LIVRO DIDÁTICO
“HISTÓRIA – CONCEITOS E
PROCEDIMENTOS”
DESTINADO À 8ª SÉRIE
AUTORES: RICARDO DREGUER E ELIETE TOLEDO
EDITORAS: SARAIVA E ATUAL
A. LIVRO PROPRIAMENTE DITO
CAP. 2 – A REVOLUÇÃO NA RÚSSIA
O Capítulo aborda a Revolução Russa de 1917 e os governos comunistas que a
sucederam, incluindo o de Stalin.
Comentários: ao lermos o Capítulo, temos a real impressão que os
autores procuraram incutir no aluno, a admiração pela resistência ao
sofrimento e a tenacidade do povo russo, e a aversão ao Capitalismo.
- Quiseram também os autores mostrar que os governantes
comunistas usaram a violência necessária para fazer justiça aos
antigos dominadores, considerados espoliadores, e para enquadrar a
população, abuso de força este justificado pela busca do atingimento
de metas econômica, que em contrapartida estenderam “expressivos Soldados socialistas durante
benefícios sociais” aos trabalhadores.
a revolução
- O texto omite a verdade indiscutível, a que os dirigentes
marxistas mantiveram o povo em desumana escravidão e completa miséria, submetido a níveis de
opressão de extrema crueldade.
CAP. 4 – REPÚBLICA DE FAZENDEIROS – Tema INDUSTRIALIZAÇÃO E
URBANIZAÇÃO
O Capítulo descreve a vida e as atividades dos operários urbanos, nas primeiras
décadas do Século XX no Brasil.
- Relata que nas primeiras décadas do Século XX, consolidou-se no Brasil o processo de
industrialização, concentrando-se as fábricas principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo,
e que a expansão das indústrias provocou o aumento dos operários nas grandes cidades.
- Narra que os operários viviam em difíceis condições, com baixo salários e trabalhando em
ambientes insalubres e inseguros, com decorrentes doenças e acidentes, e que mulheres e
crianças recebiam menores remunerações.
- Menciona que no final do Século XIX, surgiram as primeiras organizações de trabalho,
fundadas em sua maioria por militantes anarquistas e socialistas (comunistas - vide Pág. 54).
- Destaca as formas de luta dos operários,
através de greves, grandes manifestações,
resistência e revoltas e comenta a interferência
dos patrões e autoridades nas habitações dos
proletários e pobres, autorizando as polícias
sanitárias a invadi-las para retirar os doentes de
moléstias contagiosas, quando das epidemias, e
detém-se em particular na Revolta da Vacina
(varíola) em 1904, quando Rio de Janeiro tornouse um campo de batalha, colocando em relevo,
minuciosamente, o modo de atuação urbana ao
Revolta da Vacina (caricatura)
estilo comunista usado pela população.
Comentários: instigando com veemente narração a hostilidade ao patrões (capitalistas),
evidenciaram os autores o grande sofrimento dos trabalhadores, carreando toda simpatia dos
alunos por aqueles e levando-os a apoiar a legitimidade que tiveram em usar a violência na busca
de melhorias em seu modo de viver, projetando também em conseqüência o Comunismo, pela
propaganda o “paladino e condutor dos trabalhadores e necessitados”.
* As formas de ação, compostas por greves, grandes manifestações, resistência e revoltas e
os artifícios de combate citados textualmente no episódio da Revolta da Vacina, como “armados
de paus e pedras e outras armas improvisadas”, “assaltavam o comércio”, “destruíam as
lâmpadas de iluminação pública”, “tombavam bondes”, “arrancavam o calçamento” e “erguiam
barricadas”, constituem-se em uma minuciosa orientação ao leitor, das táticas utilizadas nas
manifestações violentas de rua no contexto da subversão da ordem, a exemplo das ações
comunistas desenvolvidas para auxiliar a tomada do poder.
CAP. 5 – FASCISMO E NAZISMO
Comentários: o Capítulo restringe-se a considerar o Fascismo e Nazismo, como os regimes
autoritários proeminentes na época, esquivando-se propositalmente os autores em neles incluir o
Comunismo russo que, contemporâneo daqueles, ultrapassou-os amplamente quanto ao
genocídio de seu povo.
CAP. 11 – BRASIL: DITADURA E RESISTÊNCIA
O Capítulo relaciona-se aos Governos Militares no Brasil, de 1964 a 1985.
