Refutando os Mitos da Reforma Protestante
Um amigo conhecedor de nosso combate às descaradas mentiras históricas protestantes me apresentou um livro da
sexta série denominado “Manual do professor, História Conceitos e Procedimentos”, que tem como autores Ricardo
Dreguer e Eliete Toledo, com publicação pela Atual Editora, divulgado pela Editora Saraiva e utilizado por sua irmã
professora da rede pública....
No capítulo 7 deste livro, que trata de “reformas religiosas”, está ali explicito para todo mundo ver, um escancarado
proselitismo protestante valendo-se de todos os embustes anti-históricos forjados pelos próprios protestantes
contra a Igreja Católica.
Os autores Ricardo Dreguer e Eliete Toledo, em conluio com a Atual editora, Editora Saraiva e esse marginalizado
Ministério da Educação dos vazados Enens da vida, estão a transformar faz tempo os professores deste país em
verdadeiros prosélitos do protestantismo em sala de aula, atribuindo vergonhosamente à Igreja Católica o que é
próprio da fé fundada por Lutero.
O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta, dizia: “(…) os hereges
não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja
há de figurar como ruim em tudo.” (Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág.
200).
Uma vez protestante, ensinava Lutero: “Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma
causa meritória e para o bem da Igreja (luterana).” (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The
Newman Press, 1960- pág 522).
Refutarei documentalmente, parágrafo a parágrafo, as mentiras estratégicas protestantes vendidas na primeira
página do capítulo sete deste criminoso “Manual do Professor” desprovido de qualquer compromisso com a
verdade.
Em itálico, segue o constante no Manual, em seguida minha refutação.
“Das críticas à ruptura...
No Brasil a lei garante a liberdade religiosa. Isso significa que as pessoas têm direito de escolher livremente suas
crenças, sem serem discriminadas por isso. Os cidadãos têm também o direito de não seguirem crença alguma e
serem ateus, isso é, não acreditarem na existência de Deus. “
Isso porque o Papa Paulo III assim determinou desde que o Brasil começou a ser colonizado:
Papa Paulo III (1534-1549),
“Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios e todas as mais gentes que aqui em diante
vierem a noticia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua
liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos à servidão”. (…) determinamos e declaramos
que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e convidadas à dita Fé de Cristo, com a pregação da
palavra divina, e com o exemplo de boa vida. E tudo o que em contrário desta determinação se fizer, seja em si de
nenhum valor, nem firmeza; não obstante quaisquer cousas em contrário, nem as sobreditas, nem outras, em
qualquer maneira. Dada em Roma, ano de 1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso Pontificado.” (Bula Veritas
Ipsa” (1537)
Já os protestantes, que dizimaram os índios “pagãos” de seus países, ao chegarem no Brasil esbanjavam intolerância
e ceifavam a vida de todo católico que não se “convertesse” ao protestantismo.
Em 1570, foram enviados ao Brasil para evangelizar os índios o Padre Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a
bordo da nau São Tiago quando em alto mar os interceptou o calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu
“evangélico” zelo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões. (Luigi
Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pág. 224, 1978).
Na Bahia, em 1624, por intolerância dos invasores protestantes, as igrejas católicas foram depredadas e
transformadas em depósitos, celeiros, adegas ou paióis e a Sé foi destinada ao culto anglicano.
http://www.achetudoeregiao.com.br/ba/Bahia_sua_historia.htm
Em Olinda, no ano 1631, os invasores protestantes destruíram e queimaram as igrejas católicas. A única igreja que
ficou intacta foi a de São João Batista dos Militares, que servia de quartel general às tropas invasoras.
http://www.oocities.org/br/cantinhobacalhau02/71pag07.htm
Em 16 de julho de 1645, o Padre André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por mais de 200
soldados holandeses e índios potiguares. Os fiéis participavam da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das
Candeias, no Engenho Cunhaú, no município de Canguaretama, localizado na Zona Agreste do Rio Grande do Norte.
