Comissão de Vestibular do Conselho de Ensino de Graduação/UFRJ ACESSO AOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFRJ – EM DISCUSSÃO HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem uma grande contribuição, no cenário nacional, no que diz respeito ao acesso ao ensino superior. Primeira universidade criada no país: Universidade do Rio de Janeiro (Decreto nº 14.343, de 7/09/1920) = reunião da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. A UFRJ sempre buscou o pioneirismo, a inovação HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO Desde 1911 o Brasil dispunha de normas que exigiam a obrigatoriedade do exame de admissão ao ensino superior, Em 1915, as provas desta seleção passam a ser chamadas de “vestibulares” (Decreto n.11530). o estudante fazia a prova diretamente para o curso que desejava (até a década de 60). Eclode o movimento de excedentes - candidatos aprovados com média mínima, porém sem vagas. Sob o regime militar, e com o objetivo de silenciar os estudantes, é instituído, através da Lei n. 5540/68, o sistema classificatório por nota máxima. HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO Em 1964, surgia o CESCEM, precursor da Fundação Carlos Chagas, aglutinando escolas médicas de São Paulo, da capital e do interior, para a realização de vestibular unificado (a primeira edição foi em 1965). Em 1966, no Rio de Janeiro, surge a ClCE, precursora da Fundação CESCRANRIO, voltada para o vestibular das escolas de engenharia. Logo após, no Rio Grande do Sul, com generoso apoio da Fundação Carlos Chagas, mas com caráter local, era iniciada uma experiência de unificação do vestibular de escolas de medicina da capital e do interior, sob o grupo GESA, posteriormente transformado em Fundação PROGESA. HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO Em 1970 é criada a Comissão Nacional do Vestibular Unificado - organizar o sistema no país; Em 1971 é feita a regulamentação e definição do processo (Decreto 68.908/71). Algumas universidades já vinham realizando experiências de provas objetivas, de múltipla escolha e de unificação do processo de seleção – SP, RJ e RS; Estas três experiências, principalmente SP e RJ, pela presença de seus titulares na Comissão instituída pelo MEC para tratar da estruturação do novo vestibular, sob os ditames da Lei 5540, influenciaram consideravelmente a consolidação do processo. HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO No Rio de Janeiro, a CICE original se transforma na Fundação CESGRANRIO e assume o papel de entidade unificadora universal, abrangendo todos os cursos de inúmeras instituições públicas e privadas. Todos os jovens que desejavam ingressar na universidade – pública ou privada – se inscreviam na Cesgranrio, escolhiam o curso e indicavam, em ordem de preferência, as instituições de ensino em que desejavam estudar. Em dois dias de provas totalmente objetivas - não existia redação na época -, realizadas no Maracanã, todo o futuro do candidato estava lançado. A UFRJ sempre ocupou o primeiro lugar das preferências e com isso recebia os melhores alunos do Rio de Janeiro. HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO Na década de 80, dentro do movimento de democratização da sociedade e da universidade, diversos membros da comunidade acadêmica da UFRJ questionavam o processo de seleção aplicado pela CESGRANRIO; A maciça presença dos “cursinhos” que ensinavam os “macetes”, a mecanização em decorar conceitos que engessavam nossos jovens e os tornavam meros repetidores, era o retrato do abandono do Estado em relação à qualidade do ensino médio no país, em especial no Rio de Janeiro, antiga capital do país. HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO Na gestão Prof. Horácio Macedo (primeiro reitor eleito), a UFRJ decide sair do processo unificado e construir seu próprio