Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (2009 - 2013) 1 ÌNDICE 1. APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................................................4 2. PERFIL INSTITUCIONAL................................................................................................................................6 2.1 O SENAI no Estado de São Paulo.........................................................................................................6 2.2 A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe.............................................................7 2.3 Inserção Regional...................................................................................................................................8 2.4 Missão......................................................................................................................................................9 2.5 Finalidades..............................................................................................................................................9 2.6 Objetivos e Metas.................................................................................................................................11 2.7 Áreas de atuação acadêmica...............................................................................................................12 2.8 Responsabilidade Social......................................................................................................................12 2.9 Políticas de Ensino................................................................................................................................13 2.10 Política de Extensão.............................................................................................................................14 3. GESTÃO INSTITUCIONAL............................................................................................................................14 3.1 Organização Administrativa..................................................................................................................14 3.1.1 Estrutura Organizacional..........................................................................................................14 3.1.2 Instâncias de decisão................................................................................................................15 3.1.3 Órgãos Colegiados....................................................................................................................15 3.1.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas............................................................................16 3.1.5 Autonomia da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe em relação à Mantenedora...............................................................................................................................17 3.1.6 Relações e Parcerias com a comunidade, instituições e empresas.....................................17 3.2 Organização e Gestão de Pessoas......................................................................................................19 3.2.1 Corpo Docente...........................................................................................................................19 3.2.2 Corpo Técnico-Administrativo.................................................................................................22 3.3 Políticas de atendimento aos discentes..............................................................................................23 3.3.1 Formas de acesso......................................................................................................................23 3.3.2 Estímulo à permanência............................................................................................................23 3.3.3 Organização Estudantil.............................................................................................................23 3.3.4 Acompanhamento de Egressos...............................................................................................24 4. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA......................................................................................................................24 4.1 Organização Didático-Pedagógica........................................................................................................24 4.1.1 Concepção do Projeto Pedagógico.........................................................................................24 4.1.2 Avaliação do Rendimento Escolar...........................................................................................26 4.1.3 Práticas Pedagógicas................................................................................................................27 4.1.4 Estágio Curricular......................................................................................................................27 4.1.5 Trabalho de Conclusão de Curso.............................................................................................27 4.1.6 Atividades Complementares.....................................................................................................28 4.2 Oferta de Cursos, Programas e Serviços.............................................................................................28 2 4.2.1 Aprendizagem – Curso de Aprendizagem Industrial de Costureiro Industrial Polivalente..................................................................................................................................28 4.2.2 Formação inicial e continuada de trabalhadores...................................................................29 4.2.3 Educação Profissional Técnica de nível médio – Curso Técnico em Mecatrônica.............30 4.2.4 Educação Profissional Tecnológica de Graduação – Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica.................................................................................................................31 4.2.5 Pós-graduação lato sensu........................................................................................................32 4.2.6 Serviços Técnicos e Tecnológicos..........................................................................................35 5. INFRA-ESTRUTURA......................................................................................................................................38 5.1 Infra-estrutura física...............................................................................................................................38 5.2 Infra-estrutura acadêmica......................................................................................................................43 5.3 Adequação da infra-estrutura para o atendimento aos portadores de necessidades especiais..................................................................................................................................................44 5.4 Estratégias e meios para comunicação interna e externa.................................................................44 5.5 Cronograma de expansão da infra-estrutura para o período de vigência do PDI...........................45 6. ASPÉCTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS......................................................................................45 6.1 Demonstração da Sustentabilidade Financeira...................................................................................45 6.2 Previsão Orçamentária...........................................................................................................................46 7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL..................................47 7.1 Avaliação Institucional no SENAI-SP....................................................................................................47 7.1.1 Gestão dos Processos da Educação Profissional.................................................................49 7.1.2 Avaliação da Educação Profissional – PROVEI......................................................................54 7.1.3 Formas de Participação da Comunidade Acadêmica, Técnica e Administrativa................65 7.1.4 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações..........................................................66 7.1.5 Relação entre as dimensões do SINAES e as práticas avaliativas do SENAI-SP...............67 3 1. APRESENTAÇÃO O Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade SENAI de Tecnologia Antônio Adolpho Lobbe busca traçar os caminhos a serem seguidos pela instituição no período de 2009 a 2013. Está organizado em seis eixos temáticos conforme a orientação do Ministério da Educação, a saber: Perfil institucional Gestão Institucional Organização Acadêmica Infra-estrutura Aspectos financeiros e orçamentários Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional O SENAI atua, prioritariamente, em educação profissional e tecnologia industrial. Seus principais clientes são jovens e adultos que buscam qualificação para o trabalho e as empresas que necessitam de conhecimentos relacionados à produção de bens e serviços. Como afirma recente relatório institucional, “(...) no Brasil, o mundo do trabalho convive com a ambígua situação de ressentir-se, simultaneamente, da falta de empregos e de empregados. Faltam empregos para uma parcela significativa da população e faltam trabalhadores capazes de interagir de forma competente com os novos métodos de produção. É desse contexto que decorre o compromisso (...) de contemplar, simultânea e articuladamente, prioridades estratégicas da indústria, por meio da qualificação de profissionais com formação sólida e abrangente dos processos produtivos, e prioridades sociais do mercado de trabalho, via ampliação das oportunidades de obtenção de emprego ou geração de renda.” O documento referido destaca, ainda, que “(...) para tornar o SENAI-SP apto a interagir com as mais diversas tecnologias e (...) atuar em setores (...) pouco atendidos, (...) os investimentos realizados (...) e em execução, estiveram baseados em estudos sobre a dinâmica regional e setorial da indústria no Estado de São Paulo, que sinalizaram demandas presentes e futuras no campo da educação profissional e da assistência técnica e tecnológica. Com a conclusão desses investimentos, iniciados de forma mais intensiva (...) em 2000, espera-se, além do incremento da capacidade de oferta do SENAI-SP, a ampliação da sintonia entre o perfil das escolas e as demandas dos mercados locais. (...) No novo cenário social e econômico amplia-se a abrangência da educação profissional e dos serviços tecnológicos. Nesse sentido, o compromisso da modernização (...) do SENAI-SP se verificou pela deflagração de projetos focados em segmentos de ordem estratégica para a indústria, presentes em todas as cadeias produtivas, e em campos que passaram a integrar o propósito da Entidade (...).” O propósito que orientou o ingresso do SENAI-SP na oferta de cursos superiores foi o de constituir sistema de formação capaz de atender, de forma integral, às demandas por educação profissional das empresas, otimizando, para tanto, a estrutura física e tecnológica já instalada para as programações de nível técnico. O Quadro 1 identifica a atuação do SENAI-SP nesse nível de ensino. 4 Quadro 1 Educação profissional tecnológica de Unidade graduação Tecnologia Produção Gráfica Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica Duração Início do (semestres) curso 6 2ºsem./98 6 1º sem./99 6 2º sem./99 6 2º sem./00 6 2º sem./08 6 1 sem./08 6 2º sem./08 São Paulo - Capital (Mooca) Tecnologia Mecatrônica Industrial Faculdade SENAI de Tecnologia Mecatrônica São Caetano do Sul Tecnologia Processos Ambientais Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental São Bernardo do Campo Tecnologia em Produção de Vestuário Faculdade SENAI de São Paulo São Paulo – Capital (Bom Retiro) Tecnologia em Automação Industrial Faculdade de Tecnologia SENAI Mariano Ferraz São Paulo – Capital (Leopoldina) Tecnologia em Polímeros Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental São Bernardo do Campo Tecnologia em Fabricação Mecânica Faculdade de Tecnologia SENAI Félix Guisard Taubaté Nos últimos anos o SENAI de São Paulo investiu significativamente nas suas unidades escolares, tendo sido aprovado pelo seu Conselho Regional a execução orçamentária de recursos de mais de ¼ de milhões de reais. O documento institucional referido destaca “(...) o caráter dinâmico das ações empreendidas nesse campo, visto que a cada nova avaliação do desempenho financeiro do SENAI-SP, novas iniciativas e projetos são agregados à carteira de investimentos da Entidade. A (...) prioridade institucional de investir 5 permanentemente na atualização dos serviços educacionais e tecnológicos ofertados, de ampliar as oportunidades de profissionalização, (...) e, ainda, de incrementar constantemente a qualidade das ações empreendidas, (...) demanda investimentos contínuos em capacitação de recursos humanos, em manutenção de sistemas de avaliação e em pesquisa e desenvolvimento de novos métodos e serviços.” Como se verifica, o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe, para o período de 2009 a 2013, pode contar com o respaldo das ações da mantenedora relatadas até aqui. Como o SENAI atua, prioritariamente, em educação profissional e tecnologia industrial, todos os investimentos realizados pela instituição atendem ao foco principal da Faculdade que, além de usufruir dos efeitos dos projetos já realizados, pode planejar a execução de outras ações a médio e longo prazo pois conta com a solidez financeira da mantenedora. 2. PERFIL INSTITUCIONAL 2.1 O SENAI no Estado de São Paulo O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI foi criado em 1942, pelo Decreto Lei 4.048/42, com o propósito de formar, aperfeiçoar e especializar mão-de-obra para a indústria. A criação do SENAI se deu num momento histórico marcante, no qual a indústria brasileira enfrentava as conseqüências da Segunda Guerra Mundial, que agravava a carência por mão-de-obra qualificada. O SENAI surge com a Lei Orgânica do Ensino Industrial, de larga repercussão na vida educacional brasileira, como resultado de um longo fluxo de ações e esforços de implantação do ensino industrial no Brasil. O SENAI de São Paulo iniciou suas atividades em 28 de agosto de 1942, sob a direção do engenheiro Roberto Mange, professor da Escola Politécnica de São Paulo, que, desde a década de 20, vinha aperfeiçoando métodos de formação profissional de trabalhadores. Sua experiência mais significativa nesse campo deu-se no Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional, fundado em 1934, que chegou a congregar a maior parte das ferrovias paulistas. Com a experiência adquirida, foram estruturados os cursos do SENAI de São Paulo, com ênfase no preparo técnico do trabalhador, sem contudo descuidar-se da sua formação social, objetivando atender à demanda de operários treinados para desempenhar funções qualificadas na indústria. As tarefas primordiais da recém criada instituição eram: organizar, para todas as indústrias, a formação sistemática dos aprendizes de ofício, que seriam os futuros operários industriais; elevar o nível de cultura geral, com noções tecnológicas, dos trabalhadores menores, destinados a atividades não qualificadas; 6 cuidar do aperfeiçoamento dos operários já existentes. O desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial veio formar sua identidade, na qual duas grandes linhas de ação coexistem e se harmonizam: a primeira, caracterizada pela atenção com o jovem, na formação do cidadão e a segunda, caracterizada pela preocupação em desenvolver recursos humanos para a indústria. Para dar conta da tarefa de educar para o trabalho, o SENAI-SP foi criando, ao longo destes anos, uma sólida rede de unidades, em todo território paulista, acompanhando o forte movimento da industrialização do Estado. Desta forma, conta hoje com noventa Centros de Formação Profissional, setenta Escolas Móveis e quatro Centros Móveis de Certificação Profissional, que constituem a base de uma ação permanente e diversificada. Como se verifica, a longa tradição na educação profissional, a significativa rede de unidades de ensino, a experiência na oferta de cursos técnicos, os projetos de implantação e ampliação dos laboratórios credenciados pelo INMETRO, além dos altos investimentos para o atendimento às demandas da indústria tornam o SENAI-SP reconhecido pela sociedade em geral e pela indústria paulista em particular. Ao oferecer às empresas industriais e à comunidade serviços profissionais diversificados, posicionando-se como um provedor de soluções educacionais e tecnológicas em apoio às políticas que objetivam incrementar a competitividade da indústria brasileira o SENAI-SP atende às necessidades da indústria em geral e do indivíduo em particular, promovendo educação para o trabalho e para a cidadania, contribuindo para a construção de uma educação mais igualitária e uma sociedade mais justa. 