ANEXO V –
ESTUDO DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Dados básicos, definição da área de projeto, estudos demográficos e critérios e parâmetros de
projeto.
Dados Básicos para dimensionamento das demandas de água:
BACIA HIDROGRÁFICA – MANANCIAL PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Hidrologia Municipal
Imbituba está inserida no contexto regional do sistema lagunar da planície costeira do
território catarinense, dividindo-se em quatro bacias hidrográficas, conforme demonstrada a
figura a seguir. No município destacam-se as lagoas do Mirim, Ibiraquera, Lagoa doce, Piala,
da Bomba e Do Paes Leme.
Na tabela baixo está elencado os principais recursos hídricos de cada bacia Hidrográfica.
BACIA HIDROGRÁFICA
Rio Araçatuba
Lagoa de Ibiraquera
Mirim
Itapirubá
PRINCIPAL RECURSO HÍDRICO
Rio Araçatuba
Lagoa de Ibiraquera
Rio D’Una
Lagoa do Mirim
Ainda, no município, encontram-se seis lagoas a saber:
•
•
•
•
•
84
Lagoa de Ibiraquera e Lagoa Doce (Bacia Hidrográfica da Lagoa de Ibiraquera);
Lagoa do Piala (Bacia Hidrográfica de Itapirubá);
Lagoa do Timbé (Bacia Hidrográfica de Itapirubá);
Lagoa do Paes Leme e Lagoa da Bomba (Bacia hidrográfica de Itapirubá); e
Lagoa do Mirim (Bacia Hidrográfica do Mirim).
Figura 1: Divisão das Bacias Hidrográficas.
85
Bacia Hidrográfica do Rio Araçatuba
A bacia Hidrográfica do Rio Araçatuba está localizada na porção noroeste do município. O rio
apresenta direção nordeste quando atravessa Imbituba, até sua foz no rio D’Una.
Em suas margens ocorrem áreas ocupadas por agricultura, além de canais de drenagem
retificados. Na porção norte ocorre uma extensa área com floresta. Por se tratar de um
afluente do Rio D’Una, suas águas são de Classe 1, conforme estipulado pela Portaria nº
24/79. Sendo assim, suas águas podem servir para:
•
•
•
•
•
Abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
Proteção das comunidades aquáticas;
Recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA n.º 274, de 2000;
Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam
rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
Proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
Para o aspecto relacionado à Manancial de água, o Rio Araçatuba é afluente do Rio D’Una,
que é o manancial utilizado para o abastecimento de água do município de Imbituba.
Da mesma forma que ocorre com o Rio D’Una, o Rio Araçatuba possui grande parte do seu
leito em terreno plano, numa planície de intenso cultivo de Arroz. Este rio também apresenta
uma situação crítica quanto ao uso de água. Qualquer solução de captação neste rio (para
atender a região da Lagoa de Ibiraquera, por exemplo) passa pelos mesmos problemas
existentes no Rio D’Una.
Bacia Hidrográfica da Lagoa do Ibiraquera
Localiza-se na porção nordeste do município, próximo a Garopaba. O principal recurso
hídrico da bacia é a Lagoa do Ibiraquera. Nas margens da lagoa ocorrem áreas urbanizadas,
pastagens, áreas alagadas e formações pioneiras com influência hídrica. Secundariamente e
quase inexistentes, ocorrem pequenos fragmentos florestais. Na porção sul da bacia, além
das acima citadas, ocorrem areias e dunas.
Segundo o enquadramento dos cursos de água pela Portaria n.º 24/79, os rios localizados
nesta bacia hidrográfica pertencem à Classe 2. Sendo assim, suas águas podem servir para:
•
•
•
•
•
O abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
À proteção das comunidades aquáticas;
À recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
À irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e
lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
À aqüicultura e à atividade de pesca.
Para o aspecto relacionado a Manancial de água, o Bacia Hidrográfica do Ibiraquera não
apresenta curso d’água significativo e devido as condições de contaminação e poluição da
Lagoa, aliada a abertura do canal de ligação com o Mar, permitindo trocas d’água entre
estes, não é possível aproveitamento da mesma para uso como manancial de água a ser
tratada para abastecimento humano.
Bacia Hidrográfica do Itapirubá
Localizada na porção leste-sudeste do município e tem como principal curso de água a
Lagoa do Mirim. Esta possui 63,77 km² de área, sendo seus principais contribuintes os Rios
D’Una e Mané Chico.
A lagoa possui formato alongado, orientado no eixo NNE – SSO, comunica-se com a Lagoa
do Imaruí pelo estreito existente na localidade de Perrixil (BRASIL, 2001).
Conforme mapa de uso e ocupação do solo, às margens da Lagoa do Mirim existem áreas
urbanizadas, pastagens e atividades agrícolas. A nordeste da lagoa existe uma área com
mata em regeneração separando a lagoa da área urbanizada.
Segundo o enquadramento dos cursos de água pela Portaria n.º 24/79, os rios localizados
nesta bacia hidrográfica pertencem à Classe 2. Sendo assim, suas águas podem servir para:
•
•
•
•
•
O abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
Á proteção das comunidades aquáticas;
Á recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA n.º 274, de 2000;
Á irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e
lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
Á aquicultura e à atividade de pesca.
Esta Bacia Hidrográfica abrange desde a área mais urbanizada do município, abrangendo a
área principal da cidade de Imbituba, estendendo-se ao Sul, até margear a Lagoa do Mirim.
Por estar contida entre o maciço geológico existente junto a cidade e o mar, e posteriormente
entre a Lagoa do mirim e o Mar, esta Bacia hidrográfica não possui curso d’água significativo.
Bacia Hidrográfica do Mirim
Seu rio principal é o Rio D’Una que coincide com o limite municipal entre Imbituba e Imaruí.
Apresenta direção norte-sul até desaguar na Lagoa do Mirim. Em suas margens predominam
áreas ocupadas por atividades agrícolas.
O Rio D’Una é o principal rio do Município, onde são captadas as águas superficiais para o
abastecimento. Seu principal afluente é o Rio Araçatuba.
Próximo a SC 437, as margens da lagoa do Mirim localiza-se uma área urbanizada, bem
como atividades de extração mineral.
Segundo o enquadramento dos cursos de água pela Portaria nº 24/79 que enquadra os
cursos d’água do Estado de Santa Catarina, as nascentes do Rio D’Una até a foz na Lagoa
do Mirim pertencem à Classe 1. Sendo assim, suas águas podem servir para:
•
•
•
•
•
Abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
Proteção das comunidades aquáticas;
Recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam
rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película;
Proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
A Lagoa do Mirim está interligada com as demais lagoas do Complexo Lagunar, que
possuem interligação com o Oceano. Desta feita, as águas da Lagoa do Mirim possuem
grande quantidade de cloretos, sendo salobras, não sendo adequadas para abastecimento
humano.
