LynxBrief No. 13, Setembro de 2009
Actualização sobre o programa de reprodução em cativeiro, uso ilegal de venenos e propostas de reintrodução
LynxBrief
Mata de Sesimbra é
um projecto One
Planet Living
apoioado pela
WWF International
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Bem vindo à décima terceira edição do LynxBrief, uma
publicação centrada nas questões da conservação do Lince
Ibérico, o felino mais ameaçado do Mundo. Comentários e
questões sobre qualquer assunto relacionado com a
conservação do lince Ibérico devem ser enviados para:
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Conteúdos
Programa de Reprodução em Cativeiro...........................1
Centro de reprodução em cativeiro abre em Portugal......1
Propostas para a Reintrodução do Lince..........................1
Uso ilegal de veneno em Espanha....................................2
Número de Linces nas populações selvagens..................3
Programa de Reprodução em Cativeiro
Em 2009 um total de 16 linces foram criados em cativeiro,
nove dos quais no centro El Acebouche em Doñana e sete no
centro La Olivilla no nordeste da Andaluzia. Estas novas crias,
em conjunto com as que nasceram em anos anteriores, e
incluindo os indivíduos selvagens fundadores, eleva a
população actual a um total de 76 animais. Este número excede
a meta estabelecida na estratégia para o programa de
reprodução em 2004 e atinge os limites das capacidades dos
centros de Andaluzia (El Acebuche, Zoo Jerez e La Olivilla).
No entanto, felizmente, este sucesso na reprodução acontece
numa altura óptima para a planeada reintrodução de linces nas
áreas no norte da Andaluzia (Guadalmellato e Guarrizas) em
2010 e para fornecer linces para o novo centro de reprodução
em Portugal, o primeiro a ser inaugurado fora da Andaluzia.
Centro de Reprodução Abre em Portugal
O Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico de Silves,
no Algarve, foi oficialmente inaugurado em Junho de 2009
pelo Ministro do Ambiente Português. O centro tem uma
capacidade para, pelo menos, 16 linces, que serão mantidos em
cercados topo-de-gama, dimensionados de acordo com as
actuais práticas na Andaluzia. Estas incluem videovigilância 24
horas por dia, cuidados veterinários no local e cercados
especificamente concebidos de forma a promover
comportamentos selvagens, mas permitindo a gestão e
intervenção por parte do pessoal técnico quando necessário.
Os animais criados em Silves irão fazer parte da gestão
unificada do programa de reprodução em cativeiro, que prevê a
transferência regular de indivíduos entre centros e,
eventualmente, l de reintrodução. Como tal, linces nascidos em
Portugal poderão ser reintroduzidos em Portugal ou em
Espanha, dependendo da idoneidade dos locais.
Um acordo assinado em Junho entre os governos de Espanha e
Portugal abre oficialmente caminho para ser transportado o
primeiro lince da Andaluzia para o novo centro no Outono de
2009. Este será um momento muito simbólico para a
recuperação do lince em Portugal, que se segue a vários anos
de declínio e quase extinção neste país; o último avistamento
do lince confirmado foi em 2001, apesar de alguns indivíduos
sobreviventes de populações antigas ou provenientes de
populações na Andaluzia. O novo centro irá também aumentar
a capacidade do Programa de Reprodução e irá incrementar a
experiência e o conhecimento sobre a reprodução em cativeiro
fora da Andaluzia. Finalmente, o acordo bilateral compromete
Portugal a preparar, pelo menos, uma área adequada para a
reintrodução do lince nos próximos três anos.
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No entanto, tal como com outras espécies, deverá sublinhar-se
que a reprodução em cativeiro – e, em última análise, a
reintrodução – em Portugal será apenas uma pequena parte da
recuperação do lince Ibérico no país. Será necessário muito
mais trabalho para recuperar o habitat e o coelho e reduzir a
perseguição ao lince, tanto em Portugal como na Espanha. Em
particular, será importante considerar as causas de mortalidade
não-natural do lince, e outros predadores em risco, incluindo o
uso comum e ilegal de venenos (ver em baixo).