1) O Movimento Comunista Internacional e as “reformas de base”
- Expõe que as Forças Armadas se
posicionaram contra a realização das “reformas
de base”, “supostamente vinculadas ao
Comunismo”, e que a oposição militar a essa
ideologia ligava-se aos princípios da doutrina de
segurança nacional na época, segundo a qual
caberia ao Estado a função de defender a ordem
O Comício da Central do Brasil
interna contra um “suposto movimento
comunista internacional”.
- Apresenta o evento do Comício da Central do Brasil, sucedido em 13 Mar 1964, uma das
mais importantes manifestações de apoio às “reformas de base”, na qual o presidente João
Goulart (Jango), diante de 300 mil pessoas, prometeu acelerá-las.
Comentários
- Vamos inicialmente refutar a expressão dos autores, “suposto movimento comunista
internacional”. Após a Revolução de 1917, a URSS decidiu, sob seu mando, expandir o Comunismo
pelo mundo, tentando entre 1921 e 1923, conquistar para sua ideologia, a Alemanha, Polônia,
Hungria, Estônia e Bulgária e, em 1935 o Brasil, sem êxito. Após a II Guerra Mundial, dominou e
comunizou a Tchecoslováquia, Hungria, Polônia, Romênia, Bulgária e Alemanha Oriental, países
que constituíram a chamada “Cortina de Ferro”. Com o passar do tempo, outros personagens
passaram a integrar o grupo irradiador do Comunismo, em destaque China e Cuba, ampliando o
Movimento Comunista Internacional (MCI).
Hoje, ele continua muito ativo e acreditamos, sempre estará.
Logo, esse movimento não é “suposto”, e sim uma realidade alicerçada em fatos.
No Brasil, no período de 1961 a 1964, o MCI estava em ação, tendo sua presença comprovada
pelas Ligas Camponesas que aterrorizavam o campo, pelas sublevações comunistas de graduados
da Aeronáutica e de praças do Corpo de Fuzileiros Navais, apoiada a última por dois Almirantes,
pela criação por Brizola das células marxistas combatentes “Grupo dos Onze” e pelas ações
violentas dos operários que dispunham de armamento, levando a efeito greves e sabotagens.
- Quanto às “reformas de base”, os autores asseveram que eram “supostamente vinculadas
ao Comunismo”. Façamos o exame das principais, propostas pelo presidente:
* Reforma Agrária: carro-chefe; propunha desapropriar terras, não em dinheiro, mas com
títulos de dívida pública, para após redistribuí-las à população;
* Reforma educacional: visava combater o analfabetismo, segundo o método do comunista
Paulo Freire;
* Reforma urbana: estipulava que as pessoas que tivessem mais de uma casa, poderiam
ficar com apenas uma; as demais seriam doadas ao Estado ou vendidas a preço baixo.
Como se pode aquilatar, são de fato reformas de cunho comunista, a serem implantadas
“na marra” pelo marxista João Goulart.
- Concluindo, os militares realmente posicionaram-se contra Jango, para impedir a
comunização do Brasil.
2) Torturas
- Revela que as Forças Armadas criaram órgãos especiais de repressão, especializados na
tortura, como o Destacamento de Operações Internas (DOI) e o Centro de Operações Internas
(CODI), e que “milhares de militantes (da guerrilha) foram presos e submetidos a torturas, que
provocaram a morte de centenas de pessoas”.
Comentários
- Quanto ao CODI e DOI, a expressão “especializados na tortura” produz no leitor a
impressão que aqueles foram instituídos unicamente para receber presos a serem torturados.
Na verdade, tais órgãos eram especializados no enfrentamento à guerrilha urbana, já em fase
avançada, em particular nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, nas quais os militantes
comunistas praticavam atos de terrorismo, assaltavam bancos, seqüestravam e matavam pessoas
inocentes e “justiçavam” seus próprios companheiros suspeitos de traição.
Os CODI e DOI, portanto, combatiam gente extremamente violenta e cruel, pronta para matar e
morrer.
- Quanto às mortes, não queremos polemizar a existência de torturas, mais sim as “mortes
provocadas por tortura”. De acordo com o Grupo “Tortura Nunca Mais”, que apóia o marxismo, no
período dos Governos Militares, o lado da subversão contabilizou 222 mortos, mortes estas
ocorridas em combate nas guerrilhas urbana e rural, e 136 desaparecidos (incluindo os da
Guerrilha do Araguaia).
