Foto: Ricardo Teles
Resumo
do Plano
de Manejo
Florestal SP
ABRil 2015
12a Edição
1
Índice
Expediente
2
Objetivo deste resumo
2
Sobre a Fibria
3
Florestal São Paulo
4
Aspectos Socioeconômicos
6
Gestão de Pessoas
8
Centro de Tecnologia
10
Manejo Florestal
12
Operações Florestais
13
Gestão Ambiental
18
Monitoramentos Ambientais
21
Sustentabilidade
25
Investimento Social
29
Comunicação
34
Contatos
36
O Resumo do Plano de Manejo oferece uma ideia geral das atividades
florestais da Fibria no estado de São
Paulo, incluindo as responsabilidades,
recursos disponíveis e estratégias na
adoção de práticas de manejo responsável, sempre visando o crescimento
sustentável.
Trata-se de uma síntese do Plano
de Manejo, baseado nas principais
certificações florestais: FSC® - Forest
Stewardship Council (Conselho de
Manejo Florestal) e CERFLOR (Certificação Florestal), cada sistema possuindo seus próprios princípios e critérios.
Foto: Ehder de Souza
Objetivo
deste resumo
Além da versão impressa, o Resumo
do Plano de Manejo é enviado por
e-mail aos principais públicos de
relacionamento, sociedade em geral,
poder público, vizinhos e comunidades de atuação da Fibria.
A Fibria é uma companhia brasileira
que procura atender, de forma sustentável, à crescente demanda global
por produtos provenientes da floresta
plantada.
É a maior produtora mundial de
celulose de fibra curta de eucalipto
– matéria-prima para a fabricação de
papéis para higiene pessoal, impressão
e escrita e usos especiais. A Empresa
tem forte atuação no mercado externo, exportando para mais de
40 países.
Informações adicionais, dúvidas, críticas e sugestões que, eventualmente
possam surgir durante a leitura desta
publicação devem ser enviadas para
o e-mail:
[email protected].
Boa leitura.
A Fibria possui capacidade produtiva
de 5,3 milhões de toneladas de celulose por ano, com fábricas instaladas
em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), onde está
localizada a Veracel em joint venture
com a Stora Enso. Em sociedade com a
Cenibra, detém e opera o único porto
brasileiro especializado em embarque
de celulose, Portocel (Aracruz, ES).
expediente
Com uma base florestal própria de
854.620 hectares, dos quais 289.379
são destinados à conservação ambiental, a Fibria conta também com
madeira fornecida por produtores
independentes, que em 2014 somaram
o correspondente a 106.630 hectares
de plantios de eucalipto. A madeira é
processada nas fábricas da companhia
em Aracruz (ES), Três Lagoas (MS) e
Jacareí (SP). A base florestal não contempla as operações de Veracel.
Saíra-preciosa
2
Foto: Julio Cesar Silveira - observador de aves
Coordenação: Área de Meio
Ambiente e Comunicação
Coordenação editorial e
Projeto Gráfico:
Regional Marketing
MiSSãO
PReSençA inTeRnACiOnAl
Desenvolver o negócio florestal renovável como fonte sustentável da vida.
Subsidiárias de comercialização e
distribuição:
• Miami – EUA
• Lustenau – Áustria
ViSãO
Consolidar a floresta plantada como
produtora de valor econômico. Gerar
lucro admirado, associado à conservação ambiental, inclusão social e
melhoria da qualidade de vida.
VAlOReS
Solidez - Buscar crescimento sustentável com geração de valor.
Ética - Atuar de forma responsável e
transparente.
Escritório de representação:
• Hong Kong.
Centros de distribuição:
• Filadélfia (EUA)
• Jacksonville (EUA)
• Mobile (EUA)
• Port Arthur (EUA)
• Flushing (Holanda)
• Monfalcone (Itália)
• Pasir Gudang (Malásia)
• Changshu (China)
Respeito - Respeito às pessoas e disposição para aprender.
Empreendedorismo - Crescer com coragem para fazer, inovar e investir.
União - O todo é mais forte.
A Fibria mantém cerca de 17 mil empregados, entre próprios e terceiros,
incluindo Portocel, e está presente
em 242 municípios de sete Estados
brasileiros.
A atualização do Resumo do
Plano de Manejo ocorre no início
de cada ano de acordo com os
dados do ano anterior, em função
dos resultados de controle e
monitoramento ou alterações
significativas de atividades,
responsabilidades e condições
socioeconômicas ou ambientais
da Fibria.
imagens: Fabiana Vitti (analista
de comunicação), Julio Cesar
Silveira (observador de aves e
coordenador de projetos da
engenharia), Ehder de Souza,
Ricardo Teles e Marcio Schimming
(fotógrafos).
Sobre a
Fibria
BA
Belmonte
Caravelas
Portocel
Posto da Mata
Mg
Conceição da Barra
MS
Aracruz
eS
Três Lagoas
SP
São Paulo
Capão Bonito
Vale do Paraíba
Jacareí
Santos
Escritório
Porto
Unidade Industrial
Floresta
3
Florestal São Paulo
A Unidade Florestal São Paulo é composta por duas regiões florestais:
• Vale do Paraíba: com sede em Caçapava Velha, a região abrange 42
municípios: 33 no Vale, 7 em Minas
Gerais e 2 no Rio de Janeiro.
• Capão Bonito: sua sede localizada
em Capão Bonito contempla 23
municípios.
Os plantios são realizados em áreas
próprias, por contratos de arrendamentos ou por meio de parcerias com
produtores rurais.
Com uma base florestal de 157.198 mil
hectares, equivalente a 157 mil campos de futebol, intercalados com uma
área de 62.309 mil hectares destinada
à conservação da biodiversidade, o
manejo florestal da Fibria é realizado
de forma a conciliar o cultivo de eucalipto com a conservação dos recursos
naturais, as inovações tecnológicas e o
respeito às comunidades.
Toda a produção é baseada em
plantios renováveis de eucalipto, com
o objetivo de abastecer o complexo
industrial localizado em Jacareí (SP),
com capacidade para produzir 1,1 milhão de toneladas anuais de celulose
branqueada de eucalipto.
A Unidade Fabril opera dentro de rígidos padrões de controle ambiental,
com tecnologias voltadas para o monitoramento das emissões, da qualidade do ar e da água e com a correta
disposição dos resíduos gerados.
Para garantir sucesso em todas
as fases do processo, a Empresa investe constantemente em
pesquisa, tecnologia e capacitação
profissional. A Fibria tem como
prática realizar o recrutamento
de candidatos provenientes das
regiões onde atua, desde que os
mesmos atendam aos requisitos
do cargo e concorram às oportunidades de emprego em condições
equivalentes às de outros candidatos. Também é prática a formação
de mão de obra envolvendo as
comunidades em parceria com
universidades e instituições de
nível técnico.
Próprios
Vale do Paraíba
395
Capão Bonito
203
Total: Unidade Florestal SP
Município
Área Município
Área Total
Área Total %
Efetivo Plantio
% Efetivo Plantio
Conservação*
**Outras Áreas
Agudos
96.759
636,15
0,66%
428,88
0,44%
185,88
21,39
Capão Bonito
Alambari
15.919
377,02
2,37%
221,53
1,39%
125,51
29,98
Capão Bonito
Aluminio
8.374
1.135,27
13,56%
653,98
7,81%
392,94
88,35
Capão Bonito
Angatuba
102.724
86,10
0,08%
67,31
0,07%
14,40
4,39
Capão Bonito
Arealva
50.647
294,69
0,58%
242,63
0,48%
39,02
13,04
Capão Bonito
Avaí
54.216
1.101,95
2,03%
776,09
1,43%
277,61
48,25
Capão Bonito
Buri
119.498
6.236,93
5,22%
4.023,35
3,37%
1.816,43
397,15
Capão Bonito
Campina Do Monte Alegre
18.408
1.881,86
10,22%
1.330,68
7,23%
464,20
86,98
Capão Bonito
Capão Bonito
164.104
30.353,01
18,50%
19.821,48
12,08%
8.940,54
1.590,99
Capão Bonito
Duartina
26.428
1.829,47
6,92%
1.138,36
4,31%
630,18
60,93
Capão Bonito
Guapiara
40.762
470,24
1,15%
220,74
0,54%
232,64
16,86
Capão Bonito
Itaí
111.227
1.032,95
0,93%
826,61
0,74%
174,77
31,57
Capão Bonito
Itapetininga
179.208
12.428,95
6,94%
6.404,60
3,57%
5.513,84
510,51
238,15
Capão Bonito
Itapeva
182.675
3.779,26
2,07%
3.018,35
1,65%
522,76
Capão Bonito
Itirapina
56.426
383,97
0,68%
179,95
0,32%
172,08
31,94
Capão Bonito
Mairinque
20.916
833,23
3,98%
409,86
1,96%
317,00
106,37
Capão Bonito
Pederneiras
72.918
432,13
0,59%
403,17
0,55%
16,25
12,71
Capão Bonito
Pilar Do Sul
68.240
566,96
0,83%
263,61
0,39%
254,03
49,32
Capão Bonito
Ribeirão Branco
69.781
1.213,49
1,74%
519,90
0,75%
641,36
52,23
589,44
Capão Bonito
Salto De Pirapora
28.031
1.593,46
5,68%
584,87
2,09%
419,15
Capão Bonito
Sorocaba
44.882
331,38
0,74%
329,31
0,73%
0,63
1,44
Capão Bonito
Taquarivaí
23.296
828,92
3,56%
570,35
2,45%
218,63
39,94
Capão Bonito
Votorantim
Área Total Regional Capão Bonito
geRAçãO de eMPRegOS
Região
Unidade
Capão Bonito
598
Terceiros
Total
785
1180
887
1090
1672
2270
Fonte: Fibria SP, 2015
dAdOS geRAiS dO eMPReendiMenTO
Produto: Híbridos interespecíficos predominantemente
Eucalyptus grandis Hill ex-Maiden × Eucalyptus urophylla ST Blake
Área total Florestal Vale do Paraíba
80.741 ha
Área total Florestal Capão Bonito
76.456 ha
Área total Florestal São Paulo
157.198 ha
Área total efetivo plantio Florestal Vale do Paraíba
39.285 ha
Área total efetivo plantio Florestal Capão Bonito
45.287 ha
Área total efetivo plantio Florestal São Paulo
84.572 ha
Capacidade de Produção Florestal Vale do Paraíba (Volume total com casca)
49,9 m³/ha/ano
Capacidade de Produção Florestal Capão Bonito (Volume total com casca)
54,9 m³/ha/ano
Dados gerais da unidade Florestal São Paulo – Fonte: Fibria SP, Fevereiro de 2015
18.400
8.629,21
46,90%
2.851,54
15,50%
4.582,87
1.194,80
1.583.613
76.456,65
4,83%
45.287,15
2,86%
25.952,77
5.216,73
70,20
Jacareí
Andrelândia
100.454
2.190,82
2,18%
1.306,69
1,30%
813,93
Jacareí
Aparecida
12.094
491,14
4,06%
283,43
2,34%
183,86
23,85
Jacareí
Areias
30.657
1.467,11
4,79%
810,80
2,64%
530,78
125,53
Jacareí
Barra Mansa
54.744
320,02
0,58%
214,70
0,39%
88,44
16,88
Jacareí
Bertioga
49.485
702,60
1,42%
0,00%
670,07
32,53
Jacareí
Biritiba-Mirim
31.930
91,05
0,29%
47,84
0,15%
39,01
4,20
Jacareí
Cacapava
36.991
4.221,95
11,41%
2.271,22
6,14%
1.666,21
284,52
Jacareí
Cachoeira Paulista
28.784
862,14
3,00%
529,71
1,84%
273,29
59,14
Jacareí
Canas
5.349
963,20
18,01%
432,63
8,09%
485,53
45,04
Jacareí
Carrancas
72.782
2.605,02
3,58%
1.551,59
2,13%
957,20
