Capítulo 12 Materiais Modernos Danillo Lopes Nunes Lucas Corrêa Lemes Introdução Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • • • Novos materiais são necessários para o desenvolvimento de projetos e produtos. Será falado sobre materiais importantes para a indústria moderna. Serão citadas algumas características macroscópicas como resultado de processos em nível atômico. Cristais Líquidos Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • • • • Substâncias na fase intermediária entre sólido e líquido Descobertos em 1888 por Frederick Reinitzer Amplamente utilizados atualmente com dispositivos eletrônicos Fáceis de manipular devidos às suas forças intermoleculares serem fáceis de alterar com pressão, temperatura e campo magnético. Cristais Líquidos Tipos de fases líquido-cristalinas Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Ao contrário dos líquidos, os cristais líquidos apresentam organização de moléculas, geralmente longas e na forma de túbulos. Assim, suas fases líquidas são classificadas em: Cristais Líquidos • Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas Fase líquida cristalina nemática: – Moléculas apresentam alinhamento ao longo de seus eixos, mas de forma desordenada Cristais Líquidos Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Fase líquida cristalina esmética: – Moléculas apresentam alinhamento no eixo, além de apresentar alinhamento das pontas. Cristais Líquidos Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Fase cristalina colestérica: – Moléculas dispostas em camadas, sendo que em cada uma delas aparece uma angulação diferente do eixo longo Polímeros Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • • Compostos formados a partir de unidades estruturais menores repetidas (monômeros). O número de repetição é chamado grau de polimerização. Pode ser formado por – Adição – acoplamento de monômeros em suas próprias ligações livres. Ex.: polietileno, polipropileno. Polímeros Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas – Condensação – síntese de duas moléculas com eliminação de moléculas menores. Dois monômeros diferentes formam um copolímero. Ex.: náilon, poliuterano. Processo de obtenção de um polímero Polímeros Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas Tipos de polímeros • • Termoplásticos – facilmente modelados Termorrígidos ou termocurados – modelado por processos químicos, portanto, difícil de remodelar Elastômero – comportamento de borracha e elástico (retorna ao estado original) Polímeros Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas Estruturas e propriedades físicas • • • Flexibilidade – as ligações giram em seu eixo e a cadeia é flexível Cristalinidade – grau de ordem de limite com cadeias alinhadas em redes regulares. Ex.: polietileno Substâncias podem ser adicionadas para modificar características inerentes Polímeros Polímeros de ligação cruzada • A reticulação é a formação de ligações entre cadeias. No polímero, a reticulação deixa sua estrutura mais firme. Ex.: plásticos termocurados, vulcanização Biomateriais Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Biomaterial é aquele que tem aplicação biomédica, seja terapêutica, como em tratamentos, ou de uso diagnóstico. Biomateriais Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas Características dos biomateriais • • • Biocompatibilidade – biomateriais devem ser quimicamente compatíveis e de textura física não prejudicial para evitar reações do organismo, como inflamação. Exigências físicas – o material deve satisfazer as exigências de seu equivalente biológico ou mesmo superálas. Exigências químicas – o material não pode apresentar traços de contaminantes como monômeros não reagidos ou catalisadores. Biomateriais Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas Biomateriais poliméricos • • • Para serem aceitos por um organismo, os polímeros aplicados na medicina devem parear com determinada natureza atômica e interação do organismo. É difícil conseguir um grau de complexidade alto como o de moléculas vitais por polímeros sintéticos. Ex.: proteína Aplicações: elastômeros – marcapasso, catéteres termoplásticos – membranas, artérias termorrígidos – odontologia, ortopedia Bandagem com células epiteliais Aorta real e sintética Pele artificial de quitina Cerâmicas Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Materiais inorgânicos sólidos não-metálicos. Podem ser divididas em cristalinas ou não-cristalinas. Cerâmicas Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Não-cristalinas: possuem ligações covalentes, iônicas ou ambas. São substâncias duras, quebradiças e estáveis a altas temperaturas. Cerâmicas • Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Resistentes ao calor, corrosão, desgaste e são difíceis de serem deformadas. Ponto negativo: são quebradiças. Apesar de serem três vezes mais leves que componentes metálicos, as