Portfólio da Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Elaborado por:
Equipa técnica:
Ana Paula Félix, Arquitecta – DGU/DPU
Raquel Dias, Estagiária de Arquitectura - DGU/DPU
Raquel Dias
Estagiária de Arquitectura
DGU/DPU
Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
1) Índice
1) Índice
2
2) Introdução
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3) Pesquisa
4 - 53
4) Existente
54 - 57
5) Proposta
58
•Introdução
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•Análise – Existente
60
•Análise – Planta Vermelhos e Amarelos
61
•Proposta – Diagnóstico
62
•Esquiços
63 - 65
•Proposta Geral
66 - 68
•Proposta Plantas
69 - 71
•Proposta Cortes/ Alçados
72 - 73
•Proposta 3D
74 - 77
•Proposta – Ambientes
78 - 79
•Conclusão
80
6) Peças Gráficas
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
2) Introdução
Solicitou-se, este portfólio individual para a Requalificação /Renovação do Conjunto do Quarteirão da Vila Valente, para a fase
de conclusão do estágio profissional para a Ordem dos Arquitectos, na Câmara Municipal de Loures, no Departamento de Gestão Urbanística,
na Divisão de Planeamento Urbanístico, sobre a Orientação do Técnico Superior, Arquitecta Ana Paula Félix.
Esta proposta, foi realizada, no período de Julho e Agosto de 2010, depois da colaboração na primeira fase da Análise e
Diagnóstico do Estudo do Conjunto do Quarteirão.
ara a organização deste portfólio, foi necessário dividir o trabalho em duas fases. Sendo a primeira fase de pesquisa de planos
/elementos urbanísticos existentes e um estudo de proposta através de esquiços. Na segunda fase, foi a produção das peças gráficas
(plantas, cortes/alçados), recorrendo ao Autocad Map e ao Sketchup para a concepção do 3D do Existente (Fase de Análise e Diagnóstico) e o
3D da Proposta.
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
3) Pesquisa
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
JARDINS DE S. LOURENÇO
Data: 2007/2009
Área: 2210 m2
Cliente: IMOLUX, Fundo de Investimento Imobiliário
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Nuno Mota, Cristina Vasconcelos, Iñaki Zoilo, Marta Palha, Inês Teigão, Mariana Sargo, Carla Silva, Paulo Gago da Câmara
Arquitectura:
Arquiprodete, Arquitectura, Planeamento e Desenho Técnico, Lda
Consultores:
Edifer, Construções
FVE, Consultores de Engenharia
Tecproeng, Técnica e projectos de Engenharia
Pecnon, Gabinete de estudos e Projectos
Fotografia:
Diogo Bento
Fernando Guerra
Localização: Lisboa, Portugal
“A proposta consiste na construção de um espaço de estar exterior, que possa funcionar como extensão da casa e da vida social
que lhe está associada, permitindo um uso quotidiano simples ou pontualmente mais intenso. O espaço é, no essencial, constituído por uma área
central pavimentada, definida por uma zona de piscina e zonas de descanso, por uma cercadura ajardinada e por pontos de vegetação arbóreoarbustiva. A delimitação física e óbvia do espaço passa, com esta proposta, a ser efectuada por uma orla arbustiva que dissimula a vedação
formal e enquadra todos os espaços de estar onde pontualmente surgem ainda caixas com plantação de pequenas árvores.
A cota do espaço pavimentado ditado pela existência de uma piscina tem o pavimento situado num nível acima da cota de soleira
da entrada no terraço, acompanhando a cota de topo da piscina. Nestes casos a orla arbustiva está sob a cota do pavimento, provocando o seu
destaque sobre a paisagem. Nas áreas onde não existe piscina a cota desce, até próximo da cota de soleira, sendo que neste caso toda a
envolvente verde está um pouco acima desta cota, permitindo um espaço mais protegido e intimista. O material escolhido, para revestimentos é
um aglomerado compósito de cimento e madeira, que será utilizado sempre com a mesma espessura em pavimentos e revestimentos verticais
de chaminés, floreiras, bancos e elementos pontuais.”
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Pesquisa
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
MASTER PLAN EM SALÓNICA
Data: 2007
Localização: Salónica, Grécia
Área: 365 000 m2
Cliente: Parceria Município de Salónica e iniciativa privada
Concurso Internacional com Prévia qualificação 1º Prémio
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Iñaki Zoilo, António Poças, Sílvia Basílio, Ana Marques, Inês Teigão, Nuno Jacinto, Hugo Serrano, Jan Derveaux
Arquitectura:
R. Sakellaridou + M. Papanikolaou e Arquitectos Associados
Urbanismo:
Yiannakou Athena
“O projecto nasce da análise da cidade e do local, uma proposta basicamente filosófica, próxima da ideia de Arquitectura
Paisagista, que resolve as incompatibilidades das diferentes funções do programa, criando uma grande plataforma de articulação multi-modal,
unindo as ligações automóvel-autocarro-metro periféricas e centrais, uma área desportiva, um grande parque automóvel subterrâneo (2500
lugares, com o objectivo de limitar de entradas no centro da cidade), um centro comercial, um museu e finalmente uma zona residencial, tudo
graças à proposta de criação de um parque urbano que harmoniza e une todas as funções citadas acima.”
