DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G QUARTA-FEIRA, 1 DE ABRIL DE 2015 15 Negócios Serviços JOGOS OLÍMPICOS PROMOÇÃO Rio 2016 terá plataforma oficial para revenda de ingressos G Os Jogos Olímpicos Rio 2016 vão oferecer uma plataforma on-line oficial para revenda de ingressos pelo mesmo preço pago por torcedores no site do evento, informou o comitê organizador nesta terça-feira. Com a plataforma, o bilhete poderá ser revendido de forma automática e o torcedor terá o reembolso total do valor pago. Não será permitido o sobrepreço, que é proibido por lei, segundo o diretor de Ingressos do comitê Rio 2016, Donovan Ferreti. “O sistema coloca o preço de face do ingresso. A venda será em consignação e haverá o reembolso de 100 por cento do valor pago”, disse Ferreti em entrevista coletiva on-line para marcar o início do processo de venda dos 7,5 milhões de ingressos nesta terça. Os ingressos dos Jogos do Rio, os primeiros realizados na América do Sul, vão custar de R$ 40, para modalidades menos tradicionais, até R$ 4. 600, para o melhor local da cerimônia de abertura no Maracanã. Segundo os organizadores, 3,8 milhões de entradas custarão até R$ 70. O primeiro sorteio das entradas será em junho, restrito aos torcedores brasileiros. / Reuters 28 G É o número de lojas da Oi, em São Paulo, com a promoção de Páscoa que ao ativar o plano pós-pago Conta Conectado 50 leva um vale-compras. / Agências R$ 20 G É o valor do vale-compras que será usado para obter ovos de Páscoa na Lojas Americanas. A ação visa melhorar a experiência do cliente em internet. / Agências NOTAS G Apesar de a geração de emprego ter sido pequena em 2015, o setor de serviços continuou abrindo vagas. Em relação aos primeiros dois meses do ano passado, o setor abriu 386 mil novas vagas. Em janeiro de 2015, o setor de serviços faturou R$ 103,9 bilhões. No acumulado do ano, o faturamento em serviços caiu 5,1% em termos reais. O segmento de serviços prestados às famílias foi o único que cresceu, com expansão real de 1,3% em 2015. / Agências G A Associação de Hotéis do Rio (Abih-RJ) divulgou a prévia de ocupação hoteleira para o feriado de Semana Santa (3 a 5 de abril). Os bairros mais procurados pelos turistas são Ipanema/Leblon (78,99%) e Copacabana/Leme (76,11%), e já registram médias acima dos 75%, índice superior aos 55% apurados na média geral da cidade. As regiões do centro, Barra da Tijuca e Flamengo e Botafogo estão na casa dos 40%. /Da Redação G O faturamento da Central Nacional Unimed, quinta maior operadora de planos de saúde do Brasil, aumentou 39% em 2014, para R$ 3,3 bilhões. A carteira da operadora recebeu mais 202 mil vidas e fechou o ano com quase 1,6 milhão de beneficiários. Segundo a empresa, se destacaram no balanço o patrimônio líquido, que cresceu 15,6% e o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), que aumentou 87,9%. /Da Redação Não basta ter destinos com potencial, saber promover e realizar ações de grande porte, com qualidade, será essencial para a indústria de turismo, entre as convenções e as feiras de negócios Profissionalizar é palavra de ordem do setor POLLY FEIRAS E EVENTOS EVENTO CORPORATIVO Vivian Ito São Paulo [email protected] G Contabilizar melhor os resultados dos eventos, organizar os convention and visitors bureau (CVB) e potencializar destinos domésticos. Estes são alguns dos fatores discutidos por empresas do setor de eventos e turismo de negócio para alavancar os resultados. De acordo com a sócia-gerente da consultoria Schuler & Kieling, Vaniza Schuler, um dos maiores desafios da área é a falta de estudos e conteúdo profissionalizados sobre o mercado. “Devemos definir melhor os tipos de evento e criar um padrão. O que pode ser considerado convention, por exemplo”, explica. Para ela, a falta de pesquisas sobre eventos e viagens de negócios compromete o serviço das empresas do ramo. “Não conhecemos o consumidor. Não sabemos a diferença entre o turista de negócio e o de congresso.” Vaniza acredita que é necessário estudar melhor o produto ofertado, para que seja adaptado ao serviço que “Para promover um destino eu devo entender a sua vocação” VANESSA MARTIN, DIRETORA DA VM CONSULTORIA EM EVENTOS Fórum reuniu mais de 20 palestrantes para debater o segmento o consumidor deseja. Desta forma o evento será vendido, por si. “O problema é que oferecemos a mesma proposta para o evento de um bancário e de um anestesiologista”, diz. A empresária afirma que no País não há menu de produtos de turismo de negócios, e isso é derivado da falta de estudos sobre quem são esses clientes. A opinião de Vaniza atinge também os convention bureaus (CVB), que teriam a res- ponsabilidade de destacar os benefícios de cada cidade para a promoção de eventos, mas no Brasil o papel dessas entidades ainda é confuso, diz. “Falta