cursos gratuitos para a comunidade local e/ou trazer
crianças e adolescentes de escolas que não possuem recursos tecnológicos para o
Laboratório de Informática da FUCAP;
• Fim de Semana de Lazer e Recreação – proporcionar um pouco de alegria as
pessoas menos favorecidas, buscando a integração social, onde a FUCAP abrirá
seu ambiente de convivência e lazer para que essas pessoas possam participar de
brincadeiras, jogos, teatros, danças, músicas e outros eventos, organizados pelos
alunos dos cursos que ministra;
• Dia da Leitura – trazer alunos de escolas municipais e estaduais das regiões
carentes do município à Biblioteca da FUCAP para que os mesmos possam
desfrutar de uma boa leitura e/ou criar uma biblioteca itinerante, indo até estas
escolas e proporcionar um dia de leitura diferente aos alunos destas escolas;
• Educação Ambiental – trazer as pessoas até a FUCAP ou passear pela
comunidade local, com o objetivo de instruí-los sobre os benefícios que deixamos
de proporcionar devido a ação do homem na destruição do meio ambiente, bem
como os problemas que os desmatamentos, a poluição, a sujeira e demais crimes
ambientais causam à saúde da população.
Além disso, em parceria com a Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo/SC, a FUCAP
auxiliará nos projetos de inclusão social que a prefeitura promove, visando à melhoria da
qualidade vida dos cidadãos.
3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
E DOS CURSOS
A FUCAP pretende implantar, no período de 2008 a 2012, cursos na modalidade
presencial e a distância, bem conforme quadros demonstrados nos subitens abaixo.
No decorrer deste quinquênio, os dirigentes da FUCAP avaliarão o mercado que está inserido e,
se outros cursos ou modalidades tiverem uma demanda considerada, a instituição promoverá por
meio de aditamento ao seu PDI a inclusão dos mesmos, conforme a legislação vigente.
3.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia)
A FUCAP já atua no ensino superior nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas e
Hospitalidade e Lazer. Na sua programação de novos cursos, pretende continuar atuando na área
de Ciências Sociais Aplicadas e adentrar a área de Ciências Humanas.
a) Cursos Existentes
61
BACHARELADOS
CURSO
HABILITAÇÃO
ATOS LEGAIS (Aut./Rec.)
VAGAS TURNO
Aut.: Port. MEC 2506, de 21/11/2001, DOU
6/12/2001 - Desp. SESu 253/01
100
Noturno
Rec.: Port. MEC 3760, de 24/10/2005, DOU de
25/10/05, Despacho SESU 2172/2005
Aut.: 2507, de 21/11/2001, DOU de 6/12/2001,
Despacho SESu 254/01
100
Noturno
Rec.: Port. MEC 3761, de 24/10/2005, DOU de
25/10/05, Despacho SESU 2175/2005
Administração Empreeendedorismo
Ciências
Contábeis
-
CURSO
Habilitação
Hotelaria
-
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
ATOS LEGAIS (Aut./Rec.)
VAGAS TURNO
Aut. Port. Semtec 3561, de 13/12/2002, DOU
16/12/2002 - Desp. Semtec 131/2002
100
Noturno
Rec.: Port. Setec 365, de 18/5/2007, DOU de
22/5/2007, Despacho Setec 382/2007
b) Avaliações MEC/INEP
CONCEITO DAS DIMENSÕES
CURSO
Administração
Ciências Contábeis
CST em Hotelaria
TIPO DE PROCESSO
Reconhecimento (2005)
Reconhecimento (2005)
Reconhecimento (2006)
Organização
DidáticoPedagógica
CB
CB
4
Corpo
Docente
Instalações
CB
CR
4
CB
CB
3
c) Processos em Tramitação no MEC
CURSOS/CREDENCIAMENTO/
RECREDNECIAMENTO
Credenciamento em EAD
Recredenciamento (e-MEC)
Administração (EAD)
Turismo e Hotelaria (EAD)
Administração (Presencial)
TIPO
DE
PROCESSO
Credenciamento
Recredenciamento
Autorização - EAD
Autorização - EAD
Aumento de Vagas
Administração (Presencial)
Criação de Turno
CST em Hotelaria (Presencial)
Criação de Turno
Nº DO PROTOCOLO
VAGAS ANUAIS
D
N
I
20060007712
20073540
20060007718
20060007820
20070007936
DOC. 068176/2007-43,
50
de 19/11/2007
DOC. 068176/2007-43,
50
de 19/11/2007
5000
5000
50
D = Diurno / N = Noturno / I = Integral
d) Programação de Abertura de novos Cursos de Graduação
Modalidade Presencial
Nome do curso Habilitação
Vagas
Anuais
Nº de
Ano previsto
Nº
Turno(s) de
Local de
alunos por
para a
turmas Funcionamento Funcionamento
turma
solicitação
62
Direito
(Bacharelado)
--
100
50
2
Diurno/noturno Unidade sede
2008
Modalidade a Distância
Nome do curso
Habilitação
Vagas
Anuais
Abrangência
geográfica
Filosofia
(Licenciatura)
--
5000
Santa Catarina
Pedagogia
(Licenciatura)
--
5000
Santa Catarina
Pólos de apoio
presencial
Araranguá
Sombrio
Lages
Palhoça
Urussanga
São Ludgero
Tubarão
Araranguá
Sombrio
Lages
Palhoça
Urussanga
São Ludgero
Tubarão
Ano previsto
para a
solicitação
2009
2008
3.2 Pós-Graduação
A FUCAP já oferta cursos de pós-graduação lato sensu nas áreas de Ciências Sociais
Aplicadas e Ciências Humanas. Na sua programação de novos cursos, pretende continuar
atuando nestas mesmas áreas.
a) Cursos Existentes
CURSO
Gestão Financeira
Metodologia e Prática
Interdisciplinar de Ensino
Prática Interdisciplinar: Educação
Infantil e Séries Iniciais
Direito Empresarial
A Interdisciplinaridade na
Educação Especial
Gestão Empresarial em
Tecnologia da Informação
Gestão Ambiental
Metodologia do Ensino Superior
ATO INTERNO
AUTORIZATIVO
Ata de 2001
nº 001 22/12/2001
Ata de 2001 nº001
22/12/2001
Ata de 2001
nº 001 22/12/2001
Ata de 2006
nº001
02/02/2006
Ata de 2003
nº 15
17/12/2003
Ata de 2006
nº001
02/02/2006
Ata de 2001
nº 001
22/12/2001
Ata de 2001
nº 002
22/12/2001
VAGAS TURNO
LOCAL DE
FUNCIONAMENT
O
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
63
Perícia e Auditoria Voltada aos
Negócios
Ata de 2007
nº001
25/01/2007
30
Sextas (noturno) e
Sábados (diurno)
Sede da FUCAP
b) Programação de Abertura de novos Cursos de Pós-Graduação Presenciais
Ano
previsto
para a
solicitação
Nome do curso
N° de
Modalidade
alunos/turma
N° de
turmas
Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
História Social
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2008
Capivari de Baixo
Supervisão Pedagógica,
Orientação Educacional e Lato Sensu
Gestão Escolar
35 alunos
2
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2008
Capivari de Baixo
História da Arte
Lato Sensu
35 alunos
2
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2008
Capivari de Baixo
Língua Portuguesa
Lato Sensu
35 alunos
3
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2008
Capivari de Baixo
Educação Especial na
Área da Deficiência
Lato Sensu
Mental, Visual e Auditiva
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2008
Capivari de Baixo
Administração Pública:
Responsabilidade Social
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2008
Capivari de Baixo
Gestão de Programas e
Projetos Sociais
Lato Sensu
35 alunos
2
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2008
Capivari de Baixo
História Cultural
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2009
Capivari de Baixo
Gestão de Turismo e
Hospitalidade
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2009
Capivari de Baixo
Gestão Educacional
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2009
Capivari de Baixo
Administração em
Serviços da Saúde
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2009
Capivari de Baixo
Marketing
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2010
Capivari de Baixo
Pedagogia Empresarial
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2010
Capivari de Baixo
64
Gestão de Sistemas
Logísticos
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2010
Capivari de Baixo
Gestão de Negócios
Turísticos
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2010
Capivari de Baixo
Gestão de Negócios em
Alimentos e Bebidas
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2011
Capivari de Baixo
Sistemas de
Planejamento e Gestão
Empresarial
Lato Sensu
35 alunos
1
Sexta-feira
(noturno) e
Sábado (diurno)
Sede da FUCAP –
2012
Capivari de Baixo
3.3 Pólos de EAD
A Faculdade Capivari atuará em EAD inicialmente em sete pólos (Araranguá, Sombrio,
Lages, Palhoça, Urussanga, São Ludgero e Tubarão).
A seguir os endereços, Recursos Humanos, Físicos e Tecnológicos dos pólos informados:
a) ARARANGUÁ-SC:
 Estabelecimento: Colégio Murialdo (Instituto Leonardo Murialdo - CNPJ:
88.637.780/0007-11)
 Endereço: Avenida 7 de Setembro nº 2438 – Centro - CEP: 88900-000 –
Araranguá/SC
 E-mail: [email protected]
 Responsável pelo Pólo (Coordenadora EAD): Maria das Graças Machado
 E-mail: [email protected] / [email protected]
 Telefone: (48) 3533-0391
 Recursos Humanos: um coordenador e uma secretária.
 Recursos Tecnológicos: um laboratório de informática com quinze
computadores conectados em rede, seis aparelhos de TV com DVD, um
computador conectado em rede na sala da coordenação/ secretaria.
 Recursos Físicos: uma sala de secretaria / coordenação, uma sala de aula com
recurso áudio visual, uma biblioteca, banheiro feminino e masculino, uma sala
de professores.
b) PALHOÇA-SC:
 Estabelecimento: Centro de Educação Elcana Ltda - CNPJ: 02.219.754/0002-43
 Endereço: Rua Jocob Weingartner, s/nº - Centro - CEP: 88131400 – Palhoça/SC
 E-mail: [email protected]
 Responsável pelo Pólo (Coordenadora EAD): Regina Ingrid Bragagnoli
 E-mail: [email protected]
 Telefone: (48) 3033-3386
 Recursos Humanos: um coordenador e uma secretária.
 Recursos Tecnológicos: um laboratório de informática com quinze
computadores conectados em rede, seis aparelhos de TV com DVD, um
computador conectado em rede na sala da coordenação/ secretaria.
65

Recursos Físicos: uma sala de secretaria / coordenação, uma sala de aula, uma
biblioteca, banheiro feminino e masculino, uma sala de professores.
c) LAGES-SC:









Estabelecimento: ITP - Instituto Técnico do Planalto - CNPJ: 02.838.029/000172
Endereço: Rua: Hercílio Luz nº 172 – Centro - CEP: 88501.010 - Lages – Santa
Catarina
E-mail: [email protected]
Responsável pelo Pólo (Coordenadora EAD): Soinger Branco de Moura
E-mail: [email protected]
Telefone: (49) 3222-7667
Recursos Humanos: um coordenador e uma secretária.
Recursos Tecnológicos: um laboratório de informática com seis computadores
conectados em rede, seis aparelhos de TV com DVD, um computador conectado
em rede na sala da coordenação/ secretaria.
Recursos Físicos: uma sala de secretaria / coordenação, uma sala de aula com
recurso áudio visual, uma biblioteca, banheiro feminino e masculino, uma sala
de professores.
d) TUBARÃO-SC:









Estabelecimento: Colégio São José - CNPJ: 83.883.306/0006-75
Endereço: Rua Vidal Ramos nº 109 - Centro - CEP: 88701 160 - Tubarão Santa Catarina
E-mail: [email protected]
Responsável pelo Pólo (Coordenadora EAD): Claúdia Cristiane Levandoski
Martins
E-mail: [email protected]
Telefone: (48) 3626-5100
Recursos Humanos: um coordenador e uma secretária.
Recursos Tecnológicos: um laboratório de informática com quinze
computadores conectados em rede, seis aparelhos de TV com DVD, um
computador conectado em rede na sala da coordenação/ secretaria.
Recursos Físicos: uma sala de secretaria / coordenação, uma sala de aula,
recursos áudio visual, uma biblioteca, banheiro feminino e masculino, uma sala
de professores.
e) SÃO LUDGERO-SC:
 Estabelecimento: Colégio Evolução Ltda - CNPJ: 04.493.610/0001-25
 Endereço: Rua Padre Roher, 740 Evolução - CEP: 88730-000 - São Ludgero/SC
 E-mail: [email protected]
 Responsável pelo Pólo (Coordenadora EAD): Lenaide Gonçalves Innocente
 E-mail: [email protected]
 Telefone: (48) 3657-1213
66