Propostas para a Reintrodução do Lince
Tal como foi relatado em edições prévias do LynxBrief (ver
nº11 e nº12), a área de Guadalmellato, perto de Córdoba no
Norte de Andaluzia foi escolhida como o primeiro local para a
reintrodução do lince, programada para 2010. Se tudo correr
bem, nos anos seguintes, outros linces serão reintroduzidos
também na área de Guarrizas no nordeste da Andaluzia, com o
objectivo a longo prazo de criar populações estáveis de cerca de
40 indivíduos em ambas as áreas. A pesquisa dos locais
candidatos para a reintrodução do Lince Ibérico levada a cabo
pelo programa LIFE indica que Guadalmellato tem boas
características, com um habitat optimo e densidades altas de
coelho. Para além do mais, ambos Guadalmellato e Guarrizas
têm uma população humana que apoia, na sua maioria, a
reintrodução futura do lince. Estudos realizados relatam que em
Junho de 2009 68-69% da população de Guadamellato e
Guarrizas consideravam que a reintrodução do lince seria
positiva em termos de encorajar mais turismo na área, sendo o
turismo uma das maiores componentes da economia Espanhola.
Além disso, 91% das pessoas questionadas em Guadamellato e
85% em Guarrizas declaram apoiar da reintrodução do lince.
Dadas estas conclusões e o facto de a actual população em
cativeiro ter excedido as metas previstas, é esperado que a
reintrodução de 20 a 40 indivíduos por ano possa começar
em 2010. Estas reintroduções serão importantes para
salvaguardar a espécie e ajudar a interligar as populações
selvagens que sobrevivem actualmente.
No entanto, reintroduções bem sucedidas são difíceis de
realizar, especialmente com felinos, sendo de esperar uma
mortalidade inicial alta e a dispersão da área de introdução,
dado que os animais criados em cativeiro não estarão
familiarizados com o terreno, e provavelmente não estarão
suficientemente adaptados a viver em liberdade. Este foi o caso
do Lince Canadiano, reintroduzido em algumas zonas da
América do Norte (ref. – apresentação por Tanya Shenk na
conferência sobre o Lince Ibérico em Huelva, Dezembro de
2008) e com a experiência inicial com o Lince Ibérico
transladado da Sierra Morena a Doñana, em que o macho
Caribú viajou mais de 200km a partir do local de reintrodução.
Setembro 2009
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A dispersão a partir da área de introdução é problemática, dado
que as áreas circundantes estarão provavelmente menos
protegidas (por exemplo, de envenenamentos, armadilhas e
caça), e terão menos propícias em termos de presas, habitat e
apoio da população humana. Portanto, apesar de a formação de
novas populações de Lince Ibérico ser uma iniciativa
importante e bem-vinda, poderá ser difícil de implementar. É
portanto importante planear as reintroduções de forma
cuidadosa, em coordenação com todos os membros envolvidos,
algo que até agora não tem sido feito. Para mais informação
sobre a reprodução em cativeiro e reintroduções, veja:
Website do Programa de Reprodução em Cativeiro (Espanhol)
Website do Programa LIFE Lince (em Espanhol e Inglês)
Uso Ilegal de Venenos na Espanha
O uso de venenos ilegais continua a ser uma prática comum em
Espanha e tem um impacto devastador sobre a vida selvagem deste
país, tal como descrito em dois relatórios recentes (Ecologistas en
Acción 2009 e WWF/Adena 2008), e na conferência organizada
pelos Ecologistas en Acción em Córdoba, Espanha a 20 de Maio de
2009. O uso ilegal de venenos afecta muitas espécies de predadores
(incluindo o Lince Ibérico) e a todas as quatro espécies de abutres
de Espanha. Cerca de 50% dos casos relatados de vítimas de
envenenamentos são indivíduos de espécies protegidas e em risco.
Além do mais, apesar do uso de veneno em Espanha ser ilegal
desde 1984, este tem aumentado nos últimos anos. Para além disso,
o número real de mortes por envenenamento é provavelmente mais
elevado que o numero relatado sendo, de acordo com alguns
relatórios, apenas 5% do número real.
