1 INFORMAÇÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Justificativa da oferta do curso: Bauru é uma referência para a Região Centro-oeste do Estado de São Paulo, constituindo-se em uma das principais cidades e um dos maiores centros universitários do Estado. A Região Administrativa de Bauru inclui 39 municípios, distribuídos em três regiões de governo: Bauru, Jaú e Lins (SPDR, 2012). Encontrou-se com um alto grau de urbanização - 94.47% de população urbana, (percentual da população urbana em relação à população total no ano de 2010), (SEADE, 2012). A economia da Aglomeração Urbana de Bauru é bastante diversificada. Em seu parque industrial, destacam-se as agroindústrias alimentícia, sucroalcooleira, madeira e de óleos vegetais. A existência do maior entroncamento rodo-hidro-ferroviário da América Latina nessa região cria condições para um desenvolvimento econômico autosustentado, favorecendo não apenas as atividades industriais e agropecuárias, como também os empreendimentos turísticos, contribuindo para a diversificação da economia local (USC, 2009). Devido a sua localização central no Estado, a região administrativa de Bauru possui condição privilegiada para o comércio, as comunicações e o transporte, dispondo de acesso facilitado ao Porto de Santos, à capital e às demais regiões do Estado. Sua condição privilegiada de acessibilidade inclui malha rodoviária importante, que viabiliza contato com todo o território paulista. A partir da Rodovia Castello Branco, o principal acesso é proporcionado pela Rodovia Marechal Rondon (SP-300), que corta a região no sentido leste-oeste, passando por Bauru. Com o Aeroporto de Bauru e a Hidrovia Tietê-Paraná, essas malhas formam o principal sistema viário regional. Segundo dados da Pesquisa de Investimentos do Estado de São Paulo (PIESP, 2009), os investimentos anunciados para a Região Administrativa de Bauru passaram de US$ 117,3 milhões, em 2004, para US$ 146 milhões, em 2005, representando incremento de 24,5% que levou a região a subir da décima para a nona posição, no conjunto das regiões administrativas do Estado, incluindo Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana da Baixada Santista. Com o montante de 2005, a 2 participação da região no total dos investimentos anunciados para o Estado de São Paulo, no ano, foi de 1,33%. Apenas um empreendimento, vinculado à indústria de papel e celulose, respondeu por 71,7% do total anunciado para a região. Trata-se da ampliação e modernização da fábrica de papel e celulose localizada em Lençóis Paulista, com recursos da ordem de US$ 104,7 milhões. Outros dois investimentos, cuja participação é de quase 19%, destinados ao município de Lins, dizem respeito aos subsetores industriais de refino de petróleo e álcool – a construção de uma usina para fabricar biodiesel a partir do sebo (US$ 17,7 milhões) – e de alimentos e bebidas – a implantação de Usina produtora de açúcar e álcool (US$ 9,7 milhões, que se somam aos US$ 17,4 milhões anunciados em 2003), (USC, 2009). O setor terciário concentra-se nos municípios-polo, especialmente em Bauru, onde sobressaem as áreas de educação e saúde, como referências na região e fora dela. A região administrativa de Bauru, tem participação considerável em serviços e na indústria estadual , responde por cerca de 1,67% do PIB estadual (SEADE, 2012). Por outro lado, tem sido amplamente divulgada na imprensa escrita, falada e televisada a carência de engenheiros, nas suas mais diversas modalidades, em todo o Brasil, sobretudo nas regiões mais desenvolvidas. A preocupação com a queda no número de engenheiros que se formam todo ano nas universidades, fez com que, em 2006, a FINEP cria-se u o Promove – Programa de Mobilização e Valorização das Engenharias, com o propósito de estimular a formação de engenheiros no Brasil (FINEP, 2012). Nesta perspectiva, analisando-se a importância, a variedade e o alcance das atividades desenvolvidas na região administrativa de Bauru, sobretudo em seu município-sede, bem como de seu potencial de crescimento no contexto econômico nacional e internacional, justifica-se a criação do Curso de Engenharia de Produção pela Universidade Sagrado Coração, que vem somar esforços aos demais cursos existentes da instituição, na preparação para o exercício profissional de importância social. Atividades Complementares 3 As atividades complementares, de natureza técnico-científico-cultural, referemse a todos os tipos de atividades de extensão que o aluno pode realizar durante seus estudos e constituem elemento fundamental em seu processo de