O Rio D’Una é a principal curso d’água da região, com uma área de 200 km² (a montante da
captação do sistema de Imbituba). A Bacia Hidrográfica do Rio D’Una é a maior bacia
hidrográfica da região, constituída de várias vertentes que irrigam por a parte oeste do
município. Contêm nas cabeceiras dos rios característica de Curso d’água lódico, com
diversas corredeiras, sendo que na sua parte média e baixa apresenta fluxo lêntico, de
planície, em áreas intensivamente cultivadas com plantio de Arroz. É considerada uma bacia
litorânea de pequeno porte, e deságua indiretamente no Oceano Atlântico (no Complexo
Lagunar).
Segundo dados do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, as
vazões de referência do Rio D’Una são:
1 - Vazão Q7,10: 763,84 l/s (vazão mínima verificada em sete dias consecutivos, com o tempo
de retorno de 10 anos);
2 - Vazão Q90: 1.508,10 l/s (vazão superada em 90% do tempo com vazões maiores ou
iguais a esse valor, ou seja, a região apresenta uma disponibilidade hídrica com 90% de
garantia de atendimento a longo prazo, dessa vazão Q90); e,
3 - Vazão Q95: 1.248,14 l/s (vazão superada em 95% do tempo com vazões maiores ou
iguais a esse valor, ou seja, a região apresenta uma disponibilidade hídrica com 95% de
garantia de atendimento a longo prazo, dessa vazão Q95).
4 - Vazão Q98: 1.025,18 l/s (vazão superada em 98% do tempo com vazões maiores ou
iguais a esse valor, ou seja, a região apresenta uma disponibilidade hídrica com 98% de
garantia de atendimento a longo prazo, dessa vazão Q98).
Quanto a disponibilidade hídrica da Bacia do Rio D’Una, a vazão outorgável para o
abastecimento público do Rio D’Una poderá ser no máximo de 40% da Q98, sendo esta de
1025,18 l/s. Portanto, a vazão máxima outorgável é de 410 l/s.
Qmax abast = 0,4 x Q98 = 0,4 x 1025,18 = 410 l/s
O regime de vazões mínimas não compromete o abastecimento, ao menos nos primeiros 35
anos. A característica da água deste mais marcante é sua forte cor, pela passagem do rio
por terreno com solo composto de grande quantidade de matéria orgânica, presente nos
mangues ao longo da parte baixa do manancial. É uma água difícil de tratar por este aspecto,
que requer elevados custos de tratamento, principalmente quanto a adição de produtos
químicos para o tratamento.
A situação critica do sistema produtor de água de Imbituba é o manancial Rio D’Una, uma
vez que este corpo de água superficial possui vazões limitadas em períodos de estiagem,
sofre interferência em sua qualidade pelas águas salobras do complexo lagunar e pelo
cultivo de arroz na Bacia Hidrográfica do Rio D’Una, além do aproveitamento destas águas
para outros usos, reforçando o cultivo de arroz e o consumo industrial. Um ponto que merece
destaque é que o município exporta água para os municípios de Garopaba e Laguna, sendo
que a região possui limitação de outros corpos hídricos com vazões inexpressivas, além da
carência de estudos da disponibilidade de água subterrânea da região e os riscos de seu
uso.
ÁREA DE PLANEJAMENTO – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Compreende a área urbana do Município de Imbituba, cuja área equivale a 33,91 Km².
Dentre a área urbana,31,14 Km² (92 %) encontra-se em situação consolidada e 2,77 Km²
(8%) da área disponíveis para futura expansão. Ao todo, existem 30 (trinta) bairros na área
urbana municipal. A área consolidada resulta numa expressiva dimensão de 3114 hectares.
Se for considerada uma densidade ocupacional básica de 150 habitantes por hectare (área
predominantemente residencial), a área urbana possui capacidade de absorver um
contingente de até 467.000 ocupantes.
Relação das principais áreas de urbanização do município de Imbituba pode ser definida
como sendo:
Principais áreas de Urbanização de Imbituba/SC
BAIRROS
DISTRITOS
IMBITUBA
VILA NOVA
MIRIM
Centro
Vila Nova
Mirim
Paes Leme
Vila Santo Antônio
Morro do Mirim
Village
Porto da Vila
Campestre
Vila Alvorada
Sagrada Família
Nova Brasília
Ribanceira
Campo D'Aviação
Sambaqui
Vila Nova Alvorada
São Tomás
Arroio
Vila Esperança
Guaiúba
Arroio do Rosa
Barra de Ibiraquera
Roça Grande
Alto Arroio
Boa Vista
Araçatuba
Itapirubá
Penha
Ibiraquera
Campo D' Una
Dados do Sistema de Abastecimento de Água
Abastecimento Água
Número
% (Total)
Ligações com hidrômetro
14.901
99,95
Ligações Totais
14.909
100
Economias Residenciais
15.368
91,3
Economias Totais
16.832
100,00
Relação Economia total/ligação total
1,129
Comprimento de rede (km)
315
Tipo de fonte de abastecimento de água. Fonte: SIAB,2010.
Atendimento populacional com Abastecimento de Água
A área urbana do Município de Imbituba é atendida por um sistema de abastecimento de água
que alcança quase toda a população. O sistema atende de modo integrado, à área urbana
principal do Município, incluindo suas ramificações que se dispõem ao longo da parte
costeira da cidade.
Sistema de Abastecimento de Água de Imbituba
A CASAN separa o sistema de abastecimento de água do município de Imbituba em dois
subsistemas, o “1 – IMBITUBA” e o “2 – ITAPIRUBÁ”.
O sistema “1 – IMBITUBA” é abastecido pela captação de água do Rio D’Una e têm suas
águas tratadas na Estação de Tratamento de Água do Tipo Convencional.
O sistema “2 – ITAPIRUBÁ” é abastecido por um poço raso e mais 18 ponteiras com suas
águas tratada por processo simplificado, tipo desinfecção. Segundo informações da ANA, o
sistema opera com vinte e quatro ponteiras com vazão média de 1,92 l/s.
Os dois sistemas são interligados e segundo servidores da CASAN o sistema 1 envia
também água ao sistema 2.
O sistema atual de abastecimento de água de Imbituba apresenta as seguintes
características gerais:
1 – Captação de água superficial no Rio D’Una com vazão outorgada de 101,07 l/s e
captação de água subterrânea em um poço raso localizado no bairro Boa Vista, com vazão
média de 5,5 l/s, segundo dados da SDS/SC. Segundo informações dos servidores da
CASAN - Imbituba o poço raso em Boa Vista possui uma profundidade de 44 metros e conta
também com o apoio na produção de água de 18 ponteiras;
2 – Adutora de água bruta do SISTEMA 1: AAB DN 500 mm – 14.480 metros;
3 – Adutora de água Bruta do SISTEMA 2: AAB DN 100 mm – 253 metros;
4 – Estação de Tratamento Tipo Convencional com vazão de projeto de 290 l/s localizada no
bairro Nova Brasília;
5 – Estação de Tratamento de Água simplificado, tipo desinfecção, com vazão de projeto de
18,6 l/s, localizada no bairro Boa Vista;
6 - o nível de atendimento com o serviço de abastecimento de água é de quase 100 % da
população do município. Segundo dados da CASAN, apenas algumas ruas no bairro Nova
Brasília, conhecido como “Retiro”, não possui rede de abastecimento de água;
7 – extensão da adutora de água tratada da ETA Convencional: AAT DN 200, 250, 300 e 400
mm – 3.020 metros (dados 2010);
8 – extensão da adutora de água tratada da ETA Simplificada (Itapirubá): AAT DN 150 mm –
3.010 metros (dados de 2006);
9 – extensão da rede de distribuição de água (Maio, 2010): 313.406 metros, sendo 297.846
m SISTEMA 1 e 15.560 m SISTEMA 2;
10 – capacidade de reservação total: em operação são onze reservatórios totalizando um
volume de 4.765 m³ e um reservatório de 7.285 m³ desativado;
11 – número de ligações com hidrômetros: 14.842 unidades;
12 – número de ligações totais: 14.847;
13 – exporta água para os municípios de Garopaba e Laguna (aproximadamente 325.000 m³
em 2010).