2.2 A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe 2 Em 28 de maio de 1946, o SENAI/SP firmou a escritura de compra de um terreno de 14.000 m , situado na rua Roberto Simonsen, 157, Vila Pelicano, na cidade de São Carlos. As obras para construção de uma escola 2 tiveram início em 1950, e as atividades iniciaram um ano depois. Era um prédio com 560 m , abrigando salas de aula e oficinas para 07 postos de trabalho na Tornearia Mecânica, 12 na Ajustagem Mecânica, 08 na Marcenaria/Carpintaria e 08 na Eletricidade. 2 Em julho de 1962, mais 2.176 m foram construídos para abrigar dependências da administração, adequar o número de salas de aula e melhor dispor as oficinas de Ajustagem Mecânica, Tornearia Mecânica, Mecânica de Automóvel e Marcenaria, tendo ocorrido ainda em 1979, mais uma etapa de ampliação, compondo nos 2 2 13.700 m do espaço existente, 6.900 m de área construída. Recebeu por patrono, em 1965, Antônio Adolpho Lobbe, destacado professor, empresário e político de São Carlos. 7 Em 2000, integrando o plano de modernização do DR do SENAI/SP, foi dado um significativo impulso de readequação e atualização da Escola, através de investimento da ordem de R$ 2,88 milhões com obras, aquisição de equipamentos bem como na área de recursos humanos para atendimento ao parque industrial dos municípios da região de abrangência da Escola composto por aproximadamente 600 indústrias e 60 empresas de alta tecnologia representadas principalmente pelos segmentos de Máquinas e Equipamentos, Metalmecânica e Eletroeletrônica. As características diversificadas das indústrias na localidade levaram o SENAI/SP a optar por uma abordagem transversal - a automação. Assim, a Escola SENAI "Antônio Adolpho Lobbe" passou a ser configurada como um espaço no qual os alunos podem vivenciar, nas aulas, situações reais relacionadas às diversas fases dos processos de produção, especialmente com os sistemas automatizados. Contando com um corpo docente submetido a atualizações sistemáticas, são explorados os recursos tecnológicos disponíveis e organizados nos diversos ambientes de ensino, fundamentando-se toda atividade educativa em princípios didático/pedagógicos que favorecem aos alunos o desenvolvimento da autonomia como condição básica para o processo de "Educação Permanente" das competências profissionais requeridas. O panorama de tendência que confirma a região como pólo de desenvolvimento industrial recomenda iniciativa na identificação de estratégias e implementações de ações orientadas a permanente atualização da área existente e a oferta de novos serviços, na forma de cursos, programações, informações em assessoria técnica e tecnológica, especialmente aos setores que evidenciam expectativas asseguradas, tais como, a indústria aeronáutica, intensificação do setor de polímeros, construção civil e ao processo de implantação de novas indústrias 2.3 Inserção Regional Localizada na Região Central do Estado de São Paulo, tem sua base econômica bastante diversificada, com forte presença do setor industrial e agropecuário (com perfil caracterizado pela policultura, geradora da agroindústria e liderança marcante do setor industrial), mais expressivo em São Carlos, seguido de Porto Ferreira e outros municípios beneficiados pela tendência de interiorizarão da indústria. O município de São Carlos é considerado um dos mais importantes centros educacionais e um dos mais importantes pólos de alta tecnologia e de produção industrial do Estado de São Paulo. Como centro educacional, abriga duas das mais conceituadas universidades do país, a Universidade de São Paulo (USP) – pública estadual – e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – pública federal. Além das universidades públicas, existem escolas de ensino superior privadas. Neste contexto o SENAI em São Carlos, oferece atualmente a Educação Profissional no nível da Formação Inicial e Continuada, e, no nível Técnico; além, dos já consagrados Cursos de Aprendizagem Industrial. Como pólo de alta tecnologia e de produção industrial, a cidade abriga um dos mais destacados centros industriais do interior do estado, com ênfase nos setores de mecânica de precisão, instrumentação, material de ortodontia e aparelhos médicos, na agroindústria, e, no setor têxtil. Em São Carlos está instalado o Centro de Alta Tecnologia (CEAT). O Departamento de Ação Regional da FIESP (DEPAR) – São Carlos, está liderando as ações para a implantação do Porto Seco (EADI – Estação Aduaneira do Interior), e, com o apoio da Agência 8 Brasileira de Desenvolvimento em Inovação Tecnológica (ABDI), da reativação do Centro de Desenvolvimento de Industrias Nascentes (CEDIN) na cidade. São Carlos abrigará um dos cinco Parques Tecnológicos do Programa de Desenvolvimento da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo; este projeto em conjunto com o CEDIN contribui e constitui-se em mais um aporte no fomento do desenvolvimento industrial da região. São Carlos abriga os Distritos Industriais Miguel Abdelnur, Faber Castell e Jóquei Clube, que oferecem infra-estrutura para implantação de plantas industriais e de serviços. Localizam-se, no município, mais de 1.100 empresas, destacando-se: Tecumseh do Brasil Ltda. (industria de compressores para refrigeradores e aparelhos de ar condicionado); A.W. Faber Castell S/A. (industria fabricante de material escolar/escritório); Electrolux do Brasil S/A. (industria de eletrodomésticos); Volkswagen do Brasil Ltda. (fábrica de motores); Cardinali Indústria e Comér-cio Ltda.(industria de tubos e conexões); Tapetes São Carlos Ltda. (industria de tapetes); Tecelagem São Carlos S/A.; São Carlos S/A. ; Latina Eletrodomésticos S/A. (industria de eletrodomésticos e máquinas de lavar roupas); Raco do Brasil Ltda. (industria de autopeças); Di Fatto Acessórios para Veículos Ltda. (industria de auto peças); Prominas Brasil equipamentos Ltda. (industria de máquinas e equipamentos para perfuração e prospecção). A importância do segmento industrial de São Carlos, e região, fica comprovada pelos dados estatísticos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Estes demonstram que: no período 1999-2000, muito embora o emprego na indústria de transformação de São Carlos tenha crescido apenas 1,6%, o setor de máquinas e equipamentos registrou expansão de 5%, percentual este que atingiu nada menos que 7,3% no segmento fabricante de eletrodomésticos; dados do MTE/RAIS de 2003, mostram que a indústria de máquinas e equipamentos é responsável por cerca de 39,6% (cerca de 13.115 empregados) dos empregos formais gerados na indústria de transformação de São Carlos e região. O segmento industrial dos municípios atendidos pela Escola SENAI de São Carlos (São Carlos, Descalvado, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Santa Cruz da Palmeiras, Santa Rita do Passa Quatro, Dourado, Tambaú, Trabiju, Ibaté e Itirapina), registra ( segundo o MTE/RAIS – 2003) 33.058 empregos formais; são ocupações que demandam pela formação e qualificação profissional. 2.4 Missão A missão do SENAI é Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira. 2.5 Finalidades A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe tem por finalidades: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; 9 II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais, para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, além de colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VI - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica da instituição; VII - dar assistência técnica e tecnológica às empresas; VIII - promover o intercâmbio educacional, científico e tecnológico entre instituições nacionais e estrangeiras; IX - gerar e difundir informações tecnológicas. 10 2.6 Objetivos e Metas São Objetivos da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe: Manter-se como referência de excelência no campo da educação profissional. Ampliar as oportunidades de acesso à educação profissional. Alinhar a oferta às demandas do mercado de trabalho. Avaliar a educação profissional, em todos os níveis. Ampliar a visibilidade da instituição junto à sociedade, divulgando rumos assumidos e estreitando contatos com formadores de opinião. Promover a atualização tecnológica dos recursos humanos. Para o período de 2009 a 2013 propõe as seguintes metas: Implantação do Curso Superior de Tecnologia em Processos de Produção e Usinagem. Adequação dos Ambientes de Ensino visando o aumento gradual do número de vagas oferecidas para o curso superior. Implantação de programas de extensão. Incrementar a capacitação do corpo docente na utilização de novas tecnologias aplicadas à educação, bem como nas tecnologia exigidas pelo mundo do trabalho. Ações a serem implementadas visando as metas referidas: Prazos Ações 2009 2010 2011 2012 2013 Ampliar o acesso aos recursos de informática e Internet para os alunos Intensificar a participação do corpo docente e discente na discussão e revisão da Proposta e do Projeto Pedagógico Divulgar o resultado do relatório da auto-avaliação institucional para toda a comunidade escolar. x x x x x x X x x Intensificar a divulgação dos produtos e serviços oferecidos pelo SENAI na comunidade. Orientar os docentes quanto à adoção de livros para o desenvolvimento das aulas no curso superior, estimulando o hábito de leitura de livros, bem como a pesquisa e o desenvolvimento do conhecimento por parte dos alunos. x x x x X x x x x X Cumprir Plano de Aquisição do Acervo da Biblioteca x x x Discutir com os docentes o resultado da auto-avaliação institucional. x x Promover reuniões com os docentes para discutir o processo de avaliação do rendimento escolar. x x x x X x x x x X x x x x X Capacitar docentes no planejamento por resolução de problemas, visando o desenvolvimento da autonomia, criatividade, interdisciplinaridade e a diversificação das formas de avaliação. Rever com os docentes os planos de ensino das unidades curriculares relacionados às habilidades que obtiveram os menores índices de desempenhos na auto-avaliação. Elaborar projeto e implantar cursos de Pós-graduação “lato sensu” x 11 2.7 A Área de atuação acadêmica Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe oferece cursos de graduação, predominantemente na modalidade de tecnologia, no eixo tecnológico de produção industrial. 2.8 Responsabilidade Social A contribuição ao desenvolvimento econômico e social implica responder às necessidades das indústrias e da comunidade, tendo em conta: I. O nível e a extensão das qualificações transmitidas aos trabalhadores e requeridas pelas empresas; II. A evolução do sistema de formação profissional compatível com as evoluções técnicas e econômicas; III. A capacidade de rendimento quando da orientação qualitativa e quantitativa dos diferentes fluxos de formação de jovens e adultos em direção às necessidades do mercado de trabalho; IV. Respeito ao meio-ambiente. A finalidade básica da educação profissional é a de conduzir ao permanente desenvolvimento para a vida produtiva e para o exercício da cidadania, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do país. Na perspectiva de processo para o desenvolvimento de competências requeridas pela natureza do trabalho, a educação profissional visa permitir às pessoas assumirem atividades profissionais, como empregado, trabalhador autônomo ou empreendedor, em suas diferentes formas. Dado o contexto de rápidas e contínuas mudanças que caracterizam a sociedade e das conseqüências diretas geradas no mercado de trabalho, um dos fins da educação profissional no SENAI/SP é o de que os cidadãos adquiram condições de mobilidade profissional, seja por meio de transferência de conhecimentos e competências adquiridas, seja por meio de aquisição de novas competências, na perspectiva da educação continuada. Diante disso, ultrapassa-se cada vez mais a visão estreita de preparar para um posto de trabalho e passa-se ao enfoque de competências centradas nas pessoas, que favorecem a mobilidade profissional em diferentes contextos de atuação profissional. Nesse sentido, os alunos do SENAI/SP são estimulados a: a) desenvolver o gosto pelo trabalho bem feito, com qualidade, e o respeito à segurança e à preservação do meio ambiente; b) valorizar os espaços de estudo, de trabalho e de lazer – escola, empresa e recursos da comunidade, como bens comuns; c) ter consciência de sua importância como pessoa e como cidadãos integrantes na comunidade; d) desenvolver as capacidades de autonomia e de senso crítico, voltadas à formulação de juízos de valor; 12 e) elaborar projeto de vida – profissional e pessoal, considerando a temporalidade do ser humano; f) agir e reagir frente a situações de instabilidade do mercado de trabalho e de novas exigências de capacitação profissional; g) buscar o desenvolvimento de novas competências, como principal responsável pelo próprio aperfeiçoamento, na perspectiva de educação permanente, que se dá ao longo da vida. A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe, atendendo políticas estabelecidas pelo SENAI/SP, possui critérios de concessão de bolsas de estudo integral para funcionários da instituição, tanto na graduação como na pós-graduação. 2.9 Políticas de Ensino Fundamentado em sua missão que é a de contribuir para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento pleno e sustentável do país, promovendo a educação para o trabalho e a cidadania, a assistência técnica e tecnológica, a produção e disseminação e a adequação, geração e difusão de tecnologia, o SENAI-SP atua nas seguintes modalidades de educação profissional: cursos de aprendizagem industrial, educação profissional técnica de nível médio e educação tecnológica de graduação e de pós-graduação; qualificação, aperfeiçoamento, especialização e atualização de trabalhadores de diversos níveis. No campo do ensino superior, o SENAI-SP atua nesse nível de ensino conforme as seguintes diretrizes: I – A orientação norteadora da oferta de cursos superiores deve responder à demanda comprovada da indústria associada à ausência ou insuficiência de atendimento pelas redes públicas e privadas de ensino superior. II – A atuação do SENAI na educação superior não deve comprometer as metas de oferta de aprendizagem e de qualificação profissional de jovens e adultos. III – A estratégia preferencial de atendimento deve ser feita por meio de cursos superiores de graduação em tecnologia. IV – A oferta de cursos superiores deve ser viabilizada, basicamente, mediante aproveitamento da capacidade instalada do SENAI, observadas as exigências específicas do projeto pedagógico e da clientela desse nível de formação. V – As parcerias com outras instituições de ensino superior devem ser consideradas oportunas e convenientes, tendo em vista: o atendimento a demanda localizada e por tempo determinado; a absorção e domínio de competências técnicas, administrativas e pedagógicas relacionadas ao ensino superior; a realização de pesquisa acadêmica, tendo o SENAI e a indústria como campo privilegiado para essa ação. VI – As parcerias devem ser adequadamente estudadas e negociadas no que se refere aos custos, benefícios e responsabilidades. 13 2.10 Política de Extensão As atividades de extensão são desenvolvidas por meio de programas, visando a socialização do conhecimento acadêmico e a interação com a sociedade. A metodologia empregada para a execução dos programas, busca um balanço entre as exposições teóricas e as atividades práticas desenvolvidas individualmente ou em pequenos grupos, considerando-se ainda como fundamental o tempo utilizado fora de sala de aula para consolidar os conhecimentos e conceitos por meio de pesquisas bibliográficas e na resolução de listas de exercícios. 