formação, desenvolvendo-se conforme as determinações das Diretrizes Curriculares e às especificidades de cada curso. No caso do Bacharelado em Engenharia de Produção, obrigatoriamente, estas atividades deverão ocorrer em um total mínimo de 144 horas. As atividades complementares objetivam: A Formar integralmente os alunos, um parâmetro das ações educativas da USC; B Promover a interação entre a universidade e a sociedade, constituindo- se programas capazes de operacionalizar a relação entre a teoria e a prática, contribuindo para a integração entre o ensino, pesquisa e extensão; C Produzir conhecimento para a transformação social, ao se articular sua concepção à perspectiva filosófico-educacional. As atividades são componentes da estrutura curricular e têm a finalidade de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo aluno em estudos e práticas desenvolvidas em atividades complementares à integralização curricular, como por exemplo: monitorias e estágios curriculares não-obrigatórios, programas de iniciação científica, estudos complementares, cursos realizados em áreas afins, participação em eventos científicos, entre outros. A Universidade Sagrado Coração vê nas atividades complementares não só uma oportunidade para ampliação de conhecimentos e experiência dos alunos, mas também como mecanismos de flexibilização. De modo concreto, a Universidade apóia as Atividades Complementares disponibilizando espaço para divulgação de eventos e calendários, investindo em ajuda de custo para os professores, estabelecendo convênios nacionais e internacionais, promovendo parcerias com empresas públicas e privadas. As atividades desenvolvidas, complementadas com as atividades teórico-práticas, possibilitam a formação do bom profissional e o desenvolvimento de suas competências e habilidades. Por esta razão, contam com a orientação docente e estão integradas ao Projeto Pedagógico do Curso. Cabe ao Coordenador do 4 curso a análise das atividades que são computadas como AACCs e as respectivas cargas horárias objeto de aproveitamento. Para isto existe, na USC, um instrumento norteador (Manual para o Desenvolvimento das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais), no qual constam os valores e critérios para aproveitamento dessas atividades. As ACCS são constituídas por: Atividades de Ensino: Monitorias, cursos de informática, cursos de idiomas, ministrar cursos ou proferir palestras, cursar com aprovação disciplinas optativas, além de outras atividades relevantes. Atividades de Pesquisa: Atividades de iniciação científica ou equivalente; apresentação de trabalho oral em eventos científicos e culturais; apresentação pôster/banner em eventos científicos e culturais; publicação de artigos e estudos em jornais e revistas não científicos; premiação em trabalhos científicos; participação em grupos de estudo ou de pesquisa; participação em programas realizados na Forma da LEI e outras atividades relevantes. Atividades de Extensão: Participação, na qualidade de ouvinte, em palestras, seminários, workshops, mini-cursos, congressos e eventos de natureza acadêmica ou profissional; visita técnica e viagens de estudo; participação voluntária em projetos de extensão comunitária ou em outros projetos de alcance social; organização de cursos ou de eventos de extensão; estágios curriculares não-obrigatórios, mas de interesse curricular; representação discente junto aos órgãos colegiados da USC ou outras atividades relevantes. Perfil do Egresso O perfil do egresso do Curso de Engenharia de Produção da USC é o de um cidadão dotado de atitudes críticas com capacidade de avaliação, julgamento, iniciativa e instrumentalizado para o desenvolvimento da região. Para isso, o egresso terá uma formação com sólido conhecimento em ciências básicas e de Engenharia de Produção, para poder atuar na aplicação de conhecimentos de análise, projeto e desenvolvimento dos sistemas produtivos, em todo o ciclo de vida de produtos e serviços, nas mais diversas áreas da produção; com 5 preparo para o aperfeiçoamento profissional contínuo e para se desenvolver nas áreas de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico. Vários aspectos interferem no estabelecimento do perfil do egresso do curso. São eles: · Domínio de competências profissionais, possibilitados pela USC: o Curso de Engenharia de Produção preparará seus alunos para prática profissional com as seguintes habilidades, discriminadas na Resolução CNE/CES n.o 11, de 11 de março de 2002 (que institui as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em