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JONAS
HISTÓRICO
Nos tempos de Israel
Do rei II Jeroboão
Vivia este profeta
Pra Deus à disposição
Levava de Deus Senhor
As mensagens de amor
Praquela e qualquer nação.
Israel era feliz
E vivia tranquilizada
Judá a outra nação
Que por Deus abençoada
Ao nordeste de Israel
Tinha um povo infiel
De Deus não sabia só nada.
Assíria era um império
Que conquistava espaço
Crescia dia após dia
Sem sentir nenhum cansaço
Os reis a ela temia
Viam a hora e o dia
De caírem em seu laço.
Társis cidade distante
Na europa ocidental
Cidade comerciante
De lá vinha o metal
Pra negociar em Belém,
Samaria, Jerusalém
Essa riqueza sem igual.
Capitulo 1. A vocação de
Jonas.
I
Veio a palavra de Deus
Ao filho de Amitai
Dando uma ordem severa
Depois lhe dizendo vai
À capital do império
Assírio que é mistério
Sem dizer nada não sai.
II
Calado Jonas saiu
Mas tinha um pensamento
De viajar para Társis
Dali em qualquer momento
Não ia mesmo ao Senhor
Lhe prestar este favor
Saiu no primeiro vento.
III
Em Jope pagou passagem
Pegou o primeiro navio
No porão ali deitou-se
Porque fora fazia frio
E todo despreocupado
Ficou num sono ferrado
Sem sentir um arrepio.
IV
O mar ficou agitado
Logo ao mando do Senhor
Os ventos fortes batiam
Que transmitiam horror
Os tripulantes tremia
Alguns davam agonia
Lutando com essa dor.
V
O mar todo esquisito
Os homens pensaram assim
Com tanta experiência
Nunca vimos algo tão ruim
Se o mar não se acalmar
Nosso barco vai quebrar
E será o nosso fim.
VI
-Mas isso é coisa dos deuses,
Alguém passou a falar
-Tem algum Deus revoltado
Com alguém que aqui está
E passaram a inquirir
De cada um que ali
Estava a viajar.
VII
Aí acordaram Jonas
Que mansamente dormia
Disseram: não estás vendo
Que estamos numa fria
O barco vai afundar
E nós vamos se acabar
Nesta tremenda agonia.
VIII
As cargas da embarcação
Estavam todas no mar
O navio esvaziado
Para poder aguentar
Mas o vento era mais forte
Quebraria qualquer bote
Que alguém ousasse usar.
IX
Se reuniu a cambada
Que estava na embarcação
Lançaram sorte entre eles
Pra ver a situação
Jonas foi o sorteado
E ficou desconfiado
Mas fez uma narração:
X
Sou profeta do Senhor
Deus de toda criação
Fui mandado pelo mesmo
A uma certa nação
Mas não quis lhe obedecer
Antes preferi fazer
Esta viagem em questão.
XI
Sei que é por causa de mim
Que o mar se embraveceu
Só há um jeito pra ele
Se acalmar, penso eu
Me joguem logo no mar
Pra suas vidas salvar
E contar o que se deu.
XII
Aqueles homens temeram
Diante à afirmação
Mas era difícil o quadro
O mar era um furacão
A Deus pediram clemencia
Mostraram sua inocência
2
Naquela situação.
XIII
Puseram as mãos em Jonas
Para dele se livrar
O vento bem de repente
Suave veio a ficar
As ondas se acomodaram
E nunca mais perturbaram
Aqueles homens no mar.
XIV
Ficaram todos com medo
Do Deus que se apresentou
Preparam sacrifícios
E cada um ofertou
Agradecidos estão
Por aquela salvação
Cada um se ajoelhou.
XV
Enquanto isso no mar
Jonas a se abater
Passou um peixe por perto
Quando a Jonas pôde ver
Obedecendo ao Senhor
Que há pouco tempo
mandou
Para ao profeta comer.
Capitulo 2. A oração de
Jonas.
XVI
Na minha angustia clamei
E o Senhor me acudiu
Do ventre do grande peixe
Que há 3 dias me engoliu
Pois o Senhor me humilhou
E no profundo lançou
Do mar que a boca se abriu.
XVII
Lançado estou dos teus
olhos
Acaso ainda verei
A beleza do teu templo
E teu profeta serei?