Bombeamento de Água Bruta - Há uma Estação Elevatória de Água Bruta - EEAB no Rio
D’Una com capacidade de vazão de 250 l/s, conta com três conjuntos moto bombas com
potências de 300 CV. Somente um conjunto moto-bomba opera por vez, sendo os outros
dois mantidos na condição reserva.
Com a necessidade de ampliação do recalque de água bruta nos próximos anos, teremos a
seguinte condição da adutora:
Para a ampliação da vazão até a capacidade limite da ETA, de 290 l/s (2021), sendo que a
altura manométrica atual passará de 65,7 mca para 79,5 mca, com a velocidade de vazão de
1,233 m/s para 1,478 m/s e a potencia de recalque necessária passando de 342 cv para 496
cv. A ampliação da capacidade de bombeamento pode ser obtida com a implantação de
recalque intermediário (booster) na Adutora de Água Bruta, evitando que a pressão
manométrica seja muito alta na ERAB existente.
Desta forma, a implantação de nova adutora de água bruta, para operar em paralelo com a
adutora existente, pode ser postergada para momento oportuno, com maior necessidade de
vazão de água bruta.
Além disto, tem que ser levado em conta que os maiores custos operacionais com energia
elétrica de bombeamento de água bruta ficam concentrados nos meses de veraneio, ou seja,
a implantação de nova adutora possui sua finalidade concentrada nos meses de maior
vazão, ou seja, apenas 2 meses durante o ano (entre Natal e fim de Fevereiro).
Quadro de condição operacional da AAB - Adutora de Água Bruta
ESTUDO DE ADUTORA E RECALQUE COM CAPTAÇÃO NO RIO D’UNA
VAZÃO PARA CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO
CENÁRIO ATUAL: DIÂMETRO = 500 mm
c =
130
ø=
500
L=
14.500
Di =
500
∆h=
31
J unitário
(m/m)
J Parcial
(m)
Altura manométrica
(mca)
Potência
requerida (cv)
Q (l/s)
V (m/s)
2011
241,95
1,233
0,0023932
34,701
65,701
341,85
2012
246,41
1,256
0,0024756
35,896
66,896
354,49
2013
250,66
1,277
0,0025550
37,048
68,048
366,81
2014
254,68
1,298
0,0026314
38,155
69,155
378,76
2015
258,48
1,317
0,0027045
39,215
70,215
390,30
2016
264,03
1,345
0,0028128
40,786
71,786
407,60
2017
269,46
1,373
0,0029209
42,353
73,353
425,07
2018
274,78
1,400
0,0030285
43,914
74,914
442,69
2019
280,00
1,427
0,0031357
45,467
76,467
460,44
2020
285,10
1,453
0,0032422
47,011
78,011
478,30
2021
290,09
1,478
0,0033479
48,545
79,545
496,24
2022
294,97
1,503
0,0034528
50,066
81,066
514,23
Devido a idade da tubulação e tendo em vista os recursos atuais na limpeza e desobstrução
de tubulações de grande diâmetro (500 mm), com o uso de “Dispositivo de limpeza que
circula ao longo da linha de recalque – denominado PIG”, as condições de perdas de carga
podem ser reduzidas, reduzindo a necessidade de potência de recalque.
Produção de Água Tratada
O município de Imbituba possui uma Estação de Tratamento Tipo Convencional com vazão
de projeto de 290 l/s, localizada no bairro Nova Brasília, recebendo a água captada no Rio
D’Una, operando atualmente abaixo da sua capacidade de projeto.
Na ETA EXISTENTE (cap. 290 l/s) deverá ser prevista reformas nas instalações da casa de
química (laboratório, deposito de produtos químicos, escritório, wc e etc), reforma e
instalação de novas unidades de bombeamento da água tratada e uma unidade para
tratamento dos efluentes da ETA.
O Sistema de tratamento atual é do tipo convencional composta dos seguintes processos:
Floculação Mecanizada;
Decantação: Utilização de decantador de alta taxa com uso de módulos de decantação;
Filtração: Uso de quatro filtros de areia de fluxo descendente;
Desinfecção: Desinfecção por cloro gasoso.
Casa de Química da ETA - A casa de química encontra-se junto a ETA, em dois pavimentos
e compreende sala de estocagem de produtos químicos e preparo de soluções, sanitário,
sala de operação e um pequeno laboratório para nível operacional.
O pavimento superior serve para depósito de produtos químicos e as instalações de tanques
de preparo de soluções.
No pavimento inferior está a sala de controle, compreendendo laboratório operacional,
sanitário e unidades dosadoras.
As dosadoras instaladas atendem as dosagens máximas previstas para a vazão nominal de
290 L/s, considerando as características atuais da água a ser tratada.
O estado de conservação é bastante precário, não existe segurança aos operadores, pouco
controle operacional e material. Deve ser investido recurso na modernização operacional da
Casa de Química, que interfere diretamente nas condições de tratamento e na qualidade da
água tratada.
Dentre as reformas e melhorias propostas estão, em curto prazo:
Tendo em vista o péssimo estado de conservação da Estação de Tratamento, deve ser
feitamente a imediata restauração ou a troca de alguns equipamentos obsoletos ou sem
condições de operação.
Floculadores:
Foi verificado um excessivo arraste de flocos formados, ocasionado na unidade de floculação
deficiente, bem como na própria performance do decantador.
Visando melhorar o desempenho dos floculadores, recomenda-se a instalação de variadores
de freqüência e troca de motores de acionamento para regulagem e ajuste dos gradientes de
velocidade, em consonância às necessidades estabelecidas para diferentes condições da
água.
Com estes mecanismos, é possível a obtenção de flocos mais estáveis e coesos, cuja
sedimentabilidade possa ser maior na unidade de decantação.
Decantadores:
Os decantadores existentes utilizam placas de decantação, resulta em uma alta taxa de
aplicação superficial, com melhor desempenho e favorecendo a precipitação dos flocos.
Deverá ser desenvolvido estudo específico para possível adoção de módulos de decantação,
tipo colméia, em PVC, pode resultar de maior capacidade de retenção de flocos nos
decantadores. Este estudo somente deverá ser desenvolvido se a adoção de variador de
velocidade nos floculadores não resultarem em melhoria da floculação e formação de flocos
de maior sedimentabilidade.