Recursos Humanos: um Coordenador e um secretário.
Recursos Tecnológicos: um laboratório de informática com dez computadores
conectados em rede, quatro aparelhos de TV, dois aparelhos de vídeo cacete, um
computador conectado em rede na sala da coordenação/ secretário.
Recursos Físicos: uma sala de secretaria / coordenação, uma sala de aula,
recursos áudio visual, uma biblioteca, banheiro feminino e masculino, uma sala
de professores.
f) SOMBRIO-SC:
 Estabelecimento: IEV – Instituto de Educação Vygotski – CNPJ:
08.737.730/0001-81
 Endereço: Rua Caetano Lummertz, 481 – Centro - CEP: 88960-000 Sombrio/SC
 E-mail: [email protected]
 Responsável pelo Pólo (Coordenadora EAD): Maria das Graças Machado
 E-mail: [email protected] / [email protected]
 Telefone: (48) 3533-0391
 Recursos Humanos: um coordenador e uma secretária.
 Recursos Tecnológicos: um laboratório de informática com quatorze
computadores conectados em rede, três aparelhos de TV com DVD, um
computador conectado em rede na sala da coordenação/ secretaria, um data
show.
 Recursos Físicos: uma sala de secretaria / coordenação, uma sala de aula, uma
biblioteca, banheiro feminino e masculino, uma sala de professores.
g) URUSSANGA-SC:
 Estabelecimento: Colégio Monsenhor Agenor Neves Marques - CNPJ:
02241955000166
 Endereço: Rua Almirante Barroso – Das Damas, S/Nº - CEP: 88840-000 Urussanga/SC
 E-mail: [email protected]
 Responsável pelo Pólo (Coordenadora EAD): Rosana Araújo
 E-mail: [email protected]
 Telefone: (48) 3465-3695
 Recursos Humanos: um coordenador e uma secretária.
 Recursos Tecnológicos: um laboratório de informática com seis computadores
conectados em rede, quatro aparelhos de TV com DVD, um computador
conectado em rede na sala da coordenação/ secretaria.
 Recursos Físicos: uma sala de secretaria / coordenação, uma sala de aula, uma
biblioteca, banheiro feminino e masculino, uma sala de professores.
3.4 Cursos de Extensão
A FUCAP pretende implantar cursos de extensão, conforme programação abaixo:
Nome do curso
Modalidade
Nº
de Nº
alunos/turma turmas
Turno(s)
de Local
de Ano previsto para
Funcionamento Funcionamento a solicitação
67
IRPF – Imposto de
Presencial
Renda Pessoa Física
Sistema de Apuração
de Custo e Formação Presencial
de Venda
Planejamento
Presencial
Tributário
35
2
Sábado
(Vespertino)
Unidade Sede
2008
35
2
Sábado
(Vespertino)
Unidade Sede
2008
35
2
Unidade Sede
2008
35
2
Unidade Sede
2008
35
2
Unidade Sede
2008
35
2
Unidade Sede
2008
35
2
Unidade Sede
2008
Presencial
35
2
Unidade Sede
2008
Auditoria Operacional
Presencial
e de Gestão
35
2
Unidade Sede
2009
Eventos
Presencial
35
2
Unidade Sede
2009
Gestão de Negócio
Presencial
35
2
Unidade Sede
2010
Oratória
Presencial
25
2
Unidade Sede
2011
Prática Contábil
Presencial
Qualidade
no
Presencial
Atendimento
Fluxo de Caixa para
Presencial
Pequenas Empresas
Proposta
Curricular
Presencial
dos Municípios
Marketing e Varejo
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sábado
(Vespertino)
Sexta e Sábado
3.5 Programas de Iniciação Científica
As atividades de iniciação científica/pesquisa no seio da FUCAP se da por meio das
disciplinas dos cursos, onde em cada plano de ensino esta atividade é obrigatória como forma de
avaliação de conhecimento de cada aluno.
A iniciação científica será intensificada com a organização de um seminário de Iniciação
Científica, a partir de 2009, com o intuito de despertar entre os alunos o interesse pela
investigação.
O cronograma que se segue, explicita as áreas de iniciação científica/pesquisa e os
respectivos alunos que estarão envolvidos com os projetos, conforme segue:
ANO DE IMPLANTAÇÃO
ÁREAS DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA/PESQUISA
2008 2009 2010
2011 2012
Área de Ciências Gerenciais
-2
2
3
3
Área de Contabilidade
-1
1
2
2
Área de Hotelaria
-2
2
3
3
Área de Ciências Humanas
-2
2
2
2
TOTAL
-7
7
10
10
4. CORPO DOCENTE
O Corpo Docente, constituído de professores qualificados nas respectivas áreas de
formação, com capacidade didática e de educação em geral, tem por compromisso o respeito aos
dispositivos, princípios e valores institucionais explicitados no Regimento.
68
São atribuições dos professores:
• ministrar o ensino nas disciplinas ou matérias a si atribuídas a assegurar
a execução da totalidade da programação aprovada no projeto
pedagógico do respectivo curso, de acordo com seus horários
preestabelecidos;
• registrar o assunto ou matéria ministrada nas suas aulas ou atividades e
controlar a frequência dos alunos;
• elaborar, para cada período letivo, os planos de ensino e os programas de
sua disciplina e submetê-los ao Colegiado, para apreciação e aprovação;
• manter a ordem e a disciplina nas salas de aula ou outro ambiente de
desenvolvimento das atividades, tomando para isso as medidas
necessárias;
• exercer a ação disciplinar no âmbito de suas competências;
• orientar os trabalhos escolares e outras atividades pertinentes à disciplina
que ministra;
• cumprir e fazer cumprir as disposições referentes à verificação do
aproveitamento escolar dos alunos;
• fornecer a Secretaria as notas referentes às avaliações dos trabalhos e
provas dos alunos, dentro dos prazos fixados para tal;
• comparecer às reuniões dos Colegiados dos quais participa;
• propor ao Colegiado medidas para a melhoria e eficiência do ensino;
• realizar e orientar projetos ou programas de pesquisa ou extensão,
estudos e publicações;
• participar de grupos de estudo ou comissões e atividades para as quais
foi designado, convocado ou eleito;
• respeitar, cumprir e fazer cumprir, promover os princípios, normas e
valores explicitados no Regimento e nos demais regulamentos em vigor;
• abster-se de defender ideias ou princípios contrários aos ideais da
democracia e evitar, pela sua conduta ou pronunciamentos, quaisquer
atos que favoreçam a discriminação política, racial ou de credo religioso;
• recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;
• votar e ser votado para representante de sua classe nos órgãos colegiados
da Faculdade;
• exercer as demais atribuições previstas em lei, Regimento ou por
portaria da Direção.
4.1 Composição
Para pertencer ao quadro docente da FUCAP, o título mínimo a ser aceito é o de
graduação, desde que possua vasta experiência na área e na disciplina que irá ministrar. Já os que
possuem o título de especialista ficam a responsabilidade das disciplinas específicas, cuja área de
concentração demanda uma grande experiência em determinado assunto. O privilégio fica para
os docentes que possuem títulos de mestrado e doutorado, pois, além de atender o que é exigido
pelo MEC, são aqueles que possuem experiências maiores na área de pesquisa e que contribuirão
muito para o desenvolvimento didático-pedagógico da instituição.
69
Além da titulação, o corpo docente é selecionado também com base na experiência do
magistério superior, mantendo congruência com a disciplina a ser lecionada. Contudo, exige-se
um mínimo de quatro anos de experiência no magistério superior para os professores com título
de Mestrado e Doutorado, para o enquadramento como Professor Titular. Para a classe de
Professor Assistente, o docente com o título de graduação e especialização tem que possuir, no
mínimo, dois anos de experiência de magistério superior.
Tratando-se de cursos de graduação nos quais haja reconhecida insuficiência de
professores com pós-graduação, poderão ser contratados na classe de Assistente os portadores da
comprovada experiência de magistério superior de, no mínimo, 2 (dois) anos.
Com relação ao regime de trabalho, o pessoal docente da FUCAP está sujeito à prestação
de serviços semanais, dentro dos seguintes regimes:
• Regime de Tempo Integral (TI), quarenta horas semanais de trabalho,
devendo o professor assumir tarefas em salas de aula, que requeiram, no
máximo, 50% do tempo contratual;
• Regime de Tempo Parcial (TP), a partir de doze horas semanais de
trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que
requeiram, no máximo, 75% do tempo contratual;
• Regime Especial (RE), para contratação de professor por hora-aula ou hora
atividade semanal.
As horas de trabalho não utilizadas como carga didática do professor, serão distribuídas
para preparo de aulas, assistência e orientação aos alunos, preparação e correção de provas e
exames, pesquisas, funções administrativas, reuniões em órgãos colegiados, trabalhos práticos ou
atividades de assessoria e extensão e programas de capacitação.
É permitida a redução das horas/aulas a critério do Diretor, quando o professor ocupar
cargos ou funções de Direção; Diretoria de Órgãos Suplementares ou Coordenadoria de Curso.
4.2 Plano de Capacitação e Carreira Docente
As políticas adotadas ao corpo docente da FUCAP incluem os planos de capacitação e de
carreira docente, conforme detalhamento a seguir disposto.
4.2.1 Política de Qualificação Docente
Para atingir seus fins e objetivos, a FUCAP tem empreendido ações e alocado recursos
para possibilitar ao seu corpo docente a oportunidade de aperfeiçoamento e especialização,
incluindo todos os regimes de trabalho.
Tem a FUCAP como meta, buscar parcerias para o oferecimento de possibilidades de
aperfeiçoamento de seu corpo docente, com cursos fornecidos na instituição ou proporcionando a
participação em cursos, seminários e congressos realizados em outros locais.
O Plano de Carreira do Magistério Superior é a ferramenta de motivação para o professor
e sua implantação vem sendo construída de maneira gradativa, observados os limites financeiros
e os compromissos sociais da IES com seus alunos e comunidades atendidas.
Para garantir uma ótima qualificação docente a FUCAP tem a oportunidade de selecionar
no mercado, profissional devidamente qualificado para a área de atuação.
A busca da qualificação docente constitui-se na grande prioridade da FUCAP e sua
consolidação traduz-se em políticas efetivas de estímulo à demanda por cursos de pós-graduação
70
lato e stricto sensu, que são colocadas em dois momentos: o primeiro centrado na especialização
e, o segundo, no mestrado e doutorado.
Deve-se destacar que a FUCAP tem atuado com a meta central de admitir seus docentes
com titulação, no mínimo, de mestre. Caso isto seja inviabilizado, têm aplicado o regulamento de
qualificação docente com os objetivos de preparar docentes para o bom desempenho das
atividades na IES, formar pesquisadores e fortalecer os grupos emergentes de pesquisa e,
estimular a geração, absorção e transmissão de novos conhecimentos.
A política a ser adotada para os próximos cinco anos da FUCAP será a de alcançar um
patamar de qualificação docente, sempre em função das prioridades estabelecidas em razão dos
cursos ofertados, por área de conhecimento, bem como dos cursos de graduação à distância,
modalidade na qual está pleiteando o credenciamento, com o objetivo básico de qualificar o
corpo docente para o ensino, a pesquisa e a extensão, bem como, a verticalização do ensino, com
a oferta de cursos de pós-graduação em áreas prioritárias estabelecidas e necessárias para o
desenvolvimento regional.
A FUCAP, em sua política de qualificação docente, prioriza e privilegia cursos e
docentes para mestrados e doutorados em áreas e subáreas do conhecimento das ciências sociais
aplicadas, assim como para a participação em eventos científicos, observando que a qualificação
dos docentes deve atender às necessidades dos cursos de graduação ofertados e outras atividades
da instituição e, somente após, para áreas de interesse dos professores individualmente.
A Instituição, por meio de seu Plano de Carreira Docente, propicia horas atividades
remuneradas aos seus professores, sendo esta, uma das formas de produção acadêmica em todos
os seus níveis – absorção, geração e difusão de novos conhecimentos.
Eis o regulamento da Política de Qualificação do corpo docente da FUCAP:
REGULAMENTO DA POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE
Art. 1º São objetivos específicos da Política de Qualificação Docente:
I - Preparar docentes para o bom desempenho das atividades;
II - Formar pesquisadores e fortalecer os grupos emergentes de pesquisa;
III - Estimular a geração, absorção e transmissão de novos conhecimentos.
Art. 2º Para a consecução dos objetivos estabelecidos no artigo 1º deste regulamento deve
ser elaborado o Plano Geral de Qualificação Docente - PGQD.
Art. 3º O planejamento, a coordenação, a supervisão e o acompanhamento do PGQD
cabem ao Diretor Geral.
Art. 4º O PGQD é constituído pelos seguintes programas:
I - Mestrado;
II - Doutorado;
III - Pós-Doutorado;
IV - Participação em eventos;
V - Produção Acadêmica.
§ 1º O Programa de Mestrado tem como objetivo formar o docente de nível superior.
§ 2º O Programa de Doutorado tem como objetivo qualificar as atividades fins e meios da
instituição.
§ 3º O Programa de Pós-Doutorado tem como objetivo o aprofundamento de
conhecimentos e implementação de linhas de pesquisa e a participação em redes de pesquisa.
§ 4º O Programa de Participação em eventos tem como objetivo propiciar aos professores
da instituição a possibilidade de atualizar e adquirir novos conhecimentos, assim como a
integração com a comunidade científica de sua área.
71
§ 5º O Programa de Produção Acadêmica visa incentivar os professores da Instituição a
absorver, gerar e difundir novos conhecimentos.
§ 6º A qualificação docente Lato Sensu fica gerenciada pelas Coordenadorias de curso.
Art. 5º O PGQD é elaborado, a partir dos planos de qualificação propostos pelas
Coordenadorias de curso, e executado anualmente.
Art. 6º Os planos de qualificação docente devem contemplar o planejamento do ensino de
graduação e pós-graduação, as linhas de pesquisa e de extensão das Coordenadorias de curso, em
consonância com a política de qualificação docente da FUCAP.
Art. 7º Para a elaboração do PGQD, deve-se obedecer à seguinte tramitação:
I - A partir dos planos propostos pelas Coordenadorias de curso, os mesmos são encaminhados à
Direção da FUCAP;
II - A Direção elabora o PGQD, com base nos planos de qualificação das Coordenadorias de
Curso, e o submete à deliberação do Conselho Diretor.
Art. 8º O número de vagas a ser proposto no PGQD fica limitado conforme
Regulamentação própria a ser efetivada conjuntamente pela direção da FUCAP e suas
Coordenadorias de curso.
Art. 9º Após o retorno do afastamento da pós-graduação Stricto Sensu, o docente somente
poderá se afastar para um novo programa de pós-graduação, após, no mínimo, 2 (dois) anos –
contados a partir da data de sua titulação no programa para o qual se afastou.
Parágrafo único. Nos casos em que existe um programa Stricto Sensu institucionalizado
e/ou linhas de pesquisa institucionalizadas na FUCAP, a Coordenadoria de Curso pode propor a
liberação do docente antes do prazo estipulado pelo caput deste artigo, mediante justificativa e
carga horária disponível para qualificação.
Art. 10. A seleção e a indicação dos candidatos para o PGQD são feitas pelas
Coordenadorias de Curso, que devem adotar critérios que levem em consideração:
I - As áreas prioritárias para o desenvolvimento dos cursos, eventos e incentivos à
Produção Acadêmica;
II - A excelência do programa pretendido pelo candidato, segundo a classificação
fornecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, no
caso da pós-graduação e, segundo avaliação da coordenadoria de curso para a participação em
eventos e incentivo à produção acadêmica;
III - O programa de pós-graduação, participação em eventos ou produção acadêmica,
escolhido dentro da área de atuação e/ou formação docente.
Art. 11. O pedido de afastamento deve ser requerido pelo docente à Coordenadoria de
Curso em formulário próprio e protocolizado na Faculdade:
I - Cada pedido deve ser feito até 31 de outubro, para as liberações do 1º Semestre do ano
seguinte; e, até 31 de maio, para as liberações do 2º semestre do ano em curso;
II - No processo de afastamento constam as apreciações da Coordenadoria de Curso e da
Direção Geral.
Art. 12. O afastamento de docentes para realizar cursos de pós-graduação é aprovado pelo
Diretor Geral e a respectiva liberação se dá de acordo com o artigo 16.
Art. 13. Anualmente são solicitados recursos na forma de bolsas à mantenedora e a
organismos nacionais e internacionais para atender ao PGQD.
Art. 14. O docente que se afastar com remuneração recebe o salário correspondente ao
regime de trabalho em que se encontra à época de seu afastamento, sendo-lhe assegurados os
reajustes e demais vantagens que vierem a ser concedidos.
§ 1º O afastamento deve ser com carga horária total, podendo ser com carga horária
parcial, para a realização da pós-graduação na própria cidade em atendimento ao solicitante.
72
§ 2º O docente pode usufruir de bolsas de estudos e de outras formas de auxílio, para o
desenvolvimento do programa de pós-graduação, de participação em eventos ou de produção
acadêmica, oriundas de fonte externa à FUCAP.
§ 3º Sem prejuízo ao disposto no parágrafo anterior, os docentes que se afastarem com
remuneração deve dedicar-se exclusivamente ao curso de pós-graduação ou ao evento da qual
estiver participando, sendo-lhes vetada a celebração de contrato de trabalho com outro
empregador.
Art. 15. O prazo de afastamento para Curso de pós-graduação Stricto Sensu são os
seguintes:
I - até 02 (dois) anos, para Mestrado;
II - até 03 (três) anos, para Doutorado;
III - até 01 (um) ano, para Pós-Doutorado.
Parágrafo Único A prorrogação do afastamento pode ser concedida por mais 1 (um) ano.
Art. 16. A liberação do docente, cujo afastamento foi aprovado pela Mantenedora,
somente se dará quando o processo para afastamento estiver completo, com comprovante de
matrícula, plano de estudo e termo de compromisso no caso de pós-graduação e comprovante de
participação assegurada no caso de participação em eventos.
§ 1º A comprovação da documentação de que trata o caput deste artigo é feita junto à
Direção da FUCAP.
§ 2º A liberação final dar-se-á através de portaria assinada pelo Diretor da FUCAP.
Art. 17. A solicitação de prorrogação de afastamento para pós-graduação é feita pelo
docente à Coordenadoria de Curso afeta, mediante apresentação de:
I - Relatório de desempenho acadêmico no programa de pós-graduação;
II - Justificativa da Instituição na qual o docente está fazendo a pós-graduação, com
anuência do orientador e cronograma de conclusão do curso;
III - Termo de compromisso.
Art. 18. No caso do não cumprimento do programa de Pós-Graduação para o qual foi
afastado, o docente terá cancelado o seu afastamento; exceto, quando o não cumprimento não for
da responsabilidade do mesmo, mediante justificativa comprovada.
Art. 19. O afastamento para curso de Pós-Graduação é, somente, autorizado para docente
com mais de 2 (dois) anos de serviços prestados à FUCAP.
Art. 20. Fica vetado o afastamento para curso de Pós-Graduação do docente que tiver
completado três quartos (3/4) do tempo de serviço para efeito de aposentadoria.
Parágrafo único. Excepcionalmente, e devidamente justificado, pode ser encaminhado
pedido de afastamento que se enquadra no acima exposto, para autorização competente.
Art. 21. Com o objetivo de avaliar o desempenho do docente que estiver afastado para
pós-graduação, a FUCAP faz o acompanhamento de suas atividades através da Direção da
Faculdade.
§ 1º O acompanhamento de que trata este artigo é feito através da análise dos relatórios
semestrais enviados pelo docente e pelo respectivo orientador e/ou de outros documentos legais
que podem ser solicitados pela Direção.
§ 2º O não envio dos documentos citados no parágrafo anterior, durante o semestre
subsequente, caracteriza abandono de emprego.
Art. 22. Após o término do afastamento, o docente deve permanecer na instituição pelo
prazo mínimo correspondente ao período de afastamento, sem redução de Regime de Trabalho.
Art. 23. Expirados os prazos concedidos para o afastamento para pós-graduação,
conforme Art. 15 deste Regulamento, o docente deverá reassumir suas funções na Faculdade e,
dentro de 30 (trinta) dias, apresentar:
73
I - no caso de não ter concluído o curso, plano de trabalho visando à integralização do
programa para o qual se afastou, com anuência do orientador.
Parágrafo único. No caso previsto no inciso II, a Direção da FUCAP instruirá o processo, com a
manifestação da Coordenadoria de Curso, e emitirá parecer, encaminhando-o ao Conselho
Superior da FUCAP.
Art. 24. O docente que obtiver autorização de afastamento, com ônus limitado, fica
obrigado a ressarcir à SECAB o valor atualizado, com acréscimos legais, correspondentes ao
custo total do afastamento, nos seguintes casos:
I - Quando solicitar licença para tratar de interesses particulares, exoneração do cargo ou
rescisão do emprego, conforme os prazos estabelecidos, durante o afastamento, ou antes, do
prazo determinado pelo Art. 22.
II - Quando interromper o curso, injustificadamente, ou não comprovar a titulação para a
qual obteve o afastamento.
Art. 25. A forma de ressarcimento previsto neste regulamento não anula outras sanções
legais ou disciplinares que possam ser aplicadas na época do rompimento do compromisso.
Art. 26. Os casos omissos serão resolvidos pelos órgãos competentes.
4.2.2 Política de Carreira Docente
O corpo docente da FUCAP é organizado em carreira de acesso gradual e sucessivo,
compondo-se das seguintes classes ou categorias: Professor Titular e Professor Assistente.
Além destas categorias poder-se-á manter e contratar professores visitantes e
colaboradores que em termos de remuneração correspondem ao Professor Titular e Assistente
respectivamente. Os professores visitantes poderão atuar na Educação Superior e em outras
atividades pertinentes.
A Instituição, devidamente autorizada pela mantenedora, estabelecerá concurso público
para seleção e ingresso do professor na carreira do Magistério Superior, contratados pelo regime
da CLT, obedecendo aos pré-requisitos básicos seguintes:
• Para classe Titular:
 Possuir o título de Mestre ou Doutor;
 Possuir no mínimo 4 (quatro) anos de experiência no magistério superior na área.
• Para classe Assistente:
 Possuir o título de graduação, com experiência comprovada na área de atuação ou de
especialização.
 Possuir no mínimo 2 (dois) anos de experiência no magistério superior.
Tratando-se de cursos de graduação nos quais haja reconhecida insuficiência de
professores com pós-graduação, poderão ser contratados na classe de Assistente os portadores da
comprovada experiência de magistério superior de, no mínimo, 2 (dois) anos. O ingresso do
docente, em qualquer das classes, far-se-á no nível inicial. O ato de admissão do professor é de
competência da mantenedora, através do setor competente, por meio de contrato regido pela
Consolidação das Leis de Trabalho.
O acesso funcional é a passagem do corpo docente de uma classe para outra de maior
exigência de titulação e de maior grau de responsabilidade ou de complexidade de atribuições,
bem como de maior tempo de experiência no magistério superior, mediante concurso e/ou
apresentação de título exigido para ingresso na classe ou categoria. Ao professor integrante da
carreira é assegurado o acesso funcional, a saber:
74
•
O Professor Assistente que vier a obter o título de Mestre ou de Doutor e
cumprir o interstício mínimo exigido será elevado à classe de titular.
O professor pertencente ao corpo docente da Instituição ficará sujeito às seguintes jornadas de
trabalho:
• Regime de Tempo Integral (TI), quarenta horas semanais de trabalho,
devendo o professor assumir tarefas em salas de aula, que requeiram, no
máximo, 50% do tempo contratual;
• Regime de Tempo Parcial (TP), a partir de doze horas semanais de
trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que
requeiram, no máximo, 75% do tempo contratual;
• Regime Especial (RE), para contratação de professor por hora-aula ou hora
atividade semanal.
O Coordenador do Curso deverá ministrar aulas em conformidade com o disposto nos
regimes de contratação em tempo integral ou parcial.
O professor Substituto e o professor visitante, caso existam, serão contratados para
prestar quaisquer dos regimes de trabalho previstos e por tempo determinado, após seleção para
o primeiro caso e manifestação do Departamento de Ensino respectivo e aprovação do Diretor,
para o segundo caso.
A remuneração dos professores da FUCAP será feita de acordo com o plano de cargos e
salários e sua admissão far-se-á na forma da consolidação das Leis Trabalhistas.
Os professores integrantes da Carreira do Magistério Superior na Instituição serão
remunerados de acordo com a classe e o regime de trabalho ou carga horária que tiverem.
O salário dos docentes será inicialmente assim composto:
• Salário Base por titulação;
• Prêmio Produtividade.
O plano de remuneração dos professores vigente é operado a partir do salário base
hora/aula, estabelecido para o Professor Assistente a partir de R$ 18,32 h/a e R$ 24,48 h/a ao
Professor Titular.
Eis o detalhamento do regulamento do Plano de Carreira do corpo docente da FUCAP:
REGULAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DOCENTE
Capítulo I
Do plano de carreira e seus objetivos
Art. 1° Este plano de carreira regula as condições de direitos, deveres e responsabilidades
dos membros do Magistério Superior da Faculdade Capivari – FUCAP, Mantida pela Sociedade
Educacional de Capivari de Baixo denominada SECAB.
Art. 2° Para efeitos deste plano de carreira integram o quadro do Magistério Superior da
FUCAP os docentes classificados.
Art. 3° O corpo docente é constituído de todos os profissionais habilitados para o
Magistério Superior, autorizados pelos órgãos competentes, para o exercício das atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
§ 1° Entende-se como Especialista, profissional graduado em nível superior, que cursou
programa Lato Sensu de Especialização ou MBA, com carga mínima de 360 horas, concluída a
disciplina de Metodologia do Ensino Superior ou Metodologia da Pesquisa, apresenta a
monografia.
75
§ 2° Entende-se por Mestre, profissional que apresentou diploma e defendeu dissertação,
num programa Stricto Sensu, em nível de Mestrado, devidamente reconhecido pela CAPES, no
Brasil e quando cursando no exterior, devidamente convalidado, de acordo com as normas
especificadas pelo MEC.
§ 3° Entende-se por Doutor, profissional que apresentou diploma e defendeu tese num
programa de Stricto Sensu, em nível de Doutorado, devidamente reconhecido pela CAPES, no
Brasil e quando cursando no exterior, devidamente convalidado, com as normas especificadas
pelo MEC.
§ 4° Entende-se por Pós-Doutor, profissional doutor, que cursou um programa especifico
de Pós-Doutorado, com produção de tese ou trabalho de conclusão, incluindo publicação, em
universidade nacional ou estrangeira.
Capítulo II
Das vagas
Art. 4° As vagas serão publicadas pela Direção da Graduação, após manifestação do
Conselho de Administração da Faculdade Capivari - FUCAP obedecidos os critérios de
aderência à disciplina e/ou curso.
Capítulo III
Da admissão dos membros do magistério superior da FUCAP
Art. 5° A admissão para o Magistério Superior dar-se-á por processo seletivo de títulos e/ou
provas.
Art. 6º O professor iniciará suas atividades na FUCAP após cumpridas as formalidades de
registro acadêmico e administrativos para efeito de contratação.
Capítulo IV
Da carreira de magistério superior, da promoção e da ascensão.
Art. 7° A carreira do Magistério Superior da FUCAP tem três classes, representadas pela
sigla ”C” para Especialista (Adjunto), “B” para Mestre (Titular) e “A” para Doutorado (Titular),
distribuído em 12(doze) níveis, obedecendo a um sistema de pontuação específica.
Art. 8° A ascensão de um nível para outro, dentro da classe da carreira dar-se-á função
dos méritos decorrentes da produção científica, artística e/ou cultural e do aperfeiçoamento
profissional.
§ 1° A promoção para níveis superiores, dentro da classe, ocorrerá sempre que o docente
somar 15 (quinze) pontos conforme previsto no Art.10.
Art. 9° A contagem de pontos para efeitos da promoção obedecerá a seguinte escala de
critérios:
I - Méritos decorrentes do aperfeiçoamento profissional
a) Pós-Doutorado;
b) Aperfeiçoamento;
c) Extensão;
d) Atualização.
II - Méritos de decorrentes da produção científica, artística e/ou cultural:
a) Livros editados, de cunho científico, artístico e/ou cultural, relacionado com área de formação
ou atuação acadêmica;
b) Artigos publicados em periódicos e/ou anais de eventos científicos, artísticos ou culturais:
Periódicos indexados; Anais de congressos; e Comunicação em eventos científicos, artístico e/ou
cultural.
76
§ 1° Por livro entende-se a definição dada pela NB 217, qual seja, “publicação não
periódica formada por um conjunto de folhas impressas, grampeadas, costuradas ou coladas, em
capa flexíveis ou rígidas”, obedecendo aos critérios abaixo:
I - possuir acima de cem (100) páginas;
II - ser publicado por entidades com corpo editorial próprio;
III - possuir ficha catalográfica.
§ 2° A produção científica, artística e ou cultural será encaminhada para o conselho que
emitirá parecer para validação dos pontos. Caberá ao Conselho Superior outorgar a pontuação na
carteira.
Art. 10. Os limites máximos de acumulação de pontos, para fins de ascensão na carreira,
segundo os critérios definidos nos incisos I e II do artigo anterior, são os seguintes:
I – Para Titulação:
1.
2.
3.
4.
Pós Doutor (programa específico)
Aperfeiçoamento - 180 horas
Extensão – 40 horas
Atualização - 4 horas
Pontos
30
5
2
0,5
Limite
01 na carreira
01 a cada 3 anos
01 por ano
02 por ano
II- Para méritos decorrentes da produção científica, artística e/ou cultural:
Ponto Limite
a.
Livro editado, de cunho científico, artístico e/ ou cultural,
4
01 a cada 3 ano
relacionado com área de formação ou atuação acadêmica.
b.
Artigos publicados em periódicos indexados
2
01 a cada 2 ano
c.
Anais de congressos
1
01 por ano
d.
Comunicação em eventos científicos, artísticos e/ ou
0,5
01 por ano
cultural.
§ 1° A publicação de artigos de mesmo conteúdo, poderá ser considerada, para efeito de
concessão de pontos, de forma cumulativa, até o máximo de um (1,0) ponto por artigo, cabendo
ao conselho da FUCAP (Editora da Fucap) analisar e decidir sobre o mérito e emitir parecer para
revalidação dos pontos.
§ 2° Para efeito da contagem cumulativa, de que trata o §1° deste artigo, considerar-se-á
apenas uma publicação do mesmo artigo por tipo de periódico, definido no Art.9º, inciso II,
alínea “b”, deste Plano de Carreira.
Art. 11. Os graus acadêmicos de pontuação devem ser comprovados segundo normas
legais vigentes.
§ 1° Para pontuação de graus acadêmicos, será considerados o grau mais elevado.
§ 2°Em caso de grau acadêmico obtido no exterior, a pontuação será atribuída após
estabelecida a convalidação ou reconhecimento do respectivo título, nos termos da legislação
vigente.
Art. 12. As pontuações de que trata o inciso II, do Art. 9, dependerão da afinidade com a
área de atuação e serão concedidas quando produzidas no exercício de função na FUCAP.
Art. 13. A solicitação de pontuação por mérito decorrente de produção científica, artística
e/ou cultural, deverá ser encaminhada pelo interessado, com a devida comprovação, ao conselho
da FUCAP que, após análise será encaminhado para homologação do Conselho Superior.
Art. 14. A ascensão de uma classe para outra (C, B e A) dar-se-á em função da existência
de vagas na carreira e comprovada titulação acadêmica.
§1º Caberá ao Conselho Superior a homologação de vagas.
77
Capítulo V
Da Remuneração
Art. 15. A remuneração do membro do Magistério Superior da FUCAP será praticada de
acordo com uma estrutura crescente de multiplicadores, tendo o NÍVEL “C 1” como referência.
§ 1º A base de remuneração será o valor atribuído para hora-aula.
§ 2º A relação “Nível” e “Multiplicador” terá a seguinte configuração:
CLASSE/ NÍVEL
C1
C2
C3
C4
C5
C6
C7
C8
C9
C10
C11
C12
MULTIPLICADOR
1,00
1,01
1,02
1,03
1,04
1,05
1,06
1,07
1,08
1,09
1,10
1,11
CLASSE/ NIVEL
B1
B2
B3
B4
B5
B6
B7
B8
B9
B10
B11
B12
MULTIPLICADOR
1.20
1.21
1.22
1.23
1.24
1.25
1.26
1.27
1.28
1.29
1.30
1.31
CLASSE/ NIVEL
A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A10
A11
MULTIPLICADOR
1.42
1.43
1.44
1.45
1.46
1.47
1.48
1.49
1.50
1.51
1.52
78
A12
1.53
Art. 16. O valor da hora-aula referido como “base” no artigo anterior, será único.
§ 1°. O valor “Base” deverá ser reajustado no prazo e percentual estabelecido pelos
Acordos, Convenções e Dissídios vigentes e consentâneos com legislação em vigor aprovado
pelo Conselho Superior.
§ 2°. Para fins de composição de remuneração mensal, o número de horas semanais
contratadas será multiplicado por cinco vírgulas vinte e cinco (5,25).
Art. 17. As gratificações de função e os incentivos são adicionados e independentes da
carreira, não sendo incorporáveis.
Art. 18º. Os casos omissos no presente Plano de Carreira serão resolvidos pelo Conselho
Superior
Art. 19. O presente Plano de Carreira entra em vigor na data de sua aprovação.
4.3 Critérios de Seleção e Contratação
A admissão de professor é feita mediante seleção procedida pelo setor responsável, com
indicações do Diretor, observados os seguintes critérios:
• além da idoneidade moral do candidato, serão considerados seus títulos
acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a
matéria a ser por ele lecionada;
• constituir requisito básico do diploma de graduação e pós-graduação
correspondente a curso que inclua em nível não-inferior de
complexidade matéria idêntica ou afim àquela a ser lecionada;
• para admissão de professor assistente, exige-se como titulação
acadêmica mínima, certificado de curso de aperfeiçoamento ou
especialização, ou a aprovação em equivalente conjunto de disciplinas de
Mestrado ou, ainda, experiência de magistério superior.
• Para admissão de professor titular ou promoção a este nível, exige-se o
Título de mestre, doutor, ou título de livre docente.
A Título Eventual e por tempo estritamente determinado, a Faculdade pode dispor do
concurso de professores visitantes ou de professores colaboradores, aos quais ficam resguardados
os direitos amparados na Consolidação das Leis do Trabalho.
O respeito a autonomia didático-científica e o pluralismo compatível com os ideais e
princípios da Faculdade, são critérios relevantes para admissão e dispensa dos membros do corpo
docente os valores morais, a afinidade com os princípios e objetivos do projeto pedagógico
global da Faculdade, o respeito aos ordenamentos institucionais e a qualidade e eficiência dos
serviços prestados.
O ingresso do docente, em qualquer das classes, far-se-á no nível inicial. O ato de
admissão do professor é de competência da mantenedora, através do setor competente, por meio
de contrato regido pela Consolidação das Leis de Trabalho.
4.4 Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro
Além dos casos previstos na legislação trabalhista, poderá ocorrer o afastamento do
ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos no Plano de Carreira Docente,
para:
79
capacitar-se e aperfeiçoar-se em programas de pós-graduação, em instituições
nacionais ou estrangeiras e comparecer a congressos, simpósios, reuniões e
outros eventos científicos, relacionados à sua atividade técnica ou docente na
FUCAP;
 exercer cargos na estrutura acadêmico-administrativa da FUCAP.
O pedido de afastamento deverá ser encaminhado pelo chefe imediato, ao Diretor, com a
exposição de motivos e a programação a que se destina.
O professor somente poderá afastar-se ou permanecer afastado de suas funções, para a
realização de programas de pós-graduação, aperfeiçoamento ou atualização, na área específica
ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse.
O afastamento para participar em programas de pós-graduação deverá obter parecer
favorável da FUCAP.
Os docentes licenciados deverão firmar, antecipadamente, o compromisso de lecionar ou
prestar serviços técnicos à comunidade, no mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento, sob
pena de reembolso das importâncias recebidas da FUCAP.
Durante o período de afastamento e ao final do mesmo, fica o professor obrigado a
remeter à Diretoria, relatório semestral das atividades, bem como a comprovação de frequência
mensal.