96,23
Jacareí
Cruzeiro
30.457
958,33
3,15%
449,56
1,48%
429,67
79,10
Jacareí
Cruzilia
52.347
2.308,36
4,41%
1.254,97
2,40%
966,53
86,86
Jacareí
Cunha
140.717
1.713,20
1,22%
1.005,84
0,71%
610,26
97,10
Jacareí
Guararema
27.050
2.765,32
10,22%
1.421,20
5,25%
1.128,99
215,13
Jacareí
Guaratinguetá
75.144
4.463,30
5,94%
1.930,72
2,57%
2.213,03
319,55
Jacareí
Igaratá
29.332
1.905,66
6,50%
974,83
3,32%
827,08
103,75
Jacareí
Jacareí
46.007
2.358,41
5,13%
1.108,86
2,41%
920,96
328,59
324,42
Jacareí
Jambeiro
18.376
3.331,01
18,13%
1.716,85
9,34%
1.289,74
Jacareí
Lavrinhas
17.137
985,57
5,75%
526,26
3,07%
406,57
52,74
Jacareí
Lorena
41.378
4.037,48
9,76%
2.027,42
4,90%
1.775,82
234,24
Jacareí
Luminárias
49.872
354,11
0,71%
303,31
0,61%
28,49
22,31
Jacareí
Madre de Deus de Minas
49.357
834,84
1,69%
521,93
1,06%
292,71
20,20
0,00%
889,44
23,57
1,97%
766,85
107,58
Jacareí
Mogi das Cruzes
71.416
913,01
1,28%
Jacareí
Monteiro Lobato
33.274
1.530,37
4,60%
655,94
Jacareí
Natividade Da Serra
83.261
3.198,43
3,84%
1.113,69
1,34%
1.933,16
151,58
Jacareí
Paraibuna
80.979
2.445,08
3,02%
1.314,44
1,62%
963,82
166,82
Jacareí
Piedade Do Rio Grande
32.274
60,57
0,19%
45,09
0,14%
12,74
2,74
Jacareí
Pindamonhangaba
73.017
5.128,21
7,02%
1.729,13
2,37%
3.166,99
232,09
Jacareí
Piquete
17.588
272,26
1,55%
138,61
0,79%
106,90
26,75
Jacareí
Piracaia
38.473
653,92
1,70%
298,01
0,77%
320,17
35,74
Jacareí
Queluz
24.941
1.214,72
4,87%
658,65
2,64%
465,80
90,27
Jacareí
Redenção Da Serra
30.911
3.306,40
10,70%
1.889,51
6,11%
1.192,09
224,80
Jacareí
Resende
111.351
3.055,65
2,74%
1.422,79
1,28%
1.429,02
203,84
69,54
Jacareí
Roseira
13.019
641,42
4,93%
267,30
2,05%
304,58
Jacareí
São José Do Barreiro
57.710
115,03
0,20%
50,60
0,09%
58,69
5,74
Jacareí
São José Dos Campos
109.961
3.591,86
3,27%
1.580,19
1,44%
1.825,38
186,29
Jacareí
São Luís Do Paraitinga
61.715
2.507,20
4,06%
1.494,76
2,42%
850,55
161,89
Jacareí
Santa Branca
27.500
4.690,89
17,06%
2.552,75
9,28%
1.832,67
305,47
Jacareí
Sapucaí-Mirim
28.480
1.701,46
5,97%
540,09
1,90%
1.114,70
46,67
Jacareí
Silveiras
41.470
1.276,84
3,08%
605,90
1,46%
577,03
93,91
248,13
Jacareí
Taubaté
62.592
3.438,66
5,49%
1.693,51
2,71%
1.497,02
Jacareí
Tremembé
19.242
1.068,99
5,56%
544,27
2,83%
450,70
74,02
Área Total Regional Vale do Paraíba
2.019.616
80.741,61
4,00%
39.285,59
1,95%
36.356,47
5.099,55
Área Total Florestal São Paulo
3.603.229
157.198,26
4,36%
84.572,74
2,35%
62.309,24
10.316,28
Foto: Ricardo Teles
FAzendAS PRÓPRiAS, ARRendAdAS e PARCeRiAS CeRTiFiCAdAS PelO FSC® e CeRFlOR
Áreas expressas em hectares (ha). * Conservação inclui: Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL), Afloramentos Rochosos.
** Outras áreas incluem: estradas, construções, redes elétricas, gasodutos, aceiros, entre outras benfeitorias.
4
5
Fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande,
em Pindamonhangaba (SP)
Aspectos
Socioeconômicos
A Região Florestal Vale do
Paraíba
Localiza-se no sudoeste do estado de
São Paulo, no eixo entre as cidades de
São Paulo e Rio de Janeiro, agregando as terras ao longo da calha do Rio
Paraíba do Sul e também as encostas
das Serras da Mantiqueira e do Mar.
A região apresenta um panorama
socioeconômico diversificado, uma vez
que a disposição geográfica, mais o
traçado da Rodovia Presidente Dutra,
proporcionaram níveis diferenciados
de evolução da economia.
Os municípios localizados mais próximos da rodovia conheceram um
intenso surto de industrialização e de
urbanização a partir das décadas de
1960 e 1970. Por sua vez, os municípios localizados nas encostas das Serras do Mar e da Mantiqueira, perma-
neceram vinculados ao setor primário
da economia, registrando constante
êxodo rural e empobrecimento de sua
população.
Os municípios que margeiam a Rodovia Dutra têm acesso fácil à Metrópole
Paulista e possuem uma estrutura
econômica bastante diversificada (São
José dos Campos, Taubaté, Jacareí,
Pindamonhangaba, Caçapava, Guaratinguetá, Lorena, Cruzeiro, Jambeiro,
Aparecida, Cachoeira Paulista, Tremembé e Roseira). Os demais municípios são, em sua maioria, menores,
menos urbanizados e mais centrados
no setor primário, na administração
pública e nos serviços.
Os municípios do chamado “Vale
Histórico”, que compreende Arapeí,
Areias, Bananal, Cunha, Lagoinha,
Lavrinhas, Queluz, São José do Barrei-
é diversificada, destacando-se nos
segmentos de materiais de transporte
(Caçapava, Taubaté e São José dos
Campos), papel e celulose (Jacareí),
produtos químicos e refino de petróleo (em função da presença de uma
refinaria em São José dos Campos),
bebidas (Jacareí) e borracha, plástico,
alimentos e produtos de metal (Guaratinguetá).
ro, São Luiz do Paraitinga e Silveiras,
possuem topografia acidentada,
acesso deficiente, atividades pouco
estruturadas e população reduzida.
Preservam prédios, fazendas e parte
da cultura do período do ciclo cafeeiro e têm sua economia apoiada na
agricultura familiar e no turismo. Já os
municípios do Litoral Norte, formado por Caraguatatuba, Ilhabela, São
Sebastião e Ubatuba e os municípios
da Serra da Mantiqueira, Campos do
Jordão, Santo Antônio do Pinhal e São
Bento do Sapucaí têm sua economia
calcada no setor terciário.
A Região Florestal
Capão Bonito
Localizada no Sudoeste do Estado de
São Paulo, possui grandes contrastes, abrigando áreas dinâmicas e de
melhor qualidade de vida e municípios
comparativamente mais pobres e com
carências sociais mais pronunciadas.
O setor de serviços é responsável pela
maior parte do emprego formal e do
valor adicionado da região, contudo a
dinâmica econômica regional é dada,
principalmente, pela indústria, que
Segundo dados de emprego da RAIS
2008, os municípios próximos ao eixo
da Rodovia Castello Branco possuem
uma estrutura econômica com forte
predomínio da indústria de transformação, envolvendo grandes indústrias, enquanto os municípios do Sul/
Sudoeste têm forte presença do setor
primário e da administração pública. A
agricultura tem base familiar e vários
de seus municípios são cobertos por
expressiva porção da Mata Atlântica.
O setor primário tem peso relevante,
particularmente, pela produção florestal. A agropecuária é uma importante fonte de riqueza da região, com
gado de corte e de leite, suinocultura,
cana-de-açúcar, citros, frutas, feijão,
milho, entre outras, sendo bastante
importante para os municípios menores, onde predomina a agricultura
familiar.
Destaca-se também regionalmente
a atividade de reflorestamento, de
produção de lenha e madeira em tora,
destinada à indústria de papel e celulose, à indústria moveleira e à construção civil. Diferentemente da maioria
das regiões administrativas do Estado,
onde os complexos agroindustriais
ligados à produção de álcool e açúcar
e à citricultura têm peso considerável,
na Região Administrativa de Sorocaba o complexo agroindustrial que se
sobressai é o da indústria madeireira.
MINAS GE R AIS
S AO PAULO
Limite es tadual
0
6
55.000
110.000
220.000
330.000
440.000
Meters
B ac ias Hidrográfic as
ME DIO PAR AIBA DO S UL
R IO GR ANDE
Projetos Fibira
ALTO PAR ANAPANE MA
ME DIO PAR ANAPANE MA
R IO PIR AC IC AB A/J AGUAR I
Unidades de C ons ervação
ALTO TIETE
MOG I G UAC U
TIE TE BATALHA
BAIXADA S ANTIS TA
PAR AIB A DO S UL
TIE TE J AC AR E
LITOR AL NOR TE
PIR AC IC ABA C APIVAR I J UNDIAI
TIE TE S OR OC ABA
Limite munic ipal
Foto: Ehder de Souza
R IO DE JANE IR O
7
Programa
gestão de
Pessoas
Objetivo
Público-alvo
+ Saúde
• Incentivar a adoção de hábitos saudáveis através
de Programa de Orientação Nutricional (Vida
Leve);
• Realizar medicina preventiva nos exames
periódicos anuais por meio do Programa de Mini
Check-up e Questionário de Estilo de Vida;
• Realizar campanhas de prevenção para a saúde do
homem e da mulher;
• Realizar vacinação antigripal anual e
monitoramento de hipertensão;
• Orientar e acompanhar as gestantes.
Empregados
próprios e terceiros
em alguns eventos
Mexa-se
• Incentivar e proporcionar condições para a
realização de atividades físicas no ambiente de
trabalho (Ginástica Laboral);
• Incentivar o exercício físico como qualidade de
vida através da prática de atividade esportiva a
escolha do empregado (Mexa-se Academia).
Empregados
próprios e terceiros
+ Família
• Integrar os familiares de profissionais em eventos
direcionados aos filhos de empregados (Concurso
Kids e Teens);
• Orientar os empregados e seus dependentes em
relação a Educação Financeira.
Empregados
próprios e família
PAE (Programa de
Atendimento ao
Empregado)
• Programa estruturado de apoio e assistência
profissional e confidencial a empregados
e dependentes nas modalidades de apoio
psicológico, orientação jurídica e orientação
financeira.
Empregados e
dependentes legais
SeguRAnçA e SAÚde
OCuPACiOnAl
A Fibria possui um Programa de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho
para empregados próprios e terceiros, que identifica e classifica riscos
específicos dos monitoramentos das
atividades.
Além das ações de desenvolvimento,
a Fibria possui processo estruturado
de integração dos novos profissionais
e provedores permanentes, que visa
facilitar a adaptação ao ambiente de
trabalho, à cultura e valores Fibria e
também aos conceitos e direcionadores da Empresa em relação à conservação ambiental, código de conduta,
sistema de gestão e relacionamento
com as partes interessadas.
A Fibria possui política abrangente de benefícios, alinhados com as
boas práticas do mercado e com as
expectativas de seus profissionais. Os
benefícios concedidos representam
um importante valor para a Empresa e
para seus empregados e são gerenciados de forma a proporcionar sempre
o melhor nível de qualidade visando o
bem-estar e a satisfação.