O uso de veneno está relacionado com a protecção de gado
(especialmente de ursos e lobos no Norte da Espanha) e também
para a protecção da caça, particularmente nas grandes herdades
privadas de caça no centro e Sul de Espanha. No entanto, o uso de
veneno é também motivado por muitos mitos e má informação,
particularmente em relação aos abutres e o papel dos predadores no
recente declínio de caça menor.
Os abutres são particularmente vulneráveis ao veneno, dado que se
alimentam apenas de carne morta, cobrindo vastas áreas na sua
procura de alimento, e têm baixas taxas de reprodução. Mesmo
quando nidificam em áreas protegidas, abutres são capazes de se
deslocar dezenas ou mesmo centenas de quilómetros para se
alimentar. Se uma colónia de abutres for afectada por veneno,
poderá demorar um a dois anos para recuperar, dado que cada
casal, na melhor das hipóteses, produz um ovo cada um ou dois
anos.
Os abutres são alvo de envenenamentos devido à concepção errada
de que são um perigo para gado ou devido a superstições sobre a
sua presença. Além disso, são muitas vezes mortos por veneno
colocado para outros predadores. O veneno foi a maior causa da
extinção do Quebra-ossos e do Abutre Negro em muitas das
regiões de Espanha, e tem sido a maior causa do declínio do Grifo
e do abutre Egípcio; continua a ser a causa de morte de muitos
abutres todos os anos (em 2000 morreram178 Grifos), e pelo
menos dois dos dez Quebra-ossos reintroduzidos na Andaluzia
foram envenenados.
Muitas outras espécies de predadores sofrem de envenenamentos
incluindo o Lobo Ibérico, o Milhafre Real, a Águia Imperial
Ibérica e o Lince Ibérico. Por exemplo, um Lince Ibérico foi morto
por envenenamento na área de Las Viñas, contígua com o Parque
Nacional de Andújar, em Novembro de 2008, e três Águias
Imperiais foram envenenadas em Doñana em Julho de 2009. Para
além dos impactos directos, o uso de veneno é relevante para a
recuperação do Lince Ibérico dado que a Andaluzia é das regiões
da Espanha em que o uso de veneno é mais prevalente. Isto prova
que ainda existe muita gente na região que não respeita a lei nem a
conservação da natureza. Por sua vez, este facto é importante para
o planeamento das reintroduções de lince, e a actual e futura
dispersão do lince para além das áreas protegidas.
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Apesar de uma diminuição no uso de venenos nos anos ’80 –
devido á completa proibição do seu uso contra predadores e abutres
– voltou a aumentar nos anos ’90 devido ao aumento da
acessibilidade a produtos químicos e uma frustração crescente na
comunidade de caçadores devido ao decréscimo nas populações de
coelho e perdiz (o número de animais envenenados relatado
aumentou de menos de 100 em 1990 a mais de 1000 em 2003).
Toxinas mortais para predadores e abutres – particularmente
misturas de insecticidas agrícolas (ex: Carbofuran e Aldicarb) – são
facilmente adquiríveis legalmente para uso agrícola. De forma
similar, caçadores e gestores de caça – especialmente no Sul de
Espanha – culpam, erroneamente, os predadores pelo declínio da
caça menor (que na verdade ocorre devido à perda de habitat, à
sobrecaça e às doenças do coelho), e portanto aumentaram o uso de
veneno, juntamente com armadilhas, para matar predadores,
incluindo espécies protegidas como o Gato Bravo, o Lince Ibérico
e várias águias.
Em anos recentes, muito trabalho tem sido desenvolvido por
administradores e ONGs para combater o uso de venenos,
particularmente na Andaluzia. Isto tem incluído o uso de cães
especialmente treinados para detectar o uso de veneno, campanhas
de educação e um aumento das sanções legais sobre as entidades
culpadas do uso de veneno. No entanto, apesar de se ter tido algum
sucesso, ainda falta percorrer um longo caminho. Em particular, a
conferência em Córdoba a 20 de Maio concluiu, recomendando
que:
● Regiões espanholas que ainda não o tenham feito, deverão
aprovar imediatamente planos ou estratégias contra o uso ilegal de
veneno, e fornecer meios e coordenação para os pôr em prática.
