ANEXO V – ESTUDO DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Dados básicos, definição da área de projeto, estudos demográficos e critérios e parâmetros de projeto. Dados Básicos para dimensionamento das demandas de água: BACIA HIDROGRÁFICA – MANANCIAL PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA Hidrologia Municipal Imbituba está inserida no contexto regional do sistema lagunar da planície costeira do território catarinense, dividindo-se em quatro bacias hidrográficas, conforme demonstrada a figura a seguir. No município destacam-se as lagoas do Mirim, Ibiraquera, Lagoa doce, Piala, da Bomba e Do Paes Leme. Na tabela baixo está elencado os principais recursos hídricos de cada bacia Hidrográfica. BACIA HIDROGRÁFICA Rio Araçatuba Lagoa de Ibiraquera Mirim Itapirubá PRINCIPAL RECURSO HÍDRICO Rio Araçatuba Lagoa de Ibiraquera Rio D’Una Lagoa do Mirim Ainda, no município, encontram-se seis lagoas a saber: • • • • • 84 Lagoa de Ibiraquera e Lagoa Doce (Bacia Hidrográfica da Lagoa de Ibiraquera); Lagoa do Piala (Bacia Hidrográfica de Itapirubá); Lagoa do Timbé (Bacia Hidrográfica de Itapirubá); Lagoa do Paes Leme e Lagoa da Bomba (Bacia hidrográfica de Itapirubá); e Lagoa do Mirim (Bacia Hidrográfica do Mirim). Figura 1: Divisão das Bacias Hidrográficas. 85 Bacia Hidrográfica do Rio Araçatuba A bacia Hidrográfica do Rio Araçatuba está localizada na porção noroeste do município. O rio apresenta direção nordeste quando atravessa Imbituba, até sua foz no rio D’Una. Em suas margens ocorrem áreas ocupadas por agricultura, além de canais de drenagem retificados. Na porção norte ocorre uma extensa área com floresta. Por se tratar de um afluente do Rio D’Una, suas águas são de Classe 1, conforme estipulado pela Portaria nº 24/79. Sendo assim, suas águas podem servir para: • • • • • Abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; Proteção das comunidades aquáticas; Recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA n.º 274, de 2000; Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e Proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. Para o aspecto relacionado à Manancial de água, o Rio Araçatuba é afluente do Rio D’Una, que é o manancial utilizado para o abastecimento de água do município de Imbituba. Da mesma forma que ocorre com o Rio D’Una, o Rio Araçatuba possui grande parte do seu leito em terreno plano, numa planície de intenso cultivo de Arroz. Este rio também apresenta uma situação crítica quanto ao uso de água. Qualquer solução de captação neste rio (para atender a região da Lagoa de Ibiraquera, por exemplo) passa pelos mesmos problemas existentes no Rio D’Una. Bacia Hidrográfica da Lagoa do Ibiraquera Localiza-se na porção nordeste do município, próximo a Garopaba. O principal recurso hídrico da bacia é a Lagoa do Ibiraquera. Nas margens da lagoa ocorrem áreas urbanizadas, pastagens, áreas alagadas e formações pioneiras com influência hídrica. Secundariamente e quase inexistentes, ocorrem pequenos fragmentos florestais. Na porção sul da bacia, além das acima citadas, ocorrem areias e dunas. Segundo o enquadramento dos cursos de água pela Portaria n.º 24/79, os rios localizados nesta bacia hidrográfica pertencem à Classe 2. Sendo assim, suas águas podem servir para: • • • • • O abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; À proteção das comunidades aquáticas; À recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; À irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e À aqüicultura e à atividade de pesca. Para o aspecto relacionado a Manancial de água, o Bacia Hidrográfica do Ibiraquera não apresenta curso d’água significativo e devido as condições de contaminação e poluição da Lagoa, aliada a abertura do canal de ligação com o Mar, permitindo trocas d’água entre estes, não é possível aproveitamento da mesma para uso como manancial de água a ser tratada para abastecimento humano. Bacia Hidrográfica do Itapirubá Localizada na porção leste-sudeste do município e tem como principal curso de água a Lagoa do Mirim. Esta possui 63,77 km² de área, sendo seus principais contribuintes os Rios D’Una e Mané Chico. A lagoa possui formato alongado, orientado no eixo NNE – SSO, comunica-se com a Lagoa do Imaruí pelo estreito existente na localidade de Perrixil (BRASIL, 2001). Conforme mapa de uso e ocupação do solo, às margens da Lagoa do Mirim existem áreas urbanizadas, pastagens e atividades agrícolas. A nordeste da lagoa existe uma área com mata em regeneração separando a lagoa da área urbanizada. Segundo o enquadramento dos cursos de água pela Portaria n.º 24/79, os rios localizados nesta bacia hidrográfica pertencem à Classe 2. Sendo assim, suas águas podem servir para: • • • • • O abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; Á proteção das comunidades aquáticas; Á recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA n.º 274, de 2000; Á irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e Á aquicultura e à atividade de pesca. Esta Bacia Hidrográfica abrange desde a área mais urbanizada do município, abrangendo a área principal da cidade de Imbituba, estendendo-se ao Sul, até margear a Lagoa do Mirim. Por estar contida entre o maciço geológico existente junto a cidade e o mar, e posteriormente entre a Lagoa do mirim e o Mar, esta Bacia hidrográfica não possui curso d’água significativo. Bacia Hidrográfica do Mirim Seu rio principal é o Rio D’Una que coincide com o limite municipal entre Imbituba e Imaruí. Apresenta direção norte-sul até desaguar na Lagoa do Mirim. Em suas margens predominam áreas ocupadas por atividades agrícolas. O Rio D’Una é o principal rio do Município, onde são captadas as águas superficiais para o abastecimento. Seu principal afluente é o Rio Araçatuba. Próximo a SC 437, as margens da lagoa do Mirim localiza-se uma área urbanizada, bem como atividades de extração mineral. Segundo o enquadramento dos cursos de água pela Portaria nº 24/79 que enquadra os cursos d’água do Estado de Santa Catarina, as nascentes do Rio D’Una até a foz na Lagoa do Mirim pertencem à Classe 1. Sendo assim, suas águas podem servir para: • • • • • Abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; Proteção das comunidades aquáticas; Recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; Proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. A Lagoa do Mirim está interligada com as demais lagoas do Complexo Lagunar, que possuem interligação com o Oceano. Desta feita, as águas da Lagoa do Mirim possuem grande quantidade de cloretos, sendo salobras, não sendo adequadas para abastecimento humano. O Rio D’Una é a principal curso d’água da região, com uma área de 200 km² (a montante da captação do sistema de Imbituba). A Bacia Hidrográfica do Rio D’Una