•p.3 Acompanhe o is át gr Flores são tradicionais para presentear a mamãe. Paola nos conta como surgiu o dia que homenageia a pessoa mais amada do mundo ar pl em ex DIA das Mães 63 ANO VI maio | 2011 360 na internet: www.caderno360.com.br REgIãO desperta para o valor do Rio Pardo circulação mensal em 25 municípios: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo • Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botucatu • São Manuel • Areiópolis • Ibirarema • Palmital • Cândido Mota • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar Nesta edição: drops_ concursos e programas de incentivo cultural para todas as vertentes da arte e da preservação. Confira! •p.5 agro_ programação da FAPI 20 11 traz eventos técnicos, rodeio, shows e exposição de animais. Confira •p.10 foto: Flavia Rocha | 360 gastronomia_Dia das Mães é data de almoço em família. Ideal para fazer um tradicional prato caipira: Leitoa Recheada. •p.4 A construção de usinas hidrelétricas de pequeno porte (PCHs) para gerar energia a ser posta em rede nacional causa polêmica na região. Moradores se mobilizam para apurar a questão de modo a garantir que as cidades afetadas não sejam prejudicadas e o rio não seja alvo de especulação irresponsável. Confira a reportagem especial que o 360 traz a respeito. Índice •p.12 2_ editorial _oração 3_ acontece_Paola 4_ gastronomia 5_ drops 6_ gente 7_ ponto de vista 8_agenda cultural 9_ papo cabeça 10_ agronegócio 12_ meio ambiente 22_ meninada 23_bem viver artte: Franco Catalano Nardo | 360 Cidades da região recebem artistas como Zeca Baleiro (foto) durante a Virada Cultural do Interior. Não •p.8 perca! foto: Flavia Rocha | 360 foto: divulgação cultura_ 2 • editorial A opinião Conhecimento. É muito fútil emitir opinião sem conhecimento de causa. E essa situação ainda é recorrente em relação aos projetos de instalação de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no Rio Pardo, um importante rio da região 360 e um dos poucos cursos de água doce despoluídos e preservados do Estado de São Paulo. Por isso é urgente que as pessoas se informem direito a respeito do assunto. Há, ainda muito o que se apurar antes da tomada de decisão. E a falta de informações completas e detalhadas está mobilizando dezenas de cidadãos, das mais diversas áreas de atuação a se reunirem em busca de dados que nos garantam que o desfecho desse processo seja o mais benéfico para todos os envolvidos e também em obter prazos mais condizentes com a complexidade do assunto. tecedência, a programação agropecuária, técnica e de entretenimento da feira que vai movimentar a região em junho, quando acontece a FAPI 2011. O leitor também vai encontrar indicações de onde procurar em detalhes a agenda da Virada Cultural do Interior, que traz shows e espetáculos da capital para cidades da região, como mostra nossa AGENDA CULTURAL. Por falar em cultura, vale dar uma boa olhada em nosso DROPS deste mês, onde aparecem uma série de concursos e oportunidades de recursos para realizações na área da cultura. deve ser fruto do conhecimento Para atualizar o leitor a respeito do assunto, a edição traz longa reportagem sobre o tema na seção MEIO AMBIENTE. Desta vez, estamos reportando a repercussão das audiências públicas que aconteceram nos municípios de Águas de Santa Bárbara, Santa Cruz do Rio Pardo e Ourinhos, onde ocorreram as apresentações da empresa que almeja construir as barragens e da equipe técnica paga por ela para avaliar os impactos ambientais decorrentes. Além de traçar o resultado desses encontros entre cidadãos e a empresa Hidrotérmica, nossa reportagem levanta questões que precisam ser esclarecidas antes que tenhamos um veredito por parte do CONSEMA (Conselho Estadual de Meio Ambiente), órgão que vai determinar se as obras devem ou não acontecer. É importante que o leitor se atualize e nos ajude na busca dessas respostas. A edição traz ainda, os eventos que vão agitar a região. Na seção AGRO, apresentamos com devida an- Para completar a busca por informação, nossa pequena repórter Paola nos informa em ACONTECE como foi criado o Dia das Mães, entre outras curiosidades a respeito do dia da pessoa mais amada do planeta. O assunto também aparece em crônica de Zé Mário, que marca presença em mais uma edição ao lado de nossos colunista de plantão. Al edição traz ainda brincadeiras e travessuras do Pingo em MENINADA e as novidades astrolológicas do mês de maio, em BEM VIVER. E também a receita um tradicional prato do interior, além de dicas de presentes deliciosos e criativos para a mamãe, que são destaque de GASTRONOMIA. c orreio Alô jornalista Fernando Franco, gostamos muito, mas muito mesmo, do seu artigo no 360 n. 62, defendendo os nossos queridos rios e o meio ambiente. Que frase maravilhosa para o titulo: Um Rio em minha vida. É poesia pura e nos traz pedaços coloridos de saudades, fazendo-nos felizes. Receba milhares de abraços da população de Chavantes e o nosso Deus lhe pague por sua luta protegendo os nossos queridos rios que eu conheço quase que palmo a palmo, da poluição e assoreamento. Alladin do Rio | Chavantes Peço licença ao leitor para dedicar a edição àquela que nos ensina a sermos melhor a cada dia, a ponderarmos a respeito de nossos atos e suas consequências, a importância do respeito ao próximo e o valor do amor e da amizade como solução para nossos conflitos e desafios: a Mãe Natureza. Boa Leitura e um grande beijo na dona Odette! Flávia Manfrin editora 360 | [email protected] Ora, Ação! Provérbios 1 Vs: 18 “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe.” e xpediente 360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 13 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi e postos das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹separação, receitas›, Paola Pegorer Manfrim ‹repórter especial›, André Andrade Santos ‹correspondente SP›, Jesus Mora Neto ‹designer de publicidade›, Elaine Moraes ‹assistente de produção›. Colunistas: Guca Domenico, José Mario Rocha de Andrade, Fernanda Lira, André Rubio, Tiago Cachoni e Adriana Righetti Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto e Wellington Ciardulo Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. •Endereço: Praça Deputado Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Santa Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548 _ 14 9653.6463 • Redação/Correio: [email protected] • Publicidade e Assinaturas: [email protected] • 360 on Line: www.caderno360.com.br | maio_2011 3 • cidadania _ acontece er E spe e Paola fotos: Flávia Rocha | 360 R MÃE INGLÊS 2 3 MÈRE ALEMÃO MADRE LATIM 4 MOTHER HOLANDÊS 5 MOEDER ITALIANO 6 MATER PORTUGUÊS 7 MUTTER FRANCÊS 0 1 6 COMO se diz ? c Quem não adora a mamãe? Tem colo melhor, abraço melhor, carinho melhor? Mesmo quando nos dá uma bronca ou nos põe de castigo, a mamãe é sempre querida. Porque no fundo a gente sente o quanto ela nos ama. Veja o que a nossa pequena repórter PAOLA descobriu a respeito da data que festeja a nossa melhor amiga! E aproveite o passatempo que ela inventou para treinar como se escreve MAMãE em diversos idiomas. ial 3 p órt DIA das Mães é mundial A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República". Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. Durante três anos seguidos, Ana lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração. Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (19131921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data. No Brasil_ O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica. Fonte: www.diadasmaes.com Resp.: 4 – 7 – 6 – 5 – 3 – 1 – 2 4 • gastronomia Flávia Manfrin | editora 360 Receita de Celso Andrade Quem vive no interior e não se tornou vegetariano, sempre se depara com uma iguaria típica da cozinha caipira: a leitoa pururuca. A versão recheada, com o animal que pesa entre 12 a 18 quilos feito inteiro, é uma tarefa de envergadura se considerarmos que é preciso temperar e juntar todos os ingredientes do recheio. Em Santa Cruz do Rio Pardo, o quituteiro Celso Andrade, o Cersão, como é conhecido, tem fama de fazer assados deliciosos. A leitoa é o carro chefe desse cozinheiro de mão cheia, que farta seus convidados e clientes do bar que mantém em sua chácara com almoços domingueiros onde a leitoa vem acompanhada de salada muito bem temperada, com ingredientes direto de sua horta, arroz com torresmo e feijão gordo. Veja a receita que ele gentilmente nos ensina abaixo. Leitoa com Arroz à Grega Ingredientes: para servir de 15 a 20 pessoas 1 leitoa de 12k limpa e desossada alho, cebola e sal batidos no liquidificador vinagre 4 copos de arroz 4 unidades de linguiça calabreza defumada 1/2 k de bacon fatiado 1 vidro de azeitonas 1 vidro de palmito outros ingredientes opcionais: ervilha, lentilha, brócolis, milho, cenoura, vagem... Preparo: Passe o tempero batido por toda a carne. Se quiser, pode passar um pouco de vinagre também. Pode temperar na véspera, mas não é imprescindível. Reserve. Cozinhe o arroz com metade da água habitual, para ele ficar semi-cozido. Faça o mesmo com ingredientes que podem ser cozidos, como o brócolis, a vagem e a cenoura. Frite a calabreza e o bacon. Misture esse arroz com os demais ingredientes e recheie a leitoa. Costure com barbante para o arroz não sair. Coloque para assar por duas horas em fogo médio (180°) coberto com papel laminado. Retire o papel laminado e mantenha no forno para formar a pururuca. Pronto é só servir. fotos: Flávia Rocha | 360 lEITOA pururuca recheada e desossada a mamãe, Caixas TO Pdae rbao m b on s e do ces d a ME NO TA Chocolataria Frei Chi co Quem ainda não provou os chocolates e os doces para festas produzidos pela Chocolataria Frei Chico deve correr para Santa Cruz do Rio Pardo. A linda loja que vende produtos em pronta entrega e recebe encomendas traz inúmeros presentes deliciosos, com a vantagem de tornarem-se eternos. Isso graças às charmosas caixinhas, que as voluntárias tratam de enfeitar para atender aos mais diversos gostos e estilos. E tudo em benefício da entidade que cuida de cerca de 400 crianças. Que mãe não vai se emocionar? Aberto de 2ª a sábado. F: 14 3373.2244 Caixinhas de mdf decoradas com adesivos envernizados, tecido ou fitas coloridas repletas de bombons dos mais diversos sabores, à escolha do freguês 5 • drops OFICINAS Culturais Estão abertas as incrições para as oficinas Culturais do Estado de São Paulo que acontecem até junho. Há mais de 20 mil vagas em todo o Estado de São Paulo, num total de mais de 600 atividades. Criadas em 1986, as Oficinas Culturais oferecem atividades diversificadas com o objetivo de capacitar agentes culturais e formar novos públicos. Na região, elas acontecem em Bauru, Marília e Presidente Prudente. InFo: www.oficinasculturais.org.br Inscrições para PRÊMIO DO IPHAN Estão abertas até 8 de julho as inscrições para a 24ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional – Iphan, que este ano está inserido nas comemorações do Ano Internacional do Afrodescendente e homenageia os 100 anos do artista plástico Caribé. Os vencedores de cada categoria serão premiados com troféu e R$ 20 mil. Categorias: promoção e comunicação; educação patrimonial; pesquisa e inventário de acervos; preservação de bens móveis; preservação de bens Imóveis; proteção do patrimônio natural e arqueológico; salvaguarda de bens de natureza imaterial. InFo: www.iphan.gov.br e www.comprasnet.gov.br. F: 61 2024.6199/ 6245 /6176 R$ 85 milhões para CULTURA DE SP Mega evento de PINTURA EM ITU Concurso DE CAMISETAS Até 25 de maio estão abertas inscrições para o concurso Homofobia Fora de Moda, onde os participantes podem criar temas para a camiseta da campanha que visa conscientizar a população a respeito do preconceito contra homossexuais. As melhores criações serão expostas durante a Casa de Criadores, evento de moda que acontece em junho em São Paulo. A iniciativa é dos organizadores do evento junto com a Prefeitura da capital e a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. A escolha dos melhores trabalhos será feita pelo público e por júri especializado.O vencedor ganhará R$ 2.500,00, além da possibilidade de estagiar no departamento de estilo da marca Cavalera e ter camiseta produzida e comercializada. A renda será revertida para o Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual de São Paulo. InFo: www.casadecriadores.com.br. MAPA CULTURAL Paulista Estão abertas as inscrições para a fase municipal do Mapa Cultural Paulista 2011/2012, programa da Secretaria de Estado da Cultura que abre oportunidade a artistas do interior para divulgar seus trabalhos, além de estimular a produção e a participação dos municípios em atividades culturais. Aberto a artistas de todas as cidades paulistas o Mapa Cultural compreende artes visuais, vídeo, canto coral, música instrumental, literatura, dança e teatro. O mapeamento dos artistas e grupos é feito em três etapas: Municipal e Regional em 2011 e Estadual em 2012 que compreende a circulação por municípios do Estado e poderá receber apoio e/ou patrocínio cultural. Fase 1 – Cabe às Prefeituras receber, conferir a documentação, preencher a ficha de inscrição regional e encaminhar as obras e trabalhos, com toda a documentação exigida, conforme edital. E realizar, até 30/6, eventos com amplo conhecimento público, para selecionar as obras e trabalhos que representarão o município. Fase 2 – Os artistas selecionados em cada cidade serão agrupados em 13 Regiões do Estado, onde haverá evento com júri da Secretaria de Estado da Cultura. Os artistas escolhidos participarão da Mostra Estadual de 2012, que acontecerá na capital e cidades do interior e litoral. InFo: www.cultura.sp.gov.br - F: 11 3312- 2900 Inscrições abertas para profissionais e amadores ligados à área de artes plásticas participarem do Itu Arte Ao Vivo, que pretende reunir 401 artistas para pintar ao vivo e constar no Guiness Book, o livro dos recordes. O evento programado para 14 de maio pretende colocar os artistas pintando simultaneamente 12 pontos turísticos que retratam a história e a cultura da cidade. Os participantes concorrem a prêmio em dinheiro de R$3,5 mil e cerca de R$4 mil em brindes como cavaletes, tintas, pincéis. Para maiores de 18 anos. Info: www.ituarteaovivo.com.br . As inscrições de R$60 garantem café da manhã colonial, avental do evento e pulseira de acesso à área escolhida. Quem comparecer receberá de volta R$50. InFo: Prótur (11) 4013-0604 e LaraStudio (11)4022-6760 Até 6 de junho, estão abertas as inscrições para patrocínio de projetos culturais por renúncia fiscal e para obtenção dos benefícios do ProAC-ICMS. Neste ano, o governo de São Paulo estabeleceu o limite de R$ 60 milhões para captação dos proponentes junto às empresas, que deduzem o valor investido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. O Programa de Ação Cultural por meio de renúncia fiscal do ICMS oferece ao contribuinte a oportunidade de patrocinar a produção artística e cultural de São Paulo. A outra forma de apoio da Secretaria à produção cultural é por meio de editais, nas mais variadas áreas da cultura. O valor destinado do orçamento da Secretaria de Estado da Cultura é de R$ 25 milhões. Diferentes setores da cultura, como dança, teatro, cinema, circo, literatura, música entre outras podem obter recursos tanto através da renúncia fiscal, como dos editais da Secretaria. InFo: www.cultura.sp.gov.br. • gente Sta. Cruz em alta: Pizzaria Alcatéia Show Almir Sater_ Fotos: Flavia Rocha | 360 eba em ca omercia l caderno36 @ :c sa 0.c om.br R ec 6 Espiritualidade é a consciência da interdependência que dá a nossos atos a responsabilidade que não nos é cobrada pela sociedade. É um estado de alma que só aceita o amor como conduta. Amor incondicional, aquele que Cristo ensinou: “Ama teus inimigos”. Adiante. O conforto material é bom e necessário. Precisamos melhorar, sempre. Quem tem um deve almejar conseguir mil. Quem tem mil deve almejar conseguir um milhão. A riqueza é uma benção, se for fruto do trabalho. 0 Religião, do latim religare, é tão antiga e necessária quanto a humanidade; sem ela, homens sem consciência ética e moral passariam por cima dos mais fracos – crianças, inclusive. Religião é freio. Todas elas têm defeitos e virtudes, não me cabe julgar, cada um que identifique com a sua. Sem religiões, o mundo estaria bem pior, não tenho a menor dúvida. RElIgIãO e espiritualidade | 36 Antes que você embarque na viagem das palavras, faça a distinção entre religião e espiritualidade, depois prosseguimos. *Guca Domenico Na rdo • ponto de vista A luta de classes é a pior das infelizes idéias do marxismo que contaminou política, educação, cultura e até mesmo a igreja católica (basta ler Frei Beto). Observe se você não sustenta aquele sentimento vil de vibrar de alegria quando um rico perde tudo. Talvez você sinta-se vingado por uma “injustiça”: ser pobre. Ou assistir um empresário tentar e fracassar. Que gozo! Aliás, este é um dos esportes prediletos dos fracos de vontade. Não tentar para não fracassar. Uma pessoa ligada no padrão religião ao atingir a riqueza, provavelmente sente o 7 co arte: Fran culpa, talvez tente esconder para não “ofender” os pobres. Deveria mostrar – para servir de incentivo. Na espiritualidade, a relação com a fortuna se dá sob outra perspectiva: a pessoa não se identifica com os bens materiais. Não os despreza! Porque seria uma ofensa aos próprios esforços e renúncias. Sabe da transitoriedade das coisas materiais e procura vivenciar a graça com gratidão, em paz com o mundo. an