Por seguirem a religião católica, pagaram com a própria vida o preço pela crença, por causa da intolerância calvinista
dos invasores.
http://www.dnonline.com.br/app/noticia/cotidiano/2009/09/28/interna_cotidiano,19853/index.shtml
Ainda hoje, a coisa mais comum é encontrar nos jornais do Brasil, a notícia de que mais um evangélico invadiu uma
Igreja Católica e a depredou. Longe desta conduta estão os católicos.
Ficará provado aqui, que o protestantismo defendido pelos autores deste Manual faz vasto uso da máxima lenista
que diz:
“Xingue-os do que você é. Acuse-os do que você faz” (Lenin).
“Mas essa liberdade religiosa nem sempre foi permitida. Na Europa ocidental do século XIII, por exemplo, as regras
estabelecidas pela Igreja Católica eram tidas como inquestionáveis. Quem não as aceitasse tornava-se vítima de
perseguições. “
Acabamos de conhecer qual era a verdadeira religião intolerante perseguidora.
Essa estória de perseguição católica na Europa é mais uma mentira estratégica forjada pelo protestante Casiodoro
de Reina, que escreveu as mais diabólicas calúnias contra a Igreja sob pseudônimo de “Montanus”. Esse articulista
foi quem mudou o termo inquisição, simples ato de inquirir, indagar, em “queimar pessoas”. Ele é o responsável
pelas falsas mortes da inquisição, que apenas ao inquirir ou absolvia, ou excomungava católicos hereges e somente
católicos; foi ele quem fantasiou em seus escritos sobre instrumentos de torturas que nunca existiram; mas foi
sóbrio o bastante para omitir as 20 mil mortes de bruxas na fogueira ordenadas pelo luterano Benedict Carpzov; os
milhares de camponeses mortos por Lutero e a queima do Médico Miguel Servet por Calvino. (Museum Plantin –
Moretus, Antwerp), (Royal Library, The Hagur), (University Salamanca), (The Prado Museum), (Benedict Carpzov,
Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Três Partes Divisão, Wittenberg, 1635.), ((“Tischredden”, Ed.
Erlangen, Vol. 59, p. 284)
A Igreja nunca perseguiu ninguém por ter credo diferente. Os ortodoxos se separaram da Igreja no século XI, muito
antes do século XIII e jamais foram perseguidos. No século XIII na Europa não existiam protestantes, mas Judeus,
ortodoxos e muçulmanos.
Reproduzo, sobre este tema, a opinião de dois importantes judeus sobre a suposta perseguição da Inquisição.
Quanto aos judeus, a Inquisição da Igreja não existia nem para os judeus, nem para os muçulmanos. Ela só julgava
quem fosse católico e tivesse traído a Fé. Há textos de historiadores judeus que confirmam isso. George Sokolsky,
editor judeu de Nova York, em artigo intitulado “Nós Judeus”, escreveu: “A tarefa da Inquisição não era perseguir
judeus, mas limpar a Igreja de todo traço de heresia ou qualquer coisa não ortodoxa. A Inquisição não estava
preocupada com os infiéis fora da Santa Igreja, mas com aqueles heréticos que estavam dentro dela.” (Nova YorK,
1935, pg. 53)
O Dr. Cecil Roth, especialista inglês em “História do Judaísmo”, declarou num Forum sionista em Bufalo, (USA, 25 de
Fev de 1927): “Apenas em Roma existe uma colônia de judeus que continuou a sua existência desde bem antes da
era cristã, isto porque, de todas as dinastias da Europa, o Papado não apenas recusou-se a perseguir os judeus de
Roma e da Itália, mas também durante todos os períodos, os Papas sempre foram protetores dos judeus. (…) A
verdade é que os Papas e a Igreja Católica, desde os primeiros tempos da Santa Igreja, nunca foram responsáveis por
perseguições físicas aos judeus, e entre todas as capitais do mundo, Roma é o único lugar isento de ter sido cenário
para a tragédia judaica. E, por isso, nós judeus, deveríamos ter gratidão.”
Até aqui as citações, que estão disponíveis no artigo
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=historia&artigo=20040324003107&l
ang=bra
Se há na Europa uma religião terrivelmente intolerante e sanguinária, que perseguiu e ceifou a vida de milhões
porque tinham credo diverso, esta foi o protestantismo.