é a maior bacia hidrográfica da região, constituída de várias vertentes que irrigam por a parte oeste do município. Contêm nas cabeceiras dos rios característica de Curso d’água lódico, com diversas corredeiras, sendo que na sua parte média e baixa apresenta fluxo lêntico, de planície, em áreas intensivamente cultivadas com plantio de Arroz. É considerada uma bacia litorânea de pequeno porte, e deságua indiretamente no Oceano Atlântico (no Complexo Lagunar). Segundo dados do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, as vazões de referência do Rio D’Una são: 1 - Vazão Q7,10: 763,84 l/s (vazão mínima verificada em sete dias consecutivos, com o tempo de retorno de 10 anos); 2 - Vazão Q90: 1.508,10 l/s (vazão superada em 90% do tempo com vazões maiores ou iguais a esse valor, ou seja, a região apresenta uma disponibilidade hídrica com 90% de garantia de atendimento a longo prazo, dessa vazão Q90); e, 3 - Vazão Q95: 1.248,14 l/s (vazão superada em 95% do tempo com vazões maiores ou iguais a esse valor, ou seja, a região apresenta uma disponibilidade hídrica com 95% de garantia de atendimento a longo prazo, dessa vazão Q95). 4 - Vazão Q98: 1.025,18 l/s (vazão superada em 98% do tempo com vazões maiores ou iguais a esse valor, ou seja, a região apresenta uma disponibilidade hídrica com 98% de garantia de atendimento a longo prazo, dessa vazão Q98). Quanto a disponibilidade hídrica da Bacia do Rio D’Una, a vazão outorgável para o abastecimento público do Rio D’Una poderá ser no máximo de 40% da Q98, sendo esta de 1025,18 l/s. Portanto, a vazão máxima outorgável é de 410 l/s. Qmax abast = 0,4 x Q98 = 0,4 x 1025,18 = 410 l/s O regime de vazões mínimas não compromete o abastecimento, ao menos nos primeiros 35 anos. A característica da água deste mais marcante é sua forte cor, pela passagem do rio por terreno com solo composto de grande quantidade de matéria orgânica, presente nos mangues ao longo da parte baixa do manancial. É uma água difícil de tratar por este aspecto, que requer elevados custos de tratamento, principalmente quanto a adição de produtos químicos para o tratamento. A situação critica do sistema produtor de água de Imbituba é o manancial Rio D’Una, uma vez que este corpo de água superficial possui vazões limitadas em períodos de estiagem, sofre interferência em sua qualidade pelas águas salobras do complexo lagunar e pelo cultivo de arroz na Bacia Hidrográfica do Rio D’Una, além do aproveitamento destas águas para outros usos, reforçando o cultivo de arroz e o consumo industrial. Um ponto que merece destaque é que o município exporta água para os municípios de Garopaba e Laguna, sendo que a região possui limitação de outros corpos hídricos com vazões inexpressivas, além da carência de estudos da disponibilidade de água subterrânea da região e os riscos de seu uso. ÁREA DE PLANEJAMENTO – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Compreende a área urbana do Município de Imbituba, cuja área equivale a 33,91 Km². Dentre a área urbana,31,14 Km² (92 %) encontra-se em situação consolidada e 2,77 Km² (8%) da área disponíveis para futura expansão. Ao todo, existem 30 (trinta) bairros na área urbana municipal. A área consolidada resulta numa expressiva dimensão de 3114 hectares. Se for considerada uma densidade ocupacional básica de 150 habitantes por hectare (área predominantemente residencial), a área urbana possui capacidade de absorver um contingente de até 467.000 ocupantes. Relação das principais áreas de urbanização do município de Imbituba pode ser definida como sendo: Principais áreas de Urbanização de Imbituba/SC BAIRROS DISTRITOS IMBITUBA VILA NOVA MIRIM Centro Vila Nova Mirim Paes Leme Vila Santo Antônio Morro do Mirim Village Porto da Vila Campestre Vila Alvorada Sagrada Família Nova Brasília Ribanceira Campo D'Aviação Sambaqui Vila Nova Alvorada São Tomás Arroio Vila Esperança Guaiúba Arroio do Rosa Barra de Ibiraquera Roça Grande Alto Arroio Boa Vista Araçatuba Itapirubá Penha Ibiraquera Campo D' Una Dados do Sistema de Abastecimento de Água Abastecimento Água Número % (Total) Ligações com hidrômetro 14.901 99,95 Ligações Totais 14.909 100 Economias Residenciais 15.368 91,3 Economias Totais 16.832 100,00 Relação Economia total/ligação total 1,129 Comprimento de rede (km) 315 Tipo de fonte de abastecimento de água. Fonte: SIAB,2010. Atendimento populacional com Abastecimento de Água A área urbana do Município de Imbituba é atendida por um sistema de abastecimento de água que alcança quase toda a população. O sistema atende de modo integrado, à área urbana principal do Município, incluindo suas ramificações que se dispõem ao longo da parte costeira da cidade. Sistema de Abastecimento de Água de Imbituba A CASAN separa o sistema de abastecimento de água do município de Imbituba em dois subsistemas, o “1 – IMBITUBA” e o “2 – ITAPIRUBÁ”. O sistema “1 – IMBITUBA” é abastecido pela captação de água do Rio D’Una e têm suas águas tratadas na Estação de Tratamento de Água do Tipo Convencional. O sistema “2 – ITAPIRUBÁ” é abastecido por um poço raso e mais 18 ponteiras com suas águas tratada por processo simplificado, tipo desinfecção. Segundo informações da ANA, o sistema opera com vinte e quatro ponteiras com vazão média de 1,92 l/s. Os dois sistemas são interligados e segundo servidores da CASAN o sistema 1 envia também água ao sistema 2. O sistema atual de abastecimento de água de Imbituba apresenta as seguintes características gerais: 1 – Captação de água superficial no Rio D’Una com vazão outorgada de 101,07 l/s e captação de água subterrânea em um poço raso localizado no bairro Boa Vista, com vazão média de 5,5 l/s, segundo dados da SDS/SC. Segundo informações dos servidores da CASAN - Imbituba o poço raso em Boa Vista possui uma profundidade de 44 metros e conta também com o apoio na produção de água de 18 ponteiras; 2 – Adutora de água bruta do SISTEMA 1: AAB DN 500 mm – 14.480 metros; 3 – Adutora de água Bruta do SISTEMA 2: AAB DN 100 mm – 253 metros; 4 – Estação de Tratamento Tipo Convencional com vazão de projeto de 290 l/s localizada no bairro Nova Brasília; 5 – Estação de Tratamento de Água simplificado, tipo desinfecção, com vazão de projeto de 18,6 l/s, localizada no bairro Boa Vista; 6 - o nível de atendimento com o serviço de abastecimento de água é de quase 100 % da população do município. Segundo dados da CASAN, apenas algumas ruas no bairro Nova Brasília, conhecido como “Retiro”, não possui rede de abastecimento de água; 7 – extensão da adutora de água tratada da ETA Convencional: AAT DN 200, 250, 300 e 400 mm – 3.020 metros (dados 2010); 8 – extensão da adutora de água tratada da ETA Simplificada (Itapirubá): AAT DN 150 mm – 3.010 metros (dados de 2006); 9 – extensão da rede de