tal Ca Vale lembrar que esta não é minha, nem é original. No livro mais belo de todos os tempos, o Evangelho, ela está em alguma parábola, diluída ou concentrada. O mandamento primeiro é amar, amar e amar. *Músico e escritor santa-cruzense que vive em São Paulo | [email protected] | www.gucadomenico.com.br 8 • agenda Depois do mega evento que durou 24 horas na capital paulista, com milhares de atrações culturais gratuitas pelas ruas, teatros e locais culturais da cidade, é a vez do interior ter a sua “virada”. O evento acontece em 23 cidades, entre elas, Assis, Marília, Presidente Prudente e Botucatu, região onde o 360circula. Há espetáculos grátis de música, cinema, circo e teatro programados para ambientes externos e teatros das cidades. Destaques: ASSIS_Tião Carvalho (Teatro MuniciASSIS_ pal_15/5_0h30), Criolina(Espaço Parada das Artes_14/5_22h30), Renato Teixeira (Espaço Parada das Artes_15/5_0h), Arlindo Cruz (Espaço Parda das Artes_15/5_17h). fotos: divulgação Renato Teixeira faz shows em Assis e Presidente Prudente Virada Cultural versão I N T E R I O R Tião Carvalho se apresenta em Assis e Marília A S S I S _ 27/05 _ 20h30_ (circo)_ Famiglia Milan e o Gran Circo Guaraná com Rolha. Traz figurinos, adereços, músicas e personagens do final do séc. XIX até as duas primeiras décadas do séc.XX e números circenses e aparelhos “extintos”. 45 min. | Livre. onDE:Teatro Mun. Padre Enzo Ticinell o U R I n H o S _ 21/05_16h00_ (circo)_ Parala +10 - Cia Paraladosanjos. Atores, acrobatas, palhaços, músicos e dançarinos prometem surpreender o público com piruetas aéreas, gags cômicas, efeitos visuais e coreografias criativas. 60 min.| Livre. onDE: Teatro Mun. Miguel Cury BoTUCATU _ Jazz Sinfônica (Teatro Municipal_14/5_16h30), Cachorro Grande (Praça Pedro Torres_15/5_0h), Luiz Airão (Praça Pedro Torres_15/5_14h), Zeca Baleiro (Praça Pedro Torres_15/5_17h). PRES. PRUDEnTE _ Monica Salmaso, Teco Cardoso e nelson Ayres (Teatro Cézar Cava_15/5_0h30), Angra (Parque do Povo_15/5_0h), Renato Teixeira (Teatro do Povo_15/5_17h). MARÍLIA_Tião Carvalho (Auditório Prof. MARÍLIA_ Octávio Lignelli_14/5_16h30), Funk Como Le Gusta (Av. Sampaio Vidal x R. São Carlos_15/5_0h30), Charlie Brown Jr. (Av. Sampaio Vidal x R. São Carlos_15/5_17h). Info: Confira a programação completa em: www.lufernandes.com.br/viradaculturalpaulista divulgue seu evento aqui. E grátis! [email protected] Grátis! CIRCUITO CUlTURAl traz circo e teatro Grátis! lUME cineclube 10/ 5 : QUEM TEM MEDo DE VIRGÍnIA WooLF?_ Direção: Mike Nichols (USA/1966 - 129 min.). Professor universitário e sua esposa, filha do reitor, recebem um jovem professor e sua mulher. À medida que a noite avança, as confissões entre os quatro se tornam mais ácidas e a verdade se torna algo muito deprimente. Com Elizabeth Taylor e Richard Burton. 17 / 5 : MARY & MAX - UMA AMIZADE DIFEREnTE_Adam Elliott (Austrália/ 2009 - 92 min.). História de amizade entre duas pessoas muito diferentes: uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. 24/ 5 : BAGDAD CAFÉ_ Direção: Percy Adlon (Alemanha/1987 - 91 min.). Cult movie que, através das cores, da música e dos gestos, retrata a fraternidade, a compreensão das diferenças culturais. Traz a convivência de duas mulheres totalmente diferentes que foram abandonadas pelos maridos. 31 / 5 : GoLPE DE MESTRE_Direção: George Roy Hill (USA/1973 - 129 min.). Filme de gângsteres, com muitas reviravoltas e uma boa dose de humor, com Paul Newman e Robert Redford.Na Chicago dos anos 30, Johnny Hooker é um aprendiz de vigarista. Sem saber, ele e seu parceiro, o veterano Luther, aplicam um golpe a um mensageiro do poderoso Doyle Loningan e acabam vítimas de uma enfurecida caçada. Filme vencedor de 7 Oscars. Sessões do Videoclube LUME: toda 3ª-feira_20h. Sala 5 do Colégio COC Jean Piaget _ Ourinhos Dias 14 e 15/5 _ Grátis S C R U Z R I o P A R D o _ 28/05 _ 20h00_ (teatro)_o Estrangeiro. O personagem da famosa obra de Albert Camus, recebe a notícia da morte da mãe, comete um crime, é preso, julgado, tudo gratuitamente, sem sentido, sendo assim mais um homem arrastado pela correnteza da vida e da história, a. 60 min. |16 anos. onDE: Palácio da Cultura Umberto Magnani Neto nota da redação: o Circuito Cultural também acontece em A V A R É _ P I R A J U _ A G U D o S _ S Ã o M A n U E L (cidades onde o 360 circula). Infelizmente não conseguimos apurar junto à Secretaria de Cultura de SP os eventos de Maio para essas cidades. 9 • papo cabeça *José Mário Rocha de Andrade PÁSCOA e Dia das Mães Escrevo na Páscoa. Para os que a vêem como um ovo de Páscoa há uma imagem de fertilidade, do coelhinho, de uma família enorme. Para os que a vêem como a ressurreição de Cristo há uma imagem de renascimento, do fim da cruz, do desapego à matéria, do início da vida espiritual. nascer. Junto a ele o tempo todo, a cada tombo, a cada deslize, a cada passo errado, sempre presente a mãe, sempre a mãe, com a dor que instrumento algum pode medir. Cazuza, que músicas deliciosas nos deixou, abusou e apanhou da vida, desafiou e lutou anos cara a cara com a morte. Ao lado, sempre presente a mãe com a dor que instrumento algum pode medir e escreveu: “somente as mães são felizes”. Há uma estória real que virou filme de um João que viveu no Rio, família boa, de posses e que deu tudo o que pensamos ser o melhor para um filho. Ele se perdeu no mundo das drogas, virou traficante e foi parar na cadeia. A juíza que o libertou anos depois lhe escreveu: “O nosso verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar de inteligência sobre nós mesmos”. João sofreu na carne, abusou e apanhou da vida, ganhou uma nova chance, pôs fim à sua cruz e pode re- Na Páscoa, um chamado para o renascimento, para uma vida espiritual. No dia das mães, um chamado para a origem, a criadora, a que não larga e apoia sua cria não importa que bobagens faça, que idade tenha. Um chamado para o amor sem condições. © Bluevision | Dreamstime.com *médico santa-cruzense que vive em Campinas | [email protected] No ano em que a capital realizou pela 7ª vez o evento que tem se enraizado como um dos principais acontecimentos culturais do país, resolvi conferir in loco (finalmente) a tão famosa Virada Cultural. A Virada é um evento anual promovido pela Prefeitura de São Paulo, desde 2005, inspirado na “nuit blanche” de Paris. Este ano foram cerca de 1.300 atrações, durante 24 horas ininterruptas, contemplando todas as artes, com ênfase na área musical, a grande maioria ocorrendo no Centro histórico da capital, num cenário ao mesmo tempo maravilhoso, encantador, abandonado e decadente. Eu diria até que, para além das atrações artísticas, o per- VIRADA cultural em São Paulo *Tiago Cachoni sonagem principal do evento é exatamente o Centro, suas edificações e o encontro surreal de 4 milhões de pessoas numa área pouquíssimo recomendável em dias normais. É simplesmente impossível traçar um roteiro de shows e cumpri-lo à risca, o que acaba gerando o agradável efeito de te “jogar” em atrações inesperadas. Na madrugada de domingo, consegui assistir o bom show black do combo Toni Tornado, Dom Salvador e banda Abolição. Em seguida tentei ver Misfits, simplesmente impraticável pela quantidade de gente presente. Era a tarde de domingo, contudo, que me traria os melhores momentos da Virada. Com um sol belíssimo e um céu azul memorável, Renato Teixeira foi pura poesia no palco da Alameda Barão de Limeira. Na famosa Avenida São João, Mad Professor, em clima jamaicano “legalize”, promoveu um “fumacê” jamais presenciado por este escriba. Logo em seguida, ali no Largo do Arouche, Erasmo Carlos fez um show histórico (segundo o próprio, um “orgasmo inenarrável”). Tremendão deu aula de rock’n’roll, demonstrando ótima forma aos 69 anos. Para fechar, show abarrotado de Paulinho da Viola na Praça da República, infelizmente prejudicado pelo baixo volume do som. * músico fascinado pelo Centro paulistano. Adora gastar as solas de seus All Stars e cultivar bolhas nos pés explorando a região. 