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
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Pesquisa
JARDIM DA REPÚBLICA, SANTARÉM
Data: 2007/2008
Localização: Santarém, Portugal
Área: 11.420 m2
Cliente: Câmara Municipal de Santarém
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Sílvia Basílio, Margarida Henriques, Rita Leal
Arquitectura:
Teresa Castro e José Soalheiro
Consultores:
BETAR, Estudos e projectos de Estabilidade
JOULE, Projectos, Estudos e Coordenação
Triagonal, Engenheiros e Consultores
Fotografia:
Diogo Bento
Fernando Guerra
“O espaço que o Jardim da República ocupa constitui um espaço de grande urbanidade, relacionado com o centro da cidade, espaço
de representação e de enquadramento de edifícios patrimoniais de grande relevância. A proposta conforma um espaço de grande flexibilidade,
destinado a estabelecer uma plataforma digna da inserção urbana de que desfruta, estabelecendo um uso diário de jardim urbano definido por
uma
configuração
que
lhe
permite
albergar
eventos
culturais,
pequenas
feiras,
etc.
O conceito geral da intervenção concretiza-se na definição de um tecido matricial organizado e reconhecível, capaz de proceder ao
estabelecimento de uma funcionalidade coerente e de absorver, dentro de uma lógica imagética única, os elementos dispersos e discordantes que
constituem as pré-existências a manter. Esse tecido unificador incorpora, como elementos fundamentais, as pré-existências arquitectónicas com
interesse assim como o coberto arbóreo existente e as circunstâncias de confrontação urbana que definem espacialmente a área de intervenção. É
definida uma nova estrutura fundamental de percursos internos do Jardim, a qual constitui um layer compositivo que procura o encontro de
lógicas distintas de fruição do espaço.”
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Pesquisa
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Pesquisa
COMPLEXO RESIDENCIAL EFANOR
Data: 2005/2008
Localização: Matosinhos, Portugal
Área: 50.250 m2
Cliente: Prédios Privados Imobiliária S.A.
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Fotografia:
Diogo Bento
“Esta proposta orienta-se pela procura de uma interligação muito estreita com a forma urbana e com a funcionalidade exterior associada aos
edifícios,
garantindo:
• por um lado, uma adequada separação entre os espaços de circulação à "cota alta" (lotes 01, 02 e 03), directamente abertos a visitantes, e o
coração funcional e ambiental do Parque - as plataformas de circulação e estacionamento apenas se debruçam sobre ele, permitindo vistas que o
abarcam na totalidade; os acessos directos fazem-se pelas áreas de acesso mais restrito, de certa forma pelo tardoz dos corpos de habitação;
• por outro lado e através da interposição dos planos de água e de modelações de terreno complementadas com vegetação compartimentada,
estabelece-se a necessária privacidade das fracções que, embora valorizadas pela maior proximidade do jardim, são também mais frágeis em
termos da exposição que apresentam relativamente às áreas comuns”
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Pesquisa
PARQUE URBANO DE FERRARA
Data: 2004
Localização: Ferrara, Itália
Área: 1.100 ha
Cliente: Comune di Ferrara
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Carla Silva, Mariana Gomes Sargo, Rita Pacheco, Claudia La Spada, Olga Mascolo, Iñaki Zoilo, Carlotta Fontana Valenti, Nicoletta Tona
“A proposta define um conjunto de prescrições projetuais relacionadas com a materialização dos elementos necessários à
consolidação de uma estratégia que, dentro de um padrão de uso agrícola e em paralelo com o conjunto de regras a propor para o
funcionamento da área de estudo, poderão desenhar este território. Tal estratégia consiste na definição de uma estrutura constituída por
elementos lineares e extensivos capaz de desenhar um território novo – nem urbano, nem agrícola – fundamentalmente constituído por
elementos sobrepostos a um tecido agrícola neutro a que corresponderá a situação existente. Numa análise perspectivada para os aspectos
visíveis e mutáveis da área de estudo podemos descrever o território como preenchido por um coberto de sentido agrícola, mas
descaracterizado quer em relação ao nexo tradicional da paisagem agrícola da cidade de Ferrara, quer em relação ao contexto agrícola
contemporâneo dominante.”
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Pesquisa
ENTRADA POENTE DO PARQUE VERDE DO MONDEGO
Data: 2004/2006
Localização: Coimbra, Portugal
Área: 15918 m2
Cliente: Coimbra Polis S.A.
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Joana Barreto
Arquitectura:
Gonçalo Byrne, José Laranjeira
Consultores:
BETAR, Estudos e Projectos de Estabilidade
Grade Ribeiro, Estudos, Projectos e Consultoria
JOULE, Projectos, Estudos e Coordenação
Eng. António Magalhães de Carvalho
Fotografia:
Fernando Guerra
“A intervenção insere-se num território objecto de requalificação urbana, de acordo com vários Planos de Pormenor do Parque
Verde do Mondego. Estes Planos implementam parques urbanos e um sistema de percursos pedestres ao longo das duas margens do Rio
Mondego. Há dois objectivos principais pretendidos nesta intervenção: proteger a área circundante do Convento de inundações, construindo um
talude/dique, e criar um novo parque urbano de dinamização da margem esquerda da cidade. É criado um circuito pedonal, que goza da única e
privilegiada possibilidade de observar o interior do Convento de Santa Clara-a-Velha a uma cota superior à da zona verde. Este sistema permite
ainda que a vista do interior do monumento em direcção ao casco histórico da cidade de Coimbra, seja controlada pelo limite desta “passerelle”
sobrelevada, retirando da vista o intenso movimento gerado pela Av. Inês de Castro, tornado predominante a bonita e tranquila vista da alta
Coimbra. O sistema integrado de circuitos pedonais associado à plataforma de acesso, permitirá ainda que alguns destes possam ser
percorridos por bicicletas, e veículos de emergência e manutenção. Resultando das diferenças de cota entre o terreiro e as circulações
envolventes, os percursos pedonais propostos provocam diferentes declives e orientações.”