distribuição de água (Maio, 2010): 313.406 metros, sendo 297.846 m SISTEMA 1 e 15.560 m SISTEMA 2; 10 – capacidade de reservação total: em operação são onze reservatórios totalizando um volume de 4.765 m³ e um reservatório de 7.285 m³ desativado; 11 – número de ligações com hidrômetros: 14.842 unidades; 12 – número de ligações totais: 14.847; 13 – exporta água para os municípios de Garopaba e Laguna (aproximadamente 325.000 m³ em 2010). Bombeamento de Água Bruta - Há uma Estação Elevatória de Água Bruta - EEAB no Rio D’Una com capacidade de vazão de 250 l/s, conta com três conjuntos moto bombas com potências de 300 CV. Somente um conjunto moto-bomba opera por vez, sendo os outros dois mantidos na condição reserva. Com a necessidade de ampliação do recalque de água bruta nos próximos anos, teremos a seguinte condição da adutora: Para a ampliação da vazão até a capacidade limite da ETA, de 290 l/s (2021), sendo que a altura manométrica atual passará de 65,7 mca para 79,5 mca, com a velocidade de vazão de 1,233 m/s para 1,478 m/s e a potencia de recalque necessária passando de 342 cv para 496 cv. A ampliação da capacidade de bombeamento pode ser obtida com a implantação de recalque intermediário (booster) na Adutora de Água Bruta, evitando que a pressão manométrica seja muito alta na ERAB existente. Desta forma, a implantação de nova adutora de água bruta, para operar em paralelo com a adutora existente, pode ser postergada para momento oportuno, com maior necessidade de vazão de água bruta. Além disto, tem que ser levado em conta que os maiores custos operacionais com energia elétrica de bombeamento de água bruta ficam concentrados nos meses de veraneio, ou seja, a implantação de nova adutora possui sua finalidade concentrada nos meses de maior vazão, ou seja, apenas 2 meses durante o ano (entre Natal e fim de Fevereiro). Quadro de condição operacional da AAB - Adutora de Água Bruta ESTUDO DE ADUTORA E RECALQUE COM CAPTAÇÃO NO RIO D’UNA VAZÃO PARA CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO CENÁRIO ATUAL: DIÂMETRO = 500 mm c = 130 ø= 500 L= 14.500 Di = 500 ∆h= 31 J unitário (m/m) J Parcial (m) Altura manométrica (mca) Potência requerida (cv) Q (l/s) V (m/s) 2011 241,95 1,233 0,0023932 34,701 65,701 341,85 2012 246,41 1,256 0,0024756 35,896 66,896 354,49 2013 250,66 1,277 0,0025550 37,048 68,048 366,81 2014 254,68 1,298 0,0026314 38,155 69,155 378,76 2015 258,48 1,317 0,0027045 39,215 70,215 390,30 2016 264,03 1,345 0,0028128 40,786 71,786 407,60 2017 269,46 1,373 0,0029209 42,353 73,353 425,07 2018 274,78 1,400 0,0030285 43,914 74,914 442,69 2019 280,00 1,427 0,0031357 45,467 76,467 460,44 2020 285,10 1,453 0,0032422 47,011 78,011 478,30 2021 290,09 1,478 0,0033479 48,545 79,545 496,24 2022 294,97 1,503 0,0034528 50,066 81,066 514,23 Devido a idade da tubulação e tendo em vista os recursos atuais na limpeza e desobstrução de tubulações de grande diâmetro (500 mm), com o uso de “Dispositivo de limpeza que circula ao longo da linha de recalque – denominado PIG”, as condições de perdas de carga podem ser reduzidas, reduzindo a necessidade de potência de recalque. Produção de Água Tratada O município de Imbituba possui uma Estação de Tratamento Tipo Convencional com vazão de projeto de 290 l/s, localizada no bairro Nova Brasília, recebendo a água captada no Rio D’Una, operando atualmente abaixo da sua capacidade de projeto. Na ETA EXISTENTE (cap. 290 l/s) deverá ser prevista reformas nas instalações da casa de química (laboratório, deposito de produtos químicos, escritório, wc e etc), reforma e instalação de novas unidades de bombeamento da água tratada e uma unidade para tratamento dos efluentes da ETA. O Sistema de tratamento atual é do tipo convencional composta dos seguintes processos: Floculação Mecanizada; Decantação: Utilização de decantador de alta taxa com uso de módulos de decantação; Filtração: Uso de quatro filtros de areia de fluxo descendente; Desinfecção: Desinfecção por cloro gasoso. Casa de Química da ETA - A casa de química encontra-se junto a ETA, em dois pavimentos e compreende sala de estocagem de produtos químicos e preparo de soluções, sanitário, sala de operação e um pequeno laboratório para nível operacional. O pavimento superior serve para depósito de produtos químicos e as instalações de tanques de preparo de soluções. No pavimento inferior está a sala de controle, compreendendo laboratório operacional, sanitário e unidades dosadoras. As dosadoras instaladas atendem as dosagens máximas previstas para a vazão nominal de 290 L/s, considerando as características atuais da água a ser tratada. O estado de conservação é bastante precário, não existe segurança aos operadores, pouco controle operacional e material. Deve ser investido recurso na modernização operacional da Casa de Química, que interfere diretamente nas condições de tratamento e na qualidade da água tratada. Dentre as reformas e melhorias propostas estão, em curto prazo: Tendo em vista o péssimo estado de conservação da Estação de Tratamento, deve ser feitamente a imediata restauração ou a troca de alguns equipamentos obsoletos ou sem condições de operação. Floculadores: Foi verificado um excessivo arraste de flocos formados, ocasionado na unidade de floculação deficiente, bem como na própria performance do decantador. Visando melhorar o desempenho dos floculadores, recomenda-se a instalação de variadores de freqüência e troca de motores de acionamento para regulagem e ajuste dos gradientes de velocidade, em consonância às necessidades estabelecidas para diferentes condições da água. Com estes mecanismos, é possível a obtenção de flocos mais estáveis e coesos, cuja sedimentabilidade possa ser maior na unidade de decantação. Decantadores: Os decantadores existentes utilizam placas de decantação, resulta em uma alta taxa de aplicação superficial, com melhor desempenho e favorecendo a precipitação dos flocos. Deverá ser desenvolvido estudo específico para possível adoção de módulos de decantação, tipo colméia, em PVC, pode resultar de maior capacidade de retenção de flocos nos decantadores. Este estudo somente deverá ser desenvolvido se a adoção de variador de velocidade nos floculadores não resultarem em melhoria da floculação e formação de flocos de maior sedimentabilidade. Além dos recursos de variação de gradiente de velocidade dos agitadores mecânicos da floculação, existe a possibilidade de uso de polímeros no processo de floculação aumenta a eficiência nesta unidade, através da formação de flocos mais pesados e, portanto mais facilmente sedimentáveis. A ampliação da capacidade de decantação é fundamental para o melhor desempenho de filtragem, etapa posterior, com isto a o favorecimento da operação dos filtros, prorrogando o período