Lutero escreveu um diabólico panfleto intitulado: “CONTRA OS JUDEUS E SUAS MENTIRAS”, obra esta, reproduzida
na ’História do Anti-semitismo’, de Leon Poliakov onde brada:
“(…) Finalmente, no meu tempo, foram expulsos de Ratisbona, Magdeburgo e de muitos outros lugares… Um judeu,
um coração judaico, são tão duros como a madeira, a pedra, o ferro, como o próprio diabo. Em suma, são filhos do
demônio, condenados às chamas do Inferno. Os judeus são pequenos demônios destinados ao inferno.” (‘Luther’s
Works,’ Pelikan, Vol. XX, pp. 2230).
“Queime suas sinagogas. Negue a eles o que disse anteriormente. Force-os a trabalhar e trate-os com toda sorte de
severidade … são inúteis, devemos tratá-los como cachorros loucos, para não sermos parceiros em suas blasfêmias e
vícios, e para que não recebamos a ira de Deus sobre nós. Eu estou fazendo a minha parte.” (‘About the Jews and
Their Lies,’ citado em O’Hare, in ‘The Facts About Luther, TAN Books, 1987, p. 290).
Os escritores Dennis Prager e Joseph Telushkin registram: “Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala,
em 9 de novembro de 1938, no qual destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram trinta e cinco
judeus, os nazistas anunciaram que a perseguição era uma homenagem ao aniversário de Martim Lutero.” (…) “… De
fato, Julius Streicher (nazista), argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg, que nunca havia dito
nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes”. (Why the Jews? The reason for antiSemitism [Por que os Judeus: A causa do antissemitismo] (Nova York: Simon & Shuster, 1983), p. 107.)
Graças à intolerância plantada por Lutero na Alemanha, nove milhões de judeus foram exterminados. Não era
diferente o plano protestante para aos católicos; célebre é a frase do pastor protestante Friedrich Wieneke: “A paz
só virá quando o último judeu se enforcar no último intestino do último vigário”. (Fonte: Report from Wieneke,
“attacks on Pastors”, dated 9,1941 – (BA Koblens R 43 11/478ª, fiche 1, document 19)).
No tempo de Lutero, relata o historiador Maurice Andrieux, que em 6 de maio de 1527, no terrível saque à Roma,
uma horda de invasores protestantes, penetra o hospital do Espírito Santo e ali, aos berros, degola os enfermos. À
semelhança de uma torrente bravia, os bárbaros se lançam sobre Roma gritando: -“Viva Lutero, nosso Papa!!!”todos cumprem a palavra de ordem: quem for encontrado nas ruas deve morrer, seja moço ou velho, mulher ou
homem, padre ou freira. Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos despojos, os Reformadores e outros
invasores assaltam, saqueiam, incendeiam, trucidam, arrebentam as suas vítimas, jogam crianças pelas janelas ou as
esmagam contra as paredes. Conforme Maurice Andrieaux, esse ataque a Roma “superou em atrocidade todas as
tragédias da história, até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.” (Rome, Maurice
Andrieux,1968)
No dia em que a Inglaterra, arrastada pela paixão do rei Henrique VIII se separou da Igreja para abraçar os princípios
da Reforma, começou o longo calvário da nação mártir. Tribunais religiosos foram instaurados e os católicos foram
obrigados à assistir cultos protestantes, muitos importantes católicos opositores foram mortos, tais como Thomas
More, o Bispo John Fischer muitos sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos. (Macaulay. A História da
Inglaterra. Leipzig, pag.:54.)
Na Irlanda, o primeiro suplício foi a expropriação e confiscação de bens. ISABEL, JAIME I, CARLOS I, CROMWELL
despojaram os proprietário irlandeses de suas terras para reduzi-los à miséria e à escravidão. “Nos fins do século XVII
os católicos irlandeses e anglo-irlandeses não possuíam mais que a sétima parte de sua ilha” (BANCROFT, Op. cit., t.
IV, p. 47; LINGARD, History of England (4), Londron, 1838, t. IX, c. 2, p. 149; c. 5, p. 342).
Sob CROMWELL mais de cem mil cidadãos foram desterrados, vinte mil vendidos como escravos para a América, seis
mil crianças de ambos os sexos lançadas fora da ilha e vendidas (C. CANTUI, Storia Universale (3), Torino, 1846, t.