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PARQUE URBANO DA QUINTA DA ALAGOA
Data: 2004/2006
Localização: Carcavelos, Portugal
Área: 23.000 m2
Cliente: ESUC, Câmara Municipal de Cascais
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Marta Jorge, Sílvia Basílio, Ana Marques, Mafalda Silva, Mariana Sargo
Arquitectura:
Iñaki Zoilo
Consultores:
Eng. Miguel de Andrade
Eng. Alexandra de Rosa
Eng. Cristiano Pereira
Fotografia:
Fernando Guerra
“O jardim da Quinta da Alagoa apresenta-se como o resultado da conjugação de sucessivas intervenções, apropriações de
espaços, melhorias, adaptações, acrescentos, interpretações livres e personalizadas. O espaço de intervenção é definido por um grande lago
central rodeado de pinheiros e uma colina com uma pequena construção no topo. A intervenção procura a constituição de um novo sistema que
incorpore os elementos
pré-existentes e estabeleça os critérios e a estratégia acertada para uma transformação sustentada.
O projecto introduz novos elementos de lazer como a cafeteira e campos de ténis, ao mesmo tempo que enquadra os elementos
existentes: o lago e a espécie arbórea. A simplificação dos processos de manutenção permite a perenidade do sistema projectado, através da
implementação de uma correcta gestão de água e um adequado desenho de infra-estruturas necessárias, assim como, a introdução de um
sistema de iluminação permitindo a indispensável utilização nocturna.”
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FLAMINGOS DO TEJO - COMPLEXO RESIDENCIAL
Data: 2003/2007
Localização: Lisboa, Portugal
Área: 1000 m2
Cliente: Lusonecso
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Carla Silva, Luís Silva
Arquitectura:
Arquitecto Samuel Torres de Carvalho
“Dada a sua localização, um espaço exterior rodeado e protegido por edifícios, a área de intervenção pode ser vista e usada quase
como um espaço individual. A solução projectada pretende criar um espaço agradável para ser usado pelos habitantes dos edifícios e para ser
sentido como o seu próprio espaço exterior privado. Todos os materiais usados são muito depurados e controlados, com uma geometria definida
por formas simples e básicas, usada para criar padrões de grande dimensão. O pavimento em madeira faz a transição entre os edifícios e as suas
entradas e a área central exterior. Esta área será coberta com plataformas de betão de vários tamanhos, que criam um padrão com aberturas
estreitas, que funcionam como juntas de drenagem, ou juntas de maior dimensão, que se tornam áreas de plantação. O conceito de poder
trabalhar com a dimensão da junta entre as diferentes plataformas de betão também resolveu a necessidade de integrar um elemento de água e
iluminação. Todos os espaços e elementos são definidos por uma regra clara, que emerge da geometria imposta pelo padrão do betão, definindo
um desenho forte e unificador de todo o espaço que é facilmente reconhecido.”
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PARQUE LINEAR DE OURÉM
Data: 2003/2005
Localização: Ourém, Portugal
Área: 90.000 m2
Cliente: Câmara Municipal de Ourém
Concurso Concepção/Construção 1º Prémio
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Nuno Jacinto, Mafalda Silva, Sílvia Basílio, António Magalhães de Carvalho
Arquitectura:
António Garcia
Consultores:
Eng. João Cristo, Projectual
Eng. António Almeida
Eng. Ivo Carvalho
Fotografia:
Fernando Guerra
“Com este projecto pretende-se constituir um espaço urbano que responda a um conjunto de solicitações de várias ordens que
podem ser integradas num âmbito de preocupações de requalificação urbana e ambiental: qualificar o espaço canal da Ribeira de Seiça,
adequando o seu desenho e funcionalidade a um uso no sentido da fruição lúdica e desportiva, oferecendo à população do Concelho e aos
visitantes um equipamento singular. Promover uma correcta articulação entre o tecido urbano adjacente e o espaço natural da Ribeira, tomando
esta oportunidade para intervir no sentido da resolução pontual de algumas situações de conflitualidade e contribuindo para a coerência e a
ligação das diferentes peças constituintes desta situação de “remate” urbano. Assumir e desenvolver uma valência de "nova centralidade"
urbana, estruturada em torno de dois equipamentos de grande relevância: o Centro de Congressos e o novo Mercado, ambos com grande
capacidade atractora, espaços de encontro, reunião, indutores de fruição comunitária do espaço público, consequentemente de catalisação do
exercício de uma cidadania plena. O espaço onde se realiza a feira, que constitui a infra-estrutura fundamental deste espaço, mas que só virá a
funcionar uma vez por semana, serve de argumento para construir um espaço de traçado linear, que vai ter uso durante os dias que não existe a
feira.”