3. GESTÃO INSTITUCIONAL 3.1 Organização Administrativa 3.1.1 Estrutura Organizacional A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe é um estabelecimento de ensino, mantido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, Departamento Regional de São Paulo. Rege-se pela legislação federal pertinente, pelo Regimento do SENAI, aprovado pelo Decreto Federal Nº 494 de 10/01/62, e pelo Regimento da própria Faculdade aprovado pela Portaria MEC nº XXXX, de XX/XX/XXXX (DOUXX/XX/XXXX). Está inserida na estrutura organizacional do SENAI – Departamento Regional de São Paulo e mantém com as demais Faculdades e órgãos do SENAI-SP relações harmônicas permanentes, visando ao pleno atendimento das finalidades do SENAI-SP. De acordo com o seu Regimento, a Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe possui na sua administração superior, como órgão executivo, a Direção e como órgãos consultivos, o Conselho Consultivo e o Conselho Técnico-Pedagógico. Conta, também, com órgãos de apoio acadêmico e de serviços administrativos composto da Coordenação Administrativo-Pedagógica, da Coordenação Técnico-Pedagógica, da Secretaria Acadêmica e da Biblioteca. O organograma demonstra as relações de subordinação e vinculação da estrutura organizacional da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe. DIREÇÃO CONSELHO CONSULTIVO CONSELHO TÉCNICO PEDAGÓGICO COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO TÉCNICA PEDAGÓGICA Diretor (Presidente) Coord. Adm. Pedagógico (Presidente) Coord. Adm. Pedagógico Coord. Téc. Pedagógico Biblioteca Coord. Téc. Pedagógico Docentes Manutenção Secretária Acadêmica Docentes (CS) Docentes Representantes (3) Representante dos Alunos Representante da Comunidade 14 3.1.2 Instâncias de Decisão O Diretor da Faculdade, nomeado pelo Departamento Regional do SENAI/SP, é responsável pela definição, decisão, implementação e avaliação administrativa e pedagógica dos cursos, em função de suas finalidades e objetivos, atendidas as diretrizes emanadas do Departamento Regional do SENAI/SP. A Coordenação Administrativo-Pedagógica é órgão ligado à Direção que, nas ausências ou impedimentos desta, responde por ela. 3.1.3 Órgãos Colegiados I – Conselho Consultivo O Conselho Consultivo é constituído pelo Diretor, seu presidente nato, pelo Coordenador Administrativo-Pedagógico, pelo Coordenador Técnico-Pedagógico de cada curso, por três docentes representantes de cada curso, por um representante dos alunos, por um representante da Comunidade. Os docentes e seus suplentes são eleitos por seus pares e têm mandato de dois anos. O representante dos alunos e seu suplente são indicados pelo Órgão de Representação Estudantil da Faculdade, dentre os alunos regularmente matriculados, e têm mandato de um ano. O representante da comunidade e seu suplente são indicados pela Direção da Faculdade, dentre nomes representativos da área dos cursos ministrados e têm mandato de dois anos. Compete ao Conselho Consultivo: I - assessorar a Direção na formulação de macro políticas e avaliação das ações globais da Faculdade; II - apreciar os planos de atividades da Faculdade; III - zelar pela qualidade dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão dos produtos acadêmicos da Faculdade; IV - acompanhar as políticas de implantação e desenvolvimento do Projeto Pedagógico da Faculdade; V - estabelecer diretrizes e acompanhar políticas de desenvolvimento do corpo técnico e docente da Faculdade, respeitada a legislação que disciplina a matéria; VI - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor; VII - julgar sobre a concessão de dignidades acadêmicas; VIII - estabelecer diretrizes e acompanhar a execução e os resultados do sistema de ingresso de alunos nos cursos da Faculdade, respeitada a legislação que disciplina a matéria; IX - propor à Direção a celebração de acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras; X - apreciar a proposta regimental da Faculdade, bem como suas eventuais alterações, que será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Educação; XI - apreciar e aprovar projetos de pesquisas a serem desenvolvidas pela Faculdade, bem como avaliar seus resultados; XII – estabelecer critérios de cobrança de mensalidade dos alunos matriculados em turmas especiais de dependência, de acordo com a legislação vigente sobre a matéria; 15 XIII – julgar os recursos interpostos sobre as decisões dos demais órgãos. II – Conselho Técnico-Pedagógico O Conselho Técnico-Pedagógico é constituído pelo Coordenador Administrativo-Pedagógico, seu presidente nato, pelo(s) Coordenador(es) Técnico-Pedagógico do(s) respectivo(s) curso(s) e pelos docentes do(s) respectivo(s) curso(s). Compete ao Conselho Técnico-Pedagógico: I - elaborar o Projeto Pedagógico do curso; II - acompanhar o desenvolvimento e avaliação do curso; III - elaborar o calendário escolar; IV - propor alterações no currículo pleno dos cursos; V - propor revisão e atualização das ementas, bem como aprová-las após análise do docente titular da respectiva disciplina; VI - propor à Direção a oferta de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, assim como programas de mestrado e doutorado; VII - desenvolver projetos acadêmicos com a comunidade; VIII - interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o curso às suas necessidades e expectativas; IX – aprovar os planos de ensino. 3.1.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas Compõem os órgãos de apoio acadêmico e de serviços administrativos: I - a Coordenação Administrativo-Pedagógica: órgão ligado à Direção que, nas ausências ou impedimentos desta, responde por ela; II - a Coordenação Técnico-Pedagógica: órgão ligado à Direção que responde pelos processos de ensino e de aprendizagem e pela sua supervisão, garantindo sua qualidade. III - a Secretaria Acadêmica: responsável pelas informações, registro e controle acadêmico dos alunos dos cursos, preservando e emitindo documentos, bem como mantendo atualizada a escrituração da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe. IV - a Biblioteca, observadas as diretrizes do Ministério da Educação: organizada de modo a atender aos objetivos da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe. 16 3.1.5 Autonomia da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe em relação à Mantenedora A organização administrativa e técnica do SENAI – Departamento Regional de São Paulo garante a integração entre o órgão central de administração e a Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe, por meio da Proposta Educacional da instituição, que está baseada nos seguintes princípios: I – autonomia de decisões; II – avaliação conjunta do processo educativo. A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe, por sua vez, dispõe de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão. Esta autonomia está consubstanciada em seu Regimento. 3.1.6 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas. Para garantir posição de destaque no atendimento ao setor, além da base instalada, a Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe busca a constante atualização tecnológica, através de parcerias nacionais e internacionais: UFSCAR – Objetiva o desenvolvimento de estágios de estudantes de Engenharia de Materiais e Engenharia Física cumprindo programação relativa à disciplina "Prática de Usinagem e Tecnologia Mecânica". UFSCAR – Objetiva a concessão de estágio para os alunos do Curso técnico em Mecatrônica. USP – Campus São Carlos – Objetiva a concessão de estágio para os alunos do Curso técnico em Mecatrônica. EMBRAPA – Objetiva a concessão de estágio para os alunos do Curso técnico em Mecatrônica. Prefeitura de Porto Ferreira – Convênio para a instalação de um Centro de Treinamento. TECNOMOTOR – Utilização, pela Escola, de recursos tecnológicos, produtos da Empresa, representados por aparelhos de análise e gerenciamento da manutenção de veículos disponibilizados em regime de comodato. PREFEITURA E INSTITUIÇÕES - A implementação de convênios com entidades e prefeituras, para o desenvolvimento dos programas de ação social, caracteriza-se como estratégias de extensão do espaço da Escola, em outros locais e municípios, marcando de forma positiva a presença do SENAI e possibilitando, através de uma ação educativa, a valorização de populações econômica e socialmente menos favorecidas. Essas ações constituem-se no desenvolvimento de Programas de Iniciação Profissional do Menor (PIPM) e Programas Comunitários de Formação Profissional (PCFP), atualmente, em parceria com as prefeituras 17 municipais de São Carlos, Descalvado e Tambaú e com as instituições Salesianos São Carlos e o Centro de Educação e Formação ao Adolescente "Prof. Cid Silva César". VOLKSWAGEN - A Fábrica de Motores atribui ao SENAI a responsabilidade sobre os processos de identificação de necessidades de desenvolvimento de pessoal da Empresa. Conselho Consultivo do SESI, SENAI e Industrias de São Carlos, órgão do FIESP - DEPAR - Departamento de Ação Regional de São Carlos - atua no âmbito das indústrias da região e colabora com a escola SENAI na definição dos produtos e serviços a serem oferecidos. PREMIAÇÃO - Empresas, Instituições e Clubes de Serviços oferecem, anualmente, prêmios aos alunos formandos que obtiveram destaque durante o curso. Dentre os prêmios oferecidos por essas empresas, destacamos: Prêmio Engemasa oferecido pela Engemasa e Materiais Ltda.; Prêmio Dissoltex oferecido pela Dissoltex Indústria Química Ltda.; Prêmio Antônio Adolpho Lobbe oferecido pela S/A Indústrias Giometti; Prêmio Comendador Alfredo Maffei oferecido pela S/A Indústrias Giometti; Prêmio Licurgo Marra oferecido pela Loja Maçônica Eterno Segredo; Prêmio Faber Castell oferecido pela A.W. Faber Castell S/A; Prêmio Matra oferecido pela Matra Indústria e Comércio Ltda.; Prêmio Prominas oferecido pela Prominas Brasil Equipamentos Ltda.; Prêmio Rotary Clube São Carlos Bandeirantes oferecido pelo Rotary Clube de São Carlos Bandeirantes; Prêmio Eletrolux oferecido pela Eletrolux do Brasil S/A; Prêmio Rotary Clube São Carlos Pinhal oferecido pelo Rotary Clube de São Carlos Pinhal; Prêmio Rotary Clube de São Carlos oferecido pelo Rotary Clube de São Carlos; Prêmio Desenho oferecido pelo SESI de São Carlos; Prêmio Tecumseh oferecido pela Tecumseh do Brasil Ltda. A mantenedora, por sua vez, realiza investigações periódicas e estudos do mercado, que orientam e dirigem seus planos de trabalho e os das unidades operacionais. Dentro de sua política de gestão, a mantenedora realiza trabalhos corporativos de apoio à divulgação dos cursos superiores das unidades por ela mantidas e à realização dos vestibulares. Esse conjunto de situações possibilita à faculdade desenvolver de forma segura o acompanhamento do mercado, das suas tendências e das suas demandas por educação tecnológica, conseguindo, assim, 18 importantes insumos para a atualização do currículo do curso, ao mesmo tempo que lhe permite divulgar suas atividades. 3.2 Organização e Gestão de Pessoas 3.2.1 Corpo docente - Quadro de pessoal docente TITULAÇÃO CARGO REGIME DE TRABALHO Especialista Mestre Doutor Total Parcial Integral 10 0 1 11 2 9 10 0 1 11 2 9 Professor de Ensino Superior TOTAL - Plano de carreira Os docentes da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe estão ligados ao Plano de Remuneração e Evolução Profissional – PREP do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI-SP, entidade mantenedora. O PREP é o instrumento que ordena as oportunidades de crescimento profissional, por meio de normas e regras para todas as situações relacionadas com mudança de cargo e de salário dos funcionários do SENAISP. É composto por uma estrutura de cargos agrupados em categorias funcionais e uma tabela salarial para cada cargo. São objetivos do PREP: • Definir padrões e critérios para que os funcionários da instituição possam obter crescimento profissional; • Possibilitar o reconhecimento do funcionário em função do desempenho apresentado; • Reconhecer o esforço do funcionário na busca de ações de desenvolvimento e de capacitação profissional; • Criar uma política de recursos humanos capaz de conduzir de forma eficaz o comprometimento do funcionário com os resultados do seu trabalho; e 19 • Reconhecer a contribuição de cada funcionário para melhorar continuamente os resultados da instituição. O PREP define a carreira de “Professor de Ensino Superior”, com possibilidade de progressão salarial ao longo de nove faixas além da inicial e, enfatiza especialmente os critérios de gratificação por titulação a serem acrescidos ao salário base. - Descrição sumária da carreira - Professor de Ensino Superior Escolaridade Experiência Atividades Planeja, prepara e ministra aulas da disciplina de sua especialidade nos cursos de nível superio, observando os preceitos e procedimentos metodológicos estabelecidos na proposta pedagógica do curso. Preparar material de apoio necessário para o desenvolvimento das atividades docentes, colaborando no desenvolvimento de novos recursos didáticos, trabalhos técnicos e acadêmicos em sua área competência. Graduação em nível superior e especialização em área correlata à matéria ministrada 2 anos como docente do ensino superior ou 6 anos de experiência profissional em área correlata à matéria ministrada. Promover a integração de sua disciplina co demais ministradas no curso. as Orientar os alunos e avaliar seu desempenho, efetuando os registros regulares de frequência e aproveitamento e outros relacionados ao processo de ensino. Participar, executar ou coordenar a realização de trabalhos de assistência técnica e tecnológica em sua área de competência. Participar, executar ou coordenar a realização de trabalhos relacionados a testes, ensaios e pesquisas. Colaborar ou estruturar planos e programas de cursos regulares de graduação e de cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização. Obs: No momento a admissão ou a qualquer tempo, será paga gratificação (incidente sobre o valor-aula inicial do cargo): 1- de 25% (vinte e cinco porcento) para o professor que possuir título de MESTRE em área relacionada à matéria ministrada e 3 anos de experiência no magistério do ensino superior ou 5 anos de experiência profissional em área correlata à matéria ministrada; 2- de 50% (cinquenta porcento) para o professor que apresentar título de DOUTOR em área relacionada a matéria ministrada e experiência de 5 anos no magistério do ensino superior ou 10 anos de experiência profissional em área correlata à matéria ministrada. 20 - Progressão na carreira A progressão funcional deverá obedecer aos requisitos estabelecidos no Plano de Remuneração e Evolução Profissional – PREP, do SENAI-SP, entidade mantenedora, podendo ocorrer de quatro maneiras: por movimentação horizontal por movimentação vertical por movimentação contínua por movimentação interna Os critérios e condições estabelecidos para a ocorrência do crescimento profissional estão estabelecidos no documento ESTRUTURA DO PLANO DE REMUNERAÇÃO E EVOLUÇÃO PROFISSIONAL à disposição na Secretaria da Faculdade. - Regime de trabalho Há dois tipos de regime de trabalho do corpo docente: o integral e o parcial. No regime integral, o docente é contratado por 40 horas semanais e, além da atuação na faculdade, exerce outras funções na Escola SENAI Roberto Simonsen. No regime parcial, o docente é contratado de acordo com o número de aulas que irá ministrar na faculdade, aplicando-se o fator de acréscimo de 20% para preparação de material, correção de provas, atendimento aos alunos e outras atividades que sejam necessárias. - Política de qualificação docente 1- Capacitação docente O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI-SP, Departamento Regional de São Paulo, entidade mantenedora, é responsável pela formulação, execução e implantação da política de aperfeiçoamento, qualificação e atualização docente. As necessidades de capacitação dos docentes da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe são formuladas no Plano de Desenvolvimento de Pessoal (PDP), elaborado e executado anualmente, tendo como ponto de partida o Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT) e encerramento pela Avaliação de Aplicabilidade, conforme diretrizes estabelecidas no documento da mantenedora intitulado DITEC004 – Manual de Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. A capacitação docente poderá ocorrer de varias maneiras, como por exemplo, a participação em cursos de curta, média e longa duração, seminários, feiras e outros eventos ligados a sua área de atuação. 