XVII, p. 395. (Cfr. BERNH. LESKER, Irland’s Leiden und Kämpfen, Maiz 1881, p. 36 ss.).
Mas a fidelidade do povo à fé dos seus maiores não cedia à violência dos perseguidores. Novos suplícios: o
extermínio feroz, a matança em massa. Quando os exércitos de CROMWELL entraram triunfantes na ilha oprimida, o
sangue dos seus filhos correu em torrentes. Conta-se que o tirano-profeta baixara ordem de trucidar todos os
católicos de 16 aos 60 anos, de arrancar os olhos aos de 6 a 16 e de transpassar o seio das mulheres. A soldadesca
infrene atirou-se à carnificina. “Impossível determinar o número das vítimas que em 11 anos (1841-1852) sacrificou
a Inglaterra para “protestantizar” a Irlanda”. C. CANTU, Storia Universale(3), EPOCA XII, c. VI, Torino, 1843, t. XII, p.
204.)
Depois desses horrores, as execuções da justiça. Como se não bastara o sangue já derramado, para exterminar de
todo os católicos ainda restantes, erigiu o gerente um tribunal, conhecido sob o nome de açougue (Cromwell’s
slaughter house). As sentenças de morte e de exílio por ele pronunciadas acabaram de semear a desolação e o terror
na desventurada ilha. (Cfr. BEAMONT, l’Irlande (7), t. I, p. 74; P. F. MORAN, Historial sketch of the persecution
suffered by the catholics of Ireland under the rele of Cromwell, Dublin, 1862, LINGARD, History of England(4), t. X, c.
5, 296 sgs.: B. LESKER, Irland’s Leiden, p. 25 sgs.).
Cogitou-se então novo expediente: a excomunhão social, o ilotismo. Todos os católicos, como bestas-feras que se
aferrolham em jaulas, foram expulsos das outras regiões da ilha, logo dividida entre os invasores, e encurralados na
província de Connaught. Quem lhe ultrapassasse os limites poderia ser morto por qualquer cidadão (LINGARD,
History of England(4), t. X, c. 6, p.369.
O catolicismo nunca perseguiu os protestantes e nunca se apoderou de seus templos ou bens. Mas a prova cabal das
perseguições seculares protestantes aos católicos aí está para quem quiser ver. Até hoje na Europa inteira, as
grandes igrejas protestantes permanecem sendo as que foram violentamente roubadas dos católicos sob sangue
derramado. Por falta de protestantes, muitíssimas estão fechando ou à venda, como podemos ver neste link:
http://www.property.org.uk/unique/ch.html
Estranho é os autores desse criminoso “Manual do Professor” se comprometerem a falar de “Reforma Luterana” e
omitir tudo isso, preferindo fazer eco às vergonhosas mentiras estratégicas protestantes, em explícito proselitismo.
“Nos séculos XIV e XV, no contexto das mudanças na mentalidade dos europeus, o número de pessoas que
questionavam os valores e práticas da Igreja Católica aumentou. Nesse período, alguns pensadores começaram a
descartar a necessidade de intermediários – padres ou santos no contato entre o ser humano e Deus. Criticavam
também o luxo em que viviam alguns membros da Igreja, o excesso de rituais e o culto às imagens.”