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RESIDÊNCIAS ASSISTIDAS DA JUNQUEIRA, ESPAÇOS EXTERIORES
Data: 2002/2005
Localização: Junqueira, Lisboa, Portugal
Área: 1000 m2
Cliente: Frederico Valsassina Arquitectos
Promotor: José De Mello
Encomenda directa
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Nuno Mota, Sílvia Basílio
Arquitectura:
Frederico Valsassina Arquitectos
Fotografia:
Leonardo Finotti
“Uma extensão natural do edifício, um espaço fundamental de contacto directo com a luz, o vento, a chuva, a temperatura dos
dias.
O trabalho constituiu, antes de mais, a oportunidade para reflectir sobre as circunstâncias em que o tempo e o espaço são
percepcionados pelas pessoas idosas. Todos temos presente o que experimentámos ao regressar aos sítios da nossa infância que não nos
acompanharam ao longo do crescimento. É marcante, quase desconcertante, a surpresa e a emoção que sentimos quando constatamos que, ao
reconhecimento preciso dos sítios, dos seus elementos, dos seus objectos e recantos correspondiam, agora, dimensões e escalas que
contrariavam totalmente as nossas memórias, como se entrássemos num mundo maravilhoso de faz-de-conta. Estas experiências constituem a
bagagem 'interior' que transportamos para o exercício inverso ou, se quisermos, para a vivência prospectiva do prolongamento daquele
exercício.”
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PARQUE DE SÃO ROMÃO
Data: 2001/2006
Localização: Leiria, Portugal
Área: 48.000 m2
Cliente: Leiria Polis SA
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Margarida Quelhas, Iñaki Zoilo, Mariana Sargo, Ana Paiva, Márcia Cruz, Mafalda Silva
Consultores:
Fundações e Estruturas: FVE
Águas e Esgotos: AQUAVIVA
Equipamento Eléctrico: A. J. Lopes
Rega: António Magalhães de Carvalho
Fotografia:
Fernando Guerra
“O Parque de São Romão abrange a margem direita do Rio Lis até à Ponte de São Romão. Insere-se numa estratégia de
intervenção definida por um território urbano periférico, em que a persistência de um carácter rural extravasa uma simples expressão residual,
tantas vezes característica das situações de periferia urbana. A proposta orienta-se, na sua essência, pela procura de estabelecer um percurso
contínuo, qualificado e dotado de estadias equipadas, que permita percorrer o Rio Lis de uma maneira confortável, dando primazia aos circuitos
pedonais e cicláveis como forma de permitir desfrutar dos motivos de interesse cénicos e ambientais que se encontram, sequencialmente, ao
longo desse traçado.
Paralelamente surgem situações particulares que pressupõem um tratamento específico adequado às funções que lhes foram
atribuídas; nomeadamente uma área para parqueamento automóvel, um espaço conduzido no sentido de criar amplas áreas de recreio informal
ao ar livre e áreas para a prática de desportos “radicais”, a protecção e requalificação da envolvente da ETAR e ainda o reperfilamento de um
arruamento
pré-existente.
As soluções propostas visam potencializar o desempenho do sítio em termos das suas funções urbanas e sociais,
simultaneamente reforçando o seu valor paisagístico, com predominância de zonas verdes, e ecológico. Este objectivo traduz-se, globalmente,
na preservação integral dos solos, o que implica total ausência de qualquer perturbação tanto dos indivíduos propriamente ditos como das áreas
de solo, com influência radicular.”
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ALCÂNTARA RIO, ANTIGA FÁBRICA UNIÃO FONTAINHAS, ESPAÇOS EXTERIORES
Data: 1999/2008
Localização: Alcântara, Lisboa, Portugal
Área: 15.000 m2
Cliente: Frederico Valsassina Arquitectos, Grupo Obriverca, Somague, P.M.G.
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas
Colaboradores de projecto:
Nuno Mota, Márcia Cruz e Silva, Margarida Peneque, António Magalhães Carvalho, Maria Lima, Ana Marques, Joana Barreto
Arquitectura:
Frederico Valsassina Arquitectos
Grupo Obriverca, Somague PMG
Consultores:
A2P Consult, Estudos e Projectos
Ductos, Sociedade de Projectos de Engenharia
Eace, Engenheiros Associados Consultores de Engenharia
XIX Construção, Projectos e Gestão
Enigmais, Engenharia e Consultoria Imobiliária
Fotografia:
Diogo Bento
Leonardo Finotti
“A Antiga Fábrica União Fontainhas faz parte de uma solução urbanística global que estabelece espaços exteriores diversificados
ao longo da Av. de Ceuta, conceptualmente unificados através da definição de uma área exclusivamente pedonal, formando uma série de
situações de interior de quarteirão, protegidas em relação à grande agressividade do exterior. A diversidade do espaço exterior é baseada em
duas soluções urbanísticas que se podem distinguir em áreas interiores e áreas de circulação periférica. O objectivo das zonas interiores é que
tenham um tipo de utilização muito próximo do cariz residencial do edifício. As áreas de circulação externa estão, por outro lado, intimamente
relacionadas com os fluxos, que atravessam os espaços e serviços oferecidos pelos edifícios comerciais e de escritórios, assumindo assim o
carácter público de uma rua pedonal. Estas duas tipologias estão separadas por uma mudança de nível, resolvida através de rampas pedestres
de declive suave que se relacionam com a definição de planos inclinados revestidos a metal ou a vegetação. O sistema de ventilação das áreas
subterrâneas é assegurado pela perfuração nas chapas em aço cor-ten.”
