LIVRO DIDÁTICO “HISTÓRIA – CONCEITOS E PROCEDIMENTOS” DESTINADO À 8ª SÉRIE AUTORES: RICARDO DREGUER E ELIETE TOLEDO EDITORAS: SARAIVA E ATUAL A. LIVRO PROPRIAMENTE DITO CAP. 2 – A REVOLUÇÃO NA RÚSSIA O Capítulo aborda a Revolução Russa de 1917 e os governos comunistas que a sucederam, incluindo o de Stalin. Comentários: ao lermos o Capítulo, temos a real impressão que os autores procuraram incutir no aluno, a admiração pela resistência ao sofrimento e a tenacidade do povo russo, e a aversão ao Capitalismo. - Quiseram também os autores mostrar que os governantes comunistas usaram a violência necessária para fazer justiça aos antigos dominadores, considerados espoliadores, e para enquadrar a população, abuso de força este justificado pela busca do atingimento de metas econômica, que em contrapartida estenderam “expressivos Soldados socialistas durante benefícios sociais” aos trabalhadores. a revolução - O texto omite a verdade indiscutível, a que os dirigentes marxistas mantiveram o povo em desumana escravidão e completa miséria, submetido a níveis de opressão de extrema crueldade. CAP. 4 – REPÚBLICA DE FAZENDEIROS – Tema INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO O Capítulo descreve a vida e as atividades dos operários urbanos, nas primeiras décadas do Século XX no Brasil. - Relata que nas primeiras décadas do Século XX, consolidou-se no Brasil o processo de industrialização, concentrando-se as fábricas principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, e que a expansão das indústrias provocou o aumento dos operários nas grandes cidades. - Narra que os operários viviam em difíceis condições, com baixo salários e trabalhando em ambientes insalubres e inseguros, com decorrentes doenças e acidentes, e que mulheres e crianças recebiam menores remunerações. - Menciona que no final do Século XIX, surgiram as primeiras organizações de trabalho, fundadas em sua maioria por militantes anarquistas e socialistas (comunistas - vide Pág. 54). - Destaca as formas de luta dos operários, através de greves, grandes manifestações, resistência e revoltas e comenta a interferência dos patrões e autoridades nas habitações dos proletários e pobres, autorizando as polícias sanitárias a invadi-las para retirar os doentes de moléstias contagiosas, quando das epidemias, e detém-se em particular na Revolta da Vacina (varíola) em 1904, quando Rio de Janeiro tornouse um campo de batalha, colocando em relevo, minuciosamente, o modo de atuação urbana ao Revolta da Vacina (caricatura) estilo comunista usado pela população. Comentários: instigando com veemente narração a hostilidade ao patrões (capitalistas), evidenciaram os autores o grande sofrimento dos trabalhadores, carreando toda simpatia dos alunos por aqueles e levando-os a apoiar a legitimidade que tiveram em usar a violência na busca de melhorias em seu modo de viver, projetando também em conseqüência o Comunismo, pela propaganda o “paladino e condutor dos trabalhadores e necessitados”. * As formas de ação, compostas por greves, grandes manifestações, resistência e revoltas e os artifícios de combate citados textualmente no episódio da Revolta da Vacina, como “armados de paus e pedras e outras armas improvisadas”, “assaltavam o comércio”, “destruíam as lâmpadas de iluminação pública”, “tombavam bondes”, “arrancavam o calçamento” e “erguiam barricadas”, constituem-se em uma minuciosa orientação ao leitor, das táticas utilizadas nas manifestações violentas de rua no contexto da subversão da ordem, a exemplo das ações comunistas desenvolvidas para auxiliar a tomada do poder. CAP. 5 – FASCISMO E NAZISMO Comentários: o Capítulo restringe-se a considerar o Fascismo e Nazismo, como os regimes autoritários proeminentes na época, esquivando-se propositalmente os autores em neles incluir o Comunismo russo que, contemporâneo daqueles, ultrapassou-os amplamente quanto ao genocídio de seu povo. CAP. 11 – BRASIL: DITADURA E RESISTÊNCIA O Capítulo relaciona-se aos Governos Militares no Brasil, de 1964 a 1985. 