Em todas as épocas levantaram-se hereges com as mais estapafúrdias desculpas para querer colocar-se no lugar da
Igreja; no fim, todos foram varridos pelo tempo, a Igreja persiste triunfante, pois Jesus disse que “as portas do
inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18). Os hereges tentam em vão descartar os padres e santos
legitimamente ordenados por Cristo e seus sucessores os apóstolos, que ouviram de viva voz do Salvador: “Quem
vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.” (Lc
10,16)
Os salteadores, sem qualquer ordenação da sucessão apostólica ou voto de pobreza, gananciosamente desejam
esses postos apenas para ficarem ricos como muitíssimos que conhecemos e estiveram atrás das grades por
escândalos financeiros. O recado foi dado por Jesus: “Em verdade, em verdade, vos digo: quem não entra pela porta
no redil onde estão as ovelhas, mas sobe por outro lugar, esse é ladrão e assaltante.” (São João 10,1)
Eles não queriam tirar intermediários entre Deus e o povo coisa nenhuma, mas colocar-se entre o povo e o dinheiro
do povo. Só no Brasil, o número de “pastores”, “pastoras”, “bispos”, “bispas”, “apóstolos”, “profetas”, “ministros”,
“reverendos”, “diáconos” e “obreiros” entre Deus e os evangélicos superam os padres da Igreja Católica no mundo
inteiro. Já em 2006, o número de pastores evangélicos por fiel era dezoito vezes maior que a proporção de padres
por católico. Revista Veja, Edição 1964 . 12 de julho de 2006)
Se a intenção deles, contrariando Jesus que disse: “quem vos ouve a mim ouve…” fosse de fato tirar os
intermediários entre Deus e o povo, eles não abririam tantas igrejolas e contas bancárias para os protestantes
juntarem-se diante deles e entregar-lhes o obrigatório e concorrido dízimo, que na Igreja Católica não é obrigatório.
Os luxuosos pastores que hoje voam de jatinhos, helicópteros particulares e vivem à sombra de suas suntuosas
mansões, criticam o relicário da Igreja porque desconhecem que os pertences da Igreja são doações históricas e
voluntárias dos católicos e milenar patrimônio tombado da humanidade. Eles nunca verão essas coisas nos
testamentos dos Papas que fazem votos de pobreza e sentam na mesma e única cadeira de madeira revestida de
bronze após o anterior falecer. Os sofás dos pastores certamente são mais confortáveis.
Como o protestantismo é um samba do crioulo doido, Calvino criticava os apostólicos rituais católicos, mas Lutero
não, nem as imagens. No link abaixo vemos a maioria das Igrejas históricas protestantes e pentecostais repletas de
imagens sendo veneradas, o que prova que os argumentos protestantes não devem ser levados a sério, pois Deus
nunca proibiu imagens, mas os ídolos pagãos. O bíblico e sagrado Templo Salomão era repleto de
imagens.http://caiafarsa.wordpress.com/imagens-em-templos-prostestantes/
“No século XlV, o professor inglês John Wyclif (1320-1384) propôs mudanças profundas na Igreja. Entre elas incluíase a transferência dos bens da Igreja Católica para o controle da sociedade e a realização das missas nas línguas
locais, e não mais em latim. “
O protestantismo fundado em 1517, desesperadamente tenta criar sua falsa história desde John Wyclif (1320-1384),
ignorando que esse cidadão era católico e morreu de causas naturais após passar mal numa missa. Wyclif foi
sepultado em campo santo da Igreja. Os restos de Wyclif foram retirados de campo santo dez anos após ser
descoberto herege por meio de um de seus escritos que negava a presença de Cristo na Eucaristia, além da eficácia
dos sacramentos e rejeitava os ritos. Só isso prova que Wyclif era herege tanto para os católicos como para os
protestantes e ortodoxos, que creem na Eucaristia e nos sacramentos que estão na Bíblia.
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JohnWycl.html
As palavras do arrependido Lutero vendo a desgraça que causou a “reforma” confirmam isso: “Este não quer o
batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, quem ensina que
Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as
cabeças” ( Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, 6l ).
Se Wyclif supostamente queria “a transferência dos bens da Igreja Católica para o controle da sociedade”, esquecia
os bens de sua própria rica família? Certamente ele não sabia que a Igreja Católica há muito tempo transfere seus
bens não só para a sociedade, mas para países inteiros, basta confirmar isso no site do próprio Vaticano:
Para conhecer as doações do Papa aos países pobres, acesse:
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/corunum/corunum_po/profilo_po/doni_po.html
Para conhecer as Missões de caridades da Igreja pelo mundo, acesse:
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/corunum/corunum_po/attivita_po/missioni_po.html
Para conhecer a Assistência e Beneficência da Igreja aos enfermos e desvalidos, acesse:
http://www.fides.org/ita/statistiche/2000_7.html
Ao contrário do que fala os que colocam palavras na boca do Wyclif, a Missa sempre foi rezada com palavras latinas,
hebraicas (Amén, Hosanah, Aleluiah) e gregas (o Kyrie), porque a sentença de Pilatos condenando Cristo à morte foi
escrita nessas três línguas. Pois quem reza a missa é o sacerdote, e não o povo.
