Prezados colegas!
É com grande satisfação que saúdo a todos aqui presentes nesta
solenidade, às autoridades já nominadas pelo protocolo e, em
especial, aos nossos homenageados e familiares.
Primeiramente, informo que, infelizmente, a Ministra Rosa Maria
Weber Candiota da Rosa não poderá nos agraciar com sua
presença, em virtude de convocação para participar de sessão
extraordinária no TST. Gostaria, no entanto, de transmitir a
mensagem que me foi encaminhada pela nossa Ministra Rosa:
“Impossibilitada de estar aí, como gostaria, agradeço a homenagem
e peço que transmita a todos os desembargadores, juízes,
servidores e, em especial, aos demais homenageados, a minha
saudação e o meu carinho, com o registro de que haver integrado
os quadros do TRT4 e ter sido sua Presidente foi uma das maiores
honras e alegrais da minha vida! Será sempre o Tribunal do meu
coração!”
Além disso, registro minha gratidão à Comissão de Comunicação
Social, Comissão de Cultura e AMATRA IV, pelo importante apoio
prestado para a realização deste evento, em especial às
Desembargadoras Carmen Izabel Centena Gonzalez e Vania
Cunha Mattos.
No ano em que comemoramos os 70 anos de instalação oficial da
Justiça do Trabalho, no Brasil e no Rio Grande do Sul, não
poderíamos deixar de prestar a nossa homenagem àqueles que, na
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condição de Presidentes, dedicaram boa parcela de suas vidas a
esta Justiça. Por sua dedicação e trabalho, os presidentes hoje
homenageados fizeram e fazem parte da História da Justiça do
Trabalho gaúcha. Eles são, sem dúvida, exemplos nos quais
devemos nos espelhar na busca por uma Justiça mais célere e
eficaz.
Grande parte dos colegas vivenciou a época romântica do Judiciário
brasileiro, atuando num tempo em que a ausência de todo aparato
tecnológico que hoje auxilia a pesquisa e a elaboração das
decisões e sentenças era compensada com as horas a fio que os
magistrados passavam debruçados sobre os processos e as obras
jurídicas.
Os homenageados, além de testemunhas, são também autores das
profundas modificações às quais o Judiciário vem se submetendo
em nome da modernidade. Avanços progressivos ao longo dos
anos, como a substituição de máquinas de datilografia, do papel
carbono, do mimeógrafo, dos livros e fichas de registro; por
computadores, impressoras e programas cibernéticos, fazem da
Justiça Trabalhista um exemplo de órgão do Poder Judiciário
comprometido com a realização da justiça.
Nesse exato momento, como parte dessa evolução, estamos em
fase de implementação do Processo Judicial Eletrônico, que
eliminará o meio papel do trâmite processual.
Sabemos, contudo, que o grau de excelência por nós atingido ao
longo da história é fruto do trabalho dedicado e comprometido de
nossos magistrados e servidores. Temos a convicção de que cada
um dos senhores e senhoras que estiveram à frente deste Regional,
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pelo seu zelo e competência, contribuíram, de modo decisivo e
inestimável, para que a Justiça do Trabalho gaúcha seja
reconhecida como acessível, célere e efetiva na prestação da tutela
jurisdicional.
É sempre saudável que haja renovação, e que uma etapa seja
cumprida para que outra se inicie. Contudo, é também salutar que
preservemos nossa memória, pois bons resultados nascem de
várias semeaduras. Nossos homenageados de hoje são os grandes
semeadores dos bons frutos que ora colhemos.
Em nome da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, portanto,
manifesto reconhecimento e gratidão a cada um dos nossos
Presidentes pela sua competência e tenacidade quando no
comando dessa Casa, o que, para nossa honra, os torna parte da
história desta Instituição.
Muito obrigado!
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