de manutenção e lavagem dos mesmos. Em conseqüência se estará reduzindo os custos de operação, os desperdícios de produtos químicos, energia elétrica e as perdas de água tratada na operação da estação de tratamento. Quanto aos filtros, estes estão devidamente dimensionados para a capacidade da ETA, sendo que o desempenho e tempo entre as lavagens dos filtros (tempo operacional) dos mesmos tende a crescer, com as melhorias no processo de Floculação/decantação Secagem de Lodo da ETA Devido a necessidade de serem atendidos os parâmetros de lançamento de efluentes líquidos em corpos receptores, notadamente quanto a Resolução Conama 357/07 e ao Código Estadual de Meio Ambiente, quando das renovações ou os processos de licenciamento de operação das estações de tratamento de água (Renovação de LAO ou LAO Inicial) das ETAs o órgão licenciador tem solicitado e condicionado as unidades operacionais que estas apresentem soluções técnicas para que ocorra o lançamento adequado dos efluentes líquidos (notadamente quanto a presença de sólidos (sedimentáveis, dissolvidos e totais) e contaminantes, tais como alumínio e DBO). A Estação de tratamento de água existente deverá ser dotada de tratamento de lodo, com secagem de lodos removidos por meio mecânico, permitindo o retorno de águas resultantes de lavagem de filtros e de purga dos decantadores/floculadores para a entrada (chegada) da ETA, ampliando o aproveitamento da água bruta recalcada para tratamento, reduzindo perdas durante o tratamento e permitindo a correta destinação dos lodos gerados (após secagem por processos mecânico). Devido a necessidade de enquadramento na legislação ambiental, está prevista a modernização do tratamento de água, com destinação correta dos lodos gerados, já no curto prazo (Até 2018). A outra Estação de Tratamento do tipo Simples Desinfecção, localizada no bairro Boa Vista, recebe água de um poço raso e mais 18 ponteiras. Os dois sistemas estão interligados. A ETA na Configuração Futura (cap. Nominal mínima de 430 l/s), em vista das necessidades projetadas do sistema de tratamento, deverá ser reforçada com novas unidades de floculação, decantação e filtração convencional. Projeção de população fixa, flutuante e total, demanda máxima diária de inverno e de verão e reservação necessária no inverno e no verão ANO População Fixa Atendida (hab.) População Flutuante Atendida (hab.) Demanda Máxima (l/s) - Pop. Fixa Demanda Máxima (l/s) - Pop. Flutuante Perdas de Água (%) Produção Necessária (l/s)- Pop. Fixa Produção Necessária (l/s)- Pop. Flutuante Produção Necessária (m³/mês)Pop. Fixa Produção Necessária (m³/mês)Pop. Flutuante Produção Necessária (m³/ano) 2010 40.200 28.755 83,75 79,88 47,00 123,11 117,42 319.107,60 304.343,56 4.133.634,76 2011 41.568 29.734 86,60 82,59 43,00 123,84 118,11 320.988,10 306.137,05 4.157.994,20 2012 42.936 30.712 89,45 85,31 41,00 126,12 120,29 326.914,70 311.789,45 4.234.765,90 2013 44.304 31.691 92,30 88,03 39,00 128,30 122,36 332.545,82 317.160,04 4.307.709,93 2014 45.672 32.669 95,15 90,75 37,00 130,36 124,32 337.881,46 322.248,81 4.376.826,28 2015 47.040 33.648 98,00 93,47 35,00 132,30 126,18 342.921,60 327.055,76 4.442.114,96 2016 48.408 34.626 100,85 96,18 34,00 135,14 128,89 350.280,29 334.073,99 4.537.437,44 2017 49.776 35.605 103,70 98,90 33,00 137,92 131,54 357.491,23 340.951,30 4.630.846,09 2018 51.144 36.583 106,55 101,62 32,00 140,65 134,14 364.554,43 347.687,71 4.722.340,90 2019 52.512 37.562 109,40 104,34 31,00 143,31 136,68 371.469,89 354.283,21 4.811.921,87 2020 53.880 38.540 112,25 107,06 30,00 145,93 139,17 378.237,60 360.737,81 4.899.589,01 2021 55.248 39.519 115,10 109,77 29,00 148,48 141,61 384.857,57 367.051,49 4.985.342,31 2022 56.616 40.497 117,95 112,49 28,00 150,98 143,99 391.329,79 373.224,27 5.069.181,77 2023 57.984 41.476 120,80 115,21 27,00 153,42 146,32 397.654,27 379.256,13 5.151.107,40 2024 59.352 42.454 123,65 117,93 26,00 155,80 148,59 403.831,01 385.147,09 5.231.119,19 2025 60.720 43.433 126,50 120,65 25,00 158,13 150,81 409.860,00 390.897,14 5.309.217,14 2026 62.088 44.412 129,35 123,37 24,00 160,39 152,97 415.741,25 396.506,29 5.385.401,26 2027 63.456 45.390 132,20 126,08 23,00 162,61 155,08 421.474,75 401.974,52 5.459.671,54 2028 64.824 46.369 135,05 128,80 22,00 164,76 157,14 427.060,51 407.301,85 5.532.027,99 2029 66.192 47.347 137,90 131,52 21,00 166,86 159,14 432.498,53 412.488,26 5.602.470,60 2030 67.560 48.326 140,75 134,24 20,00 168,90 161,09 437.788,80 417.533,77 5.670.999,37 2031 68.928 49.304 143,60 136,96 20,00 172,32 164,35 446.653,44 425.988,27 5.785.829,55 2032 70.296 50.283 146,45 139,67 20,00 175,74 167,61 455.518,08 434.442,78 5.900.659,74 2033 71.665 51.262 149,30 142,39 20,00 179,16 170,87 464.389,20 442.903,46 6.015.573,86 2034 73.033 52.241 152,15 145,11 20,00 182,58 174,14 473.253,84 451.357,96 6.130.404,04 2035 74.401 53.219 155,00 147,83 20,00 186,00 177,40 482.118,48 459.812,46 6.245.234,22 2036 75.769 54.198 157,85 150,55 20,00 189,42 180,66 490.983,12 468.266,97 6.360.064,41 2037 77.137 55.176 160,70 153,27 20,00 192,84 183,92 499.847,76 476.721,47 6.474.894,59 2038 78.505 56.155 163,55 155,99 20,00 196,26 187,18 508.712,40 485.175,97 6.589.724,77 2039 79.873 57.133 166,40 158,70 20,00 199,68 190,44 517.577,04 493.630,48 6.704.554,96 2040 81.241 58.112 169,25 161,42 20,00 203,10 193,71 526.441,68 502.084,98 6.819.385,14 2041 82.609 59.090 172,10 164,14 20,00 206,52 196,97 535.306,32 510.539,48 6.934.215,32 2042 83.977 60.069 174,95 166,86 20,00 209,94 200,23 544.170,96 518.993,98 7.049.045,50 2043 85.345 61.047 177,80 169,58 20,00 213,36 203,49 553.035,60 527.448,49 7.163.875,69 2044 86.713 62.026 180,65 172,29 20,00 216,78 206,75 561.900,24 535.902,99 7.278.705,87 2045 88.081 63.004 183,50 175,01 20,00 220,20 210,01 570.764,88 544.357,49 7.393.536,05 Conforme podemos verificar no Quadro anterior, a atual capacidade de produção de água Tratada da ETA – Estação de tratamento e Água poderá suprir as necessidades urbanas até o ano de 2021, quando atinge a demanda de 290,1 l/s. A capacidade necessária para o fim da concessão de 35 anos, ano de 2045, é de 430,21 l/s. Esta vazão é próxima a capacidade outorgável do Rio D’Una, que complementada com água bruta subterrânea, tem-se disponibilidade de água bruta até o final da concessão. A capacidade operacional da ETA existente é insuficiente para atender as projeções populacionais da cidade de Imbituba. As vazões projetadas nos dão conta que o sistema atual está no limite da sua capacidade produtiva, necessitando de melhorias imediatas, de modo a oferecer condições satisfatórias para o atendimento de seus clientes. Entretanto, para garantir o equilíbrio financeiro do sistema de abastecimento de água do município, os