1) O Movimento Comunista Internacional e as “reformas de base” - Expõe que as Forças Armadas se posicionaram contra a realização das “reformas de base”, “supostamente vinculadas ao Comunismo”, e que a oposição militar a essa ideologia ligava-se aos princípios da doutrina de segurança nacional na época, segundo a qual caberia ao Estado a função de defender a ordem O Comício da Central do Brasil interna contra um “suposto movimento comunista internacional”. - Apresenta o evento do Comício da Central do Brasil, sucedido em 13 Mar 1964, uma das mais importantes manifestações de apoio às “reformas de base”, na qual o presidente João Goulart (Jango), diante de 300 mil pessoas, prometeu acelerá-las. Comentários - Vamos inicialmente refutar a expressão dos autores, “suposto movimento comunista internacional”. Após a Revolução de 1917, a URSS decidiu, sob seu mando, expandir o Comunismo pelo mundo, tentando entre 1921 e 1923, conquistar para sua ideologia, a Alemanha, Polônia, Hungria, Estônia e Bulgária e, em 1935 o Brasil, sem êxito. Após a II Guerra Mundial, dominou e comunizou a Tchecoslováquia, Hungria, Polônia, Romênia, Bulgária e Alemanha Oriental, países que constituíram a chamada “Cortina de Ferro”. Com o passar do tempo, outros personagens passaram a integrar o grupo irradiador do Comunismo, em destaque China e Cuba, ampliando o Movimento Comunista Internacional (MCI). Hoje, ele continua muito ativo e acreditamos, sempre estará. Logo, esse movimento não é “suposto”, e sim uma realidade alicerçada em fatos. No Brasil, no período de 1961 a 1964, o MCI estava em ação, tendo sua presença comprovada pelas Ligas Camponesas que aterrorizavam o campo, pelas sublevações comunistas de graduados da Aeronáutica e de praças do Corpo de Fuzileiros Navais, apoiada a última por dois Almirantes, pela criação por Brizola das células marxistas combatentes “Grupo dos Onze” e pelas ações violentas dos operários que dispunham de armamento, levando a efeito greves e sabotagens. - Quanto às “reformas de base”, os autores asseveram que eram “supostamente vinculadas ao Comunismo”. Façamos o exame das principais, propostas pelo presidente: * Reforma Agrária: carro-chefe; propunha desapropriar terras, não em dinheiro, mas com títulos de dívida pública, para após redistribuí-las à população; * Reforma educacional: visava combater o analfabetismo, segundo o método do comunista Paulo Freire; * Reforma urbana: estipulava que as pessoas que tivessem mais de uma casa, poderiam ficar com apenas uma; as demais seriam doadas ao Estado ou vendidas a preço baixo. Como se pode aquilatar, são de fato reformas de cunho comunista, a serem implantadas “na marra” pelo marxista João Goulart. - Concluindo, os militares realmente posicionaram-se contra Jango, para impedir a comunização do Brasil. 2) Torturas - Revela que as Forças Armadas criaram órgãos especiais de repressão, especializados na tortura, como o Destacamento de Operações Internas (DOI) e o Centro de Operações Internas (CODI), e que “milhares de militantes (da guerrilha) foram presos e submetidos a torturas, que provocaram a morte de centenas de pessoas”. Comentários - Quanto ao CODI e DOI, a expressão “especializados na tortura” produz no leitor a impressão que aqueles foram instituídos unicamente para receber presos a serem torturados. Na verdade, tais órgãos eram especializados no enfrentamento à guerrilha urbana, já em fase avançada, em particular nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, nas quais os militantes comunistas praticavam atos de terrorismo, assaltavam bancos, seqüestravam e matavam pessoas inocentes e “justiçavam” seus próprios companheiros suspeitos de traição. Os CODI e DOI, portanto, combatiam gente extremamente violenta e cruel, pronta para matar e morrer. - Quanto às mortes, não queremos polemizar a existência de torturas, mais sim as “mortes provocadas por tortura”. De acordo com o Grupo “Tortura Nunca Mais”, que apóia o marxismo, no período dos Governos Militares, o lado da subversão contabilizou 222 mortos, mortes estas ocorridas em combate nas guerrilhas urbana e rural, e 136 desaparecidos (incluindo os da Guerrilha do Araguaia). As forças legais tiveram 119 baixas. Temos que levar em consideração que foram 20 anos dos Governos supracitados, sendo portanto ínfimo o montante de tombados, se confrontado aos assassinados pelos regimes comunistas da China (60 milhões), URSS (20 milhões), Camboja (4 milhões) e Cuba (17 mil). B. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR *OBSERVAÇÃO – É a alma da obra, nela encerrando-se a verdadeira intenção dos autores, o de guiar os passos do mestre para melhor levar o Comunismo aos alunos. REFERENCIAIS TEÓRICOS E PROPOSTAS DA COLEÇÃO O Capítulo traça os rumos da História, desde o Século XIX até os dias de hoje, concentrando-se na “nova” História e nos representantes por sua introdução. - Faz conhecer que muitos historiadores questionaram a suposta “neutralidade” da fonte histórica, e concluíram ser necessário o confronto entre seus diferentes tipos, permitindo ampliar as possibilidades interpretativas. - Explica que baseados em pressupostos marxistas, muitos historiadores criticaram a História tradicional, focada nos estudos dos grandes personagens da história política, e defenderam que ela deveria ter como ponto básico o exame dos métodos de produção e as relações sociais àqueles ligados. - Conta que na década de 1960, historiadores marxistas ingleses propuseram a denominada “história vista de baixo”, baseada na experiência das “pessoas comuns”. - Relata que ao longo do Século XX, historiadores brasileiros, mediante proposições marxistas, enfatizaram também a necessidade de considerar o enfoque econômico como o centro da análise da História. - Particulariza que nas últimas décadas do Século XX, esses historiadores, abandonando a História direcionada à ação dos governantes e “heróis nacionais”, passaram a estudar a industrialização do ponto de vista dos trabalhadores (“história vista de baixo”), destacando as estratégias de organização e resistência operária, conectadas às propostas anarquistas e comunistas. Cita que na década de 1970, em meio às lutas contra a ditadura militar, eles defenderam que a história deveria concorrer para formação do espírito crítico do aluno e encaminharam propostas curriculares fundadas em referenciais teóricos marxistas, Comentários - À luz dos trechos acima, entende-se perfeitamente a trama dos novos historiadores, em utilizar a História como eficaz meio de propaganda comunista. - Com o sofisma da necessidade do confronto das fontes históricas, abriram-se as portas para a introdução de uma nova e falsa História, ao arbítrio dos escritores da atualidade, em especial os de linha esquerdista, que puderam escolher as fontes que mais lhes conviessem. - Como o ensino histórico brasileiro anterior exaltava os heróis nacionais, para consolidar o civismo fortalecendo a Nação, resolveram suprimir o tradicional enfoque, possibilitando a contribuição da disciplina para o uso de governantes mal-intencionados. - A moderna História brasileira, atrelada ao estudo dos métodos de produção e às relações sociais deles decorrentes, e agora “vista de baixo”, constituiu-se na brecha providencial para focalizar a luta de classes, que permite evidenciar o Comunismo, dito pela propaganda “o representante e guia dos trabalhadores, pobres e oprimidos” e criar o ódio ao Capitalismo, que personifica os “espoliadores e escravizadores dos necessitados”, facilitando desse modo, a simpatia da população pelo marxismo. - Finalmente, julgamos que essa abordagem dos autores foi feita de forma escancarada, sem poupar textualmente os termos “marxistas” e “comunistas”, o que prova ser a atual História brasileira, um valioso instrumento dos governos esquerdistas do momento para o domínio dos corações e mentes. QUANTO AO CAP. 4 DO LIVRO PROPRIAMENTE DITO – REPÚBLICA DOS FAZENDEIROS – Tema INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO Este Capítulo já foi explanado no início deste trabalho. - Orienta o professor a trabalhar os conceitos de “revolta”, “conflito” e “resistência”. - Sugere que os alunos elaborem uma história em quadrinhos sobre a Revolta da Vacina, sobressaindo a ação do governo para a vacinação forçada e a reação violenta da população. Ao final, persuade o mestre a retomar os conceitos de “classe operária”, “greve” e “resistência”. Comentários: não satisfeitos com a leitura do Capítulo em tela em separado pelos alunos, os autores insistem em que aqueles sejam dirigidos nesse assunto, para gravar intensamente em suas emoções a repulsa aos poderosos, o apoio incondicional aos menos favorecidos e as formas de ação e táticas urbanas que poderão dispor, se um dia participarem do contexto da luta operária. QUANTO AO CAP. 9 DO LIVRO PROPRIAMENTE DITO – BRASIL: ANOS 1940 E 1950 O Capítulo explora, no período do governo Juscelino Kubitscheck, as Ligas Camponesas, organizações criadas a partir de 1955 para lutar pela terra. Autoria do líder Fancisco Julião - Orienta o professor a apresentar aos alunos a tarefa de colher informações sobre as Ligas Camponesas e seus objetivos, já pré-definidos pelos autores como “luta pela reforma agrária e melhores condições de vida dos trabalhadores rurais”, o que possibilita, com naturalidade, caracterizá-las como uma organização pacífica e justa. - Orienta também para que os educandos coletem informações em jornais e revistas sobre a existência de movimentos sociais (por exemplo, sem-terra, sem-teto) e façam a comparação desses movimentos com os das Ligas Camponesas, destacando as semelhanças (idem os daquelas – no caso dos sem-terra). - Sugere ao mestre coordenar a apresentação do resultado da coleta de informações para toda a classe, em clima de discussão. Comentários - Os autores, com seu viés ideológico já bem identificado pelo leitor, querem que o professor conduza os alunos a considerar as Ligas Camponesas e o Movimento dos Sem-Terra (MST) como entidades de bem, para postá-los ao lado desses movimentos. - A Pág. 143 do LIVRO PROPRIAMENTE DITO discorre sobre as intenções ordeira e legítima das Ligas, e cita que nos conflitos contra os fazendeiros morreram muitos trabalhadores rurais. A única falha dos autores em seu objetivo neste caso, foi a observação que as Ligas “propunham a imediata redistribuição da terra e que seu lema era REFORMA AGRÁRIA NA LEI OU NA MARRA”. Este “NA MARRA” revela seu real perfil, o de serem armadas e violentas, terem causados a morte de fazendeiros e funcionários do Governo e de fazerem parte, como tropa de choque, da guerra revolucionária comunista ainda incipiente no Brasil daquele período. - Difícil será o professor persuadir seus pupilos que o MST é uma organização social de cunho pacífico, quando a população já está convencida, através de exaustivos noticiários de jornais e revistas, que ele é um ardoroso defensor da ideologia comunista, conforme palavras de seu líder Pedro Stédile, que é o braço armado do PT, que treina seus integrantes na guerra de guerrilha e que é o responsável pela depredação de bens e espancamento e morte de pessoas no campo. QUANTO AO CAP. 10 DO LIVRO PROPRIAMENTE DITO MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970 O Capítulo pesquisa as revoltas estudantis acontecidas na Europa, nos blocos capitalista e comunista, nesse período. - Indica ao professor para retornar com os alunos à leitura dos trechos do Capítulo 10, que analisam o contexto histórico das revoltas estudantis ocorridas na França em 1968, bem com suas propostas. - Sugere que faça com os alunos a leitura de trechos da entrevista dos dois líderes do movimento estudantil acima. Comentários Revolta estudantil em Paris/1968 - Organizemos inicialmente um resumo. Em 1968, os estudantes franceses, tendo como principal dirigente Daniel Cohn-Bendit, universitário e ferrenho comunista, agiram espontaneamente sem enquadramento pelo Partido Comunista Francês, controlando