10 • agronegócio PREPARE-SE para o maior evento agro da região Programação da FAPI 2011 abrange informação, exposição agroindustrial e uma agenda de shows aguardada por gente de todas as idades A FAPI é reconhecidamente o principal evento da região sudoeste do estado de São Paulo e seguramente o mais aguardado do setor agropecuário. A razão transcende a qualidade da agenda musical ou das exposições e eventos pecuários, pois a FAPI se mantém há mais décadas como uma feira abrangente, que contempla toda a cadeia do agronegócio, sem deixar de lado o caráter social e educativo. Com entrada gratuita ao recinto, gente de todas as idades e potenciais de consumo circulam ali livremente. Além de shows, diversões, alimentação e compras de itens mais variados possíveis, a feira não deixa de lado o caráter cultural, com uma agenda de palestras e debates que circundam as questões agrícolas, pecuárias e, como não podia deixar de ser em tempos de sustentabilidade e ambientalismo. Confira a agenda confirmada até o fechamento desta edição. Info: 14 3322.5523 palestras TÉCNICAS 6/6 _9h: (teatro) Como cuidar do seu animal de estimação (FIO) _20h: Reforma do Código Florestal e a conservação ambiental na agricultura (FATEC/GETA) 7/6 _9h: Saúde e Meio Ambiente na Agricultura (FATEC/GETA) _ 16h: Agricultura de Precisão (CATI) _20h: Logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas (FATEC/GETA) 8/6 _9h: os gases do efeito estufa na pecuária (FATEC/GETA) _ 16h: Milho safrinha (FIO) _ 20h: Sustentabilidade e Uso de Fertilizantes (FATEC/GETA) 9/6 _9h: (mesa redonda) Meio Ambiente e Agronegócio (CATI) _16h: o Rio Pardo e projetos de PCHs (ONG Rio Pardo Vivo) _ 20h: olericultura (CATI) 10/6_9h: Casco dos bovinos: Cuidados básicos (FIO) _ 20h: Reflorestamento econômico (CATI) agenda DIVERSÃO 14/5: Concurso Rainha da Fapi 2011. Cnco categorias – Mini, Infantil, Teen, Adulta, Melhor Idade. A Miss Simpatia será escolhida por votação on line. Tattersal Orlando Quagliato_20h SHoWS: Gratuitos na pista. Venda de camarotes no SRO. Todas as noites_22h 6/6: André e Matheus 10/6: Restart 2/6: Paula Fernandes 7/6: Meninos de Goiás 11/6: Michel Teló 3/6: Zeca Pagodinho 8/6: Jorge e Mateus 12/6: Luan Santana 4/6: João Carreiro e Capataz 9/6: João Bosco e Vinícius 5/6: Fernando e Sorocaba 4/6: Abertura oficial_ Presença de autoridades e hasteamento de bandeiras. 20h 9 a 12/6: Rodeio em Touro_ O vencedor irá receber um Ford Ká 0Km_ 21h 12/6: Cavalgada_Tradicional passeio de charretes, carroças e cavaleiros pelas ruas de Ourinhos_ 8h agenda PECUÁRIA BoVInoS Gir Leiteiro_ Entrada: 30/05 Concurso Leiteiro: 1 a 4/6 Julgamento: 5/6 Saída: 5 e 6/6 Brahman_ Entrada: 2/6 Pesagem e Data Base: 3/6 Julgamento: 4/6 Saída: 5/6 Girolando_ Entrada: 2/6 Julgamento: 4/6 Saída: 5/6 Guzerá_ Entrada: 2/6 Pesagem e Data Base: 3/6 Julgamento: 4 e 5/6 Saída: 5/6 Sta. Gertrudis_ Entrada: 2/6 Pesagem e Data Base: 3/6 Julgamento e Provas: 4/6 Saída: 5/6 nelore_ Entrada: 7/6 Pesagem e Data Base: 8/6 Julgamento: 9-12/6 Saída: 12/6 nelore Mocho_ Entrada: 7/6 Pesagem e Data Base: 8/6 Julgamento: 11/6 Saída: 12/6 EQUInoS Mini Horse_ Entrada: 2/6 Julgamento e Provas: 3 e 5/6 Saída: 6/6 Appaloosa_ Entrada: 3/6 Julgamento e Provas: 4 e 5/6 Saída: 5/6 Mangalarga_ Entrada: 3/6 Julgamento e Provas: 4 e 5/6 Saída: 5/6 Muares_ Entrada: 3/6 Julgamento e Provas: 4 e 5/6 Saída: 5 e 6/6 Crioulo_ Entrada: 9 e 10/6 Julgamento e Provas: 10-12/6 Saída: 12/6 Mangalarga Marchador_ Entrada: 9/6 Julgamento e Provas: 10- 12/6 Saída: 12/6 DESTAQUE: 3 a 6/6_ 4º Encontro nacional de Muladeiros e 5ª Prova nacional de Marcha de Muares e Equinos oVInoS Entrada: 7/6 Pesagem e Admissão: 8/6 Julgamento: 9 e 10/6 Saída: 12/6 11/06_ 12h – tradicional Queima do Cordeiro 14h– Leilão ovinos de ouro InFo: SRO_ 14 3322.5523 ambiente Em vias de ter projetos de barragens d’água aprovados em suas águas limpas, o rio Pardo está sendo descoberto na região de Santa Cruz do Rio Pardo, que lhe empresta o nome, mas pouco sabe sobre ele e sempre se manteve indiferente a respeito de seu potencial turístico e de sua importância como recurso hídrico natural O rio Pardo continua sendo o grande centro das atenções da mídia do sudoeste paulista e, naturalmente, desta publicação. A razão é eminente: está sendo solicitada a aprovação, junto à CETESB (Companhia Estadual de Saneamento Básico) e ao CONSEMA (Conselhos Estadual de Meio Ambiente) autorização para que sejam construídas três PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no trecho do rio que parte de Águas de Santa Bárbara e segue até Ourinhos, passando pelos municípios de Óleo, Bernardino de Campos, Canitar e Santa Cruz do Rio Pardo, cidade onde poderão ser instaladas as barragens. A discussão ganhou força após a realização de três audiências públi- foto: Flávia Rocha | 360 12 • meio RIO Pardo é descoberto O rio Pardo no centro de Santa Cruz. Águas limpas que são usadas para o abastecimentos, lazer e turismo cas na região, onde a empresa que almeja realizar as obras, chamada Hidrotérmica, com sede no Rio Grande do Sul, esteve apresentando os projetos e, com a ajuda de uma consultoria de análise ambiental, a Ampla, de São Paulo, tratou de pontuar os impactos que a obra irá provocar no rio e nas atividades a eles relacionados. Tempo e clareza – As reuniões, que in- felizmente não atraiu boa parte da população das cidades envolvidas, pelo menos três pontos bastante evidentes e que merecem atenção das autoridades municipais e estaduais: 1- É preciso um prazo condizente com a complexidade dos projetos para que as comunidades locais possam avaliar e apontar melhorias e contrapartidas ao projeto proposto. 2- É preciso apurar muitos dados técnicos do ponto de vista ambiental, agrícola, econômico e cultural a respeito tanto do Rio Pardo quanto dos projetos propostos. 3- O processo de autorização dos projetos seguem premissas que colocam em dúvida sua idoneidade, o que não deve acontecer em se tratando de um legado natural pertencente a um município sob tutela do governo estadual. preciso avaliar um documento chamado IEA/Rima, onde o projeto é tecnicamente detalhado e os impactos ambientais, sociais e econômicos descritos. Trata-se de um documento de mais de 600 páginas contendo informações que exigem a participação de especialistas para que a comunidade possa entender e opinar. Feita essa tarefa, que exige tempo considerável, há que se apontar as falhas dos projetos, pensar e propor melhorias, indicar as contrapartidas que as comunidades desejam, discutir isso comunitariamente, concluir um documento e encaminhá-lo às autoridades que avaliam o processo. Uma ação que consome pelo menos alguns bons meses. Maioria desaprova – A considerar esses pontos, que trataremos a seguir, a maioria absoluta dos presentes às audiências realizadas em Santa Bárbara, Santa Cruz e Ourinhos, entre ambientalistas, técnicos, vereadores, prefeitos, secretários de meio ambiente, empresários, agricultores e cidadãos comuns, considera que, da maneira como foram apresentados, os projetos não devem ser aprovados pelas autoridades estaduais. Essa postura não significa que todos estão contra as obras de PCHs, mas que a grande maioria desaprovou o que foi apresentado. As razões são claras e justificáveis. Vamos aos três pontos elencados: 2- Dados a serem apurados – Uma vez avaliados os projetos, é preciso refletir a respeito dos reais impactos que ele traz no campo ambiental, cultural, agrícola e econômico dos municípios. E isso é tarefa que também exige uma grande mobilização de pessoas, esforços e tempo suficiente para que a análise seja eficaz. Afinal, trata-se de construir 3 barragens de mais de 30 metros de altura e com extensões que variam de 200 a 500 metros num dos maiores rios do Estado de São Paulo, que tem suas águas despoluídas, tendo, em maioria de suas margens, mata ciliar nativa, algo que não se recupera e que o mundo lamenta ter perdido em grande escala, especialmente em países da Europa e nos Estados Unidos. 1- Prazo insuficiente – Para que a comunidade possa avaliar o projeto proposto, no caso, de instalação de três PCHs – o inventário da ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica) indica até nove pontos passíveis de barragens no Rio Pardo –, é 3 – Análise suspeita – O terceiro fator que gera descontentamento é a ausência de dados consistentes nas apresentações feitas pela Hidrotérmica e pela Ampla, sua contratada. Isso se dá porque o sistema de aprovação de projetos passa por etapas Rio vivo – Como tudo tem seu lado bom, a polêmica em torno dessas obras fez surgir um movimento que, antes de mais nada, pretende preservar o rio Pardo. Sob a tutela da organização Rio Pardo Vivo e assumindo essa marca como meta, empresários, intelectuais, produtores rurais e técnicos em urbanismo e meio ambiente têm se dedicado a obter prazos compatíveis à complexidade de uma devida análise do assunto junto às instâncias responsáveis e a levantar informações mais precisas a respeito das obras e dos impactos que vão causar. Por hora, com base no que foi apresentado, todos estão temerários quanto à necessidade e adequação dos projetos da Hidrotérmica. O grupo busca garantir que, caso as obras sejam mesmo necessárias, elas devem ser feitas de modo a manter o rio Pardo vivo em seus 264,5 km de extensão. cial: Rio pe fotos: Flávia Rocha | 360 Es O sistema de aprovação é ainda mais suspeito. Por determinação do próprio governo, a empresa que almeja fazer a obra, no caso a Hidrotérmica, é que paga pelo laudo técnico de impacto ambiental