4.5 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente
a) Corpo Docente Atual
O corpo docente da instituição, no primeiro semestre de 2008, é composto por 44
professores, dos quais 4 doutores (9,1%), 17 mestres (38,6%) e 23 especialistas (52,3%). Dos 44
docentes, 6 (13,6%) estão contratados sob o regime de tempo integral (TI), 9 (20,5%) sob o
regime de tempo parcial e 29 (65,9%) são horistas.
Eis o quadro-resumo do corpo docente, por titulação e regime de trabalho:
TITULAÇÃO
Doutor
Mestre
Especialista
Totais
TITULAÇÃO
QTDE
4
17
23
44
%
9,1
38,6
52,3
100,0
REGIME DE TRABALHO
REGIME DE
QTDE %
TRABALHO
Tempo integral – 40h
6
13,6
Tempo parcial (12 a 40h) 9
20,5
Horista
29
65,9
Totais
44
100,0
b) Cronograma e Plano de Expansão e Capacitação
A FUCAP contratará, no período de vigência deste PDI, 50 docentes/tutores, para compor
o quadro de professores dos cursos existentes e propostos, conforme estabelecido a seguir:
80
Titulação
Especialista
Mestre
Doutor
TOTAIS
Regime de trabalho
2008
TO
T
TI TP H
2
-- -2
2
1
1
-1
1
--5
2
1
2
2009
TOT
7
6
1
14
2010
TI
-1
1
2
TP
1
2
-3
H
6
3
-9
TOT
6
4
1
11
2011
TI
-1
1
2
TP
1
1
-2
H
5
2
-7
TOT
6
4
1
11
2012
TI
-1
1
2
TP
1
1
-2
H
5
2
-7
TOT
4
4
1
9
TI
-1
1
2
TP
1
1
-2
Dos 50 docentes/tutores a serem contratados, 5 serão doutores (10,0%), 20 mestres
(40,0%) e 25 especialistas (50,0%). Em relação ao regime de trabalho, 10 serão contratados em
Tempo Integral (20,0%), 10 em Tempo Parcial (20,0%) e 30 como Horistas (60,0%).
Com base no quadro de contratação de docentes/tutores exposto acima e no corpo docente
existente, elaborou-se o seguinte cronograma de capacitação e formação continuada:
Professores a serem beneficiados com Capacitação
ANO/QUANTIDADE(*)
2008
2009
2010
2011
2012
Doutorado
----1
Mestrado
---1
2
Especialização
--1
1
2
Aperfeiçoamento
--1
1
2
Atualização
-1
1
2
2
Treinamento
1
1
2
2
3
Eventos diversos
1
1
2
2
3
TOTAL (39)
2
3
10
9
15
(*) Quantidade de professores, por ano, beneficiado com os programas de pós-graduação,
graduação e treinamento.
PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO
5. CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO
O Corpo Técnico-Administrativo, constituído por todos os servidores não-docentes tem a
seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da Faculdade.
A FUCAP tem buscado identificar junto com os funcionários as oportunidades para o seu
desenvolvimento e colocá-lo em funções e posições em que possam dar sua melhor contribuição.
Mostrar que as pessoas são partes integradas do processo de melhoria, reconhecendo que os
funcionários têm condições para tomar decisões relativas ao trabalho, delegando assim,
autoridade para soluções de problemas.
Promover um ambiente de comunicação total, informando-os para dar-lhes uma visão
ampla a respeito dos desafios e tendências dos serviços educacionais, dos objetivos
departamentais, das metas e do desempenho geral, bem como alimentando-os das informações
necessárias para o bom desempenho de suas funções e interagindo com eles.
Promover reuniões regulares de debates, sugestões, avaliação e solução de problemas,
bem como, encorajando-os e apoiando-os em idéias de melhoria da qualidade, com o intuito de
buscar sempre, a mantença e fortalecimento da auto-estima dos funcionários.
Com base no exposto, a FUCAP sempre procurou zelar pela manutenção de padrões de
recrutamento e condições de trabalho condizentes com sua natureza de instituição educacional,
bem como por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus
funcionários.
H
3
2
-5
81
5.1 Critérios de Seleção e Contratação
O Corpo técnico é selecionado através de concurso público, contendo prova de
habilidades específica e entrevistas. A carga horária contratual é de 40 (quarenta) horas
semanais. Conforme acordo com funcionários e de conformidade com a legislação,
estabelecemos os seguintes horários de trabalho: das 14h00min às 17h30min e das 18h30min às
22h00min horas.
A contratação obedece ao regime da legislação trabalhista, estando sujeitos, ainda, ao
disposto no Regimento e nas demais normas expedidas pelos órgãos da administração superior
da Faculdade.
5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho
O trabalho dinâmico e interativo do pessoal de apoio técnico-administrativo acarreta
simultaneamente a formação e o fortalecimento institucional. Em outras palavras, a organização
das relações sociais e de trabalho dá sustentação à estrutura organizacional desse espaço
educativo.
Para esta Faculdade é primordial a formação continuada e o aperfeiçoamento das
habilidades e conhecimentos nas diversas áreas abrangendo todos os funcionários, sendo
necessário o investimento na principal matéria-prima desta instituição, ou seja, os seus recursos
humanos.
Para isso, estabelecem-se as seguintes políticas: incentivo a formação continuada do
corpo técnico; oferta de cursos voltados à atuação específica; oferta de cursos de relações
interpessoais para o bom desempenho profissional; estímulo à participação em eventos sociais,
culturais e científicos promovidos pela Instituição e outras entidades; e atualização de
conhecimentos na área da informática.
Estes incentivos e estímulos (capacitações e treinamentos) seguirão os mesmos patamares
estabelecidos no Plano de Qualificação do corpo de professores, já detalhados no item 4.2.
Com relação a forma de remuneração, a FUCAP tem um quadro inicial, conforme abaixo
especificado, bem como adota a política de repassar as perdas salariais, mantendo o poder
aquisitivo dos técnicos e colaboradores. Será implementada também uma política de
remuneração por tarefas e/ou por desempenho, recompensando os funcionários pela participação
e inovação.
Descrição
Nome: Secretária Geral
Escolaridade: Graduação
Carga horária: 40 h/semanal
Nome: Bibliotecária
Escolaridade: Mestrado
Carga horária: 40 h/semanal
Nome: Técnico Administrativo
Escolaridade: 2°grau ou Superior.
Carga horária: 40 h/semanal
Nome: Sistemas de informação
Escolaridade: superior
Carga horária: 40 h/semanal
Salário Atual
1600,00
1.800,00
760,00
1.600,00
82
Nome: Apoio Administrativo
Escolaridade: 2°. Grau
Carga horária: 40 h/semanal
450,00
Eis o plano de cargos e salários do pessoal técnico-administrativo:
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Capítulo I
Das disposições Preliminares
Art. 1° Fica criado o Plano de Carreira para os Funcionários Técnico-Administrativos da
Faculdade Capivari - FUCAP, por sua mantida, Sociedade Educacional Capivari de Baixo,
destinado a organizar sua carreira e exercício profissional.
Art. 2° Os Funcionários Técnico-Administrativos da Sociedade Educacional Capivari de
Baixo ficam organizados em carreira.
Art. 3º As carreiras ficam organizadas em grupos dispostos de acordo com a natureza
profissional e a ordem de complexidade de suas atribuições.
Art. 4°O Funcionário Técnico-Administrativo da SECAB Sociedade Educacional
Capivari de Baixo serão admitidos pelo vínculo consolidacional.
Art. 5° As funções próprias dos Funcionários Técnico-Administrativos da Sociedade
Educacional de Capivari de Baixo, ficam divididos em oito grupos ocupacionais:
GRUPO I
Presidente;
Secretário(a) Geral.
GRUPO II
Diretor Geral;
Diretor(a) Administrativo;
Diretor(a) Acadêmico(a).
GRUPO III
Bibliotecário(a);
Coordenador de curso de Graduação;
Secretária Geral de Ensino;
Prefeito de Campus;
Coordenador Financeiro.
GRUPO IV
Gestor de Laboratório e Sistema de Informação;
Assessorias Especiais;
Secretarias Especiais;
Chefe de Gabinete.
GRUPO V
Gestor de Pessoas;
Gestor de Contas;
Gestor de Contabilidade;
83
Gestor de Compra e Manutenção;
Gestor de Projetos Especiais.
GRUPO VI
Telefonista;
Técnico em Laboratório;
Assistente Administrativo.
GRUPO VII
Auxiliar Administrativo;
Auxiliar de Laboratório;
Auxiliar de Secretária;
Auxiliar de Coordenação;
Recepcionista.
GRUPO VIII
Motorista;
Inspetor;
Limpeza.
§ 1º Entende-se por grupos I, II, III, IV e V àqueles funcionários Técnico-Administrativos
que apresentarem titulação mínima de Nível superior que atua na sua área de formação;
§2° Entende-se por grupos VI e VII aqueles funcionários Técnico-Administrativos que
apresentarem titulação mínima de nível Médio;
§ 3° Entende-se por grupo VIII àqueles funcionários Técnico-Administrativos que
apresentarem titulação mínima de Nível Fundamental;
Art. 6° O Grupo Operacional Nível Superior abrange as funções cujas tarefas requerem
grau elevado de atividade mental, demandando conhecimento teórico e prático de nível superior.
Art. 7° O Grupo VI e VIII Operacional Técnico de Nível Médio compreende as funções
que exigem conhecimentos técnicos, em nível de segundo grau.
Art. 8° O Grupo Operacional Administrativo congrega as funções que exigem
conhecimentos, em nível de segundo grau, ligado ao âmbito administrativo e organizacional.
Art. 9° O Grupo Ocupacional Apoio e manutenção reúnem as funções cujas tarefas
requerem o conhecimento prático limitados a uma rotina de trabalho.
Da a Avaliação de Desempenho
Art. 10. A Promoção Funcional levará em conta, exclusivamente, o mérito por
desempenho, aferido com base nos seguintes critérios:
I - Cursos de Aperfeiçoamento;
II - Produtividade Funcional;
III - Qualidade de trabalho;
IV - Assiduidade e pontualidade;
V - Iniciativa;
VI - Cooperação;
VII - Responsabilidade.
Art. 11. A avaliação de desempenho, para fins de promoção, será de responsabilidade da
Direção Geral da FUCAP, a quem cabe, também a implantação e a administração do Plano de
Carreira.
84
Art. 12. Promoção Funcional, para efeito deste Plano de Carreira, é a passagem á
referencia seguinte, dentro da mesma função em que esteja o empregado enquadrado á época da
concessão, em decorrência de mérito definido em avaliação de desempenho.
§ 1° A diferença entre os níveis de referencia equivale a 2% da remuneração do
empregado.
§ 2° Decorridos dezoito meses da vigência deste Plano de Carreira, proceder-se-á a
primeira avaliação de desempenho para os efeitos do caput deste artigo.
§ 3° As avaliações posteriores serão procedidas a cada período de três anos, contados a
partir do prazo fixado no parágrafo anterior.
Art. 13. A Promoção Funcional independe e é cumulativa com qualquer outro incremento
remuneratório concedido como liberalidade pela Direção Administrativa.
Art. 14. A avaliação de desempenho, para fins de promoção, será de responsabilidade do
Diretor Presidente da SECAB.
§ 1° O Diretor Presidente elaborará o regulamento para disciplinar os procedimentos de
avaliação de desempenho adota critérios adicionais a fim de atender as necessidades especificas
de cada unidade administrativa.
§ 2° Os instrumentos para atender ao regulamento referido no parágrafo anterior, serão
classificados aplicados por comissão própria de avaliação nomeada pelo Diretor Geral.
Art. 15. Estará habilitado para ser avaliado no seu desempenho funcional, o empregado
que á data do procedimento registre, no mínimo, doze meses de serviço da FUCAP.
Art. 16. Cabe á Direção Administrativa o controle e o registro funcional do quadro do
pessoal.
Art. 17. O ingresso no Quadro de Carreira dar-se-á automaticamente pela admissão do
empregado mediante processo seletivo.
Parágrafo único. Aquele que na data da aprovação do presente Plano de Carreira já se
encontravam empregados na FUCAP estão, automaticamente, enquadrados no Plano de Carreira
com base no nível de seu vencimento.
Da Promoção por tempo de serviço
Art.18. Os empregados da FUCAP terão promoção em razão do tempo de serviço
prestado.
Art.19. A promoção em razão do tempo de serviço prestado é aquele que a convenção
Coletiva de Trabalho aplicável à categoria dos empregados da FUCAP dispuser.
Grupo ocupacional Nível Superior
Cargo
Jornada de Trabalho Semana
Técnico de Nível Superior A
40
Técnico de Nível Superior B
40
Técnico de Nível Superior C
40
Técnico de nível Superior D
40
Técnico de Nível Superior E
40
Grupo ocupacional técnico de nível médio
Cargo
Jornada de Trabalho Semana
Assistente Administrativo
40
Auxiliar de Laboratório
40
Técnico de Laboratório
40
85
Telefonista
36
Grupo ocupacional administrativo
Cargo
Jornada de Trabalho Semanal
Auxiliar Administrativo
40
Auxiliar de secretaria
40
Auxiliar de Coordenação
40
Recepcionista
40
Grupo ocupacional apoio e manutenção
Cargo
Jornada de trabalho semanal
Auxiliar de Serviços Gerais
40
Assistente Ocupacional
40
Jardineiro
40
Motorista
40
Vigia
40
Art. 20. Os casos omissos no presente Plano de Carreira serão resolvidos pelo conselho
Superior.
Art. 21. O presente Plano de Carreira entra em vigor na data de sua aprovação.
5.3 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
A instituição conta atualmente com 33 servidores não docentes. Eis a relação do quadro
de funcionários existentes:
CARGO/FUNÇÃO
Auxiliares Administrativos
Ajudante de Secretaria
Secretária
Auxiliar de Escritório
Serviços Gerais
Auxiliar Administrativo
Bibliotecária
Técnico em Informática
Auxiliar de Manutenção
Secretaria das Coordenações
Secretária de Pós-Graduação
Total
NÍVEL DE ESCOLARIDADE
SUPERIOR
MÉDIO
17
2
2
1
1
FUNDAMENTAL
SEM
INSTRUÇÃO
4
1
1
1
1
1
1
28
1
4
A dimensão do corpo técnico-administrativo estimada, em razão dos novos cursos e
programas a serem implementados, é a seguinte:
Titulação
Ensino Fundamental
Funcionários a serem Contratados
Regime de trabalho
2008 2009 2010 2011 2012
CLT – 40 H
2
2
2
2
2
86
Ensino Médio
Graduação
Especialista
Mestre
Doutor
TOTAL (38)
CLT – 40 H
CLT – 40 H
CLT – 40 H
CLT – 40 H
CLT – 40 H
3
1
-1
-7
3
1
1
-1
8
3
1
1
1
-8
3
1
--1
7
3
1
1
1
-8
Com a contratação de funcionários e para que os mesmos obtenham o nível de qualidade
exigido pela instituição, a FUCAP elaborou o seguinte cronograma para o treinamento e
desenvolvimento do pessoal técnico-administrativo:
Funcionários a serem beneficiados com Capacitação
ANO/QUANTIDADE(*)
PROGRAMAS DE
CAPACITAÇÃO
2008 2009 2010 2011
Especialização
----Aperfeiçoamento
----Atualização
---1
Treinamento
--1
2
Eventos diversos
2
2
2
2
TOTAL (20)
2
2
3
5
2012
1
1
2
2
2
8
(*) Quantidade de professores, por ano, beneficiado com os programas de pós-graduação,
graduação e treinamento.
6. CORPO DISCENTE
Constituem o Corpo Discente da FUCAP, os alunos regulares e os alunos não regulares,
duas categorias que se distinguem pela natureza dos cursos a que estão vinculados. Aluno regular
é o matriculado em curso de graduação ministrado pela Faculdade. Aluno não regular é o inscrito
em cursos conveniados, sequenciais de aperfeiçoamento, capacitação, de especialização ou
extensão ou em disciplinas isoladas dos cursos oferecidos regularmente pela Faculdade.
São direitos e deveres dos membros do Corpo Discente:
 frequentar as aulas e demais atividades curriculares aplicando a máxima
diligência no seu aproveitamento;
 utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade;
 votar, podendo ser votado, nas eleições dos órgãos de representação estudantil;
 recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;
 observar o regime escolar e disciplinar e comportar-se, dentro e fora da
Faculdade, de acordo com princípios éticos condizentes;
 zelar pelo patrimônio da Faculdade;
 atender, pontualmente aos compromissos assumidos de pagamento da anuidade
e eventuais taxas, sob pena de ser impedido de participar dos atos escolares;
 abster-se de quaisquer atos que possam, direta ou indiretamente, causar
perturbações da ordem, ofensa aos bons costumes desrespeito às autoridades,
aos Professores ou a membro da Administração da Faculdade ou da
Mantenedora;
87
comparecer à reunião do colegiado que tiver de julgar recurso que lhe disser
respeito.
O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados na
forma do Regimento.
A representação discente nos órgãos colegiados tem por finalidade:
• encaminhar reivindicações e aspirações dos vários segmentos, classes ou
turma de alunos;
• propor atividades e dispositivos que favoreçam a promoção e integração
da comunidade discente entre si e com outros segmentos;
• colaborar no fluxo bilateral de informação de interesse dos alunos;
• participar das atividades dos órgãos colegiados que definem ou
modificam o corpo interno de normas que regulamentam a convivência
acadêmica;
• promover o estreitamento das relações entre os vários setores produtores
ou de usuários dos serviços educacionais, para a melhoria da sua
qualidade.
O exercício dos direitos de representação e participação não exonera o aluno do
cumprimento de seus deveres escolares, inclusive os de frequência e avaliação.
A indicação do representante discente para um órgão é feita pelo Diretório Acadêmico ou
órgão próprio que representa as várias entidades estudantis internas, nos termos dos seus
estatutos devidamente registrados.
O Diretor Geral, em portaria própria, estabelece os prazos e documentos necessários para
a posse dos representantes eleitos ou indicados para os respectivos órgãos colegiados.
Cessa automaticamente o mandato do representante discente que sofrer pena de
suspensão ou exclusão, na forma do Regimento; solicitar trancamento ou cancelamento de
matrícula ou deixar de renová-la; por motivo não-justificado, faltar a duas sessões consecutivas
ou quatro alternadas do órgão. Cessado o mandato do representante titular, o cargo é exercido
pelo seu suplente até a fim do mandato.
A Faculdade pode instituir monitoria, nela admitindo alunos regulares, selecionados pelos
Colegiados e designados pelo Diretor, dentre os estudantes que tenham demonstrado rendimento
satisfatório na disciplina ou área da monitoria, bem como aptidão para as atividades de ensino e
pesquisa. Poderá também instituir prêmios, como estímulo à produção intelectual de seus alunos
na forma regulada pelo Conselho Superior.

6.1 Formas de Acesso
O ingresso nos cursos de Educação Superior da Faculdade far-se-á em atendimento à
legislação vigente no limite das vagas fixadas para o curso a que concorrem.
Os Editais dos Processos Seletivos da Faculdade Capivari, deverão levar em conta os
conhecimentos advindos do ensino médio do candidato e o resultado do Exame Nacional do
Ensino Médio – ENEM, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino,
conforme Art. 51 da LDB.
A admissão a cursos de graduação, de candidatos portadores de curso superior, far-se-á
em observância às determinações da legislação vigente e das Resoluções do Conselho Superior,
somente quando existirem vagas.
A administração da Faculdade estabelecerá, para cada período letivo, as normas para a
realização do Processo Seletivo.
A Faculdade poderá realizar Processo Seletivo exclusivo ou associado à outra instituição.
88
O Processo Seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a
classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
O Processo Seletivo será regulamentado por edital específico, publicado pela respectiva
Comissão Técnica legalmente constituída.
A classificação faz-se pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o
limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos.
A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza o
processo, tornando-se nulos seus efeitos, se o candidato deixar de requerê-la ou, em o fazendo,
não apresentar a documentação completa, prevista no edital, dentro dos prazos fixados.
Em caso de desistência dos classificados em primeira chamada, serão convocados os
demais candidatos classificados, em ordem crescente de classificação, até o total preenchimento
das vagas.
Na hipótese de remanescerem vagas, o seu preenchimento poderá ser feito mediante
requerimento de vagas remanescentes junto ao protocolo da Secretaria Geral de Ensino e
deferido pelo presidente da Comissão permanente do Processo Seletivo, após cumprir o
requerente, os critérios de seleção previstos no Edital, ou através de outras formas de ingressos,
definidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos termos da legislação vigente.
O processo seletivo para ingresso nos cursos de pós-graduação e extensão far-se-ão nos
termos em que dispuserem os respectivos regulamentos e projetos.
6.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro
a) Programa de Apoio Pedagógico
O apoio pedagógico ao discente se efetiva a partir da busca permanente da qualidade de
ensino na ministração das aulas das disciplinas constantes das matrizes curriculares dos cursos
que desenvolve, por meio da motivação dos alunos ao estudo, à iniciação científica e à
aprendizagem resolutiva.
Faz parte da sistemática de atenção ao discente o apoio pedagógico, na medida em que os
professores e as coordenações de cursos, assim como a Diretoria Geral e a Diretoria Acadêmica,
funcionam como ouvidorias dos discentes.
O apoio pedagógico é dispensado também em situações em que se torna necessário o
desenvolvimento de habilidades voltadas para a criatividade e a tolerância no relacionamento
interpessoal, envolvendo atitudes éticas e tecnicamente adequadas à vida acadêmica e à futura
inserção profissional.
Na FUCAP, a participação do acadêmico é estimulada, a partir da oitiva de suas críticas e
reivindicações e essa atitude institucional permite a atuação criativa do aluno na vida acadêmica,
com os reflexos projetados em seu itinerário profissional. Neste sentido, são promovidos
encontros permanentes com os representantes de turma.
b) Programa de Apoio Financeiro
A FUCAP concede apoio financeiro ao seu corpo discente por meio dos seguintes programas de
auxílio:
I – Programa de Bolsas para as Empresas Conveniadas
A FUCAP proporciona desconto de 10% na mensalidade dos alunos pertencentes às empresas
relacionadas abaixo, em conformidade com o Art. 4º da Portaria nº 6/2006:
• ACICAP – Associação Comercial e Industrial de Capivari de Baixo;
• ACIL – Associação Comercial e Industrial de Laguna;
89
•
•
•
•
ACIM – Associação Empresarial de Imbituba;
ACIRJ – Associação Comercial, Industrial e Rural de Jaguaruna;
ACIT – Associação Empresarial de Tubarão;
ACIVALI – Associação Comercial e Industrial do Vale de Braço do
Norte;
• AMBA – Associação de Moradores do Bairro Alvorada de Capivari de
Baixo;
• AMGG – Associação de Moradores Geração à Geração de São
Martinho;
• AMPE - Associação das Micro e Pequenas Empresas de Laguna e de
Tubarão;
• ASSEG – Associação Empresarial de Gravatal;
• AUNICA – Associação Universitária de Imbituba para Capivari;
• CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de Laguna, de Tubarão, de
Armazém, de Capivari de Baixo e de Gravatal;
• COOPERTEC – Cooperativa Escola dos Alunos Técnicos do CEDUP –
Diomício Freitas;
• SEBL – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de
Laguna;
• SEBT – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de
Tubarão e Região;
• SECOVI – Sindicato da Habitação de Tubarão;
• SINDICONT – Sindicato dos Contabilistas de Tubarão e Região;
• SINTRATU – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Varejista e
Atacadista de Tubarão e Região;
• SINTRAVES – Sindicato dos Trabalhadores na Ind. do Vestuário de
Tubarão e Região;
• SINTRESC – Sindicato dos Trabalhadores na Ind. de Energia Elétrica do
Sul de Santa Catarina.
Além destas, a União dos Vereadores da Região de Laguna (UVRL) também possui
desconto nas mensalidades para seus funcionários, também com base na portaria referida acima.
Neste caso, o desconto é de 15%.
II – Programa de Bolsas com o Estado de Santa Catarina
O “Artigo 170” é um recurso financeiro concedido aos alunos economicamente carentes,
em forma de bolsa de estudo ou bolsa pesquisa, pelo Governo do Estado de Santa Catarina,
gerenciado pela Diretoria de Educação Superior da Secretaria de Estado da Educação, de acordo
com as Leis Complementares nº 281/2005 e nº 296/2005.
O governo repassa os recursos às Instituições habilitadas, ficando sob responsabilidade
destas a organização, divulgação, acompanhamento, fiscalização e elaboração dos critérios do
processo seletivo do “Artigo 170”.
Atualmente, 39 Instituições do Sistema Privado de Ensino Catarinense estão habilitadas e
a FUCAP é uma delas. Dessas 39 instituições, 36 são associadas à AMPESC, inclusive a
FUCAP, e utilizam o programa de inscrição on line.
90
A bolsa de estudo será distribuída conforme grau de carência financeira, comprovada
através dos documentos e informações prestadas pelo candidato, de acordo com a legislação
vigente, e com as condições estabelecidas em edital de processo seletivo que é realizado
semestralmente. A bolsa de pesquisa será distribuída conforme grau de carência financeira e
análise do projeto de pesquisa, e demais condições estabelecidas em edital.
Para as bolsas de estudo o valor do benefício concedido ao aluno economicamente
carente será de até 50% do valor da mensalidade por ele devida. Para as bolsas de pesquisa o
valor do benefício concedido ao aluno economicamente carente será de 100% do valor da
mensalidade por ele devida, exceto matrícula, para o primeiro semestre do ano corrente.
O aluno economicamente carente, portador de necessidades especiais devidamente
comprovadas através de laudo médico, ou que tiver sua invalidez permanente reconhecida por
órgão previdenciário, poderá receber bolsa para pagamento de até 100% da sua mensalidade,
exceto matrícula, para o primeiro semestre do ano corrente.
As bolsas de estudo e de pesquisa, terão validade apenas para o semestre que foi
solicitado, sendo que as bolsas de pesquisa, o projeto deverá ser concluído no prazo de um ano.
Com relação a inscrição neste programa, a primeira etapa compreenderá o preenchimento
de formulário, diretamente no site (www.fucap.edu.br), no qual o candidato deverá informar se
pleiteia bolsa de estudo ou bolsa de pesquisa, bem como fornecer todos os dados e informações
necessárias para efeito de cálculo do Índice de Carência. A confirmação do cadastro de inscrição
será feita de forma eletrônica.
Serão classificados para efetuar a segunda etapa do processo de inscrição, os candidatos à
bolsa de estudo e de pesquisa com maior grau de carência. A publicação da lista dos candidatos
classificados na primeira etapa ocorrerá nos murais da Faculdade e no site (www.fucap.edu.br).
Serão desclassificados, independentemente do grau de carência, os candidatos que
apresentarem informações insuficientes, incompatíveis ou manifestamente inverídicas.
Em caso de necessidade de revisão da lista de classificação, o candidato deverá efetuar
requerimento fundamentado, endereçado à Comissão de Fiscalização, no prazo de 24 horas após
a publicação da lista de classificação. A Comissão de Fiscalização terá o prazo de 48 horas para
analisar os requerimentos de revisão.
Nas datas estabelecidas no edital o candidato classificado na primeira etapa deverá
apresentar na FUCAP o formulário de inscrição juntamente com os documentos originais
solicitados, acompanhados de uma fotocópia para autenticação pela instituição de ensino.
Desde o 2º semestre de 2005 até a presente data, 154 alunos foram beneficiados por este
programa, sendo 145 em bolsas de estudo e 9 em bolsas pesquisa, conforme demonstrado no
quadro abaixo:
ANO
2005/2
2006/1
2006/2
2007/1
2007/2
2008/1
Total
ARTIGO 170
Nº DE BOLSAS BOLSA DE
ESTUDO
53
51
22
20
23
21
20
19
20
19
16
15
154
145
BOLSA
PESQUISA
2
2
2
1
1
1
9
91
III - Financiamento Estudantil (FIES)
O Programa de Financiamento Estudantil - FIES é destinado a financiar a graduação no
Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e
estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com
avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
O percentual de financiamento do FIES, com a publicação da Portaria Normativa MEC
nº. 02, de 31/03/2008, obedece às seguintes regras:
• o FIES cobrirá a integralidade dos encargos educacionais assumidos
pelos estudantes bolsistas, ou seja, a parcela não coberta pela bolsa, nos
seguintes casos:
 bolsistas parciais de 50% do ProUni,
 beneficiários de bolsas complementares matriculados em cursos
prioritários,
 beneficiários de bolsas complementares matriculados em cursos que
tenham obtido conceito cinco ou quatro na última edição do ENADE;
• para os bolsistas beneficiários de bolsas complementares matriculados
em cursos que tenham obtido conceito três na última edição do ENADE
o FIES cobrirá a metade dos encargos educacionais totais;
• para os estudantes não bolsistas, matriculados em cursos considerados
prioritários, o Fundo cobrirá 75% dos encargos educacionais cobrados e
metade dos encargos para os estudantes regularmente matriculados nos
demais cursos. São considerados cursos prioritários os de licenciatura em
química, física, matemática e biologia; os bacharelados em engenharia,
medicina, geologia e os cursos constantes do Catálogo Nacional de
Cursos Superiores em Tecnologia;
• para alunos matriculados em cursos sem conceito, avaliados pelo
ENADE, o FIES financia até metade dos encargos educacionais;
• no caso de cursos novos, sem conceito do ENADE, o FIES financia até
metade dos encargos educacionais para os estudantes matriculados;
• para estudantes matriculados em cursos que tenham obtido conceito
inferior a três no ENADE é vedada a concessão do financiamento do
FIES.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela Internet, na página eletrônica do
MEC http://portal.mec.gov.br/index.php ou http://www3.caixa.gov.br/fies.
IV - Programa Universidade para Todos (PROUNI)
O PROUNI é um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal, que
oferece bolsas de estudos em instituições de educação superior privadas, em cursos de graduação
e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior.
Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de
baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições
privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas
que aderirem ao Programa.
Os tipos de bolsa oferecidos pelo PROUNI são:
• Bolsa integral: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa,
de até um salário mínimo e meio (R$ 622,50).
92
•
Bolsa parcial de 50%: para estudantes que possuam renda familiar, por
pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.245,00).
• Bolsa complementar de 25%: para estudantes que possuam renda
familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.245,00),
destinadas exclusivamente a novos estudantes ingressantes.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela Internet, na página eletrônica do
ProUni http://www.mec.gov.br/prouni.
6.3 Estímulos à Permanência
A FUCAP tem como compromisso promover a atenção integral ao aluno, visando
garantir sua permanência na IES e oportunizando a interface entre o conhecimento teórico e a
experiência prática, assim como a inserção em atividades de extensão universitária. Portanto,
propiciona ao corpo discente um adequado e eficiente atendimento de apoio, ou suplementar, às
atividades de sala de aula. Proporciona atendimento individual ao aluno, buscando identificar os
obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional, prestando
informações aos órgãos competentes, aos quais solicita providências e propôe soluções.
Eis o estímulo proporcionado:
a) Participação em Eventos
O órgão responsável pela promoção de eventos da FUCAP em conjunto com os
colegiados e coordenações de cursos elaboram semestralmente um calendário de eventos
externos que o corpo discente pode participar. Tal calendário após ser aprovado pelo Conselho
Superior receberá verba da mantenedora para a sua execução. Assim como são programadas as
atividades externas, será elaborado um calendário de atividades internas que contemplarão
palestras, workshop, encontros e feiras acadêmicas.
b) Atendimento Extraclasse
Essas atividades proporcionadas aos acadêmicos visam o atendimento individual ou em
grupo e está centrado no docente em esclarecer as dúvidas, problemas, dificuldades e
necessidades identificadas no processo de ensino aprendizagem dos discentes nas respectivas
disciplinas. Esta atividade pode ser desenvolvida em sala de aula, sala de reuniões, sala de
docentes, laboratórios ou nos gabinetes dos professores, conforme as necessidades.
Os atendimentos são efetuados individualmente ou em grupos, conforme a grade escolar
de horários de cada período não concomitante com o horário de aula.
O atendimento extraclasse contempla os relacionados ao ensino, a iniciação
científica/pesquisa e a extensão universitária fazendo parte de um conjunto de ações estratégicas
visando a superação das necessidades identificadas.
c) Mecanismos de Nivelamento
Os mecanismos de nivelamento adotados pela FUCAP têm o objetivo de auxiliar os
alunos ingressantes na instituição com evidentes dificuldades de aprendizagem e que não
conseguem acompanhar o ritmo de aprendizado da turma na qual estão inseridos. Neste caso, a
consequência imediata é o desinteresse e a frustração por parte dos alunos.
O instrumento de nivelamento adotado pela FUCAP utiliza-se de duas estratégias, ou
seja, cursos nas áreas básicas do ensino médio com conteúdos indispensáveis à compreensão do
que será estudado no primeiro ano dos cursos de graduação e o apoio psicopedagógico aos
alunos visando diagnosticar o perfil deles por meio de testes psicométricos, para avaliar o nível
93
de compreensão, raciocínio lógico, verbal, capacidade de abstração e personalidade. Além disso,
visa orientá-los sobre técnicas de estudo e detectar precocemente vários transtornos, tais como
distúrbio obsessivo-compulsivo, depressão, ansiedade, auto-hetero-agressividade, hipocondrias e
dificuldades acadêmicas (medo de errar, falta de motivação para o estudo; dificuldades de
relacionamento consigo e com os outros, com familiares e de adaptação social e econômica).
O programa é orientado e coordenado pela Secretaria de Apoio ao Estudante, que nas
primeiras semanas de aula, em atuação conjunta com os professores do curso, realiza um
diagnóstico do perfil da turma e identifica os alunos que necessitam de nivelamento. Assim, é
elaborado um projeto específico para as necessidades da classe, contendo as disciplinas que serão
ministradas, o conteúdo, a carga horária e a metodologia de ensino.
d) Monitoria
A FUCAP pode criar a função de Monitoria, para auxiliar os membros do magistério
superior em atividades paradidáticas, pesquisas e outras atividades técnicas, e atribuí-la aos
alunos que demonstrarem suficiente conhecimento da matéria.
A Monitoria não implica em vínculo empregatício e é exercida sob orientação de um
professor, vedada a utilização de Monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas
correspondentes à carga horária regular de disciplina curricular.
O exercício da Monitoria é considerado relevante para futuro ingresso no magistério da
instituição e será remunerado, de acordo com a carga horária definida, como Bolsa de Iniciação
Científica, em conformidade com a legislação pertinente.
e) Atendimento Psicopedagógico e Orientação e Encaminhamento Profissional
A Secretaria de Apoio ao Estudante (SAE) é o órgão responsável pelo atendimento
psicopedagógico e orientação e encaminhamento pessoal, normatizado conforme dados
apresentados a seguir.
SECRETARIA DE APOIO AO ESTUDANTE – SAE
I - Responsáveis
•
•
Apoio Psicopedagógico: Profª Gresiela Nunes da Rosa – Psicóloga;
Serviço Social: Letícia Michels – Assistente Social - [email protected].
II – Objetivos
•
Oportunizar ao acadêmico o desenvolvimento de atividades profissionais capazes de
contribuir positivamente com sua aprendizagem social, profissional e cultural;
•
Apoiar e orientar os alunos no que diz respeito as suas dificuldades pessoais e educativas,
visando um processo de aprendizagem otimizado.
III – Atividades Desenvolvidas
• Apoio psicopedagógico;
•
Orientação profissional;
•
Encaminhamento aos estágios;
94
•
Interface com o mercado de trabalho.
IV – Funções do Apoio Psicopedagógico
• Cadastrar acadêmicos interessados em estágios remunerados e não remunerados;
• Realizar convênios entre FUCAP e empresas interessadas em integrar estagiários em seu
quadro;
•
Encaminhar, orientar e acompanhar a vida acadêmica dos estagiários e seu desempenho
no mercado de trabalho;
• Assessorar as empresas em relação à pré-seleção dos candidatos, a renovação e ou
substituição do compromisso de estágio;
•
Dar apoio psicopedagógico a fim de solucionar possíveis problemas que interfiram no seu
processo de aprendizagem;
•
Prestar orientação profissional no que concerne às diversas possibilidades de atuação na
carreira e às oportunidades diretamente relacionadas aos seus interesses.
V - Quem pode ser Estagiário
Todos alunos matriculados e que estejam frequentando as aulas com assiduidade.
VI - Benefícios proporcionados pelo Estágio
•
Propiciar aos estudantes condições de completar, sintetizar e aplicar os conhecimentos
adquiridos, mediante a vivência de situações concretas da prática profissional;
•
Constituir um elo entre faculdade e empresa, visando possibilitar um fluxo de
realimentação acadêmica e formação profissional;
•
Contribuir para a redução do tempo de adaptação do recém-formado a sua atividade
profissional;
•
Renovar e ampliar o setor empresarial, disponibilizando recursos humanos capacitados.
VII - Horário de Atendimento
•
Letícia Michels – das 16 às 22 horas de segunda a sexta-feira;
•
Gresiela Nunes da Rosa – das 19 às 22h30min horas, terças e quintas-feiras.
6.4
Organização Estudantil
O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico ou órgão
próprio que representa as várias entidades estudantis internas, regido por estatuto próprio, por ele
elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente.
A representação estudantil tem por objetivo promover a cooperação da comunidade
acadêmica e o aprimoramento da Faculdade.
Ao Diretório ou órgão próprio compete indicar os representantes discentes, com direito à
voz e voto, junto aos órgãos colegiados da Faculdade, vedada a acumulação.
O exercício da representação nos órgãos colegiados não exime o aluno do cumprimento
de suas obrigações escolares.
A FUCAP dá apoio aos estudantes no processo de organização dos diretórios ou centros
acadêmicos, além de associações culturais, artísticas e desportivas.
95
A convivência estudantil é estimulada, mediante a oferta de atividades artísticas, culturais
e desportivas, na sede da Faculdade ou em instalações cedidas, mediante convênio, para o
desenvolvimento dessas atividades.
6.5 Acompanhamento dos egressos
O Programa de Acompanhamento de Egresso da FUCAP é um instrumento que
possibilita avaliação continuada da instituição, por meio do desempenho profissional dos exalunos. É um importante passo no sentido de incorporar ao processo ensino/aprendizagem
elementos da realidade externa à instituição que apenas o diplomado está em condições de
oferecer, já que é ele quem experimenta pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e
negativos vivenciados durante sua graduação.
São objetivos específicos do Programa:

avaliar o desempenho da instituição, por meio do acompanhamento do desenvolvimento
profissional dos ex-alunos;

manter registros atualizados de alunos egressos;

promover intercâmbio entre ex-alunos;

promover a realização de atividades extracurriculares, de cunho técnico-profissional,
como complemento à sua formação prática, e que, pela própria natureza do mundo moderno,
estão em constante aperfeiçoamento e palestras direcionadas a profissionais formados pela
Instituição;

condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais;

divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho;

identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação dando ênfase às
capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma;

incentivar à leitura de acervos especializados, disponíveis na biblioteca da FUCAP.
A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações de
mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas
atribuições. Para tanto disponibilizará em seu site na internet, um formulário denominado
Cadastro de Egressos da FUCAP, o qual será solicitado o preenchimento aos alunos que
encontram-se matriculados nos últimos semestres dos cursos que ministra, visando colher dados
das turmas de egressos que concluirão seus cursos a partir do primeiro semestre de 2008. Esses
dados coletados serão gerenciados pelo setor de tecnologia da informação e encaminhados aos
Diretores e Coordenadores para que a política de egressos da FUCAP esteja calcada na
possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento
qualitativo de sua oferta educacional.
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A Administração Geral da FUCAP é o órgão de planejamento, direção, coordenação,
execução e controle das atividades administrativas.
A administração tem compromisso de desenvolver e apoiar um ambiente de trabalho que
melhore as capacidades de cada funcionário, reconhecendo que cada funcionário quer ser um
contribuinte valorizado e capaz de dar uma importante contribuição; selecionar e promover com
base na força de cada um, no conhecimento, na liderança e na habilidade para trabalhar como
96
membro de uma equipe; orientá-los para o bom desempenho em suas áreas de atuação,
garantindo que eles saibam o que se espera deles e treiná-los continuamente.
Para atingir seus objetivos e metas, a administração da Faculdade Capivari, em sintonia
com os pressupostos que fundamentam o desenvolvimento sustentado e comprometidos com o
processo de inclusão social, têm programado e executado ações que sejam convergentes aos
interesses dos segmentos sociais atendidos, distribuindo ensino de qualidade e possibilitando a
inclusão social de segmentos da sociedade catarinense.
Contudo, o Planejamento e Gestão da Instituição têm como princípios e metas
específicas:

manter a postura consultiva na comunidade;

realizar duas reuniões anuais com as organismos vivos da sociedade, para apresentar a
avaliação institucional e buscar propostas, soluções e melhorias da proposta educacional;

utilizar a participação da comunidade, definidas no Regimento Interno da FUCAP;

manter a confiabilidade conquistada inicialmente, através de comportamento social
exemplar dos dirigentes e professores.
7.1 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
A Administração da Faculdade Capivari - FUCAP, para a gestão dos cursos do Instituto
Superior de Educação Vygotski, é exercida pelos órgãos deliberativos, executivos e de apoio que
integram a sua estrutura organizacional.
Os órgãos deliberativos e normativos são: Conselho Superior; Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão; Conselho do Instituto Superior de Educação Vygotski e Colegiado de
Curso. Já os órgãos executivos são compostos pela: Diretoria Geral; Diretoria Administrativa;
Diretoria Acadêmica e Coordenação de Curso. A Secretaria Geral, a Biblioteca e os Laboratórios
são órgãos de apoio as atividades acadêmicas.
Ao Conselho Superior, ao Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, ao Conselho do
Instituto Superior Vygotski e ao Colegiado de Curso aplicam-se as seguintes normas:
•
O Colegiado funciona com a presença da maioria dos membros;
•
O Presidente do Colegiado participa da votação, e, no caso de empate, terá o voto de
qualidade;
•
Nenhum membro do Colegiado pode participar de sessão em que se aprecie matéria de
seu interesse particular;
•
As reuniões que não se realizem em datas prefixadas no calendário anual, são convocadas
com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando, da
convocação, a pauta dos assuntos;
•
Das reuniões será lavrada ata, lida e assinada na mesma sessão ou na seguinte.
O Conselho do Instituto Superior de Educação Vygotski é composto pelos coordenadores
dos cursos de licenciatura e goza de autonomia didática e pedagógica.
O Conselho Superior é órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da
FUCAP. Reúne-se, ordinariamente, no início de cada ano letivo e extraordinariamente, quando
convocado pelo Diretor, por iniciativa ou requerimento de dois terços de seus membros.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão é o órgão de natureza normativa, deliberativa
e consultiva em matéria de ensino, pesquisa e extensão. Destina-se a orientar, coordenar e
supervisionar essas atividades. Reúne-se pelo menos duas vezes ao ano, com a presença da
maioria dos membros.
97
O Conselho do Instituto Superior de Educação Vygotski é o órgão de natureza normativa,
deliberativa e consultiva em matéria de ensino didático-pedagógico das Licenciaturas, tanto na
modalidade presencial como a distância. Destina-se a orientar, coordenar e supervisionar essas
atividades. Reúne-se pelo menos duas vezes ao ano, com a presença da maioria dos membros.
A Diretoria é o órgão executivo superior de planejamento, organização, supervisão e
acompanhamento de condições das atividades da Faculdade. Em sua ausência e impedimentos
eventuais, o Diretor Geral é substituído pelo Diretor Administrativo. Os Diretores e o Secretário
Geral são designados pela Mantenedora, seus mandatos serão de 2 anos e, com possibilidade de
recondução.
A Diretoria Administrativa é órgão de apoio administrativo, cuja competência é
centralizar a administração de pessoal, material, contabilidade e patrimônio da Faculdade.
A Diretoria Acadêmica e da Diretoria do Instituto Superior são órgãos de apoio
acadêmico, cuja competência é superintender, orientar, coordenar e fiscalizar todas as atividades
de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade Capivari e do instituto Superior respectivamente.
A Secretaria Geral é órgão de apoio administrativo, encarregada das atividades
relacionadas ao registro e controle acadêmico e apoio ao estudante da Faculdade.
O Colegiado de Curso é a menor unidade da estrutura da Faculdade, para todos os efeitos
de organização administrativa, didático-científica e de recursos humanos. Reúne-se,
ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar, e, extraordinariamente, quando
convocados pelo Coordenador, por iniciativa própria, por solicitação do Diretor ou a
requerimento de dois terços de seus membros.
98
7.2 Organograma Institucional e Acadêmico
CONSELHO
SUPERIOR
CPA
CONSELHO DO
INSTITUTO SUPERIOR
DE EDUCAÇÃO
CONSELHO DE
ENSINO, PESQUISA
E EXTENSÃO
DIRETORIA
Assessoria
Jurídica
Secretaria Geral
DIRETORIA
ADMINISTRATIVA
DIRETORIA
ACADÊMICA
Secretaria
Acadêmica
Biblioteca
Laboratório
Apoio
Pedagógico
Colegiado
Coordenadoria
Curso
Contabilidade
Pós-Graduação
Secretaria da Pós
Tesouraria
Cursos à Distância
(Pólo de EAD)
Secretaria do EAD
Crédito e
Cobrança
Recursos
Humanos
99
7.3 Órgãos Colegiados: Competências e Composição
a) Conselho Superior
É constituído pelo Diretor Geral, seu Presidente; pelo Diretor Administrativo; pelo
Diretor Acadêmico; pelo Secretário Geral; por um representante do corpo técnico administrativo;
por um representante do corpo docente e por um representante do corpo discente.
Os representantes do corpo técnico-administrativo e do corpo docente serão designados
pelo Diretor Geral, para mandato de um ano. O representante do corpo discente será designado
pela Associação dos Alunos da FUCAP (órgão de representação estudantil); e na falta de
indicação da representação estudantil, poderá o Diretor Geral, convidar um acadêmico para
assistir as reuniões.
Compete ao Conselho Superior:
• exercer, como órgão consultivo e deliberativo, a jurisdição da Faculdade;
• elaborar e aprovar o seu Regimento e seus Regulamentos;
• elaborar, reformar e aprovar o Regimento da Faculdade, conforme legislação
vigente, submetendo-o a aprovação do órgão federal competente;
• deliberar sobre os relatórios da Diretoria Geral;
• aprovar e submeter a aprovação da Mantenedora e do órgão federal competente, a
criação de cursos de graduação, observados os recursos postos a sua disposição
conforme a legislação vigente;
• outorgar, por iniciativa própria ou por proposição da Diretoria Geral, o título de
“Professor Honoris Causa”, de “Professor Emérito”, de “Benemérito” e de “Honra
ao Mérito”;
• determinar medidas que previnam atos de indisciplina coletiva;
• sugerir a Entidade Mantenedora a incorporação de estabelecimentos de Educação
Superior ou de instituições complementares de reconhecida idoneidade;
• decidir em última instância sobre quaisquer recursos que lhe forem submetidos;
• resolver, quando for o caso, assuntos relacionados com o interesse da Faculdade,
mesmo não previstos no Regimento;
• deliberar sobre as condições da contratação ou dispensa de professores para os
diversos cursos da Faculdade;
• exercer em instância superior o poder disciplinar;
• rever suas próprias decisões;
• propor a Entidade Mantenedora o plano orçamentário anual, mediante analítico e
indicativo das prioridades institucionais;
• determinar a apuração das responsabilidades dos titulares de cargos ou funções
acadêmicas e administrativas quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou
favorecerem o não-cumprimento da legislação pertinente, do Regimento ou de
outras normas e regulamentos internos;
• deliberar sobre expedientes, representações ou recursos que forem encaminhados
pelo Diretor Geral;
• constituir comissões de estudo, de assessoria ou de apoio a programas, cursos ou
atividades;
• aprovar e submeter a Mantenedora acordos, contratos ou convênios com
instituições públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais;
100
•
•
•
instituir símbolos, bandeiras e flâmulas no âmbito da Instituição;
deliberar sobre propostas de criação, incorporação, suspensão, fechamento de
cursos e habilitações de graduação e pós-graduação, oriundas da Faculdade e
submeter à aprovação do órgão federal competente os casos de sua competência;
exercer as demais atribuições que se enquadrem no âmbito de suas competências.
b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
É constituído pelo Diretor Geral, seu presidente; pelo Diretor Administrativo; pelo
Diretor Acadêmico e pelos Coordenadores de Curso.
São atribuições do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão:
• fixar normas para organização dos Cursos de Graduação da Faculdade em suas
modalidades de oferta, respeitada a legislação em vigor;
• apreciar os projetos de pesquisa;
• organizar os quadros de professores, pesquisadores e técnicos necessários a
Faculdade, submetendo-se a Entidade Mantenedora;
• emitir parecer sobre criação de novos cursos, ou alterações na constituição dos
existentes, bem como a organização e modificação dos currículos e submeter ao
Conselho Superior;
• coordenar as atividades acadêmicas;
• aprovar os planos de ensino, pesquisa e extensão entre os períodos letivos
regulares;
• disciplinar, anualmente, a realização do Concurso Vestibular, bem como aprovar
seus respectivos programas;
• fazer cumprir a legislação do ensino;
• estabelecer as diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão da Instituição;
• aprovar os currículos dos cursos, alterá-los e opinar sobre questões relativas à sua
implantação e aplicabilidade, para vigência após aprovação do órgão competente;
• dar parecer, no âmbito de sua competência, sobre a criação de novos cursos de
graduação ou pós-graduação e sobre o número de vagas;
• dar parecer, no âmbito de sua competência, sobre a reforma ou alterações do
Regimento e dos seus Anexos, quando for o caso;
• fixar normas complementares às do Regimento sobre Concurso Vestibular,
currículo e programas, transferências, reopção de cursos, adaptações,
dependência, avaliação da aprendizagem, aproveitamento de estudos, planos de
recuperação, estágios supervisionados, além de outras que se incluam no âmbito
das suas competências;
• aprovar o Calendário Acadêmico da Faculdade;
• estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da qualidade e do desempenho
dos agentes e órgão promotores das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
• estabelecer critérios e roteiros para elaboração e aprovação de projetos de ensino,
pesquisa e extensão;
• fixar normas para elaboração e aprovação de cursos de expansão cultural e
extensão;
• deliberar, na sua instância, sobre qualquer matéria de sua competência ou em grau
de recurso, quando for o caso;
101
•
•
•
•
•
opinar sobre a participação da Faculdade em programas que importem em
cooperação com entidades nacionais, estrangeiras ou internacionais;
aprovar manuais e normas de procedimentos, oriundos da área acadêmica;
apreciar pedido de reexame do Diretor Geral às suas deliberações;
exercer as demais atribuições que, por sua natureza ou abrangência, se enquadrem
no âmbito de suas competências.
regulamentar a avaliação institucional dos cursos oferecidos pela Faculdade.
c) Conselho Superior de Educação Vygotsky
É constituído pelo Diretor Geral, seu presidente; pelo Diretor Acadêmico e pelos
Coordenadores dos Cursos de Licenciatura.
São atribuições do Conselho do Instituto Superior de Educação Vygotski:
• fixar normas para organização dos Cursos de Licenciatura respeitada a legislação
em vigor;
• coordenar as atividades acadêmicas das Licenciaturas;
• fazer cumprir a legislação do ensino;
• aprovar os currículos dos cursos de licenciatura, alterá-los e opinar sobre questões
relativas à sua implantação e aplicabilidade, para vigência após aprovação do
órgão competente;
• fixar normas para elaboração e aprovação de cursos de expansão cultural e
extensão para as licenciaturas;
• acompanhar o desempenho da prática pedagógica dos educandos nos
estabelecimentos de ensino.
d) Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso é dirigido por um Coordenador, substituído em suas faltas e
impedimentos eventuais por um suplente, ambos designados pelo Diretor, para mandato de 1
(um) ano. Constituem cada Colegiado os professores das disciplinas que integram o Curso e um
representante do corpo discente, indicado pela representação estudantil.
Cada Colegiado é responsável pelo planejamento, distribuição e execução das tarefas que
lhe são peculiares, em todos os níveis e para todos os fins da educação superior, em subordinação
aos órgãos superiores de coordenação do ensino e da pesquisa na forma do Regimento.
Compete ao Colegiado de Curso:
• distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores,
respeitadas as especialidades e coordenar-lhes as atividades;
• aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas dos cursos de graduação,
pós-graduação e de cursos de extensão e cursos seqüenciais;
• elaborar os projetos de ensino, pesquisa e de extensão e supervisionar a sua
realização, depois de aprovados pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão;
• pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos
transferidos e diplomados;
• opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;
• aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Colegiado elaborado pelo
seu Coordenador;
102
•
•
aprovar ingresso de portadores de diploma de curso superior para ocupar vagas
remanescentes de vestibular;
exercer as demais competências que lhe sejam previstas em Lei e no Regimento.
7.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas
a) Diretoria Geral
A Diretoria é composta pela Direção Geral; Diretoria Administrativa; Diretoria
Acadêmica e Secretaria Geral.
São atribuições do Diretor Geral da FUCAP:
• Representar a Instituição, junto às pessoas ou instituições públicas ou particulares;
• convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior, do Conselho de Ensino
Pesquisa e Extensão e do Instituto Superior de Educação;
• Elaborar o Plano de Desenvolvimento Institucional, do qual conste a proposta
orçamentária, submetendo-o aprovação do Conselho Superior;
• submeter a proposta orçamentária do PDI, homologada pelo Conselho Superior a
aprovação final pela Entidade Mantenedora;
• conferir graus acadêmicos, assinar diplomas, títulos e certificados escolares,
decorrentes das atividades regulares extracurriculares da Faculdade;
• zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito da Faculdade,
respondendo por abuso ou omissão;
• propor à Entidade Mantenedora a contratação ou dispensa de pessoal docente e
técnico-administrativo da Faculdade, na função de recursos humanos;
• autorizar, previamente, as publicações que envolvam responsabilidades da
Faculdade, ouvida a Entidade Mantenedora;
• propor revisão de matéria objeto de decisões do Conselho Superior no prazo de 5
(cinco) dias úteis;
• decidir os casos de natureza urgente ou que impliquem matéria omissa ou
duvidosa, no Regimento, ad refrendum do Conselho Superior, submetendo-os a
apreciação final do mesmo Conselho;
• comunicar à Entidade Mantenedora os fatos e ocorrências que escapem à rotina da
vida da Faculdade, relativos aos corpos docentes, discentes, técnicoadministrativo e de apoio, bem como aos dos órgãos suplementares;
• aplicar as penalidades regimentais de sua alçada;
• supervisionar as atividades de coordenação administrativa da Faculdade;
• delegar competência no âmbito de suas atribuições; cumprir e fazer cumprir as
disposições do Regimento, da legislação em vigor e as decisões dos órgãos
colegiados da Faculdade;
• efetuar o relacionamento harmônico da Faculdade com a sua Entidade
Mantenedora;
• exercer as demais atribuições que lhe sejam impostas pela lei, no Regimento e em
razão de normas complementares aprovadas.
São atribuições e responsabilidades do Diretor Administrativo:
• supervisionar o desempenho das tarefas administrativas;
103
•
•
exercer os atos de administração econômico-financeiras;
elaborar normas para o funcionamento dos setores a ele subordinados e
superintender suas atividades, encaminhando para aprovação do Conselho
Superior;
• apreciar sobre o processo de contratação e dispensa dos quadros de professores e
servidores técnico-administrativos e manter, sob sua responsabilidade, o registro
da vida funcional dos mesmos;
• elaborar, através dos setores de Contabilidade e Finanças, balancetes, balanços e
relatórios financeiros;
• administrar a execução do orçamento da Faculdade e encaminhar a Direção Geral
a prestação de contas a ser submetido a Entidade Mantenedora;
• adotar medidas cabíveis para aquisição, guarda e fornecimento de material
permanente e de consumo, efetuando o controle qualitativo e quantitativo;
• participar das reuniões dos conselhos;
• representar ou substituir o Diretor Geral nas ausências ou impedimentos
eventuais;
• elaborar, no prazo de 60 (sessenta) dias após o encerramento do ano letivo, o
relatório anual de trabalho da Faculdade, para depois ser apreciado pelo Conselho
Superior;
• exercer a função de controladoria, na execução do PDI.
São atribuições e responsabilidades do Diretor Acadêmico da Faculdade e do Diretor do
Instituto Superior:
• orientar, coordenar e fiscalizar as atividades acadêmicas da Faculdade e do
Instituto respectivamente;
• coordenar as atividades relacionas com o funcionamento e desenvolvimento dos
cursos de graduação e pós graduação;
• promover mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação sistemáticas da
produtividade e qualidade do ensino;
• promover o intercâmbio cultural, científico, tecnológico e artístico com entidades
públicas e privadas, nacionais e internacionais;
• estudar e propor as políticas de pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu,
pesquisa e extensão e coordenar estas atividades;
• desenvolver ações que visem o aperfeiçoamento do corpo docente;
• participar das reuniões dos conselhos;
• representar ou substituir o Diretor Geral nas atividades acadêmicas em sua
ausência ou impedimentos eventuais;
• exercer outras atribuições correlatas, delegadas pelo Diretor Geral;
• presidir as reuniões do Instituto Superior de Educação Vygotski, na ausência de
seu presidente.
São atribuições do Secretário Geral:
• centralizar, gerir e fiscalizar o registro da vida escolar, obedecendo normas
estabelecidas em lei;
• exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor Geral;
• secretariar as reuniões do Conselho Superior e do Conselho de Ensino Pesquisa e
Extensão, prestar informações que lhe forem solicitadas e lavrar as atas
respectivas;
104
•
•
•
•
•
•
•
encarregar-se da correspondência e da emissão de documentos;
assinar com o Diretor Geral os diplomas e certificados expedidos pela Faculdade;
ter sob sua guarda os livros, documentos, materiais e equipamentos;
manter em dia os assentamentos os alunos e professores;
organizar arquivos de modo a assegurar a preservação dos documentos escolares e
atender, prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimento de
interessado;
elaborar o Calendário Anual da Faculdade, submetendo-o a aprovação do
Conselho Superior;
exercer outras funções para as quais venha a ser designado.
b) Coordenação dos Cursos
São atribuições dos Coordenadores de Curso:
• Representar o Curso junto aos demais órgãos da Faculdade;
• convocar e presidir as reuniões do Colegiado;
• supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como
assiduidade dos professores e alunos;
• apresentar, anualmente, ao Colegiado e à Diretoria, relatório de suas atividades;
• opinar sobre o perfil de professores, tutores e monitores a serem admitidos nos
quadros de educação presencial e a distância;
• sugerir a contratação ou dispensa de pessoal;
• exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.
7.5 Autonomia da IES em relação à Mantenedora
A Sociedade Educacional de Capivari de Baixo - SECAB – é responsável, perante as
autoridades e ao público em geral pela Faculdade Capivari, incumbindo-lhe tomar as medidas
necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e do Regimento, a liberdade
acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e
executivos.
Compete principalmente à Entidade Mantenedora promover adequadas condições de
funcionamento das atividades da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens necessários, de
seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe suficiente recurso financeiro de
custeio.
A Entidade Mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira da
Faculdade. Dependem de aprovação dela as decisões dos órgãos colegiados que importem em
aumento de despesas. Também é de sua competência a designação dos Diretores e do Secretário
Geral, a qualquer tempo.
7.6 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas
A FUCAP tem também uma função social no meio em que atua. Seus corpos funcionais,
sua estrutura organizacional e seu instrumental tecnológico são postos à disposição das
comunidades da sua área geo-educacional, com vistas à prática da cidadania, ao progresso sócioeconômico-cultural e ao aperfeiçoamento de órgãos e entidades públicas e privadas. É esse o
105
exercício pleno do papel de educar, de formar quadros de recursos humanos e de ser agente
promotor de mudanças e de progresso.
A FUCAP conhece a comunidade envolvente, cujos dados e indicadores sociais habilitam
os professores e alunos a trabalharem em programas extensionais e de serviços. A Instituição
estabelece mecanismos de colaboração permanente, principalmente com o setor
institucional/empresarial para intercâmbio de experiências e transferência de conhecimentos.
A celebração de parcerias com empresas públicas e privadas assume relevância nessa
missão de formar profissionais capacitados a operar de acordo com as peculiaridades e
necessidades regionais. Muitas dessas parcerias estão concretizadas e em andamento, com vistas
a assegurar estágios e outras atividades dos alunos dos cursos que ministra atualmente.
Nas parcerias e convênios, a FUCAP incentiva a participação docente e discente,
facultando-lhes perceber vantagens em casos de produção industrial, tecnológica ou intelectual,
em assessoramento a entidades externas, em participação em colegiados administrativos.
As entidades de classe da região participam de eventos culturais, seminários e encontros
de estudos realizados pela FUCAP, por meio de representantes, como forma de conhecimento
recíproco e ajuda mútua para superar os desafios postos pelas diferenças qualitativas de nível de
vida e de modernização das estruturas sócio-econômicas regionais.
O órgão responsável pelas parcerias faz trimestralmente uma reunião com a presença de
representantes estudantis para avaliar os resultados das cooperações e as parcerias com as
comunidades envolventes, os convênios celebrados com empresas, entidades e órgãos públicos e
privados e verifica se tais resultados se afeiçoam aos objetivos institucionais e ao perfil
profissiográfico pretendido.
Contudo, a FUCAP, em sua responsabilidade de integração com a comunidade e
compromisso social, estabeleceu como política institucional as seguintes linhas de atuação para o
fortalecimento de relações com a sociedade e o estabelecimento de parcerias institucionais:
 Relações com a sociedade e com o poder público em ações e projetos de cunho
social, visando à melhoria da qualidade de vida;
 Comprometimento com a questão social e com as atividades comunitárias;
 Incentivo a ações comunitárias junto ao Docente e Discente;
 Estabelecimento de uma rede de relações nacionais e internacionais;
 Implementação de políticas de intercâmbio;
 Parcerias/convênios com Universidades.
Para dar suporte a sua política, a instituição mantém inúmeros acordos de cooperação
com empresas e instituições públicas e do terceiro setor da região para oferta de estágios e
qualificação de egressos, estabelecendo relações entre as dimensões do saber e do saber-fazer,
conforme segue:
 Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo;
 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC;
 Centro Universitário Leonardo Da Vinci-UNIASSELVI;
 Câmara dos Dirigentes Lojistas de Gravatal;
 Conselho Regional de Contabilidade - CRC-SC;
 Conselho Regional de Administração - CRA-SC;
 Associação de Moradores Geração a Geração de São Martinho;
 Associação dos Funcionários da Prefeitura de Capivari de Baixo - ASSEMCAP;
 Associação Comercial e Industrial de Capivari de Baixo - ACICAP;
 Associação Comercial, Industrial e Rural de Jaguaruna;
106















Associação Cultural de Armazém;
Associação Empresarial de Capivari de Baixo;
Associação Comercial e Industrial do Vale de Braço do Norte;
Associação Empresarial de Gravatal;
Associação de Micro e Pequenas Empresas de Capivari de Baixo - AMPE;
Associação de Micro e Pequenas Empresas de Tubarão - AMPE;
Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa
Catarina AMPESC;
Banco do Estado de Santa Catarina - BESC;
Caixa Econômica Federal - CEF;
Câmara de Dirigentes Lojistas de Capivari de Baixo;
Hotel Itapiruba;
UNIMED;
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Tubarão e
Região;
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Laguna;
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica do Sul de Santa
Catarina.
8 . AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
A avaliação é o retrato da instituição, imprescindível para a definição de parâmetros,
conhecer talentos, acompanhar o conteúdo e o ritmo da produção científica.
A etapa de auto-avaliação se desdobra na sondagem do ambiente externo que corresponde
à investigação das necessidades e expectativas da comunidade, que serão obtidas através de
observação, entrevista, questionários e exames documentais.
A sondagem no ambiente interno, diz respeito à análise do corpo docente, do corpo
discente, do corpo técnico administrativo, da infra-estrutura, do modelo de gestão, abordando
aspectos do ensino, pesquisa e da extensão, obediência ao conteúdo do projeto pedagógico dos
cursos, do regimento interno e o plano estabelecido pela Faculdade.
A avaliação dos resultados consiste na identificação das falhas e ajustes relativos aos
efeitos ocorridos não previstos no planejamento; avaliação dos resultados e modificação dos
rumos sempre que couber; acompanhamento e monitoramento constante; identificação dos
esforços bem sucedidos nas áreas de ensino pesquisa e extensão; análise de indicadores da
qualidade e produtividade; e do estabelecimento de mecanismos para avaliação constante da
manutenção dos novos padrões.
Com objetivo de aperfeiçoar a qualidade do ensino ofertado, a IES vem implantando
processos regulares de avaliação sejam por parte da coordenação pedagógica ou do corpo social,
através da aplicação de mecanismos regulares que possibilitam verificar a eficácia, eficiência e a
efetividade das práticas e estabelecer mecanismos de revisão das mesmas e ajustes para alcance
dos objetivos finalísticos dos cursos ofertados.
8.1 Metodologia, Dimensões e Instrumentos Utilizados no Processo de AutoAvaliação
O processo de auto-avaliação da FUCAP desenvolveu-se em três etapas, conforme segue:
107

Primeira: consiste na preparação do Projeto de Auto-Avaliação, onde foi definida a
constituição da CPA; a definição de objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário
das ações avaliativas do processo de auto-avaliação institucional; e a sensibilização, que busca o
envolvimento da comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa;

Segunda: consiste no desenvolvimento do processo de auto-avaliação, onde assegurou-se
a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, a articulação entre os
participantes e a observância aos prazos;

Terceira: consiste na consolidação, que nada mais é do que a elaboração, divulgação e
análise do relatório final; contempla também a realização de um balanço crítico do processo
avaliativo e de seus resultados em termos da melhoria da qualidade da instituição.
Deste modo, o processo de avaliação proporciona, além do auto-conhecimento
institucional, as linhas gerais que conduzem a avaliação externa.
As dimensões consideradas no processo de avaliação institucional da FUCAP são as
estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, art. 3º. O documento Orientações Gerais para o Roteiro da
Auto-Avaliação das Instituições, divulgado pelo INEP, serviu de base para a elaboração
do Programa de Avaliação Institucional da Faculdade (PAI-FUCAP) e a operacionalização da
avaliação das seguintes dimensões:

Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional;

Política para o Ensino, a Pesquisa, a Pós-graduação, a Extensão e as respectivas normas
de operacionalização;

Responsabilidade social da Instituição;

Comunicação com a Sociedade;

Políticas de Pessoal;

Organização e Gestão da Instituição;

Infra-estrutura Física e Acadêmica;

Planejamento e Avaliação;

