MEMORIAL HIDROSSANITÁRIO
PRÉDIO RESIDENCIAL
Local: Rua Araribóia, esquina Pedro Álvares Cabral
Bairro: Vila Rosa – Novo Hamburgo – RS.
Profissional: Volnei Ferrari - Crea 38.360
Proprietário: Enio Roberto Ferreira Brito.
Este memorial tem por finalidade, descrever os diversos serviços e materiais que serão
utilizados na execução das instalações hidrossanitárias da edificação, bem como discriminar as normas
que regem todos os serviços.
1.
GENERALIDADES
As presentes especificações referem-se ao projeto das instalações hidráulico, sanitárias e
pluviais do prédio a ser construído na Rua Araribóia, esquina Pedro Álvares Cabral, Novo
Hamburgo/RS.
Na elaboração do projeto foram observadas as normas para instalações prediais de água fria
NBR 5696, as normas para instalações prediais de esgotos sanitários, NBR 8160, e a Lei Municipal
decreto n. 9369.
2.
ELEMENTOS INTEGRANTES DO PROJETO
Desenho – Prancha 01 (projeto Hidrossanitário)
3.
ÁGUA FRIA
3.1.GENERALIDADES:
O sistema de distribuição de água fria será a partir do reservatório elevado, em tubos e
conexões de PVC rígido, soldáveis, classe 15 (série A).
3.2.ALIMENTAÇÃO:
A alimentação do prédio será a partir da entrada de água (hidrômetro) assinalada no
projeto, que alimentará o reservatório superior.
3.3.RESERVATÓRIO ELEVADO:
Será composto por um reservatório de fibra com capacidade para 1.000 litros em cada
residência. Localização e dimensionamento conforme projeto.
3.4.DISTRIBUIÇÃO:
O reservatório elevado terá saídas independentes com localização e diâmetros conforme
projeto.
3.5.COLUNAS DE ALIMENTAÇÃO:
A alimentação dos banheiros, lavabos, cozinhas e serviços, será feita conforme projeto.
3.6.RAMAIS:
Das colunas de alimentação partirão os ramais para alimentar os diversos pontos de
consumo. Serão dotados de registros de gaveta para permitir o isolamento dos demais em caso de
reparo. O traçado e dimensionamento conforme projeto.
3.7.LIGAÇÃO DOS APARELHOS:
As ligações dos sub ramais aos lavatórios, serão feitas em tubos flexíveis com diâmetro
conforme fabricante. As válvulas serão ligadas aos vasos por meio de ligação de PVC no trecho
embutido e ligação cromada no trecho aparente. Os demais aparelhos serão ligados diretamente aos
ramais.
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Volnei Ferrari C.S. Arquitetura Urbanismo construções e Incorporações LTDA.
R: Gal. Osório, nº 1155, S: 02, Bairro: Hamburgo Velho, Novo Hamburgo / RS, CEP: 93510-160
CNPJ: 94.890.738/0001-15 Insc: Isento
Fone/Fax: 3594-6888 E-mail: [email protected]
4.
ESGOTO CLOACAL
4.1.GENERALIDADES:
Estas instalações destinam-se a dar escoamento ás águas servidas do prédio tendo sido
projetadas para permitir o escoamento rápido dos despejos e a perfeita vedação aos gases da tubulação.
4.2.RAMAIS DE DESCARGA:
Os ramais de descarga serão em tubos e conexão de PVC tipo esgoto primário para as
bacias e desconectores, com diâmetro mínimo de 100 mm para as bacias, e 50 mm e 75 mm para os
desconectores, PVC tipo esgoto secundário para os demais aparelhos, com diâmetro mínimo de 40
mm. Traçado e dimensionamento conforme projeto.
4.3.TUBOS DE QUEDA:
Serão em tubos de PVC tipo esgoto primário, com diâmetro mínimo de 100 mm para as
bacias sanitárias. No pé dos tubos de queda haverá curva de raio longo, devendo os ramais serem neles
ligados através de joelhos longos. Localização e dimensionamento conforme projeto.
4.4.COLETOR PREDIAL:
O coletor predial e sub-coletores serão executados em tubos de PVC tipo esgoto primário,
com declive mínimo de 1%. O coletor ligará no coletor público cloacal do logradouro. Traçado e
dimensionado conforme projeto.
4.5.TUBOS E RAMAIS DE VENTILAÇÃO:
Os tubos e ramais de ventilação serão em PVC tipo esgoto primário, com diâmetro mínimo
de 50 mm. Traçado e dimensionado conforme projeto.