● O Ministério do Ambiente Espanhol deverá implementar e
financiar uma estratégia nacional contra o uso de venenos;
coordenar o trabalho nas várias regiões e criar um registo
actualizado e acessível dos casos de envenenamento.
● Juízes, advogados e polícia deverão estar cada vez mais
envolvidos (em coordenação com os governos regionais), alguma
legislação regional deverá ser melhorada e o código legal
reformulado de forma a aumentar as coimas no artigo 336.
● As campanhas de vigilância deverão ser permanentemente e
intensificadas em áreas de alto risco de uso de veneno; deverão ser
criadas equipas especializadas ao nível provincial para investigar e
combater o uso ilegal de venenos.
● O controlo de predadores deverá ser melhorado através do
desenvolvimento de critérios comuns para a administração,
reduzindo o foco sobre o controlo (i.e.: morte) dos predadores,
garantindo a aplicação da lei existente relativa ao fornecimento de
“autorizações” especiais para a morte de predadores, melhorando a
gestão do habitat, aumentando as campanhas de sensibilização e
tornando os responsáveis pela gestão ou morte de predadores
independentes da comunidade de caçadores.
● As sanções administrativas e legais existentes, e a suspensão de
subsídios e permissão para actividades deverão ser publicadas e
utilizadas para a punição do uso de veneno ilegal.
●
Deverão sejam levadas a cabo mais campanhas de
sensibilização, tomando como alvo caçadores, agricultores,
veterinários, governos locais/regionais, companhias químicas e
utilizadores do ambiente locais. Deverá salientar-se o risco do uso
de venenos, as soluções para as causas do seu uso, a inutilidade do
controlo de predadores indiscriminado. Finalmente, deverão ser
identificados os indivíduos ou as organizações com quem cooperar.
Para mais informação sobre o uso ilegal de venenos em
Espanha e o seu impacto devastador sobre o a vida selvagem,
veja:
Relatório do WWF/Adena
Relatório do Ecologistas en Acción
Conclusões da Conferência a 20 de Maio 2009
Setembro 2009
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Conclusões
A conservação e recuperação do Lince Ibérico, bem
como outros predadores e toda a vida selvagem em
Espanha e Portugal, requer-se uma coordenação eficaz
entre vários indivíduos, organizações e administrações de
forma a encarar vários problemas políticos, ecológicos,
científicos e sociológicos interligados.
© Programa de Conservação Ex-situ
Números de Linces em Meio Selvagem
O número de Linces Ibéricos que sobrevivem em liberdade na
Andaluzia aumentou para mais de 200 indivíduos em 2009, de
acordo com dados fornecidos pelo Governo Regional em Abril de
2009. Este é um aumento significativo e é resultado do bom
trabalho de conservação, particularmente na área de Sierra Morena.
Um estudo levado a cabo em Dezembro de 2008, descobriu que a
população de Sierra Morena era constituída por 163 indivíduos,
dos quais 62 eram crias nascidas nesse mesmo ano. Isto representa
um aumento relativo a 2007, em que a população contava apenas
com 150 indivíduos, incluindo 55 crias, e um aumento anual
contínuo desde 2002, em que a população apenas apresentava 60
indivíduos com 22 crias.
No entanto, a população de Doñana contem apenas 46 indivíduos
(incluindo adultos e crias) e está muito mais dispersa e ameaçada
do que a população de Sierra Morena. Ameaças contínuas incluem
o trânsito e a caça ilegal. Por exemplo, uma fêmea grávida
encontrada morta em Março de 2009 a Sul de Villamanrique na
fronteira do Parque Nacional, foi atropelada após ter sido alvejada
por uma caçadeira. Alem do mais, a pequena dimensão e
isolamento da população de Doñana implica que, mesmo não
aumentando a mortalidade, esta já é demasiado pequena para ser
viável a longo prazo. Assim, serão necessárias transladações de
linces a partir da Sierra Morena e/ou a reintrodução de indivíduos
criados em cativeiro, para além de acções para reduzir as ameaças
actuais.