Além dos recursos de variação de gradiente de velocidade dos agitadores mecânicos da
floculação, existe a possibilidade de uso de polímeros no processo de floculação aumenta a
eficiência nesta unidade, através da formação de flocos mais pesados e, portanto mais
facilmente sedimentáveis.
A ampliação da capacidade de decantação é fundamental para o melhor desempenho de
filtragem, etapa posterior, com isto a o favorecimento da operação dos filtros, prorrogando o
período de manutenção e lavagem dos mesmos. Em conseqüência se estará reduzindo os
custos de operação, os desperdícios de produtos químicos, energia elétrica e as perdas de
água tratada na operação da estação de tratamento.
Quanto aos filtros, estes estão devidamente dimensionados para a capacidade da ETA,
sendo que o desempenho e tempo entre as lavagens dos filtros (tempo operacional) dos
mesmos tende a crescer, com as melhorias no processo de Floculação/decantação
Secagem de Lodo da ETA
Devido a necessidade de serem atendidos os parâmetros de lançamento de efluentes
líquidos em corpos receptores, notadamente quanto a Resolução Conama 357/07 e ao
Código Estadual de Meio Ambiente, quando das renovações ou os processos de
licenciamento de operação das estações de tratamento de água (Renovação de LAO ou LAO
Inicial) das ETAs o órgão licenciador tem solicitado e condicionado as unidades operacionais
que estas apresentem soluções técnicas para que ocorra o lançamento adequado dos
efluentes líquidos (notadamente quanto a presença de sólidos (sedimentáveis, dissolvidos e
totais) e contaminantes, tais como alumínio e DBO).
A Estação de tratamento de água existente deverá ser dotada de tratamento de lodo, com
secagem de lodos removidos por meio mecânico, permitindo o retorno de águas resultantes
de lavagem de filtros e de purga dos decantadores/floculadores para a entrada (chegada) da
ETA, ampliando o aproveitamento da água bruta recalcada para tratamento, reduzindo
perdas durante o tratamento e permitindo a correta destinação dos lodos gerados (após
secagem por processos mecânico).
Devido a necessidade de enquadramento na legislação ambiental, está prevista a
modernização do tratamento de água, com destinação correta dos lodos gerados, já no curto
prazo (Até 2018).
A outra Estação de Tratamento do tipo Simples Desinfecção, localizada no bairro Boa Vista,
recebe água de um poço raso e mais 18 ponteiras. Os dois sistemas estão interligados.
A ETA na Configuração Futura (cap. Nominal mínima de 430 l/s), em vista das necessidades
projetadas do sistema de tratamento, deverá ser reforçada com novas unidades de
floculação, decantação e filtração convencional.
Projeção de população fixa, flutuante e total, demanda máxima diária de inverno e de
verão e reservação necessária no inverno e no verão
ANO
População
Fixa
Atendida
(hab.)
População
Flutuante
Atendida
(hab.)
Demanda
Máxima
(l/s) - Pop.
Fixa
Demanda
Máxima
(l/s) - Pop.
Flutuante
Perdas de
Água (%)
Produção
Necessária
(l/s)- Pop.
Fixa
Produção
Necessária
(l/s)- Pop.
Flutuante
Produção
Necessária
(m³/mês)Pop. Fixa
Produção
Necessária
(m³/mês)Pop.
Flutuante
Produção
Necessária
(m³/ano)
2010
40.200
28.755
83,75
79,88
47,00
123,11
117,42
319.107,60
304.343,56
4.133.634,76
2011
41.568
29.734
86,60
82,59
43,00
123,84
118,11
320.988,10
306.137,05
4.157.994,20
2012
42.936
30.712
89,45
85,31
41,00
126,12
120,29
326.914,70
311.789,45
4.234.765,90
2013
44.304
31.691
92,30
88,03
39,00
128,30
122,36
332.545,82
317.160,04
4.307.709,93
2014
45.672
32.669
95,15
90,75
37,00
130,36
124,32
337.881,46
322.248,81
4.376.826,28
2015
47.040
33.648
98,00
93,47
35,00
132,30
126,18
342.921,60
327.055,76
4.442.114,96
2016
48.408
34.626
100,85
96,18
34,00
135,14
128,89
350.280,29
334.073,99
4.537.437,44
2017
49.776
35.605
103,70
98,90
33,00
137,92
131,54
357.491,23
340.951,30
4.630.846,09
2018
51.144
36.583
106,55
101,62
32,00
140,65
134,14
364.554,43
347.687,71
4.722.340,90
2019
52.512
37.562
109,40
104,34
31,00
143,31
136,68
371.469,89
354.283,21
4.811.921,87
2020
53.880
38.540
112,25
107,06
30,00
145,93
139,17
378.237,60
360.737,81
4.899.589,01
2021
55.248
39.519
115,10
109,77
29,00
148,48
141,61
384.857,57
367.051,49
4.985.342,31
2022
56.616
40.497
117,95
112,49
28,00
150,98
143,99
391.329,79
373.224,27
5.069.181,77
2023
57.984
41.476
120,80
115,21
27,00
153,42
146,32
397.654,27
379.256,13
5.151.107,40
2024
59.352
42.454
123,65
117,93
26,00
155,80
148,59
403.831,01
385.147,09
5.231.119,19
2025
60.720
43.433
126,50
120,65
25,00
158,13
150,81
409.860,00
390.897,14
5.309.217,14
2026
62.088
44.412
129,35
123,37
24,00
160,39
152,97
415.741,25
396.506,29
5.385.401,26
2027
63.456
45.390
132,20
126,08
23,00
162,61
155,08
421.474,75
401.974,52
5.459.671,54
2028
64.824
46.369
135,05
128,80
22,00
164,76
157,14
427.060,51
407.301,85
5.532.027,99
2029
66.192
47.347
137,90
131,52
21,00
166,86
159,14
432.498,53
412.488,26
5.602.470,60
2030
67.560
48.326
140,75
134,24
20,00
168,90
161,09
437.788,80
417.533,77
5.670.999,37
2031
68.928
49.304
143,60
136,96
20,00
172,32
164,35
446.653,44
425.988,27
5.785.829,55
2032
70.296
50.283
146,45
139,67
20,00
175,74
167,61
455.518,08
434.442,78
5.900.659,74
2033
71.665
51.262
149,30
142,39
20,00
179,16
170,87
464.389,20
442.903,46
6.015.573,86
2034
73.033
52.241
152,15
145,11
20,00
182,58
174,14
473.253,84
451.357,96
6.130.404,04
2035
74.401
53.219
155,00
147,83
20,00
186,00
177,40
482.118,48
459.812,46
6.245.234,22
2036
75.769
54.198
157,85
150,55
20,00
189,42
180,66
490.983,12
468.266,97
6.360.064,41
2037
77.137
55.176
160,70
153,27
20,00
192,84
183,92
499.847,76
476.721,47
6.474.894,59
2038
78.505
56.155
163,55
155,99
20,00
196,26
187,18
508.712,40
485.175,97
6.589.724,77
2039
79.873
57.133
166,40
158,70
20,00
199,68
190,44
517.577,04
493.630,48
6.704.554,96
2040
81.241
58.112
169,25
161,42
20,00
203,10
193,71
526.441,68
502.084,98
6.819.385,14
2041
82.609
59.090
172,10
164,14
20,00
206,52
196,97
535.306,32
510.539,48
6.934.215,32
2042
83.977
60.069
174,95
166,86
20,00
209,94
200,23
544.170,96
518.993,98
7.049.045,50
2043
85.345
61.047
177,80
169,58
20,00
213,36
203,49
553.035,60
527.448,49
7.163.875,69
2044
86.713
62.026
180,65
172,29
20,00
216,78
206,75
561.900,24
535.902,99
7.278.705,87
2045
88.081
63.004
183,50
175,01
20,00
220,20
210,01
570.764,88
544.357,49
7.393.536,05
Conforme podemos verificar no Quadro anterior, a atual capacidade de produção de água
Tratada da ETA – Estação de tratamento e Água poderá suprir as necessidades urbanas até
o ano de 2021, quando atinge a demanda de 290,1 l/s.