das obras. E é com base nesse laudo que a CETESB e o CONSEMA tomam suas decisões. Para haver um julgamento isento, o natural seria que o Estado arcasse com esse estudo. Além disso, as informações apresentadas pela Hidrotérmica e pela Ampla foram extremamente vagas. Impossível ter uma opinião concreta com tantos “muitos”, “poucos”, significativos” ou “a definir” citados quando o assunto era impacto sobre a flora e a fauna, perdas de produção agrícola e de mata ciliar entre outros dados fundamentais. s muito suspeitas. A começar pelo valor investido, que é oriundo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento). São mais de R$ 100 milhões por barragem a gerar energia assegurada de 10 a 12 MW (Mega watts). Uma conversa rápida com um empresário que preferiu não se identificar foi suficiente para que ele dissesse que o negócio é inviável em razão do longo prazo para se recuperar o capital investido. CH À esquerda, Consalter, presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz: As perdas ambientais e produtivas serão muito maiores que o benefício da energia gerada. À direita, Maurício Araujo e Edelcio Pazzini: elaboração de documentos e busca de análise técnica os de P jet rdo e os pro Pa Cautela e entendimento – Para que toda a comunidade esteja ciente do assunto e apta a opinar, o movimento Rio Pardo Vivo está se mobilizando com vistas a prestar esclarecimentos e colher mais informações. Por enquanto, o consenso é de grande preocupação com o rio. Para o presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz, Antonio Consalter, que participou das audiências da cidade e de Ourinhos, pela forma como foram apresentados, os projetos não são favoráveis à região. “À medida que nos aprofundamos no trabalho apresentado, verificamos que a intervenção que vai acontecer, afetando todo o meio ambiente e as unidades produtoras, é muito grande pela pouca geração de energia a ser gerada pelas três PCHs projetadas”, afirma Consalter. O descrédito ao projeto também é partilhado por José Sanches, agricultor, empresário do setor do comércio e representante da Associação Comercial e Empresarial de Santa Cruz. “Eu era favorável à construção das PCHs porque imaginava que traria benefícios para nossa cidade, mas na verdade não traz”, afirma ele, que compareceu às audiências públicas. “O rio Pardo corre grande risco porque o projeto é um desastre ambiental. Ele não é necessário, não é oportuno e a população desconhece as suas consequências. Mas estou otimista pela crescente mobilização das pessoas em defenderem o rio à medida que tomam conhecimento do assunto”, avalia Sanches. Ciente da importância da questão, o Sindicato Rural de Ourinhos incluiu uma mesa redonda sobre o Rio Pardo e as PCHs durante a FAPI 2011. O evento será no dia 9 de junho, às 16h, no tattersal de leilões do recinto Olavo Ferreira de Sá, em Ourinhos. José Sanches da Associação Comercial e Empresarial de Santa Cruz: O projeto das PCHS é um desastre ambiental A atitude individual e coletiva: garantia de um mundo melhor S I N A L V E R D E _ a ssuntos que v isam a melhori a da rela ção ho mem-meio am bie n t e *Flávia Manfrin _ editora 360 muito bem servida por rodovias e por pontos de paradas acima da média brasileira. Basta considerar os pontos de distribuição rodoviária do 360, todos imperdíveis. AÇÃO REGIONAL Pelo menos um semestre depois dessa conversa com Fábio Feldmann, consegui visitar um outro grande especialista no que faz, que trabalha a imagem de empresas ajudando-as a ponderar e agir segundo sobre suas crenças, avaliando suas atitudes, o que está explícito e implícito em seus produtos e tantos outros aspectos que envolvem a imagem de uma marca, algo que o mercado resolveu chamar de “branding. O tema dessa vez era outro: o projeto 360 e seu desenvolvimento. De novo, compreendi e apreciei a conversa com Ricardo Guimarães, da Thymus Branding, saí à rua para aproveitar aquele sábado paulistano ensolarado com a mesma sensação do “borocoxô”. Afinal, , também me apontava como solução a busca por apoiadores na região. A conversa com esse mago do mundo das marcas ficou ecoando no meu pensar. Fui ficando eufórica tantas as possibilidades que poderia aproveitar seguindo o seu raciocínio. Mas o espírito borocoxô não saiu de cena, mesmo nos momentos das melhores ideias. A razão é fácil de explicar: conheço o povo da minha terra. Sei menos a respeito das cidades vizinhas, delas ainda me valho de impressões e alguns conceitos. Mas Santa Cruz tem entre suas idiossincrasias uma Santa Cruz, despertou através de seu rio, o Pardo, que está sendo alvo de tentativa de exploração comercial. Suas águas estão sendo negociadas pelo governo do estado com empresas que mal conhecemos nem sabemos se irão colocar seus projetos para funcionar, mas que estão ávidas para abocanhar gordas verbas públicas para construir barragens. Estão usando a “geração de energia”, no caso de meros 30 megawatts de potência, para justificar o acesso a mais de R$ 300 milhões de financiamento a juros baixos de BNDES. foto: Flávia Rocha | 360 Uma vez o mais famoso e respeitado ambientalista que conheço me respondeu quando perguntei como trazer para o interior do Estado de São Paulo a consciência ambiental que já permeia a elite da sociedade produtiva do pais: “Vocês têm que ter lideranças locais, regionais.” Eu entendi. Suas justificativas faziam sentido, mas aquilo me deixou um tanto borocoxô, dada as (ótimas) condições de vida do interior paulista, pelo menos aqui na região oeste, onde desenvolvo o projeto 360 há mais de cinco anos. Águas despoluídas do rio Pardo através do bambuzal, planta típica de suas margens que é tipicamente brasileira: a indiferença percebida como tolerância. Algo ainda mais difícil quando o assunto implica mobilizar as pessoas a se inteirar sobre um assunto com propriedade, esperar que elas ponderem a respeito e, por fim, ter certeza de que elas vão agir de maneira consistente e contínua. Ui, que desafio. pasma, sem saber o que pensar. CIMENTO NO RIO Enfim, por mais que a opinião dos meus dois conselheiros da capital fossem interessantes e suscitassem caminhos viáveis, tanto para a adoção de uma conduta ambientalmente correta como para o jornal, a realidade local me desanimava. Vale lembrar que barragens também se valem de cimento, engenheiros, peões... a mesma estrutura humana e material do setor da pavimentação, campeão em processos de superfaturamento e corrupção. Então, vão concretar o rio Pardo? POR QUE É ASSIM? O RIO E OS LOBOS Volto à qualidade de vida como agente desse comodismo. Aqui tudo é bom. O clima, o ar, as estradas, os serviços, os empregos, as escolas… Há coisa ruim? Sim, mas o que há de bom prepondera. Natureza então, é o que há. É o quarto maior município do Estado mesmo tendo apenas 40 mil habitantes. É zona rural que não acaba mais. Tem ribeirões, tem nascentes, tem cachoeiras, tem mata virgem, tem rio despoluído e navegável numa simples câmara velha de pneu. Como fazer essas pessoas se preocuparem em preservar algo que elas têm em abundância? Uma vez ouvi de um amigo bastante consciente a respeito dos cuidados ambientais que “preocupar-se em economizar água vivendo aqui era um exagero”. Fiquei A natureza nos chamou. E estou diante de uma nova realidade: a da mobilização, local e regional. Talvez não precisássemos ter chegado a esse ponto, talvez pudéssemos já ter feito lições de casa no sentido de organizar nossa cidade de maneira clara e referendada, como acontece com Piraju e Brotas, por exemplo, para citar municípios de proporções semelhantes e natureza exuberante. Ali há leis. Há conselhos ambientais atuando. Há ambientalistas bastante informados e engajados na defesa à preservação ambiental. Essas cidade, Brotas especialmente, também mostram que sabem aproveitar seu potencial turístico, algo que parece desafiante aqui na região 360. Ainda “engatinhamos“ no turismo. Logo aqui, terra De certa maneira sim, já que estão autorizadas a exploração de sete pontos para a construção de PCHs (pequenas centrais hidrelétricas). Pequenas no nome, pois são barragens entre 20 a 30 metros de altura e de 200 a 500 metros de extensão que querem construir num rio despoluído, com mata ciliar nativa na maior parte de seus 264,5 Km de extensão, dos quais, 95km percorrem o município de Santa Cruz. MUITO POUCO No caso dos projetos da Hidrotérmica, autora dos projetos das PCHs, são três barragens, todas em Santa Cruz, consumindo mais de R$ 320 milhões de dinheiro público. O dinheiro será usado para construir barragens de cimento que vão alagar 600 hectares de terra, entre áreas produtivas e mata ciliar, o que significa milhares Informe-se e opinie a respeito das obras de PCHs no Rio Pardo. Acesse www.riopardovivo.org Vale lembrar também que nossa região, incluindo o médio e alto rio Pardo, é uma área estadual de conservação ambiental, com grande parte localizada na APA (Área de Preservação Ambiental) e recarga do Aquifero Guarani. Temos aqui a opção pelo turismo de base ambiental, com aproveitamento da calha natural do Pardo para a prática de esportes náuticos como o slalom, a canoagem, o rafting. Esse parece ser o caminho mais favorável para o desenvolvimento da região. 