Citar a Missa em latim, como uma das desculpas para a “reforma protestante”, não cola, visto que protestante
nenhum vai à missa na Igreja Católica quando a missa é rezada também na língua vernácula. Aliás, nem tem missa
em mais de 99% das igrejas protestantes. Na grande maioria nem mesmo o “Pai Nosso” é rezado ali, apesar de
ensinado por Jesus.
Aproveito para acabar com um recente mito protestante que calunia que a Igreja não tinha bíblia vernácula antes de
Lutero, pois os desmentindo, o próprio Lutero ainda católico dizia: “foi um efeito do poder de Deus que o papado
preservou, em primeiro lugar, o santo batismo; em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume ler no
púlpito na língua vernácula de cada nação…” (De Missa privata, ed by Jensen, VI, Pg 92).
“As ideias de Wyclif foram condenadas como heréticas, mas se espalharam por varias regiões europeias. Entre os
seus seguidores destacou-se o sacerdote tcheco John Huss (c.1371-1415), que foi queimado vivo na fogueira por ter
criticado a hierarquia católica e seus abusos. “
As ideias de Wyclif foram condenadas como heréticas porque de fato vimos que ele era um herege com “H”
maiúsculo, invalidando a Eucaristia e os sacramentos estabelecidos por Cristo. Se John Huss o seguiu, era herege
igualmente. Jonh Huss não criticava os “abusos” da Igreja, mas do igualmente herege e antipapa João XXIII, que foi
levado a Roma pelas armas do rei Ladislau de Nápoles e obrigado a abdicar do falso cargo. Este foi quem condenou
Huss a morte. O herege João XXIII, se opunha a Gregório XII, papa legítimo de Roma na época. (Enciclopédia
Microsoft Encarta 99).
“Apesar das perseguições as novas ideias religiosas continuaram ganhando adeptos. No século XVI, elas levaram às
reformas religiosas e a criação de novas Igrejas cristãs.”
Jesus disse: uma só fé, um só batismo e um só Senhor. (Ef 4,5-6), só isto basta.
Não houve “perseguições” a “novas ideias religiosas”, mas estas é que passaram a perseguir violentamente a Igreja
Católica em todo o mundo, com suas intolerâncias, matanças, vilipêndios e toda sorte de calúnias, inclusive as como
estas que refuto. E se um dia ganharam adeptos com suas mentiras, hoje perdem mais do ganham justamente para
a Igreja Católica, confira:
1- Em apenas um dia, 400 mil protestantes anglicanos converterem-se ao catolicismo.
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=11760
2- O catolicismo nos Estados Unidos, país protestante, tornou-se a maior denominação cristã atualmente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo_nos_Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica
3- O catolicismo continuar liderando na Alemanha, berço do protestantismo.
http://www.suapesquisa.com/paises/alemanha/
4- O bispo líder de 85% dos finlandeses luteranos disse que eles querem voltar à Igreja Católica.
http://www.pime.org.br/noticias2005/noticiasfinlandia1.htm
5- O número de católicos continua crescendo no mundo. http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/3174cresce-o-numero-de-catolicos-no-mundo-revela-anuario-estatistico-da-igreja-
Houve uma “reforma protestante” porque o protestantismo estava precisando ser reformado, e essa “reforma” que
nada tem a ver com a Igreja Católica continua em mais de 50 mil seitas protestantes rivais entre si.
Como bem diz o apologista Oswaldo Garcia: “É preciso saber que os “reformadores” não reformaram a Igreja de
Cristo (que é irreformável em sua fé). Não se reforma uma casa criando em volta dela uma multidão de barracos.”
Se a “reforma” fosse para o catolicismo chamar-se-ia “reforma católica”.
A Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, continua a mesma ontem, hoje e sempre, desde que o Salvador a fundou
no ano 30 na Palestina. Lembre-se disso toda vez que um protestante citar a “reforma protestante”. Muita gente
não nota que quando eles citam isso, estão simplesmente confessando que na verdade a “reforma” foi para o
protestantismo, visto que a Igreja fez até uma Contra Reforma, ignorando a Babel protestante.