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CONJUNTO EMPRESARIAL AV. FONTES PEREIRA DE MELO, ESPAÇOS EXTERIORES
Data: 2004/...
Localização: Lisboa, Portugal
Área: 4.631 m2
Cliente: Intergaup
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas.
Colaboradores de projecto:
Carla Silva, Ana Marques.
Partners:
Intergaup e Rodrigo Vieira da Fonseca.
“O espaço exterior proposto constitui um espaço de estar e de recreio passivo num interior de quarteirão da cidade de Lisboa. O
estatuto de uso considerado é o de espaço privado de uso público, tratando-se de uma área exterior que contacta directamente com os
acessos a edifícios e com áreas comerciais podendo, eventualmente, ser utilizada como espaço funcional directamente relacionado com estas,
nomeadamente como área expositivas exteriores ou espaços de esplanada. Prevê-se, portanto, um uso intenso mas regrado, exigindo uma
resistência a pisoteio das superfícies e ao desgaste de todos os materiais, mas dispensando preocupações especiais no que respeita a
resistência
ao
vandalismo
por
se
tratar
seguramente
de
uma
zona
com
vigilância
durante
todos
os
períodos
de
utilização.
Como em todos os interiores de quarteirão de Lisboa, o espaço poderá constituir um excepcional refúgio ao movimento e ruído
da cidade, uma área excluída de um território onde o automóvel domina a paisagem e onde a significativa densidade de vegetação, sobretudo
arbórea, contrasta vivamente com as avenidas exteriores ao quarteirão, esparsamente arborizadas ou mesmo desertificadas, como sucede
com a Av. Fontes Pereira de Mello após uma história de sucessivas cedências à tirania do tráfico automóvel como argumento para o desenho
das cidades.”
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PARQUE DAS NAÇÕES, PARCELA 1.08, ESPAÇOS EXTERIORES
Data: 2003/...
Localização: Lisboa, Portugal
Área: 18.000 m2
Cliente: Norfin S.A. e Office Park Expo
Coordenadores de projecto:
João Ferreira Nunes, Carlos Ribas.
Colaboradores de projecto:
Márcia Cruz e Silva, Rita Pacheco, Nuno Mota.
Partners:
Frederico Valsassina Arquitectos.
“Ao espaço exterior do empreendimento corresponde um papel fulcral no desempenho que o conjunto poderá ter ao nível da sua
inserção
urbana,
em
termos
da
valorização
do
espaço
público
deste,
ainda
novo,
pedaço
de
cidade.
Constituiu, sempre, preocupação fundamental de toda a actuação na Z.I. da Expo'98 a qualificação do espaço exterior, público ou
de uso condicionado, enquanto território determinante na afirmação de um novo urbanismo que se pretende para Lisboa, enquanto
protagonista essencial na qualidade de vida das pessoas que aqui vivem ou passam parte do dia.
Resultando, efectivamente, de um esforço criativo comum, a proposta não apresenta fronteiras definidas entre edificado e espaço
exterior ou, se se quiser, entre Arquitectura e Arquitectura Paisagista; por isso, falar parcialmente, em capítulo 'de especialidade', sobre um
universo que se pretende comum e que nasceu intrinsecamente ligado ao conjunto do edificado pode resultar redutor.”
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Praça Largo da Defesa
Cidade: Castelo Branco (55,034 Habitantes)
País: Portugal
Ano: 2000
Inicio da Construção: 2003
Final da Construção: 2006
Área : 60,000 m2
Custo: 6,600,000 €
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
Autores:
JOSEP LLUÍS MATEO - MAP ARQUITECTOS, MARIA VIÑÉ, VICTORIA LLINARES, RAFAEL
BERENGENA, MARTIN DI RENZO, NAZARIO DI BRANCA, DANIEL GUERRA, CARLOS REIS
FIGUEREIDO, ARQUITECTOS DA BEIRA LDA.
Colaboradores:
ARGUIJO, COLOMINAS, OVE ARUP, INDUS, AUMEDES - EMBRENA
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Requalificação da zona envolvente ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
Cidade: Alcobaça (55,641 habitantes)
País: Portugal
Ano: 2003
Inicio da Construção: 2005
Final da Construção: 2005
Área: 30,124 m2
Custo: 6,524,950 €
CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA
Autores:
GONÇALO SOUSA BYRNE I JOÃO PEDRO FALCÃO DE CAMPOS
“O projecto procura promover e incentivar uma relação de complementaridade e harmonia entre a Cidade e o Mosteiro.
Compreender a actual configuração da Cidade de Alcobaça e do seu Rossio, significa perceber a génese da Abadia Cisterciense, como a
sua formação se relaciona com o território, como se desenvolve, interage e se modifica ao longo dos séculos.