1. Essa é a melhor forma de usarmos o rio? 2. É o cominho mais inteligente para a região gerar energia? 3. É uma maneira inteligente e sustentável de lidar com a realidade? O pouco que consegui apurar me traz certezas eminentes: 1. Temos que ter tempo para avaliar direito a questão de modo a tomar a melhor decisão para a natureza e os municípios. cial: Rio AS CERTEZAS pe Muitas perguntas saltam aos ares diante dessa situação. Vamos a algumas delas: foto: Flávia Rocha | 360 HÁ PERGUNTAS Es QUEM SOMOS s A energia a ser gerada é pouca. Para se ter uma ideia, somente uma termoelétrica da região, movida a biomassa (queima do bagaço da cana), tem o dobro do total dos 3 projetos de PCHs em capacidade ociosa de geração de energia. 4. O rio Pardo é raro? Quantos rios há como ele? Estão represados? Valeu a pena? 5. Que obras a Hidrotérmica já fez? Como funcionam? Qual sua reputação? 6. E a empresa que emitiu o estudo de impacto ambiental, quem é? Sua competência é reconhecida? É idônea? 7. Se é para gerar energia, não podemos ter programas e linhas de incentivo que ajudem os municípios que se valem dessa região do rio Pardo a darem essa contribuição através do uso racional de energia, ou seja, economizando? 8. Por que não são criadas linhas de créditos menores, com dinheiro do BNDES, para financiar sistemas de energia solar, eólica ou de rodas d’água em empresas e propriedades rurais? CH de árvores destruídas, além de um prejuízo irreversível à fauna. rdo e os pro Pa os de P jet O Rio Pard o é um d o s m a i o re s r i o s d o E s t a d o d e S ão Paulo, c om 2 64,5km que atravessam 15 c i dades que se v ale m de s ua s á gu a s d es p o l u í d a s. A m ai o r p a r t e d e t oda essa ext ensão tem mata cili ar ori gi nal prese rvada 2. Esse episódio não será único e não será apenas o rio a despertar interesse de especuladores e empreendedores em busca de geração de energia e outros bens comuns e escassos. 3. A comunidade despertou para o que tem. E está determinada a tratar o rio Pardo como patrimônio que requer respeito, valor e responsabilidade. 4.A julgar pela capacidade empreendedora de Santa Cruz do Rio Pardo e a disposição em unir forças de vizinhos como Águas de Santa Bárbara, Óleo, Bernardino de Campos, Canitar, Ourinhos e Piraju, teremos o melhor desfecho para que o rio Pardo continue vivo. 5. Assim como muitos cidadãos, quero preservar a riqueza natural desta terra. Essa é a meta da sustentabilidade. Com ou sem PCHs, quero o rio Pardo vivo para as comunidades e para o pais. Afinal, isso aqui também é Brasil. Assim sendo, entendemos que em virtude de que a norma vigente não atende seu próprio objetivo, a consideramos inepta, portanto, em conflito com a lei. Desse modo, somando-nos àqueles que se expressaram considerando o prazo destinado à avaliação incompatível com o objeto das audiências públicas, REQUEREMOS a dilação dos 1 – Após o corte da mata ciliar da margem do rio e da construção das barragens, de quanto é o impacto previsto do movimento das águas nas novas margens, não estruturadas naturalmente para resistirem ao movimento das mesmas até a estabilização? E em quanto tempo estas margens estarão estabilizadas e com sua mata ciliar recomposta? 2 - Qual é o potencial de geração de empregos e de renda do rio para a população, com outras atividades, como pesca, turismo, eventos, etc? E caso o mesmo seja entregue para a empresa proponente de quanto será a compensação sobre estas atividades que deixarão existir? 3 - O que será feito com a fauna silvestre, identificada nos levantamentos da empresa contratada, durante as tarefas de corte da mata ciliar? E depois, no período entre o ? 4 - Quantas espécies vegetais arbóreas serão plantadas na nova APP? E as espécies epífitas? E as lianas, cipós, liquens e fungos? Como serão reintroduzidos na nova área? Quando e por quem? 5 – Qual é a previsão de tempo para a recuperação do ecossistema da mata ciliar? Ele será recuperado algum dia? 6 – Como será tratada a questão da modificação, danificação e destruição de ninhos e criadouros naturais prevista no Artigo 29 da Lei 9.605? 7 – Como a empresa proponente quantificará o volume de madeira da mata ciliar a ser cortada? Para quem ficará o dinheiro deste “produto”? 8 – Como serão tratadas as espécies que não podem ser cortadas, transportadas e comercializadas, como o Xaxim (Dicksonia selowiana), cujo corte é proibido pela legislação? 9 – O projeto Biota determinou a região da PCH Santana como prioritário para recuperação e incremento da conectividade. O próprio estudo da empresa proponente destaca este ponto. Como destruir o que há de mata ciliar em região tão sensível? a comunidade. 10 – O corte de aproximadamente 600 hectares de vegetação nativa liberará muito carbono para a atmosfera. De quanto será exatamente esta liberação? Quanto tempo de operação das PCHS serão necessários para compensar esta liberação? 16 - Capacidade de geração destas usinas está superavaliada em relação ao inventário definido pela ANEEL, o estudo não demonstrou como acontece esse aumento de capacidade. 11 – O EIA/RIMA aponta vegetação em estágio inicial e médio de regeneração. E as áreas clímax? Não tem nenhuma em toda área proposta? E mesmo o termo estágio médio, pelas fotos apresentadas no EIA/RIMA se refere à vegetação com porte arbóreo, com muitos anos de idade. 12 – Como será feita a compensação das relações simbióticas entre a vegetação, a micro fauna e o solo hidromórfico característico do ecossistema de mata ciliar? 13 - Não foram contempladas no estudo várias espécies da fauna que existem na região como bugius, tucanos, muitas espécies de peixes e pássaros, capivaras, ariranhas, jaguatiricas, onças, suçuaranas e espécies de ofídios e de peixes. 14 - O estudo não demonstrou o impacto nas águas medicinais da Estância Turística de Santa Bárbara e no Aquífero Guarani. 15 - O estudo não avaliou os valores cênicos, paisagísticos e culturais para 17 - Houve pequena representatividade dos proprietários rurais, principais afgetados na venda de terras. 18 - Não teria condições de aumentar as capacidades de produção das usinas já existentes, com o uso de novas tecnologias, com o intuito de aumentar a produção, sem a necessidade da instalação de novas usinas. 19 - Não foram avaliadas outras possíveis fontes de geração energia na região de energia, termoelétrica com biomassa, por exemplo. 20 - Insegurança para o produtor rural e o impacto na produtividade. 21 - Não foi definido o impacto dos empregos que serão perdidos nas propriedades rurais, que são pessoa de formação baixa. Não foi apresentada nenhuma forma de capacitação para apoiar esta mão de obra. 22 - Não foi demonstrado no estudo a perda econômico-financeira da região em função da perda do valor da produtividade das áreas alagada. 23 – Deve-se considerar a diferença cial: Rio pe Es Todavia, pelo que vimos e relatamos em nosso caso específico, a norma vigente não atinge o objetivo de ouvir uma sociedade previamente provida de consciência, serenidade e racionalidade para o seu posicionamento, resultando em posições facilmente qualificadas como passionais. Em referência aos aspectos tecnológicos específicos dos estudos de impacto ambiental e respectivos relatórios de impacto ambiental, observando o posicionamento já abordado que trata da incompatibilidade de tempo hábil para uma avaliação objetiva, técnica e racional, elencamos alguns pontos abordados pela sociedade durante as audiências públicas, quais sejam: enchimento da barragem e o crescimento da nova mata ciliar, onde estas espécies habitarão? Vão se alimentar de que? Como vão se reproduzir? s E seguindo-se prazos estipulados pela norma vigente, previamente, são ofertadas cópias dos estudos de impactos ambientais e seus respectivos relatórios de impactos ambientais e, posteriormente, realizam-se as audiências públicas. prazos para a avaliação do EIA e do RIMA dos empreendimentos. apresentadas à CETESB CH ....De acordo com nosso ponto de vista e em conformidade ao que ouvimos quando da ocorrência da expressão do texto de abertura das audiências públicas ora realizadas, estas têm como fim, ouvir a sociedade da área de influência de empreendimentos potencialmente degradadores do meio ambiente. Portanto, para se ouvir a sociedade, segue-se a norma. DÚVIDAS rdo e os pro Pa os de P jet Com base nas audiências públicas, foram enviados a CETESB, órgão responsável pela análise da proposta de construção de PCHs no Rio Pardo, uma série de documentos. Em síntese eles solicitam prazo hábil para que a comunidade avalie os projetos, além de destacar pontos vulnerávies já observados. A seguir, dados extraídos de um desses documentos: entre a cota máxima apresentada pelos empreendedores e a observada por empresa privada por requisição do prefeito do município de Águas de Santa Bárbara. 