Políticas de Atendimento aos Estudantes; e

Sustentabilidade Financeira.
Os instrumentos de avaliação interna foram/serão desenvolvidos a partir da definição das
variáveis e dos itens de controles da qualidade associados a cada uma das dez dimensões
contidas no art. 3º da Lei 10.861/04. Esses instrumentos contemplam abordagens quantitativas e
qualitativas. A definição dos instrumentos foi resultado dos trabalhos dos Grupos constituídos
por dimensão da avaliação institucional. Atualmente, vigoram os seguintes instrumentos:
entrevistas com os dirigentes e porcentagem representativa de professores, técnicoadministrativos e discentes, seguindo-se as dez dimensões propostas; questionários para análise
do tipo survey, com todos os membros da instituição; grupos focais; análise documental e
observação, entre outros.
A coleta dos dados e informações necessárias é direta e periódica, com intervalos de
tempo constantes. Obtidos os dados, estes são/serão cuidadosamente criticados, a procura de
possíveis falhas e imperfeições, a fim de não se incorrer em erros grosseiros, que possam influir
sensivelmente nos resultados. Esta crítica interna visa à observação dos elementos originais dos
dados da coleta.
Anualmente, a CPA promover a avaliação da metodologia utilizada, com o objetivo de
aperfeiçoar o processo de auto-avaliação, como instrumento de planejamento e gestão
acadêmico-administrativo e atendimento às normas de avaliação da educação superior,
aprovadas pelo Poder Público.
108
8.2 Formas de Participação da Comunidade Acadêmica, Técnica e Administrativa,
incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação
Em atendimento ao disposto no art. 11 da Lei 10.861, de 14/04/2004, foi constituída pela
FUCAP, por meio da Resolução Interna nº 4, de 20/5/2004, a Comissão Própria de Avaliação
(CPA) com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de
sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP.
Ainda, A CPA é a responsável pela condução do processo de auto-avaliação institucional
e de cursos e programas de educação superior, cabendo também acompanhar a implementação
dos projetos pedagógicos dos cursos, da infra-estrutura e da estruturação do Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FUCAP.
Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes de todos os
segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e, também, da
sociedade civil organizada, estando vedada à existência de maioria absoluta por parte de
qualquer um dos segmentos representados.
A comunidade acadêmica, técnica e administrativa participa do processo de
desenvolvimento da auto-avaliação por meio de representantes na CPA e diretamente, como
atores do processo, tendo o papel fundamental de emitir conceitos e avaliar.
Além disso, os Grupos de Trabalho constituídos para estudarem problemas específicos no
contexto da avaliação, contam também, sempre que possível, com a participação de
representantes dos segmentos diretamente envolvidos.
8.3 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações
Os resultados do processo de auto-avaliação são encaminhados à instância superior da
IES, a quem compete a (re)definição e implementação das políticas acadêmicas que o processo
avaliativo sugerir. Estes resultados subsidiarão as ações internas e a (re)formulação na autoavaliação institucional, auto-avaliação dos cursos e programas de educação superior; avaliação
externa por pares da IES, avaliação institucional externa, conduzida pelo INEP e ENADE.
O conhecimento, gerado pelo processo de auto-avaliação e disponibilizado à comunidade
acadêmica, aos avaliadores externos e a sociedade, tem uma finalidade clara de priorizar ações
de curto, médio e longo prazo, planejar de modo compartilhado e estabelecer etapas para
alcançar metas simples ou mais complexas que comprometam a Instituição para o futuro.
O Projeto de Auto-Avaliação da FUCAP disponibiliza indicadores para a revisão de
ações e redirecionamento das estratégias de atuação da Instituição. Ele é uma ferramenta para o
planejamento e gestão institucional, instrumento este de acompanhamento contínuo do
desempenho acadêmico e do processo sistemático de informações à sociedade.
Para que a avaliação cumpra sua missão, ou seja, sirva de instrumento para o
aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sociopolítico da Instituição, garantindo a melhoria da
qualidade e a pertinência das atividades desenvolvidas, é realizada uma análise criteriosa dos
resultados do processo de avaliação.
Os relatórios gerados servem para que a Instituição identifique os acertos e as
ineficiências, as vantagens, potencialidades e as dificuldades envolvendo-se num processo de
reflexão sobre as causas das situações positivas e negativas, assumindo assim a direção efetiva
de sua gestão política, acadêmica e científica.
Os resultados, portanto, também servem de base para revisar o planejamento do PDI, bem
como os projetos pedagógicos dos cursos.
109
O conhecimento das estratégias adequadas norteia as decisões no sentido de disseminálas, generalizando o sucesso.
Por outro lado, as formas de ação que não apresentam resultados satisfatórios são
modificadas, buscando-se alternativas para introdução de novos caminhos.
Uma vez que o trabalho tem como um dos objetivos apontarem os pontos fortes e fracos
da Instituição, permitindo alterações favoráveis, os resultados obtidos são cuidadosamente
analisados pelos diretores, coordenadores, professores e, especialmente, pela Comissão Própria
de Avaliação.
8.4 Programa de Avaliação Institucional
Eis o programa de avaliação instituição adotado pela FUCAP:
Programa de Avaliação Institucional
I – INTRODUÇÃO
O Programa de Avaliação Institucional da Faculdade Capivari (PAI-FUCAP) foi
elaborado para atender à Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e cria a Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior (CONAES) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada IES do
Sistema Federal de Ensino.
O presente Programa foi elaborado com base na Portaria MEC n° 2.051, de 9/7/2004, e
nos documentos Diretrizes para a Auto-avaliação das Instituições e Orientações Gerais para o
Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições, editados pelo INEP.
O PAI-FUCAP é implantado e desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA),
constituída pelo Conselho Superior da Faculdade.
II – O SINAES
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei n°
10.861, de 2004, fundamenta-se na necessidade de promover a melhoria da qualidade da
educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia
institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos
compromissos e responsabilidades sociais.
São princípios fundamentais do SINAES:
o responsabilidade social com a qualidade da educação superior;
o reconhecimento da diversidade do sistema;
o respeito à identidade, à missão e à história das IES;
o compreensão de que a instituição deve ser avaliada a partir de um conjunto
significativo de indicadores de qualidade, vistos em sua relação orgânica e não de
forma isolada.
O SINAES integra três modalidades principais de instrumentos de avaliação, aplicados
em diferentes momentos:
 Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES) – centro de referência e
articulação do sistema de avaliação que se desenvolve em duas etapas principais:
o auto-avaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada
IES;
o avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo INEP, segundo
diretrizes estabelecidas pela CONAES;
110


Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) – avalia os cursos de graduação por meio de
instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas;
Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – aplica-se aos estudantes do final
do primeiro e do último ano do curso. Estando prevista a utilização de procedimentos
amostrais.
III – DIRETRIZES PARA A AUTO-AVALIAÇÃO
O processo de auto-avaliação deve fornecer uma visão global da instituição sob uma
dupla perspectiva, segundo o documento Diretrizes para a Auto-avaliação das Instituições:
 o objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades,
funções e finalidades da instituição, centrado em suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, segundo os diferentes perfis e missões institucionais. Está
compreendida, na avaliação da instituição, a gestão, a responsabilidade e
compromissos sociais e a formação acadêmica e profissional com vistas a
repensar sua missão para o futuro; e
 os sujeitos da avaliação são os conjuntos de professores, estudantes, técnicoadministrativos e membros da comunidade externa, especialmente, convidados ou
designados.
IV – OBJETIVOS
Respeitada a missão institucional, ainda segundo o documento Diretrizes para a Autoavaliação das Instituições, o processo de auto-avaliação tem dois objetivos centrais:
 avaliar a instituição como uma totalidade integrada que permite a auto-análise
valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente
realizadas, visando a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento
institucional, e
 privilegiar o conceito da auto-avaliação e sua prática educativa para gerar, nos
membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades,
problemas e desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos
institucionalizados e participativos para a sua realização.
V – OBJETIVOS OPERACIONAIS
O PAI-FUCAP tem como principais objetivos:
a) gerar conhecimento para a tomada de decisão dos dirigentes da instituição em
relação à melhoria contínua de qualidade dos serviços de educação superior
ofertados;
b) pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas
pela instituição;
c) identificar as potencialidades da instituição e as possíveis causas dos seus
problemas e pontos fracos;
d) aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo
docente e técnico-administrativo;
e) fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais;
f) tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade;
g) julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos;
h) prestar contas à sociedade sobre os serviços desenvolvidos.
111
A avaliação interna é um processo contínuo por meio do qual a instituição constrói
conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de
suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para
tanto, o PAI-FUCAP deve sistematizar informações, analisar coletivamente os significados das
realizações, desvendar formas de organização, administração e ação, identificar pontos fortes e
potencialidades, bem como pontos fracos, e contribuir com estratégias de superação de
problemas.
O PAI-FUCAP pressupõem algumas condições fundamentais, a saber:
a) equipe de coordenação – a CPA-FUCAP – para planejar e organizar as atividades,
manter o interesse pela avaliação, sensibilizando a comunidade e fornecendo
assessoramento aos diferentes setores da instituição, e refletir sobre o processo;
b) participação dos integrantes da instituição, pois o envolvimento dos atores – por
diferentes que sejam entre si – auxilia na construção do conhecimento gerado na
avaliação;
c) compromisso explícito dos dirigentes da instituição em relação ao processo
avaliativo;
d) informações válidas e confiáveis: a informação fidedigna é o elemento fundamental
do processo avaliativo e sua disponibilização pelos órgãos pertinentes da instituição é
prioritária;
e) uso efetivo dos resultados: o conhecimento que a avaliação interna proverá à
comunidade institucional deve ter uma finalidade clara de planejar ações destinadas à
superação das dificuldades e ao aprimoramento institucional;
f) avaliação externa: os resultados da auto-avaliação precisam ser submetidos ao olhar
externo de especialistas; uma visão externa à instituição pode corrigir eventuais erros
de percepção produzidos pelos agentes internos, atuando como um instrumento
cognitivo, crítico e organizador das ações da instituição e do MEC.
VI – EQUIPE DE COORDENAÇÃO: A CPA
A Comissão Própria de Avaliação, a CPA-FUCAP, é o órgão responsável pela
implantação e desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional da Faculdade Capivari,
com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos, de sistematização e de
prestação das informações solicitadas pelo INEP.
A CPA-FUCAP constituída por ato do Conselho Superior é composta por:
a) um coordenador, representante do corpo docente;
b) um representante do corpo docente;
c) dois representantes do corpo discente;
d) dois representantes do corpo técnico-administrativo; e
f) dois representantes da sociedade civil organizada.
O mandato dos membros da CPA-FUCAP é de um ano, podendo haver recondução.
A CPA-FUCAP funciona junto à Diretoria, que providencia a infra-estrutura física e tecnológica
e os recursos humanos e financeiros necessários para o desenvolvimento de suas atividades.
VII – ETAPAS DA AVALIAÇÃO INTERNA
1. PLANEJAMENTO
A elaboração do Programa de Avaliação Institucional compreende a definição de
objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas. O calendário
112
deve contemplar os prazos para execução das ações principais e datas de eventos (reuniões,
seminários etc.), observando igualmente os prazos estabelecidos pela Portaria n.º 2051/04, que
regulamenta o SINAES.
O planejamento, discutido com a comunidade acadêmica, deve levar em conta as
características da instituição, seu porte e a existência ou não de experiências avaliativas
anteriores.
2. SENSIBILIZAÇÃO
No processo de auto-avaliação, a sensibilização busca o envolvimento da comunidade
acadêmica na construção da proposta avaliativa por meio da realização de reuniões, palestras,
seminários e outros meios de comunicação. A sensibilização deve estar presente tanto nos
momentos iniciais quanto na continuidade das ações avaliativas.
3. DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento do processo de avaliação institucional a CPA-FUCAP deve
assegurar a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, a articulação entre os
participantes e a observância aos prazos.
Esta etapa consiste especialmente na:
 realização de reuniões ou debates de sensibilização;
 sistematização de demandas, idéias ou sugestões oriundas dessas reuniões;
 realização de seminários internos;
 definição da composição dos grupos de trabalho atendendo aos principais segmentos
da comunidade acadêmica;
 construção de instrumentos para coleta de dados: entrevistas, questionários, grupos
focais e outros;
 definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;
 definição das condições materiais para o desenvolvimento do trabalho;
 definição de formato de relatório de auto-avaliação;
 definição de reuniões sistemáticas de trabalho;
 elaboração de relatórios; e
 organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica e publicação
das experiências.
4. CONSOLIDAÇÃO
Esta etapa refere-se à elaboração, divulgação e análise do relatório final.
Contempla, também, a realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de seus
resultados em termos da melhoria da qualidade da instituição.
A) RELATÓRIO
O relatório final de avaliação interna deve expressar o resultado do processo de discussão,
de análise e interpretação dos dados advindos, principalmente, do processo de auto-avaliação. É
importante que ele seja capaz de incorporar, quando estiverem disponíveis, os resultados da
avaliação de cursos e de desempenho de estudantes.
Os destinatários do relatório são os membros da comunidade acadêmica, os avaliadores
externos e a sociedade. Considerando essa diversidade de leitores, são fundamentais a clareza na
comunicação das informações e o caráter analítico e interpretativo dos resultados obtidos.
113
O relatório final deve apresentar sugestões para ações de natureza administrativa, política,
pedagógica e técnico-científica a serem implementadas.
B) DIVULGAÇÃO
A divulgação, como continuidade do processo de avaliação interna, deve oportunizar a
apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas etapas anteriores. Para tanto,
podem ser utilizados diversos meios, tais como: reuniões, documentos informativos (impressos e
eletrônicos), seminários e outros. A divulgação deve propiciar, ainda, oportunidades para que as
ações concretas oriundas dos resultados do processo avaliativo sejam tornadas públicas à
comunidade interna.
C) BALANÇO CRÍTICO
Ao final do processo de auto-avaliação, é necessária uma reflexão sobre o mesmo,
visando a sua continuidade. Assim, uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos
avanços apresentados permitirá planejar ações futuras.
Deste modo, o processo de auto-avaliação proporcionará não só o autoconhecimento
institucional, o que em si é de grande valor para a instituição, como será um balizador da
avaliação externa, prevista no SINAES como a próxima etapa da avaliação institucional.
VIII – DIMENSÕES A SEREM AVALIADAS
As dimensões a serem consideradas no processo de avaliação institucional estão
estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, art. 3º. O documento Orientações Gerais para o Roteiro da
Auto-Avaliação das Instituições, divulgado pelo INEP, serviu de base para a elaboração deste
PAI-FUCAP e a operacionalização da avaliação das seguintes dimensões:
a) A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
b) A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas
normas de operacionalização;
c) A responsabilidade social da instituição;
d) A comunicação com a sociedade;
e) As políticas de pessoal;
f) Organização e gestão da instituição;
g) Infra-estrutura física e acadêmica;
h) Planejamento e avaliação;
i) Políticas de atendimento aos estudantes;
j) Sustentabilidade financeira.
1. MISSÃO E PDI
São avaliados nesta dimensão:
a) finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados em documentos oficiais;
b) concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas relações com os objetivos
centrais da instituição, identificando resultados, dificuldades, carências, possibilidades e
potencialidades;
c) características básicas do PDI e suas relações com o contexto social e econômico em que a
instituição está inserida;
d) articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no que diz respeito às
atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica, gestão institucional e avaliação
institucional.
Nesta dimensão as seguintes questões podem ser avaliadas:
114
o Existe uma formulação explícita e clara dos objetivos e finalidades da instituição?
Descreva.
o Qual é o grau de conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade
acadêmica?
o Existe coerência entre as ações e práticas realizadas na instituição e os propósitos
formulados no PDI?
o Existem mecanismos para comprovar sua realização efetiva, modificação e
revisão? Os dirigentes, docentes, técnicos administrativos e os órgãos colegiados
participam dessas atividades?
o Há articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional no que diz
respeito às políticas de ensino, de pesquisa, de extensão, de gestão acadêmica e
administrativa e de avaliação institucional? Explicite as formas com que isso se
concretiza.
o Qual é o perfil esperado dos ingressantes?
o Qual é o perfil esperado dos egressos da instituição?
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão:
o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
o Projeto Pedagógico Institucional (PPI);
o Projeto Pedagógico dos Cursos;
o Estatuto e Regimento Geral ou Regimento;
o Normas internas de regulação.
2. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A. ENSINO
A.1. GRADUAÇÃO
(inclui: cursos sequenciais, tecnológicos, licenciaturas e bacharelados)
Em cursos sequenciais, tecnológicos, licenciaturas e bacharelados serão avaliados:
a) concepção de currículo e organização didático-pedagógica (métodos, metodologias, planos
de ensino e de aprendizagem e avaliação da aprendizagem) de acordo com os fins da instituição,
as diretrizes curriculares e a inovação da área;
b) práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de informações e utilização
de processos participativos de construção do conhecimento;
c) pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos institucionais,
as demandas sociais (científicas, econômicas, culturais etc.) e as necessidades individuais;
d) práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao
estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o uso das novas
tecnologias no ensino.
A avaliação deve responder, pelo menos, aos seguintes questionamentos:
o Com qual sistemática e periodicidade é feita a revisão de currículos? A
periodicidade é adequada? Os mecanismos de atualização são adequados?
Existem responsáveis pelo processo?
o Os currículos e programas de estudos de cada curso respondem ao perfil do
egresso?
o Quais os critérios orientadores da atualização curricular?
115
o São desenvolvidos encontros para discutir os currículos dos cursos?
o Há discussão em relação às diretrizes curriculares nacionais?
A.2. PÓS-GRADUAÇÃO
A avaliação da pós-graduação, nos níveis ofertados pela instituição, abrangerá:
a) políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pós-graduação lato e stricto
sensu;
b) política de melhoria da qualidade da pós-graduação;
c) integração entre graduação e pós-graduação;
d) formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior.
As seguintes questões podem ser avaliadas:
o Há um órgão institucional responsável pela coordenação das atividades e da
política de pós-graduação na instituição? Descreva sua dinâmica de
funcionamento.
o A instituição desenvolve cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu)?
Quantos? Qual a dimensão destas atividades?
o Os cursos oferecidos têm relação com as demais atividades acadêmicas da
instituição Qual seu impacto sobre elas?
o Há auxílio de verbas, interno ou externo para a realização dos cursos ou
programas oferecidos?
o Os conceitos da avaliação da CAPES estão demonstrando a realidade dos cursos
(stricto sensu)?
o Existe integração entre graduação e pós-graduação e entre ensino e pesquisa na
instituição?
Documentação, dados e informações:
o Currículos dos cursos e programas ou planos de ensino.
o Mecanismos, acordos e conclusões da revisão, atualização e renovações dos
currículos e programas de estudo.
o Programas, descrição de atividades, número de estudantes participantes.
o Grupos de trabalho, bolsas outorgadas, estímulos à pesquisa.
o Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, organizações
profissionais e empresariais, associações, centros assistenciais.
Indicadores a serem analisados:
o
atividades científicas (publicações, existência de grupos de pesquisa, patentes,
entre outros).
o
conceitos da CAPES (quando houver programas de mestrado ou doutorado).
o
atuação profissional dos egressos.
o
publicações (livros e capítulos de livros, artigos publicados em revistas científicas
indexadas, trabalhos publicados em anais, propriedade intelectual, publicações
eletrônicas).
B. PESQUISA
Na função Pesquisa, quando houver compromisso expresso da instituição, no PDI, serão
avaliados:
a) relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais, tendo
como referência as publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses,
organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras
116
instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, política de investigação
e políticas de difusão dessas produções;
b) vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local e regional;
c)
políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de pesquisadores,
incluindo a iniciação científica;
d) articulação da pesquisa com as demais funções acadêmicas;
e)
critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em eventos
acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos.
As seguintes questões podem ser levantadas e analisadas:
o A produção científica da instituição é coerente com a sua missão e com os
investimentos e políticas propostas para o seu desenvolvimento? E com as
necessidades sociais e as exigências da ciência?
o Existem na instituição grupos de pesquisa cadastrados? Os projetos recebem
apoio de agências de fomento?
o A instituição possui veículos de divulgação da produção intelectual, artística e
cultural dos corpos docentes e técnico-administrativo (livros, revistas, jornais,
editora)?
o A instituição promove fóruns que permitam a divulgação da iniciação científica
desenvolvida pelos docentes, discentes e técnico-administrativos?
o Há política de auxílio aos membros da instituição em relação à apresentação de
trabalhos científicos em eventos nacionais e internacionais? Descreva.
o Há política que auxilie na formação de novos pesquisadores na instituição (bolsas,
auxílios)? Descreva.
o São desenvolvidas atividades que permitam a inter-relação do ensino com a
pesquisa? Quais?
o Há apoio para o desenvolvimento de grupos de pesquisa com verbas de agências
de fomento? Descreva.
o Existe mecanismo que registre a produção e o desenvolvimento das atividades dos
pesquisadores da instituição Explicite sua forma de funcionamento.
o Existe órgão responsável pela relação interinstitucional e internacional da
instituição? Explicite sua dinâmica de funcionamento.
C. EXTENSÃO
A Extensão deve ser avaliada em relação aos seguintes indicadores:
a) concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI;
b) articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as necessidades e
demandas do entorno social;
c) participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social e o respectivo
impacto em sua formação.
Devem ser respondidas e avaliadas as seguintes questões:
o Há um órgão institucional responsável pela coordenação das atividades e da
política de extensão? Explicite sua dinâmica de funcionamento.
o Há preocupação da instituição em desenvolver atividades de extensão que
atendam à comunidade regional em termos sociais, culturais, da saúde e outros?
Como se manifesta?
o Há sistemáticas de avaliação das atividades de extensão desenvolvidas pela
instituição? Quais?
117
o Qual o impacto das atividades de extensão na comunidade e na formação dos
estudantes?
o As atividades de extensão desenvolvidas estão integradas com as de ensino e
pesquisa? São coerentes com a missão da instituição? Descreva as formas de
integração.
o Quais as políticas existentes na instituição para o desenvolvimento das atividades
de extensão?
o Existem incentivos institucionais ou de outras fontes? Quais são eles?
3. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A dimensão Responsabilidade Social inclui a avaliação dos seguintes aspectos;
a) transferência de conhecimento e importância social das ações universitárias e impactos das
atividades científicas, técnicas e culturais, para o desenvolvimento regional e nacional;
b) natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo e com o mercado de
trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de todos os níveis;
c) ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a
setores sociais excluídos, políticas de ação afirmativa etc.
As seguintes questões, pelo menos, devem ser abordadas:
o Quais os critérios adotados pela instituição para ampliar o acesso, inclusive os
portadores de necessidades especiais ?
o Quais as ações desenvolvidas pela instituição no sentido da inclusão e assistência
a setores ou grupos sociais discriminados ou sub-representados no interior de cada
segmento da comunidade universitária (professores, estudantes e funcionários).
o A instituição contribui com a criação de conhecimentos para o desenvolvimento
científico, técnico ou cultural da nação?
o Existem atividades institucionais em interação com o meio social? Em qual(is)
área(s) (educação, saúde, lazer, cultura, cidadania, solidariedade, organizações
econômicas e sociais, meio ambiente, patrimônio cultural, planejamento urbano,
desenvolvimento econômico, entre outras)? Caracterização das atividades.
o Existem atividades vinculadas com cooperativas, ONGs, corais, centros de saúde,
escolas, clubes, sindicatos, ou outras? Quais?
o Existe uma avaliação sobre a forma em que as atividades de vinculação com o
meio favorecem o desenvolvimento das finalidades da instituição? Como ela é
feita?
o Existem políticas institucionais de inclusão de estudantes em situação econômica
desfavorecida? Quais?
o A instituição favorece a inclusão de estudantes portadores de necessidades
especiais? Desenvolve estratégias para a intervenção destes nas aulas? Possui
políticas de contratação de pessoal (docentes e técnico-administrativos) com
necessidades especiais?
o Quais as relações estabelecidas pela instituição com o setor público, com o setor
produtivo e com o mercado de trabalho?
o Existem ações que visem à promoção da cidadania e de atenção a setores sociais?
o Existem ações para promover iniciativas de incubadoras de empresas, empresas
juniores, captação de recursos?
o Existem políticas de formação de pesquisadores? De formação de docentes para
educação básica e para educação superior?
118
o A instituição participa do PROUNI? Descrever e quantificar.
Documentação, dados e indicadores:
o Critérios que a instituição utiliza para a abertura de cursos e ampliação de vagas.
o Contribuição da instituição na criação de conhecimentos para o desenvolvimento
científico, técnico ou cultural.
o Caracterização e pertinência das atividades da instituição nas áreas de educação,
saúde, lazer, cultura, cidadania, solidariedade, organizações econômicas e sociais,
meio ambiente, patrimônio cultural, planejamento urbano, desenvolvimento
econômico, entre outras.
o Descrição e sistematização das atividades relacionadas com cooperativas, ONGs,
corais, centros de saúde, escolas, clubes, sindicatos, partidos políticos ou outras.
o Evidencias da vinculação dessas atividades com o desenvolvimento das
finalidades da instituição.
o Dados sobre bolsas, descontos e outras evidências de políticas institucionais de
inclusão de estudantes em situação econômica desfavorecida.
o Lista de estudantes e docentes e pessoal técnico-administrativo portadores de
necessidades especiais. Estratégias pedagógico-didáticas empregadas.
o Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, organizações
profissionais e empresariais, associações, centros assistenciais.
o Relatório do PROUNI (quando houver).
4. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
Nesta dimensão serão avaliados:
a) estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa;
b) imagem pública da instituição nos meios de comunicação social.
As seguintes questões deverão ser abordadas:
 Quais são os meios de comunicação utilizados pela instituição?
 A comunicação é efetiva e comprometida com a missão institucional? Como se
manifesta?
 A comunicação interna é frequente? Quais os canais de comunicação utilizados?
 Existe uma adequada comunicação entre os membros da instituição?
 A informação entregue aos usuários da instituição é completa, clara e atualizada?
A informação divulgada inclui os aspectos que dizem respeito às atividades da
instituição? (objetivos, recursos, duração dos cursos, orientação sobre a formação,
regimentos sobre admissão, titulação oferecida, lista de currículos diretivos e
docentes, incentivos e bolsas para estudantes, valor da mensalidade, serviços,
procedimentos burocráticos etc.).
 Há serviço de ouvidoria? Como funciona?
 Existem mecanismos de comunicação e sistemas de informação eficazes para a
coordenação dos diferentes cursos e unidades?
 Existe uma estrutura de informação sobre a realidade institucional, as
características do meio, os recursos e outros elementos semelhantes para avaliar o
cumprimento das metas e objetivos?
Documentação, dados e indicadores:
 Meios e canais de comunicação utilizados para divulgar as atividades da
instituição na comunidade externa.
119






Regimentos e manuais de circulação interna informando sobre procedimentos.
Folhetos e jornais para divulgação interna, existência de páginas Internet e
Intranet. Análises sobre sua eficácia.
Catálogo institucional, guia do aluno ou semelhante que contenha informações
sobre projeto pedagógico do curso, disciplinas, créditos, horários de
funcionamento e outros.
Questionários destinados aos membros dos diversos segmentos da instituição
avaliando a efetividade da comunicação e a circulação das informações na
instituição.
Questionários para os estudantes, docentes e pessoal técnico-administrativo
indagando e avaliando as estratégias mais eficazes e os problemas na circulação
das informações.
Procedimentos de recepção de sugestões e procedimentos de resposta.
5. POLÍTICAS DE PESSOAL
Nesta dimensão serão avaliados:
a) planos de carreira para docentes e de cargos e salários para o pessoal técnicoadministrativo, com critérios claros de admissão e de progressão;
b) programas de qualificação / capacitação profissional e de melhoria da qualidade
de vida de docentes e funcionários técnico-administrativos;
c) clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação
pessoal e profissional.
As seguintes questões devem ser objeto de investigação e análise:
 Qual a relação entre a quantidade de estudantes dos cursos e os recursos humanos
(docentes e técnico-administrativo) existentes?
 O número de docentes e técnico-administrativos é suficiente para responder aos
objetivos e funções da instituição?
 Existem mecanismos claros e conhecidos para a seleção, contratação,
aperfeiçoamento e avaliação do corpo docente e técnico-administrativo?
 A experiência profissional, a formação didático-pedagógica dos docentes, e a
formação e experiência profissional dos técnico-administrativos permitem
desenvolver com qualidade a missão institucional?
 Existem instâncias que permitam conhecer o grau de satisfação dos docentes com
as condições de trabalho, os planos de estudos, os recursos e outros aspectos
vinculados com sua função?
 Existem instâncias que permitam conhecer o grau de satisfação do pessoal
técnico-administrativo com as condições de trabalho, os recursos e outros
aspectos vinculados com sua função?
 Há instâncias que fomentam a qualificação / capacitação dos docentes e
funcionários?
 Existem incentivos e outras formas de apoio para o desenvolvimento das suas
funções?
 Existem políticas de assistência e de melhoria da qualidade de vida do pessoal
técnico-administrativos?
120
Existe integração entre os membros da instituição e um clima institucional de
respeito?
Os seguintes documentos, dados e indicadores são necessários para a análise desta dimensão:
A. DOCENTES
Dados
 Quantidade de docentes em tempo integral, parcial e horistas. IQCD – Índice de
Qualificação do Corpo Docente.
 Quantidade de docentes doutores, mestres e especialistas com respectivos regimes
de trabalho.
 Experiência profissional no magistério superior; experiência profissional fora do
magistério superior; formação didático-pedagógica.
 Produção intelectual e científica do corpo docente.
 Critérios de ingresso na instituição e de progressão na carreira.
 Políticas de capacitação e de avaliações de desempenho.
 Conceitos da CAPES nos programas de mestrado ou doutorado.
 Relação aluno/professor.
 Grau de envolvimento dos professores com a pós-graduação, a pesquisa e a
extensão.
B. PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Dados

Quantidade.