Gilson Fernando dos Reis
Operador de Máquinas Florestais do Módulo 5
Florestal Vale do Paraíba
Principais programas de
desenvolvimento de profissionais
E-learning
Intensificar e ampliar a abrangência e alcance do processo de capacitação dos
profissionais, por meio de cursos on-line (treinamento à distância).
Gestão de
Clima
Propiciar a percepção de um clima favorável entre os empregados da Fibria,
criando e mantendo um ambiente de trabalho motivador, aberto a participação
e produtivo, de acordo com os objetivos e estratégias da Fibria.
i9 (Inove)
Estimular a geração de ideias, o desenvolvimento e a implantação de projetos
inovadores na Empresa, além de tornar o ambiente de trabalho mais estimulante
e empreendedor.
Recrutamento
Interno
Promover a mobilidade e o acesso a oportunidades internas, de forma a cultivar
os talentos da organização e estimular o desenvolvimento, com foco na retenção
dos profissionais, aumento de complexidade ou diversificação de conhecimentos
e habilidades.
Movimenta
Promover a mobilidade dos profissionais, entre as Unidades de negócios
do Grupo Votorantim, ampliando as oportunidades de crescimento e
aproveitamento das potencialidades dos profissionais, contribuindo também
para o processo de retenção de talentos.
Programa de
Estágio
Identificar, captar e desenvolver jovens talentos com potencial e competências
alinhadas aos valores, crenças e objetivos do negócio, visando a qualificação e
formação de futuros profissionais.
Academia de
Excelência
Promover ações de formação e desenvolvimento das lideranças, bem como
aperfeiçoamento técnico dos profissionais, promovendo o compartilhamento
e a evolução do conhecimento na Fibria e a sustentação para os processos
transformacionais da organização.
Formação e
Especialização
em Papel e
Celulose
Disseminar o conhecimento técnico-científico na área de celulose e papel,
preparando e/ou desenvolvendo os profissionais da Fibria para o exercício de
atividades técnicas atuais ou futuras, atendendo às demandas e desafios dos seus
negócios.
Indica
Programa que permite que os empregados indiquem profissionais de sua rede de
contatos para trabalhar nas empresas do grupo. Com este programa a empresa
reforça suas crenças de Cultivo de Talentos, Aliança e Senso de Dono.
Potenciar
Promover a aceleração do aprendizado de jovens potenciais internos,
possibilitando o desenvolvimento e formação de futuros líderes, sustentando
Valores e Crenças da Fibria.
Fonte: Fibria SP, 2015
8
Foto: Fabiana Vitti
A gestão de Desenvolvimento Humano e Organizacional na Fibria objetiva
capacitar e desenvolver seus profissionais de forma alinhada com as estratégias e valores da empresa, visando
à adoção das melhores práticas e ao
desenvolvimento contínuo por meio
de ações e programas estruturados.
O quadro da página seguinte ilustra
esta estratégia.
Foto: Ehder de Souza
CAPACiTAçãO de
MãO de OBRA
Equipe de Silvicultura do Vale do Paraíba durante ginástica laboral
9
Manejo
Florestal da
Fibria no
Brasil
Tecnologia e
inovação
Manejo
florestal
Garante o abastecimento
de madeira de eucalipto para as
Unidades Industriais, dentro de
parâmetros de produtividade,
qualidade, custo e sustentabilidade.
237
municípios
de atuação
São desenvolvidas tecnologias
sustentáveis envolvendo o
melhoramento genético e o manejo
florestal, como a geração e a seleção
de clones superiores em produtividade
e adaptabilidade, o controle biológico
de pragas, a conservação do solo e a
nutrição do eucalipto. A liderança
em tecnologia florestal da Fibria
é fruto de mais de 35 anos
de estudos e pesquisas.
EUCALIPTO MATA NATIVA
Para
Para
conservação
fins
ambiental
produtivos
Planejamento de suprimento de madeira
Licenciamento e
monitoramento ambiental
Restauração e proteção ambiental
Plantio e manutenção
Colheita
Mudas
produzidas
em viveiros
próprios e
comunitários
Biodiversidade
e serviços
ecossistêmicos
O manejo adequado possibilita a
existência de várias espécies nas
áreas da empresa:
7 anos
6 anos
5 anos
4 anos
2.192 plantas
738 aves
133 mamíferos
3 anos
2 anos
1 ano
o balanço hídrico
17 microbacias
Sequestro de
carbono por árvores,
representando
16,5 milhões de tCO 2eq
monitoradas
34%
da área
destinada à
conservação
ambiental
Insumos
Centro de
Tecnologia
Um avançado Centro de Tecnologia
- CT é responsável pelos estudos e pesquisas da Fibria, visando a constante
melhoria de suas atividades florestais
e industriais.
Na área florestal, o CT atua no Melhoramento Genético Clássico, Proteção Florestal, Silvicultura e Manejo,
Tecnologias para Sustentabilidade,
Biotecnologia, Propagação Vegetativa
e Produção de Biomassa Energética.
Mudas de eucalipto
2014
2013
76.946.152
Comunidades
+ de 7.000 famílias envolvidas
em projetos de geração de renda
R$ 31,5 milhões investidos em
RIO
80.033.435
projetos sociais em 2014
A Fibria mantém diálogo aberto com as
comunidades em busca de diminuir os
impactos de suas operações de manejo;
também realiza projetos ambientais
e sociais para a sustentabilidade
dessas regiões.
Pontos de captação de água
992
Água captada (m3)
1.291.095
Equipamentos Agrotóxicos
PROCESSO
Processo
FLORESTAL
Florestal
Produção consorciada
de madeira e alimentos
Fertilizantes
Parcerias
Os estudos e pesquisas da Fibria contam com a participação de importantes instituições públicas e privadas no
Brasil e no exterior. Os projetos, anuais, procuram atender a solicitações
operacionais e de mercado, exigências
legais, novas tendências, tecnologias
e produtos das estratégias internas de
pequisa.
Como resultado, a Fibria tem se destacado no desenvolvimento de novos
materiais genéticos e recomendações
técnicas para manejo de solos, proteção florestal e sustentabilidade, entre
outros.
10
Terra
Em hectares
510.418
Trabalhadores
Plantio
Próprios
854.620
4.006
Total
Fibria
106.630
Terceiros
13.064
Produto
Madeira
16.510.912 m3
Fomento
(produtores
rurais)
54.823
289.379
Infraestrutura Conservação
Madeira
para energia
Logística
Alimentos e mel
produzidos por
comunidades
no PDRT e
no Colmeias
Subprodutos
Corretivo
de solo
Biomassa
líquida
11
Foto: Ricardo Teles
Operações
Florestais
Todos os trabalhadores florestais, incluindo empregados de empresas parceiras, recebem orientações conforme
descrito no Plano de Manejo Florestal
da Fibria. Treinamentos específicos
para as suas atividades são realizados
de forma a garantir a segurança das
operações e a qualidade dos plantios e
das práticas socioambientais.
Na tabela abaixo, pode-se observar a
taxa de frequência dos acidentes com
afastamento nas operações, assim
como na Logística Florestal após a
implantação deste Programa.
O que é manejo
florestal?
É a administração dos recursos florestais com o objetivo de obter benefícios econômicos e sociais, respeitando
os mecanismos de sustentação do
ecossistema.
Objetivo
O manejo florestal da Fibria tem como
objetivo o abastecimento de madeira
de eucalipto para a Unidade Industrial
de Jacareí, observando-se parâmetros
de produtividade, qualidade, baixo
custo e responsabilidade ambiental e
social, de modo a assegurar a sustentabilidade e a competitividade do
empreendimento.
Recursos florestais
manejados
A Unidade Florestal São Paulo iniciou seus plantios na década de 60.
A escolha do eucalipto, originário
da Austrália e da Indonésia, ocorreu
em função do seu alto potencial de
12
produção de madeira para fabricação
de celulose, comparado às demais espécies florestais, e pela sua adequação
às condições ambientais, de solo e de
clima do Brasil.
Os plantios da Fibria são formados
predominantemente por híbridos de
eucalipto obtidos a partir do cruzamento entre as espécies Eucalyptus
grandis e Eucalyptus urophylla. Estas
espécies e seus híbridos foram selecionados por melhor se adaptarem
às condições locais de clima e solo,
após vários ciclos de melhoramentos e
pesquisas.
Atualmente, em média, a árvore é
colhida aos seis anos, podendo variar
entre cinco e sete, sendo o incremento
médio anual dos plantios em torno de
49,9 m³/ha/ano para a região do Vale
do Paraíba e 54,9 m³/ha/ano para a região de Capão Bonito. Após a primeira
colheita de árvores, a área é manejada
para um novo plantio ou condução de
brotação.
Atendimento à
legislação
A Fibria atualiza periodicamente as
legislações ambiental, trabalhista e
tributária vigentes e aplicáveis à sua
atividade, a partir de levantamento
preliminar realizado por empresa de
consultoria jurídica ambiental. Cada
legislação tem sua aplicabilidade analisada e seu atendimento verificado.
Condicionantes originadas a partir de
Licenças ou Autorizações Ambientais
são registradas e monitoradas por um
sistema de gestão de licenciamentos
ambientais. Além disso, os municípios
e os órgãos ambientais competentes
são consultados de forma a verificar a
existência de legislações pertinentes.
Comparativo de frequencia
de acidentes com afastamento
Próprios + Terceiros
Florestal São Paulo
2012
2013
2014
Operações Florestais
0,44
1,08
0,92
Logística Florestal
1,51
0,52
0,96
As seguintes atividades
fazem parte do manejo
florestal da Fibria:
Planejamento do
suprimento de madeira
O planejamento dos plantios e da colheita para abastecimento de madeira
contempla o curto, o médio e o longo
prazo, buscando a melhor utilização
dos recursos naturais e minimizando
eventuais impactos socioambientais.
DESENVOLVIMENTO
OPERACIONAL
Gera novas tecnologias para o processo e desenvolve sistemas operacionais e equipamentos para melhoria
contínua das atividades de plantio,
colheita e logística. Atua também
na capacitação de pessoas e técnicas
corretas de operação de máquinas e
equipamentos, de modo a promover
segurança, qualidade de produtos,
alta produtividade, custos adequados
para a atividade florestal e preservação do meio ambiente.
Foto: Ricardo Teles
Manejo
Florestal
Produção de mudas
O Viveiro localizado em Capão Bonito
produz cerca de 16 milhões de mudas
clonais de eucalipto por ano. O tempo
de desenvolvimento da muda é de 90
a 120 dias, quando está pronta para
ser plantada no campo.
Recentemente, o Viveiro inaugurou
uma ampliação de 7 mil m2 de quadras. A expansão aumentou a produção em 1,9 milhões de mudas em
relação a 2013 e tem como objetivo
aumentar o espaçamento entre as
mudas de eucalipto e a qualidade
da produção, uma vez que, ao serem
plantadas distantes uma das outras,
tendem a crescer mais saudáveis.
13
PlAnTiO
MAnuTençãO FlOReSTAl
inVenTÁRiO FlOReSTAl
As principais atividades relacionadas
ao plantio de árvores são: limpeza
manual da área, química ou mecanizada, preparo de solo manual ou
mecanizado, fertilização, plantio
manual ou semimecanizado, irrigação e replantio. O plantio pode ser
realizado em áreas de reforma (onde
já existia o plantio de eucalipto) ou de
implantação (onde não havia plantio de eucalipto). A Fibria somente
realiza implantação florestal em áreas
que não possuem cobertura florestal
nativa.
Essa etapa consiste em um conjunto
de atividades realizadas após a fase
de plantio até a fase da colheita (5
a 7 anos) para garantir o bom crescimento e a produtividade florestal. As
principais atividades realizadas são:
roçada manual ou mecânica, capina
química ou mecânica, fertilização,
redução da brotação, combate a formigas e proteção contra incêndios.