investimentos deverão ser realizados com critério, seguindo um planejamento estratégico, priorizando a qualidade e o bom atendimento da população. Metas imediatas para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água. IMPLANTAÇÃO IMEDIATA (2011 - 2013) SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA METAS PERÍODO Manacial/Captação de Água Bruta / Recalque de Água Bruta//ETA Implantação de programas de proteção do manancial (Rio Duna) 2011 - 2013 Recomposição de mata ciliar dos mananciais 2012 - 2013 Manutenção e melhoria das instalações dos sistemas de captação 2012 - 2013 Adequação das instalações elétricas e dos quadros de comando no sistema de recalque da captação 2012 – 2013 Manutenção de adutoras de Água Bruta 2012 – 2013 Projetos e Implantação p/ Regularização de Vazão mínima p/ 250 l/s de outorga 2011 - 2012 Adequação do processo de tratamento de água 2012 - 2013 Reservatórios, Elevatórias e Rede de Abastecimento / redes / ligações Melhoria das condições de conservação dos reservatórios existentes 2011 – 2012 Instalação de sistema de supervisão (telemetria) nos reservatórios 2012 – 2013 Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e incremento de índice de cobertura para 98% 2012 - 2013 Investimento em reservatórios ( apoiado de 500 m³) 2013 Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos Implantação de Macromedidores na captação Implantação de Macromedidores nos reservatórios Implantação de Macromedidores na ETA 2011 - 2013 2012 2012 – 2013 2012 IMPLANTAÇÃO IMEDIATA (2011 - 2013) SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA METAS PERÍODO Gestão dos Serviços Monitoramento de Água Bruta e Tratada 2011 - 2013 Criação do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental 2011 - 2012 Adequação documental para Licença Ambiental da ETA e Outorgas 2011 Elaboração de Cadastro Georeferenciado 2012 Estruturação de programa de controle de perdas 2011 TOTAL DE INVESTIMENTO IMEDIATO (2011 a 2013) R$ 9.894.606 Metas de Curto Prazo para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água. IMPLANTAÇÃO A CURTO PRAZO (2014 a 2018) SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA META PERÍODO Reservatórios e Rede de Abastecimento / redes / ligações Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e manutenção das condições de Universalização (99% de abastecimento). 2014 - 2018 Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos 2014 - 2018 Manutenção do programa de redução de perdas 2014 - 2018 Gestão dos Serviços Monitoramento de Água Bruta e Tratada 2014 - 2018 Manutenção do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental 2014 - 2018 Manutenção de Cadastro Georeferenciado 2014 - 2018 Manancial/Captação de Água Bruta / Recalque de Água Bruta//ETA Ampliação da ETA 2015 - 2018 Implantação da nova adutora DN 700mm - 14.500,00m 2015 - 2018 Elaboração de Projetos e Programas de Monitoramento 2014 - 2018 TOTAL DE INVESTIMENTO A CURTO PRAZO (2014 a 2018) R$ 11.434.403 Obras em médio prazo Ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), elevando a capacidade produtora para atender a população de projeto nos próximos 35 anos, a ser instalada junto a estação existente. A Futura ETA deverá contemplar as seguintes unidades: Mistura Rápida: O ponto de aplicação de coagulante deverá ser sobre o local de maior turbilhonamento, para maior eficiência da mistura com a água bruta. Nestas condições a Calha Parshal é o local onde serão adicionados produtos químicos com a finalidade de promover o processo de floculação e posterior decantação de partículas suspensas. A adequação ou substituição da unidade de mistura rápida para a aplicação de coagulante e medição da vazão de entrada. Floculação Mecanizada: Cada compartimento será provido de agitador de eixo vertical, tipo turbina, de fluxo axial, cuja velocidade poderá variar continuamente entre valores que produzam gradientes de velocidade. Em conformidade com as vazões de projeto e para proporcionar maior flexibilidade operacional, permitindo a variação de gradientes de velocidade, através do uso de conversores de frequência nos agitadores. Decantação: Utilização de decantador de alta taxa com uso de módulos de PVC. Filtração: Aumento da capacidade de filtração com a instalação de novas unidades filtrantes do tipo filtros rápidos descendentes gravimétricos, de areia e antracito, em conformidade com as demandas requeridas. Desinfecção: Desinfecção com cloro gasoso conforme instalação existente, devendo se adequar as novas vazões projetadas. Metas de Médio Prazo para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água. IMPLANTAÇÃO A MÉDIO PRAZO (2019 a 2022) SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA META PERÍODO Reservatórios e Rede de Abastecimento / redes / ligações Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e manutenção das condições de Universalização (99% de abastecimento). 2019 - 2022 Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos 2019 - 2022 Manutenção do programa de redução de perdas 2019 - 2022 Gestão dos Serviços Monitoramento de Água Bruta e Tratada 2019 - 2022 Manutenção do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental 2019 - 2022 Manutenção de Cadastro Georeferenciado 2019 - 2022 Manancial/Captação de Água Bruta / Recalque de Água Bruta//ETA Elaboração de Projetos e Programas de Monitoramento TOTAL DE INVESTIMENTO A MÉDIO PRAZO (2019 a 2022) 2019 - 2022 R$ 3.734.625 Obras em longo prazo Alem das obras de manutenção e ajustes na ETA, para garantir a qualidade e os volumes necessários a serem disponibilizados a população, sugerimos a instalação em etapas e de forma gradual de um sistema automatizado para o comando das operações de tratamento. Controle Operacional Automatizado: Objetivando proporcionar maior segurança a qualidade de água fornecida aos usuários, bem como racionalizar o uso de produtos químicos a serem aplicados nas operações de tratamento de água, sugere-se a implementação de um sistema automatizado de operação. Este sistema deverá ater-se aos controles principais das atividades operacionais, tais como: Medição e registro automatizado de vazão de entrada na ETA; Monitoramento e dosagem automatizada de coagulante; Monitoramento e dosagem automatizada de polímero; Monitoramento e dosagem automatizada de alcalinizante; Monitoramento e dosagem automatizada de desinfectante; Medição e registro automatizado da vazão de saída. Metas de Longo Prazo para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água. IMPLANTAÇÃO A LONGO PRAZO (2023 a 2045) SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA META PERÍODO Reservatórios e Rede de Abastecimento / redes / ligações Ampliação/substituição de redes e ligações - Crescimento Vegetativo e manutenção das condições de Universalização (99% de abastecimento). 