DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA PRODUTO 7 - INSPEÇÃO DE MATERIAIS PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL AMV – EQUIPAMENTOS DE MANOBRA PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL AMV – Equipamentos de Manobra SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS – FABRICAÇÃO 2.1. DEFINIÇÃO 2.2. CARACTERÍSTICAS 2.3. FABRICAÇÃO 3. TIPO – FORMA – DIMENSÃO 4. CALIBRES PARA INSPEÇÃO 5. TOLERÂNCIAS 6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO 6.1. INSPEÇÃO 6.2. PLANO DE AMOSTRAGEM 6.3. VERIFICAÇÕES 6.4. ISOLAÇÃO ELÉTRICA 6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA 6.6. PROPRIEDADES MECÂNICAS 6.7. MARCAÇÃO 6.8. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL E VISUAL 6.9. OUTROS ENSAIOS (ESPECIFICAR) 7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE 8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE 9. LOCAL DE ENTREGA 10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA 11. GARANTIA 12. ACEITAÇÃO 13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM 13.1. CARGA E DESCARGA 13.2. ESTOCAGEM 14. NORMAS TÉCNICAS ANEXO: MODELO DE FICHAS DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA (APARELHO DE MANOBRA - AM E MÁQUINA CHAVE - MC), PARA AMV. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 2 1. OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo definir as principais características do material fabricado, bem como as condições para a inspeção e recebimento de EQUIPAMENTOS DE MANOBRA, constituídos de Aparelho de Manobra - AM e Máquina de Chave - MC utilizados em aparelho de mudança de via – AMV. 2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS – FABRICAÇÃO A definição dos termos técnicos e as características exigíveis para os equipamentos de manobra utilizados em Aparelho de Mudança de Via – AMV obedecerão as Normas Brasileiras da ABNT-NBR-7691/2011 (CB-49) – Aparelho de manobra – Classificação; ABNT-NBR-11748/2011 (EB-978) – Aparelho de manobra manual ajustável – Requisitos; ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696) – Máquina de chave – Requisitos e classificação; e as referências normativas. 2.1. DEFINIÇÃO O equipamento de manobra é o componente do AMV destinado a movimentar as agulhas, colocando-as na posição desejada para a passagem do veículo, conforme a norma ABNT-NBR-15791/2010. (vide figura ilustrativa na página adiante). O tirante é uma barra de comprimento ajustável, que interliga o AMV, através da barra de conjugação ao equipamento de manobra, à máquina de chave ou aparelho de manobra. 2.2. CARACTERÍSTICA DO EQUIPAMENTO DE MANOBRA De acordo com a norma ABNT-NBR-7691/2011 (CB-49), o sistema de acionamento do equipamento de manobra, pode ser manual ou automático. Quando movimentado apenas por meio da alavanca de manobra é denominado de Aparelho de Manobra manual – AM. O sistema de acionamento quando automático poderá ser movimentado tanto manualmente quanto automaticamente, e denominado de Máquina Chave – MC. Quanto à abertura da chave, o equipamento de manobra é classificado em: Fixo - que não permite a regulagem da abertura entre o trilho de encosto e a agulha sobre a barra de conjugação; e Ajustável - que permite a regulagem da abertura entre o trilho de encosto e a agulha sobre a barra de conjugação. Quanto à movimentação das agulhas (ou da chave), o equipamento de manobra manual é classificado em: Talonável - que possibilita que as rodas de um trem, entrando pelo coice, movimentem as agulhas; e Não talonável - que fica travado, impossibilitando que as rodas de um trem, entrando pelo coice movimentem as agulhas. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 3 FIGURA ILUSTRATIVA DA AGULHAGEM (VIDE, APARELHO DE MANOBRA MANUAL – AM). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 4 Quanto ao dispositivo de sinalização, o equipamento de manobra manual é classificado em: De bandeira (instrumento utilizado na sinalização manual, para indicar o nível de velocidade permitido); De disco (contrapeso do aparelho de manobra manual em formato de disco, destinado a manter as agulhas na posição desejada); De foco luminoso (fonte de luz de um sinal luminoso); e Sem dispositivo de sinalização. Quanto à localização, o equipamento de manobra manual é classificado em: Paralelo ao eixo da via; e Transversal ao eixo da via. 2.2.1. CARACTERÍSTICAS DO APARELHO DE MANOBRA MANUAL AJUSTÁVEL AM De acordo com a norma ABNT-NBR-11748/2011 (EB-978), o aparelho de manobra manual ajustável deve ser constituído dos seguintes componentes: Componentes do AM ajustável CAIXA ALAVANCA TRINCO SINAL TIRANTE Características Base e tampa Em ferro fundido cinzento. Eixo e excêntrico Em ferro fundido nodular. Pinhão e coroa Em aço fundido ou ferro fundido nodular Contrapinos Em aço. Parafuso Em aço carbono com classe de resistência mecânica 8.8. Porcas Em aço carbono com classe de resistência mecânica 8. Chaveta Em aço. Alavanca Em aço fundido. Pino Em aço, obtido de barra redonda usinada. Trinco Em ferro fundido nodular Rebite Em aço Porta-lanterna Em ferro fundido cinzento. Folhas da bandeira Em chapa de aço com espessura de 1,5 mm. Parafusos para a bandeira Em aço carbono com classe de resistência mecânica 4.6. Porcas para a bandeira Em aço carbono com classe de resistência mecânica 4. Mastro Em aço, obtido de barra redonda. Parafusos para o mastro Em aço carbono com classe de resistência mecânica 8.8 Porcas para o mastro Em aço carbono com classe de resistência mecânica 8. Garfo Forjado ou de chapa grossa com espessura de 19 mm Haste Em barra de aço redonda com diâmetro de 34 mm Ponta Em aço fundido Parafuso do tirante Em aço carbono Porca Em aço carbono Arruela Em aço, lisa e de acabamento médio PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 5 2.2.2. CARACTERÍSTICAS DO TIRANTE Características do Tirante do Aparelho de Manobra manual ajustável - AM De acordo com a norma ABNT-NBR-11748/2011 (EB-978), o tirante do AM deve ser constituído das seguintes especificações de materiais, e de acordo com as normas ABNT: Material Componentes do Tirante Norma ABNT Forjado; ou Chapa grossa com espessura de 19 mm, fixado à haste através de cordão de solda ou por caldeamento (soldagem pelo processo a arco elétrico). Garfo NBR-11294 Haste Barra de aço redonda com diâmetro de 34 mm. NBR-11294 Ponta Peça fundida em aço carbono, tipo AF 4828. NBR-6313 Parafuso do tirante Aço carbono, com classe de resistência mecânica 8.8 NBR-8855 Porca Aço carbono, com classe de resistência mecânica 8 NBR-10062 Arruela Em aço, lisa e de acabamento médio. Produto grau C NBR-12661 Características do Tirante da Máquina de Chave - MC De acordo com a norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696) os tirantes a seguir apresentados e componentes da ferragem de acoplamento para a máquina de chave, devem ser aplicáveis a qualquer tipo de AMV, havendo barras distintas de acordo com a norma de especificação para Barra de Conjugação ABNT-NBR-12778/1993: Tirante de indicação (detecção de posição): componente de ferragem da máquina de chave, constituído por uma barra ou varão que liga as pontas das agulhas ao mecanismo do controlador de circuito de máquina de chave, destinado a indicar o fechamento da chave do AMV na posição normal ou reversa; Tirante de operação (manobra ou tração): componente da ferragem da máquina de chave, constituído por uma barra ou varão que liga a barra de conjugação ajustável do AMV ao mecanismo de operação da máquina de chave; e Tirante de travação (travamento): componente da ferragem da máquina de chave, constituído por uma barra ou varão que liga as pontas das agulhas, através do pé direito da agulha ou do pé esquerdo da agulha, ao mecanismo de travamento da máquina de chave, garantindo a abertura da agulha. De acordo com a norma ABNT-NBR-11653/1990 (NBR-1063), o tirante para a máquina de chave para aparelho de mudança de via de bitola larga, pode ser de travamento ou de manobra, com as seguintes características: Tirante de travamento sem bucha; e Tirante de manobra com bucha. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 6 2.2.3. CARACTERÍSTICAS DA MÁQUINA DE CHAVE A Máquina de Chave - MC, de acordo com o sistema de acionamento, pode ser movimentado tanto manualmente quanto automaticamente. De acordo com a norma ABNT-NBR-11764/2011, a máquina de chave MC é classificada quanto à fonte de energia, em: Elétrica (MC de comando elétrico e operação manual); Eletropneumática (MC de comando elétrico e operação pneumática); e Eletro-hidráulica (MC de comando elétrico e operação hidráulica). Características da Máquina de Chave Elétrica A máquina de chave deve ser alimentada em corrente contínua (DC) com 24 V, 110 V ou 220 V e em corrente alternada (AC) com 110 V ou 220 V. É admitida uma variação na tensão nominal de +10% e -20% ou outras tolerâncias, mediante acordo prévio entre o comprador e fornecedor. Ela deve ser imune às interferências geradas pela eletrificação da via. Quanto ao talonamento, os valores das forças, em Newton (N), são fixados mediante acordo entre comprador e fornecedor, e a máquina de chave elétrica é classificada em: Talonável; quando a operação é manual, sendo a energia da força contra a movimentação absorvida em sistema elástico ou dissipada em fricção; e Não talonável; quando a força de travamento é suportada, sem implicar deformação do conjunto máquina de chave/ferragem de acoplamento. A máquina de chave deve ter isolação com as partes metálicas e rigidez dielétrica suficiente para suportar 3000 VCA durante 1 minuto. A máquina de chave elétrica é classificada, quanto ao tipo de operação em: Com comando simples: - Sem manivela e - Com manivela (permite a operação manual da MC elétrica) Com comando duplo: - Com manivela e - Com alavanca (permite a operação manual da MC elétrica de comando duplo). De acordo com o tipo de comando, a máquina de chave elétrica deve dispor dos seguintes elementos: Comando simples: PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 7 - Comandos elétricos distintos para cada posição (normal ou reversa) da máquina de chave; - Comandos elétricos distintos que forneçam a indicação da posição (normal ou reversa) da máquina de chave; e - Manivela para operação manual da máquina em emergência que deve ser fornecida como parte independente do mecanismo e quando nele introduzida deve abrir o circuito de operação do motor. Comando duplo: - Comandos elétricos distintos para cada posição (normal ou reversa) da máquina de chave; - Comandos elétricos distintos que forneçam a indicação da posição (normal ou reversa) da máquina de chave; - Dispositivo mecânico para operação manual; - Dispositivo que permita a passagem de operação automática para operação manual, na seguinte sequência: abrir circuito de alimentação do motor; destravar alavanca; e acoplar a alavanca ao mecanismo de tração, habilitando a máquina à operação manual; - Dispositivo que permita a passagem de operação manual para operação automática, na seguinte sequência: verificar se a alavanca está em uma das posições extremas, correspondentes à posição normal ou reversa travada; desacoplar a alavanca do mecanismo de tração; e restituir o circuito de controle e de alimentação do motor. A máquina de chave equipada com dispositivo indicador de posição deve obedecer à seguinte sequência de operação: Abrir o circuito de indicação; e Destravar a máquina de chave: - Operar a chave; - Travar a máquina de chave; e - Restituir o circuito de indicação. Na presença de obstáculo, a máquina de chave deve ser capaz de: Parar sob força de obstáculo; e Inverter o sentido de movimento sem provocar deformação no conjunto máquina de chave / ferragem de acoplamento. O tempo de operação da máquina de chave é fixado mediante acordo entre o comprador e fornecedor. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 8 Características da Máquina de Chave Eletropneumática A característica da máquina de chave eletropneumática e demais requisitos devem ser estabelecidos, mediante acordo prévio entre o comprador e fornecedor. Características da Máquina de Chave Eletro-Hidráulica A característica da máquina de chave eletro-hidráulica, com aplicação no tipo talonável e não talonável, bem como os requisitos exigíveis encontram-se especificados na norma ABNT-NBR-13309/1995. Demais requisitos devem ser estabelecidos mediante acordo prévio entre o comprador e fornecedor. 2.2.4. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL Material para Aparelho de Manobra manual ajustável - AM De acordo com a norma ABNT-NBR-11748/2011 (EB-978), os componentes do aparelho de manobra manual ajustável – AM serão constituídas das seguintes especificações de materiais, conforme tabela 1 e de acordo com as normas da ABNT: Tabela 1 – Material dos componentes do AM Componentes do AM CAIXA ALAVANCA TRINCO Norma ABNT Base e tampa; Ferro fundido cinzento, classe FC-300; NBR-6589 Eixo e excêntrico; Ferro fundido nodular, classe FE 42012; NBR-6916 Pinhão e coroa; Aço fundido, tipo AF 4828; ou Ferro fundido nodular, classe FE 42012; NBR-6313 NBR-6916 Contrapinos; Aço 1010/1020; Parafusos da tampa; Aço, classe de resistência mecânica 8.8; NBR-8855 Porcas; Aço, classe de resistência mecânica 8; NBR-10062 Chaveta; Aço 1010/1020; NBR-NM-87 Alavanca; Aço fundido tipo AF 4828; Pino; Aço 1020/1030 – Barra redonda usinada; NBR-11294 e NBR-NM-87 Trinco; Ferro fundido nodular, classe FE 42012; NBR-6916 Rebite; Aço 1010/1020; Porta-lanterna; Ferro fundido cinzento da classe FC-300; Folhas da bandeira de sinal; Aço 1010/1020 – Chapa com e = 1,5 mm; Aço 1010/1020 – Barra redonda; Mastro de sinal; SINAL Material NBR-NM-87 NBR-6313 NBR-NM-87 NBR-6589 NBR-NM-87 NBR-NM-87 Parafusos p/ bandeira de sinal; Aço, classe de resistência mecânica 4.6; NBR-8855 Parafusos p/ mastro de sinal; Aço, classe de resistência mecânica 8.8; NBR-8855 Porcas p/ bandeira de sinal; Aço, classe de resistência mecânica 4; NBR-10062 Porcas para o mastro de sinal; Aço, classe de resistência mecânica 8; NBR-10062 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 9 Componentes do AM Garfo forjado; Material Aço 1010/1020; NBR-NM-87 Garfo, de chapa grossa, fixado à haste por cordão de solda ou Chapa grossa com espessura de 19 mm; por caldeamento; TIRANTE SOLDA Norma ABNT NBR-11889 Ponta; Aço 1010/1020 – Redonda com diâmetro NBR-11294 e de 34 mm; NBR-NM-87 Aço fundido tipo AF 4828; NBR-6313 Parafuso do tirante; Aço, classe de resistência mecânica 8.8; NBR-8855 Porca do parafuso do tirante; Aço, classe de resistência mecânica 8; NBR-10062 Arruela do parafuso do tirante; Em aço, lisa e de acabamento médio; NBR-12661 Soldagem. Executado com o processo a arco elétrico. Haste; - Material para Máquina de Chave - MC De acordo com a norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696), o material dos componentes (inclusive sobressalentes) e da caixa da máquina de chave, com fornecedores, código de fornecedores e normas aplicáveis, dentre outras informações, deverão constar no projeto de máquina de chave a ser apresentado ao DNIT. Material para Ferragem de Acoplamento da MC Segundo a norma ABNT-NBR-11653/1990 (PB-1063), de padronização para tirantes de travamento e de manobras para máquina de chave de bitola larga o material especificado deve ser o seguinte: O tirante de travamento ou tirante de manobra para máquina de chave de AMV de bitola larga deve ser de barra ou chapa de aço ABNT, de acordo com a norma NBR-NM-87/2000 (NBR-6006 e NB-82); e Quanto ao material, da bucha AGG 25 x 20, destinada ao tirante de manobra deve estar de acordo com a norma ABNT-NBR-11462/1989 (PB-809). E de acordo com a norma ABNT-NBR-13017/1993 (PB-589 e PB-923), de especificação da placa bitoladora e suplemento, deve fazer parte da ferragem da máquina de chave, o suplemento da Placa Bitoladora Isolada – PBI, destinado à união deste a máquina de chave – MC, constituídos dos seguintes componentes e materiais, conforme tabela 2: Tabela 2 – Material dos componentes do suplemento Componentes do Suplemento da Placa Bitoladora Isolada - PBI Material Normas ABNT Um suplemento - NBR-13017 Chapa grossa Grau CG-26; NBR-6648 Três parafusos M-12-30-4,6 - NBR-8851 Classe de resistência mecânica 4.6S; NBR-8855 Três porcas M-12-5 - NBR-8852 Classe de resistência mecânica 5; NBR-10062 Três arruelas de pressão B-12 - NBR-5854 Aço para molas. NBR-6392 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 10 O fornecedor deverá indicar o tipo e as características principais do processo de fabricação do material não podendo introduzir alteração sem o prévio conhecimento do DNIT. 2.2.5. CARACTERÍSTICAS DO ACABAMENTO Quanto ao acabamento, o equipamento de manobra bem como seus componentes devem apresentar as seguintes características: Acabamento do Aparelho de Manobra manual ajustável – AM Componentes do AM CAIXA Material Características do acabamento Base e a tampa Ferro fundido cinzento Isentas de defeitos que afetem a sua utilização. As condições de acabamento superficial e defeitos de fundição desses componentes devem ser acordados previamente pelo comprador e fabricante. Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. Aço fundido Isentas de descontinuidades comprometam o desempenho da peça Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. Ferro fundido nodular Devem ter bom acabamento e isentas de defeitos prejudiciais que comprometam o seu desempenho. As condições de acabamento superficial e defeitos de fundição desses componentes devem ser acordados previamente pelo comprador e fabricante. Contrapinos e chaveta Em aço Devem ter bom acabamento e isentos de defeitos que afetem a sua utilização Parafusos e porcas da tampa Em aço Devem ser isentos de defeitos como: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra de laminação, descarbonetação superior a 0,20 mm e empeno. Alavanca Aço fundido Isentas de descontinuidades comprometam o desempenho da peça Barra redonda usinada em aço Devem ser obtidos a partir de barras redondas com as superfícies adequadas. Para barra redonda usinada (grau 1) com diâmetro entre 20 a 80 mm, a profundidade máxima admissível de defeitos como: trincas dobras, buracos e riscos de superfície é de 0,80 mm. Trinco Ferro fundido nodular Devem ter bom acabamento e isentas de defeitos prejudiciais que comprometam o seu desempenho. As condições de acabamento superficial e defeitos de fundição desses componentes devem ser acordados previamente pelo comprador e fabricante. Rebite Em aço Devem ter bom acabamento e isentos de defeitos que afetem a sua utilização ALAVANCA Pino TRINCO que que PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 11 Componentes do AM Material Porta-lanterna Ferro fundido cinzento Folhas da bandeira Chapa de aço com e = 1,5 mm SINAL Mastro Barra redonda de aço Características do acabamento Isentas de defeitos que afetem a sua utilização. As condições de acabamento superficial e defeitos de fundição desses componentes devem ser acordados previamente pelo comprador e fabricante. Devem ter bom acabamento e isentos de defeitos que afetem a sua utilização. Parafusos e porcas da bandeira e mastro Em aço Devem ser isentos de defeitos como: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra de laminação, descarbonetação superior a 0,20 mm e empeno. Garfo Aço forjado Devem ter bom acabamento e isentos de defeitos que afetem a sua utilização. Garfo fixado à haste por cordão de solda ou caldeamento Chapa grossa de aço com e = 19 mm Não devem apresentar imperfeições de superfícies que impeçam o seu emprego no uso previsto. Haste Redonda em aço, d = 34 mm. Devem ser obtidos a partir de barras redondas com as superfícies adequadas. Para barra redonda usinada (grau 1) com diâmetro entre 20 a 80 mm, a profundidade máxima admissível de defeitos como: trincas dobras, buracos e riscos de superfície é de 0,80 mm. Ponta Aço fundido Isentas de descontinuidades comprometam o desempenho da peça. Tirante Em aço Parafusos e porcas da bandeira e mastro Em aço TIRANTE Arruela do parafuso que Devem ser isentos de defeitos como: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra de laminação, descarbonetação superior a 0,20 mm e empeno. Deve ser lisa e de acabamento médio, ou seja, ser uniforme e livre de irregularidades ou defeito prejudicial, sem rebarbas protuberantes em qualquer face significante da arruela. Em aço Acabamento da Máquina de Chave - MC A MC deve estar de acordo com o acabamento especificado no projeto da máquina de chave, a ser apresentado ao comprador pelo fabricante / fornecedor. Acabamento da Ferragem de Acoplamento da MC O tirante de travamento ou tirante de manobra, bem como a bucha para pino destinada ao tirante de manobra, deve ter bom acabamento e isentas de defeitos que afetem a sua utilização. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 12 Com relação ao acabamento dos componentes da ferragem de acoplamento do suplemento da Placa Bitoladora Isolada – PBI, destinado à união deste a máquina de chave – MC, deve apresentar as seguintes características: As chapas laminadas no que se refere às condições de acabamento e de superfície encontram-se definidas na Norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR-6664). Componentes da ferragem de acoplamento da MC Material Suplemento da Placa Bitoladora Isolada – PBI Chapa grossa, grau CG-26 (NBR-6648). Parafusos sextavados M-12-30 (NBR-8851) Classe de resistência mecânica 4.6S. Porcas sextavadas M-12-5 (NBR-8852) Classe de resistência mecânica 5. Arruelas de pressão B-12 (NBR-5854) Aço para molas Características do acabamento Deve ser isento de quaisquer defeitos, tais como: rebarbas, desnível, depressões e outros defeitos que prejudiquem sua utilização. Devem ter bom acabamento e isentas de defeitos como: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra e marca de ferramenta em operação de conformação (forjamento e laminação). Devem ter bom acabamento, superfície lisa e livre de defeitos, devendo ser isentas de: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra em operação de conformação, espessura interna maior que a externa, pontas sobrepostas, descarbonetação que comprometa as suas características mecânicas. 2.3. FABRICAÇÃO A responsabilidade pelo fornecimento de toda a engenharia, mão de obra, máquinas e equipamentos, materiais e ensaios necessários ao projeto, construção, fornecimento, transporte, instalação, ajustagem e operação do equipamento de manobra (AM ou MC), ao local a ser determinado pelo DNIT, é do fornecedor. Antes do início da produção do equipamento de manobra (AM ou MC), o fornecedor deve submeter à apreciação do DNIT, projeto fornecendo todo detalhe a ser verificado no recebimento, na instalação, na ajustagem, na aceitação, na operação e na manutenção. Deverão ser apresentados todos os calibres e gabaritos necessários ao controle de forma e dimensão de componentes externos que justifiquem a verificação, os respectivos desenhos e as planilhas de controle dimensional. O projeto da máquina de chave – MC, segundo a norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB1235 e NBR-7696), deve conter: Forma e dimensão, com valor nominal e afastamentos; Componentes (inclusive sobressalente) fornecedores e normas aplicáveis; Características dimensionais, elétricas, mecânicas e de operação; Requisitos de instalação; Material dos componentes e da caixa da máquina de chave; com: fornecedores, códigos dos PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 13 Procedimentos de regulagem; Requisitos de operação; Requisitos de manutenção; Ensaios; Instrumentação; Treinamento; Documentação; Acabamento; Defeitos permissíveis (não prejudiciais ao uso); Tolerâncias dimensionais; Cuidados indispensáveis à movimentação e estocagem. Fabricação do Aparelho de Manobra manual ajustável - AM De acordo com a norma ABNT-NBR-11748/2011 (EB-978), os componentes do AM deve ser de aço de baixo teor de carbono, de acordo com a ABNT-NBR-NM-87/2000 (NBR-6006 e NB-82), ou de ferro fundido. Quando de aço, devem ser confeccionados, de barra, chapa ou aço fundido. Fabricação da Máquina de Chave - MC De acordo com a norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696), a máquina de chave deve estar de acordo com o gabarito de construção de instalação fixa conforme segue: Bitola métrica: de acordo com a norma ABNT-NBR-11522/1988 (PB-527) que padroniza o gabarito de construção de instalação fixa para via férrea eletrificada ou eletrificável, com rede aérea, de bitola métrica, em tangente ou em curva com raio de mais de 350 m; Bitola métrica e larga: de acordo com a norma ABNT-NBR-11523/1988 (PB-528) que padroniza as dimensões mínimas para o gabarito de construção de instalação fixa para via férrea eletrificada ou eletrificável, com rede aérea, de bitola normal e larga, em tangente ou em curva com raio de mais de 500 m; Outras situações: de acordo com a norma ABNT-NBR-12915/2009 (NB-104) que especifica os requisitos para entrevia e gabarito para instalação fixa e para material rodante ferroviário. A ferragem trilho a trilho deve estar de acordo com a característica exigida pelo circuito de via, observadas as normas de juntas isoladas para o setor metroferroviário. Os cabos e eletrodutos conectados à máquina de chave devem ser flexíveis e resistentes às vibrações decorrentes da passagem dos trens e à movimentação admissível da via, inclusive para sua manutenção, observadas as Normas Brasileiras pertinentes. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 14 Todos os componentes da máquina de chave devem ser fixados, direta ou indiretamente, à sua base e protegidos por uma tampa facilmente removível e dotada de dispositivo para fixação de cadeado. Quando removida a tampa, todas as partes da máquina de chave devem ficar acessíveis. Os componentes devem ser rigidamente acoplados à base da máquina de chave e fixados por meio de parafusos. Os subconjuntos compostos de componentes eletroeletrônicos devem ser acondicionados em caixas vedadas e presas à base da máquina de chave, através de sistema amortecedor. Os rolamentos, quando utilizados, devem ser métricos. A máquina de chave deve ser fixada em dois dormentes, através de sua base, observando-se as características da bitola utilizada. Fabricação da Ferragem de Acoplamento da MC A ferragem de acoplamento deve permitir que a máquina de chave seja aplicável a qualquer tipo de AMV, havendo barras distintas para tração, travamento e detecção de posição de acordo com a norma ABNT-NBR-12778/1993, de especificação para Barra de Conjugação - BC. De acordo com a norma ABNT-NBR-11653/1990 (PB-1063) de padronização dos tirantes de travamento e de manobra para máquina de chave, para AMV de bitola larga, o tirante de travamento sem bucha ou tirante de manobra com bucha são produzidas a partir de barra ou chapa de aço ABNT, de acordo com a norma NBR-NM-87/2000 (NBR6006 e NB-82). Quanto à fabricação da bucha AGG 25 x 20, destinada ao pino do tirante de manobra, deve estar de acordo com a norma ABNT-NBR-11462/1989 (PB-809), de padronização para bucha para freio ferroviário. A fabricação dos componentes da ferragem de acoplamento do suplemento da Placa Bitoladora Isolada – PBI, destinado à união deste a máquina de chave – MC, é a seguinte de acordo com a norma ABNT-NBR-13017/1993 (PB-589 e PB-923): Ferragem de acoplamento do suplemento Componentes Suplemento da PBI Arruelas de pressão (NBR-6392) Chapas laminadas, parafusos, porcas e arruelas. Processo de fabricação Produzida a partir de chapa laminada, e os elementos roscados, através de corte, furação e dobramento. Devem ser fabricadas com passo uniforme não devendo apresentar dobras a não ser nas extremidades. As extremidades de travamento das arruelas devem ter cantos vivos sem rebarbas. As arruelas não devem se acoplar e não devem ter as pontas sobrepostas Deverão ser protegidos superficialmente por óleo antioxidante, salvo outra solicitação específica do DNIT. Os parafusos, porcas e arruelas devem ser temperados e revenidos (beneficiados). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 15 O fornecedor deve apresentar ao DNIT uma descrição do processo de fabricação e as condições de movimentação, manuseio e estocagem que são consideradas parte do processo de fabricação e devem ser submetidos ao DNIT para aprovação. No caso de aquisição de equipamento de manobra (AM ou MC) de terceiros, o material a ser utilizado e o processo de fabricação poderão ser fixados nas especificações do DNIT. Demais requisitos encontram-se especificados nas Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e Manual for Railway Engineering da American Railway Engineering and Maintenance-of-Way Association - AREMA. Mediante entendimento entre o DNIT e o fornecedor, o fabricante fornecerá certificado de qualidade do material empregado na fabricação indicando: Laminados de aço com número de corrida, fornecida pela usina produtora; Características técnicas do produto fornecido pelo fabricante do equipamento de manobra (AM ou MC), de das respectivas ferragens (tirantes, buchas, parafusos, porcas, arruelas, etc); O fornecedor entregará ao DNIT, certificados de qualidade do produto acabado, contendo resultados obtidos nos ensaios. A unidade de compra do equipamento de manobra para AM e MC deve ser: Um conjunto completo; Um conjunto parcial; Um componente. Independentemente da marcação das suas partes e componentes, a marcação do equipamento de manobra (AM ou MC) deverá ser na carcaça, contendo: Marca do DNIT Marca do fabricante; Data de fabricação, com mês e ano; Modelo, de acordo com o fabricante; Número de série. A designação do equipamento de manobra (AM ou MC) conterá: Tipo do AM ou MC; Tipo de bitola, métrica (BM), larga (BL) ou mista (D1E, D1D, E1E ou E1D), e quando houver MC designar o lado esquerdo ou direito. Exemplo: D1D/E; Com ou sem proteção antioxidante (CP ou SP); Referência ao nº da norma. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 16 No caso da ferragem de acoplamento da MC: A designação do tirante conterá: Tirante de travamento ou tirante de manobra; Referência ao nº da norma. A designação da bucha conterá: Bucha (AGG); Diâmetro nominal (d), altura nominal (l), sem a tração; Referência ao nº da norma. A designação do complemento conterá: Tipo da placa bitoladora (PBI); Tipo da bitola: (BM); (BL); (D1E/*); (D1D/*); (E1E/*) ou (E1D/*); * Especificar o lado direito (D) ou esquerdo (E) de posição da máquina de chave. Com máquina chave (CM); Tipo de escora, ajustável ou fixa (EA ou EF); Tipo da placa [para AMV, sob a placa de apoio nº 0 (0) e nº 1 ou nº 2 (1/2)]; Com ou sem proteção anticorrosiva (CP ou SP); Referência ao nº da Norma. Quanto ao acondicionamento, o aparelho de manobra manual – AM deve ser apoiado e fixado sobre paletes de altura suficiente para impedir que o acoplamento do tirante atinja o solo. O AM não suporta empilhamento e deve ser movimentado sem choque. A máquina de chave – MC deve ser engradada ou encaixotada. O suplemento de placa bitoladora isolada - PBI e elementos de fixação são acondicionados em amarrados metálicos contendo um suplemento com o conjunto de ferragem de acoplamento para a montagem de uma máquina chave - MC. Para o suplemento da PBI ou ferragem de acoplamento para reposição, os amarrados metálicos deverão conter componentes de um mesmo tipo, conforme designação. O pedido de Aparelho de Manobra manual – AM deverá conter pelo menos: a) Especificação técnica do AM e seus componentes, conforme normas da ABNT; b) Quantidade de unidades de AM; c) Designação; PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 17 d) Cronograma de entrega; e) Destino e transporte a ser utilizado; f) Onde serão feitos os ensaios do DNIT; g) Normas técnicas. Quando for o caso, o pedido conterá também: h) Condição especial à corrosão, quando houver; i) Revestimento; j) Gabarito; k) Antecedência à inspeção; l) Com isolamento elétrico; m) Exigência de certificados; n) Empilhamento; o) Acondicionamento; p) Proteção requerida, e q) Garantia. O pedido de Máquina de Chave – MC deverá conter pelo menos: a) Especificação técnica da MC e seus componentes, conforme normas da ABNT; b) Quantidade de unidades de MC; c) Designação (tipo, posição e localização); d) Características mecânicas (força de tração em N; força de travamento em N; tipo de chave, fornecendo a furação da agulha para instalação da ferragem de acoplamento; curso em mm; e talonabilidade); e) Características elétricas (tensão de alimentação do motor em volts; isolação das partes elétricas com a base da máquina em megaohms; tensão de alimentação do circuito controlador em volts; e características dos comandos e indicações requeridas); f) Características operacionais (tipo de operação; aplicação; tempo de operação em segundos; e regime de trabalho); g) Ensaios de verificação na fábrica (isolação elétrica; tempo de operação; força de tração; força de travamento; e outras características operacionais); h) Ensaios após instalação no local a que se destina (tempo de operação; comando; indicações; e outras características operacionais); i) Ensaio da MC integrada no sistema a que se destina (avaliação de seu desempenho como elemento de intertravamento vital integrante do sistema); j) Cronograma de entrega; PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 18 k) Destino e transporte a ser utilizado; l) Onde serão feitos os ensaios do DNIT; m) Normas técnicas. Quando for o caso, o pedido conterá também: n) Quando for o caso, ligação até a sala de equipamento; o) Antecedência à inspeção; p) Exigência de certificados; q) Empilhamento; r) Acondicionamento; s) Proteção requerida, e t) Garantia. 