engenharia): I Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia de Produção; II Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia de Produção; V Identificar, formular e resolver problemas de Engenharia de Produção; VI Desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas; VII Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX Atuar em equipes multidisciplinares; X Compreender e aplicar ética e responsabilidades profissionais; XI Avaliar o impacto das atividades da Engenharia de Produção no contexto social e ambiental; XII Avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia de Produção; XIII Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. ¨ Currículo com a presença de um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e específicos e um núcleo de conteúdos 6 específicos que caracterizem a modalidade do engenheiro de Produção (conforme a Resolução supracitada). Forma de Acesso ao Curso O acesso aos cursos superiores de graduação se realiza nos termos da legislação vigente e Estatuto da Universidade. Dentre as principais formas de acesso aos cursos da USC, destacam-se: Processo Seletivo: Constitui-se na principal forma de admissão. Unificado para todas as áreas, é realizado uma vez por ano, podendo repetir-se, durante o ano, nas situações de existência de vagas remanescentes; Transferências: Há dois tipos de transferência: Interna (consiste na troca de cursos, habilitação, opção ou turno dentro da USC, condicionada à existência de vaga) e Externa, realizada entre instituições congêneres, com áreas afins; Diploma de Curso Superior: alunos graduados em cursos de nível superior que reiniciam estudos em novos cursos, em caso de existência de vagas; PROUNI: A Universidade aderiu, no ano de 2005, ao Programa Universidade para Todos em parceria como o Governo Federal; Programa PEC-G: A Universidade oferece vagas para o Programa PECG a alunos oriundos de países carentes da África, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Os alunos têm gratuidade total nos seus estudos (bolsa integral); Alunos Especiais: É permitida, às pessoas interessadas, a matrícula em disciplinas isoladas dos cursos ministrados pela Universidade, sem exigência de classificação em concurso vestibular, para aquisição ou atualização de conhecimentos, nos termos do seu Regimento Geral. 7 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO Sistema de Avaliação do processo de ensino e aprendizagem É um processo contínuo o acompanhamento do desempenho do aluno durante todo período de ensino aprendizagem da disciplina. Avaliação interna A avaliação do processo ensino e aprendizagem atende aos princípios pedagógicos e filosóficos que regem o processo de ensino aprendizagem da política institucional no PDI. São eles: Continuidade para garantir os resultados da avaliação como processo; Abrangência, visando mensurar os diferentes momentos do processo ensino e aprendizagem; Diversificação de instrumento no sentido de considerar as peculiaridades individuais da construção do conhecimento e de expressar o aprendido; Coerência com os objetivos propostos com os conteúdos desenvolvidos e metodologia adotada. O aproveitamento do aluno é avaliado através de verificações parciais ao longo do período letivo e exame final, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0 (zero) a 10,0 (dez), de acordo com o Regimento Geral da USC. 8 A avaliação é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de freqüência e aproveitamento, ambos eliminatórios com valores demonstrados no Plano de Ensino da disciplina Cabe ao docente a responsabilidade de verificação da aprendizagem e o registro da freqüência dos alunos. Considera-se aprovado, independentemente de exames finais, o aluno que tiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades da disciplina e a média das verificações parciais igual ou superior a 7,0 (sete). Submete-se ao exame final o aluno que, não tendo satisfeito as exigências anteriormente descritas, tiver obtido o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às atividades da disciplina e média das verificações parciais não inferiores a 5,0 (cinco). É aprovado o aluno que, submetendo-se a exame final, obtenha média aritmética entre as verificações parciais e a nota obtida no exame final, igual ou superior a 5,0 (cinco). Considera-se reprovado o aluno que: não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento); não obtiver média das verificações parciais igual ou superior a 5,0 (cinco); após a realização do exame final, não lograr média igual ou superior a 5,0 (cinco). Os procedimentos