cerâmicas se estilhaçam sob certas pressões, uma vez que não é possível ocorrer o deslizamento dos átomos. Cerâmicas Processamento de Cerâmicas Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Durante o processamento, para se evitar a formação de microfissuras que originam as rachaduras nas cerâmicas, procura-se aumentar a resistência a quebras. Produz-se partículas cerâmicas de 1 μm. Elas são superaquecidas sob pressão até que se liguem e obtenham maior dureza. Cerâmicas • Exemplo Ti(s) + 4 CH3CH2OH(l) → Ti(OCH2CH3)4 (s) + 2 H2 (g) Ti(OCH2CH3)4 (aq) + 4 H2O → Ti(OH)4 (s) + 4 CH3CH2OH(l) (OH)3Ti – O – H(s) + H – O – Ti(OH)3(s) → (HO)3Ti – O – Ti(OH)3(s) + H2O(l) Cerâmicas Compósitos cerâmicos Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • São materiais cerâmicos criados a partir de uma mistura complexa de dois ou mais materiais. Uma matriz cerâmica com fibras de um material cerâmico. Fibras possuem grande resistência a cargas aplicadas em seu eixo, fortalecendo a matriz e resistindo às deformações. Cerâmicas Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas Carbeto de silício Cerâmicas Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas Aplicações da cerâmica • • • • Indústrias de ferramentas de corte Indústrias eletrônicas Fabricação de ladrilhos cerâmicos para ônibus espaciais No dia-a-dia em geral, nas mais variadas formas Supercondutividade Materiais Modernos • 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Característica mostrada por substâncias quando resfriadas abaixo de uma temperatura específica, chamada temperatura de transição da supercondutividade, Tc. Alguns valores de Tc: Substância Data Tc (K) Hg 1911 4,0 Nb3SN 1954 18,0 SrTiO3 1966 0,3 Nb3Ge 1973 22,3 BaPb1-xBixO3 1975 13,0 La(Ba)2CuO4 1986 35,0 YBa2Cu3O7 1987 95,0 BiSrCaCu2Ox 1988 100,0 Tl2Ba2Ca2Cu3O10 1988 125,0 HgBa2Ca2Cu3O8+x 1993 133,0 Cs3C60 1995 40 MgB2 2001 39 Supercondutividade Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • • Efeito Meissner: exclusão do fluxo magnético do volume do material. Poderia ser usado para construir trens que levitam magneticamente e se deslocam com altíssimas velocidades, sendo limitados apenas pela necessidade de baixas temperaturas. Supercondutividade de alta temperatura: elementos que possuem Tc mais elevado. Supercondutividade Novos supercondutores Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • O MgB2 torna-se supercondutor a 39 K. Assim, outros compostos relacionados na mesma família possuem também Tc elevado. Apesar do campo ser promissor, cientistas estimam que novas descobertas não serão traduzidas em aplicações práticas. Filmes Finos • Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas São filmes com espessura variando de 0,1 μm a 300 μm. Devem possuir uma ou mais das seguintes características: • Estável onde será usado • Aderente à superfície • Espessura uniforme • Quimicamente puro ou de composição química controlável • Baixa densidade de imperfeições Filmes Finos Usos de filmes finos Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • • • • Microeletrônica em condutores, resistores e capacitores; Usados como revestimentos ópticos; Superfícies metálicas de ferramentas; Aplicados a vidros para reduzir arranhões e desgaste. Filmes Finos Fabricação de filmes finos Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Deposição à vácuo: o filme fino é aquecido em uma câmara de alto vácuo. Moléculas vaporizadas se deslocam para o ponto de deposição e a peça é girada para obter um revestimento uniforme. Filmes Finos Filmes Finos Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • Decomposição de vapor químico: a superfície é revestida com um composto químico volátil, que sofre alguma forma de reação química para formar um revestimento estável e aderente. Ex.: TiBr4(g) + 2 H2(g) → Ti(s) + 4 HBr(g) Tendências futuras Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • • • Carro plástico: com plásticos mais resistentes, está sendo possível cada vez mais utilizar plásticos de alta resistência em veículos automotores. Atualmente têm sido usados polímeros de carbono como repositores de juntas e outros. O “enodolign” é um polímero tão resistente quanto metais e que causa pouquíssimos danos ao organismo. Visores de cristal líquido (LCD). Apesar de já serem usados, têm ampliado seu mercado atualmente com novas aplicações. Referências Bibliográficas Materiais Modernos 1. Introdução 2. Cristais Líquidos 3. Polímeros 4. Biomateriais 5. Cerâmicas 6. Supercondutividade 7. Filmes Finos 8. Tendências Futuras 9. Referências Bibliográficas • • • • • • http://pslc.ws/macrog/lab/lab01.htm http://www.uniregensburg.de/Fakultaeten/nat_Fak_IV/Organische_Chemie /Didaktik/Keusch/D-Nylon-e.htm http://www.wikipedia.org http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/polimeros.html Busca de imagens do google Quimica: A Ciência Central – Brown, LeMay, Bursten – 9ª edição