No primeiro ano de vida, a floresta é
monitorada por meio do Inventário
Qualitativo, que permite inferências
sobre a qualidade e a homogeneidade dos plantios. A partir do segundo
ano, o monitoramento do estoque de
madeira em pé, do crescimento e da
dinâmica da floresta plantada é feito
por meio do inventário florestal contínuo, que utiliza técnicas de amostragem para obter dados que permitam
projetar o volume por hectare e por
árvores dos plantios para uma idade
desejada. Essa é uma das informações
que fazem parte do processo de decisão sobre o momento mais oportuno
para a realização da colheita. Essa informação é também importante para
o planejamento adequado do abastecimento de madeira para a Unidade
Industrial.
Foto: Ricardo Teles
No preparo de solo, a Empresa utiliza
a técnica do Cultivo Mínimo, que
consiste em preparar o solo em faixas
na linha de plantio. No restante da
área, cerca de 70% do terreno, o solo
permanece sem revolvimento, o que
favorece a manutenção das características do solo, evitando erosão e perda
de matéria orgânica.
14
PROTeçãO FlOReSTAl
A Empresa realiza o monitoramento contínuo de pragas, doenças e
plantas daninhas, fazendo vistorias
periódicas em suas áreas. O objetivo
é detectar precocemente a ocorrência
de focos de pragas e doenças, bem
como avaliar o nível de competição
do eucalipto com as ervas daninhas.
As informações obtidas são utilizadas
para a tomada de decisão de controle, bem como para definição do
método a ser adotado, buscando o
uso racional de defensivos agrícolas.
Além disso, a Fibria prioriza o uso do
controle biológico para o manejo de
pragas ocasionais e a seleção e plantio
de clones resistentes às principais
doenças da cultura, complementando
dessa forma o manejo integrado.
15
TRAnSPORTe de MAdeiRA
COlHeiTA
Assim que as florestas atingem seu
ponto ideal de corte, a madeira é colhida para abastecer a fábrica consumidora desta matéria-prima.
A colheita florestal abrange o processo que vai do corte da árvore à
disposição das toras, chegando ao
ponto em que possam ser carregadas por caminhões ou outro meio de
transporte.
A taxa anual de colheita em 2014 resultou em 3.617.731m3, em 2015 está
previsto para 3.240.576 m³, conforme
quadro abaixo.
O sistema de colheita mecanizada
trabalha com máquinas de última
geração. A Colheita é realizada com
Harvesters, equipamentos de avançada tecnologia que derrubam, desgalham, descascam e traçam a madeira.
Os Forwarders, por sua vez, fazem a
retirada da madeira do interior das
áreas da floresta para a beira das
estradas, formando pilhas.
Na região de Capão Bonito, a madeira é picada no campo, transformada
em cavacos (pequenas lascas) por
equipamentos chamados picadores.
A colheita das árvores é realizada
pelo equipamento Feller Buncher, formando feixes de madeira. As árvores
inteiras do feixe são arrastadas pelo
Clambunk até a praça de picagem,
onde é realizado o descascamento
e picagem das árvores, produzindo
cavacos com dimensões definidas
conforme especificação da fábrica.
Em seguida o cavaco já é depositado
nos caminhões que farão o transporte
até a fábrica, sem a necessidade de
estoques de cavaco no campo.
2014 - Taxa anual de Colheita em m³ - unidade jacareí
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
Tora Vale
149.138
124.132
110.036
124.347
135.702
96.621
134.168
115.490
157.268
137.461
141.126
169.128
1.594.616
Tora CBO
53.390
50.945
50.478
52.607
51.483
56.124
57.189
59.634
52.277
57.810
52.715
59.207
653.858
Cavaco
103.977
116.052
99.841
125.266
140.335
101.565
114.248
182.970
78.201
106.379
105.659
94.804
1.369.257
Total
306.505
291.129
260.355
302.179
327.519
254.310
305.606
358.094
287.746
301.649
299.500
323.139
3.617.731
Previsão 2015 - Taxa anual de Colheita em m³ - unidade jacareí
16
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
Tora Vale
142.169
96.558
127.005
119.770
129.446
135.371
142.360
139.435
135.677
137.468
137.874
131.867
1.575.000
Tora CBO
47.918
47.943
47.392
40.747
43.242
40.234
44.312
44.752
54.012
39.699
39.081
35.897
525.229
Cavaco
70.087
76.916
128.762
122.529
121.163
111.567
115.903
86.746
79.505
72.104
75.855
79.211
1.140.347
Total
260.175
221.417
303.159
283.046
293.852
287.171
302.575
270.933
269.193
249.271
252.810
246.975
3.240.576
A partir desse planejamento são
definidos o carregamento, trajetos e
distribuição das carretas, considerando
os requisitos estabelecidos nos procedimentos operacionais da área.
As rotas para transporte da madeira
são estabelecidas em conjunto com a
área de Sustentabilidade, de forma a
minimizar os impactos que podem ser
causados pela atividade florestal nas
comunidades de atuação.
SiSTeMA de MAlHA
ViÁRiA – eSTRAdAS
A malha viária da área florestal é
constituída por estradas municipais,
estaduais, principais, secundárias e
aceiros, cuja manutenção é definida
de acordo com critérios internos da
Empresa:
• Divisão de talhões e proteção (aceiros e acesso às equipes da Brigada
de Incêndios Florestais).
• Acesso de pessoas, materiais e equipamentos (plantio, manutenção e
colheita).
• Transporte de madeira colhida.
uMeCTAçãO de eSTRAdAS
Para a manutenção da umidade no
leito das estradas durante certas operações de terraplenagem, é utilizado
caminhão pipa. O objetivo é a redução
da poeira provocada pelo tráfego de
caminhões que transportam madeira
para a Empresa, próxima a residências
e povoados.
A captação de água para a umectação
das estradas é realizada mediante outorgas junto aos órgãos competentes.
Foto: Ehder de Souza
Foto: Ricardo Teles
A área de Logística Florestal tem como
principal responsabilidade entregar
matéria-prima (toras de eucalipto
e cavaco), para a fábrica de Jacareí, onde é produzida a celulose. Os
volumes de madeira transportados
das áreas colhidas nas fazendas fazem
parte do Planejamento Anual de
Transporte (PAT).
PROgRAMA
eSTRAdA SeguRA
A Fibria prioriza o respeito e a valorização dos seus profissionais. Por isso,
saúde e segurança são compromissos
constantes da Empresa. Foi assim que
surgiu o programa Estrada Segura,
voltado à segurança no transporte de
cargas e pessoas.
O Manual Estrada Segura é um
conjunto de normas que servem para
guiar os empregados da Fibria e as
transportadoras a dirigirem de forma
mais segura, preservando assim a vida
de todos.
Além do Manual, a empresa distribui
trimestralmente o jornal ”Fibria Na
Estrada com Segurança”, voltado especificamente aos motoristas do transporte de madeira e seus familiares.
nº 24 Abril, maio e junho de 2014
na estrada
com segurança
nº 25 – Julho, agosto e setembro de 2014
na estrada
Unidos por
estradas seguras
A Fibria investe alto em infraestrutura e manutenção
das estradas, para possibilitar o tráfego de caminhões
pesados 24 horas por dia, com segurança, qualidade
e o mínimo de impacto ambiental. Só em 2013 a
empresa investiu mais de R$ 6,2 milhões na melhoria
das estradas de suas fazendas, incluindo itens como
cascalhamento, construção de pontes e bueiros,
entre outros. Pág. 4
com segurança
SIPATM mobiliza
em
todas as unidades
Perigos da
motoristas
Automedicação
destaques para ler e usar
■ Na neblina, o
importante é ver e
ser visto
Página
3
Ao sentir dor ou mal-estar, você toma remédios
sem prescrição médica? Esse hábito pode provocar
sérios efeitos colaterais e até acidentes de trabalho.
As na
Unidades
Conheça os riscos
página de
6 Aracruz (ES), Jacareí e Capão Bonito (SP)
realizaram, entre maio e agosto, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes no Transporte de Madeira (SIPATM),
um dos mais importantes eventos do calendário da Logística
Florestal. Além de palestras reforçando os diversos aspectos
de saúde e segurança, a Fibria prestou homenagem aos
motoristas que se destacaram em segurança no último ano.
Páginas 6,
7 e 8fotos de nossos
■ Novos caminhões da
■ Veja
Fibria são automáticos e
motoritas torcendo pelo
com conceitos sustentáveis
Brasil na Copa
Página
7
Página
Assenta a poeira!
10
Aspersores automáticos de água foram instalados
em estradas utilizadas por comunidades próximas
às fazendas da Fibria em Três Lagoas (MS). O
sistema é parte do esforço para diminuir a geração
de poeira pelos caminhões. Página 3.
destaques para ler e usar
■ Obesidade põe em
risco a saúde de mais
de 80% dos motoristas
Página
4
■ Salas de estimulação, a
novidade para você rodar
seguro na madrugada
Página
5
■ Nova carroceria para
tritrens é aprovada e
será incorporada à frota
Página
9
17
ÁReAS de AlTO VAlOR de
COnSeRVAçãO - AAVC
siderados extraordinários, a floresta
A Florestal São Paulo utilizou como
pode ser definida como Floresta de
referência para este trabalho, os critéAlto Valor de Conservação (FAVC ou
rios de atributos baseado e adaptado
Todas as florestas contêm valores ou
HCVF, do inglês “High Conservation
do Guia Prático de Floresta de Alto
funções ambientais e sociais, além dos
Value Forest”, HCV Resource Network, Valor de Conservação desenvolvido
valores produtivos, tais como, espé2007), sendo alvo de uma gestão da
pelo ProForest, e os resultados deste
cies de fauna e flora e seus habitats,
coNserVação aMbieNTal
de alto valor
de conservaÇÃo
Fibria que visa manter ouÁrea
melhorar
estudo
indicaram 15 (aavc)
AAVCs.
proteção deAs
recursos
hídricos, entre
áreas florestais da Unidade Aracruz daseus
Fibriaatributos.
encontram-se
outros. Quando
os valores são conÁrea que possua um ou mais dos seguintes atributos:
no bioma da Mata Atlântica, mais especificamente na região
gestão
Ambiental
do Corredor Central da Mata Atlântica, uma das áreas mais
importantes para a conservação da biodiversidade no planeta.
Áreas de Alto Valor de Conservação
gestÃo aMbiental
mentos de Proteção Individual (EPIs)
A Fibria tem o compromisso de adotar
COnTROleS AMBienTAiS
que POdeM SeR
e afins.
as melhores práticas ambientais,
A Fibria tem o compromisso de adotar as melhores práticas
energia e processos de produção mais limpa.
AdOTAdOS, dePendendO
• Manutenção das florestas.
para sempre inovar na promoção do
ambientais, paradA
sempre
inovar na promoçãoReAlizAdA:
do desenvolvimento
ATiVidAde
• Procedimentos documentados.
desenvolvimento sustentável. Por
sustentável. Por meio da Matriz de Aspectos e Impactos
É parte integrante desse compromisso o desenvolvimento de
• Planos de emergência (para acidenmeio da Matriz, todos os Aspectos e
•
Treinamento
dos
empregados.
Ambientais, todos os aspectos e impactos dos processos florestais
projetos e programas ambientais que visam à melhoria de
tes).
Impactos Ambientais dos processos
critérios
operacionais.
são identificados.• ADefinição
partir daí sãode
definidas
mitigações,
controles,
desempenho social e ambiental por meio de capacitação e
• Monitoramentos ambientais e opeflorestais são identificados. A partir
•
Exigências
contratuais
para
os
formonitoramentos, bem como a potencialização dos impactos
treinamentos, conservação da biodiversidade e oportunidades de
racionais, entre outros.
daí são definidas ações de mitigação,
necedores.
benéficos, tais como
geração de emprego, geração própria de
parceria levando em consideração o desenvolvimento local.
controles, monitoramentos, bem como • Requisitos de infraestrutura, Equipaa potencialização dos impactos benéficos, tais como geração de emprego,
exeMplos de aspectos
e iMpactosde
aMbientais
doeManejo
Florestal
exemplos
aspectos
impactos
ambientais
geração própria de energia e procesdo
manejo
florestal
sos de produção mais limpa.