21 Como política de gestão, a faculdade, além de incentivar a participação de seus docentes em atividades de aperfeiçoamento e atualização, apoia diretamente as ações por eles realizadas, utilizando as seguintes estratégias: Liberação do trabalho ou ajustes dos horários de trabalho para freqüência a cursos, seminários e demais eventos que promovam a melhoria da competência. Criação de oportunidades para os docentes realizarem, na faculdade, estudos e pesquisas requisitados pelos cursos por eles freqüentados. Negociação junto a empresas e entidades para a realização de estágios técnicos ou de participação em cursos realizados. - Cronograma de contratação do corpo docente Matrículas Contratação Semestre/ Ano 1º/2007 2º/2007 1º/2008 2º/2008 1º/2009 2º/2009 Total 3.2.2 Qtde Total Quantidade 40 40 40 40 40 40 240 40 80 120 160 200 240 240 2 2 3 4 5 6 6 Carga Horária Semanal 9 21 26 44 57 75 75 Corpo Técnico-Administrativo O corpo técnico-administrativo da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe é composto pelo Diretor da Faculdade, Coordenador Técnico, Coordenador Pedagógico, Secretária, Bibliotecária, Assistente Social, Agente de Apoio e Assistentes Administrativos, conforme o quadro abaixo. ESCOLARIDADE REGIME DE TRABALHO CARGO FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR PARCIAL INTEGRAL Diretor 1 1 Coordenador Técnico 1 1 Coordenador Pedagógico 1 1 Secretária 1 1 Assistente Social 1 1 Agente de Apoio 1 Bibliotecário 1 1 4 11 Assistente administrativo 7 1 22 Todo o corpo técnico-administrativo tem experiência profissional e acadêmica adequadas ao perfil profissional do cargo e estão ligados ao Plano de Remuneração e Evolução Profissional – PREP, já referenciado. 3.3 Políticas de atendimento aos discentes 3.3.1 Formas de acesso O acesso aos cursos da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe é por processo seletivo destinado a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. É realizado semestralmente e as inscrições são abertas em edital, no qual consta os cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação de provas e os critérios de classificação, entre outros. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas pelo processo seletivo a Faculdade poderá receber alunos transferidos de outro curso ou escola ou, ainda, portadores de diploma de curso superior, obedecidas as normas cabíveis, constantes do edital. 3.3.2 Estímulo à permanência A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe desenvolve ações de caráter pedagógico para a permanência dos alunos, tais como: condições adequadas de aprendizagem, orientação para a constante melhoria do rendimento escolar, matrícula com dependência, recuperação de estudos e aproveitamento de estudos. O Serviço Social oferece atendimento aos alunos, visando orientá-los quanto: - encaminhamento para rede social de atendimento comunitário ( hospitais, creches, ambulatórios e atendimentos terapêuticos) - orientação profissional ( técnicas de entrevistas, formulação de currículos, encaminhamento para emprego) - 3.3.3 entrevista de aconselhamento e ajuda. Organização Estudantil Aos alunos da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe é assegurada a liberdade para organização de diretório acadêmico como entidade autônoma representativa dos interesses dos alunos. 23 3.3.4 Acompanhamento de Egressos O Sistema de Acompanhamento de Egressos do SENAI/SP – denominado internamente SAPES consubstancia-se num conjunto de indicadores do desempenho dos egressos dos Cursos Superiores de Tecnologia no mercado de trabalho e da contribuição da educação profissional para o alcance desses resultados, permanentemente monitorados. Os dados são coletados por meio de questionários enviados aos alunos egressos e aos seus supervisores nas empresas, 1 ano após a conclusão dos cursos. Este processo está detalhado no tópico referente ao projeto de avaliação institucional do SENAI/SP 4. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 4.1 Organização Didático-Pedagógica 4.1.1 Concepção do Projeto Pedagógico O tratamento metodológico para o curso de tecnologia é baseado no perfil do profissional (tecnólogo) mais adequado para o mercado de trabalho na área e nas premissas educacionais que devem permear o ensino dessa modalidade, integrando duas dimensões: educação e trabalho. Nesta perspectiva, a formação do profissional é baseada nas seguintes premissas: propiciar o conhecimento global do processo de produção na área, facilitando a participação no planejamento , desenvolvimento, gestão, avaliação e tomada de decisões; desenvolver capacidades imprescindíveis para a aquisição de conhecimentos, de práticas e atitudes a serem desenvolvidos no curso, e para um eficiente desempenho profissional, como: comunicar-se, pesquisar, participar, raciocinar, analisar, sintetizar, avaliar, entre outras; desenvolver as competências profissionais necessárias para uma eficaz atuação no mundo do trabalho relacionadas aos conhecimentos (saberes), saber-fazer (práticas), saber-ser (atitudes inerentes à natureza da área) e saber-agir (prática em ambientes reais de trabalho); fornecer uma base de conhecimentos tecnológicos que subsidie uma prática mais consciente, mais crítica, mais criativa e mais autônoma; favorecer a incorporação de atitudes necessárias às novas formas da organização do trabalho e à convivência na sociedade, como: trabalhar de modo cooperativo, planejar e decidir em conjunto, desenvolver autocrítica, saber-ouvir, ter consciência de deveres e direitos, integrar conhecimentos na área e áreas afins, zelar pelo meio ambiente, pela segurança e pela qualidade dos processos e produtos e atitude ética, entre outras. 24 Para a concretização dessas premissas, a construção do currículo parte da análise do sistema produtivo do trabalho na área do curso, com vistas a detectar as inovações tecnológicas, as novas formas de organização da produção e as competências exigidas para o perfil do tecnólogo. A introdução de novos equipamentos de base microeletrônica e a automação elevam o nível de complexidade das operações, modificando substancialmente os requisitos para o desempenho profissional. Faz-se necessário que os trabalhadores sejam dotados de uma sólida formação geral, maior capacidade de pensamento teórico-abstrato e lógico-matemático e uma compreensão global do processo produtivo. Cumpre ressaltar também que, para formar um profissional que exerça esse papel no mercado de trabalho, a construção do currículo leva em consideração a necessidade de conteúdos significativos e a exigência de estratégias que permitam o desenvolvimento de capacidades como: compreensão, análise, síntese, avaliação, autonomia, iniciativa, resolução de problemas novos, entre outros. Evidentemente toda essa gama de capacidades e competências deverá ser aperfeiçoada pelo profissional no contexto de seu trabalho, numa perspectiva de educação continuada, considerando que nenhum curso consegue abarcar todo o conhecimento de uma determinada área, uma vez que esta é dinâmica e sofre transformações constantes. O currículo do curso, então, é organizado por unidades curriculares, que por sua vez são estruturados de forma que conjuguem os fundamentos básicos para o desenvolvimento das competências e capacidades específicas do curso e os conhecimentos e práticas específicas da área tecnológica. Essa estruturação do currículo determina a distribuição e seqüência das unidades curriculares no período de integralização do curso. Os critérios para a escolha dos diferentes unidades curriculares são: harmonia, funcionalidade e possibilidade de integração na perspectiva da interdisciplinaridade. Reafirma-se que, além da escolha das unidades curriculares, pensa-se no tratamento didáticometodológico, a ser concretizado durante o desenvolvimento do curso, pois essa é a estratégia que possibilitará que as capacidades e competências necessárias possam ser transferidas. Os componentes curriculares recebem o tratamento metodológico de disciplinas, sendo que, para cada disciplina, buscam-se estratégias de ensino que favoreçam o espírito de pesquisa, o raciocínio lógico e a capacidade de compreensão dos processos científicos. Além das disciplinas específicas da área do curso e das capacidades necessárias para a formação do tecnólogo, procura-se, sempre, na montagem do currículo, zelar por alguns temas transversais como educação 25 ambiental e educação para a qualidade, assegurados por um planejamento integrado, de modo a formar um profissional consciente e crítico. Ressalte-se que esses temas são trabalhados transversalmente no que diz respeito aos aspectos mais gerais da formação, como por exemplo, a importância da educação ambiental como consciência para uma prática de vida social mais solidária e menos pautada no consumo. Contudo, essa transversalidade não deve obscurecer os aspectos mais específicos de conteúdos como zelar pelo meio ambiente na área do curso e de como criar e antecipar ações de reciclagem de materiais utilizados no processo produtivo. A estrutura pedagógica do curso pode ficar assim sintetizada: Capacidades transversais Pesquisa, comunicação, senso estético, síntese, auto-avaliação, autodesenvolvimento, atualização. Conteúdos transversais Educação ambiental: legislação, prevenção e reciclagem, medidas de proteção coletiva Segurança: legislação, prevenção de acidentes, medidas de proteção Educação para a qualidade: qualidade de vida do homem e do trabalhador, código de defesa do consumidor Atitudes inerentes ao tecnólogo Preservação da qualidade, preservação do meio ambiente, decisão conjunta, autonomia, disposição para aceitar o outro, trabalho solidário e disposição para mudanças. 4.1.2 Avaliação do Rendimento Escolar A avaliação é entendida como um processo contínuo de obtenção de informações, análise e interpretação da ação educativa, devendo estimular reflexões da escola que subsidiem seu Projeto Pedagógico. A avaliação do rendimento escolar deverá subsidiar a melhoria dos currículos, em todos os seus componentes, e das ações educacionais da escola como um todo. A verificação do rendimento escolar é considerada análise contínua do desempenho do aluno nos vários aspectos das experiências de aprendizagem, além disso: I – realiza-se mediante o emprego de instrumentos diversificados, de conformidade com a natureza dos objetivos da avaliação; II – efetua-se com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; III – tem por objetivo avaliar cada uma das unidades de ensino, de cada unidade curricular. Concluído o estudo de cada unidade de ensino, atribuir-se-á ao aluno uma nota, expressa em número inteiro de 0 (zero) a 100 (cem), que traduzirá seu desempenho na unidade avaliada. 26 Ao final de cada período de avaliação previsto no calendário escolar, as notas relativas às várias unidades de ensino cumpridas serão sintetizadas numa única, que representará, em cada componente curricular objeto de avaliação, o desempenho do aluno no período avaliado. A nota mínima exigida para que o educando possa prosseguir os estudos, ou concluí-los, será 50 (cinqüenta). 4.1.3 Práticas Pedagógicas Devido às suas características, o curso fundamenta-se em atividades práticas desenvolvidas em laboratórios, sendo as principais; Atividades em laboratórios e em ambientes de produção que possibilitem aos alunos vivenciar as diversas etapas dos Processos de Produção e Usinagem e das principais alternativas tecnológicas, incluindo análise do desempenho em equipamentos, ferramentas, matérias-primas e insumos; Práticas específicas desenvolvidas na área Industrial de Processos de Produção e Usinagem e atividades desenvolvidas nos laboratórios de CAD e CAM. Realização de palestras e seminários por especialistas; Atividades em laboratórios e ambientes específicos; Realização de pesquisas, preparação de relatórios e apresentação de resultados; Plantão “tira-dúvidas” que possibilita consultas e trocas de informações entre os docentes e os alunos. 4.1.4 Estágio Curricular Em complementação aos estudos realizados os alunos devem cumprir estágio supervisionado em empresas ou instituições que tenham condições de viabilizar experiência profissional compatível com a formação proporcionada pelo curso. A forma de cumprimento do estágio, sua duração, acompanhamento e avaliação seguirão o estabelecido no Regulamento de Estágio, observada a legislação específica. As atividades de estágio são acompanhadas e supervisionadas pelo setor de coordenação de estágio da Faculdade. 4.1.5 Trabalho de Conclusão de Curso O projeto pedagógico do curso superior de tecnologia desenvolvido na Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe, não prevê a realização de trabalho de conclusão de curso (TCC) nos moldes como preconiza o art. 4º, §2º da Resolução CNE/CP nº 3/2002. Todavia, algumas unidades curriculares, tem como conteúdo, a realização de uma atividade, que objetiva materializar a integração curricular, onde o aluno deverá criar um projeto com base em estudo de caso, ou de criação de produtos, ou de prestação de serviços, utilizando os conhecimentos adquiridos durante o curso. 27 A intenção é permitir ao aluno vivenciar a interdisciplinaridade entre as unidades curriculares do curso e perceber que a presença destas no currículo está estreitamente relacionada com as competências definidas no perfil profissional de conclusão. Constitui-se, portanto, na culminância do processo de ensino da fase escolar, propiciando mais uma oportunidade para a consolidação das competências objetivadas no curso. 4.1.6 Atividades complementares Para promover uma formação profissional com a maior proximidade da realidade do mercado de trabalho, são proporcionados aos alunos a possibilidade de participação em eventos promovidos por entidades empresariais e técnicas ligadas ao setor industrial (seminários, cursos, palestras e feiras). São realizadas, também, visitas técnicas a empresas da região e a fornecedores de equipamentos, matérias-primas e insumos. 4.2 Oferta de Cursos, Programas e Serviços Tendo em vista as necessidades de formação de colaboradores especializados para o setor industrial, a Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe compartilha suas instalações com a Escola SENAI “Antônio Adolpho Lobbe” e ambas oferecem ao setor e à comunidade respostas educacionais que contribuem para a preparação de profissionais qualificados através dos seus cursos regulares, formação continuada, serviços técnicos e tecnológicos e atendimento especial à comunidade, identificados a seguir. 4.2.1 Educação Profissional - Aprendizagem Industrial Os cursos de Aprendizagem Industrial, destinados a jovens com idade entre 14 a 22 anos incompletos na data de início do curso, possuem duração de dois anos e são oferecidos no período diurno com turmas no período da manhã entre 7:30h e 11:30h e turmas no período da tarde entre 13:30h e 17:30h. As ocupações oferecidas pelos cursos de Aprendizagem Industrial são: Eletricista de Manutenção; Mecânico de Usinagem; Mecânico Automobilístico. O acesso aos cursos é feito por meio de um processo seletivo unificado com calendário divulgado anualmente pela gerência de educação do SENAI-SP. ELETRICISTA DE 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 28 MANUTENÇÃO MECÂNICO DE USINAGEM MECÂNICO AUTOMOBILÍSTICO Eletricidade Geral Instalações Elétricas Máquinas Elétricas e Acionamentos Comandos Elétricos 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre Ajustagem I Tornearia I Ajustagem II Tornearia II Tornearia I Ajustagem I Tornearia II Ajustagem II 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre - Sistemas de suspensão , direção, alinhamento de direção e balanceamento - Sistema eletroeletrônico, sistemas de transmissão e freios. Sistemas de ignição, carga e partida, alimentação e arrefecimento Motor de combustão interna, sistema de injeção de combustível. Os alunos que concluírem o curso de Mecânico de Usinagem podem inscrever-se no Curso de Ferramenteiro de Corte, Dobra e Repuxo (Especialização). O curso é oferecido no horário das 13:30h às 17:30h com início no começo de cada ano. A seleção é feita através de uma prova de conhecimentos específicos e de entrevista com os 12 melhores classificados. 