2023 - 2045 Melhoria das condições de conservação dos reservatórios existentes 2023 - 2045 Programa de Redução de Perdas e Eficientização Energética Atualização do parque de Hidrômetros - Idade máxima 7 anos 2023 - 2045 Manutenção do programa de redução de perdas 2023 - 2045 Gestão dos Serviços Monitoramento de Água Bruta e Tratada 2023 - 2045 Manutenção do Núcleo de Mobilização e Educação Ambiental 2023 - 2045 Manutenção de Cadastro Georeferenciado 2023 - 2045 TOTAL DE INVESTIMENTO A LONGO PRAZO (2023 a 2045) R$ 21.652.639 Investimento total para o SAA – Sistema de Abastecimento de Água Imediato Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Total (milhões R$) 2011-2013 2014-2018 2019-2022 2023 - 2045 1,75 7,34 - 6,05 15,14 Reservação, Adução e Distribuição de Água 8,15 4,10 3,73 15,60 31,58 Total (milhões R$) 9,89 11,44 3,73 21,65 46,72 Produção Água (Captação e Tratamento de Água) ESTUDO DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO Situação Atual O sistema de esgotamento sanitário do município de Imbituba tem sua abrangência limitada ao bairro Paes Leme, com aproximadamente 9.824 metros de extensão, atendendo a uma população de 2.552 habitantes. Alem desse sistema encontra-se em fase de licitação as obras da Vila Nova Alvorada, onde será implantada uma rede coletora com 16.039 metros de extensão e capacidade para atender 7.371 habitantes. Quando os dois sistemas estiverem em operação, significa o atendimento de aproximadamente 25% da população fixa atual, índice este considerado muito baixo para um município que tem sua sustentação econômica no turismo de temporada de verão. Tomou-se por meta o atendimento de 80% da população total com o sistema de coleta e tratamento de esgotos da cidade, no horizonte de 35 anos de plano. As vazões de esgotamento foram estimadas para o período compreendido entre 2010 e 2045 (período de projeto). Para a projeção adotou-se o estudo populacional do item anterior e os seguintes parâmetros: Fundamentos do Sistema de Esgotamento Sanitário Critérios e Parâmetros do Projeto Conforme já estabelecido, os coeficientes de variação de consumo no sistema de água foram fixados como 1,20 para o dia de maior consumo e 1,50 para a hora de maior consumo. Para o coeficiente de retorno de esgoto, previu-se valor condizente com as características da cidade e clima. Adotou-se o coeficiente C = 0,8. Quanto à vazão de infiltração, assumiu-se i = 0,0002 l/sxm (litros por segundo por metro), considerado adequado às condições de Imbituba. Sob todos os aspectos são respeitados os conceitos definidos pelas normas vigentes com relação a sistemas de esgotamento sanitário. O sistema de esgotamento adotado, será do tipo “Separador Absoluto”, não se admitindo o lançamento de efluentes pluviais ou águas subterrâneas, captadas de alguma forma, ao sistema público. As contribuições à rede coletora de esgoto sanitário serão essencialmente de origem doméstica, com possibilidade de lançamento de pequenas quantidades de contribuições do comércio. Eventuais pequenas flutuações em casos isolados serão desconsideradas, baseando-se no fato de que, geralmente em torno de 96% da vazão total é de origem doméstica. Em função disso, somente indústria de certo porte ou com contribuição expressiva em termos de vazão e/ou carga poluidora ao sistema, mereceria consideração individualizada no dimensionamento. Em conformidade com as normas vigentes, e posto que os efluentes gerados na área do projeto são predominantemente de origem doméstica, podem ser adotados os parâmetros básicos apresentados na abaixo. Parâmetros Básicos de Dimensionamento Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO5,20 54g/hab x dia Sólidos Suspensos Totais - SST 60g/hab x dia Demanda Química de Oxigênio -DQO 108g/hab x dia Nitrogênio total (Kjeldahl) 11 g/hab.dia Fósforo Total Coliformes Fecais 2 g/hab.dia 7 1,0 x 10 NMP/100ml Planejamento de Ações para o sistema de esgotamento sanitário Elaboração de estudos e projetos – destacamos como de fundamental importância a elaboração de projetos embasados em estudos e levantamentos de campo confiáveis (Inclusive a topografia para projeto básico e executivo), onde com propriedade se analise a melhor situação e a melhor técnica. Com base nestas premissas será possível um planejamento estratégico e viabilidade econômica para a sua implantação. Licenciamentos e outorga – o planejamento das ações integrada a qualidade e disposição dos agentes municipais fornecerão os elementos necessários para a conquista e estruturação da documentação exigida pelos processos de licenciamento ambiental do Sistema de Esgotamento Sanitário da Área Urbana Municipal e liberação das outorgas de uso de corpos receptores para lançamento de efluentes tratados. Rede coletora – tendo em vista o baixo índice de atendimento do sistema coletor publico e a necessidade imediata de implantação do sistema de esgotamento, face a contaminação do lençol freático e da orla marinha, o Plano Municipal de Saneamento Básico propõe dar prioridade as áreas balneárias e próximas aos córregos, rios e lagos da região central da cidade. Na implantação das redes coletoras deverão ser evitadas profundidades excessivas, redes condominiais e sistemas individualizados. Adotar sistema coletor do tipo separador absoluto (somente esgotos) e operando por gravidade. ETE – o sistema de tratamento dos esgotamentos domésticos sempre que possível deverá ficar estrategicamente próximo das áreas contribuintes, reduzindo os sistemas de bombeamento e conseqüentemente os custos de implantação. Todavia a área eleita para a instalação da ETE deverá ficar protegida ou com certa distancia de afastamento de unidades residenciais. O Estudo de Concepção da(s) ETE(s) deverá levar em consideração o baixo usto operacional de tratamento, aliada a correta remoção de contaminantes (dentro do que preconiza a legislação ambiental vigente em nível nacional e estadual), garantia de baixa emissão (redução) de odores e emissões atmosféricas que prejudiquem ambientalmente os locais de implantação. Concepção Geral da Estação de Tratamento de Esgoto Hipóteses aqui estabelecidas para o tratamento dos esgotos de Imbituba devem ser consideradas apenas como uma referência para planejamento, no nível de concepção, não representando uma opção definitiva. Esta ficará por conta do futuro prestador do serviço de água e esgoto, após estudos técnico-econômicos compatíveis com as condições regulamentares e contratuais. Assim, as opções aqui feitas simplesmente tratam de levar em conta a possibilidade de referenciar os estudos com tecnologia convencional a preços de mercado. É preciso levar em conta que as tecnologias de tratamento, ainda que assentadas nas