A capacidade necessária para o fim da concessão de 35 anos, ano de 2045, é de 430,21 l/s.
Esta vazão é próxima a capacidade outorgável do Rio D’Una, que complementada com água
bruta subterrânea, tem-se disponibilidade de água bruta até o final da concessão.
A capacidade operacional da ETA existente é insuficiente para atender as projeções
populacionais da cidade de Imbituba. As vazões projetadas nos dão conta que o sistema
atual está no limite da sua capacidade produtiva, necessitando de melhorias imediatas, de
modo a oferecer condições satisfatórias para o atendimento de seus clientes.
Entretanto, para garantir o equilíbrio financeiro do sistema de abastecimento de água do
município, os investimentos deverão ser realizados com critério, seguindo um planejamento
estratégico, priorizando a qualidade e o bom atendimento da população.
Metas imediatas para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água.
IMPLANTAÇÃO IMEDIATA (2011 - 2013)
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
METAS
PERÍODO
Manacial/Captação de Água Bruta / Recalque de Água Bruta//ETA
Implantação de programas de proteção do manancial (Rio Duna)
2011 - 2013
Recomposição de mata ciliar dos mananciais
2012 - 2013
Manutenção e melhoria das instalações dos sistemas de captação
2012 - 2013
Adequação das instalações elétricas e dos quadros de comando no sistema de recalque da
captação
2012 – 2013
Manutenção de adutoras de Água Bruta
2012 – 2013
Projetos e Implantação p/ Regularização de Vazão mínima p/ 250 l/s de outorga
2011 - 2012
Adequação do processo de tratamento de água
2012 - 2013
Reservatórios, Elevatórias e Rede de Abastecimento / redes / ligações
Melhoria das condições de conservação dos reservatórios existentes
2011 – 2012
Instalação de sistema de supervisão (telemetria) nos reservatórios
2012 – 2013
Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e incremento de índice de
cobertura para 98%
2012 - 2013
Investimento em reservatórios ( apoiado de 500 m³)
2013
Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética
Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos
Implantação de Macromedidores na captação
Implantação de Macromedidores nos reservatórios
Implantação de Macromedidores na ETA
2011 - 2013
2012
2012 – 2013
2012
IMPLANTAÇÃO IMEDIATA (2011 - 2013)
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
METAS
PERÍODO
Gestão dos Serviços
Monitoramento de Água Bruta e Tratada
2011 - 2013
Criação do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental
2011 - 2012
Adequação documental para Licença Ambiental da ETA e Outorgas
2011
Elaboração de Cadastro Georeferenciado
2012
Estruturação de programa de controle de perdas
2011
TOTAL DE INVESTIMENTO IMEDIATO (2011 a 2013)
R$ 9.894.606
Metas de Curto Prazo para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água.
IMPLANTAÇÃO A CURTO PRAZO (2014 a 2018)
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
META
PERÍODO
Reservatórios e Rede de Abastecimento / redes / ligações
Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e manutenção das
condições de Universalização (99% de abastecimento).
2014 - 2018
Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética
Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos
2014 - 2018
Manutenção do programa de redução de perdas
2014 - 2018
Gestão dos Serviços
Monitoramento de Água Bruta e Tratada
2014 - 2018
Manutenção do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental
2014 - 2018
Manutenção de Cadastro Georeferenciado
2014 - 2018
Manancial/Captação de Água Bruta / Recalque de Água Bruta//ETA
Ampliação da ETA
2015 - 2018
Implantação da nova adutora DN 700mm - 14.500,00m
2015 - 2018
Elaboração de Projetos e Programas de Monitoramento
2014 - 2018
TOTAL DE INVESTIMENTO A CURTO PRAZO (2014 a 2018)
R$ 11.434.403
Obras em médio prazo
Ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), elevando a capacidade produtora para
atender a população de projeto nos próximos 35 anos, a ser instalada junto a estação
existente.
A Futura ETA deverá contemplar as seguintes unidades:
Mistura Rápida: O ponto de aplicação de coagulante deverá ser sobre o local de maior
turbilhonamento, para maior eficiência da mistura com a água bruta. Nestas condições a
Calha Parshal é o local onde serão adicionados produtos químicos com a finalidade de
promover o processo de floculação e posterior decantação de partículas suspensas. A
adequação ou substituição da unidade de mistura rápida para a aplicação de coagulante e
medição da vazão de entrada.
Floculação Mecanizada: Cada compartimento será provido de agitador de eixo vertical, tipo
turbina, de fluxo axial, cuja velocidade poderá variar continuamente entre valores que
produzam gradientes de velocidade. Em conformidade com as vazões de projeto e para
proporcionar maior flexibilidade operacional, permitindo a variação de gradientes de
velocidade, através do uso de conversores de frequência nos agitadores.
Decantação: Utilização de decantador de alta taxa com uso de módulos de PVC.
Filtração: Aumento da capacidade de filtração com a instalação de novas unidades filtrantes
do tipo filtros rápidos descendentes gravimétricos, de areia e antracito, em conformidade com
as demandas requeridas.
Desinfecção: Desinfecção com cloro gasoso conforme instalação existente, devendo se
adequar as novas vazões projetadas.
Metas de Médio Prazo para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água.
IMPLANTAÇÃO A MÉDIO PRAZO (2019 a 2022)
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
META
PERÍODO
Reservatórios e Rede de Abastecimento / redes / ligações
Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e manutenção das
condições de Universalização (99% de abastecimento).
2019 - 2022
Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética
Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos
2019 - 2022
Manutenção do programa de redução de perdas
2019 - 2022
Gestão dos Serviços
Monitoramento de Água Bruta e Tratada
2019 - 2022
Manutenção do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental
2019 - 2022
Manutenção de Cadastro Georeferenciado
2019 - 2022
Manancial/Captação de Água Bruta / Recalque de Água Bruta//ETA
Elaboração de Projetos e Programas de Monitoramento
TOTAL DE INVESTIMENTO A MÉDIO PRAZO (2019 a 2022)
2019 - 2022
R$ 3.734.625
Obras em longo prazo
Alem das obras de manutenção e ajustes na ETA, para garantir a qualidade e os volumes
necessários a serem disponibilizados a população, sugerimos a instalação em etapas e de
forma gradual de um sistema automatizado para o comando das operações de tratamento.
