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Plano do governo do Rio para áreas de risco não sai do papel
4115123 - FOLHA DE S.PAULO - COTIDIANO - SÃO PAULO - SP - 14/12/2013 - Pág C7
Anunciado há três anos como principal programa para retirar moradores de áreas de alto de
risco de deslizamento no Rio, o Morar Seguro ainda não saiu do papel.
Há um ano e meio o projeto tem recursos garantidos com parte do empréstimo de R$ 3,6
bilhões do Banco do Brasil para o governo do Rio.
Porém, até o momento, foram empenhados somente R$ 2,5 milhões, sem qualquer
construção de casas populares através do programa.
O programa estadual foi anunciado três meses após os deslizamentos em Angra dos Reis,
em janeiro de 2010, onde mais de 50 pessoas morreram. Em janeiro de 2011, depois do
desastre na região Serrana, onde quase mil pessoas morreram, voltou a ser citado pelo
governador Sérgio Cabral (PMDB). Foram prometidos cerca de R$ 1 bilhão de
investimentos.
Para aderir ao programa, comandado pela Secretaria de Obras, as prefeituras deveriam
identificar as áreas de risco em seus municípios e classificá-las em três categorias: área
verde (baixo risco); área amarela (médio risco); e área vermelha (alto risco).
A primeira a aderir foi Petrópolis, apenas em novembro deste ano. Ela pode receber R$ 75
milhões de recursos federais pelo programa.
Procurada, a Secretaria de Obras disse que medidas de contenção de encostas e
construção de moradias foram feitas dentro de outros programas. Segundo a pasta, foram
concluídas ou estão em construção 9.272 unidades.
A secretaria aponta ainda que gastou R$ 514 milhões em reassentamento de moradores de
áreas de risco e recuperação de locais atingidos.
O número de famílias que ainda recebem aluguel social, porém, supera o valor. Segundo
Cabral, são cerca de 15 mil famílias. Essa solução é considerada pelo próprio Estado
"precária e emergencial".
Nos últimos dias, o Estado voltou a sofrer com enchentes e deslizamentos. Três pessoas
morreram.
FORÇA-TAREFA
Cabral reuniu-se ontem com o ministro Francisco Teixeira (Integração Nacional) e propôs a
criação de uma força-tarefa para limpeza de ruas e casas atingidas. Não foi definido o
repasse ao Estado e às prefeituras.
A falta de limpeza das ruas é uma das grandes queixas dos moradores da Baixada
Fluminense. Em Austin, distrito de Nova Iguaçu, muitos começaram a queimar móveis
destruídos pelas águas.
"Joguei fora o jogo de sofá da sala, a minha cama e a do meu filho. Está tudo aqui na frente
de casa e a prefeitura não veio recolher", disse Lucimara da Conceição, 52.
A Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos informou que ontem ainda
havia 6.653 famílias atendidas pelo órgão. Delas, 71 estão em abrigos.
Ainda segundo a secretaria, a maioria dos desalojados pela chuva já voltou para suas casas
ou de parentes.
Ficha Técnica
Empresa: ANEPAC
Autor: Italo Nogueira
Estado: SP
Categoria: Infra-estrutura e Habitação
Cidade: SÃO PAULO
Tipo Veículo: JORNAL
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Trem para Cumbica terá verba da França
4115087 - FOLHA DE S.PAULO - COTIDIANO 2 - SÃO PAULO - SP - 14/12/2013 - Pág 7
Prometida há dez anos, nova linha terá crédito de agência francesa
Linha 13-jade está prevista para iniciar operação em 2015, a um custo estimado em R$ 2,1
bilhões
DE SÃO PAULO
A ligação de São Paulo ao aeroporto de Cumbica sobre trilhos, prometida há mais de uma
década pelo governo estadual, ganhou ontem uma proposta de financiamento do governo
francês.
O anúncio foi feito durante visita do presidente François Hollande ao governador Geraldo
Alckmin (PSDB).
A Agência Francesa de Desenvolvimento vai abrir linha de crédito de € 300 milhões (R$ 960
milhões) para as obras da linha 13-jade, que ligará a zona leste ao aeroporto. "Esse
financiamento deve ser aprovado no início de 2014", disse Alckmin.
O investimento estimado para implantação da linha é de R$ 2,1 bilhões. Além das obras
civis, há o custo dos serviços de supervisão, sistemas de energia e os trens.
A ligação por trilhos até Guarulhos é prometida desde 2002. Na época em campanha pela
reeleição, Alckmin dizia querer o "Expresso Aeroporto" pronto em 2005.
O projeto previa linha expressa, sem paradas --da Luz à Cumbica em 22 minutos-- trem com
local para bagagem e tarifa estimada em R$ 20.