1º semestre Módulo básico: - Operações de usinagem; - Planejamento de processos FERRAMENTEIRO de construção; DE CORTE, - Controle de medida e DOBRA E elementos construtivos; REPUXO - Processos de manutenção preventiva; - Segurança no trabalho; - Demonstração de competências pessoais. 4.2.2 2º semestre Módulo específico: - Construção de estampos de corte, dobra, repuxo e corte fino - projeto. Educação Profissional Técnica – Mecatrônica Os cursos de nível técnico são destinados aos jovens e adultos com o ensino médio concluído e oferecidos à comunidade nos períodos da manhã, tarde e noite. Atualmente, a Escola oferece o Curso com habilitação plena de Técnico em Mecatrônica. O acesso ao curso é feito por meio de um processo seletivo unificado com calendário divulgado anualmente pela gerência de educação do SENAI-SP. 29 1º semestre TÉCNICO EM MECATRÔNICA 4.2.3 Desenho Técnico Metrologia Ling. de programação I Pneumática Eletrônica Geral 2º semestre 3º semestre Tec. dos mat. e máquinas Processos de usinagem Microprocessador Ling. de programação II Tecnologia de Hidráulica Comunicação Eletrônica de potência Controlador programável Técnicas digitais Comando numérico comp. 4º semestre Desenho Assist. por comp. Sistema flex. de manufatura Robótica Sistemas da qualidade Projetos Estágio Supervisionado Educação Profissional Básica - Formação Continuada Os cursos de Formação Continuada, todos em nível básico, oferecidos pela Escola, principalmente no período noturno e aos sábados, propiciam a oportunidade de qualificação e requalificação profissional para aqueles que irão iniciar suas atividades profissionais na indústria, abrir seu próprio negócio, ou para os funcionários das empresas que necessitam realocar-se ou aperfeiçoar-se em alguma atividade. São as seguintes as áreas contempladas: ELETRICIDADE; ELETRÔNICA; MECÂNICA DE USINAGEM; MECÂNICA DE AUTOMÓVEIS; DESENHO MECÂNICO. 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre ELETRICIDADE Eletricidade Geral 1º semestre ELETRÔNICA Eletricidade Geral 1º semestre MECÂNICA DE USINAGEM MECÂNICA DE Instalações Prediais Comandos Elétricos Comandos Digitais 2º semestre Eletrônica Analógica 2º semestre 3º semestre 4º semestre Eletrônica Industrial Controladores Lógicos Programáveis 3º semestre 4º semestre Preparação Básica: Leitura e interpretação de desenho, Tecnologia Mecânica e Controle Dimensional Usinagem I Usinagem II Programação e Operação de Torno CNC ou Centro de Usinagem 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 30 AUTOMÓVEIS Módulo I: Sistemas de suspensão, direção, freio, alinhamento de direção e balanceamento de rodas Módulo II: Sistemas de transmissão, alimentação e arrefecimento 1º semestre DESENHO MECÂNICO Módulo Básico: Leitura e interpretação de desenho, informática Metalurgia CURSOS BÁSICOS E DE ESPECIALIZAÇÃO Soldagem Industrial 4.2.4 Módulo III: Sistemas de ignição, carga e partida, motor de combustão interna Injeção Eletrônica 2º semestre 3º semestre Desenho Assistido por Computador CAD Modelamento Paramétrico Controle de Qualidade Controlador de Medidas Mecânica Automação Industrial Ferramentaria Educação profissional tecnológica – Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe oferecerá o Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Mecânica, desenvolvido em regime semestral, totalizando 6 semestres letivos e um período adicional de estágio supervisionado. Cada semestre tem, no mínimo, 100 dias letivos de atividades escolares efetivas. As classes são compostas por, no máximo, 40 alunos e as vagas são abertas semestralmente de acordo com o regime de funcionamento da Escola. As aulas são desenvolvidas no período noturno, das 18h40 às 23h, de segunda à quinta-feira e das 18h40 as 22h10 nas sextas-feiras. O Curso Superior de Tecnologia de Fabricação Macânica objetiva que o profissional dele egresso possa atuar na área industrial, embasado por uma sólida capacitação científica e tecnológica. 31 4.2.5 Perfil profissional de conclusão a) Perfil do Tecnólogo de Fabricação Mecânica O perfil profissional do Tecnólogo de Fabricação Mecânica é determinado pelas características e competências destacadas a seguir: Área Profissional: Indústria Segmento Tecnológico: Mecânica Qualificação Profissional: Tecnólogo em Fabricação Mecânica Nível de Educação Profissional: 4 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS Competência Geral Gerenciar e implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, coordenando equipes de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Relação das Unidades de Competência Unidade de Competência 1: Gerenciar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Unidade de Competência 2: Implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Unidade de Competência 3: Coordenar equipes de acordo com normas de qualidade, ambientais e de saúde e segurança no trabalho. Unidade de Competência nº 1: Gerenciar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Elementos de Competência 1.1 Planejar a instalação, a produção e a manutenção Padrões de Desempenho 1.1.1 Coletando informações 1.1.2 Elaborando planos 1.1.3 Utilizando ferramentas da qualidade 1.1.4 Utilizando ferramentas administrativas 1.1.5 Estimando custos Otimizando recursos 32 1.2 Controlar a instalação, a produção e a manutenção 1.2.1 Coletando informações 1.2.2 Monitorando os planos 1.2.3 Realizando reuniões 1.2.4 Comparando o realizado com o planejado 1.2.5 Monitorando o desempenho do processo 1.2.6 Replanejando a instalação, a produção e a manutenção 1.3 Analisar resultados 1.4 Elaborar relatórios 1.2.7 Emitindo relatórios 1.2.8 Utilizando recursos de informática 1.2.9 Cumprindo prazos 1.3.1 Utilizando ferramentas estatísticas 1.3.2 Interpretando dados e informações 1.3.3 Comparando o resultado com planejado 1.3.4 Emitindo relatórios 1.3.5 Apresentando os resultados 1.4.1 Utilizando recursos de informática 1.4.2 Compilando dados e informações 1.4.3 Redigindo textos tecnicamente e consistentemente 1.5 Elaborar projetos e processos 1.4.4 Formatando relatórios 1.5.1 Utilizando recursos de informática 1.5.2 Compilando dados e informações 1.5.3 Utilizando normas técnicas e procedimentos 1.5.4 Definindo recursos 1.5.5 Utilizando novas tecnologias, novos materiais e novos métodos de trabalho Unidade de Competência nº 2: Implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Elementos de Competência 2.1 Alocar recursos Padrões de Desempenho 2.1.1 Definindo instalações, máquinas, equipamentos e ferramentas 2.1.2 Definindo mão de obra 2.1.3 Requisitando matéria-prima e insumos 2.1.4 Definindo fornecedores 33 2.2 Definir leiautes 2.3 Elaborar cronogramas 2.2.1 Elaborando fluxogramas 2.2.2 Montando unidades produtivas 2.2.3 Balanceando unidades de produção 2.2.4 Utilizando softwares específicos 2.3.1 Utilizando tempos estimados, padrões e históricos 2.4 Definir processos 2.3.2 Utilizando indicadores da empresa 2.3.3 Identificando caminhos críticos 2.3.4 Utilizando rotinas de manutenção 2.4.1 Levantando recursos e disponibilidades 2.4.2 Elaborando processos 2.4.3 Simulando processos planejados 2.4.4 Desenvolvendo fornecedores 2.4.5 Utilizando softwares de planejamento e controle de produção 2.5 Propor melhorias 2.4.6 Utilizando ferramentas administrativas 2.5.1 Otimizando recursos e processos 2.5.2 Avaliando resultados 2.5.3 Utilizando novas tecnologias e novos materiais 2.5.4 Utilizando técnicas de motivação 2.5.5 Identificando potenciais de melhoria Unidade de Competência nº 3: Coordenar equipes de acordo com normas de qualidade, ambientais e de saúde e segurança no trabalho. Elementos de Competência 3.1 Relacionar com pessoas Padrões de Desempenho 3.1.1 Negociando com os clientes e fornecedores 3.1.2 Comunicando-se com todos os níveis hierárquicos 3.1.3 Administrando conflitos 3.1.4 Argumentando tecnicamente e consistentemente 3.2 Montar equipes 3.1.5 Negociando metas 3.2.1 Identificando competências 3.2.2 Definindo atividades 3.2.3 Definindo metas claras 3.2.4 Identificando necessidades 34 3.3 Liderar equipes 3.3.1 Orientando a execução do trabalho 3.3.2 Motivando equipes 3.3.3 Delegando responsabilidades 3.3.4 Atuando e Administrando com transparência e ética 3.4 Propor treinamentos 3.3.5 Avaliando desempenho 3.3.6 Valorizando os colaboradores 3.3.7 Cumprindo o planejado 3.4.1 Avaliando desempenho 3.4.2 Identificando necessidades de capacitação 3.5 Treinar pessoas 3.5.1 Elaborando treinamentos 3.5.2 Ministrando treinamentos 3.5.3 Utilizando técnicas de apresentação b) Perfil da qualificação profissional tecnológica de nível superior O perfil da qualificação em - Planejador e Controlador da Produção e da Manutenção - está contido no perfil do Tecnólogo em Processos de Produção e Usinagem e compreende as Unidades de Competência UC1 e UC2, como a seguir demonstrado: Área Profissional: Indústria QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO: Planejador e Controlador da Produção e da Manutenção Unidade de Qualificação: Planejador e Controlador da Produção e da Manutenção Competência Geral da Unidade de Qualificação: Gerenciar e implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Unidades de Competência Unidade de Competência 1: Gerenciar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Unidade de Competência 2: Implementar a instalação, a produção e a manutenção de processos de produção e usinagem, de acordo com normas técnicas, de qualidade, ambientais, de saúde e segurança no trabalho. Contexto de Trabalho da Qualificação: de acordo com o item II do perfil profissional do Tecnólogo em Processos de Produção e Usinagem naquilo que se aplica. 4.2.6 Serviços Técnicos e Tecnológicos: Os serviços técnicos e tecnológicos são agrupados em quatro linhas de atendimento: - Desenvolvimento Tecnológico; - Serviços Técnicos Especializados; - Assessoria Técnica e Tecnológica; 35 - Informação Tecnológica. Cada uma dessas linhas abriga um conjunto de serviços de natureza semelhante, ou categorias, conforme descrito a seguir: - Desenvolvimento Tecnológico Envolve as atividades onde o uso dos conhecimentos técnico-científicos é utilizado na produção de novos materiais, equipamentos, produtos e sistemas, ou efetuar melhorias nos já existentes. Possui três categorias: Pesquisa Aplicada, Desenvolvimento Experimental e Projeto. - Serviços Técnicos Especializados São atividades cuja rotina de execução já está padronizada, normalmente fundamentada em normas técnicas ou procedimentos sistematizados, envolvendo manutenção, testes, calibrações ou ensaios de diversas naturezas. Possui três categorias: Serviços Laboratoriais, Serviços de Inspeção e Serviços Operacionais. - Assessoria Técnica e Tecnológica São atividades de natureza tecnológica tanto voltada para a orientação (como ocorrem nas assessorias) quanto para a implementação (como ocorrem em consultorias) de solução de problemas em empresas e instituições, visando à melhoria de sua qualidade e produtividade. Possui cinco categorias: Gestão Empresarial, Processo Produtivo, Saúde e Segurança no Trabalho, Meio Ambiente e Educação. - Informação Tecnológica Atividades que englobam a captação, tratamento e disseminação de todo tipo de informação ou conhecimento, de caráter tecnológico ou não, relacionado com o modo de fazer ou melhorar um processo, produto ou serviço, agregando conhecimentos necessários à tomada de decisão. Essa Linha de Serviço contém três categorias: Elaboração e Disseminação de Informações, Estudos de Mercado e Eventos Técnicos, as quais foram subdivididas em sub-categorias para facilitar a gestão deste tipo de atendimento, a saber: Diagnóstico Industrial/Empresarial, Propriedade Industrial e Editoração e Registro de Direitos Autorais, Dossiê Técnico, Resposta Técnica, Pesquisa Bibliográfica, Elaboração e Disseminação Seletiva da Informação, Fornecimento de Publicações Técnicas e Documentos Técnicos, Prospecção Tecnológica, Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – EVTE. O quadro a seguir demonstra os serviços técnicos e tecnológicos prestados pela escola Produtos Desenvolvimento Tecnológico Atividades Oferta da escola Pesquisa Aplicada Desenvolvimento ou aprimoramento de produtos e processos de produção e usinagem Desenvolvimento experimental Elaboração de Projetos relativos a processos de produção e usinagem para a Indústria. 36 Serviços Técnicos Especializados Projetos Desenvolvimento de Produtos relativos a processos de produção e usinagem para a Indústria. Serviços Laboratoriais Ensaios Metrológicos Serviços de Inspeção Inspeção de Qualidade em Produtos Serviços Operacionais Gestão Empresarial Assessoria Técnica e Tecnológica Processo Produtivo Educação Produtos Informação Tecnológica Serviços Documentação Sub-atividades Elaboração de layouts industriais Assessoria Tecnológica em Normalização para a Indústria; Assessoria em Estoque e Suprimentos para a Indústria; Assessoria Tecnológica em Custos para a Indústria; Assessoria em Implantação de Housekeeping para a Indústria; Assessoria Tecnológica em Qualidade no Processo Produtivo para a Indústria; Assessoria Tecnológica em Processo Produtivo para a Indústria; Racionalização da Produção para a Indústria, Assessoria Tecnológica em Tempos e Métodos para a Indústria, Cronoanálise para a Indústria; Assessoria Tecnológica em Cronometragem para a Indústria; Assessoria em Sistema CAD para a Indústria do Vestuário. Assistência Técnica Pedagógica Oferta da Escola Diagnóstico Industrial/ Empresarial Diagnóstico Industrial para as Indústria Dossiê Técnico Manual Técnico relativo aos processos de produção de um determinado produto industrial de Resposta Técnica Pesquisa Bibliográfica Elaboração e Disseminação Seletiva da Informação Estudo de Informação Viabilidade Tecnológica Técnica e Estudos de Mercado Econômica Informações tecnológicas relativas a processos de produção e usinagem Levantamento Bibliográfico na área da indústria. Clipping eletrônico dos jornais: - O Estado de São Paulo - Folha de São Paulo - Jornal da Tarde Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para a Indústria 37 5. INFRA-ESTRUTURA 5.1 Infra-estrutura física 5.1.1 Geral Dependências 2 Quantidade m Sala de Direção 1 36 Salas de Coordenação 3 75 Sala de Professores 1 27 Salas de Aulas para o Curso Superior de Tecnologia 14 784 Outras Sala de Aula (Bloco E Superior) 2 125 Sanitários 18 288 Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência 1 229 Setor de Atendimento / Tesouraria 1 180 Praça de Alimentação 1 354 Auditórios 1 312 Sala de Áudio / Salas de Apoio – biblioteca 1 59 Sala de Leitura/Estudos – biblioteca 1 59 Outros - - 5.1.2 – Recursos audio-visuais disponíveis Item Observações Quantidade Televisores 6 Vídeos cassete 7 Retroprojetores 19 Data Show 4 Projetores de Slides 1 Câmeras 1 Quadro Branco 7 Flip-charts 4 38 5.1.3 Laboratórios específicos Labo r ató ri o De s enho As s i st id o p or C omp utado r Ár e a 7 5 m 2 Softwares Instalados Sistema Operacional Windows XP, Office XP, Mechanical Desktop Equipamentos instalados Qtde Especificações 11 Microcomputadores 1 Impressora jato de tinta formato A3 1 Plotter formato A0 2 L ab or at ó r io s d e U s ina ge m Conv en cio na l Ár e a 2 54 m 2 Equipamentos instalados Qtde Especificações 16 Tornos mecânicos 4 Fresadoras universais 1 Furadeira de Piso / Coluna 2 Esmeril 1 Retifica Plana 1 Desempeno de aço 1 Serra de fita Labo r ató ri o d e M et ro logi a Ár e a 7 5 m 2 Equipamentos instalados Qtde Especificações 1 Computador 1 Impressora 1 Desempeno de granito 1 Desempeno de aço 1 Durômetro eletrônico 1 Projetor de perfil 1 Mesas de seno 1 Máquina de medir coordenadas tridimensionais 1 Coluna pneumática 1 Rugosímetro de mesa 1 Comparador eletrônico 39 3 Rugosímetros portáteis 1 Durômetro mecânico 20 Micrômetros 20 Paquímetros Labo r ató ri o d e Sold a gem Ár e a 7 5 m 2 Equipamentos instalados Qtde Especificações 8 Máquinas multiprocessos 1 Transformador Retificador (TIG) 1 Retificador 8 Maçarico Oxiacetileno para Solda 2 Maçarico Oxiacetileno para Corte 1 Máquina Oxiacetileno para Corte 1 Forno para Ressecagem de Eletrodos 1 Estufa 8 Estufa Portátil 2 Esmerilhadora