Escolaridade.

Envolvimento de funcionários técnico-administrativos com pesquisa e extensão.

Experiência profissional.

Critérios de ingresso na instituição.

Critérios de progressão na carreira.

Políticas de capacitação.

Avaliações de desempenho.

Pesquisas e/ ou estudos sobre a satisfação dos funcionários técnicoadministrativos.

Relação aluno/funcionário técnico-administrativo.

6. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
Nesta dimensão serão avaliados:
a)
existência de plano de gestão ou plano de metas: adequação da gestão ao cumprimento dos
objetivos e projetos institucionais e coerência com a estrutura organizacional oficial e real;
b)
funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados;
c)
uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às finalidades educativas;
d) uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções;
e) modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa, burocrática);
f)
investimento na comunicação e circulação da informação (privativa da gestão central ou
fluida em todos níveis).
As seguintes questões podem ser objeto de análise:
 Existem procedimentos adequados e conhecidos para organizar e conduzir os
processos de tomada de decisões? Quais são?
 A gestão está orientada para resultados ou processos?
121
Existem procedimentos adequados e conhecidos para organizar e conduzir os
processos de tomada de decisões? Quais são eles? Como funcionam?
 Existem instâncias de apoio, participação e consulta para tomar decisões? Como
funcionam? O grau de centralização ou descentralização existente é adequado
para a gestão institucional?
 Os sistemas de arquivo e registro são eficientes para dar conta das funções da
instituição?
 Existem instruções normativas formuladas e conhecidas sobre os procedimentos
institucionais (estatutos, regimentos, organogramas, regulamentos internos,
normas acadêmicas e outros)?
 Os órgãos colegiados funcionam permitindo a participação e a democracia
interna, com critérios de composição?
 Existe um organograma institucional explicitando a hierarquia das funções e a
dinâmica de funcionamento da instituição? É desenvolvido de acordo com o
proposto? Outras funções e relações são estabelecidas fora do organograma
institucional?
Documentos, dados e informações necessários:
 Atas dos órgãos colegiados.
 Regulamentos internos, normas acadêmicas, regimentos e estatutos da instituição.
 Descrição do funcionamento do sistema de registro acadêmico e do sistema e
recursos de informação.
 Mecanismos de controle de normas acadêmicas.

7. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA
Nesta dimensão serão avaliados:
a) adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios, áreas de
lazer, transporte, hospitais, equipamentos de informática, rede de informações e outros serviços
da infra-estrutura acadêmica) às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão;
b) políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de estímulo à utilização
dos meios em função dos fins;
c) utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras.
As seguintes abordagens podem subsidiar a avaliação desta dimensão:
 A quantidade de laboratórios é adequada para as necessidades da instituição em
relação aos cursos e a quantidade dos estudantes?
 O espaço é suficiente para que os estudantes desempenhem as atividades
programadas?
 Qual o nível de funcionalidade dos laboratórios, bibliotecas, oficinas, espaços
experimentais?
 Qual o estado de conservação dos laboratórios e bibliotecas e as carências mais
relevantes?
 Os equipamentos dos laboratórios são adequados em quantidade e qualidade?
 Quais são as características dos laboratórios e bibliotecas quanto à iluminação,
refrigeração, acústica, ventilação, mobiliário e limpeza?
 A quantidade de postos na biblioteca e salas de leitura é adequada às necessidades
dos usuários?
122
Os horários e calendário da biblioteca respondem às necessidades dos estudantes
nos turnos oferecidos?
 Os equipamentos da biblioteca têm a quantidade e qualidade necessárias?
 A organização dos materiais e o volume de consultas e empréstimos são
adequados (Justifique)? São informatizados?
 Qual é a disponibilidade dos materiais em relação à demanda?
 Qual é a disponibilidade da bibliografia obrigatória (livros-texto) ou recomendada
em relação à demanda?
 Qual o grau de satisfação dos usuários com relação ao sistema de acesso aos
materiais e a sua consulta?
 Qual é a satisfação dos usuários com a quantidade, qualidade e acessibilidade da
bibliografia?
 Qual é a satisfação dos estudantes com os laboratórios e as bibliotecas?
 Existem procedimentos claros para adquirir, manter, revisar e atualizar as
instalações e recursos necessários?
 São suficientes a infra-estrutura, as instalações e os recursos educativos?
 A instituição possui pessoal técnico-administrativo necessário para o uso e
manutenção das instalações/infra estrutura?
 As instalações são adequadas e adaptadas para os estudantes com necessidades
especiais?
 Há locais de convívio disponíveis aos discentes, docentes e funcionários técnicoadministrativos?
 Há coerência entre as bibliotecas, laboratórios, equipamentos de informática e as
práticas pedagógicas dos docentes?
Documentos, dados e informações para esta dimensão:
 Quantidade e condições de:
o salas de aula;
o instalações administrativas;
o salas de docentes;
o salas de reuniões;
o gabinetes de trabalho.
o salas de conferência/auditórios;
o instalações sanitárias.
 Áreas de convivência.
 Instalações especiais para portadores de necessidades especiais.
 Bibliotecas (central e setoriais); Bases de dados e bibliotecas virtuais;
Quantidade de livros e periódicos (títulos e exemplares).
 Quantidade de laboratórios e de equipamentos (informática, laboratórios,
apoio administrativo); condições uso; condições de acesso às redes externa
(Internet) e interna (Intranet).
 Biossegurança; descrição do plano de segurança, proteção de riscos e proteção
ambiental.
 Questionários de satisfação dos usuários sobre as instalações em geral e
especialmente sobre a biblioteca, laboratórios e equipamentos informáticos.

8. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
123
Serão avaliados nesta dimensão:
a) adequação e efetividade do planejamento geral da instituição e sua relação com o Projeto
Pedagógico Institucional e com os projetos pedagógicos dos cursos;
b)
procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional,
especialmente das atividades educativas.
Os seguintes aspectos devem ser objeto de análise:
o Existe um planejamento das atividades da instituição? Como funciona?
o O planejamento incorpora ações para a melhoria contínua? Existe relação entre a
auto-avaliação e o planejamento?
o Quais são os mecanismos para a realização dessas ações?
o Existia avaliação institucional antes da implantação do SINAES? Desde quando?
Com quais resultados? Como estava organizada?
o Existe consenso sobre os objetivos do processo de auto-avaliação?
o Houve acordos sobre a metodologia utilizada e os objetivos a atender? Como
ocorreu?
o Houve, no decorrer do processo de auto-avaliação, as condições necessárias para
uma avaliação efetiva?
o Houve participação suficiente para assegurar o comprometimento e a apropriação
dos resultados da auto-avaliação da maior parte da comunidade?
o Foi possível colher e sistematizar as informações importantes disponíveis na
instituição quando foi realizada a auto-avaliação? Foi necessário gerar
informação adicional? Por quê?
o O processo de auto-avaliação permitiu gerar juízos críticos sobre a instituição?
o O relatório de auto-avaliação conseguiu comunicar bem as conclusões do
processo de avaliação interna? Houve discussão dos resultados, dos relatórios,
com a comunidade?
o Houve ações e mudanças imediatas como resultado do processo de autoavaliação?
o Houve modificações incluídas no planejamento de futuras atividades?
o Que questões foram mantidas e quais mudaram para a continuidade do processo
de auto-avaliação no âmbito do SINAES?
o Houve divulgação interna do processo e dos resultados da avaliação interna?
Documentação, dados e indicadores desta dimensão:
o Projeto Pedagógico Institucional
o Projeto Pedagógico dos cursos
o Relatórios parciais de auto-avaliação.
o Relatório final de auto-avaliação.
o Ações decorrentes das conclusões da auto-avaliação.
o Eventos e seminários de difusão dos processos de auto-avaliação.
9. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES
Nesta dimensão serão avaliados:
a) políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios utilizados,
acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de convivência) e sua relação com as
políticas públicas e com o contexto social;
124
b) políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios, tutoria), iniciação
científica, extensão, avaliação institucional, atividades de intercâmbio estudantil;
c) mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes,
evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, relação professor/aluno e outros
estudos tendo em vista a melhoria das atividades educativas;
d) acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de formação continuada.
As seguintes devem ser levantadas para análise e avaliação:
o Os critérios de admissão são conhecidos, discutidos e divulgados? Como são
construídos?
o Existem mecanismos de apoio acadêmico, compensação e orientação para os
estudantes que apresentam dificuldades acadêmicas e pessoais?
o Estão regulamentados os direitos e deveres dos estudantes? Como?
o O processo de ensino contempla as condições acadêmicas de matrícula dos
estudantes?
o Existem mecanismos que permitam comprovar se foram alcançados os objetivos
dos planos de estudos? Como funcionam?
o Existem mecanismos para incorporar novas tecnologias no processo de
aprendizagem? Como funcionam?
o Existem indicadores para medir os resultados obtidos pelos estudantes? Quais?
Como têm evoluído nos últimos cinco anos? São empregados os resultados na
revisão e organização dos processos de aprendizagem?
o Quais as condições institucionais desenvolvidas no que diz respeito às questões
burocráticas (inscrições, transferências, horários e outros)?
o Quais os aspectos positivos e negativos detectados no que diz respeito às políticas
de atendimento ao estudante?
o Quais as dificuldades? Existe um plano para superar as dificuldades detectadas?
o Há instâncias que forneçam bolsas de ensino, pesquisa e extensão? Quais?
Quantidade de bolsas e tipos.
o Há instâncias que favoreçam a participação dos estudantes em eventos? Existem
programas de mobilidade e intercâmbio? Estão baseados em normas e critérios
para sua concessão? Quais são elas?
o Há políticas claras de incentivo à participação dos estudantes em projetos com os
docentes? Quais?
o Há políticas de incentivo para a criação de empresas-júnior, incubadoras ou
similares?
o Há políticas de incentivo a estágios, intercâmbios com instituições e estudantes do
exterior?
o Há programas e práticas de iniciação à ciência e de formação inicial de futuros
pesquisadores?
Em relação aos egressos são avaliados:
a) inserção profissional dos egressos;
b) participação dos egressos na vida da Instituição.
As seguintes questões devem ser abordadas quanto aos egressos:
o Existem mecanismos para conhecer a opinião dos egressos sobre a formação
recebida, tanto curricular quanto ética? Quais são?
o Qual a situação dos egressos? Qual o índice de ocupação entre eles? Há relação
entre a ocupação e a formação profissional recebida?
125
o Existem mecanismos para conhecer a opinião dos empregadores sobre os egressos
da instituição? Quais?
o É utilizada a opinião dos empregadores dos egressos para revisar o plano e os
programas? Como é feita?
o Existem atividades de atualização e formação continuada para os egressos?
Quais?
o Há participação dos egressos na vida da instituição? Como?
o Que tipos de atividades desenvolvem os egressos? Que contribuições sociais têm
trazido?
Documentação, dados e indicadores para avaliação do atendimento a egressos::
o Pesquisas ou estudos sobre os egressos e/ou empregadores dos mesmos.
o Dados sobre a ocupação dos egressos.
o Evidências de atividades de formação continuada para os egressos.
o Quantidade de:
 candidatos ao processo seletivo;
 ingressantes;
 estudantes matriculados por curso;
 estudantes com bolsas;
 estudantes por turma (média);
 bolsas e estímulos concedidos (monitoria, bolsas de iniciação científica, de
trabalho, de extensão);
 evasão (índice; motivos);
 inadimplência;
 intercâmbios realizados;
 eventos realizados;
 participações em eventos;
 trabalhos de estudantes publicados.
Indicadores:
o Tempo médio de conclusão do curso.
o Relação aluno/professor e aluno/funcionário técnico-administrativo.
10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Nesta dimensão serão avaliados:
a) sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de
recursos;
b) políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa
e extensão.
Questões a serem abordadas:
o
No PDI, há relação entre a proposta de desenvolvimento da instituição e o
orçamento previsto?
o
Há compatibilidade entre cursos oferecidos e as verbas e os recursos disponíveis?
o
Os equipamentos necessários para o desenvolvimento do Projeto Pedagógico
Institucional são atualizados em número e em qualidade?
o
Há uma política de espaço físico para atualização e adequação das instalações no
atendimento das demandas da instituição?
o
O orçamento é acompanhado e executado? Compõe o orçamento recursos para
capacitação de recursos humanos?
126
Existe controle entre as despesas efetivas e àquelas referentes à despesa
correntes, de capital e de investimento?
Documentação, dados e informações:
o Orçamento que compõe o PDI.
o Planilha de contratação de pessoal docente e técnico-administrativo.
o Planilha de mensalidades escolares e de matrículas.
Indicadores:
o Relação orçamento/gastos (semestral e anual).
o Relação ingressantes/concluintes.
o Relação docentes e pessoal técnico-administrativo em capacitação/ capacitados.
o Relação docente/técnico-administrativo (com referência a setores de apoio ao
ensino, à pesquisa e à extensão, tais como, hospitais universitários, teatros, rádios,
atividades artísticas, esportivas e culturais, museus, fazenda experimental,
zoológico etc.).
o
o
IX – METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DA AUTO-AVALIAÇÃO
A CPA-FUCAP define os indicadores e padrões de qualidade, a metodologia (incluindo
análise e interpretação de dados) e os instrumentos utilizados no processo de auto-avaliação e a
periodicidade de avaliação de cada dimensão, mediante consultas aos diversos segmentos da
comunidade acadêmica, atendida a Lei n° 10.861, de 2004, a Portaria MEC n° 2.051/2004, os
documentos Diretrizes para a auto-avaliação e Orientações gerais para o roteiro da autoavaliação das instituições, o Estatuto, o Regimento Geral, o Projeto Pedagógico-Institucional, o
Plano de Desenvolvimento Institucional e demais documentos internos, aprovados pelo
colegiado superior.
Anualmente, a CPA-FUCAP promove a avaliação desses mecanismos e da metodologia
utilizados, com o objetivo de aperfeiçoar o processo de auto-avaliação, como instrumento de
planejamento e gestão acadêmico-administrativo e atendimento às normas de avaliação da
educação superior, aprovadas pelo Poder Público.
X – CRONOGRAMA
A implementação do processo de avaliação institucional (auto-avaliação e avaliação
externa), pela CPA-FUCAP, obedece ao seguinte cronograma, tendo presente o prazo
estabelecido no § 1°, art. 13, da Portaria n° 2.051/2004:
AÇÕES
Sensibilização, promoção e divulgação
Análise e avaliação da metodologia e dos
instrumentos
Avaliação da dimensão organização
institucional e pedagógica
Avaliação da dimensão Corpo docente
Avaliação da dimensão Instalações
Avaliação do desempenho individual
docente
Avaliação do desempenho individual do
Corpo Técnico Administrativo
ANO/SEMESTRE
2008
2009
1º
2º
1º
2º
2010
1º
2º
2011
1º
2º
2012
1º
2º
127
Avaliação dos dirigentes
Acompanhamento e avaliação do PDI
Divulgação dos resultados das avaliações
periódicas
Análise, interpretação e avaliação das
avaliações externas
Análise, interpretação e avaliação das
avaliações do MEC
Avaliação do Programa de Avaliação
Institucional
8.5 Relatório de Auto-Avaliação – CPA
Os cursos de graduação da Faculdade Capivari apresentam, na análise da CPA, uma
avaliação geral, no primeiro semestre de 2008, satisfatória e superior aos de anos anteriores ao
considerar o maior índice percentual de critérios Bom e Ótimo. (Relatório Final CPA
FUCAP/2008-1)
A mudança de sede tem proporcionado aos acadêmicos uma reflexão sobre diversos
aspectos que eram considerados negativos nas instalações antigas no bairro Santa Lúcia.
Destaca-se que no processo contínuo de avaliações semestrais que a CPA tem observado
a diminuição de índices negativos e a manutenção e/ou aumento dos índices positivos focos da
pesquisa.
A Direção Geral da IES se empenhou bastante no ano de 2007 para atender as
reivindicações desta Comissão para o melhoramento dos índices de avaliação. A mudança para a
nova sede contribuiu significativamente para o melhor resultado apresentado.
A Avaliação Institucional da Faculdade Capivari no biênio 2007/2008 demonstra que a
Faculdade passou por um processo de mudança dos conceitos avaliativos vinculados a esta
transição para a nova sede no bairro Santo André.
O principal ponto fraco levantado em pesquisas anteriores a 2008-1 estava sempre
associado às antigas instalações no bairro Santa Lúcia. Atualmente, as novas instalações são
consideradas uns dos pontos mais fortes da IES na avaliação da CPA.
As primeiras avaliações da CPA realizadas na nova sede mostram que a IES obteve os
maiores índices de satisfação com as instalações físicas obtidos desde a sua fundação. Problemas
vinculados à área física, salas de aula, biblioteca e laboratórios foram sanados e melhorados.
Nota-se também um considerável aumento positivo da maioria das avaliações realizadas
nas 10 dimensões alvo de estudo. Podemos citar como pontos fortes:

a manutenção da cultura organizacional adotada pela IES que valoriza o seu corpo
técnico-administrativo permitindo um ambiente sadio para o desenvolvimento das
atividades;

a apresentação da administração da IES com uma estrutura organizacional coerente e que
atua em perfeita harmonia com os seus objetivos institucionais;

a existência de um sistema de gerenciamento acadêmico moderno e on-line para atender
as necessidades dos alunos e professores;

parcerias com outras instituições de educação superior ou de pesquisa, com instituições
públicas ou privadas e com o setor empresarial;

alto grau de comprometimento da instituição quanto a sua responsabilidade social;

ações de inclusão a grupos sociais discriminados ou sub-representados;

instrumentos de comunicação que atendem as necessidades de comunicação de forma
eficiente;
128
política de capacitação de docentes definida e efetivamente praticada;
sistema de avaliação dos docentes claramente definido, regulamentado e efetivamente
aplicado desde a fundação;

número de mestres presentes na instituição estimado em 38% e de doutores de
aproximadamente 10%.

existência de política para subsidiar a participação de colaboradores em eventos;

reuniões dos órgãos colegiados realizadas de acordo com a frequência estabelecida no
regimento interno.

Existência nos processos decisórios de boa integração entre os órgãos colegiados e a
comunidade acadêmica.
Ainda pode-se concluir que na avaliação das coordenações de cursos de graduação da
FUCAP os índices de satisfação foram acima de 82% entre Bom e Ótimo. Isto reflete a
perspectiva dos alunos em que os trabalhos da coordenação interagem de forma constante entre
os alunos e o corpo docente. Este percentual supera as avaliações anteriores a 2007, onde este
índice era de 73%. (Relatório Avaliação Geral Graduação FUCAP – CPA 2008-1)
A faculdade também apresenta um bom sistema de gerenciamento acadêmico onde os
alunos prontamente acessam as informações de seu interesse.
Os Laboratórios de Informática que apresentavam índices de insatisfação maiores no
começo das atividades da IES, hoje se mostram mais favoráveis. O investimento na compra de
novas máquinas e os novos Laboratórios da Sede Santo André reduziu de forma substancial as
reclamações dos acadêmicos.
As salas de aula sempre foram o aspecto negativo que mais chamou a atenção nas
avaliações da CPA/FUCAP em anos anteriores à mudança na nova sede em Santo André. Em
2008 com as características favoráveis ao ensino, as salas de aula passaram a ser o item melhor
avaliado pelos acadêmicos. Hoje, mais de 90% dos alunos consideram as salas de aula com
conceito de Bom a Ótimo. Antes, somente 35,29% dos alunos achavam as cadeiras e o próprio
ambiente apenas Regular.
A instituição tem trabalhado em cima de pontos fracos levantados nas pesquisas da CPA
e isso é possível observar ao se comparar as pesquisas semestrais até o presente momento. No
entanto, sempre há aspectos que podem ser vistos como pontos fracos e que podem merecer mais
atenção:
 a IES deve desenvolver políticas que fomentem mais atividades de pesquisa no ambiente
acadêmico e manter uma articulação sistemática desta com o ensino;
 A Biblioteca da Faculdade Capivari é uma das áreas que sempre tem recebido
investimentos no aumento de seu acervo, mas deve buscar a ampliação deste;
 Recursos didático-pedagógicos para apoio as atividades dos docentes podem ser
ampliados;
 A Empresa Junior deve ter sua função reavaliada para que cumpra o seu efetivo propósito
e possa desta forma contribuir na formação profissional dos discentes;
 Estabelecimento e definição de políticas de apoio e patrocínio nas logísticas de eventos
realizados nos cursos de graduação podem ser reavaliados;
 Necessidade de melhor distribuição de informações sobre as políticas de
desenvolvimento institucional estabelecidas;
 Reavaliação estratégica de cursos de graduação buscando a melhoria da performance dos
mesmos.