Controle Operacional Automatizado: Objetivando proporcionar maior segurança a qualidade
de água fornecida aos usuários, bem como racionalizar o uso de produtos químicos a serem
aplicados nas operações de tratamento de água, sugere-se a implementação de um sistema
automatizado de operação.
Este sistema deverá ater-se aos controles principais das atividades operacionais, tais como:
Medição e registro automatizado de vazão de entrada na ETA;
Monitoramento e dosagem automatizada de coagulante;
Monitoramento e dosagem automatizada de polímero;
Monitoramento e dosagem automatizada de alcalinizante;
Monitoramento e dosagem automatizada de desinfectante;
Medição e registro automatizado da vazão de saída.
Metas de Longo Prazo para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água.
IMPLANTAÇÃO A LONGO PRAZO (2023 a 2045)
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
META
PERÍODO
Reservatórios e Rede de Abastecimento / redes / ligações
Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e manutenção das
condições de Universalização (99% de abastecimento).
2023 - 2045
Melhoria das condições de conservação dos reservatórios existentes
2023 - 2045
Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética
Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos
2023 - 2045
Manutenção do programa de redução de perdas
2023 - 2045
Gestão dos Serviços
Monitoramento de Água Bruta e Tratada
2023 - 2045
Manutenção do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental
2023 - 2045
Manutenção de Cadastro Georeferenciado
2023 - 2045
TOTAL DE INVESTIMENTO A LONGO PRAZO (2023 a 2045)
R$ 21.652.639
Investimento total para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água
Imediato
Curto Prazo
Médio Prazo
Longo Prazo
Total
(milhões R$)
2011-2013
2014-2018
2019-2022
2023 - 2045
1,75
7,34
-
6,05
15,14
Reservação, Adução e Distribuição de Água
8,15
4,10
3,73
15,60
31,58
Total (milhões R$)
9,89
11,44
3,73
21,65
46,72
Produção Água
(Captação e Tratamento de Água)
ESTUDO DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Situação Atual
O sistema de esgotamento sanitário do município de Imbituba tem sua abrangência limitada
ao bairro Paes Leme, com aproximadamente 9.824 metros de extensão, atendendo a uma
população de 2.552 habitantes. Alem desse sistema encontra-se em fase de licitação as
obras da Vila Nova Alvorada, onde será implantada uma rede coletora com 16.039 metros de
extensão e capacidade para atender 7.371 habitantes.
Quando os dois sistemas estiverem em operação, significa o atendimento de
aproximadamente 25% da população fixa atual, índice este considerado muito baixo para um
município que tem sua sustentação econômica no turismo de temporada de verão.
Tomou-se por meta o atendimento de 80% da população total com o sistema de coleta e
tratamento de esgotos da cidade, no horizonte de 35 anos de plano.
As vazões de esgotamento foram estimadas para o período compreendido entre 2010 e 2045
(período de projeto).
Para a projeção adotou-se o estudo populacional do item anterior e os seguintes parâmetros:
Fundamentos do Sistema de Esgotamento Sanitário
Critérios e Parâmetros do Projeto
Conforme já estabelecido, os coeficientes de variação de consumo no sistema de água foram
fixados como 1,20 para o dia de maior consumo e 1,50 para a hora de maior consumo.
Para o coeficiente de retorno de esgoto, previu-se valor condizente com as características da
cidade e clima. Adotou-se o coeficiente C = 0,8.
Quanto à vazão de infiltração, assumiu-se i = 0,0002 l/sxm (litros por segundo por metro),
considerado adequado às condições de Imbituba.
Sob todos os aspectos são respeitados os conceitos definidos pelas normas vigentes com
relação a sistemas de esgotamento sanitário.
O sistema de esgotamento adotado, será do tipo “Separador Absoluto”, não se admitindo o
lançamento de efluentes pluviais ou águas subterrâneas, captadas de alguma forma, ao
sistema público.
As contribuições à rede coletora de esgoto sanitário serão essencialmente de origem
doméstica, com possibilidade de lançamento de pequenas quantidades de contribuições do
comércio. Eventuais pequenas flutuações em casos isolados serão desconsideradas,
baseando-se no fato de que, geralmente em torno de 96% da vazão total é de origem
doméstica. Em função disso, somente indústria de certo porte ou com contribuição
expressiva em termos de vazão e/ou carga poluidora ao sistema, mereceria consideração
individualizada no dimensionamento.
Em conformidade com as normas vigentes, e posto que os efluentes gerados na área do
projeto são predominantemente de origem doméstica, podem ser adotados os parâmetros
básicos apresentados na abaixo.
Parâmetros Básicos de Dimensionamento
Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO5,20
54g/hab x dia
Sólidos Suspensos Totais - SST
60g/hab x dia
Demanda Química de Oxigênio -DQO
108g/hab x dia
Nitrogênio total (Kjeldahl)
11 g/hab.dia
Fósforo Total
Coliformes Fecais
2 g/hab.dia
7
1,0 x 10 NMP/100ml
Planejamento de Ações para o sistema de esgotamento sanitário
Elaboração de estudos e projetos – destacamos como de fundamental importância a
elaboração de projetos embasados em estudos e levantamentos de campo confiáveis
(Inclusive a topografia para projeto básico e executivo), onde com propriedade se analise a
melhor situação e a melhor técnica. Com base nestas premissas será possível um
planejamento estratégico e viabilidade econômica para a sua implantação.
Licenciamentos e outorga – o planejamento das ações integrada a qualidade e disposição
dos agentes municipais fornecerão os elementos necessários para a conquista e
estruturação da documentação exigida pelos processos de licenciamento ambiental do
Sistema de Esgotamento Sanitário da Área Urbana Municipal e liberação das outorgas de
uso de corpos receptores para lançamento de efluentes tratados.
Rede coletora – tendo em vista o baixo índice de atendimento do sistema coletor publico e a
necessidade imediata de implantação do sistema de esgotamento, face a contaminação do
lençol freático e da orla marinha, o Plano Municipal de Saneamento Básico propõe dar
prioridade as áreas balneárias e próximas aos córregos, rios e lagos da região central da
cidade. Na implantação das redes coletoras deverão ser evitadas profundidades excessivas,
redes condominiais e sistemas individualizados. Adotar sistema coletor do tipo separador
absoluto (somente esgotos) e operando por gravidade.
ETE – o sistema de tratamento dos esgotamentos domésticos sempre que possível deverá
ficar estrategicamente próximo das áreas contribuintes, reduzindo os sistemas de
bombeamento e conseqüentemente os custos de implantação. Todavia a área eleita para a
instalação da ETE deverá ficar protegida ou com certa distancia de afastamento de unidades
residenciais. O Estudo de Concepção da(s) ETE(s) deverá levar em consideração o baixo
usto operacional de tratamento, aliada a correta remoção de contaminantes (dentro do que
preconiza a legislação ambiental vigente em nível nacional e estadual), garantia de baixa
emissão (redução) de odores e emissões atmosféricas que prejudiquem ambientalmente os
locais de implantação.