24 – O EIA/RIMA foi obscuro ao abordar duas pontes de servidão em estradas municipais, não ofertando a sua indenização e/ou realocaçãoreconstrução. 25 - O EIA/RIMA se contradiz ao informar os níveis de probabilidade de risco em saúde pública como sendo de “alto risco”, e em ação de mitigação e controle, oferecer a informação de que tais riscos são irrelevantes. 26 – O EIA/RIMA não informa sobre o potencial hidroelétrico do rio Pardo, ou seja, sobre a possibilidade de novas barragens no rio, observando como uma vantagem as áreas que se manterão com corredeiras. 27 – O EIA/RIMA, em relação às informações socioeconômicas, reduzse àquelas encontradas nos institutos de pesquisas, sendo que não houve a realização de nenhum tipo de pesquisa local, implicando em um estudo incompleto. 28 – O EIA/RIMA não contrapartida real para a comunidade, pois, restringe-se, e de modo incompleto, a ações indenizatórias e mitigatórias para os impactos previstos. foto: Flávia Rocha | 360 O rio Pardo no centro de Santa Cruz, fazendo margem para empresas como a Sabesp Uma escada de pequenos e barrentos lagos ao invés de corredeiras e cachoeiras. Um criadouro artificial de peixes ao invés de espécies nativas se reproduzindo naturalmente e eternamente. Entre tantos impactos que as usinas hidrelétricas causariam se fossem construídas no rio Pardo, esses dois são suficientes para começarmos a pensar o que a gente quer para o nosso rio. Constitucionalmente, os municípios têm autonomia para essa escolha. Desde sua nascente em Pardinho até a sua foz em Salto Grande, o Pardo banha municípios importantes, com agricultura altamente desenvolvida, com empresas de grande atuação no mercado alimentício, com grandes usinas canavieiras que já produzem energia limpa (biomassa), com aproveitamento de fontes hidrominerais em desenvolvimento, com importantes instituições educacionais públicas e privadas, e, principalmente, com um anseio pelo crescimento do turismo, amplamente debatido na região, que já possui estâncias como Águas de Santa Bárbara, Avaré e Piraju. Um turismo que ainda engatinha e que tem o rio Pardo como principal elemento para o seu crescimento. O que potencializaria mais o turismo? Um rio ecologicamente sadio com belas paisagens naturais, com acesso a locais para lazer e esporte, com variedade de peixes nativos para pesca esportiva se reproduzindo naturalmente; ou um rio com lagos pouco atrativos aos visitantes e com desequilíbrios ecológicos consideráveis? Que rio queremos que as futuras gerações tenham por perto? Hoje ele é raro pelo seu pouco degrado no meio do estado de São Paulo, amanhã, se construírem as barragens, ele será só mais um igual aos tantos já prejudicados e nossos descendentes terão que viajar para longe para conhecer o que antes teriam por perto. Mas e a energia? Esse é o grande desafio da humanidade, a ciência e a tecnologia caminham sempre na direção de baixar a demanda e aumentar a oferta. A Pequena Central Hidrelétrica é só mais uma possibilidade atual, mas que, com a velocidade do desenvolvimento, pode ficar obsoleta em muito pouco tempo. Nossa região, através das hidrelétricas que já operam por perto, nos rios Paranapanema e Tietê, juntamente com a co-geração das indústrias próximas, QUE rio queremos ter? *Beto Magnani já fornece bastante energia ao país. Por que acabar também com o rio Pardo construindo cinco usinas que gerarão, juntas, menos do que gera uma única termelétrica de biomassa, semelhante as mais de dez que já existem em suas margens? Nosso quintal já contribui muito para o sistema energético do país e hoje a região está reconhecendo que o rio Pardo como está, vivo, é muito mais interessante aos municípios do que degradado. O movimento Rio Pardo Vivo tem adesão de autoridades municipais e importantes instituições da sociedade civil organizada que está sendo considerada pelo Conselho Es- tadual do Meio Ambiente, responsável pela analise e liberação dos projetos. No site www.riopardovivo.org há um espaço para manifestações por escrito e um abaixo assinado contra os projetos que serão encaminhados ao mesmo conselho. Há também informações mais detalhadas sobre os empreendimentos. Acessem e participem. O rio Pardo agradece. *Ator e professor teatral, presidente da ONG Rio Pardo Vivo | www.riopardovivo.org 4) Você sabe quanto a cidade arrecadará com impostos pela construção e funcionamento de cada usina? ( ) Sim, sei tudo a respeito ( ) Sim, sei um pouco a respeito ( ) Não sei direito ( ) Não ouvi falar nada 5) Quantos empregos você imagina que serão gerados após o funcionamento de cada hidrelétrica? ( ) 600 (durante as obras) e 8 fixos ( ) 1.000 (durante as obras) e 50 fixos ( ) 600 (durante as obras) e 500 fixos ( ) Não sei 6) Você acredita que a energia gerada na(s) usina(s) instaladas em nossa cidade serão destinadas para a nossa cidade? ( ) Sim, tenho certeza ( ) Acho que sim, mas sem certeza ( ) Não sei ( ) Não, será posta em rede nacional 7) Como você avalia os impactos ambientais das hidrelétricas no ecossistema do vale do rio Pardo? ( ) Muitos para a agricultura e o meio ambiente ( ) Muitos para o meio ambiente ( ) Não tenho ideia ( ) Não haverá impacto. cial: Rio pe Es 3) Você sabe quantas barragens serão geradas no rio Pardo? ( ) São 9 pontos indicados pela ANEEL, dos quais 5 em em andamento, sendo 3 das usinas dentro do município de Santa Cruz ( ) São 5 pontos indicados pela ANEEL, dos quais 5em em andamento, sendo 3 das usinas dentro do município de Santa Cruz ( ) São 7 pontos indicados pela ANEEL, dos quais 5 em andamento, sendo 3 das usinas dentro do município de Santa Cruz ( ) São 9 pontos indicados pela ANEEL, dos quais 5 em andamento, sendo 2 das usinas dentro do município de Santa Cruz s 2- Como você soube? ( ) Rádio ( ) Jornal ( ) Amigos ( ) Outros (informar qual abaixo) __________________________________ CH 1- Você já tomou conhecimento da instalações de hidrelétricas do tipo fio d’água no rio Pardo? ( ) Sim, sei tudo a respeito ( ) Sim, sei um pouco a respeito ( ) Não sei direito ( ) Não ouvi falar nada os de P Avalie seu conhecimento sobre a questão que envolve o Rio Pardo. rdo e os pro Pa jet RIO Pardo: você sabe? Sta. Cruz: Audiência Pública Rio Pardo_ Fotos: Flavia Rocha | 360 8) Qual a importância da preservação do rio Pardo para a sua cidade? ( ) Nenhuma ( ) Pouca ( ) Muita ( ) Essencial 9) Qual a importância da preservação do rio Pardo para o meio ambiente? ( ) Nenhuma ( ) Pouca ( ) Muita ( ) Essencial 10) Qual a importância da preservação do rio Pardo para sua família? ( ) Nenhuma ( ) Pouca ( ) Muita ( ) Essencial. Por que? (anote abaixo) __________________________________ __________________________________ Cidadã/Bernardino _ representante da Nestlé e Prefeito/Águas de Sta. Bárbara Prof. Unesp/Ourinhos _ Prefeito/Óleo _ Presidente Rio Pardo Vivo/Sta. Cruz RESPOSTAS: Entregue este questionário preenchido na Rádio Difusora ou envie para a redação do jornal 360 e concorra a um prêmio surpresa. 