institucionais, segundo PDI, em relação à avaliação de desempenho do aluno, propõem ao curso que sejam considerados no conjunto dos processos para verificar o ensino e aprendizagem nas disciplinas as seguintes normas: Instrumentos e valores definidos pelo coletivo do corpo docente, considerando a cobrança da atividade prévia por meio do quiz (aplicação semanal de questões rápidas com a finalidade de definir o diagnóstico de aprendizagem do estudante, através da oferta de leitura prévia, com valor de até 20% da média ponderada); Atividades pós-aula como forma de recuperação e aprofundamento de objetivos e conteúdos (teóricos ou práticos) que poderão ser cobrados como quiz; Instrumentos individuais semestrais, avaliando os objetivos e conteúdos (teóricos ou práticos). O critério de valor é definido no momento da 9 elaboração do Plano de Ensino, sendo estes instrumentos os de maior peso na média ponderada. A Prova Substitutiva foi instituída para beneficiar a sala de aula e atender o objetivo relativo aos esforços que estão sendo adotados pela política institucional de contribuir com o aluno desenvolva suas habilidades para interpretação da leitura e das situações problemas. Avaliação externa O PDI adotou como política a proposta em conformidade com a Lei nº 10.681/2004 - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. A proposta do curso é avaliada pela Comissão Própria de Avaliação - CPA e pelo CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior e pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso O processo de avaliação do Projeto do curso inclui a verificação da adequação do Projeto Pedagógico no atendimento às normas legais que regem a carga horária, a duração, a organização curricular, os estágios, as monitorias e outras atividades correlatas ao ensino, pesquisa e extensão. Esse processo consiste nos seguintes critérios: orientações apresentadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE); legalidade para atendimento da Lei 10.861, de 10/04/2004; coerência com a Missão da USC, com o Plano de Desenvolvimento Institucional -PDI e o Projeto Pedagógico Institucional - PPI; viabilidade de operacionalização; currículo que atende a proposta de flexibilização na formação diferenciada; metodologias inovadoras com definição de núcleos temáticos, projetos, atividades extra-curriculares, visitas técnicas, seminários integrados e atividades complementares; verificação das possibilidades de aproveitamento de experiências que qualificam o curso. O Curso conta com orientações da Coordenadoria Didática dos Cursos para orientar e avaliar o Projeto do Curso, do Núcleo Docente Estruturante - NDE e do Conselho de Curso, órgãos que auxiliam na organização do Projeto 10 Pedagógico do Curso e sua avaliação. Para avaliação do Projeto e Desenvolvimento do Curso de Engenharia de Produção são realizadas reuniões periódicas com o corpo docente. Atividades de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma exigência que oportuniza ao aluno um trabalho de síntese dos conhecimentos assimilados e das práticas vivenciadas ao longo do curso. Por meio do trabalho de encerramento, o aluno expressa a sua criatividade aplicando os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos. Cabe salientar que faz parte da política do curso a formação para o exercício da profissão e do pesquisador. Essa perspectiva está em consonância com preceitos atuais da educação, como aprender a aprender; do papel da universidade, de geração de conhecimento; e também do mercado de trabalho que, cada vez mais, solicita um profissional qualificado, com cursos de pósgraduação.Na USC, o egresso do Curso de Engenharia de Produção sai apto à formação continuada. Isso acontece pelo incentivo à iniciação científica, com atividades desenvolvidas nas disciplinas e, mais especificamente, com o Trabalho de Conclusão de Curso e nas disciplinas que o precedem, sobretudo em Métodos e Técnicas de Pesquisa.O aluno pode optar por um trabalho teórico ou prático. Em ambos os casos, ele deve elaborar uma fundamentação teórica que dará a base reflexiva para o trabalho. O TCC é feito no último semestre, com o auxílio de um professor orientador, escolhido pelo aluno e autorizado pela coordenação do curso. Aluno e orientador têm encontros semanais. O trabalho é finalizado com a apresentação pública diante de banca avaliadora constituída de dois membros convidados, além do orientador. As datas são marcadas, preferencialmente, na última semana de aula, conforme consta em calendário acadêmico. Existe um incentivo, por parte da coordenação