Incêndio
Vazamento
de óleo
Geração de
resíduos*
(cascas, galhadas e
outros resíduos orgânicos
do plantio de eucalipto)
e 2.1
Tijuco
conservação.
Capão
AVC de
5 coNserVação
Captação de água
áreas
deBonito
alTo Valor
A Unidade
Aracruz possui
hectares de
Áreas de água
Santa Terezinha VI
Jacareí
AVC11.717,80
5
Captação
de Alto Valor de Conservação (AAVC), consideradas com
Água Fria
Guapiara
AVC 5
Captação de água
valores excepcionais ou críticos para: diversidade de espécies,
Santana
Capão Bonito
AVC 6 ameaçados, serviços
Capela
e cemitério
manutenção
de ecossistemas
ambientais,
necessidade
e valores das
Lavrinha
Capão Bonito
AVCcomunidades.
6
Capela e cemitério
Planalto
Santa Maria II
Votorantim
AVC 6
Capela
Barreiro Grande
Pederneiras
AVC 6
Capela
AVC 6
Lobato
São Luís do
AVC 6
Sertãozinho II
Área/Localidade
Paraitinga
São Luís do
AVC 6
São José III
Paraitinga
Alcoprado
Capela
Barra Limpa
Damião
Campo Alegre
ASPECTOS
AMBIENTAIS
É parte integrante desse compromisso o desenvolvimento de projetos
e programas ambientais que visam
à melhoria do desempenho social e
ambiental por meio de capacitação e
treinamentos dos empregados, conservação da biodiversidade e oportunidades de parceria, levando em consideração o desenvolvimento local.
Nas fazendas da Fibria encontram-se 130.425 hectares de
Fazendas
Município
AVC Identificado
Atributos
áreas protegidas voltadas à conservação da biodiversidade,
Concentração
significativa de espécies ameaintercalados com plantios
de eucaliptos.
As áreas
AVC
çadas, raras e endêmicas, em zona prioritária
uma rede de
1.1,1.2,1.3,1.4,
São Sebastião dode preservação
Pindamonhan-formam
paracorredores
conservaçãode
e também enquadra-se no
elemento complementar,
uma parte de
AVC 2.2, 2.3oe deslocamento
Ribeirão Grandebiodiversidade
gaba que favorecem
da faunapois
entre
sua
extensão
está
em zona de amortecimento
AVC 6
de uma
Unidade
de Conservação.
os fragmentos florestais, contribuindo
com
a estabilidade
ambiental das propriedades e com o controle natural de
Concentração significativa de espécies ameaçaAVC 1.2, 1.4
Complexo Suinã
pragas
e doenças.
das, raras e endêmicas, em zona prioritária para
Capão
Bonito
Daniela
Complexo Aparaju
Tremembé
AVC 6
Guaratinguetá
AVC 6
Complexo Rio Itanhetinga
Inguaí
MAnejO
Bahia e
Sítio São Bernardo
MOniTORAMenTO
Novo Destino
1.648,14
231,81
2.222,92
-
IMPACTOS
AMBIENTAIS
• Danos operacionais
• Sobreposição de uso
da água
• Disponibilidade hídrica
• Recomendações
socioambientais
• Microplanejamento
• Pré e Pós Monitoramentos
• Resultados e Tratativas SMF
(Sistema de Monitoramento
Florestal) e Sispart (Sistema
de Partes Interessadas)
AvC 4 – serviços AMbientAis
• Recomendações
• Pré e Pós Monitoramentos
socioambientais CrítiCos
• Resultados e Tratativas SMF
• Microplanejamento
(Sistema de Monitoramento
• Proteção Florestal
Florestal)
• Controle de
emergências
Capela
1e3
Capela
1e3
Capela
1, 3
5 (Captação de água)
AvC 5 – neCessidAdes dAs
AvC 6 – vALores CuLturAis
nejo,
com ode objetivo
de consolidar a
manejo e monitoramento a fim de
5 (Captação
água)
CoMunidAdes
conservação
dessas
áreas
e
perpetuar
coibir as atividades ilegais e promo6 (Cemitério)
os seus benefícios.
ver a conservação da biodiversidade,
Helvécia são realizadas
6 (Cemitério histórico)
Medidas específicas
como: vigilância patrimonial, sistema
Entre as áreas
para assegurar
a manutenção
ea
Os demais
fragmentos florestais
da identificadas estão as RPPNs (Reservas
Apaga
Fogo
6 (Cemitério)
integrado de proteção florestal, ações
do Patrimônio Natural) da Fibria: Mutum
melhoria dosNova
valores
Empresa,6 (Cemitério)
como Áreas de Particulares
Preservação
Brasília identificados e de restauração, cuidados operacionais,
Preto eLegais
Recanto das Antas em Linhares (ES) e a Restinga
ações de monitoramento são conduPermanente (APPs) e Reservas
entre outros.
Complexo RPPN Mutum Preto e
de
Aracruz,
em
Aracruz
(ES). As RPPNs são fragmentos
2.123,26 (RLs), também
1, 2,possuem
3
zidas para avaliar a efetividade do mamedidas de
-
Recanto das Antas
geSTãO de ReSÍduOS
FlOReSTAiS
Ações de Monittoramento
• Programa de Restauração
• Restauração
• Colheita em Mosaico
• Manejo da paisagem
• Pré e Pós Monitoramentos
• Recomendações
• Monitoramentos de
socioambientais
Biodiversidade
• Proteção Florestal
• Resultados
AvC 2 – eCossisteMAs
e e Tratativas SMF
• Controle de
de Monitoramento
MosAiCos eM níveL(Sistema
de pAisAgeM
emergências
Florestal)
• Incêndios
• Atividades ilegais
• Depredação
Capela
AVC (Uso)
Medidas de Proteção
• Danos operacionais e
patrimoniais
• Perda de biodiversidade
• Afugentamento de
animais
AvC 1 – diversidAde
• Incêndios
de espéCies
• Atividades
ilegais
AvC 3 – eCossisteMAs e
• Danos hAbitAts
patrimoniais
Áreas
de alto valor
de conservaÇÃo Capela
Santa Branca
AVC 6
da Fibria,
Unidade
aracrUz
Monteiro
Área
(hectares)
Riscos
empobrecimento do
solo e diminuição da
bioversidade
Contaminação
do solo
recuperação
do solo
A Fibria possui um Plano de GerenIMPACTO ADVERSO
IMPACTO BENÉFICO
IMPACTO ADVERSO
ciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
que estabelece os procedimentos
adotados para classificar, separar,
*A maioria dos resíduos da colheita do eucalipto – cascas, galhadas e outros resíduos orgânicos – é
coletar, armazenar e transportar os
deixada na área, contribuindo para a recuperação do solo (incorporação de nutrientes) e sua proteção.
resíduos gerados nas atividades e
operações florestais, visando:
• Prevenir e minimizar a geração
de
controles
aMbientais qUe
podeM
ser adotados,
dependendo
atividadevigente.
realizada:
me legislaçãoda
ambiental
Os
• Atendimento
legal
e requisitos
de
resíduos;
resíduos são destinados, conforme sua
certificações.
• Conscientização, educação e treinamento.
• Manutenção.
• Reaproveitar os resíduos gerados;
classificação, para receptores que pas• Definição deAcritérios
operacionais.
• Procedimentos documentados.
disposição
dos resíduos gerados em
• Tratar os resíduos adequadamente;
sam por um processo de avaliação.
• Exigências contratuais
os fornecedores.
• Planos de emergência (para acidentes).
áreas dapara
Empresa
é realizada confor• Assegurar uma correta disposição
• Requisitos de infraestrutura, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e afins.
• Monitoramentos ambientais e operacionais, entre outros.
final;
RPPN Restinga de Aracruz
301,49
1e3
Santa Leopoldina
148,41
1e3
Fazenda Agril
4.726,97
PRinCiPAiS
AMeAçAS 314,81
Espírito APP Bacia nº 15
àS AVCS...
Santo
São Bento – Rio do Sul
-
Angelim II
-
• Danos
operacionais
Pastinho
-
Nossa Senhora das Graças
• Incêndios
-
• Diminuição
da biodiversiSão Domingos
dade
-
•Minas
Atividades
São Pedroilegais
(Mutucas)(caça,
Gerais
pesca predatória, extração
TOTAL
de madeira nativa etc.)
representativos de ecossistemas ameaçados que
contribuem para a estratégia de conservação do Corredor
Central da Mata Atlântica.
3
As três RPPNs da Fibria, emAlguMAS
conjunto com a Reserva
AlguMAS
MedidAS
AçÕeS de
4
de PROTeçãO...
MOniTORAMenTO...
Biológica (REBIO) Sooretama,
a Floresta Nacional (FLONA)
5 (Captação de água)
de Goytacazes, a REBIO de Comboios e a Área de
Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Degredo, fazem
• Rio
Monitoramento
deem
flora,
• 6Microplanejamento
das
ativida(Igreja e cemitério)
parte
do Mosaico da Foz do
Doce. Reconhecido
avifauna
e
mastofauna
des
florestais
2010,
o
Mosaico
é
uma
iniciativa
para
a
conservação
6 (Igreja e cemitério)
ambiental integrada da região.
• Monitoramento das ocor• 6Recomendações
socioambientais
(Igreja e cemitério)
5 (Extrativismo)
5 (Extrativismo)
• Programa
de Formação Ambiental dos trabalhadores e das
5 (Captação de água)
comunidades
11.718,81
• Programa
de Controle Emergên-
(PCE) – Combate a incêndios
*ALTO VALOR PARA
CONSERVAÇÃO (AVC): valor cia
biológico,
• Afugentamento
/ atropeecológico,
social ou cultural considerado notavelmente
significativo
•
Vigilância
Patrimonial
lamento
de
animais
ou de extrema importância em nível nacional, regional ou global.
rências socioambientais –
análise crítica
• Relatório anual com análise crítica das condições das
AVCs
São esses valores que precisam ser protegidos.
• Sistema
Integrado de Proteção
Florestal
14 RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO | 5ª EDIÇÃO - JULHO
eTAPAS dA geSTãO
dOS ReSÍduOS
Separação
18
g
2013
Armazenamento
temporário
Transporte
Tratamento / disposição final:
envio para coprocessamento,
aterro licenciado, reciclagem,
descontaminação e outros.
• Plantio em mosaico
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO | 5ª EDIÇÃO - JULHO
g
2013
15
19
Foto: Ehder deSouza
Foto: Julio Cesar Silveira - observador de aves
Bicho-preguiça em fazenda da Fibria no Vale do Paraíba (SP)
Monitoramentos
Ambientais
O Programa de Monitoramento de
Fauna e Flora teve início em 2001, com
o levantamento da vegetação e da
fauna de todas as áreas de conservação da Fibria, bem como indicadores
do estado ambiental de cada uma.
Na Florestal São Paulo, além do Programa de Monitoramento da Fauna e
Flora, a Fibria realiza trabalhos específicos com espécies raras ou ameaçadas
de extinção.
Neste programa destaca-se o levantamento, delimitação, restauração e
conservação destas áreas, o que possibilita o conhecimento contínuo baseado no aprimoramento de técnicas de
manejo ambiental, contribuindo para
a conservação da biodiversidade local.
No Vale do Paraíba é o caso do muriqui na Fazenda São Sebastião do
Ribeirão Grande; em Pindamonhangaba, da Palmeira Juçara (palmito) em
São Luiz do Paraitinga e Natividade da
Serra, visando garantir a sobrevivência de tais espécies nas Unidades de
manejo da Empresa.