universidades em Paris e expandindo a rebelião por toda a França. No bairro Quartier Latin, ergueram barricadas com troncos de árvores, bancos, grades, carros, blocos de concreto e paralelepípedos e por trás deles, arremessavam pedras nos policiais. De cunho comunista, o movimento criticava os capitalistas, defendia uma sociedade livre sem formas de autoridade e pregava autogestão das fábricas. Em 13 de maio, a CGT organizou em Paris uma manifestação de apoio aos estudantes, reunindo 1 milhão de pessoas. Ao final de junho, a revolta perdeu a força. Quanto à entrevista de parcela da entrevista dos líderes Daniel Cohn-Bendit e Jean Pierre Duteuil, salientamos: PERGUNTA – “Vocês querem então, destruir o sistema capitalista. Como vocês esperam conseguir isso?”... PALAVRAS DE DANIEL/JEAN: “Para nós, o estabelecimento de uma sociedade sem classes passa pela autogestão... É preciso que a autogestão se instaure para destruir o capitalismo”. - Perguntamos: por que os autores preconizam o estudo orientado e exclusivo dos episódios na França no contexto do Capítulo? Lendo-o, verifica-se que nos outros países descritos, Alemanha, Polônia e Tchecoslováquia, o êxito das sublevações foi pequeno, sem ensinamentos a ressaltar. A nosso ver o que eles pretendem é que o professor mostre aos alunos o poder espontâneo em potencial dos estudantes e as ações e táticas de luta usadas em manifestações, inspirando-os a imitar, se necessário, aqueles fatos “heróicos” tão a gosto da juventude, para auxiliar a implantação do Comunismo no Brasil. - Quanto à leitura proposta pelos autores de trechos da entrevista dos estudantes Daniel e Jean, consideramo-la como um prosseguimento natural para estimular os alunos, já motivados pela admiração e simpatia pela juventude estudantil, idêntica a deles e engajada nas rebeliões na França em 1968, a refletirem sobre essa nova alternativa independente de insurreição comunista, e a aprofundaram sua aversão ao capitalismo e a conseqüente atração pelo Comunismo. C. TEXTOS E GRAVURAS SELECIONADOS EXPLORADOS PELO PROFESSOR (A SEREM Gravura (Cap. 1 – Expansão Burguesa) - O que representa * Anúncio publicitário (final do Século XIX e início do XX), mostrando um banheiro com peças luxuosas e outro de simples acabamento. * Pede a interpretação de que grupo social cada um se destina. - Reação que os autores pretendem provocar Ressentimento contra os ricos (espoliadores) e simpatia pelos pobres (injustiçados). Texto (Cap. 2 – Revolução na Rússia) - O que representa * Trecho da obra “A Mãe”, do escritor russo Gorki. * Descreve o clima triste dos operários em uma fábrica do período czarista, em que um orador exalta o papel primordial do operário, que é desprezado pelos patrões, e apela para a união de todos na luta pelos direitos. - Reação que os autores pretendem provocar Simpatia pelos operários e aversão aos capitalistas. Gravura (Cap. 2 – Revolução na Rússia) - O que representa Grupo de mulheres russas do novo regime escorraçando a figura de um capitalista. - Reação que os autores pretendem provocar Aversão aos poderosos e engrandecimento da força da mulher engajada politicamente. Texto (Cap. 3 – Brasil: crise do Império) - O que representa Trecho do livro de uma escritora, descrevendo que no processo de expansão capitalista no Brasil ao final do Século XIX e início do Século XX, existiam grupos “excluídos socialmente”, como operários, trabalhadores rurais, mulheres e homens livres e pobres do império. - Reação que os autores pretendem provocar Repulsa ao Capitalismo, que exclui grupos sociais; a necessidade da reação da mulher; a idéia de que os operários e trabalhadores são os injustiçados e que precisam modificar este estado – o que, subliminarmente, estende esses aspectos aos dias atuais. D. LIVROS E FILMES SELECIONADOS (RECOMENDADOS PELOS AUTORES * Observação – Os comentários sob cada um, são pareceres do Grupo Inconfidência sobre o propósito dos autores em indicá-los ao leitor. 