129
Como consideração final, A CPA quer destacar que sempre buscará levantar aspectos sobre o dia
a dia desta instituição, identificando o seu brilhantismo e mostrando também os pontos de
sombra que podem ser melhores iluminados pela Direção Geral da IES.
9. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
As instalações físicas da Faculdade Capivari - FUCAP estão localizadas na Avenida
Nações Unidas, nº 500, Bairro Santo André, Capivari de Baixo/SC, cujo imóvel é de propriedade
da mantenedora. Nas proximidades da instituição já se encontra instalado um bom setor de
serviços, contando com lanchonetes, livrarias, papelarias, reprografias, telefones públicos,
transportes coletivos, restaurantes e self-service.
Todas as dependências da FUCAP estão adequadas ao atendimento e desenvolvimento
das atividades e programas curriculares da instituição. Os ambientes atendem as exigências
específicas do ensino superior, são amplos e com iluminação natural e artificial adequada, bem
como atendendo às necessidades dos cursos existentes e projetados pela FUCAP. No que diz
respeito à dimensão providenciou-se espaço físico adequado para o número de usuários e para
todos os tipos de atividades desenvolvidas na instituição. O sistema de ventilação é adequado às
necessidades climáticas locais, utilizando-se equipamentos, sempre que necessário. A Faculdade
prima pelo asseio e limpeza mantendo as áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem
sujeira e móveis sem poeira. Os depósitos de lixo são colocados em lugares estratégicos, como
próximos às salas de aula, na biblioteca, nas salas de estudo, laboratórios etc. As instalações
sanitárias gozam de adequadas condições de limpeza com pisos, paredes e aparelhos lavados e
desinfetados. Para isso a instituição mantém pessoal adequado e material de limpeza disponível.
Dispõe também de instalações apropriadas para o processo de ensino-aprendizagem com
recursos audiovisuais e equipamentos específicos, para uso dos cursos que oferece. Os locais de
trabalho para os docentes são adequados às necessidades atuais, tanto em termos de espaço,
quanto em recursos técnicos, mobiliários e equipamentos. As instalações possuem nível de
informatização adequado, com as suas dependências administrativas e acadêmicas servidas com
modernos equipamentos. O corpo docente tem livre acesso às informações de secretaria,
biblioteca e Internet.
Ainda, as salas de aula, laboratórios, biblioteca e outras dependências são de uso
privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de pessoas
estranhas quando da realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em casos de
expressa autorização da Direção.
A infra-estrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasses, desde
que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados. As salas de
aula são compostas por um número adequado de alunos para possibilitar melhor desempenho
docente e discente.
As plantas das instalações encontram-se na instituição, à disposição das autoridades
educacionais.
9.1 Infra-estrutura Física Atual
O quadro a seguir apresenta a distribuição das instalações físicas atuais da FUCAP:
QTDE
11
SERVENTIAS
Salas de Aula
ÁREA (m2)
682,00
130
16
3
1
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
3
3
3
3
TOTAL
Salas de Aula
Sala da Direção Geral
Almoxarifado
Laboratórios de Informática
Biblioteca
Auditório
Sala de Professores
Sala - Associação dos Estudantes
Sala de Reunião
Sala de Pesquisa e Extensão
Sala de Serviço de Atendimento aos Alunos
(SAE)
Sala de Apoio Psicopedagógico
Sala de Coordenação do Curso
Sala de Núcleo de Apoio ao Docente
Sala de Núcleo de Docente Estruturante
Sala de Núcleo de Informação
Centro de Procedimento de Dados
Sala da Comissão Própria de Avaliação
Sala de Reprografia e Apoio Técnico
Praça de Alimentação
Área de Convivência (Pátio)
WC Masculino
WC Masculino (Portadores de Deficiência)
WC Feminino
WC Feminino (Portadores de Deficiência)
496,00
93,00
28,88
190,59
304,23
124,00
62,37
24,00
31,50
31,00
31,50
16,00
40,00
62,00
31,00
19,00
11,00
16,00
31,50
93,00
22.000,00
105,00
24,00
123,00
24,00
24.694,57
9.1.1 Infra-Estrutura de Segurança
A FUCAP atenta às condições de segurança aos seus usuários, tendo em vista que as
instalações são espaços destinados às funções acadêmicas, planejou suas edificações para
atenderem todas as condições de segurança com saídas de evacuação sinalizadas para o caso de
emergência e com equipamentos adequados e de fácil acesso, proporcionalmente distribuídos em
blocos e andares atendendo as Normas da CIPA, além de vigilância permanente em todos os
turnos, ou seja, por vigias no turno da noite e segurança durante o dia.
9.1.2 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
São desenvolvidos mecanismos de manutenção e conservação das instalações físicas, a
partir do estabelecimento de regras, previstas nos regulamentos de uso das instalações e dos
utilitários da FUCAP.
Para que esta atividade seja possível, a instituição utiliza-se de profissionais próprios e/ou
terceirizados de reconhecida competência em sua área.
Além disso, o setor responsável pela infra-estrutura predial possui um plano diário e
semanal, onde constam todas as rotinas de manutenção e conservação.
131
9.2 Biblioteca
A Biblioteca, como órgão suplementar, está vinculada à Diretoria da FUCAP, mantendo
relacionamento sistêmico com os demais setores e constituindo-se em ferramental de apoio às
atividades fins de ensino, iniciação científica/pesquisa e extensão da instituição. Assim, oferece à
comunidade acadêmica, o suporte informacional necessário ao desenvolvimento dos cursos.
Atuando como centro de documentação e informação da FUCAP, a Biblioteca está a
serviço do corpo docente, discente, do pessoal técnico-administrativo e da comunidade local.
Para a comunidade interna o acesso é livre, mediante a comprovação da vinculação a Faculdade.
A Biblioteca adota a Classificação Decimal Dewey (CDD) para a organização de seu
acervo. As obras são catalogadas segundo as Normas do Código Anglo-Americano (AACR2).
9.2.1 Acervo existente por área do Conhecimento
A Biblioteca possui acervo de periódicos técnico-nacional adequado às suas funções. Para
tanto, mantém assinaturas correntes de periódicos, constantemente ampliadas de acordo com as
indicações dos coordenadores e docentes e levam em conta os projetos de ensino, pesquisa e
extensão.
Além do acervo específico de livros e periódicos, a FUCAP possui o acervo audiovisual
com diversos assuntos e títulos, material operacional de apoio para consulta de alunos e
professores, que tem como objetivo atualizar e dinamizar as aulas, assim como os trabalhos
realizados por alunos. Faz parte do acervo audiovisual fitas VHS didáticas e CDs, com diversos
assuntos e títulos.
Eis a relação do acervo existente na Biblioteca da FUCAP:
QUANTIDADE
ÁREA DE CONHECIMENTO LIVRO
TÍTULO EXEMP.
Ciências Sociais e Aplicadas
2190
4028
Ciências Exatas e da Terra
121
253
Ciências Biológicas
08
10
Ciências Agrárias
01
02
Ciências da Saúde
10
12
Ciências Humanas
604
1241
Engenharia
13
34
Letras, Linguística e Artes
381
491
TOTAL
3328
6071
PERIÓDICOS
31
CD/DVD
VÍDEOS
64
12
45
01
18
02
71
96
117
DISQUE
TE
11
03
BASE DE
DADOS
14
01
01
32
O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por indicação dos professores e por
solicitação do profissional bibliotecário, em razão de novas edições ou para atualização dos
temas objeto de estudos, além de publicações destinadas a subsidiar planejamentos e projetos de
pesquisa e extensão, bem como o enriquecimento constante por meio de doações da comunidade.
Todo o material bibliográfico recebido através de compra ou doação passa por um
processo técnico de classificação, tombamento, informatização e preparo para circulação.
Para este quinquênio, com base na atualização e aquisição de novos títulos e exemplares
para os cursos existentes e para os cursos e programas projetados neste PDI, a FUCAP elaborou
o seguinte cronograma:
Títulos de Livros
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Quantidade
720
520
2008
144
120
2009
144
120
2010
144
120
2011
144
120
2012
144
40
132
Exemplares de Livros
Periódicos
Revistas
Jornais
Obras de referência
Vídeos
DVD
CD Rom
Assinaturas
eletrônicas
Base de Dados
Ciências Exatas e da Terra
Linguística, Letras e Artes
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Exatas e da Terra
Linguística, Letras e Artes
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Todas as áreas do conhecimento
Todas as áreas do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais Aplicadas
6
6
2.880
2.000
24
24
15
10
2
3
4
8
2
4
5
10
5
-3
576
480
-12
2
2
-1
1
2
-1
1
4
1
2
3
576
480
8
12
10
2
1
-1
2
1
1
1
2
1
2
-576
480
8
-1
2
-1
1
2
-1
1
2
1
2
-576
480
8
-1
2
1
-1
1
1
1
1
1
1
--576
80
--1
2
-1
-1
--1
1
1
Ciências Humanas
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
5
2
4
2
6
1
-1
-2
1
1
1
1
1
1
1
1
-1
1
-1
1
1
1
---1
9.2.2 Espaço Físico
A Biblioteca é adequada ao número de usuários e aos fins a que se destina e obedece aos
critérios de salubridade, ou seja, é climatizada, bem iluminada, limpa e segura. Além disso, este
ambiente é adaptado às pessoas portadoras de necessidades especiais e possui nas suas
proximidades equipamentos de proteção contra incêndio.
As instalações para o acervo apresentam condições adequadas quanto à área física, acervo
de livros, periódicos especializados, multimídias, bem como moderna gestão e informatização do
acervo, pautada em política de atualização e expansão do acervo, além do acesso às redes de
informação.
O mobiliário é adequado e moderno, de acordo com os princípios recomendados para as
bibliotecas acadêmicas. As instalações para estudos individuais e em grupo atendem totalmente
às necessidades dos alunos e professores.
O acervo está acomodado em estantes e devidamente distribuído em coleções específicas.
Os periódicos especializados contam com estantes expositoras para os títulos correntes.
A Biblioteca possui uma área de 304,23 m2, distribuídas da seguinte forma:
AMBIENTE
Área de Portadores de Deficiência
Leitura e Estudos em Geral
Administração do Acervo
Armazenamento do Acervo
Sala de Estudo em Grupo
Leitura Individual
Acesso a Internet
ÁREA (M2)
20,00
112,23
24,00
108,00
15,00
9,00
16,00
CAPACIDADE
10
100
8
7.000
15
8
10
133
TOTAL
304,23
9.2.3 Horário de Funcionamento
A Biblioteca da FUCAP está aberta à comunidade acadêmica de segunda a sexta-feira das
8 às 22h30min horas e aos sábados das 8 às 12 horas e das 13 às 16 horas.
9.2.4 Pessoal Técnico-Administrativo
A Biblioteca está sob a responsabilidade de pessoal treinado para o atendimento de
usuários, contando atualmente com um profissional legalmente habilitado em Biblioteconomia,
um auxiliar e cinco bolsistas para prestar atendimento à comunidade acadêmica, responsáveis
pela organização do acervo, digitação e atendimento aos discentes, conforme demonstrado no
quadro abaixo.
NOME
DO FORMAÇÃO
FUNCIONÁRIO
Mônica
Machado Bibliotecária
Messender
CRB 14/760
Cursando
Elianks da Silva
Administração
Adrielle da Silva de Cursando
o
Medeiros
Ensino Médio
Mariana
Abraham Cursando
o
Mendes
Ensino Médio
Wellinghton David Cursando
o
Oliveira Pratis
Ensino Médio
Gabriel Claudino de Cursando
o
Farias
Ensino Médio
Cursando
o
Natane Matos Camilo
Ensino Médio
ADMISSÃO FUNÇÃO
01/07/03
02/01/07
Bibliotecária
Chefe
Auxiliar
de
Biblioteca
28/02/08
Bolsistas
26/02/08
Bolsistas
27/02/08
Bolsistas
26/02/08
Bolsistas
19/03/08
Bolsistas
TAREFAS
Catalogação,
indexação,
informatização e sitematização,
Atendimento
e
serviços
administrativos.
Atendimento e serviços de
referências
Atendimento e serviços de
referências
Atendimento e serviços de
referências
Atendimento e serviços de
referências
Atendimento e serviços de
referências
9.2.5 Serviços Oferecidos
A Biblioteca da FUCAP os serviços de comutação bibliográfica, orientação à
normalização de trabalho científicos, levantamentos bibliográficos, consultas na Biblioteca,
empréstimo domiciliar, orientação/treinamento e integração de usuários, publicações,
exposições, intercâmbio de publicações e campanhas.
Conta com um local específico para acesso à internet, com sete computadores ligados em
rede, servindo aos alunos para consultas on-line ao acervo da FUCAP, de outras instituições de
ensino e de diversas bases de dados nacionais e internacionais. Além disso, por estarem
interligados a um provedor da internet, possibilitam aos alunos e professores da instituição um
pleno acesso e navegação na principal rede mundial de computadores.
A seguir, encontram-se as normas que objetivam disciplinar o funcionamento da Biblioteca da
FUCAP, bem como o sistema de consulta, empréstimo e renovação de seu acervo, obrigando a
sua observância, a todos os que frequentam e utilizam suas dependências.
NORMAS DA BIBLIOTECA
134
a) Carteira da Biblioteca: para se cadastrar na biblioteca da FUCAP, o usuário deverá
trazer uma foto 3X4 e um comprovante de residência, água, luz, telefone atualizado.
b) Fazem parte do acervo da biblioteca:
 Material bibliográfico: livros, obras de referência, periódicos, obras raras;
 Material audiovisual: cd rom, fitas VHS, disquetes, DVD.
c) Usuários: são considerados usuários da biblioteca da FUCAP:
 Usuários internos com direito a cadastro para empréstimos: alunos de
graduação, pós-graduação, estudos independentes, funcionários e professores;
 Usuários externos: comunidade em geral.
d) Empréstimo: usuários internos e externos:
 Alunos: poderão retirar até 3 livros por um período de 7 dias corridos, com
direito a uma renovação por mais 7 dias.
 Professores: poderão retirar 5 livros por período de 15 dias corridos.
 Funcionários: poderão retirar 3 livros por um período de 7 dias, a ser
renovados por mais 7 dias corridos.
Os livros que estiverem com tarja laranja fixada na lombada não estão disponíveis para
empréstimo, ou seja, não podem ser retirados da biblioteca.
e) Renovação: o usuário tem direito a uma renovação de 7 dias. Toda obra que estiver
emprestada poderá ser reservada e quando devolvida, ficará a disposição do usuário
que a reservou por 24horas. Após este prazo, passará para outro usuário ou voltará
para a estante.
f) Multa: o atraso da devolução implica em pagamento no valor de R$0,50 (cinqüenta
centavos) por dia de atraso e por livro. Em caso de perda ou dano, o leitor deverá
repor a obra.
g) Consulta local: obras de referência (dicionários, enciclopédia, anuários, catálogos,
guias, etc.); periódicos (jornais e revistas) e livros reserva (único exemplar e
bibliografia básica).
h) Pesquisa via internet: o usuário poderá acessar a internet gratuitamente para fazer
pesquisas e consultas no site da FUCAP. O preço da impressão será de R$0,10 (dez
centavos a cópia).
i) Telefone: uso restrito da biblioteca, podendo ser utilizado pelos alunos e professores
somente em caso de urgência.
j) Computador: uso restrito da biblioteca, podendo ser utilizado para consulta na
internet, consulta ao sistema UNIMESTRE, responsável pela organização,
classificação e catalogação do acervo e como condição indispensável para tornar
possível o processo de informatização do acervo.
k) Guarda-volumes: o aluno não poderá entrar na biblioteca de bolsa, pasta, mochila,
etc., tendo que deixar os respectivos no guarda-volumes.
l) Deveres do usuário: cabe aos mesmos:
 Fazer silêncio no recinto da biblioteca;
 Atender ao pedido de material quando solicitado pela biblioteca;
 Atender ao pedido de comparecimento à biblioteca sempre que solicitado;
 Exibir à saída da biblioteca todo material que levar consigo;
 Não fazer lanches, fumar, nem usar tesouras ou outros objetos cortantes no
recinto da biblioteca.
m) Deveres dos auxiliares: cabe aos mesmos:
 Cumprir o seu respectivo horário de trabalho;
135
Realizar as tarefas a si designadas;
Auxiliar o usuário em busca de informações;
Repor os livros no final de seu expediente;
Fazer estatística de acervo quanto ao empréstimo e consulta, por período;
Fazer estatística de usuários por período;
O auxiliar deverá permanecer na biblioteca, podendo se ausentar-se em caso de
urgência, horário de lanche;
 Na ausência do auxiliar, a biblioteca deverá ficar fechada;
 Não se ausentar do seu posto caso não haja substituto.
Observação: em caso de qualquer dúvida ou esclarecimentos, falar com a bibliotecária ou
com os auxiliares. Lembre-se de que, observando essas normas, você estará contribuindo para o
bom funcionamento da biblioteca.






9.2.6 Formas de Atualização e Expansão do Acervo
Considerando o objetivo geral da Biblioteca citada; os diferentes cursos; a demanda
usuário interno (professores, alunos, funcionários, bolsistas e estagiários) e comunidade externa;
e o crescente aumento da produção científica, tecnológica e cultural, no Estado, a Biblioteca da
FUCAP adota a seguinte política de seleção e aquisição:
a) Formas de aquisição: a Biblioteca promove a expansão de seu acervo por compra,
doação ou permuta.
b) Responsáveis pela seleção: os respectivos departamentos de cursos através do
coordenador e do corpo docente; o corpo discente por meio de sugestões apresentadas na
Caixa de Sugestões e no site da FUCAP; a Biblioteca através do estudo da demanda; e outros
segmentos da instituição, por meio da necessidade de cada projeto específico.
c) Instrumentos auxiliares do processo de seleção: catálogo de editoras; bibliografias
fornecidas pelos professores; resenhas de livros; e outras fontes de seleção.
d) Critérios gerais de seleção:
 Doações: área de interesse do conteúdo do material, ano de publicação,
atualidade da informação, valor histórico da obra, idioma, estado físico do
material, disponibilidade de exemplares no acervo, autoridade, imparcialidade;
 Permuta: área de interesse do conteúdo do material, disponibilidade de
exemplares no acervo, idioma, autoridade, imparcialidade;
 Compra: necessidades do curso/área de interesse, disponibilidade de
exemplares no acervo, custo, necessidade;
 Obras de Referência: existência de obras similares, facilidade de acesso,
idioma, ano de publicação, preço da publicação, autoridade, imparcialidade,
cobertura;
 Periódicos: necessidade do curso/área de interesse, autoridade, cobertura,
continuidade.
e) Aspecto quantitativo: no processo de aquisição de material bibliográfico via
compra, é adotada política definida pela Diretoria Geral juntamente com o Diretor
Administrativo, nas seguintes proporções:
 Bibliografia Básica: são adquiridos inicialmente 3 exemplares dos títulos
indicados nas bibliografias básicas das disciplinas, sendo um exemplar reservado
para consulta interna e o restante para circulação (empréstimo domiciliar). A
permanência de pelo menos um exemplar dos títulos indicados nas bibliografias
básicas para consulta interna é política interna da Biblioteca, sendo de sua
136

responsabilidade este controle. A sua liberação é proibida, somente com uma
ordem por escrito do Diretor Geral é que poderá ser retirada qualquer obra
reservada.
Bibliografia Complementar: é adquirido um ou dois exemplares dos títulos
indicados nas bibliografias complementares das disciplinas. Cabe ao professor ou
coordenador de curso indicar a necessidade de sua restrição para consulta interna
no âmbito da Biblioteca.
9.3 Laboratórios
Os laboratórios possuem iluminação natural acrescida de artificial fluorescente, com as
cores das paredes em tons claros, do teto ao piso, para ampliar a luminosidade do ambiente. A
ventilação é artificial com a utilização de condicionadores de ar.
A manutenção e conservação das instalações acadêmicas são realizadas por pessoal da
própria instituição ou por empresas terceirizadas, dependendo do grau de dificuldade a ser
solucionado.
Os laboratórios asseguraram acessos diários, de segunda a sábado, para que os docentes e
discentes tenham condições de desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas,
trabalhos, consultas e serviços e cursos de extensão.
A conservação e atualização dos equipamentos são feitas a partir de uma análise
constante pelo pessoal técnico de apoio com o auxilio do pessoal da manutenção, os quais
verificam a necessidade de se adquirir novos equipamentos e/ou atualizar os existentes.
A atualização dos softwares é feita também por meio de análise periódica do pessoal
técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do curso que utilizam os laboratórios
como suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A manutenção de equipamentos, dependendo de sua amplitude, é assegurada pelo pessoal
técnico de apoio da própria instituição ou através de contratos com os fornecedores dos
equipamentos. A reposição de materiais de consumo é compatível com a demanda das atividades
realizadas em cada semestre.
O pessoal técnico de apoio é formado por uma equipe de profissionais escolhidos pela
instituição, tendo como responsabilidades a atualização tecnológica, manutenção da gerência de
redes, manutenção e instalação dos equipamentos nos laboratórios, biblioteca e demais setores,
para que a instituição esteja sempre adaptada às novas tecnologias e consiga manter a qualidade
de seus cursos.
Os alunos e professores podem acessar os equipamentos dos laboratórios da FUCAP, de
acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos colegiados competentes. Além disso, os
professores têm acesso a equipamentos de informática disponível na sala de professores.
9.3.1 Instalações e Equipamentos Existentes e a serem Adquiridos
a) Laboratório de Informática
Os equipamentos e instrumentos existentes nos laboratórios de informática seguem as
normas e padrões de qualidade e adequabilidade aos objetivos e anseios pedagógicos da
instituição. Além disso, na aquisição de equipamentos leva-se em consideração a relação do
número de alunos por máquina.
Para todos os cursos da FUCAP estão previstas atividades acadêmicas a serem
desenvolvidas nos laboratórios de informática, sempre sob a supervisão de pessoal qualificado.
137
A Diretoria encarrega-se de acordar com os professores os horários e o número de alunos
que devem utilizar o parque de equipamentos e desenvolver práticas discentes.
O acesso ao laboratório de informática e ao parque de equipamentos instrucionais pode
ser individual, a juízo do professor da disciplina e sob autorização do Coordenador do Curso, ou
em turmas com número de alunos definido pelo professor, segundo a natureza das práticas
discentes.
É de competência da Coordenação de cada curso afixar nos quadros de aviso,
semanalmente, a pauta de acesso, com indicativo de turmas, horários e os nomes dos professores
e/ou técnicos responsáveis pelo acompanhamento dos alunos.
Os laboratórios de Informática são compostos por computadores de última geração,
conforme detalhamento no quadro abaixo, com acesso a internet, obedecendo todas as condições
de salubridade e segurança.
CONFIGURAÇÃO
Nome
Tipo de CPU
Memória (GB)
Espaço Disco (GB)
Qtde micros
INFORMÁTICA 01
Intel Celeron 1.6
1
80
28
INFORMÁTICA 02
Intel Celeron 1.6
1
80
28
INFORMÁTICA 03
Intel Celeron 1.6
1
80
8
Tipo de CPU equivalente a Servidor ou Terminal Pentium IV 3.0 GHz.
Estes laboratórios totalizam 190,59 m2 (Laboratório I = 62,37 m2; Laboratório II = 65,85
m2 e Laboratório III = 62,37 m2) e atendem aos cursos graduação, pós-graduação e de extensão
ofertados pela FUCAP e atenderão também os novos cursos propostos neste PDI.
Para dar suporte aos Laboratórios de Informática existentes, a FUCAP conta com o seguinte
quadro de profissionais:
NOME
DO
FORMAÇÃO
FUNCIONÁRIO
ADMISSÃO
Rafael Leonardo Ciência
da
1/1/2005
Frasson
Computação
Rodrigo
Brandelero
Ciência
da
1/6/2002
Computação
Emerson da Silva Técnico
em
1/10/2006
Matos
Informática
FUNÇÃO
TAREFAS
Gerenciamento de redes e Serviços, bem
como projetos em informática e aquisição de
equipamentos
Administração do portal institucional e eWEB Master
mails: suporte aos e-mails institucionais e
artes gráficas
Técnico
em Manutenção e suporte em informática nos
Informática
setores, bem como apoio aos estudantes
Gerente de TI
Com a previsão de implantação de novos cursos de graduação, pós-graduação e
programas diversos, a FUCAP elaborou um cronograma de implantação de novos laboratórios de
informática, conforme segue:
Equipamento
Computadores
Impressoras
Projetores
Telões
Especificação
Due Core
Laser
Multimídia
100 polegadas
Quantidade
25
1
1
1
b) Políticas de Uso dos Laboratórios de Informática
2008
-----
2009
-----
2010
25
1
1
1
2011
-----
2012
-----
138
Os Laboratórios de Informática funcionam de segunda à sexta-feira em expediente das
14h30min às 22h30min horas, e aos sábados de 14h00min as 18h00min horas. Durante todo o
período de funcionamento do laboratório, sua utilização está condicionada a presença obrigatória
de um funcionário responsável pelo atendimento.
Eis as normas gerais de utilização:
 o laboratório é de uso exclusivo de alunos, professores e funcionários, sendo
vedada à entrada de terceiros sem autorização expressa da Diretoria da
Instituição;
 o aluno em horário de aula não poderá frequentar o laboratório sem a
autorização do professor;
 é proibido ao usuário alterar qualquer configuração nos micros;
 é expressamente proibido o acesso às páginas da WEB (internet) cujo
conteúdo não esteja ligado à atividade acadêmica;
 é necessário silêncio total nos Laboratórios de Informática, pois se trata de um
ambiente de estudo;
 é proibido fumar, comer ou beber nas dependências do Laboratório de
Informática;
 para a utilização da impressora será cobrada uma taxa de R$ 0,10 por folha
impressa;
 é proibida a instalação de qualquer tipo de programa, sem autorização prévia;
 toda mídia antes de sua utilização deverá ser feito a verificação de vírus no
antivírus;
 caso você perceba que a máquina esteja com algum problema, favor procurar
um dos nossos funcionários, não tente resolvê-lo sozinho;
 diariamente os arquivos que não forem de trabalho interno da instituição serão
deletados, portanto não deixem seus arquivos salvos nos micros do
laboratório;
 o descumprimento de qualquer dos itens acima implicará em apuração de
responsabilidade.
c) Laboratórios Específicos
Os laboratórios específicos são espaços destinados ao suporte técnico das funções
universitárias. Embora centrados nas atividades práticas de ensino, os laboratórios também
devem operacionalizar outras necessidades advindas da prática de investigação e da extensão.
Estes laboratórios são planejados segundo as necessidades didático-científicas dos
projetos pedagógicos de cada curso de graduação, no que se refere à área física, às instalações
específicas, às condições de segurança e aos equipamentos e aparelhos identificados pelos
professores responsáveis pelas práticas e pelos projetos de iniciação científica/pesquisa e
programas de extensão.
Cada laboratório tem um professor responsável pelas atividades nele realizadas, auxiliado
por técnicos e instrutores ligados às disciplinas e atividades que o utilizam.
Atualmente a FUCAP possui um conjunto de Laboratórios de Ensino que permite a realização de
experimentos didáticos nas disciplinas básicas e profissionalizantes de seus diversos cursos.
Os laboratórios da FUCAP destinam-se ao atendimento das necessidades e peculiaridades
de cada curso, tendo em vista a garantia da qualidade de ensino e a formação de profissional apto
a inserir-se no mercado, buscando desenvolver um ensino permeado pela ação-reflexão-ação,
promotor da autonomia e que ofereça oportunidade de se vivenciar uma prática calcada no
manuseio de recursos tecnológico-experimentais atualizados.
139
Esses laboratórios, montados com recursos obtidos através de diversos projetos
institucionais permitem ao aluno a visualização dos fenômenos físicos e/ou químicos, ao mesmo
tempo em que ele adquire familiaridade com os equipamentos utilizados, na prática, em
operações do curso que frequenta. Por outro lado, os laboratórios propiciam aos alunos
condições de desenvolver trabalhos de Iniciação Científica, permitindo, inclusive, a sua interação
com alunos dos programas de pós-graduação.
Os laboratórios são disponíveis aos alunos para as disciplinas específicas e também
durante horários extraclasses, pois os alunos podem utilizá-los fora do horário de aulas para a
realização de trabalhos ou pesquisas científicas.
Uma das finalidades dos laboratórios se constitui em, por meio da atividade de extensão,
articular o corpo docente e discente junto à comunidade, no sentido de lhes dar assessoria
constante quanto ao desenvolvimento de projetos e tecnologias que atendam às suas necessidades
nos setores em que a FUCAP atua.
Por outro lado aulas práticas e teóricas com equipamentos específicos para o
desenvolvimento de atividades profissionais contribuem para agregar qualidade ao ensino
oferecido.
Em síntese, podemos afirmar que a FUCAP mantém e incrementa na instituição, os
seguintes objetivos no que diz respeito aos laboratórios específicos:
 prestar serviços em áreas cuja natureza transcende a capacidade de resposta do mercado e
que possa implicar a necessidade de utilização de uma metodologia de investigação;
 fornecer uma visão geral e atual da utilização de alta tecnologia na pesquisa científica em
suas áreas de atuação;
 relacionar a tecnologia utilizada com os resultados científicos alcançados;
 prestar apoio à comunidade nos domínios científicos, acesso à Internet e utilização
remota dos meios disponíveis;
 facilitar o uso das informações disponíveis de forma eficiente e inteligente;
 permitir que os alunos absorvam e utilizem o conhecimento adquirido na sua vida e no
seu trabalho, desenvolvendo as suas capacidades e melhorando sua qualidade de vida;
 permitir que os alunos encarem o aprendizado como uma tarefa para toda a vida.
A FUCAP, para atender aos cursos e programas existentes e a serem criados, previstos
para implantação nos próximos cinco anos, instalará laboratórios específicos, de acordo com o
seguinte cronograma de equipamentos:
Equipamento
Especificação
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
Computadores
Due Core
Impressora
Laser
Multifuncional
Impressora, Xerox e Scanner
Televisor
-Aparelho de DVD
-Ar condicionado
-Outros (Específicos) *
LABORATÓRIOS PARA O CURSO DE PEDAGOGIA
Computadores
Due Core
Televisores
-Aparelho de DVD
-Aparelho de Som
-Telão
-Data show
-Ar condicionado
--
Quantidade 2008 2009 2010 2011 2012
10
2
1
1
1
2
*
------*
------*
------*
5
1
1
1
1
1
*
5
1
---1
*
4
2
2
1
2
2
4
1
1
--1
-1
1
-1
--1
1
1
1
-1
1
-1
1
-1
--1
1
--------
140
Outros (Específicos) *
*
*
*
*
*
*
LABORATÓRIOS PARA O CURSO DE TURISMO E HOTELARIA
Computador
Due Core
1
---1
-Multifuncional
Impressora, Xerox e Scanner
1
---1
-Televisor
-1
--1
--Fogão
-1
-1
---Geladeira
-1
-1
---Freezer
-2
-1
1
--Frigobar
-1
--1
--Telefone
-1
--1
--Ar condicionado
-1
1
----Outros (Específicos) *
*
*
*
*
*
*
*Os equipamentos específicos de cada laboratório serão adquiridos na época de implantação dos mesmos, devido à
especificidade dos equipamentos e materiais, bem como a evolução tecnológica.
Para dar suporte aos Laboratórios Específicos, a FUCAP contará com profissionais
qualificados, contando com um técnico responsável por laboratório e no mínimo um auxiliar e
um monitor para dar apoio as atividades práticas.
9.3.2 Relação Equipamento/Aluno/Curso
Os equipamentos, mobiliários e materiais disponibilizados nos laboratórios da FUCAP
atendem a proporção de dois alunos por equipamento, nas aulas práticas de cada curso.
9.3.3 Inovações Tecnológicas Significativas
Em um mundo globalizado, inovação tecnológica e competitividade passam a ser
palavras-chave para o desenvolvimento de uma instituição de ensino e para conquistar espaço
junto à realidade nacional.
A ampliação do conhecimento da humanidade em todos os setores e a redução da duração
dos ciclos de ocorrência da criação, absorção e incorporação de inovações tecnológicas,
pressionam as IES a promoverem a adaptação contínua de seus recursos humanos e tecnológicos
a novas situações.
Acompanhar as principais inovações tecnológicas ocorridas no plano nacional e
internacional, principalmente as decorrentes de pesquisas, introdução de produtos e processos, de
inovações em equipamentos que facilitam novas técnicas de ensino, tem sido uma preocupação
constante da FUCAP ao longo dos anos. Assim sendo, tem acompanhado e incorporado
inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional.
Atento à modernidade, mantém seus laboratórios em constante renovação, o que permite
que as aulas laboratoriais sejam desenvolvidas com tecnologia avançada.
Dentro desses objetivos as ações propostas são:
 acompanhamento das inovações tecnológicas;
 infra-estrutura de comunicação (rede, telefonia);
 atendimento descentralizado em termos de infra-estrutura de rede;
 competência em gerenciamento e segurança de rede;
 parque computacional capilarizado, totalmente conectado em rede;
 conexão de dados à Internet de alta velocidade;
 alto índice de informatização nos setores administrativo e acadêmico;
141
organização da grande massa de dados corporativos coletados ao longo das
últimas décadas;
 capacitação do corpo técnico na área de informática e no desenvolvimento
de software para aplicações corporativas;
 política de aumento de informatização na área administrativa e acadêmica;
 acesso à rede para todo corpo docente e praticamente todo corpo discente;
 Informatização constante da Biblioteca.
Contudo, estas inovações tecnológicas são incorporadas na FUCAP, de acordo com plano
aprovado pela Diretoria, aos equipamentos (hardware) e aos programas (software) da informática
e aos equipamentos da tecnologia da comunicação, como suportes tecnológicos às metodologias
de ensino.
Periodicamente, de acordo com as recomendações dos fornecedores de tecnologia da
informação e da comunicação, com o parecer de especialistas da própria FUCAP, as inovações
tecnológicas são apropriadas aos recursos existentes, tendo por objetivo a melhoria continuada
dos serviços educacionais.