De uma forma geral, o aumento do número de linces selvagens são
notícias excepcionais para a espécie, especialmente tomando este
dado em conjunto com a crescente população em cativeiro e os
planos para as futuras reintroduções. Muitas pessoas e indivíduos
merecem crédito por estes sucessos e espera-se que o bom trabalho
será continuado na: recuperação do habitat e do coelho, a remoção
de ameaças da caça e do trânsito; monitorização e controlo de
doenças; educação ambiental, e; reprodução em cativeiro,
transladações e reintroduções de Linces. No entanto, é necessário
ainda muito trabalho, particularmente para fazer frente a algumas
atitudes públicas, comportamentos e políticas oficiais
incompatíveis, por exemplo na caça, transportes, agricultura
intensiva e urbanização. Adicionalmente, o Lince Ibérico continua
classificado como Criticamente Ameaçado de e mantém a honra
duvidosa de ser o felino mais ameaçado de extinção no Mundo.
Blogue de Noticias do Lince Ibérico
A SOS Lynx, em parceria com os Ecologistas en Accíon
– Andaluzia, lançou recentemente um blogue de notícias
em Inglês para aumentar a dispersão de informação sobre
o Lince Ibérico e as suas presas, predadores e habitat
associado. Para ver, comentar ou subscrever o blogue,
por favor visite: http://lynxnews.blogspot.com/
[email protected]
Nesta edição do LynxBrief, foi dada particular atenção ao
problema do uso de venenos ilegais em Espanha, que
ameaça o Lince Ibérico juntamente com vários outros
predadores e abutres. Sugere-se que as entidades e
indivíduos que se interessem pela conservação do Lince
Ibérico e da natureza em geral, se informem sobre esta
importante questão e pressionem as administrações
regionais e nacionais a prestarem-lhe mais atenção.
Recomendações específicas para enfrentar o problema
foram propostas na conferência de Maio de 2009, e
incluem: aumentar a sensibilização e as campanhas de
monitorização; desenvolver e implementar estratégias
regionais e nacionais; melhorar a gestão de predadores e
aumentar o envolvimento da polícia, advogados e juízes.
Finalmente, o LynxBrief gostaria de enviar saudações a
todos os interessados e/ou a trabalhar na conservação do
lince Ibérico e deseja o maior sucesso para o vosso
trabalho, em particular no novo Centro Nacional de
Reprodução do Lince Ibérico em Portugal e com as
reintroduções propostas para a Andaluzia.
O Autor
O LynxBrief é editado por Dan Ward, Licenciado em Ciências
Naturais (Universidade de Cambridge), Mestrado com
especialização em Política Ambiental e com experiência em
projectos de conservação na Escócia, Nova Zelândia, Equador e
Espanha. O autor não se responsabiliza por qualquer uso da
informação desta publicação.
A SOS Lynx
A SOS Lynx é uma organização criada em 2000 com vista a
promover a conservação do Lince Ibérico, trabalhando
principalmente ao nível internacional. Para qualquer informação ou
se quiser apoiar a associação, consulte a página www.soslynx.org.
A Ecologistas en Acción – Andalucia
Ecologistas en Acción – Andalucía é uma federação de grupos
ambientalistas que trabalham para conservar o Lince Ibérico e o
ambiente em geral, e para a promoção da paz e da solidariedade.
Ecologistas en Acción não se identifica necessariamente com todos
os conteúdos desta publicação. Poderá contactar a organização
enviando um e-mail para: [email protected].
WWF International's One Planet Living e Pelicano
Em 2001, o Secretário-geral da ONU Kofi Annan disse: “O nosso
maior desafio neste novo século é pegar numa ideia que parece
abstracta – desenvolvimento sustentável – e torná-la realidade para
as pessoas de todo o mundo”. A WWF está a trabalhar com a
Pelicano SA para mostrar o "one planet living" em acção, através
do projecto Mata de Sesimbra. A Pelicano SA é uma empresa de
construção portuguesa e sócio mundial da iniciativa "one planet
living", e está a apoiar directamente a conservação do lince em
Portugal. Para mais informação acerca da WWF e da iniciativa One
Planet, veja : www.panda.org/oneplanet
Setembro 2009
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No. 13 - setembro de 09