do curso, para que os demais membros da comunidade acadêmica participem desse processo. Os resumos dos TCCs, bem como datas e horários de sua 11 apresentação , são divulgados previamente no site da USC. Além disso, após a apresentação e as possíveis alterações no trabalho recomendadas pela banca, o aluno entrega o material, em forma de CD, na biblioteca. O TCC é considerado, no Curso de Engenharia de Produção, como um importante momento da formação do profissional. Estágio Curricular O Estágio, na USC, é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes. Visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Nas dimensões definidas no PDI, o estágio curricular é definido como o período de exercício pré-profissional, caracterizado por atividades programadas, orientadas e avaliadas que, sob a orientação docente, proporcionam aprendizados social, profissional e cultural. A CGE (Coordenação Geral de Estágios) foi designada pela Reitoria por meio da Portaria n° 24/2007, de 30 de agosto de 2007 com o aceite dos Conselhos Universitários e se vincula administrativamente à Pró-Reitoria Acadêmica (PRAC). Seu objetivo é zelar pela criação e regulamentação de convênios entre a USC e os campos de estágio das diversas áreas do conhecimento. Sendo assim, visa estabelecer a relação de reciprocidade entre estes campos e a Universidade, além de orientar os procedimentos legais e pedagógicos aos coordenadores de cursos, professores supervisores de estágio e alunos, com base no Regulamento Geral dos Estágios Curriculares obrigatórios e nãoobrigatórios e as exigências educacionais presentes nas Diretrizes Curriculares do Curso. O estágio supervisionado segue os princípios estabelecidos pela Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008 e outras legislações pertinentes e se desenvolve sob a forma de obrigatório ou não-obrigatório, observando-se a etapa, a modalidade e a áreas de ensino estabelecidas no Projeto Pedagógico. 12 O estágio obrigatório integra a matriz curricular do curso e sua carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma. Por outro lado, o estágio curricular não-obrigatório constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico-profissional do aluno, realizado por livre escolha, desde que aprovado pelo coordenador do curso e orientado por um professor supervisor de estágio; é uma atividade opcional que, segundo o PDI, pode ser registrada no histórico escolar do aluno. Existe um procedimento operacional padrão que estabelece os trâmites para esse processo. A matriz curricular do curso, atendendo às diretrizes curriculares nacionais (mínimo de 160 h de estágio curricular obrigatório), estabelece 232 h de estágio curricular supervisionado obrigatório em ambientes vinculados à área de formação acadêmico-profissional do aluno. Essa carga horária, 45% maior que a mínima estabelecida nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de engenharia, distribui-se equitativamente nos quatro últimos semestres do curso; assim, o aluno deve realizar 58 h de estágio por semestre, entre o sétimo e o décimo semestre do curso. A Coordenação do curso de Engenharia de Produção, com base nos aspectos legais, entendeu ser necessário que o aluno deste curso seja orientado sobre questões pertinentes ao desenvolvimento do Estágio Curricular de acordo com as suas especificidades. Então, foi elaborado um Manual de Orientação do Estágio Curricular Supervisionado, cuja finalidade é servir de instrumento informativo e orientador da caminhada do aluno. 13 Ato Autorizativo Parecer do CONSU(Conselho Universitário) 14 Referências FINEP- Financiadora de estudos e projetos. Brasil sofre com a falta de engenheiros, 2012. Disponível em: http://www.finep.gov.br/imprensa/revista/edicao6/inovacao_em_pauta_6_educa cao.pdf Acesso em: 03/05/2012. PIESP - Pesquisa de Investimentos do Estado de São Paulo. Disponível em http://www.bibliotecacidade.sp.gov.br/produtos/piesp/index.php?nota. Acesso em 25 mar. 2009. SPDR - Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Enfoque Regional, 2012. Disponível em: http://www.planejamento.sp.gov.br/noti_anexo/files/uam/enfoque_regional.pdf Acesso em:03/05/2012. SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados. Perfil Municipal, 2012. Disponível em: http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php?loc=60. Acesso em:03/05/2012. USC- Universidade do Sagrado Coração. Projeto Auto-Avaliação: uma construção coletiva (Relatório Final Período 2004 – 2008), 2009. Disponível em http://www.usc.br/universidade/auto_avaliacao.pdf. Acesso em 03/05/2012.