9.4 Recursos Tecnológicos e Audiovisuais
Os recursos audiovisuais destinam-se a dar suporte nas atividades desenvolvidas pela
FUCAP. Tais recursos, abrangendo diversas áreas do conhecimento, apoiam às metodologias de
ensino adotadas, propiciando à sua comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional
contemporânea.
Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando as mais
modernas metodologias de ensino, estes têm a sua disposição os recursos multimídia necessários,
podendo utilizá-los nos laboratórios, nas salas de aulas e demais ambientes, conforme o caso.
Para tanto, o professor deve agendar junto ao órgão responsável, indicando quando, onde
e o tempo necessário para a utilização dos equipamentos e o material didático-pedagógico que
será utilizado.
O quadro a seguir mostra a infra-estrutura de apoio pedagógico, no que se refere aos
recursos audiovisuais e multimídia existentes na FUCAP:
QTDE
8
8
8
3
1
2
2
1
2
2
10
47
EQUIPAMENTOS
TVs 21 polegadas com DVD
Retroprojetor
Data show
Computadores para Data show
DVD
TV com VHS
Microfones com fio
Microfone sem fio
Aparelho de Som
Caixas de Som (1 pequena e 1 média)
Banner (9 pequenos e 1 grande)
TOTAL
Para manter este apoio as metodologias de ensino, a FUCAP pretende adquirir novos
recursos audiovisuais, conforme o cronograma abaixo:
TIPO DE
EQUIPAMENTO
Projetor multimídia
Televisor
QUANTIDADE
2008
2009
-----
2010
1
1
2011
1
--
2012
-1
TOTAL
2
2
142
Aparelho de Som
Aparelho DVD
Quadro Móvel
Microfones
Lousa Digital
TOTAIS
-1
1
-1
3
---1
-1
-1
1
-1
5
1
--1
-3
-1
1
-1
4
1
3
3
2
3
16
9.5 Estratégias e Meios de Comunicação Interna e Externa
A mantenedora definiu que o processo de comunicação e posicionamento de marca da
mantida deve ser trabalhada por meio de duas linhas paralelas, maximizando o esforço em
Marketing e tornando-o mais direcionado e eficaz, além de possibilitar ao público uma
continuidade perceptiva da imagem corporativa da FUCAP.
a) Comunicação Interna
Com ênfase na qualidade educativa, a comunicação interna (endomarketing) tem por
objetivo fortalecer as relações humanas e a imagem da Instituição, de modo a oferecer os
funcionários e alunos à melhoria na prestação dos serviços.
Além, da existência de comunicação por rede de computadores, Intranet e informativos
internos, a FUCAP desenvolve as seguintes ações:
 divulgação, por meio da Intranet, de eventos destinados a alunos e
funcionários;
 divulgação de datas comemorativas (aniversariantes do mês, datas
pontuais do calendário acadêmico), e participação dos
funcionários/alunos em congressos, cursos e eventos externos;
 divulgação sobre a realização de eventos culturais;
 interação entre os setores da Faculdade visando o favorecimento na
comunicação – esta ação prevê reuniões trimestrais com os
setores/núcleos para atualizar e avaliar as ações desenvolvidas.
b) Comunicação Externa








apresentação e divulgação da imagem da FUCAP por meio
eletrônico (www.fucap.edu.br);
padronização de logotipos para os projetos da Faculdade;
divulgação da agenda e das ações da IES, em jornais e revistas de
circulação regional;
investimento na divulgação da IES nas principais rádios do Estado;
captação de recursos por meio de apoio e parcerias em projetos e
convênios;
correio eletrônico e correio tradicional para convites de eventos e
divulgação institucional;
distribuição de folhetos com informações da FUCAP em
instituições parceiras, feiras, seminários e demais eventos;
palestras institucionais em organizações parceiras, unidades
escolares de ensino, etc.
9.6 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a
Portadores de Necessidades Especiais (Decreto nº 5.296/2004 e Decreto nº 5.773/2006)
143
A FUCAP atende à Portaria MEC nº 3.284, de 7/11/2003, que dispõe sobre requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências que devem ser atendidos pelas IES, bem
como ao Decreto nº 5.296, de 2/12/2004, que estabelece as normas gerais e critérios básicos para
a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Com respeito a alunos portadores de deficiência física as instalações da FUCAP atendem
aos seguintes requisitos:
 eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,
permitindo acesso aos espaços de uso coletivo;
 reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviço;
 rampas e/ou elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
 adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas;
 colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
 instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível
aos usuários de cadeira de rodas.
No que concerne a alunos portadores de deficiência visual, a FUCAP assume o
compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso de:
 manter sala de apoio equipada como máquina de datilografia braile,
impressora braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz,
gravador e fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela,
equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a computador;
 adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e
de fitas sonoras para uso didático.
Quanto a alunos portadores de deficiência auditiva, a FUCAP assume o compromisso
formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso, de:
 propiciar, sempre que necessário, intérprete de língua de sinais/língua
portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas,
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não
tenha expressado o real conhecimento do aluno;
 adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o
conteúdo semântico;
 estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na
modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do
curso em que o estudante estiver matriculado;
 proporcionar aos professores acesso a literatura e informações sobre a
especificidade linguística do portador de deficiência auditiva.
A respeito do tratamento diferenciado, a instituição está comprometida em disponibilizar, sempre
que for necessário, o seguinte:
 assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;
 mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à
condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
 serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por
intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas
144






surdo cegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo
de atendimento;
pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência
visual, mental e múltipla, bem como às pessoas idosas;
disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
sinalização ambiental para orientação;
divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de
acompanhamento junto de pessoa portadora de deficiência ou de treinador
em locais e edificações de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de
vacina atualizada do animal; e
existência de local de atendimento específico.
9.7 Cronograma de Expansão da Infra-Estrutura
A FUCAP planeja durante o período de vigência deste PDI (2008-2012), a expansão da
infra-estrutura física de sua unidade, de forma a adequá-la às necessidades dos cursos existentes
e a serem instalados, de acordo com sua política de crescimento, suas metas e objetivos expostos
neste Plano.
A seguir o quadro demonstra o processo de expansão:
Ambientes
Banheiros Masculinos
Banheiros Femininos
Instalações Administrativas
Laboratórios de Informática
Laboratórios Específicos
Salas de aula
Salas de Coordenação
Salas de Docentes
Sala de Reuniões
Sala de Atendimento a Alunos
Almoxarifado
TOTAL
Quantidade
1
1
2
1
8
10
3
1
1
5
1
34
Área (M²)
35,0
35,0
40,0
60,0
630,0
600,0
60,0
40,0
30,0
50,0
25,0
1.605,0
2008
----140,0
120,0
-----260,0
2009
--20,0
-180,0
120,0
60,0
--20,0
25,0
425,0
2010
---60,0
120,0
120,0
-40,0
-30,0
-370,0
2011
35,0
35,0
--90,0
120,0
--30,0
--310,0
2012
--20,0
-100,0
120,0
-----240,0
10. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A mantenedora tem como política de sustentabilidade estabelecer e tornar viável o
planejamento financeiro para que os recursos econômicos sejam suficientes para a realização dos
objetivos, metas e ações propostos para o desenvolvimento da FUCAP. Para tanto, pretende:
 definir claramente os custos para a implementação e manutenção da
FUCAP;
 analisar a viabilidade financeira e a adequação às políticas e diretrizes
institucionais de planos, programas e projetos educacionais de cada curso;
 controlar a aquisição de bens patrimoniais otimizando e racionalizando a
utilização dos bens existentes, evitando duplicações;
 definir as fontes dos recursos necessários;
145







prever a alocação, distribuição e utilização dos recursos financeiros;
aperfeiçoar o processo de orçamento participativo, compatível com as
finalidades da FUCAP;
realizar inventários e regulamentar depreciação de equipamentos;
desenvolver parcerias entre a FUCAP e a comunidade empresarial com
vista à angariar meios financeiros adicionais;
criar mecanismos para garantir a participação regular dos docentes,
discentes e pessoal administrativo em eventos científicos e técnicoprofissionais relevantes, criando um fundo de apoio;
tornar extensível a atribuição de bolsas de estudo a discentes, docentes e
funcionários em formação;
realizar análise de custo-benefício e de custo-efetividade.
10.1 Estratégia de Gestão Econômico-Financeira e Plano de Investimentos
Compete à mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades
da FUCAP, prioritariamente aquelas que dizem respeito ao ensino (graduação, superior de
tecnologia e pós-graduação) colocando-lhe à disposição os bens imóveis, móveis e equipamentos
necessários e assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.
A capacidade Econômico-Financeira da instituição é apresentada sob os aspectos
econômico, financeiro e patrimonial.
O planejamento econômico-financeiro para o próximo quinquênio de funcionamento da
FUCAP foi elaborado a partir dos seguintes dados:
 desempenho econômico-financeiro da IES nos três últimos anos;
 análise do comportamento da inflação nos três últimos anos;
 análise dos preços dos serviços educacionais nas outras IES da Região;
 levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao
cumprimento do plano de expansão, melhoria e consolidação do ensino
(cursos de graduação e pós-graduação), da iniciação científica/pesquisa e
da extensão, com ênfase para os seguintes aspectos:
 contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e pessoal nãodocente), além da implementação dos planos de carreira docente e de cargos e
salários;
 ampliação e melhoria do acervo da biblioteca;
 ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os
laboratórios e serviços técnicos, incluindo recursos de computação e informática;
 ampliação, reforma e readaptação da infra-estrutura física e de apoio;
 implementação e consolidação do processo de avaliação institucional;
 adaptação da infra-estrutura física aos requisitos de acessibilidade a pessoas
portadoras de necessidades especiais e atendimento às normas de segurança.
A receita de mensalidades levou em consideração uma evasão média, na graduação, de
18,00% (em detalhes no quadro I das previsões de receitas e de alunado). Na previsão das
despesas, teve-se presente os seguintes percentuais: 35,6% de encargos sociais sobre os salários;
0,65% para o PIS; 3,00% para o COFINS sobre a receita líquida e 5,00 % para o ISS, no IRPJ há
uma incidência de 4,8% e 2,88% na Contribuição Social sobre o Lucro.
146
Para financiar os programas de iniciação científica/pesquisa são reservados, anualmente,
em média, 1,00 %; para a extensão, 2,00%; e para a capacitação de recursos humanos, 2,0%
Registre-se, contudo, que, para tais programas e projetos, são investidos, ainda, recursos com
pagamento de salários de docentes-pesquisadores e de pessoal técnico de apoio, equipamentos e
aparelhos para laboratórios e serviços e acervo da biblioteca.
Os investimentos foram estimados para atender à readaptação, adaptação, melhoria e
ampliação da infra-estrutura física e de apoio, assim como a aquisição, melhoria e ampliação dos
laboratórios e serviços (em detalhes no quadro II das previsões de receitas e despesas) e da
biblioteca (espaço físico e acervo), com a alocação de 2,% para a expansão e 2,0% para
atualização do acervo da biblioteca.
10.2 Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução
A seguir estão apresentados os quadros de receita e despesa projetados para o quinquênio
2008/2012:
a) Receita
ITENS
Anuidade/Mensalidades
(+)
Bolsas (-)
Diversos (+)
Financiamentos
Inadimplência (-)
Serviços (+)
Taxas (+)
TOTAL
VALORES (R$)
2008
2009
20010
2011
2012
6.106.278,60
33.812.474,30
78.733.878,48
125.414.405,18
172.052.792,62
244.251,14
15.265,70
18.318,84
1.099.130,15
27.478,25
91.594,18
4.915.554,27
845.311,86
84.531,19
101.437,42
6.086.245,37
152.156,13
507.187,11
27.726.228,93
1.968.346,96
196.834,70
236.201,64
14.172.098,13
354.302,45
1.181.008,18
64.561.780,35
3.135.360,13
313.536,01
376.243,22
22.574.592,93
564.364,82
1.881.216,08
102.839.812,25
4.301.319,82
430.131,98
516.158,38
30.969.502,67
774.237,57
2.580.791,89
141.083.289,95
VALORES (R$)
2008
2009
91.307,40
510.508,64
91.307,40
191.440,74
691.225,24
3.928.473,92
102.720,83
574.322,22
39.946,99
227.176,34
20010
1.216.757,14
304.189,28
8.963.757,58
1.368.851,78
556.666,39
2011
1.938.160,24
484.540,06
14.278.279,53
2.131.976,26
896.399,11
2012
2.658.912,12
664.728,03
19.588.003,98
2.825.094,12
1.262.983,25
139.243,79
861.483,32
2.235.791,24
3.852.093,47
5.317.824,23
1.520.620,78
45.653,70
8.325.665,94
153.152,59
19.735.020,34
334.608,21
32.017.164,00
436.086,05
44.422.068,76
531.782,42
466.977,66
2.772.622,89
6.456.178,04
10.283.981,22
14.108.328,99
1.474.666,28
22.826,85
45.653,70
4.640.843,23
8.262.416,22
127.627,16
255.254,32
25.998.703,56
18.722.916,30
304.189,28
608.378,57
60.503.114,88
29.823.545,55
484.540,06
969.080,12
97.111.305,62
40.914.154,09
664.728,03
1.329.456,06
133.623.336,05
2011
102.839.812,25
97.111.305,62
2012
141.083.289,95
133.623.336,05
b) Despesas
ITENS
Acervo Bibliográfico
Aluguel
Encargos
Equipamentos
Eventos
Investimento - compra de
imóvel
Manutenção
Mobiliário
Pagamento
Pessoal
Administrativo
Pagamento Professores
Pesquisa e Extensão
Treinamento
TOTAL
c) Total Estimado
ITENS
RECEITAS
DESPESAS
2008
4.915.554,27
4.640.843,23
2009
27.726.228,93
25.998.703,56
20010
64.561.780,35
60.503.114,88
147
TOTAL
274.711,04
1.727.525,37
4.058.665,48
5.728.506,63
7.459.953,90
QUADRO I - PREVISÃO DAS RECEITAS DE ANUIDADES/ALUNADO
CONSOLIDAÇÃO DAS UNIDADES MANTIDAS
Valor
CURSOS
Semestral
CURSOS
GRADUAÇÃO / CURSOS EM
FUNCIONAMENTO
Anos
em
-2008
R$
2008 - R$
Administração
4
2.095,50
269
563.689,50
241
505.015,50
274
574167
275
576.262,50
277
580.453,50
278
582.549,00
349,25
Ciências Contábeis
4
2.095,50
232
486.156,00
235
492.442,50
236
494.538,00
238
498.729,00
239
500.824,50
241
505.015,50
349,25
CST em Hotelaria
3
1.489,50
58
86.391,00
83
123.628,50
108
160.866,00
124
184.698,00
135
201.082,50
148
220.446,00
248,25
Direito
5
3.091,56
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
43
132.937,08
85
262.782,60
515,26
Administração (Pres.) - aumento vagas - Proc20070007936
4
2.095,50
-
0,00
-
0,00
43
90.106,50
86
180.213,00
129
270.319,50
172
360.426,00
349,25
5
2.095,50
-
0,00
-
0,00
43
90.106,50
86
180.213,00
129
270.319,50
172
360.426,00
349,25
2
1.489,50
-
0,00
-
0,00
43
64.048,50
43
64.048,50
86
128.097,00
86
128.097,00
248,25
4
1.530,00
-
0,00
-
0,00
2.000
3.060.000,00
4.000
6.120.000,00
6.000
9.180.000,00
8.000
12.240.000,00
255,00
4
1.500,00
-
0,00
-
0,00
2.000
3.000.000,00
4.000
6.000.000,00
6.000
9.000.000,00
8.000
12.000.000,00
250,00
3
1.350,00
-
0,00
-
0,00
2.000
2.700.000,00
4.000
5.400.000,00
6.000
8.100.000,00
8.000
10.800.000,00
225,00
3
1.260,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
2.000
2.520.000,00
4.000
5.040.000,00
210,00
559
1.136.236,50
559
1.121.086,50
6.747
10.233.832,50
12.852
19.204.164,00
21.038
30.884.033,58
29.182
42.499.742,10
R$
2008
2009
Mensalidades
Duração
2010
1º Semestre.
2º Semestre.
1º Semestre.
2º Semestre.
1º Semestre.
2º Semestre.
Alunos
Alunos
Alunos
Alunos
Alunos
Alunos
R$
R$
R$
R$
R$
Normal
EXPANSÃO - NOVOS CURSOS
Administração (Pres.) - Criação Turno Diurno:
DOC. 068176/2007-43, de 19/11/2007
CST em Hotelaria (Pres.) - Criação Turno
Diurno:
DOC. 068176/2007-43, de 19/11/2007
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD
Administração
(EAD)
Processo
20060007718
Turismo e Hotelaria (EAD) - Processo 20060007820
Pedagogia - Licenciatura
Filosofia - Licenciatura
TOTAL -CURSOS
PÓS-GRADUAÇÃO
MESES
CURSOS JÁ EM FUNCIONAMENTO
Gestão Financeira
Metodologia e Prática Interdisciplinar de
Ensino
Prática Interdisciplinar: Educação Infantil e
Séries Iniciais
Direito Empresarial
12
1.530,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
255,00
12
1.500,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
250,00
12
1.500,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
250,00
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
290,00
A Interdisciplinaridade na Educação Especial
Gestão Empresarial em Tecnologia da
Informação
Gestão Ambiental
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
250,00
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
255,00
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
255,00
Metodologia do Ensino Superior
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
250,00
Perícia e Auditoria Voltada aos Negócios
12
1.530,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
255,00
12
1.530,00
35
53.550,00
35
53.550,00
35
53.550,00
35
53.550,00
35
53.550,00
35
53.550,00
255,00
NOVOS CURSOS DE PÓS LATO SENSU
História Social
Supervisão
Pedagógica,
Educacional e Gestão Escolar
História da Arte
Orientação
12
25.020,48
35
875.716,80
35
875.716,80
35
875.716,80
35
875.716,80
35
875.716,80
35
875.716,80
255,00
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
255,00
Língua Portuguesa
Educação Especial na Área da Deficiência
Mental, Visual e Auditiva
Administração
Pública:
Responsabilidade
Social
Gestão de Programas e Projetos Sociais
12
2.505,48
35
87.691,80
35
87.691,80
35
87.691,80
35
87.691,80
35
87.691,80
35
87.691,80
255,00
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
255,00
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
260,00
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
260,00
História Cultural
12
2.502,48
-
0,00
-
0,00
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
275,00
Gestão de Turismo e Hospitalidade
12
2.502,48
-
0,00
-
0,00
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
285,00
Gestão Educacional
12
2.502,50
-
0,00
-
0,00
35
87.587,50
35
87.587,50
35
87.587,50
35
87.587,50
285,00
Administração em Serviços da Saúde
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
35
97.562,50
35
97.562,50
290,00
Marketing
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
35
97.562,50
35
97.562,50
290,00
Pedagogia Empresarial
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
35
97.562,50
35
97.562,50
290,00
Gestão de Sistemas Logísticos
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
35
97.562,50
35
97.562,50
297,00
Gestão de Negócios Turísticos
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
35
97.562,50
35
97.562,50
298,00
Gestão de Negócios em Alimentos e Bebidas
Sistemas de Planejamento e Gestão
Empresarial
TOTAL PÓS-GRADUAÇÃO
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
302,00
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
-
0,00
302,00
515
1.924.478
515
1.924.477,80
620
2.187.238,90
620
2.187.238,90
795
2.675.051,40
795
2.675.051,40
559
1.136.236,50
559
1.121.086,50
6.747
10.233.832,50
12.852
19.204.164,00
21.038
30.884.033,58
29.182
42.499.742,10
515
1.074
1.924.477,80
3.060.714,30
515
1.074
1.924.477,80
3.045.564,30
620
7.367
2.187.238,90
12.421.071,40
620
13.472
2.187.238,90
21.391.402,90
795
21.833
2.675.051,40
33.559.084,98
795
29.977
2.675.051,40
45.174.793,50
TOTAL GERAL
TOTAL - GRADUAÇÃO
TOTAL - PÓS-GRADUAÇÃO
TOTAL GERAL
Continuação Quadro I - Previsão das Receitas de Anuidades
Valor
Duração
Semestral
CURSOS GRADUAÇÃO / CURSOS EM
FUNCIONAMENTO
Anos
em R$
-2008
Alunos
R$
2008 - R$
Administração
4
2.095,50
280
586.740,00
281
588.835,50
283
593.026,50
285
597.217,50
349,25
Ciências Contábeis
4
2.095,50
242
507.111,00
244
511.302,00
245
513.397,50
247
517.588,50
349,25
CST em Hotelaria
3
1.489,50
165
245.767,50
175
260.662,50
177
263.641,50
184
274.068,00
248,25
Direito
5
3.091,56
128
395.719,68
170
525.565,20
215
664.685,40
257
794.530,92
515,26
Administração (Pres.) - aumento vagas - Proc20070007936
4
2.095,50
215
450.532,50
258
540.639,00
301
630.745,50
344
720.852,00
349,25
5
2.095,50
215
450.532,50
258
540.639,00
301
630.745,50
344
720.852,00
349,25
CURSOS
Mensalidades
2009
2010
1º Semestre.
R$
2º Semestre.
Alunos
R$
1º Semestre.
Alunos
R$
2º Semestre.
Alunos
Normal
EXPANSÃO - NOVOS CURSOS
Administração (Pres.) - Criação Turno Diurno:
DOC. 068176/2007-43, de 19/11/2007
CST em Hotelaria (Pres.) - Criação Turno Diurno:
DOC. 068176/2007-43, de 19/11/2007
2
1.489,50
89
132.565,50
89
132.565,50
91
135.544,50
91
135.544,50
248,25
Administração (EAD) - Processo - 20060007718
4
1.530,00
10.000
15.300.000,00
12.000
18.360.000,00
14.000
21.420.000,00
16.000
24.480.000,00
255,00
Turismo e Hotelaria (EAD) - Processo 20060007820
Pedagogia - Licenciatura
4
1.500,00
10.000
15.000.000,00
12.000
18.000.000,00
14.000
21.000.000,00
16.000
24.000.000,00
250,00
3
1.350,00
10.000
13.500.000,00
12.000
16.200.000,00
14.000
18.900.000,00
16.000
21.600.000,00
225,00
Filosofia - Licenciatura
3
1.260,00
6.000
7.560.000,00
8.000
10.080.000,00
10.000
12.600.000,00
12.000
15.120.000,00
210,00
37.334
54.128.968,68
45.475
65.740.208,70
53.613
77.351.786,40
61.752
88.960.653,42
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD
TOTAL -CURSOS
PÓS-GRADUAÇÃO
MESES
CURSOS JÁ EM FUNCIONAMENTO
Gestão Financeira
12
1.530,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
255,00
Metodologia e Prática Interdisciplinar de Ensino
Prática Interdisciplinar: Educação Infantil e Séries
Iniciais
Direito Empresarial
12
1.500,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
250,00
12
1.500,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
30
45.000,00
250,00
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
290,00
A Interdisciplinaridade na Educação Especial
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
250,00
Gestão Empresarial em Tecnologia da Informação
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
255,00
Gestão Ambiental
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
255,00
Metodologia do Ensino Superior
12
2.502,48
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
30
75.074,40
250,00
Perícia e Auditoria Voltada aos Negócios
12
1.530,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
30
45.900,00
255,00
História Social
Supervisão Pedagógica, Orientação Educacional e
Gestão Escolar
História da Arte
12
1.530,00
35
53.550,00
35
53.550,00
35
53.550,00
35
53.550,00
255,00
12
25.020,48
35
875.716,80
35
875.716,80
35
875.716,80
35
875.716,80
255,00
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
255,00
Língua Portuguesa
Educação Especial na Área da Deficiência Mental,
Visual e Auditiva
Administração Pública: Responsabilidade Social
12
2.505,48
35
87.691,80
35
87.691,80
35
87.691,80
35
87.691,80
255,00
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
255,00
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
260,00
Gestão de Programas e Projetos Sociais
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
260,00
História Cultural
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
275,00
Gestão de Turismo e Hospitalidade
12
2.502,48
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
35
87.586,80
285,00
Gestão Educacional
12
2.502,50
35
87.587,50
35
87.587,50
35
87.587,50
35
87.587,50
285,00
Administração em Serviços da Saúde
12
2.787,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
290,00
Marketing
12
2.787,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
290,00
Pedagogia Empresarial
12
2.787,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
290,00
Gestão de Sistemas Logísticos
12
2.787,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
297,00
Gestão de Negócios Turísticos
12
2.787,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
298,00
Gestão de Negócios em Alimentos e Bebidas
12
2.787,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
35
97.562,50
302,00
Sistemas de Planejamento e Gestão Empresarial
12
2.787,50
-
0,00
-
0,00
35
97.562,50
35
97.562,50
302,00
NOVOS CURSOS DE PÓS LATO SENSU
TOTAL PÓS-GRADUAÇÃO
830
2.772.613,90
830
2.772.613,90
865
2.870.176,40
865
2.870.176,40
TOTAL GERAL
TOTAL - GRADUAÇÃO
37.334
54.128.968,68
45.475
65.740.208,70
53.613
77.351.786,40
61.752
88.960.653,42
830
38.164
2.772.613,90
56.901.582,58
830
46.305
2.772.613,90
68.512.822,60
865
54.478
2.870.176,40
80.221.962,80
865
62.617
2.870.176,40
91.830.829,82
TOTAL - PÓS-GRADUAÇÃO
TOTAL GERAL
TOTAL ANUAL
TOTAL ANUAL
2008
2009
TOTAL - CURSOS
2.257.323,00
29.437.996,50
TOTAL PÓS-GRADUAÇÃO
3.848.955,60
4.374.477,80
TOTAL ANUAL
6.106.278,60
33.812.474,30
2010
2011
2012
73.383.775,68 119.869.177,38
5.350.102,80
166.312.439,82
5.545.227,80
5.740.352,80
78.733.878,48 125.414.405,18
172.052.792,62
QUADRO II - PREVISÃO DAS RECEITAS E DESPESAS
1. Receitas
Anuidades/Mensalidades
Taxas/Secretaria
Finaceiras
Serviços
Diversos
RECEITA BRUTA
DESCONTOS
Bolsas
Inadimplência
TOTAL DESCONTOS
Receita Operacional
DESPESAS
1. PESSOAL
Pagamento Professores
Pagamento Pessoal Administrativo
Encargos
Sub-total
2. MANUTENÇÃO
Manutenção*** (quadro abaixo)
Despesas Administrativas(-)
Aluguel
Sub-Total 2
2008
2009
20010
2011
2012
6.106.278,60
91.594,18
18.318,84
27.478,25
15.265,70
6.258.935,57
33.812.474,30
507.187,11
101.437,42
152.156,13
84.531,19
34.657.786,16
78.733.878,48
1.181.008,18
236.201,64
354.302,45
196.834,70
80.702.225,44
125.414.405,18
1.881.216,08
376.243,22
564.364,82
313.536,01
128.549.765,31
172.052.792,62
2.580.791,89
516.158,38
774.237,57
430.131,98
176.354.112,44
244.251,14
1.099.130,15
1.343.381,29
4.915.554,27
5.509.928,97
845.311,86
6.086.245,37
6.931.557,23
27.726.228,93
15.511.465,25
1.968.346,96
14.172.098,13
16.140.445,09
64.561.780,35
25.453.796,65
3.135.360,13
22.574.592,93
25.709.953,06
102.839.812,25
37.125.183,88
4.301.319,82
30.969.502,67
35.270.822,49
141.083.289,95
45.960.409,43
2008
2009
20010
2011
2012
1.474.666,28
466.977,66
691.225,24
2.632.869,18
8.262.416,22
2.772.622,89
3.928.473,92
14.963.513,04
18.722.916,30
6.456.178,04
8.963.757,58
34.142.851,92
29.823.545,55
10.283.981,22
14.278.279,53
54.385.806,31
40.914.154,09
14.108.328,99
19.588.003,98
74.610.487,06
1.395.073,10
34.240,28
91.307,40
1.520.620,78
7.930.021,74
204.203,45
191.440,74
8.325.665,94
18.913.709,28
517.121,78
304.189,28
19.735.020,34
30.660.451,83
872.172,11
484.540,06
32.017.164,00
42.494.357,47
1.262.983,25
664.728,03
44.422.068,76
3. INVESTIMENTO
Mobiliários
Investimentos (Compra de imóvel)
Acervo Bibliográfico
Equipamentos
Sub-Total 3
4. OUTROS
Treinamento
Pesquisa e Extensão
Eventos
Sub-Total 4
TOTAL
45.653,70
139.243,79
91.307,40
102.720,83
378.925,73
153.152,59
861.483,32
510.508,64
574.322,22
2.099.466,76
334.608,21
2.235.791,24
1.216.757,14
1.368.851,78
5.156.008,37
436.086,05
3.852.093,47
1.938.160,24
2.131.976,26
8.358.316,02
531.782,42
5.317.824,23
2.658.912,12
2.825.094,12
11.333.612,89
45.653,70
22.826,85
39.946,99
108.427,54
4.640.843,23
255.254,32
127.627,16
227.176,34
610.057,82
25.998.703,56
608.378,57
304.189,28
556.666,39
1.469.234,24
60.503.114,88
969.080,12
484.540,06
896.399,11
2.350.019,29
97.111.305,62
1.329.456,06
664.728,03
1.262.983,25
3.257.167,34
133.623.336,05
Manutenção***
MANUTENÇÃO (Consumo,tributos e taxas)
Arrendamento Mercantil (Máquinas e
Equipamentos, etc)
10.272,08
57.432,22
136.885,18
218.043,03
299.127,61
Serviços de Terceiros
68.480,55
382.881,48
912.567,85
1.453.620,18
1.994.184,09
Serviços Públicos
18.261,48
108.483,09
273.770,36
460.313,06
664.728,03
Material de Expediente e Limpeza
42.229,67
268.017,03
669.216,43
1.114.442,14
1.595.347,27
Material de Laboratório
22.826,85
134.008,52
334.608,21
557.221,07
797.673,63
Outras Despesas
45.653,70
319.067,90
912.567,85
1.695.890,21
2.326.548,10
Manutenção e Conservação
57.067,13
331.830,61
821.311,07
1.405.166,17
2.127.129,69
Diárias e Passagens
68.480,55
382.881,48
912.567,85
1.453.620,18
1.994.184,09
Publicidade e Propaganda
45.653,70
268.017,03
684.425,89
1.162.896,14
1.661.820,07
Depreciações e Amortizações
11.413,43
70.194,94
176.429,78
300.414,84
432.073,22
Outras Despesas Tributárias
11.413,43
63.813,58
152.094,64
242.270,03
332.364,01
Encargos Diversos
11.413,43
63.813,58
152.094,64
242.270,03
332.364,01
Material Acadêmico
Despesas Financeiras
(Empréstimos/Financiamentos)
22.826,85
127.627,16
304.189,28
484.540,06
664.728,03
18.261,48
103.378,00
249.435,21
402.168,25
565.018,82
TOTAL
454.254,33
2.681.446,61
6.692.164,25
11.192.875,37
15.787.290,69
TRIBUTOS E OUTRAS TAXAS
PIS (0,65%)
40.683,08
225.275,61
524.564,47
835.573,47
1.146.301,73
COFINS (3%)
187.768,07
1.039.733,58
2.421.066,76
3.856.492,96
5.290.623,37
ISS (5%)
312.946,78
1.732.889,31
4.035.111,27
6.427.488,27
8.817.705,62
21.906,27
121.302,25
282.457,79
449.924,18
617.239,39
563.304,20
3.119.200,75
7.263.200,29
11.569.478,88
15.871.870,12
141.567,96
798.515,39
1.859.379,27
2.961.786,59
4.063.198,75
235.946,61
1.330.858,99
3.098.965,46
4.936.310,99
IPTU
SUBTOTAL DESCONTOS
Contribuição Social sobre Faturamento
(4,8%)
IRPJ sobre faturamento (2,88%)
TOTAL TRIBUTOS
TOTAL (Manutenção + Taxas e
Tributos)
940.818,77
1.395.073,10
5.248.575,14
7.930.021,74
12.221.545,02
18.913.709,28
19.467.576,46
30.660.451,83
6.771.997,92
26.707.066,79
42.494.357,47
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Atualizado em 25/10/2006