Todos os registros de espécies em
áreas da Fibria são mantidos em um
banco de dados de biodiversidade.
Como parte do Programa de Formação Ambiental, a Fibria treina empregados próprios e terceiros para
serem Multiplicadores Ambientais,
responsáveis por orientar os demais
empregados sobre cuidados com o
Meio Ambiente, além de propor novos
hábitos e atitudes para transformar o
dia a dia de todos.
Os Multiplicadores também têm o
papel fundamental de repassar as
lições aprendidas nos Diálogos Diretos
de Meio Ambiente (DDMAs) com o
apoio do informativo “EcoCiente”,
para tornar o trabalho mais seguro e
ambientalmente responsável.
Pesquisas ambientais
espécies com habitats em áreas afetadas por operações florestais.
questão (categoria iuCn)
grupo
Plantas
Criticamente ameaçado
CR - Critically Endangered
Em perigo/Ameaçada
EN - Endangered
Vulnerável
VU - Vulnerable
Quase ameaçado
NT - Near Threatened + LR - Low Risk
Mínimo de preocupação, ou dados
insuficientes, ou sem avaliação
SP
Vale do Paraíba
*iuCn
*iBAMA
lista SP
0
9
0
Aves
2
Mamíferos
0
0
1
Plantas
3
9
4
Aves
4
1
1
3
Plantas
11
9
9
Aves
4
6
17
Mamíferos
4
9
8
Plantas
18
0
7
Aves
21
0
16
Mamíferos
6
0
7
Plantas
5
0
Aves
1
3
1
Plantas
1961
Aves
407
Mamíferos
41
2
*Dados disponíveis de estudos e monitoramentos de fauna e flora na Fibria até dezembro de 2013. Espécies discriminadas pelo nível de risco de extinção
na Lista Vermelha da IUCN - International Union for Conservation of Nature, Lista Nacional (IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais) e Lista Estadual (SP). Com base nas pesquisas oficiais da Fibria, não há registros de extinção para as espécies anfíbios, répteis, peixes e crustáceos.
20
Vale do Paraíba e Capão Bonito
Título
indicador
Monitoramento da fauna ameaçada.
Fauna
Caracterização e Monitoramento da flora.
Flora
Monitoramento da qualidade da Restauração Ambiental.
Fazenda Santa Marta, Igaratá/SP
Fazenda Santa Inês, Capão Bonito/SP
Monitoramento qualitativo e quantitativo das operações florestais com base
na bacia hidrográfica como unidade de manejo.
Água
Fazendas São Jose I, Suinã, Santo Antonio VIII
e do Rosário
Monitoramento qualitativo das operações florestais nas Unidades Hídricas
representativas.
Água
Fonte: Meio Ambiente Fibria SP, 2015
4
Mamíferos
Mamíferos
Total de Espécies
unidade de estudo
ReCOMendAçÕeS
SOCiOAMBienTAiS
A análise dos resultados gerados pelos
monitoramentos, estudos, pesquisas
ambientais e pelo Diálogo Operacional é incorporada ao manejo florestal
por meio da ferramenta denominada Recomendações Socioambientais
(RSA).
Antes de ocorrer a colheita são elaboradas as RSAs, gerando recomendações de manejo florestal que são
incorporadas no microplanejamento
das operações florestais. A seguir
apresentamos algumas práticas e
controles socioambientais que podem
originar RSA:
• Correção de estradas e vias de
•
•
•
•
acesso, pontos de erosão diversos e
jazidas;
Definição, em conjunto com órgãos
governamentais locais, de soluções
para disposição de resíduos sólidos
da operação e das comunidades;
Aumento na frequência de vigilância de áreas específicas para coibir as
práticas de pesca, caça e captura de
animais silvestres;
Recuo de plantio de residências,
escolas e outras infraestruturas;
Implantação de corredores ecológicos para interligar áreas de vegetação e contribuir para a conservação
da biodiversidade local e regional.
Ano 3 Nº 36 01/201
5 Publicação para
Formaç
n
n
ão Ambiental
Publicação para Formação
Ano 3 Nº 37 02/2015
n
n
EcociEntE
Ambiental
E
EcociEnt
Desti
SÉRIE
Gestão de Resíduos
na Área
Florestal
nação Final dos
Resíduos
solo
O meio ambiente e o
SÉRIE
nsável
Manejo Florestal Respo
Todos os resíduos
gerados na Fibria
devem ser correta
posteriormente enviad
mente segregados,
os para destinação
armazenados e
final, e é nesta última
técnicas de tratam
etapa que são adotad
ento, visando reduzir
as várias
os impactos negati
que nele vivem. Recicla
vos no meio ambie
gem, aterro indust
nte e a saúde dos
rial, coprocessam
algumas das diferen
ento, incineração
tes alternativas empre
e logística reversa
gadas nos proces
são
sos deem
existem
solo
e
destina
ar
água,
ção
e
deposição de resíduo
plantas, animais,
s.
e a locais distantes, onde
distancia e também
nos
pensar
de
forma
Associamos o meio ambient
. Essa
a presença do ser humano
importante recurso que
seu estado natural, sem
nós mesmos. O solo é um
e da Organização
vivemos, construído por
Por isso, ele é o tema destaqu
não considera o meio onde
vivos.
seres
Solos”.
dos
esses
Coproce
o a todos
ssamento
o “Ano Internacional
proporciona vida e interaçã
o ano de 2015 como sendo
ou
determin
que
Incineração
das Nações Unidas (ONU),
Resíduos
Ser Humano
Coleta seletiva
Planeta Terra
Aterro
Destinação final
dos resíduos
Conservação do Solo
21
Foto: Ehder de Souza
ReSTAuRAçãO AMBienTAl
Para as áreas que necessitam de
restauração, é realizado um manejo
de espécies nativas adequadas a cada
região, condução da regeneração
natural ou enriquecimento da vegetação.
Principais atividades do Programa de Formação Ambiental da Fibria
Atividades
Programa de Formação
Ambiental para Comunidades
Escolares
Na Fibria, o plantio de eucalipto é
intercalado com florestas nativas,
garantindo um equilíbrio ecológico e
respeito a biodiversidade local.
Público-alvo
Alunos e professores do ensino
fundamental de comunidades
prioritárias de relacionamento
dos municípios com maior
influência das operações de
colheita florestal no ano vigente.
Em 2014, os esforços voltados à restauração de áreas resultaram em:
implantação e manutenção
Florestal São Paulo
meta
2014
realizado
2014
meta
2015
562 hectares
671 hectares
554 hectares
idSA
Ao longo do ano, a performance
ambiental das operações florestais
é medida pelo IDSA - Índice de
Desempenho Socioambiental, com o
objetivo de melhorar o desempenho
socioambiental do manejo florestal e
tratar os eventuais desvios.
Os indicadores que compõem o IDSA
são:
• Atendimento à requisitos legais.
• Restauração (custo e performance).
• Monitoramentos (água, fauna e
flora)
• Controles ambientais: água, ar e
efluentes.
• Formação e conscientização
ambiental.
• Ocorrências e respostas às partes
interessadas.
• Comunicação com partes
interessadas.
Objetivo
Observações
Disseminar conceitos e práticas
socioambientais por meio de
fornecimento de material
didático (JornalEco), incentivo
e acompanhamento técnico de
projetos realizados nas escolas e
comunidades.
Em 2014, participaram 833
escolares dos Municípios de São
Luiz do Paraitinga, Paraibuna e
Votorantim.
São realizados treinamentos
semestrais sobre temas
ambientais para multiplicadores
da área florestal. Após o
treinamento, eles disseminam as
informações adquiridas para os
demais trabalhadores das suas
áreas operacionais mensalmente,
através de uma ferramenta
participativa denominada
Diálogo Direto de Meio
Ambiente (DDMA). Em 2014,
148 multiplicadores ambientais
disseminaram informações para
2.547 trabalhadores florestais.
Programa de Formação
Ambiental
Empregados próprios e terceiros
da Florestal
Incentiva a mudança positiva de
comportamento no dia a dia dos
trabalhadores florestais próprios
e terceiros com o objetivo
de diminuir incidentes e não
conformidades ambientais no
trabalho.
Visitas Técnicas
Escolas Técnicas e Universidades
Apresentar a Gestão Ambiental
da Fibria e esclarecer sobre o
manejo florestal
Em 2014, 63 visitantes
conheceram o manejo florestal
da Fibria.
Público interno e comunidades
Disponibilizar material para
leitura e acessibilidade
de informações técnicas e
também leituras do dia a dia e
atualidades.
Foram disponibilizados 146 livros
no ano de 2014.
Empregados próprios e terceiros
da Florestal
Disseminar informações e
práticas ambientais visando
à conscientização dos
empregados e recém contratados
para despertar atitudes
transformadoras e assegurar a
sustentabilidade das operações a
longo prazo.
Em 2014, 1.125 empregados
participaram dos treinamentos e
integrações.
Comunidades florestais e vizinhas
de cerca e rota da Fibria
Proporcionar informações sobre a
gestão socioambiental da Fibria,
antecipando as expectativas das
Partes Interessadas mapeadas
pelo Diálogo Operacional.
Participar de eventos
institucionais da Fibria, levando
informações sobre a gestão
ambiental florestal.
Em 2014, houve atendimento
para 5.263 participantes de
comunidades mapeadas pelo
Diálogo Operacional e de eventos
institucionais.
Bibliotecas
Treinamentos e Integrações
Unidade Móvel
Cachoeira na fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande,
em Pindamonhangaba (SP)
22
23
Sustentabilidade
A sustentabilidade na Fibria é um
tema integrado ao seu negócio. Na
sua missão e visão, a Empresa assume o compromisso de gerar lucro na
busca pelo respeito e reconhecimento
da sociedade, atuando de modo que
a floresta plantada, além de produzir
valor econômico, também promova
desenvolvimento humano, social e
ambiental.
Objetivo
Metas
Otimizar o uso dos recursos
naturais
Reduzir em 1/3 a quantidade necessária de áreas para a
produção de celulose.
OBjeTiVOS e MeTAS dA
SuSTenTABilidAde
Contribuir para a redução do
efeito estufa
Duplicar a absorção de carbono da atmosfera.
Proteger a biodiversidade
Promover restauração ambiental em 40 mil hectares de áreas
próprias entre 2012 e 2015.
Aumentar a ecoeficiência
Reduzir em 91% a quantidade de resíduos sólidos industriais
destinados a aterros.
As estratégias de sustentabilidade são
norteadas por um conjunto de metas
de longo prazo, que demonstram os
compromissos da Empresa até 2025.
Anualmente, a Fibria renova seus
objetivos e metas de sustentabilidade
e presta contas dos resultados alcançados por meio do seu Relatório de
Sustentabilidade (disponível no site:
www.fibria.com.br).
Atingir 80% de aprovação nas comunidades vizinhas.
Fortalecer a interação entre a
Fibria e a sociedade
24
A estratégia de sustentabilidade da
Fibria envolve também o investimento
contínuo em inovação e na capacitação e motivação dos profissionais, a
transparência na administração e na
prestação de contas, assim como a manutenção de canais de comunicação
com a sociedade sempre disponíveis.
Ajudar a comunidade a tornar autossustentáveis 70% dos
projetos de geração de renda apoiados pela Fibria.
RelACiOnAMenTO COM
PARTeS inTeReSSAdAS
A estratégia de relacionamento da
Fibria é assegurar a legitimidade social
de seu negócio, por meio do fortalecimento no longo prazo da interação
com as comunidades vizinhas, e da
integração de seus interesses na condução e gestão do negócio florestal.