Angular Labo r ató ri o d e U si na gem a CN C Ár e a 1 12 m 2 Ár e a 1 12 m 2 Equipamentos instalados Qtde 1 Especificações microcomputador Torno CNC Galaxy Centro de Usinagem CNC Discovery 760 Robô Yaskawa UP6 e trilho Magazine de peças Labo r ató ri o d e Pne u mát ic a Equipamentos instalados Qtde Especificações 1 Computador 2 Painel didático (simulador) Festo 1 Kit de válvulas 2 Painéis didáticos (simuladores) 40 Labo r ató ri o d e H id rá uli c a Ár e a 1 12 m 2 Ár e a 1 80 m 2 Equipamentos instalados Qtde Especificações 1 Computador 1 Televisor 1 Vídeo 1 Kit de válvulas proporcionais 2 Painéis didáticos (simuladores) Labo r ató ri o d e F er r a ment a ri a Equipamentos instalados Qtde Especificações 1 Torno Mecânico 2 Fresadora Ferramenteira 1 Furadeira de Coordenadas 1 Furadeira Sensitiva 1 Furadeira de Bancada 1 Esmeril 1 Máquina de Serrar e Limar 1 Serra de Fita Vertical 1 Retífica Plana 1 Retífica Cilíndrica 1 Balancin 1 Desempeno de Aço 1 Centro de Usinagem / CNC – Hardinge 800II 1 Centro de Usinagem / CNC – Romi Discovery 400 1 Eletro erosão por Penetração 1 Estufa para Polímeros 1 Injetora para Termoplásticos 1 Prensa Excêntrica 1 Afiadora de Ferramentas Labo r ató ri o d e El et rô nic a d e Pot ên ci a e Acio na me nto Ár e a 7 5 m 2 Equipamentos instalados Qtde Especificações 11 Microcomputador 10 Multímetro digital 41 10 Fontes DC Dawer 9 Osciloscópio digital Tektronix 10 Gerador de Função Minipa 18 Matriz de contato 4 Conjunto didático de sensores 2 Inversor de freqüência WEG 8 Kits didático de microcontrolador 8051 18 Kits de comandos e acionamentos 1 Conjunto de Inversor de freqüência e freio Labo r ató ri o d e Co nt r ola do re s P ro gr a máv e is Ár e a 7 5 m 2 Ár e a 7 5 m 2 Equipamentos instalados Qtde Especificações 11 Microcomputador 1 Impressora 8 Kits didáticos com CLP Siemens 8 Kits didáticos com CLP Rokwell 1 Maleta didática (CLP) Labo r ató ri o d e In st al aç õe s E l étr i ca s Equipamentos instalados Qtde Especificações 1 Estrutura metálica de instalações elétricas 16 Alicate de corte 16 Alicate Universal 16 Alicate de bico 8 Simuladores de defeito 1 Retroprojetor 42 Labo r ató ri o d e Ro bót ic a Ár e a 7 5 m 2 Equipamentos instalados Qtde Especificações 11 Microcomputador 1 Impressora 1 Robô Yaskawa SV3 1 Robô Mitsubishi Movemaster RV –M1 1 Célula de aplicação da automação da manufatura - Festo Retroprojetor 5.2 Infra-estrutura acadêmica 5.2.1 Biblioteca - Infra-Estrutura Física e Tecnológica A biblioteca da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe está instalada em uma área de 2 279,54m . Suas dependências comportam o acervo, multimídia, recursos tecnológicos e 50 lugares para estudo em grupo e individual. O acervo é de livre acesso, proporcionando ao usuário liberdade para conhecer melhor, as informações reunidas. A comunicação à Internet é feita por meio de linha dedicada que conecta a Unidade ao Departamento Regional de São Paulo onde se encontra um provedor de acesso à Internet para pesquisa de informações. O horário de funcionamento da biblioteca é das 8h às 23h. Acervo O acervo está adequado para a área da indústria, sendo composto por livros, periódicos, normas técnicas e recursos audiovisuais, quantificados na tabela a seguir: Doc um ent o s do Ac e r v o L i vros T ítu los de Per i ó d ic os Norm as T éc n ic as J orn a is Q uant id ad e 35 0 0 23 20 3 5 CDs 17 0 Fi tas d e Ví de o 62 0 DV Ds 0 43 Informatização do Acervo A biblioteca atualmente utiliza a Base de Dados SINF - Sistema de Informação de Formação Profissional Industrial desenvolvida e distribuída pelo Departamento Nacional do SENAI, com previsão para inclusão de todo o acervo para dezembro de 2006. Utiliza-se a plataforma Lotus Notes para registrar e recuperar as informações do acervo na Base de Dados SINF. A pesquisa na Base de Dados Bibliográfica SINF pode ser realizada por: título, autor, assunto, editora, entidade e ano. 5.3 Adequação da infra-estrutura para o atendimento aos portadores de necessidades especiais Em cumprimento a Portaria MEC nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, a Faculdade passará por um processo de adequação das condições de acesso para portadores de deficiência física nos ambientes coletivos, com conclusão prevista para dezembro de 2006, da seguinte maneira: 5.4 - reserva de vagas no estacionamento de veículos - banheiros com barras de apoio nas paredes, com espaço que permite acesso de cadeira de rodas - adequação do espaço físico das portas de acesso. - elevador e rampas de fácil acesso aos ambientes de uso coletivo da instituição - lavabos e bebedouros instalados em altura acessível aos usuários de cadeiras de rodas - telefones públicos instalados em altura acessível aos usuários de cadeiras de rodas, Estratégias e meios para comunicação interna e externa Para se comunicar com o público externo a unidade utiliza material impresso de divulgação de seus produtos e serviços. Com o objetivo de disseminar, adequar e difundir tecnologia, são realizados eventos como a Semana SENAI de Tecnologia cuja programação prevê workshops, palestras, fóruns, exposição tecnológica e apresentação de trabalhos realizados pelos alunos dos diversos cursos desenvolvidos pela escola. Internamente a Faculdade mantém uma relação muito próxima entre a coordenação e os alunos. Possui, também, um sistema de comunicação direta com os alunos através de “Caixas de Sugestões/Reclamações”. Esse sistema dá aos alunos total liberdade para fazer críticas, sugestões e reclamações que são respondidas e tratadas de acordo com procedimentos previstos pelo Sistema de Gestão da Qualidade. 44 Além disso, a mantenedora mantém página eletrônica própria, no endereço www.sp.senai.br, no qual a Faculdade divulga as condições de oferta dos cursos por ela ministrados e também torna público o edital de convocação do processo seletivo. 5.5 Cronograma de expansão da infra-estrutura para o período de vigência do PDI Durante a vigência deste plano é meta da Faculdade: Adequar todos os ambientes de ensino para atender turmas de quarenta alunos; 6. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 6.1 Demonstração da sustentabilidade financeira O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, é mantido por recursos provenientes de contribuições mensais recolhidas compulsoriamente das indústrias, sob duas formas: contribuição geral e contribuição adicional. A contribuição geral, no valor de 1% do montante da remuneração paga aos empregados, é arrecadada pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, órgão do Ministério da Previdência Social, o qual retém 3% do total, a título de reembolso de despesas operacionais. Os 97% restantes são transferidos para o SENAI e distribuídos da seguinte maneira: 85% para o Departamento Regional em cujo âmbito se situam as empresas contribuintes; 5% para a manutenção do Departamento Nacional; 2% para a manutenção da Confederação Nacional da Indústria; 4% para a constituição de auxilio a Departamentos Regionais cuja arrecadação é insuficiente para cobrir despesas administrativas e operacionais; 4% para os planos de ampliação das atividades do SENAI nas regiões Norte e Nordeste do País. A contribuição adicional, no valor de 0,2% sobre o salário contribuição das empresas com mais de 500 empregados, é recolhida e fiscalizada diretamente pelo SENAI e sua aplicação, gerenciada pelo Departamento Nacional, é dirigida para: a assistência aos empregadores na elaboração e execução de programas de treinamento de pessoal dos diversos níveis de qualificação e na realização de aprendizagem na empresa; a concessão de bolsas de estudo para formação continuada de capacitação e aperfeiçoamento a pessoal de direção e a empregados selecionados das empresas contribuintes, bem como a professores, instrutores, administrativos e técnicos do próprio SENAI. 45 Embora o SENAI conte com as receitas descritas, a manutenção da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe está orientada pelo princípio da auto-sustentação. Assim, o SENAI-SP, como entidade mantenedora, coloca à disposição da Faculdade, por meio da Escola SENAI “Antônio Adolpho Lobbe”, parte da sua infra-estrutura física, humana e pedagógica. A Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe conta com recursos próprios provenientes das mensalidades oriundas da sua prestação de serviços educacionais que ajudam a compor a receita da unidade. Os seus principais elementos de despesas estão voltados, em primeiro lugar, para o item recursos humanos, à sua manutenção e ao seu desenvolvimento, devido à própria natureza da instituição educacional. Em segundo lugar, aos recursos pedagógicos que possam oferecer uma sólida formação profissional aos alunos. Conforme art. 2º do regimento da Faculdade de Tecnologia SENAI Antônio Adolpho Lobbe, compete à entidade mantenedora promover adequadas condições de funcionamento, colocando à disposição da faculdade bens imóveis e móveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedido e assegurar suficientes recursos financeiros de custeio. 6.2 Previsão orçamentário Elemento de Despesa 2009 Vencimentos c/ encargos 226.191,48 Despesas Variáveis 15.300,00 Material de Consumo 13.200,00 Passagens e Despesas com Locomoção Serviços de Terceiros – Pessoa Física Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica Total Despesa 254.691,48 Cronograma ( R$ ) 2010 2011 2012 527.780,12 829.368,76 904.765,92 35.700,00 56.200,00 61.200,00 30.800,00 48.400,00 52.800,00 2013 904.765,92 61.200,00 52.800,00 - - - - - - - - 594.280,12 933.968,76 1.018.765,92 1.018.765,92 Elemento de Receitas 2009 2010 2011 2012 2013 Mensalidade - Graduação 328.440,00 712.080,00 1.065.360,00 1.153.680,00 1.153.680,00 Mensalidade Pós Graduação Taxa de Inscrição Processo 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 Seletivo * Total Receita 342.440,00 726.080,00 1.079.360,00 1.167.680,00 1.167.680,00 Resultado 87.748,52 131.799,88 145.391,24 148.914,08 148.914,08 estimativa de 5 candidatos/vaga a R$35,00 por candidato 46 7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 7.1 Avaliação Institucional no SENAI-SP Na Proposta Educacional do SENAI-SP, verifica-se o fundamento de que nenhum sistema formativo atinge suas finalidades se não estiver construído sobre um processo de avaliação contínua e permanente, em todos os níveis, de modo a dar transparência aos seus objetivos, desempenho e resultados com a preocupação legítima de sustentar a eficiência desse sistema. Para legitimar o caráter pedagógico, transformador, formador de valores e diretrizes institucionais do processo avaliativo, os princípios básicos que norteiam a avaliação institucional do SENAI-SP, seja no planejamento, no levantamento de dados ou na organização e desenvolvimento da proposta, são os seguintes: Transparência: todos os conteúdos, critérios e resultados da avaliação devem ter absoluta visibilidade; Credibilidade: deve ter sustentação no reconhecimento político e competência dos gestores e membros participantes do processo; Participação: a adesão deve ser voluntária e permitir o envolvimento de todos os agentes dos diversos segmentos do processo de ensino e aprendizagem; Legitimidade: o processo avaliativo deve estar comprometido com a relevância social e pedagógica permitindo que a avaliação seja reconhecida e aprovada pela comunidade; Intencionalidade educativa: a avaliação deve ser desenvolvida como ação formativa, participativa, compreendida e valorizada objetivando melhoria dos sujeitos e objetos avaliados; Objetividade: todas as ações devem ser fundamentadas na praticidade e na construção de critérios justos e processos contextualizados; Globalidade: as análises de aspectos parciais da avaliação devem convergir para uma integração coerente, pelos referenciais estabelecidos com os projetos institucional e pedagógico; Continuidade: haverá estímulo à cultura de avaliação integrada ao cotidiano, pela continuidade, inclusive com melhora de capacitação dos que se envolverem nas discussões, análises dos resultados e implementação de ações de melhoria. 47 Nesse sentido, o processo de avaliação institucional do SENAI-SP, representa: importante ferramenta na obtenção, sistematização e divulgação de dados para subsidiar a tomada de decisões educacionais; subsídio para implementação de processos de melhoria contínua da educação profissional ministrada nas unidades da rede SENAI-SP; o cuidado que a Instituição tem com a qualidade da formação dos alunos para a cidadania, para o trabalho e para o aperfeiçoamento contínuo; prestação de contas para a sociedade, em geral, e para a comunidade empresarial, em particular, da qualidade da educação profissional ministrada no SENAI-SP. O SENAI-SP baseia todo o seu processo de avaliação institucional em três programas que levam em conta os pressupostos anteriores e que compreendem todas as instâncias das atividades educativas realizadas pela instituição, inclusive o curso superior. Esses programas contemplam todas as dimensões propostas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. A seguir a descrição resumida desses programas: I - Programa de certificação da qualidade da educação profissional, estruturado sobre os padrões estipulados pela International Organization for Standardization (ISO). Implantado em 1998 com o objetivo de certificar as unidades de formação profissional do SENAI-SP em conformidade com a norma ISO 9001, atendendo, assim, aos propósitos de inserir, na cultura do SENAI-SP, modernas práticas de gestão comum nas empresas de classe mundial. Nesse sentido, é importante mencionar que esse propósito foi reforçado com a escolha, para escopo da certificação, o processo de ensino. II – Programa de Avaliação da Educação Profissional do SENAI-SP, denominado internamente com a sigla PROVEI – projeto implantado em 2001 inicialmente para avaliar os cursos técnicos, os cursos de aprendizagem industrial e fazer o acompanhamento de egressos, posteriormente abrangendo, também, os cursos superiores de tecnologia. Compreende análise profunda das competências desenvolvidas pelos alunos ao final do curso, das condições oferecidas nas escolas para a realização do processo de ensino e da opinião que os atores do processo – estudantes, professores e gestores – têm sobre as oportunidades de melhoria. III – Auditoria Educacional – órgão de assessoria da Diretoria Regional do SENAI-SP no acompanhamento da ação educacional. Tendo como referência a legislação, as normas e diretrizes educacionais internas e externas, objetiva garantir a eficácia e eficiência do processo pedagógico, bem como acompanhar e melhorar continuamente a qualidade dos serviços educacionais prestados. 