As forças legais tiveram 119 baixas.
Temos que levar em consideração que foram 20 anos dos Governos supracitados, sendo portanto
ínfimo o montante de tombados, se confrontado aos assassinados pelos regimes comunistas da
China (60 milhões), URSS (20 milhões), Camboja (4 milhões) e Cuba (17 mil).
B. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR
*OBSERVAÇÃO – É a alma da obra, nela encerrando-se a verdadeira intenção dos autores, o de
guiar os passos do mestre para melhor levar o Comunismo aos alunos.
REFERENCIAIS TEÓRICOS E PROPOSTAS DA COLEÇÃO
O Capítulo traça os rumos da História, desde o Século XIX até os dias de hoje,
concentrando-se na “nova” História e nos representantes por sua introdução.
- Faz conhecer que muitos historiadores questionaram a suposta “neutralidade” da fonte
histórica, e concluíram ser necessário o confronto entre seus diferentes tipos, permitindo ampliar
as possibilidades interpretativas.
- Explica que baseados em pressupostos marxistas, muitos historiadores criticaram a História
tradicional, focada nos estudos dos grandes personagens da história política, e defenderam que
ela deveria ter como ponto básico o exame dos métodos de produção e as relações sociais àqueles
ligados.
- Conta que na década de 1960, historiadores marxistas ingleses propuseram a denominada
“história vista de baixo”, baseada na experiência das “pessoas comuns”.
- Relata que ao longo do Século XX, historiadores brasileiros, mediante proposições
marxistas, enfatizaram também a necessidade de considerar o enfoque econômico como o centro
da análise da História.
- Particulariza que nas últimas décadas do Século XX, esses historiadores, abandonando a
História direcionada à ação dos governantes e “heróis nacionais”, passaram a estudar a
industrialização do ponto de vista dos trabalhadores (“história vista de baixo”), destacando as
estratégias de organização e resistência operária, conectadas às propostas anarquistas e
comunistas.
Cita que na década de 1970, em meio às lutas contra a ditadura militar, eles defenderam que a
história deveria concorrer para formação do espírito crítico do aluno e encaminharam propostas
curriculares fundadas em referenciais teóricos marxistas,
Comentários
- À luz dos trechos acima, entende-se perfeitamente a trama dos novos historiadores, em
utilizar a História como eficaz meio de propaganda comunista.
- Com o sofisma da necessidade do confronto das fontes históricas, abriram-se as portas
para a introdução de uma nova e falsa História, ao arbítrio dos escritores da atualidade, em
especial os de linha esquerdista, que puderam escolher as fontes que mais lhes conviessem.
- Como o ensino histórico brasileiro anterior exaltava os heróis nacionais, para consolidar o
civismo fortalecendo a Nação, resolveram suprimir o tradicional enfoque, possibilitando a
contribuição da disciplina para o uso de governantes mal-intencionados.
- A moderna História brasileira, atrelada ao estudo dos métodos de produção e às relações
sociais deles decorrentes, e agora “vista de baixo”, constituiu-se na brecha providencial para
focalizar a luta de classes, que permite evidenciar o Comunismo, dito pela propaganda “o
representante e guia dos trabalhadores, pobres e oprimidos” e criar o ódio ao Capitalismo, que
personifica os “espoliadores e escravizadores dos necessitados”, facilitando desse modo, a
simpatia da população pelo marxismo.
- Finalmente, julgamos que essa abordagem dos autores foi feita de forma escancarada, sem
poupar textualmente os termos “marxistas” e “comunistas”, o que prova ser a atual História
brasileira, um valioso instrumento dos governos esquerdistas do momento para o domínio dos
corações e mentes.
QUANTO AO CAP. 4 DO LIVRO PROPRIAMENTE DITO – REPÚBLICA
DOS FAZENDEIROS – Tema INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
Este Capítulo já foi explanado no início deste trabalho.
- Orienta o professor a trabalhar os conceitos de “revolta”, “conflito” e “resistência”.
- Sugere que os alunos elaborem uma história em quadrinhos sobre a Revolta da Vacina,
sobressaindo a ação do governo para a vacinação forçada e a reação violenta da população. Ao
final, persuade o mestre a retomar os conceitos de “classe operária”, “greve” e “resistência”.