processo de seleção e fazê-lo através de provas totalmente discursivas, objetivando estimular a criatividade, a redação e a leitura. A promulgação da Constituição Federal em outubro de 1988, com a conquista da Autonomia Universitária, reforçou a posição da UFRJ. A decisão não foi simples e a tarefa de construir este modelo, completamente novo, trouxe uma grande preocupação, mas um enorme desafio. O sucesso da ousadia executada na UFRJ, após alguns anos de aplicação, sedimentou-se de tal forma que, de todos os projetos iniciados na década de 80 na UFRJ, é o único que ainda persiste. O modelo sofreu algumas alterações - o número de dias, os critérios de classificação - mas os 22 anos de implementação reafirmam o caminho correto adotado pela UFRJ. “Professores comparam provas do vestibular da UFRJ de 1988 e 2007 Publicada em 21/11/2006 às 12h46m Ediane Merola - O Globo RIO - Quem está acostumado com as provas do vestibular de hoje em dia, recheadas de textos de apoio e figuras que ajudam na compreensão da questão, ficaria surpreso ao olhar as provas do primeiro vestibular isolado da UFRJ, realizado em janeiro de 1988. Este ano, a UFRJ faz seu 20º concurso sozinha e, de lá para cá, muita coisa mudou, e não foi só na parte gráfica. A convite da Megazine, professores dos colégios GPI e Pentágono avaliaram a primeira prova e a vigésima, realizada dia 12, e chegaram a uma conclusão: houve uma grande evolução no concurso, mas não em todos os pontos. Em relação à formulação das questões e ao conteúdo programático, os professores dão parabéns à UFRJ que, segundo eles, sempre fez provas primorosas. Porém, não faltam críticas à universidade que, desde o ano passado, realiza seu concurso em apenas dois dias. Em 88, a seleção foi feita em duas etapas, com dois dias de provas cada. Eram cerca de 28.500 inscritos (...)” ACESSO A UFRJ EM DEBATE A avaliação que fazemos é que as mudanças introduzidas ao longo deste período foram muito importantes para influenciar o ensino médio do Rio de Janeiro. Esta afirmativa está presente em cada professor e pesquisador da educação quando o assunto é o processo de acesso e a influência do modelo UFRJ. Talvez seja das poucas cidades do Brasil em que a “indústria” dos cursinhos pré-vestibulares faliu. ACESSO A UFRJ EM DEBATE A formação de base, desde a educação infantil, em uma boa escola – seja pública ou privada – é que possibilita uma formação condizente com a avaliação qualitativa introduzida pela UFRJ. A maioria dos “cursinhos” da década de 80 hoje se organiza como escolas de educação básica. O modelo discursivo passou a ser adotado pelas instituições públicas do Rio mesmo que apenas na sua segunda etapa. ACESSO A UFRJ EM DEBATE Anos 90: Recomeça o debate sobre a democratização do acesso à universidade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, acabou com o vestibular e introduziu apenas duas exigências para o acesso aos cursos de graduação: Concluir o ensino médio e ser classificado em processo seletivo. A lei determinou também que as universidades levem em conta os efeitos dos critérios estabelecidos para a seleção sobre a orientação do ensino médio. ACESSO A UFRJ EM DEBATE Na UFRJ,o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) tem discutido os novos temas de debates nacionais, em especial a utilização do sistema de cotas e a introdução da filosofia como disciplina no processo de seleção; A preocupação com os efeitos destas medidas junto aos jovens do Rio de Janeiro esteve sempre presente nos debates dos conselheiros; Há algum consenso de que através das políticas de formação de professores da educação básica e projetos voltados aos alunos do ensino público estaremos a caminho da desejada democratização do acesso à universidade pública. Para muitos de nós, a desigualdade não está presente na forma de realizar a seleção – mesma