48 7.1.1 Gestão dos Processos da Educação Profissional A missão e os objetivos da Instituição determinam o planejamento das ações educacionais e dos processos envolvidos neste planejamento. Tendo em vista o propósito deste documento, nos cursos superiores de tecnologia, a gestão dos processos educacionais tem como objetivo buscar a satisfação dos clientes e assegurar a melhoria contínua dos cursos ofertados. Neste contexto, a gestão se desenvolve com base na articulação de seis grandes temas, sobre os quais diversos procedimentos sujeitos a essa gestão são planejados, executados, monitorados, avaliados e aprimorados continuamente. Esse ciclo de melhoria contínua dos processos ocorre por meio da análise crítica dos dados obtidos na fase de monitoração. A partir desta análise são estabelecidos planos de ação focados nas oportunidades de melhoria detectadas nos processos. Os processos investigados no sistema de gestão da qualidade são os seguintes: Processo 01: Relacionamento com o cliente Para orientar o desenvolvimento de atividades futuras, são coletados dados sobre as necessidades e expectativas do cliente, bem como sua opinião sobre cursos e serviços oferecidos. O tema abrange a avaliação dos seguintes itens: Itens avaliados Instrumentos de avaliação / coleta de dados Satisfação do cliente Avaliação de satisfação (empresa/participante) Reclamação do cliente Registro de reclamações do cliente Este processo contempla as seguintes dimensões propostas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos seguimentos da comunidade universitária nos processos decisórios; 49 Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. Processo 02: Planejamento e acompanhamento de produção e execução do orçamento Com base nas diretrizes estratégicas e orçamentárias do SENAI/SP, o planejamento da produção da educação profissional é feito, anualmente, no momento da elaboração do plano escolar e do plano de matrículas. Para tanto, são considerados os requisitos relacionados aos cursos, aos clientes e às necessidades de prover recursos, entre outros. A partir daí são gerados os planos de produção, orçamento e investimento. Para acompanhar a execução dos referidos planos a Diretoria Financeira do SENAI/SP, elabora relatórios gerenciais mensais das metas de desempenho. Itens avaliados Plano de produção Planejamento do orçamento Execução orçamentária Estratégia de avaliação / coleta de dados Este processo contempla a seguinte Análise documental dimensão proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES: Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Processo 03: Gestão de recursos humanos O desenvolvimento dos recursos humanos na instituição é feito com base no levantamento das necessidades específicas para o exercício de cada função, tendo em vista o aprimoramento das ações educacionais e a satisfação do cliente com os serviços prestados. Para tanto, leva-se em conta o perfil profissional desejável para cada área e as novas qualificações demandadas pelo crescente avanço tecnológico e pelas novas características de trabalho ligadas à dinâmica de mercado. Nesse sentido, na gestão de recursos humanos são avaliados os seguintes itens: Itens avaliados / Ferramentas de gestão Instrumentos de avaliação / coleta de dados Avaliação de satisfação Perfil ocupacional de entrada Perfil ocupacional x qualificação Planos de desenvolvimento de Levantamento de necessidades de treinamento pessoal Avaliação de reação de treinamento Ações de capacitação Avaliação de aplicabilidade Registro de atividades de treinamento 50 Este processo contempla a seguinte dimensão proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES: As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. Processo 04: Gestão de ambientes de ensino Com vistas a verificar o grau de atingimento das expectativas, principalmente de alunos e docentes dos cursos superiores de tecnologia e a adequação dos ambientes de ensino para desenvolvimento dos cursos, no sentido de permitir o planejamento, a preparação, a execução dos trabalhos e o atendimento às normas técnicas vigentes de preservação ambiental, de higiene e segurança no trabalho, são avaliados os itens descritos no quadro abaixo: Itens avaliados / Ferramentas de gestão Instrumentos de avaliação / coleta de dados Ambientes de ensino Plano de inspeção predial Lista de Aspectos e Impactos Ambientais Planilha de Avaliação de Significância Ambiental Avaliação de satisfação Máquinas e equipamentos Cadastro e fichas Controle de conservação / lubrificação / manutenção preventiva Cronograma de manutenção preventiva Relatório técnico de recebimento do equipamento Este processo contempla as seguintes dimensões proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES: 51 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação . Processo 05: Aquisição de materiais e serviços Os itens referentes ao processo são avaliados com a finalidade de garantir a qualidade de materiais de consumo e permanente adquiridos, bem como dos serviços terceirizados contratados para atender às necessidades da Faculdade. Convém salientar que entende-se como material permanente as máquinas e equipamentos enquanto que, dentre os serviços terceirizados, destacam-se os de limpeza e conservação predial, atendimento telefônico, recepção e cantina. Assim como outros processos importantes da unidade, a aquisição de materiais e serviços também é orientada por procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade: Diretriz para contratação de serviços terceirizados de instrutoria; Procedimento para aquisição de materiais (consumo e permanente); Procedimento para contratação de serviços terceirizados; Procedimento para realização de licitações e contratações. O quadro a seguir apresenta um resumo dos itens de avaliação e controle estipulados pelas diretrizes. Itens avaliados / Ferramentas de gestão Instrumentos de avaliação / coleta de dados Material permanente Relatório técnico de recebimento do equipamento Avaliação de satisfação Serviços terceirizados Avaliação de serviços terceirizados de limpeza e conservação Avaliação de serviços terceirizados de recepção Requisição/recebimento de material impresso Este processo contempla a seguinte dimensão proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES: 52 Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. Processo 06: Planejamento e desenvolvimento da educação profissional Para subsidiar o desenvolvimento dos cursos superiores de tecnologia de forma a atender às necessidades do mercado de trabalho, no que se refere às competências profissionais, bem como no sentido de desenvolver competências que promovem a formação do cidadão, o planejamento e o desenvolvimento da educação profissional no SENAI/SP são orientados pelos seguintes procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade: Diretrizes para o planejamento da oferta de educação profissional; Diretrizes para o planejamento do ensino e avaliação do rendimento escolar; Diretrizes para o estágio supervisionado; Processo de planejamento e avaliação da ação educativa. O quadro a seguir apresenta um resumo dos itens de avaliação e controle estipulados pelas diretrizes. Itens avaliados / Ferramenta de gestão Proposta pedagógica Previsão de matrículas Calendário escolar Quadro de pessoal docente Horário escolar Disponibilidade de máquinas Instrumentos de avaliação / coleta de dados Análise documental Avaliação de satisfação e Avaliação de desempenho – estágio equipamentos Acompanhamento da ação docente Material didático Rendimento escolar - resultados finais Divulgação dos cursos Estágio supervisionado Planos de ensino Desenvolvimento das aulas Rendimento escolar Recuperação da aprendizagem Este processo contempla as seguintes dimensões propostas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES: A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional ; A comunicação com a sociedade; Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; 53 Políticas de atendimento a alunos e egressos. 7.1.2 Avaliação da Educação Profissional – PROVEI O objetivo geral do PROVEI é avaliar a educação profissional oferecida pelo SENAI-SP, à luz do desempenho dos alunos e das variáveis intervenientes no processo ensino e aprendizagem, além de fornecer subsídios para elaboração de projetos educacionais que possam contribuir para a melhoria da qualidade do ensino ministrado. A concepção do PROVEI e de todos os instrumentos utilizados para o processo de avaliação têm como base as novas diretrizes para a educação profissional, que têm compromisso com a formação de um profissional responsável, reflexivo, que demonstre criatividade, iniciativa, conhecimento não só no que diz respeito às competências e habilidades específicas, mas que tenha se preparado para ser um cidadão participativo e consciente de seus direitos e deveres. O egresso de um curso de formação profissional deve estar preparado para o desempenho qualificado em uma área ocupacional, deve compreender as bases gerais técnico-científicas e socio-econômicas da produção, em seu conjunto, deve ter adquirido habilidades e destrezas genéricas e específicas e deve ter desenvolvido capacidades intelectuais e estéticas, que lhe possibilitem um pensamento teórico, abstrato, capaz de analisar, de planejar estratégias, de dar respostas criativas a situações novas. Deve ter desenvolvido capacidades que viabilizem a realização de um trabalho autônomo e, também, um trabalho cooperativo, em equipe. No que concerne aos Cursos Superiores de Tecnologia, o PROVEI abrange o desenvolvimento dos cursos, em relação ao alcance do perfil profissional de conclusão, e o acompanhamento dos alunos egressos em relação a sua inserção no mercado de trabalho. As estratégias estabelecidas fundamentam-se na preocupação de que outras instituições de reconhecida competência na área de avaliação conduzam o processo, a fim de que se tenha garantia de um processo avaliativo confiável, válido, fidedigno e reconhecido por todos como sendo imparcial e isento. A avaliação dos Cursos Superiores de Tecnologia, ministrados nas faculdades da rede SENAI-SP, envolve os seguintes atores: alunos concluintes dos cursos; todos os docentes que ministram aulas nos cursos; coordenadores técnicos e pedagógicos; diretores das faculdades. O processo avaliativo está estruturado em quatro fases, a saber: 54 FASE I - verificação do alcance do perfil profissional de conclusão dos cursos Para verificar o alcance do perfil profissional de conclusão dos cursos, é mensurado o desempenho dos alunos concluintes por meio da aplicação de provas de Raciocínio Lógico e de Conhecimentos Específicos (a) Prova de raciocínio lógico Para o desenvolvimento de qualquer profissão relacionada à industria, uma habilidade fundamental é a capacidade de observar a realidade, apreendê-la, analisá-la, descobrir suas “regras” e aplicar essas regras a situações similares. A essa habilidade, convencionou-se chamar de “Fator Geral de Inteligência – fator g”. A avaliação do grau de desenvolvimento do “fator g” dos alunos concluintes dos Cursos Superiores de Tecnologia é feita por meio da aplicação de uma prova de raciocínio lógico, comum a todos os cursos e composta por 20 itens abertos de resposta construída, que deve ser resolvida no tempo máximo de 40min. A limitação do tempo de resposta a esta prova atende à premissa exposta por alguns autores de que, à medida em que é exposto ao estímulo (questão), o aluno deve responder prontamente. Caso possua a habilidade necessária à resolução da questão, o aluno responderá com rapidez, caso não a possua, poderá ficar exposto ao estímulo por longos períodos e não será capaz de emitir a resposta correta. A própria velocidade com que o aluno responde à prova indica o grau de desenvolvimento da habilidade requerida para solucionar a questão. Quanto ao formato das questões, optou-se por questões abertas de respostas construídas pois, dessa forma, ao construir as respostas, o aluno assume papel ativo na resolução da prova e, consequentemente, aciona estruturas mentais com maior grau de complexidade. São avaliados cinco tipos de raciocínio lógico, como componentes das relações a serem inferidas e aplicadas, sendo quatro itens da prova para cada tipo de raciocínio. A saber: raciocínio verbal – uso das palavras; raciocínio abstrato – uso de símbolos; raciocínio numérico – uso de signos matemáticos, especialmente números; raciocínio espacial – uso de símbolos no espaço tridimensional; raciocínio mecânico – uso de imagens associadas a princípios da física. Os resultados são submetidos a análises quantitativas que fazem, com profundidade, a medida do comportamento do sujeito ao estímulo, ou seja, medem de forma eficaz se cada tipo de raciocínio lógico está sendo construído e, em caso afirmativo, o seu grau de desenvolvimento. 55 (b) Provas de conhecimentos específicos As provas de conhecimentos específicos são compostas por 30 questões de múltipla escolha, em forma de situações-problema, sendo uma prova específica para cada curso avaliado. A elaboração das provas de conhecimentos específicos é respaldada em matrizes de especificação confeccionadas por docentes do SENAI-SP, especialistas que atuam nos cursos avaliados. Esses docentes participam de capacitação ministrada pela Gerência de Educação do SENAI-SP, e recebem orientações para, a partir do perfil profissional de conclusão do curso, construírem duas matrizes de especificação. A saber: Matriz de especificação de habilidades Para construir essa matriz os docentes devem: Identificar e elencar as habilidades essenciais ao alcance de cada item do perfil; Agrupar as habilidades de acordo com as fases dos processos produtivos: criar e interpretar o projeto, planejar o trabalho, executar o trabalho e controlar o processo em função do plano de trabalho; Estabelecer as relações entre as habilidades e os itens do perfil. Matriz de especificação de componentes curriculares Com a finalidade de promover e explicitar o caráter interdisciplinar dos cursos, a fim de que cada docente possa, cada vez mais, tomar consciência de que os componentes curriculares não são ministrados como um fim em si mesmo, mas sim como subsídio ao alcance do perfil profissional de conclusão, os docentes são orientados para construir essa matriz na qual devem: Elencar os componentes curriculares ministrados nos cursos; Estabelecer as relações entre as habilidades e os componentes curriculares que contribuem para a construção de cada habilidade. De posse dessas matrizes, as bancas de especialistas contratadas para elaborar as questões das provas de conhecimentos específicos são orientadas quanto aos aspectos pedagógicos das matrizes e quanto 56 aos aspectos formais da elaboração de itens. Todos os procedimentos e orientações têm como objetivo garantir maior consistência e precisão à mensuração das habilidades. Algumas dessas orientações são: Os itens devem ser contextualizados, abordando situações-problema da futura prática profissional do aluno; Os itens devem ser inéditos; Cada curso possui elementos essenciais à prática profissional que devem ser abordados de forma prioritária; Os itens devem ser de múltipla-escolha com cinco alternativas, sendo uma única a correta, a qual não deve deixar em dúvida o aluno que sabe; As alternativas erradas devem ser plausíveis, ou seja, têm que fazer parte do contexto da questão e serem admissíveis para o aluno que sabe pouco; Devem ser evitadas alternativas obviamente erradas; O enunciado das questões deve ser redigido na forma afirmativa, em linguagem clara, direta e ao alcance dos alunos; Dever ser considerado o tempo exigido para leitura, interpretação e resolução do problema pelo aluno; Devem ser evitados itens capciosos que enganam ou iludem e levem o aluno a assinalar resposta errada. (c) Formulário para avaliação das provas de conhecimentos específicos Considerando que as características de elaboração e de apresentação de questões podem influenciar e alterar os resultados de uma avaliação, as provas de conhecimentos específicos são avaliadas e resolvidas pelos docentes do SENAI-SP, no mesmo momento em que são aplicadas aos alunos, em ambiente denominado “sala dos docentes” . O formulário de avaliação preenchido pelos docentes subsidia a análise pedagógica das provas de conhecimentos específicos e é constituído por quatro partes: avaliação gráfica da prova, avaliação do conteúdo das questões, características das questões e comentários. Na primeira e na segunda parte, o respondente é solicitado a atribuir uma nota de 0 a 10 a cada um dos itens relacionados. Na terceira parte, o respondente deve 57 marcar, em cada tópico, os números das questões que considere resposta aos critérios estabelecidos. Na quarta parte, há campo aberto para outras considerações. Segue apresentação da estrutura do formulário, no qual os respondentes não são identificados. Avaliação gráfica da prova Apresentação: capa e instruções Legibilidade dos textos ou ilustrações Qualidade visual Espaçamento para resolução (se aplicável) Avaliação do conteúdo das questões Grau de raciocínio exigido Abrangência Clareza dos enunciados Profundidade na abordagem Adequação ao nível dos alunos Interdisciplinaridade Relevância dos tópicos abordados Contextualização Adequação ao perfil profissional de conclusão Adequação técnica Conteúdo programático ainda não abordado Características das questões Questões mais difíceis Questões mais fáceis Questões mais bem formuladas Questões mais mal formuladas Questões com problemas técnicos de conteúdo Questões a serem anuladas Questões com termos técnicos inadequados Comentários, sugestões e críticas 58 As provas de conhecimentos específicos também são submetidas à análise psicométrica que tem como finalidade interpretar o comportamento humano a partir de dados medidos e comparar os resultados a modelos matemáticos preestabelecidos, de forma a obter resultados objetivos e confiáveis. O princípio fundamental para a aplicação da Psicometria