A Comissão de Relacionamento Local
(CRL), composta por gestores de
diferentes áreas da Fibria, é responsável por coordenar e monitorar a
operacionalização da estratégia de
relacionamento. O relacionamento da
Fibria com as comunidades vizinhas às
suas operações segue um modelo com
quatro tipos de abordagem:
1. engajamento
Relacionamento estruturado de maior
profundidade, inclusivo e contínuo,
no qual a Empresa assume papel de
parceira do desenvolvimento local.
Ocorre nas comunidades mais impactadas pela atuação da Fibria. Em
comunidades rurais, esse Engajamento
se dá pelo Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT).
2. diálogo operacional
É um canal de comunicação direta
pelo qual a empresa informa previamente aos moradores das comunidades vizinhas sobre as operações
florestais programadas para a região,
de acordo com um planejamento
anual de colheita, e discute seus
impactos e as formas de atenuá-los.
Essa ferramenta permite que essas
comunidades participem das decisões
da empresa.
3. diálogos Construtivos
São instrumentos de diálogo, com
objetivo de divulgar as ações da Empresa, incentivando a troca de informações de interesse comum e o fluxo
de sugestões. São destinados a todas
as partes interessadas nas atividades
da Fibria.
4. agenda Presencial
É realizada por meio de visitas regulares de representantes da Empresa
nas comunidades não contempladas
pelo Engajamento e pelo Diálogo
Operacional. Tem como objetivo
principal a divulgação dos meios de
comunicação com a Fibria e o fortalecimento do relacionamento com a
comunidade.
25
Para a Fibria, o “impacto social nas
comunidades” é qualquer mudança
(prejudicial ou benéfica) que seja
causada, total ou parcialmente, por
suas operações florestais em um raio
de três quilômetros de suas propriedades ou em áreas arrendadas para a
produção de eucalipto.
O modelo de gestão de impactos
sociais busca eliminar, diminuir ou
compensar os impactos negativos
por meio de práticas de manejo, de
investimentos socioambientais e ações
contínuas de controle e mitigação,
que são previstas em procedimentos
operacionais no sistema de gestão da
empresa.
Apesar de todas as medidas tomadas
para prevenir e mitigar seus impactos
adversos, perdas e danos imprevisíveis
podem ocorrer, com impacto direto nos recursos ou no sustento das
comunidades. Neste caso, estas perdas
e danos serão compensados e mitigados, em comum acordo e conforme
as particularidades de cada caso, de
forma justa e equilibrada.
A seguir são apresentados alguns
exemplos de impactos sociais adversos do manejo florestal e medidas de
prevenção e mitigação.
exemplos de impactos sociais adversos e ações de controle:
Atividade
impactos
Aplicação de
defensivos e
produtos agrícolas
Incômodo causado
por deriva* de
produto em áreas
vizinhas.
• Utilização de produtos autorizados pelos órgãos
ambientais.
• Sinalização do local.
• Treinamento dos empregados que aplicam os
produtos.
• Manutenção dos equipamentos utilizados para
aplicação.
Colheita florestal
Aumento do risco
de acidentes
• Uso de equipamentos modernos e equipes
treinadas e capacitadas.
• Sinalização e orientação às comunidades para
evitar que as pessoas se aproximem de máquinas
em funcionamento.
Alteração da
paisagem (visual)
e perda de
referência
Aumento do risco
de acidentes
Transporte de
madeira
Poeira
Medidas Preventivas / Mitigatórias
• Instalação de placas de sinalização.
• Velocidade reduzida e controlada.
• Paradas obrigatórias para checagem e reaperto da
carga transportada.
• Campanhas voluntárias de segurança no trânsito.
Projeto Jovem Aprendiz Rural de Queluz
AnÁliSe e MOniTORAMenTO
dOS PROCeSSOS de
RelACiOnAMenTO COM
PARTeS inTeReSSAdAS
• Redução de poeira nas estradas (caminhões-pipa).
Comprometimento
da qualidade da
malha viária
• Manutenção das estradas durante as operações.
• Monitoramento e controle de peso das carretas de
transporte de madeira.
Ruído
• Alteração da rota de transporte mediante acordo
com as comunidades afetadas.
• Negociação de horário de realização das operações.
Foto: Ana Luiza Reis
geSTãO de
iMPACTOS SOCiAiS
Todas as demandas pertinentes às
operações florestais, identificadas nos
processos de engajamento, diálogo
operacional, diálogos construtivos
e agenda presencial são analisadas
criticamente e validadas com as áreas
operacionais de forma a revisar a
matriz de impactos sociais e gerar
melhorias para o manejo florestal da
Fibria. A efetividade das ações de mitigação dos impactos socioambientais é
avaliada junto às partes demandantes.
O quadro abaixo apresenta os resultados dos principais indicadores do
monitoramento social.
*Deriva: fenômeno de arrastamento de gotas de pulverização pelo vento. (EMBRAPA)
Para a resolução de conflitos, disputas e compensações que envolvam os
direitos de uso, posse e domínio de
terra, a Empresa definiu diretrizes que
têm por base a priorização da busca
de solução amigável e justa junto às
partes.
inVeSTiMenTOS
SOCiOAMBienTAiS
A partir de processos de engajamento
estruturados, a Fibria busca compreender a realidade e as demandas dos
municípios onde atua e das comunidades para direcionar seus investimentos
socioambientais. Os investimentos
estão alinhados às diretrizes de sustentabilidade da Empresa e têm como
princípios:
• Transparência e ética;
• Alinhamento com o Pacto Global
das Metas do Milênio das Nações
Unidas, Agenda 21 e Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil
(PETI);
• Reconhecimento dos direitos das
comunidades (povos) tradicionais;
• Promoção do desenvolvimento local;
• Geração de valor para a Empresa e
para a comunidade.
A Fibria prioriza seus investimentos
em comunidades presentes nas regiões
onde possui unidades industriais,
plantios próprios, centros de operações
florestais e em municípios com base
significativa do Programa de Fomento
Florestal. Os investimentos devem ser
originados, preferencialmente, dos
processos de relacionamento e de
engajamento comunitário. Além disso,
devem possuir prazo determinado e
estar alinhados às políticas públicas,
reforçando a ação de instituições e
processos locais.
indicadores de impactos Sociais nas Comunidades:
Resultados dos Monitoramentos – 2012/2014
nome do Monitoramento
indicador
2012
2013
2014
3.218.131,07
3.174.223,33
4.206.882,66
3,3
5,3
10,7
1
3
4
Índice de cumprimento do programa anual de diálogo (%)
100
100
100
Índice de atendimento das demandas operacionais (%)
100
100
100
2,5 (Bom)
2,9 (bom)
2,9 (Bom)
Número de reclamações recebidas
ND
ND
ND
Tempo médio de atendimento de reclamações (dias)
ND
ND
ND
Favorabilidade da Fibria nas comunidades (%)1
60
71,4
71,4
Investimentos socioambientais (R$)
Investimento na comunidade (GRI
EC1)
Participação de doações no investimento socioambiental (%)
Comunidades rurais no PDRT (número)
Diálogo Operacional e Agenda
Presencial
Foto: Israel Batista Gabriel
Índice de efetividade das ações de mitigação
26
Reclamações de danos causados pelo
manejo
Pesquisa de Imagem
Resultados
À partir de 2013, os resultados são referentes à Unidade Jacareí. Já em 2012, trata-se de resultados Corporativos.
27
Projeto Batucando Formando Talentos.
Investimento Social:
Vale do Paraíba
CULTURA
Projeto
28
Gestão/
Parcerias
Município(s)
Envolvido(s)
Objetivo Detalhado
Metas de
Beneficiados
Santa Branca
Descobrir e estimular novos talentos nas áreas de música
e arte. Através da participação dos jovens nas oficinas de
música, danças regionais e grafite.
120
5.000
Batucando –
Formando Talentos
ISB - Instituto
Santa Branca de
Desenvolvimento
Sustentável
Arte de Gingar
Fundação Cultural
de Jacareí/
Adarilson Thiago
da Silva
Jacareí
Desenvolver um projeto que possua uma linha de
evento cultural para o fomento dos grupos, associações
e centro cultural de capoeira, com isto pode discutir
sobre os principais temas que assolam e intrigam a nossa
arte.
Do Erudito ao
Popular
Fundação Cultural
de Jacareí/
Travessia Cultural
Eventos Ltda
Jacareí
Levar a música instrumental a um público com
pouquíssimo acesso à cultura em forma de
entretenimento
8.000
Ofícios de Jacareí
Fundação Cultural
de Jacareí/ Wagner
Rodrigo da Silva
Treinamento – ME
Jacareí
Produzir uma web série com 7 (sete) episódios, com
duração aproximada de 4 minutos cada, com o tema
“Ofícios de Jacareí”.
5.500
Os Pracinhas de
Jacareí na 2ª Guerra
Mundial - FEB
Fundação Cultural
de Jacareí/ Ana
Maria Blumle
Jacareí
Resgatar a história dos ex-combatentes da 2ª Guerra
Mundial que viveram e vivem em Jacareí.
o município
Quem Sou Eu?
Quem Somos Nós?
Fundação Cultural
de Jacareí/ Maria
Silvia Bigareli de
Menezes
Jacareí
Criar, produzir e publicar materiais de educação
patrimonial para crianças e para educadores, visto
a importância e o lugar que a preservação de nosso
patrimônio cultural (material e imaterial) deve ocupar
como instrumento de cidadania, de construção de uma
sociedade mais justa e tolerante perante a diversidade.
16.500
29
Projeto Jovens Urbanos
Caçapava (SP)
TRABAlHO
Projeto
gestão/
Parcerias
Município(s)
envolvido(s)
Objetivo detalhado
nº de
Beneficiados
Jacareí
Desenvolver uma proposta pioneira no município
voltada para a educação, qualificação e o treinamento
profissional de jovens e adultos com deficiência
intelectual, atendendo a lei de cotas nº 8.213/91, onde
se prioriza a educação profissional e a inclusão social,
visando o exercício da cidadania.
60
128
Jardinagem e
Horticultura
JAM - Jacareí
Ampara Menores
Rumo a
Empregabilidade
JAM - Jacareí
Ampara Menores
Jacareí
Atender adolescentes, em situação de vulnerabilidade
social-econômica, na faixa etária de 15 a 16 anos, por
meio de atividades práticas e expositivas que ofereçam
condições para uma melhor adaptação, desempenho
profissional e relacionamento interpessoal.
Jovem Aprendiz
Rural
Sindicato Rural de
Queluz
Queluz
Encaminhar o Jovem Aprendiz Rural para o mercado de
trabalho, levando os participantes a se formalizarem em
uma associação ou cooperativa de produção orgânica de
olericolas.
45
Cessão de áreas para
prática apícola
NUTRIR/
APISTINGA/
APIAMA/
COAAFACT/ APPR/
AGROAPIS
Redenção da
Serra, São Luiz do
Paraitinga, Cunha,
Tremembé, Monteiro
Lobato, Santa Branca
Desenvolvimento e aperfeiçoamento da atividade
apícola, organizando de forma sustentável a cadeia
do mel através do uso múltiplo das florestas plantadas
de eucalipto nas Unidades da Fibria, proporcionando
assim a melhoria na geração de renda e na qualidade de
vida das comunidades, dos produtores rurais e de suas
famílias.
80
PDRT- Programa de
Desenvolvimento
Rural Territorial
Akarui
São Luiz do
Paraitinga
Contribuir com o desenvolvimento local de comunidades
de forma integrada e compartilhada, por meio do
fortalecimento das associações comunitárias e suas
redes, com foco no apoio a suas cadeias produtivas.