Comentários: não satisfeitos com a leitura do Capítulo em tela em separado pelos alunos, os
autores insistem em que aqueles sejam dirigidos nesse assunto, para gravar intensamente em
suas emoções a repulsa aos poderosos, o apoio incondicional aos menos favorecidos e as formas
de ação e táticas urbanas que poderão dispor, se um dia participarem do contexto da luta
operária.
QUANTO AO CAP. 9 DO LIVRO PROPRIAMENTE DITO – BRASIL: ANOS
1940 E 1950
O Capítulo explora, no período do governo Juscelino Kubitscheck, as Ligas
Camponesas, organizações criadas a partir de 1955 para lutar pela terra.
Autoria do líder
Fancisco Julião
- Orienta o professor a apresentar aos alunos a tarefa de colher
informações sobre as Ligas Camponesas e seus objetivos, já pré-definidos
pelos autores como “luta pela reforma agrária e melhores condições de
vida dos trabalhadores rurais”, o que possibilita, com naturalidade,
caracterizá-las como uma organização pacífica e justa.
- Orienta também para que os educandos coletem informações em
jornais e revistas sobre a existência de movimentos sociais (por exemplo,
sem-terra, sem-teto) e façam a comparação desses movimentos com os
das Ligas Camponesas, destacando as semelhanças (idem os daquelas –
no caso dos sem-terra).
- Sugere ao mestre coordenar a apresentação do resultado da coleta de
informações para toda a classe, em clima de discussão.
Comentários
- Os autores, com seu viés ideológico já bem identificado pelo leitor, querem que o professor
conduza os alunos a considerar as Ligas Camponesas e o Movimento dos Sem-Terra (MST) como
entidades de bem, para postá-los ao lado desses movimentos.
- A Pág. 143 do LIVRO PROPRIAMENTE DITO discorre sobre as intenções ordeira e legítima
das Ligas, e cita que nos conflitos contra os fazendeiros morreram muitos trabalhadores rurais. A
única falha dos autores em seu objetivo neste caso, foi a observação que as Ligas “propunham a
imediata redistribuição da terra e que seu lema era REFORMA AGRÁRIA NA LEI OU NA MARRA”.
Este “NA MARRA” revela seu real perfil, o de serem armadas e violentas, terem causados a morte
de fazendeiros e funcionários do Governo e de fazerem parte, como tropa de choque, da guerra
revolucionária comunista ainda incipiente no Brasil daquele período.
- Difícil será o professor persuadir seus pupilos que o MST é uma organização social de
cunho pacífico, quando a população já está convencida, através de exaustivos noticiários de
jornais e revistas, que ele é um ardoroso defensor da ideologia comunista, conforme palavras de
seu líder Pedro Stédile, que é o braço armado do PT, que treina seus integrantes na guerra de
guerrilha e que é o responsável pela depredação de bens e espancamento e morte de pessoas no
campo.
QUANTO AO CAP. 10 DO LIVRO PROPRIAMENTE DITO MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970
O Capítulo pesquisa as revoltas estudantis acontecidas na Europa, nos blocos
capitalista e comunista, nesse período.
- Indica ao professor para retornar com os alunos
à leitura dos trechos do Capítulo 10, que analisam o
contexto histórico das revoltas estudantis ocorridas na
França em 1968, bem com suas propostas.
- Sugere que faça com os alunos a leitura de
trechos da entrevista dos dois líderes do movimento
estudantil acima.
Comentários
Revolta estudantil em Paris/1968
- Organizemos inicialmente um resumo.
Em 1968, os estudantes franceses, tendo como principal dirigente Daniel Cohn-Bendit,
universitário e ferrenho comunista, agiram espontaneamente sem enquadramento pelo Partido
Comunista Francês, controlando universidades em Paris e expandindo a rebelião por toda a
França.
No bairro Quartier Latin, ergueram barricadas com troncos de árvores, bancos, grades, carros,
blocos de concreto e paralelepípedos e por trás deles, arremessavam pedras nos policiais.
De cunho comunista, o movimento criticava os capitalistas, defendia uma sociedade livre sem
formas de autoridade e pregava autogestão das fábricas. Em 13 de maio, a CGT organizou em Paris
uma manifestação de apoio aos estudantes, reunindo 1 milhão de pessoas.