é a Teoria do Traço Latente que indica que a mensuração do comportamento (perceptível) mantém estreita relação com a característica (traço) que se deseja avaliar. Dessa forma, a resposta emitida a uma questão em uma prova é um comportamento que, somado a vários outros comportamentos da mesma natureza (questões), permite mensurar o traço desejado (habilidade / item do perfil). Enquanto a análise pedagógica privilegia uma metodologia qualitativa, a análise psicométrica permite uma avaliação quantitativa da qualidade da prova. As análises psicométricas utilizadas baseiam-se na Teoria Clássica dos Testes e buscam analisar a dificuldade e o poder de discriminação das questões. O índice de dificuldade da questão representa a proporção de alunos que assinalaram a alternativa correta. A análise desse índice e a observação dos percentuais de assinalamento em outras alternativas, que não a correta, possibilitam ao docente avaliar a forma como o aluno interpreta a situação proposta, ou seja, o comportamento emitido pelo educando. Dessa maneira, o docente pode refletir sobre que rumos deve tomar o processo educacional para alcançar os objetivos propostos. O índice de dificuldade da questão é inversamente proporcional à dificuldade que ele representa, ou seja, uma questão com índice de dificuldade muito próximo de 1,00 indica que grande parte dos respondentes optam pela alternativa correta, o que denota ser a questão muito fácil. O poder de discriminação da questão é expresso pelo índice de correlação bisserial (Rbiss) que indica o quanto determinada questão é capaz de produzir respostas diferentes em sujeitos com diferentes níveis de conhecimento. Dessa forma, uma questão com alto índice de correlação (Rbiss) é capaz de separar os alunos que “sabem muito” daqueles que “sabem pouco” e dos que “nada sabem”. Para interpretação do índice de correlação bisserial (Rbiss), considera-se que uma questão é tanto mais discriminativa quanto mais o índice Rbiss se aproxima de 1,00. Uma limitação para uso do índice Rbiss é que só tem sentido calculá-lo quando a população amostrada é constituída por mais de 30 sujeitos. Com base nas respostas dos alunos às provas, utilizadas para análise da qualidade dos itens, bem como para mensuração do grau de alcance do perfil profissional de conclusão dos cursos, são emitidos e divulgados os seguintes produtos: boletim de desempenho de cada aluno: apresenta as notas por ele obtidas nas provas (raciocínio lógico e conhecimentos específicos) e os resultados gerais do curso realizado por ele, em sua escola e na rede; 59 boletim de resultados de cada escola: contém as médias obtidas por seus alunos, em cada curso avaliado, a freqüência de comparecimento no dia das provas e as médias gerais da rede de escolas que desenvolvem os mesmos cursos, a fim de propiciar, para a escola, a percepção de seu posicionamento frente aos resultados da rede. relatório da prova: contém as matrizes de especificação, os resultados das análises pedagógica e psicométricas das provas e do desempenho dos alunos, permitindo a reflexão dos docentes sobre suas práticas e sobre o papel do componente curricular que ministram no alcance do perfil profissional de conclusão do curso. A Fase I - “Verificação do alcance do perfil profissional de conclusão do curso” contempla a seguinte dimensão proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. FASE II – coleta de informações acerca de fatores intervenientes no processo ensino Com a intenção de fazer o levantamento dos fatores intervenientes no processo ensino e captar algumas questões que possam interferir no desempenho dos alunos dos Cursos Superiores de Tecnologia – CST ministrados nas faculdades da rede SENAI-SP, são aplicados questionários de avaliação aos diretores das faculdades, coordenadores, docentes e também aos próprios alunos participantes da avaliação. Ainda que os itens contemplados nesses instrumentos sejam direcionados especificamente para cada categoria de respondente, objetiva-se, de maneira geral, obter um panorama da estrutura física das faculdades, bem como abordar questões relativas a outros temas, tais como: conhecimento do perfil profissional de conclusão do curso e da proposta pedagógica , relacionamento entre os membros da equipe e satisfação no exercício da profissão. Os itens que compõem os temas dos questionários são respondidos em uma escala de 0 a 10, acrescida da opção “não se aplica”, de forma a subsidiar a emissão de julgamento para cada item. Assim, a pontuação mais baixa (0), representa o pior julgamento e a pontuação mais alta (10), indica o melhor julgamento para o item avaliado. Segue apresentação da estrutura dos questionários. A saber: 60 (a) Questionário do aluno Os alunos respondem a um questionário de avaliação contendo 13 questões que investigam variáveis de caráter sóciodemográfico tais como: idade, sexo, renda pessoal mensal, e situação profissional. O questionário do aluno também investiga 11 temas relacionados ao desenvolvimento do processo de ensino: percepção sobre sua atuação, contendo 11 itens para avaliar o grau de envolvimento do aluno nas atividades escolares; satisfação com a atuação dos docentes, com 22 itens; satisfação com o ambiente escolar, com 9 itens; satisfação com a biblioteca, com 7 itens; manutenção da escola, com 18 itens; satisfação nos relacionamentos, com 10 itens; desenvolvimento do curso, com 12 itens; benefícios e oportunidades oferecidas no curso com 14 itens; proposta pedagógica e educacional, com 4 itens para avaliar o grau de participação na elaboração e revisão dessas propostas, bem como o grau de conhecimento sobre elas, estágio supervisionado, com 5 itens e, finalmente, um tema que investiga, por meio de 7 itens, a opinião dos alunos sobre esta avaliação. (b) Questionário do docente No questionário, os docentes indicam o curso em que atuam e, em seguida, respondem à questões relacionadas à sua formação e ao exercício da docência no SENAI-SP. Posteriormente, são propostos 11 temas para avaliar o grau de competência, reflexão e envolvimento dos docentes com suas práticas: autopercepção, com 7 itens; suporte administrativo e da equipe escolar, com 8 itens; satisfação com o ambiente de trabalho, com 12 itens; biblioteca, com 8 itens; manutenção da escola, com 17 itens; satisfação nos relacionamentos, com 13 itens; proposta pedagógica, proposta educacional, projeto de curso e plano de ensino, com 21 itens; satisfação com o processo de aprendizagem dos alunos, com 8 itens; operacionalização da prática docente, com 17 itens; estágio supervisionado, com 7 itens e, finalmente, um tema que investiga, por meio de 10 itens, a opinião dos docentes sobre esta avaliação. (c) Questionário do coordenador No questionário, os coordenadores indicam em que área exercem a coordenação (área técnica ou pedagógica) e, em seguida, respondem à questões relacionadas, de maneira geral, à sua formação acadêmica e ao tempo que exercem a coordenação no SENAI-SP. A seguir, são investigados 12 temas: percepção sobre outros atores do processo educacional, com 21 itens; satisfação com o ambiente de trabalho, com 13 itens; biblioteca, com 8 itens; satisfação nos relacionamentos, com 13 itens que contemplam, inclusive, o relacionamento com a comunidade e com empresas; propostas pedagógica e educacional, projeto de curso e planos de ensino, com 11 itens; desenvolvimento dos cursos ministrados na escola, com 10 itens; suporte administrativo e da equipe escolar, com 10 itens; satisfação com sua atuação, com 15 itens; estágio 61 supervisionado com 7 itens. A opinião dos coordenadores sobre esta avaliação é coletada por meio de tema que contém 12 itens, dentre os quais destacam-se os que investigam a relevância do papel do coordenador na apropriação dos resultados dos processos avaliativos. (d) Questionário do diretor No questionário do diretor, os diretores das faculdades informam sua formação acadêmica e respondem à questões relacionadas com o tempo de exercício profissional. Além dessas questões, o instrumento aborda 10 temas: autopercepção, com 9 itens; percepção sobre outros atores do processo educacional com 12 itens; satisfação com o ambiente de trabalho, com 11 itens; biblioteca, com 8 itens; manutenção da escola, com 17 itens; satisfação nos relacionamentos, com 12 itens; desenvolvimento dos cursos ministrados na escola, com 9 itens; propostas pedagógica e educacional e projetos de curso e planos de ensino, com 18 itens; satisfação com a atuação da direção, com 19 itens e o tema programa de avaliação da educação profissional no SENAI-SP, com 12 itens. A FASE II “Coleta de informações acerca de fatores intervenientes no processo ensino” contempla as seguintes dimensões propostas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES: A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional; A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; A comunicação com a sociedade; As políticas de pessoa, de carreiras do corpo docente e corpo técnico –administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; Políticas de atendimento a estudantes e egressos. FASE III – constituição de “grupo focal” com amostra de alunos Visando ao levantamento de informações qualitativas que auxiliem na interpretação dos dados obtidos por meio das provas e questionários é conduzido um grupo focal com amostra de alunos concluintes dos Cursos Superiores de Tecnologia. 62 A condução do “grupo focal” tem por base o seguinte: Objetivos Identificar fatores facilitadores e dificultadores no processo de ensino; Identificar características do processo de ensino na faculdade; Avaliar a percepção e conhecimento dos alunos sobre o Programa de Avaliação da Educação Profissional. Metas Compreender o objeto de pesquisa (processo de ensino na escola) sob a perspectiva dos entrevistados e entender como e porque eles têm essa perspectiva particular; Validar, clarificar e ilustrar dados quantitativos para melhorar a qualidade da interpretação. Condução da entrevista Apresentação dos objetivos e da proposta de coleta dos dados, duração do encontro – 10 minutos Discussão em grupo para responder à entrevista – 20 minutos Apresentação, por um relator, da discussão dos grupos – 30 minutos (gravador ligado) Debate – 50 minutos Avaliação do PROVEI – 30 minutos Finalização – 10 minutos Roteiro a) Abordagens principais Simule a apresentação de sua faculdade para um aluno que está entrando agora. Na sua opinião, quais os fatores que influenciam sua aprendizagem? Com a experiência que você acumulou durante o curso, o que um aluno que está entrando agora precisa fazer para ser um bom aluno? Apresente pontos positivos e negativos (no máximo 5) da sua escola. Justifique suas respostas. O que você mudaria em sua escola para melhorá-la? b) Aspectos a serem investigados se não forem abordados pelos alunos processo de ensino das competências e habilidades como poderiam ter aproveitado mais o curso relacionamento com os docentes, diretor e coordenador Proposta Pedagógica da escola Estágio Supervisionado 63 c) Percepção do grupo sobre a avaliação Quando falamos em PROVEI o que vem à sua mente? Quais os pontos positivos e negativos do PROVEI? Justifique suas respostas Sugestões de mudança d) Finalização Fazer uma pequena síntese do foi coletado Perguntar se há algo mais que gostariam de acrescentar. Perguntar o que acharam da entrevista A FASE III “Constituição de “grupo focal” com amostra de alunos” contempla as seguintes dimensões propostas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; A comunicação com a sociedade; Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; Políticas de atendimento a estudantes e egressos. FASE IV – Sistema de acompanhamento de egressos do SENAI-SP - SAPES O Sistema de Acompanhamento de Egressos do SENAI/SP – denominado internamente SAPES consubstancia-se num conjunto de indicadores do desempenho dos egressos dos Cursos Superiores de Tecnologia no mercado de trabalho e da contribuição da educação profissional para o alcance desses resultados, permanentemente monitorados. Os dados, coletados por meio de questionários enviados, 01 ano após a conclusão dos cursos, aos alunos egressos e aos seus supervisores nas empresas empregadoras, compõem o cálculo dos referidos indicadores que são agrupados em 04 categorias, a saber : Categoria 01: Laborabilidade Taxa de ocupação de egressos no mercado de trabalho Taxa de ocupação de egressos no mercado de trabalho, na área de formação ou em área relacionada Taxa de ocupação de egressos no setor industrial Taxa de ocupação de egressos no mercado formal 64 Categoria 02: Promoção sócio-profissional Comparação entre a renda mensal dos egressos que atuam na área do curso, em área relacionada e fora da área Percentual de egressos com dificuldades no desempenho profissional Categoria 03: Relacionamento com o mercado Índice de satisfação dos egressos com o curso feito no SENAI/SP Taxa de egressos fidelizados ao SENAI/SP Índice de satisfação das empresas com os egressos do SENAI/SP Categoria 04: Adequação do perfil profissional dos egressos Adequação do perfil profissional dos egressos ao mercado de trabalho, em competências básicas Adequação do perfil profissional dos egressos ao mercado de trabalho, em competências específicas Adequação do perfil profissional dos egressos ao mercado de trabalho, em competências de gestão Preferência das empresas por contratação de egressos do SENAI/SP Reconhecimento do desempenho profissional superior dos egressos do SENAI/SP, nas empresas A FASE IV “Sistema de acompanhamento de egressos do SENAI-SP - SAPES” contempla a seguinte dimensão proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES: Políticas de atendimento a estudantes e egressos 7.1.3 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa A Comunidade acadêmica, técnica e administrativa participa do processo de avaliação interna, quando respondem aos instrumentos da avaliação, analisam os resultados, divulgam os resultados e realizam as ações necessárias. A CPA – Comissão Própria de Avaliação é a responsável pela condução deste processo de avaliação. Com base nos dados coletados e nos resultados obtidos são elaborados relatórios analíticos a fim de permitir uma visão global da avaliação realizada e destacar oportunidades de melhoria do processo. De posse desses relatórios, compete a Comissão Própria de Avaliação - CPA: propor ações de melhoria; divulgar o relatório na comunidade acadêmica; acompanhar a implementação das ações de melhoria propostos. 65 7.1.4 Formas de utilização dos resultados das avaliações Os resultados obtidos nas avaliações configuram-se em um pressuposto de indicadores para melhoria da qualidade de ensino, uma vez que apuram o grau de eficiência das atividades desenvolvidas, dando oportunidade para os aspectos positivos e a adoção de medidas de superação dos aspectos negativos identificados, gerando assim, plano de implementação de ações de melhoria. Os resultados das avaliações são, também, utilizados como subsídios para a tomada de decisões no âmbito escolar, assim como para a reflexão sobre a gestão escolar e a prática docente. Dessa forma, a avaliação cumprirá com seu papel e poderá contribuir para a melhoria dos processos de gestão e ensino da Faculdade. 66 7.1.5 - RELACÃO ENTRE AS DIMENSÕES DO SINAES E AS PRÁTICAS AVALIATIVAS DO SENAI-SP SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SINAES AUTO- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO SENAI-SP - DIMENSÕESGESTÃO DOS PROCESSOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROCESSO 1 PROCESSO 2 PROCESSO 3 PROCESSO 4 PROCESSO 5 1 – Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. X FASE I FASE II FASE III X X X X X X 5 – As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. X X X X X X X X 8 – Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. X X X 9 – Políticas de atendimento a alunos e egressos X X X 10 – Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior FASE IV X X 4 – A comunicação com a sociedade. 7 – Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. PROCESSO 6 X 3 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. 6 – Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos seguimentos da comunidade universitária nos processos decisórios. AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - PROVEI X X 67 68