A água, com todo o seu valor simbólico, foi cúmplice dos monges. Conduzir a água até à Abadia, com funções de abastecimento e
drenagem, exigia a criação de levadas e ramais que captassem e distribuíssem a água. Em Alcobaça, o Mosteiro implanta-se no fundo de dois
vales, antes da confluência de dois rios. O Alcôa a uma cota mais alta permite a captação e o Baça a uma cota mais baixa assegura o despejo.
Celebrar a água, pressentir a presença dos rios é terminante. Repor a inclinação da praça, assim como as caleiras de drenagem à
superfície, acentua e torna perceptível o escoamento da água que procura o rio. Uma caleira de água corrente revela o alinhamento entre a
Igreja e o Castelo e a presença do Rio Baça coberto pela Rua Eng. Duarte Pacheco. Valoriza-se o chafariz da Praça D. Afonso Henriques,
restaurando-o e recolocando-o à cota original.
A Nascente, retoma-se o percurso da antiga ponte sobre o Rio Alcôa, reforçando a sua presença, Rebaixa-se a Rua D. Pedro V, indo ao
encontro
das
cotas
primitivas,
libertando-se
O saibro contorna a Abadia e evoca o antigo terreiro.”
o
cunhal
e
os
vãos
do
Mosteiro.
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Praça da Casa da Musica
Cidade: Porto (249,630 Habitantes)
País: Portugal
Ano: 1999
Inicio da Construção: 2003
Final da Construção: 2005
Área: 8,800 m2
Autores:
OMA/ REM KOOLHAAS AND ELLEN VAN LOON
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Pesquisa
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Re-urbanização da Praça Roxa
Cidade: Santiago de Compostela (91,141 Habitantes)
País: Espanha
Ano: 2003
Inicio da Construção: 2004
Final da Construção: 2005
Área: 11,321 m2
Custo: 1,680,070 €
CONCELHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
Autores:
CRISTINA OUZANDE LUGO Y CRISTINA EZCURRA DE LA IGLESIA
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Praça de Dalí
Cidade: Madrid (3,102,664 Habitantes)
País: Espanha
Ano: 2002
Inicio da Construção: 2005
Final da Construção: 2005
Área: 20,000 m2
Custo: 8,010,000 €
AYUNTAMIENTO DE MADRID
Autores:
TORRES, MANGADO BELOQUI
Colaboradores:
IGNACIO OLITE LUMBRERAS, GERARDO MINGO MARTÍNEZ, ENRIQUE RAMÍREZ GUADALIX, LIDIA GARCÍA MATAS, JUAN
ANTONIO MERLO PASCUAL, FRANCISCO HERRANZ BENITO, NB35, JESÚS JIMÉNEZ CAÑAS, ALBERTO LÓPEZ NAFRÍA,
LA HISPANICA, VICTORIA DE BORBÓN DOS SICILIAS, GONZALO ALONSO-CASTRILLO, URBALUX, SAPIC
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Open-Air-Library
Magdeburg (Alemanha), 2009
Cidade: Magdeburg (230,052 Habitantes)
País: Alemanha
Ano: 2005
Inicio da Construção: 2008
Final da Construção: 2009
Área: 488 m2
COST: 325,000 €
DEPARTMENT OF BUILDING AND CONSTRUCTION, BÜRGERVEREIN SALBKE-FERMERSLEBEN-WESTERHÜSEN E.V.
Autores:
KARO* WITH ARCHITEKTUR+NETZWERK
Colaboradores:
CHRISTIAN BURCKHARDT GREGOR SCHNEIDER MANDY NEUENFELD
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Tokyo Garden – Jarrik Ouburg/Mark Veldman Tóquio, Japão - Recolha
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Tokyo Garden – Jarrik Ouburg/Mark Veldman Tóquio, Japão - Análise
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Ilgplatz – Karin Zeitlhuber - Wien, Austria 2004 - Recolha
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Ilgplatz – Karin Zeitlhuber - Wien, Austria 2004 – Análise
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Intervenção Urbana – Jorge Sousa Santos – Gaeiras, Portugal 2001 – Recolha
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Pesquisa
Intervenção Urbana – Jorge Sousa Santos – Gaeiras, Portugal 2001 – Análise
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
4) Existente
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Existente
Planta de Identificação de Parcelas
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Existente
ALÇADO DA RUA SALVADOR ALLENDE
ALÇADO DA RUA ANTÓNIO PEDRO DE CARVALHO
ALÇADO DA AVENIDA DE MOSCAVIDE
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Existente
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
4) Proposta
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Introdução
A delimitação da área de intervenção do Quarteirão de Vila Valente está integrado na Freguesia de Moscavide, no Município de
Loures e faz fronteira com o Concelho de Lisboa.
Delimitou-se o Quarteirão de Vila Valente e a sua envolvente poente até à linha férrea, designadamente, pela Avenida de Moscavide,
a nascente, Rua António Pedro de Carvalho, a norte, Rua Salvador Allende e Linha de caminho de ferro, a poente, e o limite do município, a sul,
que confina com a Rua João Pinto Ribeiro.
A estratégia de intervenção têm como principal objectivo melhorar a qualidade de vida das pessoas através de intervenções de
carácter urbanístico e ambiental, aumentando a sua atractividade e competitividade, dentro do sistema urbano em que se insere.