Ao final de junho, a revolta perdeu a força.
Quanto à entrevista de parcela da entrevista dos líderes Daniel Cohn-Bendit e Jean Pierre Duteuil,
salientamos: PERGUNTA – “Vocês querem então, destruir o sistema capitalista. Como vocês
esperam conseguir isso?”... PALAVRAS DE DANIEL/JEAN: “Para nós, o estabelecimento de uma
sociedade sem classes passa pela autogestão... É preciso que a autogestão se instaure para
destruir o capitalismo”.
- Perguntamos: por que os autores preconizam o estudo orientado e exclusivo dos episódios
na França no contexto do Capítulo?
Lendo-o, verifica-se que nos outros países descritos, Alemanha, Polônia e Tchecoslováquia, o êxito
das sublevações foi pequeno, sem ensinamentos a ressaltar. A nosso ver o que eles pretendem é
que o professor mostre aos alunos o poder espontâneo em potencial dos estudantes e as ações e
táticas de luta usadas em manifestações, inspirando-os a imitar, se necessário, aqueles fatos
“heróicos” tão a gosto da juventude, para auxiliar a implantação do Comunismo no Brasil.
- Quanto à leitura proposta pelos autores de trechos da entrevista dos estudantes Daniel e
Jean, consideramo-la como um prosseguimento natural para estimular os alunos, já motivados
pela admiração e simpatia pela juventude estudantil, idêntica a deles e engajada nas rebeliões na
França em 1968, a refletirem sobre essa nova alternativa independente de insurreição
comunista, e a aprofundaram sua aversão ao capitalismo e a conseqüente atração pelo
Comunismo.
C. TEXTOS E GRAVURAS SELECIONADOS
EXPLORADOS PELO PROFESSOR
(A
SEREM
Gravura (Cap. 1 – Expansão Burguesa)
- O que representa
* Anúncio publicitário (final do Século XIX e
início do XX), mostrando um banheiro com peças
luxuosas e outro de simples acabamento.
* Pede a interpretação de que grupo social cada
um se destina.
- Reação que os autores pretendem provocar
Ressentimento contra os ricos (espoliadores) e
simpatia pelos pobres (injustiçados).
Texto (Cap. 2 – Revolução na Rússia)
- O que representa
* Trecho da obra “A Mãe”, do escritor russo Gorki.
* Descreve o clima triste dos operários em uma fábrica do período czarista, em que um orador
exalta o papel primordial do operário, que é desprezado pelos patrões, e apela para a união de
todos na luta pelos direitos.
- Reação que os autores pretendem provocar
Simpatia pelos operários e aversão aos capitalistas.
Gravura (Cap. 2 – Revolução na Rússia)
- O que representa
Grupo de mulheres russas do novo regime escorraçando a figura de
um capitalista.
- Reação que os autores pretendem provocar
Aversão aos poderosos e engrandecimento da força da mulher
engajada politicamente.
Texto (Cap. 3 – Brasil: crise do Império)
- O que representa
Trecho do livro de uma escritora, descrevendo que no processo de expansão capitalista no
Brasil ao final do Século XIX e início do Século XX, existiam grupos “excluídos socialmente”, como
operários, trabalhadores rurais, mulheres e homens livres e pobres do império.
- Reação que os autores pretendem provocar
Repulsa ao Capitalismo, que exclui grupos sociais; a necessidade da reação da mulher; a idéia
de que os operários e trabalhadores são os injustiçados e que precisam modificar este estado – o
que, subliminarmente, estende esses aspectos aos dias atuais.
D. LIVROS E FILMES SELECIONADOS (RECOMENDADOS PELOS
AUTORES
* Observação – Os comentários sob cada um, são pareceres do Grupo Inconfidência sobre o
propósito dos autores em indicá-los ao leitor.
1. LIVROS
* Observações
- Apresentamos abaixo apenas alguns livros destacados.
- Do total dos 28 livros selecionados para leitura dos alunos, nas Pág. 69, 101, 147 e 189:
* 12 são da Editora Atual (que participou da publicação deste livro didático),
* 7 da Moderna e,
* 5 da Ática,
tradicionais editoras que publicam livros favoráveis ao Comunismo.
Na Pág. 189, evidenciamos como comunistas os autores Jacob Gorender (integrante do
PCB e PCBR) e Daniel Aarão Reis (militante do MR-8).