normatização e padronização. Temos de lidar com órgãos como o clube de negócios local, o gestor de marketing de destino e o escritório de captação”. Solução atrativa Para resolver a questão, Vaniza FOTO: POLLY FEIRAS E EVENTOS ressalta a importância de existir uma política de investimento nestes órgãos, assim como ocorre em outros países. Um exemplo é o do Las Vegas CVB, que possui um modelo de remuneração de room tax (ocupação de quartos). A cada dólar gasto pelo turista, parte é direcionada ao órgão. “Temos orçamento de US$ 150 milhões anual”, disse o vice-presidente da entidade, Chris Meyer, durante o Fórum Eventos realizado ontem em São Paulo. Segundo o executivo, os principais pontos de apoio do destino nos EUA são a ampla malha aérea, com diversas companhias atuando; o modelo de remuneração do CVB e o marketing de destino (ou seja, promoção do local). “O marketing de destino é uma estratégia que funciona”, afirma a diretora da VM Consultoria em Eventos, Vanessa Martin. Para ela, ao promover um destino doméstico é necessário entender a identidade do local. Um exemplo é a promoção de São Paulo como turismo de negócios. “Devo entender a vocação do local, o que pode oferecer e o qual o público que vai para lá”, analisa. Viagens de incentivo Outro tema debatido no Fórum foi o modelo de turismo de negócio de incentivo. “Este formato também ajuda no marketing de destino, à medida que apresenta ao público corporativo características locais. Tudo o que a cidade tem para oferecer deve estar presente nos eventos de negócio”, diz o presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e diretor superintendente do Expo Center Norte, Sergio Pasqualin. Câmbio poderá levar Gol a analisar uma reformulação na malha internacional AVIAÇÃO G O cenário econômico atual difícil, com a forte valorização do dólar ante o real, pode levar a companhia aérea Gol a fazer um redesenho da malha de voos internacionais, priorizando alguns mercados, mas a expansão no exterior continuará, disse o presidente executivo da aérea, Paulo Kakinoff. Para combater o impacto negativo do câmbio nos custos da companhia, a Gol também pretende dar continuidade à estratégia de aumentar a fatia de receitas em dólar. “Vamos continuar a posição de alcançar patamar de 16 a 17% das receitas em dólar entre 2016 e 2017”, acrescentou o executivo. Kakinoff acrescentou que estima crescimento na demanda da Gol em 2015 sobre o ano passado, mas em patamares mais tímidos. Ritmo mais fraco A Gol vê continuidade da tendência de queda do yield (mede preços de passagens), no primeiro trimestre de 2015, após o ritmo mais fraco da economia ter contribuído para queda anual de quase 9% no indicador do quarto trimestre. Segundo o vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes, a queda foi compensada parcialmente pelo aumento da taxa de ocupação das aeronaves. Graças à alta de 4,3 pontos percentuais da ocupação no mercado doméstico, a receita por passageiro, Prask, caiu em menor proporção que os yields, com baixa de 4% de outubro a dezembro. Afora a preocupação com custos e ocupação nas aeronaves, outra demanda no setor é que, ontem, o ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha instituiu, por meio de portaria, um grupo técnico para acompanhar as ações financiadas com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). O grupo será vinculado à Secre- taria Executiva da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR). O Fnac foi criado em 2011 para financiar o setor e obras de infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil. /Reuters ABIMDE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE MATERIAIS DE DEFESA E SEGURANÇA Av. Paulista, 460 – 17º andar – Conj. B – CEP: 01310-000 – Bela Vista – São Paulo/SP - Fone/Fax: (11) 3170-1860 Consultamos as possíveis empresas que comercializem os serviços de reparo dos produtos: Monitor de Rotação EQM 410; Cablagem 350 B/BA 410-50-0; Cablagem 350 B2/L1 410-50-1; Cablagem 355 F/F1/F2 410-55-0; Cablagem 365 N1/N2/K 410-65-0; Cablagem 350 B/BA 400-50-0; Cablagem 350 B2/L1 400-50-1; Cablagem 355 F/F1/F2 400-55-0; Cablagem 365 N1/N2/K 400-65-0; Cablagem Metralhadora 700-00-0; Cablagem Foguete 710-00-0; Kit NR B/BA 35-015-00; Unidade de Controle do Visor de Tiro UCV 500; Unidade de Controle de Armamento UCA700; Motorização do Visor de Tiro VTH 600; Banco de Ensaio UCA 700 BT 900; Banco de Ensaio do Conjunto do Visor BT 902; Unidade Ótica do Visor de Tiro VTH 550, a se manifestarem, com a devida comprovação, em até 5 (cinco) dias úteis, após a divulgação deste informe, nos termos de nossa Norma de Emissão de Declaração de Exclusividade. No caso de até o fim deste prazo não houver qualquer manifestação em contrário, serão expedidas as Declarações de Exclusividade. São Paulo, 01 de Abril de 2015.