Concepção Geral da Estação de Tratamento de Esgoto
Hipóteses aqui estabelecidas para o tratamento dos esgotos de Imbituba devem ser
consideradas apenas como uma referência para planejamento, no nível de concepção, não
representando uma opção definitiva. Esta ficará por conta do futuro prestador do serviço de
água e esgoto, após estudos técnico-econômicos compatíveis com as condições
regulamentares e contratuais. Assim, as opções aqui feitas simplesmente tratam de levar em
conta a possibilidade de referenciar os estudos com tecnologia convencional a preços de
mercado.
É preciso levar em conta que as tecnologias de tratamento, ainda que assentadas nas
alternativas tradicionais aeróbico/anaeróbico/mistas propiciam ampla gama de variações, não
sendo plausível desconsiderar possibilidades de boa relação benefício-custo, especialmente
nas condições adversas de viabilização econômico-financeira, onde será necessário conciliar
investimentos expressivos tanto em água como em esgoto, a tarifas razoáveis.
Assim, as tecnologias aqui avaliadas, além de constituírem apenas uma referência, buscam
aportar boas perspectivas no tocante ao importante requisito benefício/custo, tanto em
termos dos custos de implantação como no tocante aos custos operacionais.
Para a elaboração de uma melhor concepção técnica para o tratamento do esgoto, três
pontos fundamentais foram levados em consideração:
Ø a conformidade com a legislação ambiental vigente, no que diz respeito à eficiência do
tratamento na remoção de poluentes;
Ø as possibilidades quanto à implantação modular das unidades funcionais com o
objetivo de adaptar as capacidades de tratamento em etapas às grandezas “vazão” e
“carga” afluentes;
Ø a geração dos “melhores conjuntos técnico-econômicos”, caracterizados por uma
otimização dos parâmetros “custo de implantação” e “custo de operação”.
Ø A grande variação da carga orgânica e vazão de esgotos durante o ano, com
concentração de população contribuinte no período de veraneio, sendo que no
restante do ano existe uma redução significativa de carga orgânica e vazão de
esgotos gerados, com permanência da vazão de infiltração.
Sistemas de Lodos Ativados
Lodos Ativados Sistema Convencional
A concentração de biomassa no reator é bastante elevada, devido à recirculação dos sólidos
(Bactérias) cimentadas no fundo do decantador secundário. A biomassa permanece mais
tempo no sistema do que o liquido, o que garante uma elevada eficiência na remoção da
DBO. Há a necessidade de remoção de uma quantidade de lodo (bactérias) equivalente á
que é produzida. Este lodo removido necessita uma estabilização na etapa de tratamento de
lodo. O fornecimento de oxigênio é feito por aeradores mecânicos ou por ar difuso. Na
montante do reator há uma unidade de decantação primária de forma a remover os sólidos
sedimentáveis do Esgoto Bruto.
Lodos Ativados Por Aeração Prolongada
Similar ao sistema anterior, com a diferença de que a biomassa permanece mais tempo no
sistema (os tanques de aeração são maiores). Com isso há menos DBO disponível para as
bactérias, o que faz com que elas utilizem da matéria orgânica do próprio material celular
para sua manutenção. Em decorrência disto o lodo excedente retirado (bactérias) já sai
estabilizado não se incluem usualmente unidades de decantação primária.
Lodos Ativados de Fluxo Intermitente
A operação do sistema é intermitente. Assim, ocorrem no mesmo tanque, em fases
diferentes, as etapas de reação (aeradores ligados) e sedimentação (aeradores desligados).
Quando os aeradores estão desligados, os sólidos sedimentam, ocasião em que se retira o
efluente (sobrenadante). Ao religar os aeradores, os sólidos sedimentados retornam á massa
liquida o que dispensa as elevatórias de recirculação. Não há decantadores.
Sistemas Anaeróbios
Reator Anaeróbio de Manta de Lodo
A DBO é estabilizada anaerobicamente por bactérias dispensas no reator. O fluxo do liquido
é ascendente. A parte superior do reator é dividida nas zonas de sedimentação e de coleta
de gás. A zona de sedimentação permite a saída do efluente clarificado e o retorno dos
sólidos (biomassa) ao sistema, aumentando a sua concentração no reator. Entre os gases
formados inclui-se o metano. O sistema dispensa decantação primária. A produção de lodo é
baixa, o mesmo saindo estabilizando do sistema. Segue-se tratamento por lodos ativados,
para atingir a remoção desejada.
Tendo como referência as considerações supracitadas, são possíveis de adoção de
tratamento algumas concepções para o tratamento do esgoto. O presente termo de
referencia abre a possibilidade de alternativas tecnológicas de tratamento contempla os
esgotos sanitários domésticos da cidade de Imbituba.
Os diferentes arranjos físicos de Estações de Tratamentos de Esgotos estudados são:
Alternativa Tecnológica 1 – AT1: Reator Anaeróbio seguido de Lagoa Aerada;
Alternativa Tecnológica 2 – AT2: Reator Anaeróbio seguido de Tanque de Aeração;
Alternativa Tecnológica 3 – AT3: Valo de Oxidação Direto;
Alternativa Tecnológica 4 – AT4: Reator Anaeróbio seguido de Valo de Oxidação.
Alternativa Tecnológica 5 – AT5: Sistema por Batelada, com Tanque de Aeração /
Decantação
Com o intuito de tornar as alternativas mais econômicas possíveis, no dimensionamento
trabalhou-se com eficiências que resultaram em uma DBO5 efluente próxima a máxima
permitida (de 60 mg/l), a qual garante as condições exigidas pela legislação para um rio
classe 2.
No dimensionamento das alternativas também foram observados os diversos coeficientes e
parâmetros sugeridos pela norma brasileira, de forma a garantir o funcionamento adequado
das tecnologias empregadas.
Alternativa Tecnológica 1: Reator Anaeróbio seguido de Lagoa Aerada
O tratamento será composto por:
• Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e
caixa de areia a ser implantado em uma única etapa;
•
Unidade de tratamento primária, constituído por um Reator Anaeróbio de Lodo
Fluidizado a ser implantado em etapas;
•
Unidade de tratamento secundário, constituído por uma Lagoa Aerada, a ser
implantada em etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de
remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo;
•
Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas;
•
Sistema de secagem mecânica de lodo.
Alternativa Tecnológica 2: Reator Anaeróbio seguido de Tanque de Aeração
O tratamento será composto por:
• Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e
caixa de areia a ser implantado em uma única etapa;
•
Unidade de tratamento primária, constituído por um Reator Anaeróbio de Lodo
Fluidizado, a ser construídos em etapas;
•
Unidade de tratamento secundário, constituído por um Tanque de Aeração, a ser
construídos em etapas O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de
remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo;
•
Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas;
•
Sistema de secagem mecânica de lodo.
