REUNIÃO DE GRUPO
Quando participamos num grupo, facilmente ficamos à espera do que de positivo
poderemos receber desse grupo: amizade e ajuda, compreensão e estímulo, ideias e
palavras que nos confortem e animem. Ou seja, o grupo aparece-me como o lugar
onde eu vou buscar o que preciso.
Isto tem toda a razão de ser, mas nunca nos deveremos esquecer que o grupo também
precisa de nós, mesmo que não tenhamos grandes ideias para comunicar e nos falte
jeito para intervir, se for caso disso. Os outros membros do grupo precisarão sempre
da minha atenção e escuta, da minha abertura para colaborar naquilo em que eu
possa ser útil, da minha paz e alegria, da minha compreensão e amizade.
Assim, a minha presença em qualquer reunião não deve ser a perguntar: – O que é que
este grupo tem para me oferecer? Representando o altruísmo e a caridade fraterna,
deverei antes interrogar-me: – Em que posso ser útil e ajudar estes meus irmãos e
irmãs?
Oração inicial – Oração do Oferecimento
(com a fórmula tradicional ou com outra)
1.ª Parte: Intenções do Papa para o mês de Julho
O Responsável, ou outra pessoa do grupo, poderá fazer uma apresentação de uma ou
das duas intenções do Papa Francisco.
A intenção universal refere-se à política como serviço: «Que a responsabilidade política
seja vivida, a todos os níveis, como uma forma elevada de caridade». Sabemos que
nenhuma sociedade pode prescindir dos políticos. Estar na política é uma fundamental
forma de servir um povo ou comunidade, de caridade fraterna. Porque há pessoas na
política que contradizem o ideal de exercer um cargo para servir, é injusto
generalizarmos e menosprezarmos uma profissão essencial para um grupo local, para
um povo ou nação.
A intenção pela evangelização fala do mundo das desigualdades sociais na América
Latina: «Que, diante das desigualdades sociais, os cristãos da América Latina dêem
testemunho do amor pelos pobres e contribuam para uma sociedade mais fraterna». É
importante tomar consciência das injustas desigualdades sociais, pois infelizmente
cresce o fosso entre os extremamente ricos e os muito pobres. Não para ficar em
protestos e lamentações, mas para, ao nosso nível, sermos parte da solução.
2.ª Parte: Os grupos do AO são grupos de oração e de acção
Dar algum tempo para partilhar o que os membros do AO poderão fazer na linha das
propostas que o Papa Francisco nos dirige, talvez respondendo às seguintes perguntas:
– Como encaramos os políticos? Valorizamos o seu papel na sociedade?
Acompanhamo-los com a nossa oração? Sabemos denunciar os erros e elogiar o que
fazem de bem?
3.ª Parte: Assuntos práticos do grupo do AO
Terminar com uma leitura da Palavra de Deus (por exemplo, o Evangelho do domingo
seguinte à reunião) e com uma oração ou um cântico.
Manuel Morujão, s.j.
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(com a fórmula tradicional ou com outra)