- A colonização da África e da Ásia (Laima Mesgravis – ATUAL)
Acirrar a ojeriza ao colonizador (capitalista) espoliador e infundir a simpatia pelo colonizado
(proletário, pobre).
- A Rússia dos sovietes (Sonia Irene do Carmo e Valdizar Pinto do Carmo – ATUAL)
Exaltar a Revolução Russa de 1917.
- A descolonização da Ásia e da África (Letícia Bicalho Canêdo – ATUAL)
Incutir o rancor pelo colonizador (capitalista).
- A invasão cultural norte-americana (Júlia Falivene Alves – MODERNA)
Fomentar a antipatia aos Estados Unidos, único país do mundo atualmente que pode se
contrapor e vencer o Comunismo.
- A crise do regime militar (Roniwalter Jatobá – ÁTICA), e,
Ditadura militar, esquerdas e sociedade (Daniel Aarão Reis – JORGE ZAHAR)
Propagar a aversão aos militares brasileiros.
- A guerra do Vietnã (Ken Hills – ÁTICA)
Instigar o repúdio aos Estados Unidos.
2. FILMES
* Observação – Alguns filmes em relevo.
- Guerra de Canudos (Brasil, 1997). Direção: Sérgio Rezende
* Estimular a hostilidade aos militares brasileiros, que destruíram em 1897 o
arraial de Canudos, núcleo de camponeses chefiados por Antônio Conselheiro,
líder religioso que se opunha à República.
* Concitar a repulsa ao poderoso e a estima pelo pobre (luta de classes).
* Estabelecer, por extensão, a ligação entre a Igreja e o pobre, para a reflexão
das autoridades eclesiásticas do agora.
- Passagem para a Índia (Inglaterra, 1984). Direção: David Lean
Destacar a injustiça do colonizador (inglês) face ao colonizado (indiano) ou do
capitalista/poderoso X proletário/pobre.
- Reds (EUA, 1981). Direção: Warren Beatty
Despertar a simpatia pela Revolução Russa de 1917.
- A lista de Schindler (EUA, 1993). Direção: Steven Spielberg, e,
O pianista (Inglaterra/França/Alemanha/Holanda/Polônia, 2002). Direção: Roman Polanski
Manter o ódio ao nazismo, que hoje simboliza a “direita” conforme a pregação comunista,
“direita” essa, no Brasil, associada pelos marxistas, às Forças Armadas brasileiras.
-A batalha de Argel (Argélia, Itália, 1965). Direção: Gillo Pontecorvo
*Transmitir uma verdadeira aula de guerrilha urbana, onde as
técnicas, artifícios e táticas da população argelina revoltada contra os
franceses, são apresentadas em mínimos detalhes.
* Conservar o rancor pelo colonizador (francês) e despertar a
admiração e a simpatia pelo colonizado (argelino), no contexto
rico X pobre.
-Lamarca (Brasil, 1994). Direção: Sérgio Rezende
Criar o culto a Lamarca, guerrilheiro comunista e assassino, que matou covardemente a
coronhadas o Ten PM Mendes Júnior, seu refém no Vale da Ribeira, durante o período militar.
- O que é isso, companheiro? (Brasil, 1997). Direção: Bruno Barreto
Engrandecer a figura do guerrilheiro comunista, à época dos Governos Militares.
E. BIBLIOGRAFIA
- Compreende uma relação de livros, nos quais os autores desta obra buscaram subsídios para
confeccioná-la. Foi a fonte de consulta básica para o conjunto de idéias que compuseram este
trabalho didático.
- Na citada bibliografia, ressaltamos a presença, entre outras, das editoras:
* Companhia das Letras (22 livros citados, dos 85 que compõem a bibliografia);
* Civilização Brasileira (que publicou em 6 volumes, a obra “Cadernos do Cárcere”, do
ideólogo comunista Antonio Gramsci, disseminando assim a atual estratégia marxista de tomada
de poder);
* Xamã; Brasiliense; Paz e Terra e Fundação Perseu Abramo;
e dos escritores:
* Daniel Aarão Reis, Vladimir Pomar (PC do B) e Elio Gaspari;
todos auxiliando, direta ou indiretamente, a inspirar a simpatia pelo pensamento comunista.
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livro didático “história – conceitos e procedimentos”