O cronograma não andou, e a promessa foi reciclada em 2007, na gestão José Serra
(PSDB). O custo foi estimado em R$ 3,4 bilhões, financiados com a participação do governo
federal e da iniciativa privada. A proposta era que estivesse pronto em 2010.
Mas o projeto atrasou novamente, e em 2009, foi incluído no pacote de obras para a Copa
de 2014. As licitações naufragaram --segundo o governo, por falta de interesse do setor
privado.
Em 2011, Alckmin abandonou a ideia de trem expresso e decidiu levar trens comuns da
CPTM para uma estação perto do aeroporto, a tempo de abrir em 2014. Não houve
promessa, mas a expectativa era que o trem já estivesse funcionando para a Copa.
A previsão, agora, é que a linha comece a funcionar em 2015. A viagem desde a avenida
Paulista exigirá cinco baldeações e levará cerca de uma hora e meia.
Ficha Técnica
Empresa: ANEPAC
Autor:
Estado: SP
Categoria: Infra-estrutura e Habitação
Cidade: SÃO PAULO
Tipo Veículo: JORNAL
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Viracopos recebe licenças ambientais
4116081 - CORREIO POPULAR - CIDADES - CAMPINAS - SP - 14/12/2013 - Pág A6
A Prefeitura de Campinas começará a liberar este ano as autorizações ambientais
necessárias para as obras que irão garantir o fornecimento de energia, o desvio da ferrovia
do sítio aeroportuário e viabilizar o início da construção da segunda pista de pouso e
decolagem do Aeroporto Internacional de Viracopos. O Conselho Municipal de Meio
Ambiente (Comdema) deu parecer favorável ao projeto da CPFL Paulista de extensão da
linha de transmissão de energia e implantação de uma subestação na região do aeroporto e
na próxima semana, informou o secretário de Meio Ambiente, Rogério Menezes, será
emitida a licença ambiental prévia.
O licenciamento ambiental da segunda pista é de responsabilidade da Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (Cetesb), que exige que o município se manifeste por meio de um
documento chamado Exame Técnico Municipal (ETM) — a Prefeitura informa as
condicionantes que deseja ver atendida no licenciamento estadual. Na próxima reunião do
Comdema, em janeiro, informou o secretário, será avaliado o projeto de desvio da linha
férrea e, em fevereiro, a construção da segunda pista. Assim, disse, até fevereiro, a
Prefeitura estará em condições de emitir os respectivos ETMs.
Alterar traçado
Para a construção da segunda pista será necessário alterar o traçado da ferrovia, com um
desvio de cerca de 8 quilômetros. O plano da concessionária é iniciar a construção da
segunda pista logo após a inauguração do novo terminal de passageiros. Pelo contrato de
concessão, essa obra deveria ser concluída em 2023, mas no ano passado a empresa
tomou a decisão de antecipar para 2017 a entrega da nova pista, para dar conta da
crescente demanda.
A obra vai permitir ao aeroporto se tornar, de acordo com a concessionária, o primeiro da
América Latina com operações simultâneas de pouso e de decolagem. Os investimentos
necessários para a implantação da pista de 3,6 mil metros de extensão, além das estruturas
de taxiamento, serão de R$ 500 milhões.
A previsão da concessionária é que se a média de crescimento atual no volume de
passageiros se mantiver em torno dos 20%, o aeroporto terá 22,3 milhões de passageiros
em 2017, quando começará a funcionar a segunda pista. Ela será paralela à atual e estará a
uma distância de 2,5 mil metros da área de pouso e decolagem. O contrato de concessão
estipula a obrigação de construção da segunda pista quando o aeroporto atingir 178 mil
movimentos anuais.
Modernização
Para garantir o fornecimento de energia ao aeroporto e à região do entorno, a CPFL Paulista
investirá, até 2014, cerca de R$ 20 milhões na modernização de subestações e
alimentadores em Campinas. Uma parte desse investimento, de R$ 8,4 milhões, será feita
na região do bairro Campo Grande, na ampliação de uma subestação e construção de 3
quilômetros de linhas de transmissão, para aumentar a oferta de energia daquela região.
A ampliação, informou a empresa, aumentará em 26,6 MVA a capacidade instalada de
distribuição de energia, suficiente para acompanhar o crescimento daqueles bairros Jardim
Campo Grande, Parte Floresta e Jardim Maracanã. A infraestrutura elétrica atende
atualmente 33,8 mil unidades consumidoras e a taxa de crescimento anual da demanda da
região é de 4%, suficiente para atender a demanda da região por mais oito anos.
Ficha Técnica
Empresa: ANEPAC
Autor:
Estado: SP
Categoria: Infra-estrutura e Habitação
Cidade: CAMPINAS
Tipo Veículo: JORNAL
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