Orquestra BPM
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Nome do POP / Sinonímia Lateralidade - Cirurgia Segura
Nome do responsável pelo POP Micheli Regina Etges
Este POP é Assistencial
Este POP é restrito a um setor Não, aplica-se a vários setores do GHC
específico ?
Setor responsável CENTRO CIRÚRGICO / ENFERM HF - 31815 - 01.341.001
Setores onde este POP se aplica Unidades Cirúrgicas
Bloco Cirúrgico
Gerência Gerência de Unidade de internação do HF
Unidade hospitalar HF
Quem será o Responsável Técnico Denise da Rosa Santos
que deverá aprovar este POP ?
Quem será o assistente/coordenador Lorena da Camino
que deverá aprovar este POP ?
Há necessidade de aprovação pelo Sim
Controle de Infecção ?
Objetivo do POP Visa identificar, sem ambiguidade, a lateralidade em procedimentos envolvendo
a distinção entre estruturas bilaterais (Direito e Esquerdo), estruturas múltiplas
(p. ex. dedos) ou níveis múltiplos (p. ex. procedimentos coluna).
Abrangência Unidades de Internação
Bloco Cirúrgico
Responsável pela atividade / Equipe de enfermagem (na orientação do paciente e registro)
Aplicabilidade Médico responsável pelo procedimento cirúrgico
Próprio paciente
Material / Insumos / Equipamentos Caneta de difícil remoção
Prontuário do paciente
Descrição das atividades / Procedimentos
1 -O Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem orienta a paciente sobre a rotina de marcação de lateralidade do ato cirúrgico.
2 - A primeira marcação recomendada é uma SETA de mais ou menos 4 cm de comprimento (3 dedos) do lado em que o procedimento
deverá ser realizado, se direito ou esquerdo. Esta marcação deve ser realizada pela própria paciente com caneta de difícil remoção, ao
profissional cabe somente a orientação da rotina.
3 - A marcação deve ser realizada na linha hemiclavicular, +/- 4 dedos abaixo da clavícula (a seta deve apontar para o lado do
procedimento).
4 - Essa é a marcação que deve ser realizada pela paciente, independente do procedimento que será realizado. Lembre-se: o objetivo é
visualizar facilmente o lado que deverá ser operado.
5 - O Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem que acompanhar a marcação deverá conferir se esta foi realizada do lado em que está
descrito nos documentos do prontuário da paciente, devendo então registrar essa informação na folha de evolução.
6 - Para pacientes previamente internadas, a marcação deve ser realizada na própria Unidade de Internação, antes da paciente ser
encaminhada ao Bloco Cirúrgico. Se não internadas previamente, a marcação será feita na sala de Admissão do Bloco Cirúrgico.
7 - As paciente proveniente da Emergência do Hospital Fêmina também deverão realizar a demarcação de lateralidade antes de subir ao
Bloco Cirúrgico - exceto nos casos de emergência ou que o POP não se aplica.
8 - Ao chegar no Bloco Cirúrgico, o Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem que receber a paciente na porta do setor deverá conferir, de
forma verbal, se a marcação feita pela paciente foi realizada e checar se a lateralidade condiz com a cirurgia agendada na escala cirúrgica
e com os dados do prontuário.
9 - Paciente não será encaminhada para a Sala Operatória (S.O.) sem a demarcação de lateralidade realizada pela mesma, exceto nos
casos de contra-indicação citados posteriormente.
10 - A segunda marcação, que se refere ao sítio cirúrgico, deverá ser realizada pelo cirurgião titular ou auxiliar, no pré-operatório imediato
ou no momento em que a paciente entrar na S.O.. O cirurgião responsável pelo procedimento só poderá delegar o ato da marcação do
sítio cirúrgico para outro profissional médico, de sua confiança, e ciente de que não existe a transferência de responsabilidade sobre este
ato.
11 - Crianças com idade acima de 30 dias de vida, a marcação deve ser realizada pelos pais da criança, exceto em casos de recusa por
parte dos mesmos ou situação de constrangimento da criança. Nestes casos indicar o órgão e lateralidade no consentimento informado e
demais documentos cirúrgicos e notificar a equipe envolvida no procedimento antecipadamente (antes do encaminhamento ao Bloco
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Cirúrgico).
12 - Em casos de emergência (risco iminente de morte), onde a marcação não é obrigatória, o médico responsável deverá registrar a
lateralidade e o local de intervenção em prontuário.
Exceções:
- Cirurgia e procedimentos em órgãos únicos;
- Cirurgias e procedimentos de emergência;
- Cirurgia e procedimentos em que o local da intervenção não é previamente definido, incluindo: inserção de cateter venoso central,
inserção de cateter arterial, laparotomia exploratória;
- Agulhamento mamário;
- Crianças prematuras e/ou menores de 30 dias (deve-se indicar órgão e lateralidade no consentimento informado);
- Recusa, incapacidade de entendimento e confusão mental da paciente - o profissional que detectou tal situação deverá registrar no
prontuário o motivo da não marcação e certificar-se que o lado correto consta no consentimento informado e demais documentos
necessários para cirurgia.Bem como comunicar verbalmente a equipe do Bloco Cirúrgico do motivo da não marcação.
Contra-indicações
Contra-indicações As situações citadas anteriormente como exceções; Nas cirurgias agendados
como bilaterais (mastectomia, ooforectomia, varizes, etc) a demarcação de
lateralidade não é obrigatória, porém, deve-se proceder com o registro em
prontuário como meio de confirmação que tal dado foi conferido.
Orientação paciente / familiar antes e após o procedimento
Comunicar à paciente e familiares a importância da marcação correta, bem como da participação da paciente nesse processo, de forma a
garantir a segurança na execução do procedimento.
Dados complementares do POP
Registros - A demarcação da lateralidade ou sua não realização (e motivo) deverá ser
registrada pela enfermagem na ficha de evolução, que compõem o prontuário da
paciente.
- Na Sala Operatória a marcação do sítio cirúrgico pelo cirurgião será registrada
no check-list da cirurgia segura, o qual também será utilizado para registro da
marcação realizada pela paciente.
Pontos críticos / riscos / valores - Não participação dos profissionais na capacitação;
críticos - Não adesão às medidas propostas;
- Falta de registro formal da equipe (enfermagem/cirurgião);
- Lateralidade demarcada errada.
Ações de contramedida - Capacitação permanente da equipe;
- Abordagem na avaliação de desempenho;
- Certificar-se do local da cirurgia.
Normas de biossegurança NÃO SE APLICA
Referências / Bibliografia - Política de segurança do paciente Hospital Einstein, identificação de sitio
cirurgico(Lateralidade)- VERSÃO ELETRÔNICA ATUALIZADA- MARÇO/2009
- Organização Mundial da Saúde.Segundo desafio global para a segurança do
paciente: Cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da
OMS) / Organização Mundial da Saúde; tradução de Marcela Sánchez Nilo e
Irma Angélica Durán ? Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde;
Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009.
- Manual Internacional de padrões de Acreditação Hospitalar (editado por)
Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde - Rio de
Jneiro: CBA, 2005.
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