22
eduCAçãO
Foto: Marcio Schimming
Projeto
30
PDRT (Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial),
em São Luiz do Paraitinga (SP)
gestão/
Parcerias
Ponto de Encontro Jovens Urbanos
GAMT - Grupo
de Assessoria e
Mobilização de
Talentos
Projeto
PAPALÉGUAS Correndo contra as
drogas
CMDCA/ ISB Instituto Santa
Branca de
Desenvolvimento
Sustentável
Município(s)
envolvido(s)
Objetivo detalhado
nº de
Beneficiados
Caçapava
Contribuir com a formação dos jovens. Sua matriz
curricular aborda o trabalho e o empreendedorismo,
além da sustentabilidade, o desenvolvimento local, a
cultura e diversidade, políticas públicas e participativas.
120
Santa Branca
Atender crianças e adolescentes sob risco de
vulnerabilidade, trabalhando ações preventivas ao uso
de drogas, apresentando oportunidades de estudo,
trabalho, lazer e inserção social, gerando conhecimento
e valorização por parte da comunidade, na construção
de projetos de vidas.
110
60
Música e Arte na
Comunidade
CMDCA/ Secretária
da Assistência
Social
Guararema
Desenvolver ações socioeducativas por meio de oficinas
musicais e implantação de sala de multimidia no
contra-turno escolar para 130 crianças e adolescentes
de Guararema, sendo este o território de maior
vulnerabilidade identificado no diagnóstico municipal.
As ações também objetivam propiciar a aproximação
entre comunidade, família, escola e projeto na busca
de prevenir situações de risco tais como maus tratos,
violência doméstica, uso e tráfico de drogas por meio de
acesso e inserção na rede de serviços socioassistenciais e
demais serviços municipais ofertados.
Revelando III
CMDCA/
Mantenedora
Vicente Decaria
Jacareí
Registrar a história de vida das crianças e adolescentes
acolhidos na instituição, de maneira a evitar que se
perca.
25
A Dança como meio
de Proteção Social
CMDCA/ Secretária
da Assistência
Social
Redenção da Serra
Prevenir o uso de drogas e a evasão escolar por meio de
oficinas de dança e capoeira.
40
31
Investimento Social:
Capão Bonito
ESPORTE
Projeto
Boxe: Uma luz para
o futuro
Gestão/
Parcerias
Liga Sorocabana
de Boxe
Município(s)
Envolvido(s)
Sorocaba e
Votorantim
Objetivo Detalhado
Metas de
Beneficiados
Oferecer educação socioesportiva para jovens com
dificuldades escolares e em condições de vulnerabilidade
social, por meio de atividades extracurriculares
no contraturno escolar da rede pública. O projeto
acompanha e monitora o desempenho escolar dos
beneficiários.
600
EDUCAÇÃO
Projeto
Parceria Votorantim
Pela Educação
Gestão/
Parcerias
Instituto
Votorantim
Município(s)
Envolvido(s)
Capão Bonito
Objetivo Detalhado
Nº de
Beneficiados
Sensibilizar e mobilizar as comunidades onde a Fibria
opera para a melhoria da qualidade da educação básica
oferecida nas escolas públicas, assegurando a todos o
direito de aprender.
9.500
GERAÇÃO DE RENDA
Projeto
PDRT - Projeto de
Desenvolvimento
Rural Territorial
Colmeias
32
Gestão/
Parcerias
Fibria
Fibria
Município(s)
Envolvido(s)
Objetivo Detalhado
Nº de
Beneficiados
Capão Bonito e Buri
Contribuir para a qualificação das ações e para a
melhoria da qualidade de vida da população de Capão
Bonito e região, através da criação de uma rede de
cidadania ativa composta por instituições da sociedade
civil , setor privado e poder público por meio do
fortalecimento institucional e fomento de uma atuação
conjunta em comunidades rurais a partir de produtos
florestais não-madeireiros.
121
Capão Bonito,
Itapetininga,
Itapeva, Sorocaba,
Votorantim, São
José do Rio Pardo e
Itatinga
Contribuir para o desenvolvimento da atividade apícola
nas unidades florestais da Fibria, implantar novas
tecnologias em conjunto com os apicultores, produtores
rurais e assentados da agricultura familiar, por meio
do uso múltiplo da floresta, organizando de forma
sustentável a cadeia produtiva do mel e proporcionando
a melhoria na geração de renda e qualidade de vida
das comunidades. Além do mel os apicultores são
estimulados a diversificar a produção apícola em
subprodutos e assim agregar valor a produção. Parte
da produção de mel é orgânica, o que garante a
procedência e qualidade do produto 100% natural e
livre de contaminação.
110
33
Equipe Emflora Silvicultura - Vale do Paraíba
deSenVOlViMenTO lOCAl
Feira de Tradições
Plano de
Fortalecimento
Municipal / Gestão
de Resíduos Sólidos
ASSIM - Associação
da Indústria
Madeireira
COPEMAD Cooperativa
Madeireira
gestão/
Parcerias
Rede de Cidadania
Ativa de Capão
Bonito
Pé de Planta
Fibria
Fibria
Município(s)
envolvido(s)
Objetivo detalhado
nº de
Beneficiados
Capão Bonito
Promover o fortalecimento das 55 instituições ligadas
a Rede de Cidadania, através da realização de feiras
de comercialização de artesanato e outros produtos
tradicionais locais, por elas produzido.
55 instituições
ligadas à Rede
Capão Bonito
Apoiar a elaboração/execução de três planos
Municipais de Desenvolvimento Sustentável e
Preservação Ambiental. O plano de gestão integrada
de resíduos sólidos; plano de arborização urbana e
macrozoneamento.
47.000
Capão Bonito
Incrementar o desenvolvimento da indústria
madeireira no Município de Capão Bonito, por meio
do fornecimento de toras de eucalipto pela Fibria,
para as empresas industriais madeireiras legalmente
estabelecidas no Município. Este fornecimento tem por
finalidade incentivar a criação de emprego e renda, e o
consequente desenvolvimento humano e social, através
do incremento da cadeia produtiva da madeira de
reflorestamento.
126
Apoio ao desenvolvimento do polo madeireiro em
Capão Bonito, a fim de gerar emprego e renda para
o município por meio do fornecimento de toras de
eucalipto pela Fibria, condicionadas ao alcance de metas
de desenvolvimento das serrarias que são associadas à
cooperativa.
69
Capão Bonito
Comunicação
Para garantir a construção de uma
comunicação eficaz, que dê suporte às
estratégias de negócio, a Comunicação Corporativa da Fibria possui como
missão:
Conquistar e desenvolver confiança,
credibilidade, admiração e engajamento
das partes interessadas e do público
interno por intermédio de um processo de
comunicação comprometido com a geração
de valor sustentável e lucro admirado para
o negócio e para a sociedade.
Para isso, parte de três premissas fundamentais:
1. Consistência: O discurso da
empresa deve estar sempre alinhado
ao que ela realmente pratica.
2. transparência: A empresa fala
tanto das suas virtudes, como
das suas dificuldades e desafios,
prestando conta das suas ações e
estando sempre aberta ao diálogo.
3. relevância: A empresa comunica
apenas conteúdos considerados
importantes, úteis, que tenham
valor e interesse para os diversos
públicos.
Foto: Cristina Ortuño
Projeto
A Fibria mantém contato com seus empregados e os mais diversos segmentos
da sociedade, mantendo-os atualizados quanto a todas as suas atividades,
sempre com clareza, transparência e
objetividade.
A partir de ferramentas de comunicação interna e externa, a área de Comunicação leva conhecimento e estimula
seus profissionais a interagirem com a
organização. Ao mesmo tempo, estreita seu relacionamento com a imprensa,
mostrando-se presente e atuante.
Entre os meios de comunicação mais
utilizados, estão:
• Público interno: Fibria Net, Informativos Impressos e Digitais, Murais,
Jornal Vital, Rádio Florestal, Jornal
Na Estrada, campanhas internas,
Manuais, Guias Educativos.
• Público externo: Relacionamento
com a Imprensa, Site, Mídias Sociais,
Fibria Notícias, Fibria & Você, Relatório Anual, Resumo do Plano de Manejo, JornalEco (que atinge também
o público interno).
Além disso, a Fibria possui outros canais de comunicação:
RÁdiO FlOReSTAl
Diante do desafio de fazer as informações chegarem a todos os empregados
da operação florestal e reconhecê-los
como um grupo estratégico, foi criada
a “Rádio Florestal” com notícias da
empresa, sobre recursos humanos e
benefícios, importância do comportamento seguro na operação e sobre as
atividades florestais.
Os empregados podem ouvir a programação mensal durante as horas de descanso, tanto pelo rádio portátil quanto
pelos equipamentos de colheita.
A Rádio também estimula a transparência e o diálogo aberto. Por meio
de Caixas de Sugestões, os empregados podem enviar recados para seus
colegas, tirar dúvidas sobre a empresa,
enviar críticas e sugestões.
34
Projeto Boxe: Uma luz para o futuro
Uma das melhorias sugeridas pelos
próprios empregados foi o envio
de recados e assuntos por meio de
WhatsApp para facilitar o acesso
das mensagens, principalmente dos
áudios. A partir de janeiro de 2015,
a Comunicação passou a utilizar o
aplicativo, aumentando a participação e interação com os profissionais
do campo.
Balanço:
• N° de pautas/assuntos gerados: 384
• Sugestões/recados: 216
• Maior participação dos responsáveis das áreas nas reuniões mensais. Mais engajamento, programação mais dinâmica e participativa.
PROgRAMA de ViSiTAS 2014
O Programa de Visitas completou, em
2014, um ano de operação. A estimativa era atender 900 visitantes, tendo
como base os números de 2013. O
total de visitas foi 53,73% maior que
o estimado.
Balanço:
• Total de visitas: 66
• Total de visitantes atendidos: 1164
• Superamos a meta de 70% de satisfação no atendimento, o resultado atingiu 100%. A pesquisa foi
aplicada para 800 visitantes.
FAle COM A FiBRiA
SugeSTÕeS e dÚVidAS
RelATiVAS AO CÓdigO de
COnduTA
Sugestões para atualização e melhoria
do Código – inclusão de assuntos não
previstos no documento, revisão de
conteúdo, entre outras – devem ser
encaminhadas à Ouvidoria Fibria para
análise e apresentação ao Conselho
de Administração da Companhia para
validação.
Dúvidas com relação ao entendimento
do Código, a situações não previstas
no documento ou ainda sobre como
agir perante um dilema ético presenciado podem ser esclarecidas junto aos
gestores da Companhia ou também
junto à Ouvidoria Fibria.
OuVidORiA
O canal de ouvidoria da Fibria é
disponibilizado aos públicos interno e
externo, e trata de temas relacionados
ao Código de Conduta. O acesso pode
ser feito por:
• telefone: 0800 891 1730;
• e-mail – internet: www.fibria.com.
br > Institucional > Ouvidoria;
• e-mail – intranet: Fibria Net >
A Fibria > Código de Conduta >
intranet;
• Carta: Fibria Celulose S.A. – Caixa
Postal nº 72696.
Canal de relacionamento com a comunidade - A fim de construir um diálogo aberto com esses atores sociais,
a Empresa disponibiliza um telefone
0800 para que eles informem sobre
potenciais impactos benéficos e adversos dessas operações.
O telefone para relatar essas informações é o 0800 707 9810 e está
em placas afixadas nos caminhões
que fazem o transporte de madeira.
Conheça e participe dos
canais da Fibria nas redes
sociais:
f facebook.com/fibriabrasil
n www.flickr.com/photos/fibria
l twitter.com/fibria_brasil
x youtube.com/fibriacelulose
i linkedin.com/company/fibria
35
Contatos
Brigada de incêndio
Vale do Paraíba: (12) 2125-9899 / (12) 99735-0889
Capão Bonito: (15) 3543-9400 / (15) 3543-9402 / (15) 3543-9444
FALE COM A FIBRIA
Telefone: 0800 707 9810
Foto: Ehder de Souza
Para informar sobre focos de incêndios, também atendemos ligações a cobrar.
36
Download

Resumo do Plano de Manejo Florestal SP 2015