Um filho é uma dádiva Divina. Uma responsabilidade que inclui não apenas dar-lhe coisas materiais, mas dar-lhe suporte emocional, psicológico. ORAÇÃO PELA F AMÍLIA FAMÍLIA Padre Zezinho Que nenhuma família comece em qualquer de repente, Que nenhuma família termine por falta de amor. É preciso falar com os filhos, conhecê-los, sondar o que pensam, refletir sobre o que fazem. Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente, O mesmo vale para o casal: depois de alguns anos de convivência, as conversas, antes tão íntimas, costumam ser substituídas por presentes, como flores e jóias. Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte, Que Quão felizes seriam com visitas e conversas mais longas. Texto recolhido por Carlito Dutra na Internet através do site: www.recados.aarao.nom.br/; e http:// br.groups.yahoo.com/group/gruporosamistica2/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois. eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois. Que a família comece e termine sabendo onde vai, E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor, E que os filhos conheçam a força que brota do amor. Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também. (bis) Que marido e mulher tenham força de amar sem medida, Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão. Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida, Que a família celebre a partilha do abraço e do pão. Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos, Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois. Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho, Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois. Que a família comece e termine sabendo onde vai, E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor, E que os filhos conheçam a força que brota do amor. Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também. (bis) ESTOU AMANDO OU COMPRANDO MINHA FAMÍLIA? CADERNO DE EDUCAÇÃO POPULAR- 159 E os pais? Envelhecem sozinhos, cercados de enfermeiras ou de pessoas pagas para tomar conta deles. Velhos pais, isolados, com suas manias e conversas que ninguém quer ouvir. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte, Copyright @ Diácono Carlos Alberto dos Santos Dutra, Paróquia Cristo Bom Pastor - Brasilândia-MS, Abril de 2008. Aos poucos se esvai a cumplicidade, a parceria e até a atração. E que nada no mundo separe um casal sonhador. ESTOU AMANDO OU COMPRANDO MINHA FAMÍLIA? Desde pequenos um hábito se instala em nós: resolver problemas comprando coisas. Você já percebeu como essa situação é bastante comum? Começa quando as crianças vêem anúncios na TV e pressionam os pais para que lhes comprem brinquedos e doces. Por sua vez, pais e mães também são levados a acreditar que seus filhos serão mais felizes se tiverem mais e mais coisas materiais. É o consumismo se instalando. Em vez de enfrentarem essa crise educando a criança, em geral os pais a satisfazem. É uma atitude que reforça a crença de que se pode ter tudo e que as coisas materiais são a razão da felicidade. Muitos pais, inclusive, tentam compensar as longas horas ausentes de casa fazendo compras exageradas. Enchem os filhos de objetos e, rapidamente, as crianças aprendem a negociar. Tornam-se cada vez mais exigentes e consumistas. Na adolescência, as compras continuam: aparelhos eletrônicos substituem os brinquedos. São celulares, computadores e jogos eletrônicos de imediato substituídos, quando surgem novos modelos. As mesadas se tornam maiores e logo os filhos desaparecem de casa, em companhia de amigos. Vivem em noitadas intermináveis, com fácil acesso ao álcool, fumo e drogadição. O passo seguinte é comprar-lhes um carro, um apartamento. E cabe então a pergunta: Nessas quase duas décadas em que vivem com os pais, que aprenderam? Que exemplos receberam? Será que conhecem verdadeiramente seus pais? Estão preparados para amar ou para comprar? E o que dizer dos pais? Será que realmente conhecem seus filhos? Sabem de seus sonhos e aspirações? Já ouviram suas frustrações e problemas? Chega-se então ao mundo adulto. E as situações infelizes continuam a ser resolvidas à base de compras. Roupas e sapatos, carros, vinhos, jóias. A ostentação esconde a infelicidade. Falsa é essa felicidade baseada em ter coisas. Ela estimula o materialismo e destrói o que temos de mais belo: a convivência familiar, a construção de lembranças preciosas. Amar a família inclui sustentá-la em suas necessidades, prover o estudo dos filhos, garantir alimentação e lazer. Mas, muito diferente é substituir a presença do amor pelo presente – por mais ricamente embalado que seja.