As águas já me cercou
O abismo me rodeou
E outra vida terei?
XVIII
Desci até o profundo
Da base da criação
Ferrolhos tenho por portas
Verei eu a salvação?
Em mim eu desfalecia
Minha alma sucumbia
E fiz esta oração.
XIX
Mas o Senhor lá do céu
A vida me entregou
Pois era morto no peixe
Ele me ressuscitou
E hoje vida me deu
Para ser o servo seu
Aonde o Senhor mandou.
Capitulo 3. Jonas prega em
Nínive.
XX
Então Deus falou ao peixe
Que a Jonas vomitou
Na praia grande de Nínive
E o Senhor ordenou
Percorra esta cidade
E fale toda verdade,
Jonas não titubiou.
XXI
Levava apenas 3 dias
Pra cidade percorrer
A pé de rua em rua
E a sentença a dizer
Que fogo ia cair
Quando o Senhor decidir
A tudo subverter.
XXII
Quarenta dias era o prazo
Daquela execução
Deus com fogo ia fazer
Uma grande acabação
Todo mundo ia morrer
No fogo quente ferver
E resolver a questão.
XXIII
O rei foi logo sabendo
Do que ia acontecer
Ficou com medo tremendo
Vendo a hora perecer
Apregoou um jejum
E cuidou que cada um
Tinha algo a dizer.
XXIV
Ordenou por um decreto
A grande resolução
Todo mundo deveria
Mudar de opinião
Adotar a paciência
E tirar a violência
Que tinham eles na mão.
XXV
A intenção desse rei
Era alcançar salvação
Vinda da parte de Deus
Em forma de uma benção
Talvez o Senhor mudasse
E não mais executasse
Tamanha destruição.
XXVI
O Senhor observou
O grande acontecido
Como eles se converteram
E ficaram arrependido
Então o Senhor retirou
Tudo o que planejou
E ninguém ficou ferido.
Capitulo 4. O
descontentamento de
Jonas.
XXVII
Depois de dar o recado
Que o Senhor ordenou
Jonas saiu da cidade
E lá fora se acampou
Pra ver a destruição
Daquela grande nação
Que ele profetizou.
XXVIII
Mas como fogo não viu
Cair naquele lugar
Jonas falou ao Senhor
Venha logo me matar
Porque o céu não se abriu
De lá fogo não saiu
Pra esse povo queimar.
XXIX
3
Eu sei que tu és clemente
E fácil em perdoar
Por isso fugi pra ir
Distante a outro lugar
Pois eu previ que o Senhor
Tem por eles muito amor
Eu não quis profetizar.
XXX
Debaixo de uma sombra
Mesmo assim Jonas sentou
Provinda de uma ramagem
Que ele improvisou
Ficando a observar
A sorte desse lugar
Mas o fogo não chegou.
XXXI
Jonas no seu desconforto
Deus aplicou uma lição
Fez uma planta nascer
Pra Jonas com atenção
Que ficou maravilhado
Diante do resultado
Daquela planta no chão.
XXXII
De noite um verme da terra
A raiz toda comeu
Quando o sol esquentou
A planta esmoreceu
No sol o Jonas ficou
E pro Senhor reclamou
De tudo o que aconteceu.
XXXIII
Agora quero morrer!
Disse o profeta assim
Ontem esta planta nasceu
E hoje é o seu fim
E o sol a me queimar
Neste tão seco lugar
Melhor a morte pra mim.
XXXIV
Esta tua ira está certa
Por causa deste arvoredo
Que não te custou trabalho
Por ter nascido bem cedo
E tens dele compaixão
Porque tá morto no chão
Sem ser tocado com um
dedo?
XXXV
Se tens pena de uma planta
Que nem trabalho te deu
E o que dizer de um povo
Que agora me obedeceu?
Tão logo veio a saber
Que queimados iam morrer
Cada um se converteu.
XXXVI
Tem muita gente em jogo
Pra esta destruição
São gente que ainda não
sabem
Fazer uma distinção
Mas ouvindo este clamor
Cada um se ajoelhou
Clamando por salvação.
XXXVII
Assim findou a história
Deste profeta atrevido
Que sempre teimou com
Deus
Zangado fazia bramido
Assim o nosso Senhor
Ao seu profeta mostrou
E deixou esclarecido.
Carlos Jaime. 10/02/2013
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