5.
ESGOTO PLUVIAL
5.1.GENERALIDADES:
As instalações de esgoto pluvial darão escoamento ás águas de chuva do prédio, e foram
projetadas para esgotá-la com maior rapidez.
5.2.CAPTAÇÃO DE ÁGUAS:
As águas dos telhados serão recolhidas através de calhas, onde descerão por meio de tubos
de queda. As águas dos pátios serão recolhidas por meio de absorção natural do solo.
5.3.TUBOS DE QUEDA PLUVIAIS:
Serão em PVC tipo esgoto primário. No pé dos tubos de queda haverá curva de raio longo.
Localização e dimensionamento conforme projeto.
5.4.COLETOR PREDIAL
O coletor e sub-coletores serão executados em tubo PVC tipo esgoto primário, com
declividade mínima de 1%. O coletor ligará no coletor público pluvial do logradouro. Traçado e
dimensionado conforme o projeto.
6.
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
6.1.As juntas de PVC deverão ser executadas com adesivo especial indicado pelo
fabricante.
6.2.Todas as extremidades livres das canalizações deverão ficar protegidas durante a obra
com tampões apropriados.
6.3.Todas as tubulações que correm suspensas abaixo de lajes ou vigas ou externamente às
paredes, deverão ser fixadas por suportes com espaçamento adequado.
6.4.O fundo das caixas de inspeção de esgoto cloacal deverá ser arrematado com meia
calha de alvenaria, com cimento alisado, fazendo a perfeita concordância dos fluxos de entrada e
saída.
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Volnei Ferrari C.S. Arquitetura Urbanismo construções e Incorporações LTDA.
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6.5.Todas as tubulações deverão ser testadas antes do seu recobrimento com pressão igual
ao dobro do normal do serviço.
6.6.As tubulações de PVC enterradas deverão ser lançadas envolvidas em areia fina, cuja
espessura das camadas não deve ser inferior a 0,15 m, abaixo e acima do tubo.
7.
MATERIAIS A EMPREGAR
7.1.TUBOS E CONEXÕES DE PVC
Da marca TIGRE tipo esgoto primário e secundário, e classe 15 para água.
7.2.REGISTRO DE GAVETA:
Da marca DECA, acabamento bruto ou similar. Os registros dos sanitários serão com
canopla cromada DECA ou similar, com acabamentos iguais ao dos metais das louças sanitárias.
7.3.REGISTRO DE PRESSÃO:
DECA ou similar. Acabamento igual ao dos metais das louças sanitárias.
7.4.TORNEIRA DE BÓIA:
Do tipo reforçado, inteiramente de latão com flutuador e haste regulável.
7.5.CAIXAS SIFONADAS:
Serão em PVC de φ 150 mm para os banheiros e cozinha.
7.6.GRELHAS E TAMPAS:
Para as caixas de φ 150 mm e φ 100 mm, grelhas com PVC cromado com caxilho,
redondas, ou tampas cegas de PVC.
8.
LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS
A definir
9.
ENTREGA DA OBRA
A obra será entregue limpa, sem entulhos ou caliças, as instalações em bom
estado de funcionamento.
Este memorial deverá ser assinado pelo proprietário e pelo responsável técnico da
obra. Qualquer alteração no mesmo implica a consulta de ambas as partes.
Novo Hamburgo, 05 de Outubro de 2011.
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Enio Roberto Ferreira Brito
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Volnei Ferrari
CREA: 38.360
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MEMÓRIA DE CÁLCULO
Seguem-se cálculos referentes ao dimensionamento da Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio
que serão utilizados na edificação, conforme NBR 7229/93.
Fossa Séptica:
V = 1000 + N ( C x T + K x Lf)
Onde:
V: Volume útil (litros)
N: 5 pessoas
C: 130
Lf: 1
T: 1,00 dia
K: 65 (intervalo de 01 ano para limpeza)
Então:
V = 1000 + 5 (130 x 1,00 + 65 x 1,00)
V = 1975 L ou 1,97 m³
Filtro Anaeróbio:
V = 1,6 x N x C x T
Então:
V = 1,6 x 5 x 130 x 1,17
V = 1216 L ou 1,21 m³
S = V / 1,80
Então:
S = 1,21 / 1,80
S = 0,67 m²
Para Alturas Úteis:
Hu (mínima) = 1,20 m
Hu (adotada) = 1,20 m
Então:
Diâmetro da Fossa: 1,45 m
Hu Fossa: 1,20 m
Diâmetro da Filtro: 1,20 m
Hu Filtro: 1,20 m
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