alternativas tradicionais aeróbico/anaeróbico/mistas propiciam ampla gama de variações, não sendo plausível desconsiderar possibilidades de boa relação benefício-custo, especialmente nas condições adversas de viabilização econômico-financeira, onde será necessário conciliar investimentos expressivos tanto em água como em esgoto, a tarifas razoáveis. Assim, as tecnologias aqui avaliadas, além de constituírem apenas uma referência, buscam aportar boas perspectivas no tocante ao importante requisito benefício/custo, tanto em termos dos custos de implantação como no tocante aos custos operacionais. Para a elaboração de uma melhor concepção técnica para o tratamento do esgoto, três pontos fundamentais foram levados em consideração: Ø a conformidade com a legislação ambiental vigente, no que diz respeito à eficiência do tratamento na remoção de poluentes; Ø as possibilidades quanto à implantação modular das unidades funcionais com o objetivo de adaptar as capacidades de tratamento em etapas às grandezas “vazão” e “carga” afluentes; Ø a geração dos “melhores conjuntos técnico-econômicos”, caracterizados por uma otimização dos parâmetros “custo de implantação” e “custo de operação”. Ø A grande variação da carga orgânica e vazão de esgotos durante o ano, com concentração de população contribuinte no período de veraneio, sendo que no restante do ano existe uma redução significativa de carga orgânica e vazão de esgotos gerados, com permanência da vazão de infiltração. Sistemas de Lodos Ativados Lodos Ativados Sistema Convencional A concentração de biomassa no reator é bastante elevada, devido à recirculação dos sólidos (Bactérias) cimentadas no fundo do decantador secundário. A biomassa permanece mais tempo no sistema do que o liquido, o que garante uma elevada eficiência na remoção da DBO. Há a necessidade de remoção de uma quantidade de lodo (bactérias) equivalente á que é produzida. Este lodo removido necessita uma estabilização na etapa de tratamento de lodo. O fornecimento de oxigênio é feito por aeradores mecânicos ou por ar difuso. Na montante do reator há uma unidade de decantação primária de forma a remover os sólidos sedimentáveis do Esgoto Bruto. Lodos Ativados Por Aeração Prolongada Similar ao sistema anterior, com a diferença de que a biomassa permanece mais tempo no sistema (os tanques de aeração são maiores). Com isso há menos DBO disponível para as bactérias, o que faz com que elas utilizem da matéria orgânica do próprio material celular para sua manutenção. Em decorrência disto o lodo excedente retirado (bactérias) já sai estabilizado não se incluem usualmente unidades de decantação primária. Lodos Ativados de Fluxo Intermitente A operação do sistema é intermitente. Assim, ocorrem no mesmo tanque, em fases diferentes, as etapas de reação (aeradores ligados) e sedimentação (aeradores desligados). Quando os aeradores estão desligados, os sólidos sedimentam, ocasião em que se retira o efluente (sobrenadante). Ao religar os aeradores, os sólidos sedimentados retornam á massa liquida o que dispensa as elevatórias de recirculação. Não há decantadores. Sistemas Anaeróbios Reator Anaeróbio de Manta de Lodo A DBO é estabilizada anaerobicamente por bactérias dispensas no reator. O fluxo do liquido é ascendente. A parte superior do reator é dividida nas zonas de sedimentação e de coleta de gás. A zona de sedimentação permite a saída do efluente clarificado e o retorno dos sólidos (biomassa) ao sistema, aumentando a sua concentração no reator. Entre os gases formados inclui-se o metano. O sistema dispensa decantação primária. A produção de lodo é baixa, o mesmo saindo estabilizando do sistema. Segue-se tratamento por lodos ativados, para atingir a remoção desejada. Tendo como referência as considerações supracitadas, são possíveis de adoção de tratamento algumas concepções para o tratamento do esgoto. O presente termo de referencia abre a possibilidade de alternativas tecnológicas de tratamento contempla os esgotos sanitários domésticos da cidade de Imbituba. Os diferentes arranjos físicos de Estações de Tratamentos de Esgotos estudados são: Alternativa Tecnológica 1 – AT1: Reator Anaeróbio seguido de Lagoa Aerada; Alternativa Tecnológica 2 – AT2: Reator Anaeróbio seguido de Tanque de Aeração; Alternativa Tecnológica 3 – AT3: Valo de Oxidação Direto; Alternativa Tecnológica 4 – AT4: Reator Anaeróbio seguido de Valo de Oxidação. Alternativa Tecnológica 5 – AT5: Sistema por Batelada, com Tanque de Aeração / Decantação Com o intuito de tornar as alternativas mais econômicas possíveis, no dimensionamento trabalhou-se com eficiências que resultaram em uma DBO5 efluente próxima a máxima permitida (de 60 mg/l), a qual garante as condições exigidas pela legislação para um rio classe 2. No dimensionamento das alternativas também foram observados os diversos coeficientes e parâmetros sugeridos pela norma brasileira, de forma a garantir o funcionamento adequado das tecnologias empregadas. Alternativa Tecnológica 1: Reator Anaeróbio seguido de Lagoa Aerada O tratamento será composto por: • Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e caixa de areia a ser implantado em uma única etapa; • Unidade de tratamento primária, constituído por um Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado a ser implantado em etapas; • Unidade de tratamento secundário, constituído por uma Lagoa Aerada, a ser implantada em etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo; • Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas; • Sistema de secagem mecânica de lodo. Alternativa Tecnológica 2: Reator Anaeróbio seguido de Tanque de Aeração O tratamento será composto por: • Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e caixa de areia a ser implantado em uma única etapa; • Unidade de tratamento primária, constituído por um Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado, a ser construídos em etapas; • Unidade de tratamento secundário, constituído por um Tanque de Aeração, a ser construídos em etapas O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo; • Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas; • Sistema de secagem mecânica de lodo. Alternativa Tecnológica 3: Valo de Oxidação Direto O tratamento será composto por: • Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e caixa de areia a ser implantado em uma única etapa; • Unidade de tratamento, constituído por um Valo de Oxidação a ser construídos em etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo; • Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas; • Sistema de secagem mecânica de lodo. Alternativa Tecnológica 4: Reator Anaeróbio seguido de Valo de Oxidação O tratamento será composto por: • Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e