3. TIPO – FORMA – DIMENSÃO Em conformidade com a Norma ABNT-NBR-7691/2011 (CB-49), o equipamento de manobra de acordo com o tipo de acionamento pode ser: Acionamento manual por meio de Aparelho de Manobra manual – AM; ou Acionamento manual e elétrico por meio de Máquina de Chave – MC. Quanto à abertura da chave, o aparelho de manobra manual é classificado em fixo ou ajustável. A norma ABNT-NBR-11748/2011 (EB-978), estabelece os requisitos do aparelho de manobra manual ajustável – AM para aparelho de mudança de via – AMV, apresentando as referências normativas, os componentes do AM e materiais. Com relação aos desenhos, tipo, forma e dimensão do AM, de seus componentes e demais requisitos serão objetos de apresentação no projeto do aparelho de manobra, pelo fabricante. A norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696), estabelece os requisitos e a classificação da máquina de chave – MC para o aparelho de mudança de via AMV, apresentando as referências normativas e requisitos de projeto, gabarito de construção, ferragem de acoplamento, talonamento, isolação, alimentação, imunidade, circuito de via, cabo e eletroduto, componentes da MC, dormentes e operação. Com relação aos desenhos, forma e dimensão da MC, de seus componentes, materiais dos componentes (inclusive sobressalentes) e demais requisitos serão objetos de apresentação no projeto da máquina de chave, pelo fabricante. De acordo com a norma ABNT-NBR-11653/1990 (PB-1063) que padroniza tirantes de travamento e de manobra para máquina de chave – MC, destinada ao aparelho de mudança de via – AMV de bitola larga, os tipos podem ser: tirante de travamento, sem PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 19 bucha ou tirante de manobra com bucha. Quanto à forma e dimensão encontram-se representados na figura 1 a seguir: Figura 1 – Tirante para máquina de chave - MC Quanto à especificação para a bucha é AGG 25 x 20, e segundo a norma ABNT-NBR11462/1989 (PB-809) de padronização de bucha para tirante de manobra da MC, a forma e dimensões encontram-se representadas na figura 2 e tabela 3 a seguir: Figura 2 – Bucha para tirante de manobra da MC PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 20 Tabela 3 – Dimensões da bucha para tirante de manobra da MC Dimensões da bucha (mm) AGUARDAR NBR-6158 Diâmetro externo (Φf) Dimensão 25 Diâmetro interno (Φd) Altura (l) Espessura (c) Chanfro externo (g) Tolerância Tolerância Tolerância Dimensão Dimensão Tolerância Dimensão cmáx-cmín Dimensão (f) (H11) ≤ IT10 -0,020 17 +0,011 20 -0,1 -0,2 4 ≤ 0,070 2 NOTA: Tolerâncias de acordo com a NBR-11462/1989 e NBR-6158/1995. No que se refere aos demais componentes da ferragem de acoplamento da MC, de acordo com a norma ABNT-NBR-13017/1993 (PB-589 e PB-923), constitui-se nos seguintes tipos, formas e dimensões: A união da semiplaca bitoladora isolada (1) com o suplemento (2), bem como, os elementos de fixação: parafusos M-12-30-4,6 (3), porcas M-12-5 (4) e arruelas B-12 (5), encontram-se representados na figura 3 abaixo. Figura 3 – União da semiplaca bitoladora isolada com o suplemento As dimensões do suplemento que são idênticas às da semiplaca bitoladora isolada (1) são as seguintes: Largura = 240 mm e Espessura = 6,3 mm. Quanto ao comprimento L do suplemento e as distâncias M, N e P, conforme figura, dependem do tipo de máquina de chave – MC a ser utilizada, devendo ser previamente definidos entre comprador e fornecedor. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 21 As abas do suplemento devem ser dobradas em uma extremidade, e a furação na união da semiplaca bitoladora isolada ao suplemento deverá ser de Φ2 = 13,5 mm, conforme a figura 4, a seguir apresentada. Figura 4 – Dobra e furação do suplemento Os elementos de fixação para união da semiplaca bitoladora isolada ao suplemento, quanto às formas e dimensões, encontram-se adiante especificados. De acordo coma a norma ABNT-NBR-8851/1987 (PB-42), a forma e dimensão do parafuso sextavado (M-12-30-4,6S) devem estar de acordo com a figura 5 e tabela 4, a seguir representadas: Figura 5 – Parafuso sextavado para uso estrutural PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 22 Tabela 4 – Dimensões em mm do parafuso sextavado para uso estrutural Parafuso sextavado M12 – 30 – 4,6S (passo = 1,75) Diâmetro nominal (d): 12 mm – Comprimento: 30 mm – Classe de resistência: 4,6S. b ref C da ds dw e mín. (A) (B) máx. máx. máx. mín. mín. 25 32 0,6 14,7 12,7 11,3 16,4 19,85 k nom. máx. 7,5 7,95 k' r S mín. mín. mín. máx. 7,05 4,95 0,6 18 mín. 17,57 De acordo coma a norma ABNT-NBR-8852/1988 (PB-44), a forma e dimensão da porca sextavada, grau de produto C (M-12-5) deve estar de acordo com a figura 6 e tabela 5, a seguir representadas: Figura 6 – Porca sextavada, de grau de produto C, com rosca normal Tabela 5 – Dimensões em mm da porca sextavada, grau de produto C Porca sextavada M12 – 5 (passo = 1,75) Diâmetro da rosca (d): 12 mm – Classe de resistência: 5. dw e m m' S mín. mín. máx. mín. mín. máx. mín. 16,5 19,85 12,2 10,4 8,3 18 17,57 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 23 Quanto à forma e dimensão da arruela de pressão simples B-12, deve estar de acordo com a norma ABNT-NBR-5854/1988 (PB-330) e conforme a figura 7 e tabela 6, a seguir representadas: Figura 7 – Arruela de pressão simples B-12 Tabela 6 – Dimensões e afastamentos da arruela de pressão simples B-12 Arruela de pressão simples com extremidades retas - B12 Forma B - Diâmetro nominal (d): 12 mm d1 d2 h b s Dim. Afast. Máx. Mín. Máx. Dim. Afast. 12,2 +0,5 21,1 5,0 5,9 4 ±0,2 R k Massa em gramas ≈ Dim. Afast. ≈ - 2,5 ±0,15 1 0,4 3,82 Observadas as normas técnicas brasileiras pertinentes, os requisitos, e os métodos de ensaio do equipamento de manobra (AM ou MC) e de todos os seus componentes são estabelecidos pelo fornecedor, que deverá informar ao DNIT as características adotadas, as quais não podem ser alteradas sem o prévio conhecimento do DNIT. Os desenhos dos equipamentos de manobra (AM ou MC), e das respectivas ferragens, com todos os detalhes de forma e dimensão nominal, deverão ser apresentados pelo fornecedor ao DNIT para conhecimento e respectiva aprovação. O fornecedor do equipamento de manobra (AM ou MC) e de todos os seus componentes garante o DNIT contra qualquer reclamação de terceiros, quanto aos direitos de projeto, fabricação e/ou marca. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 24 4. CALIBRES PARA INSPEÇÃO Os calibres necessários ao controle de forma e dimensão são fornecidos pelo fabricante, sem ônus específicos ao DNIT, quando por ele solicitado, e submetidos à aceitação deste, antes da fabricação do equipamento de manobra (AM ou MC) e de seus componentes. Um jogo fica em poder do DNIT até o recebimento final. 5. TOLERÂNCIAS As tolerâncias dimensionais do equipamento de manobra (AM ou MC) e de seus componentes BC deverão estar contempladas nos desenhos a serem apresentados pelo fornecedor, sujeito à aprovação do DNIT. O Fabricante ou fornecedor deverá informar ao DNIT os pesos em kg de uma AM ou de uma MC, considerando todos os seus componentes. De acordo com a norma ABNT-NBR-13017/1993 (PB-589 e PB-923), são estabelecidas as seguintes tolerâncias dimensionais para o suplemento da placa bitoladora isolada, conforme tabela 7, bem como a instrumentação à sua verificação: Tabela 7 – Tolerâncias dimensionais para o suplemento Item Dimensão Tolerância (mm) Instrumentação de verificação à definir Trena +2 -2 Trena 1 Comprimento do suplemento 2 Largura do suplemento 3 Espessura do suplemento +0,40 -0,25 Paquímetro 4 Diâmetro Ø2 +0,5 -0,5 Paquímetro 5 Posicionamento dos furos Ø2 (ver Figura de dobra e furação) - Gabarito +0,4 -0,4 Trena +1 -1 Trena 6 Distância entre furos para Ø2 (ver Figura de dobra e furação) 7 Posicionamento dos furos da parte central para extremidades (ver Figura de dobra e furação) 8 Nivelamento relativo entre semiplaca e suplemento (Instrução de medição) 1 9 Planicidade da semiplaca e suplemento (Instrução de medição) 1:600 Calibre de lâminas Régua e Calibre de lâminas As tolerâncias dimensionais dos elementos de fixação da união da semiplaca bitoladora isolada e o suplemento são as seguintes: PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 25 As tolerâncias dimensionais para o parafuso sextavado de uso estrutural e para a porca sextavada devem estar de acordo com o grau de produto C (menos precisa), conforme tabela 8, e de acordo com a norma ABNT-NBR-7261/1982 (PB-882): Tabela 8 – Tolerâncias dimensionais para o parafuso e porca, sextavados. Item Dimensão Símbolo Unidade Tolerância 1 Rugosidade da superfície de apoio, flancos de roscas (externas e internas) e núcleo de roscas externas. Ra μm 3,15 2 Rugosidade das demais superfícies Ra μm À critério 3 Diâmetro nominal do parafuso (≈ diâmetro da haste, tolerância ± IT15) d mm +0,70 -0,70 4 Altura da cabeça do parafuso (k=7,5, Tolerância: js16) k mm +0,45 -0,45 5 Comprimento nominal do parafuso (Tolerância: js17) L mm +1,05 -1,05 6 Comprimento da rosca do parafuso (Tolerância: +2P); onde: P = 1,75 (passo da rosca) b mm + 3,5 - 3,5 7 Distância entre faces paralelas do parafuso (S = 18 Tolerância: h14). S mm +0 -0,43 8 Distância entre faces paralelas da porca (S = 18 Tolerância: h14). S mm +0 -0,43 9 Altura da porca (Tolerância: h17) m mm +0 -1,80 As tolerâncias dimensionais para a arruela de pressão simples com extremidades retas devem estar conforme a tabela 9, e de acordo com a norma ABNT-NBR-5854/1988 (PB330): Tabela 9 – Arruela de pressão simples com extremidades retas – B12 Tolerância Item Dimensão Unidade Máximo Mínimo 1 Diâmetro interno (d1) = 12,0 mm 12,7 12,2 2 Diâmetro externo (d2) mm 21,1 - 3 Distância entre as extremidades exteriores de travamento da arruela (h) mm 5,9 5,0 4 Largura (b) = 4,0 mm 4,2 3,8 5 Espessura (s) = 2,5 mm 2,65 2,35 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 26 6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO 6.1. INSPEÇÃO É facultado ao DNIT, através de seus fiscais ou de terceiros devidamente credenciados, o direito de realizar as inspeções que julgar necessárias, tanto na fase de fabricação quanto na de controle de qualidade, de manipulação, de estocagem e de expedição, bem como executar contraensaios, a seu exclusivo critério, sem prejuízo à atividade normal do fabricante. Deverão ser colocados à disposição do DNIT, pelo fabricante, todos os meios necessários à execução das inspeções, sejam de pessoal, material, ferramentas, equipamentos, etc. O pessoal designado pelo DNIT estará autorizado a executar todos os controles adicionais para se assegurar a correta observação das condições exigidas na especificação. Para esta finalidade, o fabricante nacional deverá informar ao DNIT com pelo menos 10 dias de antecedência, o dia do início previsto de produção e o respectivo cronograma de produção. Para o fabricante estrangeiro esse prazo não poderá ser inferior a 30 dias. Todas as despesas decorrentes de ensaios e testes laboratoriais e outros que o DNIT julgar necessário correrá por conta do fabricante, sem ônus para o DNIT. Deverá ser fornecida ao DNIT, também sem ônus, sob a forma de certificado, uma via original de todos os resultados das verificações, dos ensaios e contra-ensaios. 6.2. PLANO DE AMOSTRAGEM A amostragem deve ser individual em 100% do lote do equipamento de manobra (AM ou MC). Antes de qualquer outra verificação, todas as amostras de cada lote devem ser submetidas às verificações de aspecto, forma e dimensão complementadas pelas demais verificações das condições gerais e específicas, apresentadas no projeto do fabricante, para o AM ou MC e de todos os seus componentes, inclusive ferragens. Somente a amostra e/ou lote que estejam de acordo com estas verificações devem ser submetidas a ensaio. O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção por atributos obedecerão a Norma ABNT-NBR-5426/1985 (NB-309-01) Versão Corrigida/1989, relativa ao Plano de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos, observando-se os seguintes parâmetros sempre que possível, ou aqueles eventualmente especificados pelo DNIT: 6.2.1. Plano de amostragem para Suplemento da Placa bitoladora Isolada e elementos de fixação. a) Plano de Amostragem – SIMPLES; PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 27 b) Nível de Inspeção – II; c) Nível de Qualidade Aceitável – Adotado NQA de 2,5% para exame dimensional e visual; podendo ser adotado outro a critério do comprador. – Ensaio dimensional e visual– NQA: 2,5% (adotado); – Outros Ensaios: conforme critérios indicados nos itens dos ensaios. d) Regime de Inspeção: Ao iniciar-se um procedimento de inspeção, deve ser empregado o regime NORMAL conforme estabelecido pela norma. Em casos específicos poderá ser recomendada a substituição do regime de inspeção, de acordo com o Sistema de Comutação: Normal para Severo: Se dentre 5 (cinco) lotes consecutivos, 2 (dois) estiverem sido rejeitados na inspeção original. Severo para Normal: Se 5 (cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original. Normal para Atenuado: Se forem satisfeitas todas as seguintes condições: - 10 (dez) lotes precedentes tenham sido submetidos à inspeção normal sem nenhuma rejeição; - A produção se desenvolve com regularidade; - A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável designado pelo DNIT. Atenuado para Normal: Se ocorrer qualquer uma das seguintes condições: - Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; ou - Ocorram condições adversas que justifiquem a mudança para a inspeção normal. Considerando o ANEXO A, Tabelas 1, 2, 3 e 4 da NBR-5426 e os parâmetros adotados, teremos o Quadro denominado de Plano de Amostragem Simples. As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades: PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 28 PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES NÍVEL II Tamanho do Lote de suplemento da placa bitoladora isolada NQA = 2,5% - ANÁLISE DIMENSIONAL E VISUAL ATENUADO (I) NORMAL (II) SEVERO (III) Código de Amostras TA AC RE TA AC RE TA AC RE 1 a 90 E 5 0 2 13 1 2 13 0 1 91 a 150 F 8 0 2 20 1 2 20 0 1 151 a 280 G 13 1 3 32 2 3 32 1 2 281 a 500 H 20 1 4 50 3 4 50 2 3 TA: Tamanho da Amostra AC: Número máximo de peças defeituosas (ou falhas), admitido para aceitação do lote. RE: Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote. NQA = Nível de Qualidade Aceitável Conforme o tamanho do Lote e o Tipo de Inspeção determinado no processo de aquisição obtêm-se o tamanho da amostra para ser inspecionada. As Tabelas apresentadas foram elaboradas considerando os Níveis de Qualidade Aceitáveis (NQA) = 2,5% para exame dimensional e visual, de acordo com a NBR-5426. “AC” é o número de peças com defeitos ou falhas aceitáveis e que ainda permite aceitação do lote inspecionado. Para os níveis de inspeção NORMAL ou SEVERO, se o número de peças defeituosas for maior do que o valor de “AC” indicado na tabela o lote deverá ser rejeitado. Já para o nível de inspeção ATENUADO, o lote será rejeitado caso o número de peças com defeitos ou falhas atinjam os valores de “RE” da tabela. De acordo com o nível de rejeição ou aprovação dos lotes inspecionados, o regime de inspeção pode ser alterado conforme alínea “d” Regime de Inspeção – Sistema de Comutação. O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção são específicos para cada tipo de verificação e de ensaio, tendo sido adotados para o suplemento da placa bitoladora isolada aqueles constantes das normas NBR-5426 e NBR-13017. 6.2.2. Plano de amostragem para parafuso, porca e arruela (união do suplemento à semiplaca bitoladora isolada). A amostragem deve ser individual em 100% do lote do parafuso, porca e arruela. Antes de qualquer outra verificação, todas as amostras de cada lote devem ser submetidas às verificações de aspecto, forma e dimensão complementadas pelas demais verificações das condições gerais e específicas, apresentadas no projeto do fabricante, para os elementos de fixação da união do suplemento à semiplaca bitoladora isolada. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 29 Somente a amostra e/ou lote que estejam de acordo com estas verificações devem ser submetidas a ensaio. O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção por atributos obedecerão a NBR-5426, e a NBR-10106 de especificação para a inspeção de aceitação de elementos de fixação, observando-se sempre que possível, os parâmetros especificados pelo DNIT. 6.3. VERIFICAÇÕES Deverão ser executadas, sob a coordenação e acompanhamento do pessoal designado pelo DNIT, as seguintes verificações, ficando a critério do DNIT a escolha dos ensaios a serem realizados obrigatoriamente. 6.3.1. Aparelho de manobra manual - AM Teores máximos de elementos residuais - AM: Componentes do AM CAIXA: Material Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. Aço fundido, tipo AF-4828. ALAVANCA: Alavanca. TIRANTE: (NBR-6313). Ponta. Composição química - AM: Componentes do AM CAIXA: Material Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. Aço fundido, tipo AF-4828. ALAVANCA: Alavanca. (NBR-6313). TIRANTE: Ponta. CAIXA: Contrapino e chaveta TRINCO: Rebite SINAL: Folhas da bandeira (e = 1,5 mm) e mastro TIRANTE: Garfo forjado e haste (34 mm) ALAVANCA Pino Aço carbono de baixo e médio manganês: 1010/1020. (NBR-NM-87). Aço carbono de baixo e médio manganês: 1010/1030. (NBR-NM-87). CAIXA: Parafusos para tampa SINAL: Parafusos para o mastro TIRANTE: Parafusos para o tirante SINAL: Parafusos para bandeira Aço carbono com classe de resistência mecânica 8.8. (NBR-8855). Aço carbono com classe de resistência mecânica 4.6. (NBR-8855). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 30 Composição química - AM: Componentes do AM. Material CAIXA: Porcas para parafusos da tampa SINAL: Porcas para parafusos do mastro TIRANTE: Porcas para parafusos do tirante SINAL: Porcas para parafusos da bandeira Aço carbono com classe de resistência mecânica 8. (NBR-10062). Aço carbono com classe de resistência mecânica 4. (NBR-10062). Garfo em chapa grossa com e = 19 TIRANTE: mm, fixado à haste por cordão de solda ou por caldeamento. Aço carbono. Conformidade da composição química a ser verificada com o certificado de qualidade do produto. (NBR-11889). Propriedades mecânicas - AM: Componentes do AM Material CAIXA: Base e tampa. SINAL: Porta-lanterna CAIXA: Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. Ferro fundido cinzento, classe FC-300. (NBR-6589). Aço fundido, tipo AF-4828. ALAVANCA: Alavanca (NBR-6313). TIRANTE: Ponta do tirante CAIXA: Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. ALAVANCA: Alavanca TRINCO: Trinco TIRANTE: Ponta do tirante CAIXA: Parafusos para tampa SINAL: Parafusos para o mastro TIRANTE: Parafusos para o tirante Ferro fundido nodular ou grafita esferoidal, classe FE-42012 (NBR-6916). Aço carbono com classe de resistência mecânica 8.8. (NBR-8855). SINAL: Aço carbono com classe de resistência mecânica 4.6. Parafusos para bandeira (NBR-8855). CAIXA: Porcas para parafusos da tampa SINAL: Porcas para parafusos do mastro TIRANTE: Porcas para parafusos do tirante Aço carbono com classe de resistência mecânica 8. (NBR-10062). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 31 Propriedades mecânicas - AM: Componentes do AM SINAL: Material Porcas para parafusos da bandeira Aço carbono com classe de resistência mecânica 4. (NBR-10062). TIRANTE: Arruelas do parafuso do tirante, lisa e de acabamento médio. TIRANTE: Garfo em chapa grossa com e = 19 mm, fixado à haste por cordão de solda ou por caldeamento. Aço carbono. (NBR-12661). Aço carbono. Conformidade das propriedades mecânicas a ser verificada com o certificado de qualidade do produto. (NBR-11889) Isolação elétrica – AM (quando for o caso); Marcação – AM (inclusive parafuso, porca e arruela); Dimensional e Visual - AM; e Outros ensaios - AM: Especificar. 6.3.2. Máquina de Chave - MC Verificação na fábrica: - Isolação elétrica; - Tempo de operação; - Força de tração; - Força de travamento; - Outras características operacionais: especificar; Verificação após instalação no local a que se destina: - Tempo de operação; - Comando; - Indicações; - Outras características operacionais: especificar; Verificação no sistema: - A máquina de chave deve ser submetida a ensaio, integrada no sistema a que se destina para avaliação de seu desempenho como elemento de intertravamento vital integrante do sistema; Marcação - MC; PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 32 Dimensional e Visual - MC; e Outros ensaios - MC: Especificar. Ferragem de Acoplamento da MC Composição química: Componentes da ferragem de acoplamento. TIRANTE: Barra ou chapa de aço (NBR-NM-87). Aço ABNT (especificar). BUCHA: Bucha AGG do tirante de manobra. Suplemento: Suplemento para acoplamento da placa bitoladora isolada à MC. Chapa grossa de aço Grau CG-26. Parafusos M-12-30. Aço carbono com classe de resistência mecânica 4.6 (NBR—8851 e NBR-8855). Porca M-12. Aço carbono com classe de resistência mecânica 5 (NBR—8852 e NBR-10062). Elementos de fixação do suplemento: Tirante de travamento sem bucha ou de manobra com bucha. Material (NBR-11462) (NBR-6648). Propriedades Mecânicas: Componentes da ferragem de acoplamento. Suplemento Elementos de fixação do suplemento: Material Suplemento para acoplamento da placa bitoladora isolada à MC. Chapa grossa de aço Grau CG-26. Parafusos M-12-30. Aço carbono com classe de resistência mecânica 4.6 (NBR—8851 e NBR-8855). Porca M-12. Aço carbono com classe de resistência mecânica 5 (NBR—8852 e NBR-10062). Arruela de pressão B-12. Aço para molas: acordo entre comprador e fornecedor. (NBR-5854 e NBR-6392). (NBR-6648). Marcação (Tirante, bucha, parafuso, porca e arruela); Dimensional e Visual; e Outros ensaios: Especificar. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 33 6.4. ISOLAÇÃO ELÉTRICA De acordo com a norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696), a máquina de chave – MC deve ter isolação com as partes metálicas e rigidez dielétrica suficiente para suportar 3000 VCA durante 1 minuto. 6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Com relação à análise química, o fornecedor deve apresentar ao DNIT os certificados de qualidade do equipamento de manobra, AM ou MC, e de todos os seus componentes, bem como, das ferragens de acoplamento, emitidos pelas usinas laminadoras e/ou terceiros fornecedores, obedecendo às especificações contidas nas respectivas normas. 6.5.1. Aparelho de manobra manual - AM A verificação da composição química dos componentes do Aparelho de Manobra manual e ajustável - AM devem obedecer às seguintes especificações: Teores máximos de elementos residuais, para aço fundido (NBR-6313): Tipo do aço fundido Componentes do AM CAIXA: Teores máximos em massa (%) Cobre 0,30 % Níquel 0,50 % Molibdênio 0,20 % Cromo 0,40 % Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. ALAVANCA: Alavanca. TIRANTE: Elementos residuais AF-4828 Ponta do tirante Nota: No caso de peças destinadas à soldagem, os teores dos elementos residuais devem ser motivo de acordo entre comprador e produtor. O teor de cada elemento residual é determinado segundo o método de ensaio correspondente. Composição química de aço fundido (NBR-6313): Tipo do aço fundido Componentes do AM CAIXA: C Mn Si S P 0,25 1,20 0,80 0,06 0,05 Eixo, excêntrico, pinhão e coroa. ALAVANCA: Alavanca TIRANTE: Teores máximos em massa % AF4828 Ponta do tirante Nota: Para cada redução de 0,01 % no teor de carbono abaixo do máximo especificado é permitido um aumento de 0,04 % no teor de manganês acima do máximo especificado, até o máximo de 1,40 %. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 34 Composição química de aço carbono, de baixo e médio manganês (NBR-NM-87): Componentes do AM CAIXA: Aço Mn P máx S máx 1010 0,08 a 0,13 0,30 a 0,60 0,040 0,050 Folhas da bandeira (e=1,5mm) e mastro. 1020 0,18 a 0,23 0,30 a 0,60 0,040 0,050 TIRANTE: Garfo forjado e haste (34 mm). C Contrapinos e chaveta. TRINCO: Rebite. SINAL: Composição química de corrida % Composição química de aço carbono, de baixo e médio manganês (NBR-NM-87): Componentes do AM Aço Composição química de corrida % C Mn P máx S máx 1010 0,08 a 0,13 0,30 a 0,60 0,040 0,050 1030 0,28 a 0,34 0,60 a 0,90 0,040 0,050 ALAVANCA: Pino da alavanca Composição química de aço carbono para parafusos (NBR-8855): Componentes do AM CAIXA: Parafusos para tampa SINAL: Parafusos para mastro Classe de resistência mecânica Composição química (análise de peça) % C mín C máx P máx S máx 8.8 0,25 0,55 0,35 0,035 4.6 - 0,550 0,050 0,060 TIRANTE: Parafusos para tirante SINAL: Parafusos para bandeira Composição química de aço carbono para porcas (NBR-10062): Componentes do AM Classe de resistência mecânica Composição química (análises confirmatórias) % C máx CAIXA: Porcas para tampa SINAL: Porcas para mastro Mn mín P máx S máx 8 0,58 0,25 0,060 0,150 4 0,50 - 0,110 0,150 TIRANTE: Porcas para tirante SINAL: Porcas para bandeira Composição química do aço, de chapa grossa com espessura de 19 mm, para o garfo do TIRANTE fixado à haste por cordão de solda ou por caldeamento, deverá ser verificada a sua conformidade com aquela fornecida juntamente com o Certificado de Qualidade do produto (NBR-11889). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 35 6.5.2. Máquina de Chave - MC A verificação da composição química da ferragem de acoplamento da Máquina de Chave - MC devem obedecer às seguintes especificações: Composição química de barra ou chapa de aço ABNT a ser definido, para o tirante (de travamento sem bucha ou de manobra com bucha), devendo ser verificada a sua conformidade com a NBR-NM-87; Composição química do aço ABNT a ser definido, para a bucha AGG do tirante de manobra, devendo ser verificada a sua conformidade com a NBR-NM-87; Composição química de aço carbono para o suplemento da PBI (NBR-6648): Teores máximos em massa % Material Chapa grossa de aço carbono CG-26 C Mn P S Si 0,25 1,20 0,040 0,050 - Composição química de aço carbono para parafusos do suplemento - NBR-8855: Elementos de fixação do suplemento Parafusos M-12-30 para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Grau Classe de resistência mecânica 4.6S Composição química (análise de peça) % C mín C máx P máx S máx - 0,550 0,050 0,060 (NBR-8851) Composição química de aço carbono para porcas do suplemento - NBR-8852: Elementos de fixação do suplemento Porcas M-12 dos parafusos para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Classe de resistência mecânica 5 Composição química (análises confirmatórias) % C Máx Mn mín P máx S máx 0,50 - 0,110 0,150 (NBR-8852) 6.6. PROPRIEDADES MECÂNICAS Devem ser fornecidos nas entregas dos materiais ou antecipadamente certificados com os resultados dos exames e ensaios especificados, conforme acordo prévio a ser estabelecido entre o comprador e o fabricante. As verificações das propriedades mecânicas do equipamento de manobra, AM ou MC, e de todos os seus componentes, bem como, das ferragens de acoplamento devem obedecer às seguintes especificações: 6.6.1. Aparelho de manobra manual - AM Os requisitos de propriedades mecânicas devem estar de acordo com a norma ABNTNBR-11748/2011 (EB-978): PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 36 Propriedades mecânicas do ferro fundido cinzento, classe FC-300 – NBR-6589. Componentes do AM Base e tampa da CAIXA e portalanterna do SINAL Barra no estado bruto de fundição Corpo de prova – CP usinado Diâmetro (D) mm Diâmetro (d) mm LR mín. LR máx Limite de resistência à tração – LR (MPa) Auxiliar 20 12,5 330 430 Normal 30 20,0 300 400 Auxiliar 45 32,0 260 360 O ensaio de resistência à tração deve ser realizado de acordo com a norma ABNT-NBR-ISO-6892/2002 (NBR-6152). Quanto às demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma ABNT-NBR-6589/1986 (EB-126). Propriedades mecânicas do aço fundido, classe AF-4828 – NBR-6313. Componentes do AM Limite de resistência à tração – LR mínimo (MPa) Limite de escoamento LE mínimo (MPa) Alongamento percentual após ruptura – A mínimo (%) Coeficiente de estricção – Z mínimo (%) Eixo e excêntrico, pinhão e coroa da CAIXA, ALAVANCA e ponta do TIRANTE. 485 275 22 30 O ensaio de resistência à tração deve ser realizado de acordo com a norma ABNT-NBR-ISO-6892/2002 (NBR-6152). Quanto às demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma ABNT-NBR-6313/1986 (EB-125). Propriedades mecânicas do ferro fundido nodular, classe FE-42012 – NBR-6916. Componentes do AM Eixo e excêntrico, pinhão e coroa da CAIXA, ALAVANCA, ponta do TIRANTE e TRINCO. Limite de Limite de Alongamento resistência à escoamento em 5d – A tração – LR (0,2%) – LE mínimo (%) mínimo (MPa) mínimo (MPa) 420 280 12 Faixa aproximada da dureza Brinell (informativo) Estrutura metalográfica predominante (informativo) 150 - 200 ferrítica O ensaio de resistência à tração deve ser realizado de acordo com a norma ABNT-NBR-ISO-6892/2002 (NBR-6152). Quanto às demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma ABNT-NBR-6916/1981 (EB-585). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 37 Propriedades mecânicas do aço carbono, para parafusos – NBR-8855. Classe de resistência Componentes do AM 8.8 Parafuso para tampa da Caixa; para mastro do Sinal e para o Tirante. 4.6 Parafuso para bandeira de Sinal Ensaios Classe de resistência d ≥ 16 mm Propriedades mecânicas 8.8 4.6 nom. 800 400 mín. 800 400 nom. - 240 mín. - 240 nom. 640 - mín. 640 - Alongamento após ruptura – A (%) mín 12 22 Resistência sob carga com cunha (MPa) mín. 800 400 Sρ/ReL ou Sρ/Rρ0,2 MPA 0,91 580 0,94 225 HV mín. 250 120 HV máx. 320 250 HB mín. 238 114 HB máx. 304 238 HRB mín. - 67,0 HRC mín. 22 - HRB máx. - 99,5 HRC máx. 32 - Resistência à tração - Rm (MPa) Limite inferior de escoamento - ReL (MPa) Tração Carga Limite de escoamento permanente – Rρ0,2 (MPa) Tensão sob carga de ensaio (Sρ) Dureza Vickers – HV, F ≥ 98 N Dureza Brinell – HB, F = 30 D 2 Dureza Dureza Rocwell - HR Impacto Trabalho de impacto - J J mín. 30 - Descarbonetação Profundidade máxima totalmente descarbonetada G (mm) G máx. 0,015 - O ensaio de resistência à tração deve ser realizado de acordo com a norma ABNT-NBR-ISO-6892/2002 (NBR-6152). Quanto às demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma NBR-8855. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 38 Propriedades mecânicas do aço carbono para porcas sextavadas, classes 8 e 4 – NBR-10062. Classe de resistência Componentes do AM 8 Porcas dos parafusos para tampa da Caixa; para mastro do Sinal e para o Tirante 4 Porcas dos parafusos para bandeira de Sinal Ensaios Propriedades mecânicas rosca normal para porcas 8 4 Sρ 920 510 Dureza Vickers - HV mín. máx. 233 353 117 302 Dureza Rockwell - HRC mín. máx. 38 30 Tensão da carga de ensaio - Sρ (MPa) Dureza Classe de resistência Os ensaios de dureza Brinell, Rockwell e Vickers devem ser efetuados respectivamente conforme as normas ABNT-NBR-NM-ISO-6506-1/2010 (NBR6394 e NM-187-1), ABNT-NBR-NM-ISO-6508-1/2008 (NBR-6671 e NM-146-1) e ABNT-NBR-NM-ISO-6507-1/2008 (NBR-6672 e NM-188-1). O ensaio de dureza Vickers é decisivo, e quando possível deve ser aplicado com uma carga de HV30. Quando o ensaio de dureza aplicado for efetuado pelos métodos Brinell e Rockwell, a conversão deve ser efetuada pelas tabelas respectivas da ISO. Quanto às demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição, encontram-se estabelecidas nas normas NBR-10062 e NBR-10106. Propriedades mecânicas do aço carbono, para arruelas lisas – NBR-12661. De acordo com a referida norma, a classe de dureza Vickers da arruela é 100 HV, cuja faixa de dureza estabelecida é de 100 HV a 250 HV. Os ensaios de dureza devem ser de acordo com a norma indicada, com força de ensaio HV10 para espessura nominal 0,6 <h ≤ 1,2 e HV30 para espessura nominal h > 1,2. Quanto às demais condições de inspeção, aceitação e rejeição, encontram-se estabelecidas na norma NBR-10106. Propriedades mecânicas da chapa grossa (e = 19 mm) em aço – NBR-11889 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 39 As propriedades mecânicas da chapa grossa de aço com espessura de 19 mm, destinado a fabricação do garfo do Tirante fixado à haste por cordão de solda ou por caldeamento, devem ser verificadas a sua conformidade com aquelas fornecidas com o Certificado de Qualidade do produto. Quanto às demais condições de inspeção, aceitação e rejeição, encontram-se estabelecidas na norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189, NBR-6664 e PB-35). 6.6.2. Máquina de chave - MC Os requisitos de propriedades mecânicas da Máquina de Chave – MC especificados no projeto do fabricante e informados nos Certificados de Qualidade do produto devem ser verificados de acordo com a norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696). Quanto aos requisitos de propriedades mecânicas da ferragem de acoplamento da Máquina de Chave - MC devem obedecer às seguintes especificações: Propriedades mecânicas de barra ou chapa de aço ABNT – NBR-NM-87. As propriedades mecânicas do aço ABNT a ser definido para o tirante de travamento sem bucha ou de manobra com bucha, devem ser verificadas a sua conformidade, de acordo com aquelas fornecidas com o Certificado de Qualidade do produto. Propriedades mecânicas do aço ABNT, para bucha AGG – NBR-NM-87. As propriedades mecânicas do aço ABNT a ser definido para a bucha AGG 25 x 20 para o tirante de manobra, devem ser verificadas a sua conformidade, de acordo com aquelas fornecidas com o Certificado de Qualidade do produto. Propriedades mecânicas do aço carbono para o suplemento da PBI -NBR-6648 Aço carbono Componente da ferragem da máquina de chave - MC Grau CG-26 Chapa grossa em aço carbono, grau CG-26, para o suplemento da placa bitoladora isolada. (NBR-6648) Ensaios Propriedades mecânicas Limite Limite de resistência – LR (MPa) mín. 410 Limite de escoamento – LE (MPa) mín. 255 L0 = 50 mm mín 24 L0 = 200 mm mín. 20 Tração Alongamento após ruptura – A (%) Dobramento Ensaio de dobramento 180° (calço) onde: E = espessura do corpo de prova 2,0 E Quanto às demais condições de ensaio, amostragem, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma ABNT-NBR-6648/1984 (EB-255). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 40 Propriedades mecânicas de aço carbono para parafuso de uso estrutural, classe 4.6 S. – NBR-8855. Classe de resistência Componente do AM 4.6 S. (NBR-8851) Parafuso M-12-30, para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Ensaios Propriedades mecânicas Limite Resistência à tração - Rm (MPa) nom. mín. 400 400 Limite inferior de escoamento - ReL (MPa) nom. mín. 240 240 Alongamento após ruptura – A (%) mín 22 Resistência sob carga com cunha (MPa) mín. 400 Sρ/ReL ou Sρ/Rρ0,2 MPA 0,94 225 Tração Carga Tensão sob carga de ensaio (Sρ) Dureza Vickers – HV, F ≥ 98 N Dureza Brinell – HB, F = 30 D 2 Dureza HV mín. HV máx. 120 250 HB mín. HB máx. 114 238 HRB mín. HRB máx. Dureza Rocwell - HR 67,0 99,5 O ensaio de resistência à tração deve ser realizado de acordo com a norma ABNT-NBR-ISO-6892/2002 (NBR-6152). Quanto às demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma NBR-8855. Propriedades mecânicas de aço carbono para porcas sextavadas, classe 5 – NBR-10062. Classe de resistência Componentes do AM 5 (NBR-8852) Porcas M-12, grau de produto C, de parafusos para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Ensaios Propriedades mecânicas para porcas de rosca normal Sρ 610 Dureza Vickers - HV mín. máx. 130 302 Dureza Rockwell - HRC mín. máx. 30 Tensão da carga de ensaio - Sρ (MPa) Dureza Limite PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 41 Os ensaios de dureza Brinell, Rockwell e Vickers devem ser efetuados respectivamente conforme as normas ABNT-NBR-NM-ISO-6506-1/2010 (NBR6394 e NM-187-1), ABNT-NBR-NM-ISO-6508-1/2008 (NBR-6671 e NM-146-1) e ABNT-NBR-NM-ISO-6507-1/2008 (NBR-6672 e NM-188-1). O ensaio de dureza Vickers é decisivo, e quando possível deve ser aplicado com uma carga de HV30. Quando o ensaio de dureza aplicado for efetuado pelos métodos Brinell e Rockwell, a conversão deve ser efetuada pelas tabelas respectivas da ISO. Quanto às demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição, encontram-se estabelecidas nas normas NBR-10062 e NBR-10106. Propriedades mecânicas de aço (para molas) para arruelas de pressão B-12 – NBR-6392. Tipo de Arruela Componente do AM B12. (NBR-5854) Arruelas de pressão simples com extremidades retas - B12, para parafusos na união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Ensaios (NBR-5927) Dureza Propriedades mecânicas Limite Dureza Rockwell C (HRC) de arruelas de pressão após o tratamento térmico mín. máx. 44 50 Dureza Vickers (HV) de arruelas de pressão galvanizadas mín. máx. 450 520 Dureza Rockwell C (HRC) de arruelas de pressão galvanizadas. máx. 49 Resistência à compressão de arruelas sem proteção de superfície (deformação permanente h) mín. 4,25 Cargas de ensaio (N) 28.000 Tempo de aplicação (s) Compressão 120 Resistência à compressão prolongada das arruelas galvanizadas (deformação permanente h) mín Cargas de ensaio (N) 4 28.000 Tempo de aplicação em montagem de 10 arruelas de pressão, intercaladas por arruelas lisas (h) Torção Resistência à torção de 90°. Características: Entalhe Superfície de ruptura. Características: 48 trinca Não fissura ruptura Não Não cor granulação fissura Cinza fosca Fina Não Demais condições de ensaios para a verificação das propriedades mecânicas das arruelas de pressão simples, encontram-se estabelecidos na norma NBR-5927. Quanto às condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição, de acordo com a NBR-6392, devem ser estabelecidas de comum acordo entre o comprador e o fornecedor. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 42 6.7. MARCAÇÃO 6.7.1. Equipamentos de manobra Independentemente da marcação das suas partes e componentes, a marcação do equipamento de manobra (Aparelho de Manobra - AM ou Máquina de Chave - MC) deverá ser na carcaça, contendo: a) Marca do DNIT b) Marca do fabricante; c) Data de fabricação, com mês e ano; d) Modelo, de acordo com o fabricante; e) Número de série. 6.7.2. Tirante de travamento ou de manobra para MC A marcação do tirante deverá conter: a) Marca do DNIT b) Marca do fabricante; c) Data de fabricação, com mês e ano; 6.7.3. Bucha AGG para tirante de manobra para MC A marcação da bucha deverá ser em local bem visível quando devidamente ajustada, contendo: a) Marca do DNIT b) Marca do fabricante; c) Data de fabricação, com mês e ano; 6.7.4. Suplemento da placa bitoladora isolada – PBI para MC A marcação do suplemento deverá ser marcada em baixo relevo, contendo: a) Marca do DNIT b) Marca do fabricante; c) Data de fabricação, com mês e ano; d) Tipo da placa com a indicação para AMV sob a placa de apoio nº 0 e 1 ou nº 2 6.7.5. Parafusos M-12-30-4.6S, para fixação do suplemento à MC A marcação dos parafusos deverá conter: a) Classe de resistência mecânica seguida da letra “S”, indicativa do tipo estrutural; b) Marca do fabricante. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 43 6.7.6. Porcas M-12-5, para parafusos de fixação do suplemento à MC De acordo com a norma NBR-10062, as porcas com classes de resistência 4 e 5 não necessitam de marcação. 6.7.7. Arruelas B-12, para parafusos de fixação do suplemento à MC Não existindo nenhuma exigência normativa da ABNT, com relação à marcação das arruelas de pressão com extremidades retas B-12, fica a critério do fornecedor. 6.8. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL E VISUAL A amostragem deve ser individual em 100% do lote para os equipamentos de manobra ((Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens. Antes de qualquer outra verificação, todas as amostras de cada lote devem ser submetidas às verificações de aspecto, forma e dimensão complementadas pelas demais verificações das condições gerais e específicas, apresentadas no projeto do fabricante, para o AM ou MC e de todos os seus componentes, inclusive ferragens. Além dessas verificações poderão ser exigidas, inclusive de proteção superficial por óleo antioxidante e acondicionamento, quando for o caso. Assim, durante a inspeção visual de recebimento, o DNIT poderá, a seu critério, decidir quais lotes de equipamentos de manobra e de seus componentes serão aceitos ou rejeitados. Somente a amostra e/ou lote que estejam de acordo com estas verificações devem ser submetidas a ensaio. A verificação dimensional das peças acabadas será realizada por meio do uso de gabaritos e calibres a serem fornecidos, em dois jogos pelo fabricante, previamente aprovados pelo DNIT. As medidas a serem verificadas são aquelas cotadas nos desenhos especificados no respectivo projeto pelo fornecedor, e aprovado pelo DNIT. 6.8.1. Suplemento para a placa bitoladora isolada - PBI, da MC Para as verificações de aspecto, forma, marcação, dimensão e massa média, ou a critério do DNIT, o tamanho do lote é de, no mínimo, 90 BC e de, no máximo, 500 BC. Quando a quantidade apresentada for inferior a 90 BC, esta constitui um lote. Todos os suplementos para placas bitoladoras isoladas que constituem as amostras representativas de um lote são submetidos às verificações de aspecto, de forma, de dimensão e de massa média. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação dimensional e visual, devem estar de acordo com o item 6.2.1., e conforme a NBR-5426 e a NBR-13017. Na verificação visual, o suplemento deve ter marcação de acordo com o item 6.7.4, deve ser isento de quaisquer defeitos, tais como: rebarbas, desnível, depressões, e outros defeitos que prejudiquem sua utilização. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 44 Para a verificação de forma e dimensional, encontram-se especificadas neste procedimento figuras 3 e 4 contendo respectivamente detalhes da união da semiplaca bitoladora isolada ao suplemento, dobra e furação do suplemento; dimensões e tolerâncias, de acordo com a norma ABNT-NBR-13017/1993 (PB-589 e PB-923). As verificações de forma, dimensão e tolerâncias do suplemento geralmente são realizadas por meio de instrumentação de verificação em: Comprimento do suplemento, mediante Trena; Largura do suplemento, mediante Trena; Espessura do suplemento, mediante Paquímetro; Diâmetro – Ø2, mediante Paquímetro; Posicionamento dos furos Ø2, mediante Trena; Distância entre furos para Ø2 (ver figura 4 de dobra e furação), mediante Gabarito; Posicionamento dos furos da parte central para extremidades (ver figura 4 de dobra e furação), mediante Trena; Nivelamento relativo entre semiplaca e suplemento, mediante Calibre de lâminas e conforme instrução de medição; e Planicidade da semiplaca e suplemento, mediante Régua e calibre de lâminas e conforme instrução de medição. Somente a amostra e/ou lote não rejeitados por estas verificações são submetidos a ensaio. Em relação às verificações dos demais componentes do suplemento, a critério do DNIT, obedecerão às seguintes verificações de aspecto, forma, dimensão e massa: 6.8.2. Parafuso sextavado M-12-30-4.6S, para uso estrutural (união do suplemento à semiplaca bitoladora isolada). Para as verificações de forma, dimensão e aspecto, ou a critério do DNIT, o tamanho do lote é de, no mínimo, 270 (90x3) parafusos e de, no máximo, 1.500 (500x3) parafusos. Quando a quantidade apresentada for inferior a 270 (90x3) unidades, esta constitui um lote. Todos os parafusos que constituem as amostras representativas de um lote são submetidos às verificações de forma, dimensão e visual. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação dimensional e visual, devem estar de acordo com o item 6.2.2., e conforme a NBR-5426, NBR-10106 e a NBR-8854. Na verificação visual, os parafusos devem ter marcação de acordo com o item 6.7.5, bom acabamento e isentos de defeitos como: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra ou marca de ferramenta em operação de conformação (forjamento e laminação) e empeno. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 45 Para a verificação de forma e dimensional encontram-se especificadas na Figura 5 e Tabela 4 deste procedimento, de acordo com a norma ABNT-NBR-8851/1987 (PB-42). Quanto às tolerâncias dimensionais, encontram-se especificadas no item 5 deste procedimento, de acordo com a referida norma. 6.8.3. Porca sextavada M-12-5, grau de produto C, com rosca normal (união do suplemento à semiplaca bitoladora isolada). Para as verificações de forma, dimensão e aspecto, ou a critério do DNIT, o tamanho do lote é de, no mínimo, 270 (90x3) e de, no máximo, 1.500 (500x3) porcas. Quando a quantidade apresentada for inferior a 270 (90x3) unidades, esta constitui um lote. Todas as porcas que constituem as amostras representativas de um lote são submetidas às verificações de forma, dimensão e visual. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação dimensional e visual, devem estar de acordo com o item 6.2.2., e conforme a NBR-5426, NBR-10106 e a NBR-10061. Na verificação visual, as porcas devem ter marcação de acordo com o item 6.7.6, bom acabamento e isentas de defeitos como: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra e marca de ferramenta em operação de conformação (forjamento e laminação). Para a verificação de forma e dimensional encontram-se especificadas na Figura 6 e Tabela 5 deste procedimento, de acordo com a norma ABNT-NBR-8852/1988 (PB-44). Quanto às tolerâncias dimensionais, encontram-se especificadas no item 5 deste procedimento, de acordo com a referida norma. 6.8.4. Arruela de pressão simples, com extremidades retas – B-12 (união do suplemento à semiplaca bitoladora isolada). Para as verificações de forma, dimensão e aspecto, ou a critério do DNIT, o tamanho do lote é de, no mínimo, 270 (90x3) arruelas de pressão e de, no máximo, 1.500 (500x3) arruelas de pressão. Quando a quantidade apresentada for inferior a 270 (90x3) unidades, esta constitui um lote. Todas as arruelas de pressão simples que constituem as amostras representativas de um lote são submetidas às verificações de forma, dimensão e visual. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação dimensional e visual, devem estar de acordo com o item 6.2.2., e conforme a NBR-5426, NBR-10106 e a NBR-6392. Na verificação visual, a arruela de pressão deve ter marcação de acordo com o item 6.7.7, bom acabamento, superfície lisa e livre de defeitos, devendo ser isenta de: carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra em operação de conformação, espessura interna maior que a externa, pontas sobrepostas, descarbonetação que comprometa as suas características mecânicas. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 46 Para a verificação de forma e dimensional encontram-se especificadas na Figura 7 e Tabela 6 deste procedimento, de acordo com a norma ABNT-NBR-5854/1988 (PB-330). Quanto às tolerâncias dimensionais, encontram-se especificadas no item 5 deste procedimento, de acordo com a referida norma. 6.7. OUTROS ENSAIOS (Especificar) Demais ensaios realizados na fabricação dos equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens, devem ser comunicados pelo fornecedor e/ou fabricante, e estar em conformidade com as normas da ABNT e devidamente aprovados pelo DNIT. 7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE A liberação para embarque dos equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens, dar-se-á após a execução de todas as verificações, ensaios e contraensaios sob a supervisão e fiscalização do DNIT, e a correspondente emissão de Termo de Liberação de Inspeção. 8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE É de responsabilidade do fornecedor a movimentação e o manuseio dos equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens nas instalações da fábrica, durante o carregamento, transporte, descarregamento e empilhamento no local de entrega a ser definido pelo DNIT. Toda e qualquer movimentação dos equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens, deve ser feita por processos mecânicos, que garantam a sua preservação e indeformabilidade, de modo a evitar danos de qualquer natureza em consequência de golpes, quedas e impactos. Quanto ao acondicionamento, o aparelho de manobra manual – AM deve ser apoiado e fixado sobre paletes de altura suficiente para impedir que o acoplamento do tirante atinja o solo. O AM não suporta empilhamento e deve ser movimentado sem choque. A máquina de chave – MC deve ser engradada ou encaixotada. O suplemento de placa bitoladora isolada - PBI e elementos de fixação são acondicionados em amarrados metálicos contendo um suplemento com o conjunto de ferragem de acoplamento para a montagem de uma máquina chave - MC. Para o suplemento da PBI ou ferragem de acoplamento para reposição, os amarrados metálicos deverão conter componentes de um mesmo tipo, conforme designação. Portanto, todos os equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens, ao serem transportadas para seu destino serão de inteira responsabilidade do fornecedor, sem nenhum tipo de ônus para o DNIT. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 47 9. LOCAL DE ENTREGA O local de entrega é o estipulado pelo DNIT no Contrato de fornecimento. 10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA Após a chegada dos equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens nas dependências do DNIT, os mesmos, serão vistoriados e, se o DNIT julgar necessário, realizará verificações de qualquer ordem. Caso esteja tudo em ordem, inclusive a parte quantitativa, o DNIT emitirá o Termo de Aceitação Provisória. 11. GARANTIA Os equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens, serão garantidos, no mínimo, até 12 meses após o assentamento na linha, ou 24 meses, após a entrega em fábrica, prevalecendo o que primeiro ocorrer, ou de acordo com o prazo a ser especificado pelo DNIT, contra todo e qualquer defeito imputável à sua fabricação independentemente dos resultados da inspeção no ato do recebimento e/ou ensaios posteriores. O DNIT poderá optar entre a substituição dos equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens, comprovadamente com defeito de fabricação por outra nova colocada no mesmo local, ou por uma indenização, em valor equivalente ao de uma nova, na data de substituição, mais as despesas decorrentes para ser disponibilizada no mesmo local. Os equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens, defeituosos, substituídos ou indenizados pelo fabricante, não sendo retiradas no prazo de 30 dias a contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do DNIT, que delas poderá dispor a seu exclusivo critério, sem qualquer tipo de ônus. 12. ACEITAÇÃO Serão aceitos somente os lotes de equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave – MC), de seus componentes e respectivas ferragens que atenderem totalmente à Especificação Técnica constante no Termo de Referência do Edital. O DNIT se reserva o direito de rejeitar qualquer peça defeituosa, encontrada na inspeção, independentemente do fato de pertencer ou não à amostra, e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção, desde que autorizada pelo DNIT. Os lotes rejeitados somente poderão ser reapresentados, para nova inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades pertencentes aos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 48 Nesse caso o responsável pela inspeção determinará se este reexame deve incluir todos os tipos de defeitos ou ficarem restritos somente aqueles que ocasionaram as referidas rejeições. O fabricante colocará à disposição dos inspetores do DNIT todos os meios necessários ao bom desempenho de suas funções, permitindo o livre acesso a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade. Será obrigatória a execução, pelo fabricante, de todos os ensaios exigidos neste procedimento, na presença dos inspetores do DNIT. 13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM 13.1. CARGA E DESCARGA A responsabilidade pela carga, descarga e empilhamento do material é exclusiva do transportador, cabendo ao responsável pelo almoxarifado do DNIT a conferência pelas quantidades entregues e verificação da existência de possíveis danos ocorridos durante a carga, transporte, descarga e empilhamento. Na ocorrência de danos no material, este pode ser recusado pelo responsável pelo recebimento, lavrando no ato um Termo de Não Recebimento de Material, onde serão discriminados a quantidade e motivo do não aceite. 13.2. ESTOCAGEM É importante que o responsável pelo almoxarifado conheça bem a área de estocagem para que este possa orientar o transportador quanto aos acessos e locais de guarda dos lotes dos equipamentos de manobra (Aparelho de Manobra – AM e/ou Máquina de Chave). de seus componentes e respectivas ferragens. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 49 14. NORMAS TÉCNICAS ABNT-NBR-7691/2011 (CB-49) – Título: Aparelho de mudança de via – Aparelho de manobra - Classificação. Data de Publicação: 25/05/2011 Objetivo: Esta Norma classifica os aparelhos de manobra dos aparelhos de mudança de via. ABNT-NBR-11.748/2011 (EB-978)– Título: Aparelho de mudança de via – Aparelho de manobra manual ajustável - Requisitos. Data de Publicação: 20/05/2011 Objetivo: Esta Norma estabelece os requisitos para aparelho de manobra manual ajustável (AM) para aparelho de mudança de via (AMV). ABNT-NBR-11.764/2011 (EB-1235 e NBR-7696) – Título: Aparelho de mudança de via – Máquina de chave – Requisitos e classificação. Data de Publicação: 15/08/2011 Objetivo: Esta Norma estabelece os requisitos e a classificação da máquina de chave do aparelho de mudança de via (AMV) para via férrea. ABNT-NBR-13.309/1995 – Título: Máquina de chave eletro-hidráulica - Especificação Data de Publicação: 30/03/1995 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para as máquinas de chave eletrohidráulicas. ABNT-NBR-15791/2010 – Título: Aparelho de mudança de via A — Terminologia. Data de Publicação: 15/01/2010 Objetivo: Esta Norma define os termos empregados em aparelho de mudança de via (AMV-A) para via férrea. ABNT-NBR-7635/2010 (TB-34) – Título: Sinalização ferroviária — Terminologia. Data de Publicação: 17/08/2010 Objetivo: Esta Norma define os termos empregados em sinalização ferroviária. ABNT-NBR-11294/1990 (EB-2054) – Título: Barras de aço ao carbono e ligado, redondas, quadrada e sextavadas, laminadas a quente - Especificação. Data de Publicação: 30/09/1990 Objetivo: Esta Norma fixa as condições gerais de fornecimento de barras de aço ao carbono e ligado, redondas, quadradas e sextavadas, laminadas a quente, para usos gerais. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 50 ABNT-NBR-6313/1986 (EB-125) – Título: Peça fundida de aço-carbono para uso geral - Especificação. Data de Publicação: 30/09/1986 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento de peças fundidas de aço-carbono para uso geral. ABNT-NBR-8854/1985 – (NB 902) – Título: Defeitos superficiais em parafusos Procedimento. Data de Publicação: 30/05/1985 Objetivo: Esta Norma fixa os limites admissíveis para vários tipos de defeitos superficiais que normalmente ocorrem durante a fabricação e processamento em parafusos e prisioneiros com dimensões de rosca M3 até M39. ABNT-NBR-8855/1991 – (EB 168) – Título: Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros - Especificação. Data de Publicação: 30/08/1991 Objetivo: Esta Norma fixa as características mecânicas de parafusos e prisioneiros quando ensaiados à temperatura ambiente (ver PB-18). As propriedades mecânicas variam com a temperatura alta ou baixa. ABNT-NBR-10061/1987 – (NB 1001) – Título: Defeitos superficiais em porcas Procedimento. Data de Publicação: 30/10/1987 Objetivo: Esta Norma fixa os limites admissíveis para vários tipos de defeitos superficiais que normalmente ocorrem durante a fabricação e o processamento em porcas com dimensões de rosca M3 até M39. ABNT-NBR-10062/1987 – (EB 1647) – Título: Porcas com valores de cargas específicos - Características mecânicas de elementos de fixação - Especificação. Data de Publicação: 30/10/1987 Objetivo: Esta Norma fixa as propriedades mecânicas de porcas com valores de carga de ensaio específicos. ABNT-NBR-12661/1992 – Título: Arruelas lisas - Série normal - Produto grau C Padronização. Data de Publicação: 30/08/1992 Objetivo: Esta Norma padroniza a forma, as dimensões e as características de arruelas lisas, de grau C, preferenciais para parafusos e porcas sextavados de grau C, com dimensão de chave de acordo com a NBR 12500, série normal com dimensão de rosca de 5 mm até 64 mm. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 51 ABNT-NBR-12.778/1993 – Título: Aparelho de mudança de via A (AMVA) - Barra de conjugação - Especificação. Data de Publicação: 28/02/1993 Objetivo: Esta Norma fixa condições exigíveis para barra de conjugação (BC) utilizada em chave do AMVA. ABNT-NBR-11.653/1990 (PB-1063) – Título: Tirantes de travamento e de manobras para máquina de chave para AMVA e AMVM de bitola larga - Forma e dimensões Padronização. Data de Publicação: 30/06/1990 Objetivo: Esta Norma padroniza tirantes de travamento e de manobra para máquina de chave, destinada a AMVA e AMVM de bitola larga. ABNT-NBR-NM-87/2000 (NBR-6006 e NB-82)– Título: Aço carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química. Data de Publicação: 30/10/2000 Objetivo: Esta Norma estabelece a designação numérica empregada para identificar os aços carbono e ligados para construção mecânica, de acordo com a sua composição química. ABNT-NBR-11462/1989 (PB-809) – Título: Bucha para freio ferroviário - Forma e dimensões - Padronização. Data de Publicação: 30/10/1989 Objetivo: Esta Norma padroniza a bucha para freio de veículo ferroviário, observadas as PB-35 e PB-320. ABNT-NBR-13017/1993 (PB-589 e PB-923) – Título: AMV – Placa bitoladora e suplemento - Especificação. Data de Publicação: 30/11/1993 Objetivo: Esta Norma fixa condições exigíveis à fabricação da placa bitoladora isolada (PBI) ou não isolada (PBN) e suplemento da máquina de chave para aparelho de mudança de via (AMV). ABNT-NBR-6648/1984 (EB-255) – Título: Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural. Data de Publicação: 30/04/1984 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento de chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural, com espessura máxima de 100 mm. No caso de espessuras acima de 100 mm, esta Norma pode ser aplicada mediante acordo prévio entre produtor e comprador. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 52 ABNT-NBR-8851/1987 (PB-42) – Título: Parafuso sextavado para uso estrutural Dimensões - Padronização. Data de Publicação: 30/08/1987 Objetivo: Esta Norma padroniza as dimensões de parafusos para uso estrutural, na classe de resistência 4.6s de diâmetro de rosca M.10 até M.36 inclusive. ABNT-NBR-8852/1988 (PB-44) – Título: Porcas sextavadas - Grau de produtos C Dimensões - Padronização. Data de Publicação: 30/01/1988 Objetivo: Esta Norma padroniza as dimensões de porcas sextavadas de grau de produto C com rosca normal de diâmetros M5 até M36 inclusive. ABNT-NBR-5854/1988 (PB-330) – Título: Arruelas de pressão simples com extremidades dobradas ou retas formas e dimensões. Data de Publicação: 30/01/1988 Objetivo: Esta Norma padroniza formas, dimensões e afastamentos de arruelas de pressão simples com extremidades dobradas ou retas, usadas para o travamento de parafusos ou porcas sextavadas. ABNT-NBR-5927/1988 (MB-1017) – Título: Arruelas de pressão – Determinação das características mecânicas. Data de Publicação: 30/05/1988 Objetivo: Esta Norma prescreve o procedimento usado na verificação das características mecânicas das arruelas de pressão. ABNT-NBR-6392/1988 (EB-785) – Título: Arruelas de pressão. Data de Publicação: 30/05/1988 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para as características físicas e mecânicas para arruelas de pressão. ABNT-NBR-11889/1992 – (EB 2189 e NBR-6664/1983) – Título: Bobinas grossas e chapas grossas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência - Requisitos gerais - Especificação. Data de Publicação: 30/04/1992 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento a que devem obedecer as bobinas grossas e chapas grossas de açocarbono e de aço baixa liga e de baixa resistência e de aços de alta resistência, laminadas em laminador contínuo ou em laminador reversível. Caso haja divergência entre esta Norma e a especificação particular do produto, prevalece o prescrito na especificação particular do produto. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 53 ABNT-NBR-11522/1988 (PB-527) – Título: Gabarito de construção de instalação fixa ferroviária - Bitola métrica em tangente ou em curva com raio de mais de 350 metros Formas e dimensões - Padronização. Data de Publicação: 30/05/1988 Objetivo: Esta Norma padroniza o gabarito de construção de instalação fixa para via férrea eletrificada ou eletrificável, com rede aérea, de bitola métrica, em tangente ou em curva com raio de mais de 350m. ABNT-NBR-11523/1988 (PB-528) – Título: Gabarito de construção de instalação fixa ferroviária - Bitola normal e larga em tangente ou em curva com raio de mais de 500 metros - Formas e dimensões - Padronização. Data de Publicação: 30/05/1988 Objetivo: Esta Norma padroniza as dimensões mínimas para o gabarito de construção de instalação fixa para via férrea eletrificada ou eletrificável, com rede aérea, de bitola normal e larga, em tangente ou em curva com raio de mais de 500m. ABNT-NBR-12915/2009 (NB-104) – Título: Via férrea - Entrevia e gabarito ferroviário Requisitos. Data de Publicação: 13/08/2009 Objetivo: Esta Norma especifica os requisitos para entrevia e gabarito para instalação fixa e para material rodante ferroviário. ABNT-NBR-13017/1993 (PB-589 e PB-923) – Título: Aparelho de mudança de via (AMV) Placa bitoladora e suplemento - Especificação. Data de Publicação: 30/12/1993 Objetivo: Esta Norma fixa condições exigíveis à fabricação da placa bitoladora isolada (PBI) ou não isolada (PBN) e suplemento da máquina de chave para aparelho de mudança de via (AMV). ABNT-NBR-7261/1982 (PB-882) – Título: Elementos de fixação roscados - Tolerâncias dimensionais, de forma, posição e rugosidade para graus de produtos A, B e C. Data de Publicação: 30/04/1982 Objetivo: Esta Norma padroniza seleção de tolerâncias a serem utilizadas na elaboração de normas dimensionais de elementos de fixação roscados, com diâmetros de 1,6 até 150 mm inclusive, e as tolerâncias para os graus de produtos A, B e C. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 54 ABNT-NBR-5426/1985 (NB-309-1) – Título: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. Data de Publicação: 30/01/1985 Objetivo: Esta Norma estabelece planos de amostragem e procedimentos para inspeção por atributos. Quando especificada pelo responsável, esta Norma deve ser citada nos contratos, instruções ou outros documentos, e as determinações estabelecidas devem ser obedecidas. ABNT-NBR-10106/2010 (NB-1019) – Título: Inspeção de aceitação de elementos de fixação — Procedimento. Data de Publicação: 26/11/2010 Objetivo: Esta Norma estabelece o procedimento a ser seguido pelo comprador na sua inspeção de recebimento, quanto à decisão de quando um lote de elementos de fixação pode ser aceito ou rejeitado, quando nenhum procedimento de aceitação foi combinado com fornecedor no ato da encomenda. Requisitos específicos adicionais de aceitação podem ser incluídos dentro de uma norma específica de produtos; por exemplo: porcas autotravantes. O procedimento também é aplicável quando a conformidade da especificação está em questão. ABNT-NBR-6589/1986 (EB-126) – Título: Peças, em ferro fundido cinzento, classificadas conforme a resistência à tração - Especificação. Data de Publicação: 30/09/1986 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento de peças em ferro fundido cinzento para usos gerais, em função da resistência à tração. ABNT-NBR-6916/1981 (EB-585) – Título: Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal - Especificação. Data de Publicação: 30/10/1981 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para classificar em função de características mecânicas o ferro fundido nodular para uso geral e estabelecer algumas condições que as peças fundidas com este material devem obedecer. ABNT-NBR-ISO-6892/2002 (NBR-6152) – Título: Materiais metálicos - Ensaio de tração à temperatura ambiente. Data de Publicação: 30/11/2002 Objetivo: Esta Norma especifica o método de ensaio de tração em materiais metálicos e define as propriedades mecânicas que podem ser determinadas à temperatura ambiente. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 55 ABNT-NBR-NM-ISO-6506-1/2010 (NBR-6394 metálicos - Ensaio de dureza Brinell. e NM-187-1) – Título: Materiais Data de Publicação: 05/07/2010 Objetivo: Esta parte da ABNT NBR NM ISO 6506 especifica o método de ensaio de dureza Brinell para materiais metálicos e a aplicabilidade até o limite de 650 HBW. ABNT-NBR-NM-ISO-6507-1/2008 (NBR-6672 e NM-188-1) – metálicos - Ensaio de dureza Vickers - Parte 1: Método de ensaio. Título: Materiais Data de Publicação: 11/08/2008 Objetivo: Esta parte da NM ISO 6507 especifica o método de ensaio de dureza Vickers para as três faixas de forças de ensaio para materiais metálicos. ABNT-NBR-NM-ISO-6508-1/2008 (NBR-6671 e NM-146-1) – Título: Materiais metálicos - Ensaio de dureza Rockwell - Parte 1: Método de ensaio (escalas A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T). Data de Publicação: 15/12/2008 Objetivo: Esta parte da NM ISO 6508 especifica o método para os ensaios de dureza Rockwell e Rockwell superficial (escalas e campo de aplicação de acordo com a Tabela 1) para materiais metálicos. ABNT-NBR-15497/2007 (NBR-12759) – Título: Metroferroviário – Placa de apoio Especificação. Data de Publicação: 02/07/2007 Objetivo: Esta Norma estabelece os requisitos para fabricação, fornecimento e recebimento do material e aceitação das placas de apoio fundidas e laminadas. ABNT-NBR-6158/1995 (NB-86) – Título: Sistema de tolerâncias e ajustes Procedimento. Data de Publicação: 30/06/1995 Objetivo: Esta Norma fixa o conjunto de princípios, regras e tabelas que se aplicam à tecnologia mecânica, a fim de permitir escolha racional de tolerâncias e ajustes, visando a fabricação de peças intercambiáveis. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 56 Modelo de Ficha para Inspeção de Equipamentos de Manobra (Aparelho de Manobra - AM e Máquina Chave - MC), para Aparelho de Mudança de Via – AMV PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 57 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 1 / 23 Edital: Processo: Contratada: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Destinação do Equipamento de Manobra: EF ____________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ Abertura da chave Fixo ( ) Características do Equipamento de Manobra Movimentação das Sinalização agulhas (chave) Ajustável Talonável ( ) ( Não De Talonável bandeira ) ( ) ) Sem Paralelo Transversal De foco dispositivo de ao eixo ao eixo da luminoso sinalização da via via ( ) ( ) ( ) ( ) De disco ( ) Acionamento Equipamento de Manobra ( ( Via Barra de conjugação - BC ( ) Aparelho de manobra – AM ( ) Aparelho de manobra – AM Formas da BC ( ( ) Máquina de chave - MC ( Localização ) sinalizada ( ) Isolada - BCI ( ( ) não sinalizada ( ) Não isolada - BCN ( ) BCI Fixa ) BCI ajustável com ranhuras ) BCI ajustável com extensor ) BCN Fixa Bitola da via Bitola Métrica (BM): _____ mm; Bitola Larga (BL): _____ mm; Bitola Mixta (BMX): _____ mm e _____ mm Perfil dos trilhos: TR _________ APARELHO DE MANOBRA - AM ANTES DO INÍCIO DA PRODUÇÃO DO APARELHO DE MANOBRA – AM: Apresentou ao DNIT para aprovação: ATENDEU? SIM NÃO Projeto do AM, do tirante e dos respectivos componentes e ferragens fornecendo todo o detalhe a ser verificado no recebimento; Planilhas de controle dimensional e de tolerâncias; ( ) ( ) ( ) ( ) Desenhos e detalhes de todos os componentes; ( ) ( ) Processo de fabricação; ( ) ( ) Calibres e gabaritos necessários ao controle de forma, dimensão e tolerâncias; ( ) ( ) Condições de movimentação, manuseio e estocagem. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Apresentou ao DNIT, certificados de qualidade do material usado, indicando: Barra, chapa ou aço fundido com número de corrida fornecida pela usina produtora; Características técnicas do produto fornecido pelo fabricante do AM, das respectivas ferragens (tirante, parafuso, porca, arruela, etc.). Observações: PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 58 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 2 / 23 CARACTERÍSTICAS DO APARELHO DE MANOBRA - AM Sistema de acionamento manual, movimentado por meio de alavanca de manobra. Abertura de chave ( ) Fixa ( ) Ajustável Dispositivo de sinalização ( Localização do AM ) paralelo ao eixo da via ( ) de bandeira Movimentação de chave ( ) de disco ( ) Talonável ( ) Não talonável ( ) de foco luminoso ( ) sem dispositivo ( ) transversal ao eixo da via Componentes do AM Aço de baixo teor de carbono (NBR-NM-87), confeccionados de barra, chapa ou aço fundido. Ferro fundido Componentes do AM Base e tampa Especificação Ferro fundido cinzento, classe FC-300 (NBR-6589); Atende Não atende ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Aço fundido tipo AF-4828 (NBR-6313) ou ( ) ( ) Ferro fundido nodular, classe FE-42012 (NBR-6916); ( ) ( ) Contrapinos Aço 1010 / 1020 (NBR-NM-87); ( ) ( ) Parafusos para tampa Aço da classe de resistência mecânica 8.8 (NBR-8855); Aço da classe de resistência mecânica 8 (NBR-10062); ( ) ( ) ( ) ( ) Aço fundido tipo AF 4828 (NBR-6313) ou Eixo e excêntrico Pinhão e coroa CAIXA Porcas Ferro fundido nodular, classe FE-42012 (NBR-6916); Chaveta Aço 1010 / 1020 (NBR-NM-87). ( ) ( ) Alavanca Aço fundido tipo AF-4828 (NBR-6313); ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ALAVANCA Pino Trinco TRINCO Rebite Porta-lanterna SINAL Conformidade com o projeto Folhas da bandeira Parafusos para bandeira Parafusos para mastro Porcas para bandeira Porcas para mastro Aço 1020 / 1030, barra redonda usinada (NBR-11291 e NBR-NM-87). Ferro fundido nodular, classe FE-42012 (NBR-6916); Aço 1010 / 1020 (NBR-NM-87). Ferro fundido cinzento, classe FC-300 (NBR-6589); Aço 1010 / 1020 (NBR-NM-87) para chapa com espessura de 1,5 mm; Aço da classe de resistência mecânica 4.6 (NBR-8855); Aço da classe de resistência mecânica 8.8 (NBR-8855); Aço da classe de resistência mecânica 4 (NBR-10062); Aço da classe de resistência mecânica 8 (NBR-10062). PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 59 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 3 / 23 Componentes do AM Conformidade com o projeto Especificação Atende Em aço 1010/1020 (NBR-NM-87) forjado ou Em aço 1010/1020 (NBR-NM-87) para chapa com espessura de 19 mm (NBR11889), fixado à haste por cordão de solda (a arco elétrico) ou por caldeamento; Em aço 1010 / 1020 (NBR-NM-87) para barra redonda com diâmetro de 34 mm (NBR-11294); Garfo Haste TIRANTE Ponta Aço fundido tipo AF-4828 (NBR-6313) Aço da classe de resistência mecânica 8.8 (NBR-8855) Aço da classe de resistência mecânica 8 (NBR-10062); Aço para arruela lisa e acabamento médio (NBR-12661), a ser definido (NBR-NM-87) Parafuso Porca Arruela Não atende ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DO APARELHO DE MANOBRA - AM As dimensões e tolerâncias dimensionais do equipamento de manobra (AM ou MC) e de seus componentes deverão estar contempladas no projeto e nos desenhos a serem apresentados pelo fornecedor, sujeito à aprovação do DNIT. Massa nominal em kg de um Aparelho de Manobra - AM Características Aparelho de Manobra - AM com todos os componentes Fixa Tirante do AM Garfo ( Massa nominal Tolerâncias Medição Ajustável ) forjado ou ( ) chapa grossa Tratamento superficial - AM Especificar: Proteção antioxidante - AM Especificar: Isolamento elétrico - AM Especificar: PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - AM A amostragem deve ser individual em 100% do lote do aparelho de manobra - AM. Antes de qualquer outra verificação, todas as amostras de cada lote devem ser submetidas às verificações de aspecto, forma e dimensão complementadas pelas demais verificações das condições gerais e específicas, apresentadas no projeto do fabricante, para o AM ou MC e de todos os seus componentes, inclusive ferragens. Somente a amostra e/ou lote que estejam de acordo com estas verificações devem ser submetidas a ensaio. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 60 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 4 / 23 ENSAIOS QUÍMICOS REALIZADOS - AM Teores máximos de elementos residuais, para aço fundido (NBR-6313) Tipo do aço fundido Componentes do AM Eixo e excêntrico, pinhão e coroa da CAIXA; ALAVANCA e ponta do TIRANTE. Elementos residuais Teores máximos em massa (%) Cobre 0,30 Níquel 0,50 Molibdênio 0,20 Cromo 0,10 Medição (%) AF-4828 Nota: No caso de peças destinadas à soldagem, os teores dos elementos residuais devem ser motivo de acordo entre comprador e produtor. O teor de cada elemento residual é determinado segundo o método de ensaio correspondente ENSAIOS QUÍMICOS REALIZADOS - AM Composição química de aço fundido (NBR-6313) Componentes do AM Eixo e excêntrico, pinhão e coroa da CAIXA; ALAVANCA e ponta do TIRANTE. Tipo do aço fundido AF-4828 Elementos químicos Teores máximos em massa (%) C 0,25 Mn 1,20 Si 0,80 S 0,06 P 0,05 Medição (%) Nota: Para cada redução de 0,01 % no teor de carbono abaixo do máximo especificado é permitido um aumento de 0,04 % no teor de manganês acima do máximo especificado, até o máximo de 1,40 %. Composição química (de corrida) de aço carbono, de baixo e médio manganês (NBR-NM-87) Componentes do AM Designação do aço Elementos químicos Limites (%) C 0,08-0,13 Mn 0,030-0,60 P máx. 0,040 S máx. 0,050 C 0,18-0,13 Mn 0,30-0,60 P máx. 0,040 S máx. 0,050 Medição (%) 1010 Contrapinos e chaveta da CAIXA; rebite do TRINCO; folhas da bandeira (e=1,5 mm) e mastro do SINAL; garfo forjado e haste do TIRANTE (34 mm). 1020 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 61 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 5 / 23 ENSAIOS QUÍMICOS REALIZADOS - AM Composição química (de corrida) de aço carbono, de baixo e médio manganês (NBR-NM-87) Componentes do AM Designação do aço Elementos químicos Limites (%) C 0,08-0,13 Mn 0,30-0,60 P máx. 0,040 S máx. 0,050 C 0,28-0,34 Mn 0,60-0,90 P máx. 0,040 S máx. 0,050 Medição (%) 1010 Pino da ALAVANCA. 1030 Composição química (análise de peça) de aço carbono para parafusos (NBR-8855) Classe de Elementos Componentes do AM resistência Limites (%) Medição (%) químicos mecânica Parafusos para tampa da CAIXA, para mastro do SINAL e para o TIRANTE, em aço carbono temperado e revenido a 425° C. Parafusos para bandeira de SINAL C mín. 0,25 C máx. 0,55 P máx. 0,35 S máx. 0,035 C mín. - C máx. 0,550 P máx. 0,050 S máx. 0,060 8.8 4.6 Composição química (análises confirmatórias) de aço carbono para porcas (NBR-10062) Componentes do AM Porcas dos parafusos da CAIXA; dos parafusos do mastro de SINAL; do parafuso do TIRANTE. Classe de resistência mecânica Elementos químicos Limites (%) C máx. 0,58 Mn mín. 0,25 P máx. 0,060 S máx. 0,150 Medição (%) 8 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 62 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 6 / 23 ENSAIOS QUÍMICOS REALIZADOS - AM Composição química (análises confirmatórias) de aço carbono para porcas (NBR-10062) Classe de Elementos Componentes do AM resistência Limites (%) Medição (%) químicos mecânica C máx. 0,50 Porcas de parafusos para bandeira de SINAL 4 Mn mín. - P máx. 0,110 S máx. 0,150 Composição química do aço de chapa grossa para garfo do tirante (NBR-11889) Classe de Elementos Componentes do AM resistência Limites (%) Medição (%) químicos mecânica Chapa grossa, com espessura de 19 mm, para o garfo do TIRANTE, fixado à haste por cordão de solda ou por caldeamento (A ser verificada a sua conformidade com a fornecida no Certificado de Qualidade do produto). PROPRIEDADES MECÂNICAS – AM Propriedades mecânicas do ferro fundido cinzento, classe FC-300 – NBR-6589 Ensaios de tração de acordo com a NBR-ISO-6892 (NBR-6152) Componentes do AM Diâmetro (D) da barra no estado bruto de fundição mm Diâmetro (d) do CP usinado mm Diâmetro (d) Auxiliar Base e tampa da CAIXA e Normal porta-lanterna do SINAL Auxiliar 20 12,5 Limite de resistência À tração - LR MPA LR LR Medição mín. máx. 330 430 30 20,0 300 400 45 32,0 260 360 (D) Medição Medição NOTA: Demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na NBR-6589. Propriedades mecânicas do aço fundido, classe AF-4828 – NBR-6313 Componentes do AM Ensaios de tração de acordo com a NBR-ISO-6892 (NBR-6152) Ensaios de tração Resistência à tração – LR mínimo (MPa) Escoamento – Eixo e excêntrico, pinhão e coroa da LE mínimo (MPa) CAIXA, ALAVANCA e ponta do Alongamento após ruptura – TIRANTE. A mínimo (%) Coeficiente de estricção – Z mínimo (%) Limites Medição 485 MPA MPA 275 MPA MPA 22 % % 30 % % NOTA: Demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na NBR-6313. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 63 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 7 / 23 PROPRIEDADES MECÂNICAS – AM Propriedades mecânicas do ferro fundido nodular, classe FE-42012 – NBR-6916 Ensaios de tração de acordo com a NBR-ISO-6892 (NBR-6152) Componentes do AM Ensaios de tração Eixo e excêntrico, pinhão e coroa da CAIXA, ALAVANCA e ponta do TIRANTE. Limites Medição Resistência à tração – LR mínimo (MPa) 420 MPA MPA Escoamento (0,2%) – LE mínimo (MPa) 280 MPA MPA Alongamento em 5d – A mínimo (%) 12 % % Ensaio de dureza Faixa aproximada Brinell (informativo) da Limites dureza Medição 150 - 200 Ensaio metalográfico Estrutura Estrutura metalográfica predominante (informativo) Medição FERRÍTICA NOTA: Demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na NBR-6916. Propriedades mecânicas do aço carbono, para parafusos – NBR-8855 Classe de resistência Componentes do AM 8.8 Parafuso para tampa da CAIXA, para mastro do SINAL e para o TIRANTE. 4.6 Parafuso para bandeira do SINAL. Ensaios Classe de Resistência d ≥ 16 mm Propriedades mecânicas Ensaios de tração de acordo com a NBR-ISO-6892 (NBR-6152) Medição 8.8 4.6 nom. 800 400 mín. 800 400 Limite Inferior de escoamento REL (MPA) nom. - 240 mín. - 240 Limite de escoamento permanente – Rρ0,2 (MPa) nom. 640 - mín. 640 - Alongamento após ruptura – A (%) mín. 12 22 Resistência à tração – RM (MPA) Tração Limites 8.8 4.6 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 64 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 8 / 23 PROPRIEDADES MECÂNICAS – AM Propriedades mecânicas do aço carbono, para parafusos – NBR-8855 Classe de resistência 8.8 4.6 Componentes do AM Parafuso para tampa da CAIXA, para mastro do SINAL e para o TIRANTE. Parafuso para bandeira do SINAL. Classe de Resistência d ≥ 16 mm Ensaios Carga Propriedades mecânicas Resistência sob carga de ensaio (Sρ). Dureza Vickers – HV, F≥ 98 N Dureza Brinell – HB, F = 30 D 2 Dureza Dureza Rockwell - HR Impacto Descarbonetação Trabalho de impacto - J Profundidade máxima totalmente descarbonetada – G (mm) Limites 8.8 4.6 Sρ/REL ou Sρ/Rρ0,2 MPa 0,91 0,92 580 225 HV mín. 250 120 HV máx. 320 250 HB mín. 238 114 HB máx. 304 238 HRB mín. - 67,0 HRC mín. 22 - HRB máx. - 99,5 HRC máx. 32 - J mín 30 - G máx. 0,015 - Medição 8.8 4.6 NOTA: Demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na NBR-6916. Propriedades mecânicas do aço carbono, para porcas sextavadas – NBR-10062 Classe de resistência Componentes do AM 8 Porcas dos parafusos da tampa da CAIXA, do mastro do SINAL e do TIRANTE. 4 Porcas dos parafusos para bandeira do SINAL. Ensaios Propriedades mecânicas Dureza Brinell – NBR-NM-ISO-6506-1; Dureza Rockwell – NBR-NM-ISO-6508-1; e Dureza Vickers – NBR-NM-ISO-6507-1 Tensão de carga de ensaio - Sρ Dureza Dureza Vickers - HV Dureza Rockwell - HRC Classe de Resistência Limites Medição 8 4 MPa 920 510 HV mín. HV máx. HRC mín. HRC máx. 233 353 38 117 302 30 8 4 NOTA: Ensaio de dureza Vickers é decisivo, e quando possível deve ser aplicado com uma carga de HV30. Quando o ensaio de dureza aplicado for efetuado pelos métodos Brinell e Rockwell, a conversão deve ser efetuada pelas tabelas respectivas da ISO. Demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma NBR-10062 e NBR-10106. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 65 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 9 / 23 PROPRIEDADES MECÂNICAS – AM Propriedades mecânicas do aço carbono, para arruelas – NBR-12661 Ensaios Propriedades mecânicas Dureza Vickers – Faixa de dureza: 100 HV a 250 HV. Limites HV 100 0,6 < h ≤ 1,2 HV 10 h > 1,2 HV 30 Medição Força de ensaio Dureza Espessura nominal: NOTA: Demais condições de inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na NBR-10106. Propriedades mecânicas da chapa grossa, em aço – NBR-11889 As propriedades mecânicas da chapa grossa de aço com espessura de 19 mm, destinado a fabricação do garfo do Tirante fixado à haste por cordão de solda ou por caldeamento, devem ser verificadas a sua conformidade com aquelas fornecidas com o Certificado de Qualidade do produto. NOTA: Demais condições de inspeção, aceitação e rejeição, encontram-se estabelecidas na norma ABNT-NBR11889/1992 (EB-2189, NBR-6664 e PB-35). OUTROS ENSAIOS – AM (Especificar) Tipo de ensaio realizado: VERIFICAÇÕES - AM MARCAÇÃO - AM ATENDE NÃO ATENDE A marcação do AM deverá ser na carcaça, contendo: Marca do DNIT; marca do fabricante; data de fabricação, com mês e ano; modelo, de acordo com o fabricante; e número de série. VERIFICAÇÃO VISUAL - AM ( ) ATENDE A base e a tampa da CAIXA; a porta-lanterna do SINAL de ferro fundido cinzento: Isentas de defeitos que afetem a sua utilização. Condições de acabamento superficial e defeitos de fundição estão em conformidade com o acordo prévio entre comprador e fabricante. O eixo e excêntrico, o pinhão e coroa da CAIXA quando em ferro fundido; a ALAVANCA e a ponta do TIRANTE, em aço fundido devem ser: Isentas de descontinuidades que comprometam o desempenho da peça. ( ) NÃO ATENDE ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 66 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 10 / 23 VERIFICAÇÕES - AM MARCAÇÃO - AM ATENDE O eixo e excêntrico, o pinhão e coroa da CAIXA quando em ferro fundido nodular; o TRINCO em ferro fundido nodular deve ter: Bom acabamento e isentas de defeitos prejudiciais que comprometam o seu desempenho; Condições de acabamento superficial e defeitos de fundição estão em conformidade com o acordo prévio entre comprador e fabricante. NÃO ATENDE ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Dobras ( ) ( ) Buracos Riscos de superfície ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Os contrapinos e a chaveta da CAIXA, o rebite do TRINCO; as folhas da bandeira de chapa e o mastro de barra redonda, do SINAL; garfo forjado do TIRANTE deve ter: Bom acabamento e isento de defeitos que afetem a sua utilização O pino da ALAVANCA de barra redonda usinada em aço, e a haste do TIRANTE redonda em aço, obtidos a partir de barras redondas, devem ter: Superfícies adequadas Para barra redonda usinada (grau 1) com diâmetro entre 20 a 80 mm, a profundidade máxima admissível é de 0,80 mm, para defeitos como: Trincas Garfo do TIRANTE de chapa grossa de aço, fixado à haste por cordão de solda ou por caldeamento, devem ser: Isentas de imperfeições de superfícies que impeçam o seu emprego no uso previsto: VERIFICAÇÃO VISUAL - AM ATENDE NÃO ATENDE Os parafusos e porcas da tampa da CAIXA; da bandeira e mastro do SINAL; e do TIRANTE devem ser isentos de defeitos como: Carepa; Rebarba; ( ) ( ) ( ) ( ) Irregularidades nas superfícies de contato; ( ) ( ) Trinca; ( ) ( ) Dobra de laminação; ( ) ( ) Descarbonetação superior a 0,20 mm; e ( ) ( ) Empeno. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Arruela do parafuso, do TIRANTE, deve ser: Lisa e de acabamento médio, ou seja, ser uniforme e livre de irregularidades ou defeito prejudicial; e Sem rebarbas protuberantes em qualquer face. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 67 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 11 / 23 VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL - AM ATENDE Verificação dimensional de conformidade com os desenhos e dimensões apresentadas no projeto do fabricante, para o AM e dos demais componentes, inclusive ferragens. ( NÃO ATENDE ) ( ) MÁQUINA DE CHAVE - MC ATENDEU? ANTES DO INÍCIO DA PRODUÇÃO DA MC: SIM NÃO Forma e dimensão, com valor nominal e afastamentos; Componentes (inclusive sobressalente) com: fornecedores, códigos dos fornecedores e normas aplicáveis; ( ) ( ) ( ) ( ) Características dimensionais, elétricas, mecânicas e de operação; ( ) ( ) Requisitos de instalação; ( ) ( ) Material dos componentes e da caixa da máquina de chave; ( ) ( ) Procedimentos de regulagem; ( ) ( ) Requisitos Requisitos de de operação; manutenção; ( ) ( ) Ensaios; ( ) ( ) Instrumentação; ( ) ( ) Treinamento; ( ) ( ) Documentação; ( ) ( ) Acabamento; ( ) ( ) Defeitos permissíveis (não prejudiciais ao uso); ( ) ( ) Tolerâncias dimensionais; e ( ) ( ) Cuidados indispensáveis à movimentação e estocagem. ( ) ( ) Planilhas de controle dimensional e de tolerâncias; Desenhos e detalhes de todos os componentes; ( ) ( ) ( ) ( ) Processo de fabricação; ( ) ( ) Calibres e gabaritos necessários ao controle de forma, dimensão e tolerâncias; e ( ) ( ) Condições de movimentação, manuseio e estocagem. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Apresentou ao DNIT projeto da MC, segundo a norma NBR-11764, contendo: Apresentou ao DNIT, demais detalhes a ser verificado no recebimento da MC, do tirante, do suplemento da PBI, e dos respectivos componentes e ferragens: Apresentou ao DNIT, certificados de qualidade do material usado, indicando: Barra ou chapa de aço laminado com número de corrida fornecida pela usina produtora; Características técnicas do produto fornecido pelo fabricante da MC, das respectivas ferragens (tirante, suplemento da placa bitoladora isolada, bucha, parafuso, porca, arruela, etc.); Observações: PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 68 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 12 / 23 CARACTERÍSTICAS DA MÁQUINA DE CHAVE - MC Sistema de acionamento automático, movimentado manualmente ou automaticamente. Fonte de energia Máquina de chave Comando Operação ( ) Elétrica ( ) elétrico ( ) manual ( ) Eletropneumática ( ) elétrico ( ) pneumática ( ) Eletro-hidráulica ( ) elétrico ( ) eletro-hidráulica Abertura de chave Localização da MC ( ( ) Fixa ( ) Ajustável Movimentação de chave ) paralelo ao eixo da via ( ( ) Talonável (manual) ( ) Não talonável ) transversal ao eixo da via Bitola Posição da MC Desvio do AMV Métrica ( ) ( ) ( ) Larga ( Mista Posição da bitola métrica ) ( ) Legenda para preenchimento: (E) esquerdo; (D) direito Componentes da MC O material dos componentes (inclusive sobressalentes) e da caixa da máquina de chave, com fornecedores, código de fornecedores e normas aplicáveis, dentre outras informações, deverão constar no projeto de máquina de chave a ser apresentado ao DNIT. Componentes da ferragem de acoplamento da MC Componentes da ferragem Especificação Conformidade com o projeto SIM NÃO Travamento ou Manobra Aço ABNT para barra ou chapa (NBR-NM87/2000, NBR-6006 e NB-82); ( ) ( ) Bucha AGG 25x20 Aço para bucha (NBR-NM-87/2000, NBR6158, NBR-6006 e NB-82); ( ) ( ) Suplemento Aço carbono para chapa grossa Grau CG26 (NBR-6648); ( ) ( ) Parafusos M-12-30 Aço da classe de resistência mecânica 4.6S (NBR-8855); ( ) ( ) Porcas M-12 Aço da classe de resistência mecânica 5 (NBR-10062); ( ) ( ) Arruelas de pressão B-12 Aço para molas (NBR-6392) ( ) ( ) TIRANTE SUPLEMENTO PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 69 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 13 / 23 LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DA MÁQUINA DE CHAVE - MC As dimensões e tolerâncias dimensionais da máquina de chave - MC e de seus componentes deverão estar contempladas no projeto e nos desenhos a serem apresentados pelo fornecedor, sujeito à aprovação do DNIT. LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DO TIRANTE DE TRAVAMENTO OU DE MANOBRA - MC Dimensões do tirante, em mm (vide Figura 1) Dimensão nominal Tolerâncias Medição Comprimento da chapa do tirante Largura da chapa do tirante Espessura da chapa do tirante Diâmetro do furo da chapa do tirante Distância da borda da chapa ao centro do furo Distância entre furos Diâmetro da haste e da rosca M30 x 3,5 Comprimento da rosca M30 x 3,5 Comprimento total do tirante (chapa + haste soldada à chapa) LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DA