A requalificação desta área só será possível com o incremento significativo da qualidade funcional, uma oferta tipológica
diversificada ao nível do edificado e a melhoria significativa do espaço público com qualidade ambiental.
Desta forma pretende-se uma intervenção profunda e exemplar, no plano urbanístico e arquitectónico, que aposte na renovação de
usos, das suas frentes edificadas e do ambiente urbano circundante, com repercussões mais vastas que simples limites deste quarteirão.
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Existente -Análise
Desvantagens
•População envelhecida;
•Edificado mais antigo, precário e com deficientes condições de habitabilidade;
•Ocupação desordenada, interior do quarteirão ocupado com construções e logradouros com focos de
insalubridade;
•Escassez de espaços públicos de circulação, de estar, de lazer e reduzida área de espaços verdes;
•Equipamentos existentes apresentam deficientes condições de funcionamento e instalações degradadas;
•Insegurança para os peões decorrente da área de passeios muito reduzida e sobreocupada com
mobiliário urbano, que constitui sucessivos obstáculos à circulação pedonal;
•Saturação
do
tráfego
rodoviário,
decorrente
do
trânsito
local,
e
também,
do
trânsito
de
atravessamento;
•Insuficiência de estacionamento junto do quarteirão;
•Algumas infra-estruturas constituem barreiras, que isolam o quarteirão da envolvente urbana,
nomeadamente, a Via-férrea;
Vantagens
•Oportunidade única de cativar espaço público de estar e de lazer, para usufruto da população da
Freguesia de Moscavide;
•Localização privilegiada, face à proximidade a centralidades como o Parque das Nações e a Lisboa;
•Interior do quarteirão com boa dimensão para a criação de estacionamento subterrâneo e de espaço de
uso colectivo e, principalmente, a existência de construções sem condições de habitabilidade, o que leva
à necessidade de transformação.
•Requalificação da área de intervenção, através da reabilitação e renovação dos edifícios e da
revitalização social e económica local.
•Criação das condições gerais de salubridade, higiene e segurança no edificado e no espaço público;
•Valorização dos bens patrimoniais, tornando-os visitáveis;
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta – Análise
Planta
Vermelhos e Amarelos
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta - Diagnóstico
Edifícios a manter
Propõe-se manter o conjunto de construções estabelecidas entre os anos 50 e 2000.
Parcela 7/ 8/ 9/ 10/ 12/ 13/ 14/ 15
Sendo que a Parcela 10 é a Sede do Atlético Clube de Moscavide.
Edifício a reabilitar
Propõe-se a reabilitação do edifício com valor patrimonial “Chalé Mouzinho”, bem como o espaço exterior que o envolve.
Parcela 3.
Edifícios a reabilitar ou a renovar
As edificações estabelecidas nas parcelas 1, 2 e 11 foram identificadas como construções a reabilitar ou a renovar.
As edificações das parcelas 1 e 2, embora se possam reabilitar de forma isolada, mediante algumas condições, entende-se que haveria
vantagens na sua renovação, nomeadamente, a possibilidade de realinhamento frontal pelo edifício da parcela 3 o que permite o alargamento
do passeio e o nivelamento das cotas de soleira com a Avenida de Moscavide – PROPOSTA.
Em qualquer das situações que se venha a adoptar é importante a cativação de parte do logradouro para o espaço público no interior do
quarteirão e a respectiva demolição dos anexos existentes.
As edificações das parcelas 11 apresenta-se como descontinuidade no quarteirão, pelo que se propõe a sua renovação com aumento de
edificabilidade.
Edifícios a demolir
Propõe-se a demolição da parcela 6 que é um conjunto significativo de construções no interior do quarteirão com vista à libertação deste, para a
criação de um espaço público de estar e lazer de qualidade, a resolução de algumas carências de estacionamento, de equipamentos e remate do
quarteirão com novas edificações dotadas de condições de habitabilidade.
Parcela 1 devido ao estado de conservação precário.
Parcela 2 devido ao estado de ruína e abandono.
Parcela 16 devido ao estado de conservação
Parcela 17 O Clube Familiar Moscavidense estar próximo da servidão da linha férrea.
Parcela 18 Pavilhão desportivo do Atlético Clube de Moscavide estar em más condições.
Edifício a Manter ou Alterar com o aumento de Volumetria
Parcela 11 Loja de Informática.