caixa de areia a ser implantado em uma única etapa; • Unidade de tratamento primária, constituído por um Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado a ser construídos em etapas; • Unidade de tratamento secundário, constituído por um Valo de Oxidação, a ser construídos em etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo; • Decantador Secundário, do tipo hidráulico, cônico, com paredes laterais inclinadas; • Sistema de secagem mecânica de lodo. Alternativa Tecnológica 5: Sistema de Lodos ativados por Batelada O tratamento será composto por: • Unidade de tratamento preliminar, constituído de medidor de vazão, gradeamento e caixa de areia a ser implantado em uma única etapa; • Unidade de tratamento, constituído por um tanques de aeração / decantação a ser construído em 2 etapas. O Sistema a ser Projetado necessidade de consideração de remoção de nitrogênio (nitrificação e desnitrificação), além da remoção de Fósforo; • Sistema de secagem mecânica de lodo. A alternativa a ser utilizada para o tratamento do esgoto doméstico em Imbituba deverá ser definida nos estudos de concepção do sistema. Controle da qualidade – não basta a instalação de dispositivos de coleta e tratamento dos esgotamentos sanitários em uma comunidade, mas a consciência do dever cumprido, fazendo melhor e mantendo a qualidade e a eficiência do sistema. Desta forma julgamos fundamental além de prever os dispositivos mais adequados ao sistema proposto, fazer o monitoramento e o controle sistemático da qualidade do corpo receptor. Manutenção do cadastro - propomos a implantação de um cadastro atualizado tanto das obras existentes quanto dos novos sistemas. O georeferenciamento dos sistemas permite a integração, minimizando os problemas de interferências na implantação de novas obras, reduzindo custos desnecessários, identificando os problemas e facilitando os serviços de manutenção e operação dos mesmos. Etapas de implantação da Rede Coletora Para implantação da rede coletora na cidade de Imbituba o sistema será subdividido em bacias de contribuição, etapas de implantação e critérios que determinarão a prioridade e a sustentabilidade técnica e econômica do empreendimento. Inicialmente, será prevista a implantação de única unidade para tratamento do esgoto coletado, localizada próxima ao Complexo Portuário. Etapas de implantação da ETE - Imbituba Conforme estudos anteriormente elaborados pela CASAN, foi prevista a implantação da ETE do Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Imbituba nas proximidades do complexo portuário da cidade. Tendo em vista o horizonte de projeto, o sistema de tratamento deverá ser implantado em etapas, com base em estudos de viabilidade e de acordo com as projeções populacionais. A universalização do atendimento deverá, portanto, considerar a conjugação de soluções via sistema público com soluções individuais, cujos limites serão determinados pelas autoridades municipais, em perspectiva de harmonização progressiva dos fatores sociais, sanitários, ambientais e econômico financeiros, conforme preconiza a Lei Federal N.º 11.445/2007. Estudos de Viabilidade Financeira do Sistema de Esgotamento Sanitário Para fins de viabilidade econômica e retorno dos investimentos necessários nas ações para o sistema de esgotamento sanitário previstos neste plano, tomando por base as atuais tarifas praticadas, será projetado um horizonte para um período de 35 anos. Metas imediata / a curto prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário IMPLANTAÇÃO IMEDIATA PRAZO (2011 a 2013) SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO METAS PERÍODO Rede Coletora / Afastamento / Ligações Execução/Ampliação de redes coletoras e ligações prediais - Crescimento Vegetativo e incremento de índice de cobertura (meta de 20% de atendimento em 2011-2013 2013) Sistema de Tratamento de Esgoto Início da Implantação de Estação de Tratamento de esgotos (Area Central) 2012-2013 Gestão dos Serviços Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário 2011 – 2013 Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga 2011 – 2013 TOTAL DE INVESTIMENTO IMEDIATO / CURTO PRAZO (2011 a 2013) R$ 21.133.266 Metas imediata / a curto prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário IMPLANTAÇÃO CURTO PRAZO (2014 a 2018) SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO METAS PERÍODO Rede Coletora / Afastamento / Ligações Execução/Ampliação de redes coletoras e ligações prediais - Crescimento Vegetativo e incremento de índice de cobertura (meta de 80% de 2014-2018 atendimento em 2016) Sistema de Tratamento de Esgoto Implantação de Estação de Tratamento de esgotos (Area Central) 2014-2016 Gestão dos Serviços Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário 2014 – 2018 Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga 2014 - 2018 Monitoramento de Esgoto Bruto e Tratado e Corpo receptor 2014 - 2018 TOTAL DE INVESTIMENTO IMEDIATO / CURTO PRAZO (2014 a 2018) R$ 50.550.518 Metas a médio prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário IMPLANTAÇÃO A MEDIO PRAZO (2019 a 2022) SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO METAS PERÍODO Rede Coletora / Afastamento / Ligações Ampliação de redes e ligações - Crescimento Vegetativo 2019 - 2022 Gestão dos Serviços Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário 2019 – 2022 Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga 2019 – 2022 Monitoramento de Esgoto Bruto e Tratado e Corpo receptor 2019 – 2022 Elaboração de Cadastro Georeferenciado 2019 TOTAL DE INVESTIMENTO A MÉDIO PRAZO (2019 a 2022) R$ 506.235 Metas a longo prazo para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário IMPLANTAÇÃO A LONGO PRAZO (2023 a 2045) SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO METAS PERÍODO Rede Coletora / Afastamento / Ligações Ampliação de redes e ligações - Crescimento Vegetativo 2023 - 2045 Sistema de Tratamento de Esgoto Incremento na capacidade de Tratamento de Esgotos Sanitários 2023 - 2035 Gestão dos Serviços Elaboração do Projeto Executivo de Esgotamento Sanitário 2023 – 2035 Adequação documental para Licença Ambiental e Outorga 2023 – 2030 Monitoramento de Esgoto Bruto e Tratado e Corpo receptor 2023 - 2045 Manutenção de Cadastro Georeferenciado 2023 - 2045 TOTAL DE INVESTIMENTO A LONGO PRAZO (2023 a 2045) R$ 19.007.967 Investimento total para o SES – Sistema de Esgotamento Sanitário. Imediato Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Total (milhões R$) Coleta de Esgoto Ligações Prediais) (Rede Coletora, Afastamento e Tratamento de Esgoto (Coletores Tronco, Emissários, EEEs, ETE) Total (milhões R$) 2011-2013 2014-2018 2019-2022 2023 - 2045 9,06 38,48 0,51 2,91 50,96 12,07 12,07 - 16,1 40,24 21,13 50,55 0,51 19,01 91,20