BUCHA DO TIRANTE DE MANOBRA - MC Dimensões da bucha, em mm (vide Figura 2) Dimensão nominal Tolerâncias Medição Diâmetro externo da bucha Diâmetro interno da bucha Altura da bucha Espessura da bucha Chanfro externo da bucha LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DAS FERRAGENS DE ACOPLAMENTO DA PBI à MC Dimensão Instrumentação de Tolerâncias Medição nominal verificação Dimensões do suplemento, em mm (vide Figura 3) Largura do suplemento (Idêntica ao da semiplaca bitoladora) 240 +2 -2 Trena Espessura do suplemento (Idêntica ao da semiplaca bitoladora) 6,3 +0,40 -0,25 Paquímetro Nivelamento relativo entre semiplaca e suplemento (Instrução de medição) Calibre de lâminas 1 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 70 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 14 / 23 LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DAS FERRAGENS DE ACOPLAMENTO DA PBI à MC Dimensão Instrumentação de Tolerâncias Medição nominal verificação Dimensões do suplemento, em mm (vide Figura 3) Régua e calibre Planicidade da semiplaca e suplemento (Instrução de medição) 1:600 Dimensões dependentes do tipo da MC, em mm (a ser previamente acordado entre o comprador e fornecedor) Comprimento do suplemento (L) Trena Distâncias (M, N e P), conforme Figura 3 Trena Dimensões do dobramento e furação, na união do suplemento a placa bitoladora isolada, em mm (vide Fig.4) Diâmetro Ø2 13,5 +0,5 -0,5 Paquímetro Posicionamento dos furos Ø2 Gabarito Distância entre furos para Ø2 80 +0,4 -0,4 Trena Posicionamento dos furos da parte central para extremidades (ver Figura de dobra e furação) 120 +1 -1 Trena Dimensões do parafuso sextavado M-12-30-4,6S, em mm (vide Fig.5) Comprimento do parafuso (l) 30 +1,05 -1,05 Paquímetro Altura da cabeça (k) 7,5 +0,45 - 0,45 Paquímetro Diâmetro do parafuso (d) = diâmetro da haste (ds) 12 +0,7 -0,7 Paquímetro Comprimento da parte roscada (b ref) = (A) 25 +3,5 -3,5 Paquímetro Distância entre faces paralelas do parafuso (S) 18 +0 -0,43 Paquímetro Dimensões da porca sextavada M-12-5, em mm (vide Fig. 6) Altura da porca (m) 12,2 +0 -1,80 Paquímetro Distância entre faces paralelas da porca (S) 18,0 +0 -0,43 Paquímetro Dimensões da arruela B-12, em mm (vide Figura 7) Diâmetro interno (d1) 12,0 +0,7 +0,2 Paquímetro Diâmetro externo (d2) 21,1 +0 -0 Paquímetro PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 71 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 15 / 23 LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DAS FERRAGENS DE ACOPLAMENTO DA PBI à MC Dimensão Instrumentação de Tolerâncias Medição nominal verificação Dimensões da arruela B-12, em mm (vide Figura 7) Distância entre as extremidades travamento da arruela (h) exteriores de 5,9 +0 -0,9 Paquímetro Largura (b) 4,0 +0,2 -0,2 Paquímetro Espessura (s) 2,5 +0,15 -0,15 Paquímetro Massa nominal em kg de uma máquina de chave - MC Características Massa nominal Tolerâncias Medição Elétrica Máquina de Chave – MC Eletropneumática com todos os componentes Eletro-hidráulica Tirante da MC ( ( ) Travamento ou ) Manobra Tratamento superficial - MC Especificar: Proteção antioxidante - MC Especificar: Isolamento elétrico - MC Especificar: PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - MC A amostragem deve ser individual em 100% do lote da máquina de chave - MC Antes de qualquer outra verificação, todas as amostras de cada lote devem ser submetidas às verificações de aspecto, forma e dimensão complementadas pelas demais verificações das condições gerais e específicas, apresentadas no projeto do fabricante, para a MC e de todos os seus componentes, inclusive ferragens. Somente a amostra e/ou lote que estejam de acordo com estas verificações devem ser submetidas a ensaio. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 72 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 16 / 23 PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES Suplemento da Placa bitoladora Isolada e elementos de fixação - Nível de Inspeção II Ensaios realizados / Níveis de Qualidade Aceitável (NQA) AC Regime Inspeção / Comutação Medição Limite Aceite Ensaio Dimensional e Visual / NQA = 2,5% Outros Ensaios: (Especificar) / conforme critérios indicados nos itens dos ensaios O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção são específicos para cada tipo de verificação e de ensaio, tendo sido adotados aqueles constantes da norma ABNT-NBR-5426/1985 e ABNT-NBR-13017/1993 (Placa bitoladora e suplemento). Elementos de fixação constituídos de parafusos, porcas e arruelas. O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção são específicos para cada tipo de verificação e de ensaio, tendo sido adotados aqueles constantes da norma ABNT-NBR-5426/1985 e a NBR-10106 de especificação para a inspeção de aceitação de elementos de fixação, observando-se sempre que possível, os parâmetros especificados pelo DNIT. VERIFICAÇÃO NA FÁBRICA - MC Atende SIM NÃO Isolação elétrica ( ) ( ) Tempo de operação ( ) ( ) Força de tração ( ) ( ) Força de travamento ( ) ( ) ( ) ( ) Outras características operacionais Especificar: VERIFICAÇÃO APÓS INSTALAÇÃO NO LOCAL A QUE SE DESTINA - MC Atende SIM NÃO Tempo de operação ( ) ( ) Comando ( ) ( ) Indicações ( ) ( ) Outras características operacionais ( ) ( ) Especificar: ( ) ( ) VERIFICAÇÃO NO SISTEMA - MC A máquina de chave deve ser submetida a ensaio, integrada no sistema a que se destina para avaliação de seu desempenho como elemento de intertravamento vital integrante do sistema. Atende SIM NÃO ( ( ) ) PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 73 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 17 / 23 ENSAIOS REALIZADOS – MC Composição química da barra ou chapa de aço ABNT, a ser definido (NBR-NM-87) Ferragem de acoplamento da MC Designação do aço Elementos químicos Limites (%) Medição (%) Carbono - C Manganês - Mn TIRANTE (de travamento sem bucha ou de manobra com bucha). Fósforo - P máx. Enxofre - S máx. Carbono - C Manganês - Mn Bucha AGG 25 x 20, para o TIRANTE de manobra. Fósforo - P máx. Enxofre - S máx. Composição química de chapa grossa de aço carbono (NBR-6648) Teores máximos em massa % Ferragem de acoplamento da MC Grau Elementos químicos Suplemento da Placa Bitoladora Isolada CG-26 Limite máx. Carbono -C 0,25 Manganês - Mn 1,20 Fósforo - P 0,040 Enxofre - S 0,050 Silício - Si - Medição (%) Composição química de aço carbono para parafusos do suplemento (NBR-8855) Elementos de fixação do Suplemento Parafusos M-12-30 para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Classe de resistência mecânica 4.6S Composição química (análise de peça) Limites (%) Medição (%) Carbono - C mín. - Carbono - C máx. 0,550 Fósforo - P máx. 0,050 Enxofre - S máx. 0,060 Composição química de aço carbono para porcas do suplemento (NBR-8852) Elementos de fixação do Suplemento Classe de resistência mecânica Composição química (análises confirmatórias) Carbono - C Máx Porcas M-12 dos parafusos para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. 5 (NBR-8852) Medição (%) Limites (%) Manganês - Mn mín 0,50 - Fósforo - P máx 0,110 Enxofre - S máx 0,150 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 74 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 18 / 23 ENSAIOS REALIZADOS – MC Composição química de aço para molas das arruelas do suplemento (NBR-6392) Elementos de fixação do Suplemento Composição química (análises confirmatórias) % Aço Limites (%) Medição (%) Carbono - C Arruelas de pressão com extremidades retas M-12, acordado entre comprador e fornecedor. Manganês - Mn Molas Fósforo - P máx. Enxofre - S máx. Atende PROPRIEDADES MECÂNICAS - MC Os requisitos de propriedades mecânicas da Máquina de Chave – MC especificados no projeto do fabricante e informados nos Certificados de Qualidade do produto devem ser verificados de acordo com a norma ABNT-NBR-11764/2011 (EB-1235 e NBR-7696). SIM NÃO ( ( ) ) PROPRIEDADES MECÂNICAS – FERRAGEM DE ACOPLAMENTO DA MC Atende Propriedades mecânicas de barra ou chapa de aço ABN, para TIRANTE – NBR-NM-87 As propriedades mecânicas do aço ABNT a ser definido para o TIRANTE de travamento sem bucha ou de manobra com bucha, devem ser verificadas a sua conformidade, de acordo com aquelas fornecidas com o Certificado de Qualidade do produto. SIM NÃO ( ( ) ) Atende Propriedades mecânicas do aço ABNT, para bucha AGG do tirante – NBR-NM-87 As propriedades mecânicas do aço ABNT a ser definido para a bucha AGG 25 x 20 para o tirante de manobra, devem ser verificadas a sua conformidade, de acordo com aquelas fornecidas com o Certificado de Qualidade do produto. SIM NÃO ( ( ) ) Propriedades mecânicas do aço carbono para o suplemento da PBI - NBR-6648 Aço carbono Componente da ferragem da máquina de chave - MC Grau CG-26 (NBR-6648) Chapa grossa em aço carbono, grau CG-26, para o suplemento da placa bitoladora isolada. Propriedades mecânicas Ensaios Tração Limite Ensaios de tração de acordo com a NBR-6673 (MB-856) Limite de resistência – LR (MPa) mín 410 Limite de escoamento – LE (MPa) mín 255 L0 = 50 mm mín 24 L0 = 200 mm mín 20 Alongamento após ruptura – A (%) Medição PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 75 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 19 / 23 ENSAIOS REALIZADOS – MC Propriedades mecânicas do aço carbono para o suplemento da PBI - NBR-6648 Propriedades mecânicas Ensaios Dobramento Limite Ensaios de dobramento de acordo com a NBR-6153 (MB-5) Onde: E = espessura do Ensaio de dobramento 180° (calço) corpo de prova CP. Medição 2,0 E NOTA: demais condições de ensaio, amostragem, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma ABNT-NBR-6648/1984 (EB-255). Propriedades mecânicas de aço carbono para parafuso de uso estrutural, classe 4.6 S. – NBR-8855. Classe de resistência Componente da ferragem da máquina de chave - MC 4.6 S (NBR-8851) Parafuso M-12-30, para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Propriedades mecânicas Ensaios Ensaio de tração de acordo com a NBR-ISO-6892 (NBR-6152) nom. mín. nom. mín. mín. mín. Resistência à tração - Rm (MPa) Tração Limite inferior de escoamento - ReL (MPa) Alongamento após ruptura – A (%) Resistência sob carga com cunha (MPa) Tensão sob carga de ensaio (Sρ) Carga Dureza Brinell – HB, F = 30 D 0,94 MPa HV mín. HV máx. HB mín. HB máx. 225 120 250 114 238 HRB mín. HRB máx. 67,0 99,5 2 Dureza Rockwell - HR Medição 400 400 240 240 22 400 Sρ/ReL ou Sρ/Rρ0,2 Dureza Vickers – HV, F ≥ 98 N Dureza Limite NOTA: demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na norma NBR-8855. Propriedades mecânicas de aço carbono para porcas sextavadas, classe 5 – NBR-10062. Classe de resistência Componente da ferragem da máquina de chave - MC 5 (NBR-8852) Porcas M-12, grau de produto C, de parafusos para união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC Ensaios Propriedades mecânicas para porcas de rosca normal Tensão da carga de ensaio - Sρ (MPa) Dureza Dureza Vickers - HV Dureza Rockwell - HRC Limite Sρ mín. máx. mín. máx. Medição 610 130 302 30 PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 76 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 20 / 23 ENSAIOS REALIZADOS – MC Propriedades mecânicas de aço carbono para porcas sextavadas, classe 5 – NBR-10062. NOTAS: O ensaio de dureza Vickers é decisivo, e quando possível deve ser aplicado com uma carga de HV30. Quando o ensaio de dureza aplicado for efetuado pelos métodos Brinell e Rockwell, a conversão deve ser efetuada pelas tabelas respectivas da ISO. Demais condições de ensaio, inspeção, aceitação e rejeição, encontram-se estabelecidas nas normas NBR10062 e NBR-10106. Propriedades mecânicas de aço (para molas) para arruelas de pressão B-12 – NBR-6392. Tipo de arruela Componente da ferragem da máquina de chave - MC B12 (NBR-5854) Arruelas de pressão simples com extremidades retas - B12, para parafusos na união do suplemento da placa bitoladora isolada à MC. Ensaios (NBR-5927) Propriedades mecânicas Limite Dureza Vickers (HV) de arruelas de pressão galvanizadas mín. máx. mín. máx. 44 50 450 520 Dureza Rockwell C (HRC) de arruelas de pressão galvanizadas. máx. 49 Resistência à compressão de arruelas sem proteção de superfície (deformação permanente h) mín. 4,25 Dureza Rockwell C (HRC) de arruelas de pressão após o tratamento térmico Dureza Cargas de ensaio (N) 28.000 Tempo de aplicação (s) Compressão 120 Resistência à compressão prolongada das arruelas galvanizadas (deformação permanente h) mín. Cargas de ensaio (N) Trinca Resistência à torção de 90° Superfície de ruptura 48 Não Características: Fissura Não Ruptura Não Cor Entalhe 4 28.000 Tempo de aplicação em montagem de 10 arruelas de pressão, intercaladas por arruelas lisas (h) Torção Medição Características Cinza fosca Granulação Fina Fissura Não NOTAS: Demais condições de ensaios para a verificação das propriedades mecânicas das arruelas de pressão simples, encontram-se estabelecidas na norma NBR-5927. Quanto às condições de inspeção, aceitação e rejeição, de acordo com a NBR-6392, devem ser estabelecidas de comum acordo entre o comprador e o fornecedor. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 77 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 21 / 23 OUTROS ENSAIOS – MC (Especificar) Tipo de ensaio realizado: VERIFICAÇÕES MC MARCAÇÃO DA MÁQUINA DE CHAVE - MC ATENDE NÃO ATENDE A marcação do AM deverá ser na carcaça, contendo: Marca do DNIT; marca do fabricante; data de fabricação, com mês e ano; modelo, de acordo com o fabricante; e número de série. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Marcação do tirante de travamento ou de manobra - MC A marcação do tirante deverá conter: Marca do DNIT; marca do fabricante; data de fabricação, com mês e ano. Marcação da bucha AGG para tirante de manobra - MC A marcação da bucha deverá ser em local bem visível quando devidamente ajustada, contendo: Marca do DNIT; marca do fabricante; data de fabricação, com mês e ano. Marcação do suplemento da placa bitoladora isolada (PBI) - MC A marcação do suplemento deverá ser marcada em baixo relevo, contendo: Marca do DNIT; marca do fabricante; data de fabricação, com mês e ano; e tipo da placa com a indicação para AMV sob a placa de apoio nº 0 e 1 ou nº 2. Marcação dos parafusos M-12-30-4.6S, para suplemento - MC A marcação dos parafusos deverá conter: Classe de resistência mecânica seguida da letra “S”, indicativa do tipo estrutural e marca do fabricante. Marcação das porcas M-12-5, para suplemento - MC De acordo com a norma NBR-10062, as porcas com classes de resistência 4 e 5 não necessitam de marcação. Marcação das arruelas B-12, para suplemento - MC Não existindo nenhuma exigência normativa da ABNT, com relação à marcação das arruelas de pressão com extremidades retas B-12, fica a critério do fornecedor. PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 78 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 22 / 23 VERIFICAÇÃO VISUAL - MC ATENDE A máquina de chave - MC deve estar de acordo com o acabamento especificado no projeto da máquina de chave, a ser apresentado ao comprador pelo fabricante / fornecedor. NÃO ATENDE ( ) ( ) ( ) ( ) Isento de rebarbas; ( ) ( ) Isento de desnível; ( ) ( ) Isento de depressões; e Outros defeitos que prejudiquem sua utilização. ( ) ( ) ( ) ( ) Isento de carepa; ( ) ( ) Isento de rebarba; ( ) ( ) Isento de irregularidades nas superfícies de contato; ( ) ( ) Isento de trinca; Isento de dobra e marca de ferramenta em operação de conformação (forjamento e laminação); e Isento de empeno. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Isenta de carepa; ( ) ( ) Isenta de rebarba; ( ) ( ) Isenta de irregularidades nas superfícies de contato; ( ) ( ) Isenta de trinca; e Isenta de dobra e marca de ferramenta em operação de conformação (forjamento e laminação). ( ) ( ) ( ) ( ) VERIFICAÇÃO VISUAL – FERRAGEM DE ACOPLAMENTO - MC O tirante de travamento ou tirante de manobra, bem como a bucha para pino destinada ao tirante de manobra: Deve ter bom acabamento, isentas de defeitos que afetem a sua utilização. O suplemento da Placa Bitoladora Isolada – PBI, obtido de chapa grossa, grau CG-26 (NBR-6648): Deve ser isento de quaisquer defeitos, tais como: Os parafusos sextavados M-12-30-4,6S: Devem ter bom acabamento e isentos de defeitos como: As porcas sextavadas M-12-5: Devem ter bom acabamento e isentas de defeitos como: PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 79 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA – AM e MC, de AMV – 23 / 23 VERIFICAÇÃO VISUAL – FERRAGEM DE ACOPLAMENTO - MC ATENDE NÃO ATENDE As arruelas de pressão simples com extremidades retas: Devem ter bom acabamento, superfície lisa e livre de defeitos, devendo ser isentas de: Isenta de carepa; ( ) ( ) Isenta de rebarba; ( ) ( ) Isenta de irregularidades nas superfícies de contato; ( ) ( ) Isenta de trinta; ( ) ( ) Isenta de dobra em operação de conformação; ( ) ( ) Não deve ter espessura interna maior que a externa; ( ) ( ) Não deve ter pontas sobrepostas; e Isenta de descarbonetação que características mecânicas. ( ) ( ) ( ) ( ) comprometa as suas VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL - MC Verificação dimensional de conformidade com os desenhos e dimensões apresentadas no projeto do fabricante, para a MC e dos demais componentes, inclusive ferragens. ATENDE ( ) NÃO ATENDE ( ) Data e Identificação do Responsável: PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 80 Trabalho compilado pelo PIM-018 – AMV – Equipamentos de Manobra : 81