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta - Esquiços
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta - Esquiços
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta - Esquiços
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Proposta Geral :
•Demolição de vários edifícios na frente e interior do quarteirão a criação de estacionamento subterrâneo;
•Construção de novos edifícios com aumento de volumetria;
•Manutenção de edifícios mais recentes e de maior volumetria no quarteirão;
•Libertação de todo o interior do quarteirão para espaço público de estar e lazer;
Parâmetros urbanísticos:
•N.º de pisos propostos 4 a 5, de acordo com os perfis volumétricos existentes;
•Índice de construção não definido;
•Renovação parcial do edificado do quarteirão, com usos de habitação e comércio;
•Manutenção do núcleo das construções mais recentes do quarteirão e do Chalé Mouzinho;
•Proposta de um parque de estacionamento subterrâneo;
•Proposta de equipamento desportivo / cultural no Bloco B e D nos dois primeiros pisos que vai de encontro ao espaço público de estar, lazer e
verde;
•Proposta de espaços de utilização pública de lazer, estar e circulação, subdividida em várias zonas;
•Espaço de utilização pública de zona verde e espaço de estar/lazer, junto à via-férrea;
•Renovação parcial do edificado do quarteirão, com usos de habitação e comércio;
•Entrada do estacionamento nos dois sentidos, através da Rua António Pedro de Carvalho;
•Parque de estacionamento subterrâneo com 2 pisos;
•Percursos pedonais de ligação do exterior para o interior do Quarteirão;
•Acessos Verticais e Ascensores públicos para a ligação pedonal da Rua Pinto Ribeiro com o interior do Quarteirão, entre o Bloco B/C/D;
•Mobiliário Urbano para os Espaços Verdes;
•Zona de Arborização na frente da Rua João Pinto Ribeiro, de forma a possibilitar um espaço de barreira entre o edificado proposto
e a circulação automóvel intensa;
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Proposta de Utilização do Edificado :
•
Chalé do Mouzinho – Criação de uma casa de chá e de um espaço expositivo – CV, 1º Piso e Águas Furtadas
•
Bloco A – Habitação – Nrº de pisos 4
•
Bloco B – Habitação (3 pisos) e Equipamentos/Comércio (2 pisos) – Nrº de pisos 5
•
Bloco C – Habitação – Nrº de pisos 5
•
Bloco D – Habitação (3 pisos) e Equipamentos/Comércio (2 pisos) – Nrº de pisos 5
•
Bloco E – Habitação – Nrº de pisos 5
Espaços Verdes Propostos :
•
Na parcela 3, no “Chalé Mouzinho” criação de um novo limite, através de um muro de 0.60m de alt., para definir o espaço verde e estar
deste;
•
Interior do Quarteirão – Espaço de estar, lazer e parque infantil;
•
Zona verde pertencente ao Bloco A e outro no Bloco E;
•
Na zona lateral dos blocos B e D em patamares para vencer o desnível;
•
Na anterior Parcela 17, surge uma zona verde de estar e lazer, de forma a desafogar aquele terreno, junto a linha férrea;
Materialidade :
•
Pavimentação – Calçada Portuguesa e Saibro no caminho junto ao Blocos B/C/D ;
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Estrutura Geral
1.Mobilidade
•Percursos Pedonais
•Vias de Circulação Automóvel
•Estacionamento subterrâneo
2.Espaço Urbano
•Tecido/ Malha Urbano (a)
•Volumes / Módulos
•Habitação/ Comércio/ Equipamentos/ Cultura/ Saúde/ Desporto
3.Ambiente
•Ecologia
•Energia
•Iluminação Natural / Artificial
•Ventilação
•Sustentabilidade
4.Espaços Verdes
•Zona de Arborização
•Parque Infantil
•Espaços de estar e lazer
•Percursos
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
ZV1
Bloco E
E1
Bloco A
ZV5
E1
E2
ZV2
Bloco B
Bloco
Bloco
Bloco
Bloco
Bloco
A – Edifício de Habitação
B – Edifício de Habitação / Equipamento
C – Edifício de Habitação
D – Edifício de Habitação / Equipamento
E – Edifício de Habitação
E1 - Espaço lazer/estar
E2 - Espaço Infantil
E1
Bloco C
ZV3
Proposta - Planta
Bloco D
ZV4
ZV1 – Zona Verde, do “Chalé Mouzinho”
Espaço delimitado
ZV2 – Zona Verde do Bloco A
ZV3 – Zona Verde na lateral do Bloco B
ZV4 – Zona Verde na lateral do Bloco D
(Desnível de 6m)
ZV5 – Zona Verde
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Percurso Pedonal
Planta Percurso Pedonal
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Percurso Automóvel
Planta Percurso Automóvel
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Cortes/Alçados
CORTE AB
CORTE CD
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
Cortes/Alçados
CORTE EF
CORTE GH
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
3D
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
3D
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
3D
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta
3D
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta - Ambientes
1. Pavimento de Saibro
1
3
2
2
1
2. Espaços verdes
3. Espaço de estar público
Entrada de Estacionamento / Iluminação
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta - Ambientes
4. Parque Infantil
Liverpool - Inglaterra
. Material Lappset
4
Equipamento de Parques Infantis Finno
Equipamento de Parques Infantis Axion
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Proposta -Conclusão
Em conclusão, desta Proposta de Requalificação/ Renovação do Conjunto do Quarteirão de Vila Valente, em que o objectivo
principal era conceber, um Espaço Público de estar/ lazer e zonas verdes no interior deste Quarteirão, libertando assim este espaço de
inúmeras construções precárias em estado de degradação. Outro dos objectivos era criar novos módulos de edificado e reabilitação dos
edifícios existentes.
A proposta apresentada neste portfólio, é um estudo prévio inicial, depois da colaboração da Análise e Diagnóstico deste
Conjunto.
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Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente
Peças Gráficas
Índice de Peças Gráficas
01 Planta de Proposta
02 Cortes/Alçados AB e CD
03 Cortes/Alçados EF e GH
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Portfólio da Proposta para o Conjunto do Quarteirão da Vila Valente