Alternativa Tecnológica 3: Valo de Oxidação Direto
O tratamento será composto por:
• Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e
caixa de areia a ser implantado em uma única etapa;
•
Unidade de tratamento, constituído por um Valo de Oxidação a ser construídos em
etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de remoção de
nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo;
•
Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas;
•
Sistema de secagem mecânica de lodo.
Alternativa Tecnológica 4: Reator Anaeróbio seguido de Valo de Oxidação
O tratamento será composto por:
• Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e
caixa de areia a ser implantado em uma única etapa;
•
Unidade de tratamento primária, constituído por um Reator Anaeróbio de Lodo
Fluidizado a ser construídos em etapas;
•
Unidade de tratamento secundário, constituído por um Valo de Oxidação, a ser
construídos em etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de
remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo;
•
Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas;
•
Sistema de secagem mecânica de lodo.
Alternativa Tecnológica 5: Sistema de Lodos ativados por Batelada
O tratamento será composto por:
• Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e
caixa de areia a ser implantado em uma única etapa;
•
Unidade de tratamento, constituído por um tanques de aeração / decantação a ser
construído em 2 etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de
remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo;
•
Sistema de secagem mecânica de lodo.
A alternativa a ser utilizada para o tratamento do esgoto doméstico em Imbituba deverá
ser definida nos estudos de concepção do sistema.
Controle da qualidade – não basta a instalação de dispositivos de coleta e tratamento dos
esgotamentos sanitários em uma comunidade, mas a consciência do dever cumprido,
fazendo melhor e mantendo a qualidade e a eficiência do sistema. Desta forma julgamos
fundamental além de prever os dispositivos mais adequados ao sistema proposto, fazer o
monitoramento e o controle sistemático da qualidade do corpo receptor.
Manutenção do cadastro - propomos a implantação de um cadastro atualizado tanto das
obras existentes quanto dos novos sistemas. O georeferenciamento dos sistemas permite a
integração, minimizando os problemas de interferências na implantação de novas obras,
reduzindo custos desnecessários, identificando os problemas e facilitando os serviços de
manutenção e operação dos mesmos.
Etapas de implantação da Rede Coletora
Para implantação da rede coletora na cidade de Imbituba o sistema será subdividido em
bacias de contribuição, etapas de implantação e critérios que determinarão a prioridade e a
sustentabilidade técnica e econômica do empreendimento.
Inicialmente, será prevista a implantação de única unidade para tratamento do esgoto
coletado, localizada próxima ao Complexo Portuário.
Etapas de implantação da ETE - Imbituba
Conforme estudos anteriormente elaborados pela CASAN, foi prevista a implantação da ETE
do Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Imbituba nas proximidades do complexo
portuário da cidade. Tendo em vista o horizonte de projeto, o sistema de tratamento deverá
ser implantado em etapas, com base em estudos de viabilidade e de acordo com as
projeções populacionais.
A universalização do atendimento deverá, portanto, considerar a conjugação de soluções via
sistema público com soluções individuais, cujos limites serão determinados pelas autoridades
municipais, em perspectiva de harmonização progressiva dos fatores sociais, sanitários,
ambientais e econômico financeiros, conforme preconiza a Lei Federal N.º 11.445/2007.
Estudos de Viabilidade Financeira do Sistema de Esgotamento Sanitário
Para fins de viabilidade econômica e retorno dos investimentos necessários nas ações para
o sistema de esgotamento sanitário previstos neste plano, tomando por base as atuais tarifas
praticadas, será projetado um horizonte para um período de 35 anos.
Metas imediata / a curto prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário
IMPLANTAÇÃO IMEDIATA PRAZO (2011 a 2013)
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
METAS
PERÍODO
Rede Coletora / Afastamento / Ligações
Execução/Ampliação de redes coletoras e ligações prediais - Crescimento
Vegetativo e incremento de índice de cobertura (meta de 20% de atendimento em 2011-2013
2013)
Sistema de Tratamento de Esgoto
Início da Implantação de Estação de Tratamento de esgotos (Area Central)
2012-2013
Gestão dos Serviços
Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário
2011 – 2013
Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga
2011 – 2013
TOTAL DE INVESTIMENTO IMEDIATO / CURTO PRAZO (2011 a 2013)
R$ 21.133.266
Metas imediata / a curto prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário
IMPLANTAÇÃO CURTO PRAZO (2014 a 2018)
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
METAS
PERÍODO
Rede Coletora / Afastamento / Ligações
Execução/Ampliação de redes coletoras e ligações prediais - Crescimento
Vegetativo e incremento de índice de cobertura (meta de 80% de 2014-2018
atendimento em 2016)
Sistema de Tratamento de Esgoto
Implantação de Estação de Tratamento de esgotos (Area Central)
2014-2016
Gestão dos Serviços
Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário
2014 – 2018
Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga
2014 - 2018
Monitoramento de Esgoto Bruto e Tratado e Corpo receptor
2014 - 2018
TOTAL DE INVESTIMENTO IMEDIATO / CURTO PRAZO (2014 a 2018)
R$ 50.550.518
Metas a médio prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário
IMPLANTAÇÃO A MEDIO PRAZO (2019 a 2022)
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
METAS
PERÍODO
Rede Coletora / Afastamento / Ligações
Ampliação de redes e ligações - Crescimento Vegetativo
2019 - 2022
Gestão dos Serviços
Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário
2019 – 2022
Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga
2019 – 2022
Monitoramento de Esgoto Bruto e Tratado e Corpo receptor
2019 – 2022
Elaboração de Cadastro Georeferenciado
2019
TOTAL DE INVESTIMENTO A MÉDIO PRAZO (2019 a 2022)
R$ 506.235
Metas a longo prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário
IMPLANTAÇÃO A LONGO PRAZO (2023 a 2045)
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
METAS
PERÍODO
Rede Coletora / Afastamento / Ligações
Ampliação de redes e ligações - Crescimento Vegetativo
2023 - 2045
Sistema de Tratamento de Esgoto
Incremento na capacidade de Tratamento de Esgotos Sanitários
2023 - 2035
Gestão dos Serviços
Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário
2023 – 2035
Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga
2023 – 2030
Monitoramento de Esgoto Bruto e Tratado e Corpo receptor
2023 - 2045
Manutenção de Cadastro Georeferenciado
2023 - 2045
TOTAL DE INVESTIMENTO A LONGO PRAZO (2023 a 2045)
R$ 19.007.967
Investimento total para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário.
Imediato
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
Total
(milhões R$)
Coleta de Esgoto
Ligações Prediais)
(Rede
Coletora,
Afastamento e Tratamento de Esgoto
(Coletores Tronco, Emissários, EEEs,
ETE)
Total (milhões R$)
2011-2013
2014-2018
2019-2022
2023 - 2045
9,06
38,48
0,51
2,91
50,96
12,07
12,07
-
16,1
40,24
21,13
50,55
0,51
19,01
91,20
Download

Anexo 5 - ESTUDO DE PLANEJAMENTO SAA E SES