1. LIVROS * Observações - Apresentamos abaixo apenas alguns livros destacados. - Do total dos 28 livros selecionados para leitura dos alunos, nas Pág. 69, 101, 147 e 189: * 12 são da Editora Atual (que participou da publicação deste livro didático), * 7 da Moderna e, * 5 da Ática, tradicionais editoras que publicam livros favoráveis ao Comunismo. Na Pág. 189, evidenciamos como comunistas os autores Jacob Gorender (integrante do PCB e PCBR) e Daniel Aarão Reis (militante do MR-8). - A colonização da África e da Ásia (Laima Mesgravis – ATUAL) Acirrar a ojeriza ao colonizador (capitalista) espoliador e infundir a simpatia pelo colonizado (proletário, pobre). - A Rússia dos sovietes (Sonia Irene do Carmo e Valdizar Pinto do Carmo – ATUAL) Exaltar a Revolução Russa de 1917. - A descolonização da Ásia e da África (Letícia Bicalho Canêdo – ATUAL) Incutir o rancor pelo colonizador (capitalista). - A invasão cultural norte-americana (Júlia Falivene Alves – MODERNA) Fomentar a antipatia aos Estados Unidos, único país do mundo atualmente que pode se contrapor e vencer o Comunismo. - A crise do regime militar (Roniwalter Jatobá – ÁTICA), e, Ditadura militar, esquerdas e sociedade (Daniel Aarão Reis – JORGE ZAHAR) Propagar a aversão aos militares brasileiros. - A guerra do Vietnã (Ken Hills – ÁTICA) Instigar o repúdio aos Estados Unidos. 2. FILMES * Observação – Alguns filmes em relevo. - Guerra de Canudos (Brasil, 1997). Direção: Sérgio Rezende * Estimular a hostilidade aos militares brasileiros, que destruíram em 1897 o arraial de Canudos, núcleo de camponeses chefiados por Antônio Conselheiro, líder religioso que se opunha à República. * Concitar a repulsa ao poderoso e a estima pelo pobre (luta de classes). * Estabelecer, por extensão, a ligação entre a Igreja e o pobre, para a reflexão das autoridades eclesiásticas do agora. - Passagem para a Índia (Inglaterra, 1984). Direção: David Lean Destacar a injustiça do colonizador (inglês) face ao colonizado (indiano) ou do capitalista/poderoso X proletário/pobre. - Reds (EUA, 1981). Direção: Warren Beatty Despertar a simpatia pela Revolução Russa de 1917. - A lista de Schindler (EUA, 1993). Direção: Steven Spielberg, e, O pianista (Inglaterra/França/Alemanha/Holanda/Polônia, 2002). Direção: Roman Polanski Manter o ódio ao nazismo, que hoje simboliza a “direita” conforme a pregação comunista, “direita” essa, no Brasil, associada pelos marxistas, às Forças Armadas brasileiras. -A batalha de Argel (Argélia, Itália, 1965). Direção: Gillo Pontecorvo *Transmitir uma verdadeira aula de guerrilha urbana, onde as técnicas, artifícios e táticas da população argelina revoltada contra os franceses, são apresentadas em mínimos detalhes. * Conservar o rancor pelo colonizador (francês) e despertar a admiração e a simpatia pelo colonizado (argelino), no contexto rico X pobre. -Lamarca (Brasil, 1994). Direção: Sérgio Rezende Criar o culto a Lamarca, guerrilheiro comunista e assassino, que matou covardemente a coronhadas o Ten PM Mendes Júnior, seu refém no Vale da Ribeira, durante o período militar. - O que é isso, companheiro? (Brasil, 1997). Direção: Bruno Barreto Engrandecer a figura do guerrilheiro comunista, à época dos Governos Militares. E. BIBLIOGRAFIA - Compreende uma relação de livros, nos quais os autores desta obra buscaram subsídios para confeccioná-la. Foi a fonte de consulta básica para o conjunto de idéias que compuseram este trabalho didático. - Na citada bibliografia, ressaltamos a presença, entre outras, das editoras: * Companhia das Letras (22 livros citados, dos 85 que compõem a bibliografia); * Civilização Brasileira (que publicou em 6 volumes, a obra “Cadernos do Cárcere”, do ideólogo comunista Antonio Gramsci, disseminando assim a atual estratégia marxista de tomada de poder); * Xamã; Brasiliense; Paz e Terra e Fundação Perseu Abramo; e dos escritores: * Daniel Aarão Reis, Vladimir Pomar (PC do B) e Elio Gaspari; todos auxiliando, direta ou indiretamente, a inspirar a simpatia pelo pensamento comunista.