As mentiras estratégicas protestantes da primeira página do capítulo sete do criminoso “Manual do Professor”
encerram com uma fantasiosa gravura usada nos antigos panfletos difamatórios protestantes, seguida da legenda:
“venda de indulgências em representação de Jong Breu, 1530.”
Contra essa outra quimera, registra a Enciclopédia Católica New Advent: [“Os baús indulgência de Tetzel exibido na
Jüterbog e outras cidades alemãs, são falsificações, de acordo com o escritor protestante Körner (Leben Tetzel, 73)”].
Fonte: http://www.newadvent.org/cathen/14539a.htm
Com essa falsidade, os autores do Manual pretendem inculcar que a Igreja de fato vendia indulgência, quando isso é
completamente falso.
Logo abaixo, Lutero, pai dos protestantes e testemunha ocular dos fatos na Alemanha, documenta em suas 95 teses
o contrário do que pregam os embusteiros bacharéis da mentira:
“50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria
reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles
muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse
necessário vender a Basílica de S. Pedro.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a
palavra de Deus nas demais igrejas.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.” (Fonte:
http://www.ibnshekinah.com.br/Estudos-B%C3%ADblicos/as-95-teses-de-lutero.html )
Não se deve incriminar a Igreja por atos desobedientes e isolados de um monge chamado Tetzel numa pequena
cidade da Alemanha. Tal monge foi advertido por um enviado do Papa e envergonhado morreu de desgosto inclusive
sendo perdoado por Lutero que assegura em suas teses:
“91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas
objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.”
Sobre a desonestidade das editoras evangélicas, alerta o insuspeito presbiteriano Prof. Juan Pablo, mestrado em
História pela UFES:
“Bem, a respeito do estudo sobre o cristianismo antigo, a primeira coisa que devemos aceitar, é que os protestantes
de modo geral, em especial os brasileiros, conhecem muito pouca coisa de História cristã. Infelizmente, a grande
maioria dos livros de história do cristianismo publicados por editoras evangélicas aqui no Brasil não são fontes
confiáveis para o estudo da história cristã antiga e medieval, e isso por dois motivos:
1 – são escritos por teólogos com péssima formação histórica;
2 – seu objetivo real não é realmente informar o leitor, e sim combater o catolicismo, para dar a falsa impressão de
que tudo o que a ICAR alega seria mentira e portanto fazer apologética da teologia protestante. Ou seja: pecam por
desonestidade intelectual. Faz-se necessário estudar a história do cristianismo a partir da historiografia acadêmica.”
(Depoimento do Prof. Juan Pablo constante em:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=511275&tid=5556312832534205906&na=3&nst=
43&nid=511275-5556312832534205906-5556569177379161061 )
Eis a mais pura verdade, e alerto a sociedade em geral, que desde a ditadura militar, durante a passagem do
protestante Ernesto Geisel pelo governo brasileiro, as mentiras estratégicas protestantes vêm sendo
sorrateiramente publicadas como “verdades históricas” nos livros didáticos escolares, com mero propósito de
promover o protestantismo de forma desonesta e criminosa nas salas de aulas.
Muitas queixas temos recebido de alunos em todo o país, que já percebem essa maquinação em curso, maquinação
esta que acaba por gerar “bacharéis” como os autores deste “Manual do professor”. Conclamamos aos pais a
folhearem os livros de história de seus filhos e ao detectarem tal conduta, denunciem a editora ao Ministério Público
Federal e os professores prosélitos ao NRE – Núcleo Regional da Educação local, muito fácil hoje é gravar o que se
está ensinando em sala de aula.
Vergonhosa é a atitude dos autores Ricardo Dreguer e Eliete Toledo. Se eles omitem o desfecho da “reforma
luterana”, o Melanchton, parceiro de Lutero foi mais honesto ao dizer:
“Nem toda a água do rio Elba daria lágrimas bastante para chorar a desgraça da Reforma.” (citação de Melanchton,
amigo de Lutero – Lúcio Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia).
Autor: Fernando Nascimento
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Refutando os Mitos da Reforma Protestante