360: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 CEP 18900-000 Santa Cruz do Rio Pardo/ SP Anbientalista da Sabesp _ Cidadão _ Vereador/Sta. Cruz do Rio Pardo O F ICAD SSI LA MODA • BELEZA • C Já faz um bom tempo que especialistas do futebol defendem a tese de que os campeonatos estaduais estão falidos. Fórmulas inchadas, times fracos, estádios despreparados, são alguns dos argumentos destes entendidos. Todos tem sua razão. SIFICADO S A CL * André Rubio S VIDA longa aos estaduais S EMPREGOS • •REPRESENTANTE COMERCIAL •DESIGNER GRÁFICO •ASSISTENTE ADMINISTRATIVO enviar C V para [email protected] Sempre no começo do ano, ouvimos que o Cariocão não serve pra nada, que o Paulistão é feito para enriquecer a Federação, que o Mineiro só tem dois times de verdade. Concordo com tudo isso. O campeonato do Rio de Janeiro pode realmente não servir como parâmetro para campeonatos futuros, como Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, é nitidamente nivelado por baixo. O de São Paulo é inchado para agradar os interesses políticos da poderosa FPF. O campeonato de Minas Gerais, infelizmente se resume todo ano a Cruzeiro e Atlético-MG. Mas jamais podemos esquecer que a verdadeira fórmula para o futebol ser o esporte mais famoso do mundo, está na paixão do torcedor e na rivalidade com o seu vizinho. Não se deve tirar do brasileiro, aquela segunda-feira em que ele veste a camisa de seu time para “tirar” com a cara de seu colega de profissão que torce pela equipe derrotada no fim de semana. Não devemos tirar desse brasileiro que muitas vezes recebe um salário mínimo, e que passa por uma série de problemas em casa, aquela segunda-feira onde nada importa pra ele a não ser ver o programa esportivo e rever quantas vezes quiser o gol de seu time no clássico contra seu maior rival. Muitos desses brasileiros vivem em cidades pequenas, e só tem uma oportunidade no ano de ver de perto o time de seu coração atuando contra o time de sua cidade que com dificuldades e apoio da comunidade consegue chegar a primeira divisão. Quem proporciona isso, esse gosto de rivalidade, essa vontade de competir com o amigo que veste uma camisa de outras cores, e a chance de ver o time da sua rua enfrentando um grande clube é apenas o campeonato regional. Claro que muitas coisas tem que ser repensadas, como por exemplo, o numero de equipes que disputam esses torneios, como no caso de São Paulo onde 20 clubes estão na primeira divisão, é muita coisa.Mas não devemos acabar com a tradição e o charme dessas competições jamais. Só espero que os grandes pensadores e entendidos de futebol parem de tentar extinguir com aquele que é o campeonato mais brasileiro de todos os campeonatos, o nosso querido Campeonato Estadual. *músico apaixonado por esporte | w.andrerubio.com.br • SERVIÇOS • LAZER CASA • MODA • SAÚDE • BELEZA P I N G O PINGO ganha liberdade Passear sem coleira. Não atravessar a rua. Não brigar com outros cachorros. Não comer as flores pelo caminho. Não avançar sobre outras pessoas. Não assustar os velhinhos. Não se afastar muito. Correr para Alvinho sempre que ele chamar. Quanta obrigação. Quantos “não”. Isso é liberdade, ou um outro tipo de prisão? Ensimesmouse Pingo. Isso é liberdade, falou firme Alvinho. Para ganhar liberdade, há que respeitar. Alvinho foi ainda mais enfático. Ainda com dúvidas, Pingo pensou: se é pra ganhar liberdade, com o tempo, eu pego o jeito. E liberdade de gente é ainda mais difícil. Cachorro sai sem roupa e faz xixi e cocô onde quiser que o dono limpa. Au! Au! artes: Wellington Ciardulo | 360 PASSATEMPO_Dias das Mães é gostoso dar uma lembrança para a nossa melhor amiga! Encontre os presentes no diagrama Quem disse? disse não há igualdade, “a Onde amizade não perdura.” *filósofo e matemático grego (427_ 347 a.C.) Adivinha… …o que é que nasceu na água, mora na água e vive sequinha ? Respostas_ Adivinha: Ilha. Frase: Platão 22 • meninada viver *Adriana Righetti é uma droga e.c o m Drogas são deliciosas – Pais e mães não se assustem, não se trata de fazer apologia ao que faz mal. Mas o fato é que as drogas, legais ou ilegais, causam grande prazer. Fumar um cigarro de tabaco, desses que vendem em maços, é uma delícia. Tanto que a gente começa a fumar um atrás do outro. E beber algo com teor alcoólico? Nossa que zonzeira, que alegria, que farra. Não vou citar as drogas mais pesadas e ilegais, como a cocaína, heroína, crack, exctase, LSD, porque nunca experimentei. Mas não tenho a menor dúvida que devem ser uma delícia. Agora, em se tratando de calmantes, ansiolíticos, antidepressivos, posso afirmar, apesar de tê-los consumido ocasinalmente e sob orientação médica, são muito gostosos. Afinal, nos trazem o que buscamos: calma, sono, tranquilidade. Dre am stim Depender de alguém certamente é chato, mas faz parte da vida. Agora, depender de algo, especialmente quando se trata de produtos químicos, não é apenas chato. É uma droga! Aliás, é a pior experiência que alguém pode passar. Porque simplesmente a gente não tem domínio, a nossa vontade não vale nada, muito menos a nossa determinação, o nosso desejo, o nosso sonho. Nem a nossa crença ou a nossa esperança. Tudo fica diminuido, fraco e incapaz diante da dependência química. Mas como dizem, para Deus nada é impossível e... pois é, é a fé a maior responsável pelo sucesso na luta contra a dependência química. Não somente a fé em Deus, mas a fé em si mesmo, ou em alguma força que pode ajudar a passar por aquele momento que mais aflige o ser humano: a abstinência. DEPENDêNCIA eo Bla nc he tte | Ninguém gosta de dependência. Ou gosta? Tudo tem o lado bom. Quando dependemos de algo, ou de alguém, seguramente vivemos uma experiência prazerosa de conforto, de aconchego, de satisfação que não requer um esforço próprio. Mas a dependência tem um lado ruim que sempre pesa mais. Talvez por isso a dependência cause tanta aversão. Até as vovozinhas, conforme a idade vai avançando, passam a resmungar: “Detesto depender dos outros.” ©l 23 • bem Prazer impagável – O grande problema da dependência química é que ela pede mais. Mais, mais e mais. Ela nos consome. E nos traz uma grande infelicidade. Primeiro poque se tentamos nos livrar dela, sentimos um mal O tabaco é o vilão mais corriqueiro, porque é o mais aceito pela sociedade. Mas leva a sua alma como qualquer outra dependência química. Você pode estar com uma baita *Jornalista de São Paulo que adora o interior | [email protected] lendo bons livros, nos alimentando de modo saudável e investindo em passeios na natureza. Vênus em Touro desperta nossa sensualidade e charme e nos convida a cuidarmos da beleza e da saúde, o que pode se estender para mais além. O Sol em Touro nos ajuda a economizar mais e a planejar melhor nossos gastos, além de conferir à nossa personalidade mais magnetismo, nos deixando atraentes. Mercúrio torna nossa comunicação mais cautelosa, transmitindo segurança e confiança, o que facilitará o contato com empresas e órgãos competentes. O momento está favorável para firmar contratos, parcerias e para as negociações, inclusive para defendermos nossos direitos. Nosso planeta passa por um momento delicado. Além das crises econômicas e quedas de poder, Urano em Áries potencializa as guerras entre povos. Além disso, a influência astral atual nos tem mostrado situações extremas causadas principalmente por catástrofes naturais, que continuarão a acontecer. Parte delas ocorre por um ciclo natural do planeta, entretanto, outra parte ocorre por causa do mau uso que fazemos dos nossos recursos naturais. Cabe a nós nos conscientizarmos e participarmos mais ativamente contra tudo que prejudique esses recursos de nossas cidades. Marte em Touro nos move em direção a isso, pois nos dá mais energia, disposição e consciência de que algo precisa ser feito. Por isso, cuidarmos da beleza e da saúde do planeta também nos fará bem, já que tudo está interligado. Evitar ambientes aglomerados e agitados também será bom. O ideal é manifestar energias mais positivas e tranquilas, vendo bons filmes, Façamos a nossa parte e preservemos nossa casa, o planeta Terra, para que possamos desfrutar por muito tempo ainda. *astróloga paulistana que vive em São Tomé das Letras | [email protected] Pátrio poder – Um fato interessante é que as drogas que causam dependência química estão associadas a status de poder. O cara, a garota, a galera que usa, é ousada. “Eu fumo dois maços por dia!”, “Eu tomo todas!”, “Eu cheiro, injeto, tomo “doce”, gabam-se os “descolados”. A ressaca da abstinência é de matar, mas a turma não dá o braço a torcer. Vai lá e “rebate com outra”. Triste ilusão – A realidade, admitam ou não, é que as pessoas que vivem o inferno da dependência química têm uma fraqueza. Seu organismo sucumbe de uma forma que não as deixa decicir por si próprias. Elas chegam a mentir pra todo mundo se precisar. Mas não conseguem enganar a si mesmas. Então vivem o triste pesadelo da máscara. E desejam, mais que tudo, nunca terem entrado nessa. Podem acreditar. A saída, para elas, é a humildade de admitir a fraqueza. E para você, que ainda não provou, é evitá-las. arte: Clara Basseto | 360 O signo de Touro rege a agricultura, o alimento, a terra e tudo o que nos sustenta a partir dela, incluindo a água, já que sem ela, nada se frutifica. Rege também as finanças, o modo como se lida com o dinheiro e por ser regido por Vênus, enaltece também o bom gosto, a beleza, as artes, o paladar e tudo que traz prazer e alegria. gripe, querendo ficar quietinho. Mas quando vê, tá lá, fumando. É horrível, prazer zero, mas fuma. Porque não aguenta ficar sem. estar terrível, chamado abstinência, que traz uma angústia que pode ser tão grande a ponto de agirmos sem pensar, sem nos dar conta do mal que estamos fazendo a nós mesmos. A gente não controla mais a vida, a vontade. A gente não resiste. Os astros em MAIO Em maio o Sol transita pelo signo de Touro entrando em Gêmeos no dia 21. Vênus, Marte e Mercúrio também ingressam em Touro na segunda quinzena do mês, amenizando a tensão gerada por eles enquanto estavam no signo de Áries. *Fernanda Lira