prova, num mesmo dia, para todos – mas no processo desigual, durante a vida escolar de nossos jovens, de apropriação do conhecimento. ACESSO A UFRJ EM DEBATE Se tudo está dando certo, por que mexer ? Alguns aspectos têm sido objeto de discussão e precisam de nossa reflexão: Os dados apontam o afastamento dos concluintes da rede pública, que são numericamente superiores aos da rede privada; Também apontam concentração de candidatos em poucos cursos, necessitando de instrumentos que distribuam melhor os candidatos; A dificuldade de escolha de dias de prova (várias IES usam o mês de novembro, cada vez mais antecipando o processo), tempo para correção; O alto custo do processo levando ao repasse na taxa de inscrição; Os relatórios do TCU(Tribunal de Contas da União) trazendo sérios problemas à sua execução; entre outras... ACESSO A UFRJ EM DEBATE o afastamento dos concluintes da rede pública 3ªsérie* Brasil Sudeste Nordeste Sul Norte Centro-Oeste Maiores Estados São Paulo Minas Gerais Bahia Rio de Janeiro Paraná Pernambuco Ceará Rio Grande do Sul Pará Goiás 2.211.998 903.578 659.942 293.376 193.306 161.796 % 40,85 29,83 13,26 8,74 7,31 471.463 230.232 175.931 162.995 127.188 114.517 108.770 99.862 96.127 73.734 % 21,31 10,41 7,95 7,37 5,75 5,18 4,92 4,51 4,35 3,33 (*) Número de Matrículas no Ensino Médio por Série, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 30/5/2007 Censo INEP/MEC 2007 Vejamos os números: Segundo dados do INEP, Censo da Educação Básica de 2007, o número de alunos matriculados na 3ª série do ensino médio era de 2.211.998. A região Sudeste representa 40% destes alunos e o Rio de Janeiro está em 4º lugar com 7,37% - 162.995 alunos. Podemos então trabalhar com um potencial de cerca de 170 mil concluintes do EM no RJ. ACESSO A UFRJ EM DEBATE o afastamento dos concluintes da rede pública Como podemos constatar, pelo Censo do Ensino Superior do INEP 2005, que as vagas no Ensino Superior no Brasil chegam a 2.429.737, verificamos que em 2005 o nº de vagas é maior do que alunos concluintes do EM. No Censo de 2007, o nº de vagas é de 2.823.942 e podemos estar chegando a 3.000.000 de vagas em 2009. Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2005 ACESSO A UFRJ EM DEBATE Vagas Oferecidas Candidatos Inscritos Ingressos Vagas Oferecidas 1999 894.390 3.344.273 744.024 83% 2002 1.773.087 4.984.409 1.205.140 68% Pública 2005 2.435.987 5.060.956 1.397.281 57% 2007 2.823.942 5.191.760 1.481.955 52% Privada 2007 6,000,000 5,000,000 4,000,000 3,000,000 2,000,000 1,000,000 0 1999 2002 2005 2007 Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2007 o afastamento dos concluintes da rede pública Candidatos Inscritos Ingressos 2006 331.105 2.350.184 297.407 90% 2.298.493 2.831.515 1.151.102 50% Pública 329.260 2.290.490 298.491 91% Privada 2.494.682 2.901.270 1.183.464 47% Como podemos verificar apenas 52% das vagas foram ocupadas em 2007 e verificamos queda progressiva na rede privada e pequeno crescimento na rede pública. ACESSO A UFRJ EM DEBATE Total Geral Unidade da Federação/Categoria Administrativa Brasil Vestibular e Outros Processos Seletivos Vestibular o afastamento dos concluintes da rede pública Como podemos verificar, a oferta de Outros Processos Seletivos vagas nas instituições de ensino superior privada praticamente atende à 1,8 1,9 1,3 7,0 7,2 4,9 Federal 8,3 8,8 5,7 Estadual 8,1 8,1 7,5 candidato(s) por vaga. A dificuldade de Municipal 1,3 1,3 1,6 1,2 1,2 0,8 acesso está na esfera pública, chegando Particular 1,1 1,2 0,8 Comun/Confes/Filant 1,3 1,4 0,7 Pública Privada Rio de Janeiro 1,4 1,7 0,6 6,7 6,5 13,1 Federal 7,2 7,1 13,6 Estadual 5,2 5,2 - Municipal 2,1 2,6 0,3 0,9 1,1 0,5 Particular 0,7 0,8 0,5 Comun/Confes/Filant 1,1 1,3 0,5 Pública Privada procura, com uma relação de 1 a 2 a 8 candidatos por uma vaga nas IFES. A informação de que se inscrevem cerca de 5 milhões de jovens aos processos de seleção ao ensino superior nos parece equivocada. Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2007 ACESSO A UFRJ EM DEBATE o afastamento dos concluintes da rede pública O censo traduz as informações brutas enviadas por cada IES, que informa o nº de inscritos em seus processos seletivos, mas sabemos que o mesmo candidato se inscreve em mais de um processo na sua cidade, ou em seu no estado, quando não em vários estados . Portanto, a nosso ver este nº de 5 milhões de candidatos está muito acima da realidade do número de jovens que buscam o acesso ao ensino superior, pois não retrata os dados existentes de número de alunos matriculados no ensino médio no país. Adicionando os candidatos do EJA, do ensino profissional, ou fora do sistema escolar, o total de alunos/ano não ultrapassaria os 2,5 milhões. ACESSO A UFRJ EM DEBATE o afastamento dos concluintes da rede pública Número de Instituições de Educação Superior Total Pública Privada 1999 1.097 192 903 2002 1.637 195 1.442 2005 2.165 231 1.934 2007 2.281 249 2.032 2,500 Nos dados sobre a evolução no número de Instituições de Ensino Superior , verifica-se uma mudança de rota evidente, em que há aumento na criação de IES públicas e redução do crescimento do setor privado. Aumentam assim as responsabilidades do Estado para com a educação superior. 2,000 1999 1,500 2002 2005 1,000 2007 500 Total Publica Privada Pública EVOLUÇÃO 1999 192 2002 195 2005 231 2007 249 Privada EVOLUÇÃO 903 1.442 539 36 1.934 492 18 2.032 3 98 ACESSO A UFRJ EM DEBATE o afastamento dos concluintes da rede pública Vamos analisar os dados referentes ao Rio de Janeiro: 3ª série EM Rio de Janeiro (mun.) Número de Escolas Número de Matrículas públicas 277 78.402 privadas 170 13.433 Total 447 91.835 Total Estado RJ 162.995 dados sobre participantes do ENEM 2007 Concurso de Seleção UFRJ 2008 Você freqüentou o ensino médio: Não responderam geral % class. % 2.442 5,23 415 6,17 Todo em escola pública 14.308 30,62 1.747 25,97 Todo em escola particular 26.892 57,54 4.172 62,03 Maior parte em escola pública 1.360 2,91 184 2,74 Maior parte em escola particular 1.732 3,71 208 3,09 46.734 dados Comissão Executiva do Concurso de Acesso/PR-1/UFRJ 6.726 Dos 162.995 alunos no RJ, que concluíram o EM, apenas 46.734 se inscreveram na UFRJ. Enorme inversão das inscrições com relação à origem público e privado. ACESSO A UFRJ EM DEBATE o afastamento dos concluintes da rede pública Como trazer o conjunto dos jovens concluintes do ensino médio na rede pública a buscarem um curso superior nas IES públicas? Média dos Alunos Concluintes do Ensino Médio em 2007 UF: Rio de Janeiro Município: RIO DE JANEIRO Localização: TODAS Rede de Ensino: TODAS Dep. Administrativa: TODAS 3ªsérie EM MÉDIAS MÉDIAS BRASIL Média da Prova Objetiva Média Total (redação e prova objetiva) Média da Prova Objetiva com correção de participação 48,8 51,664 UF 51,143 53,225 MUNICÍPIO 54,289 55,219 Número de Participantes públicas privadas 20.164 6.992 Total 27.156 Total Estado RJ 48,244 50,566 53,725 51,265 52,817 54,827 Média Total (redação e Modalidade de Ensino: prova objetiva) com TODAS correção de participação Rio de Janeiro (mun.) dados sobre participantes do ENEM 2007 Prova Objetiva (média) 45,63 69,04 o afastamento dos concluintes da rede pública ACESSO A UFRJ EM DEBATE MÉDIAS** PUBLICAS PRIVADAS MÉDIAS ENEM 2007 RIO Dep. Administrativa Nome da Escola Número de Matrículas Número de Participantes Prova Objetiva (média) Redação e Prova Objetiva (média) Federal COL DE APLIC. DA UNIV. FED. DO RIO DE JANEIRO 80 77 86,68 79.67 Estadual INST DE APLIC FERNANDO R DA SILVEIRA CAP/UERJ 92 75 84,97 76.45 Federal CEFET CELSO SUCKOW DA FONSECA 342 271 83,51 76 Federal COLEGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO 230 156 81,55 75.95 Federal ESC POLITECNICA DE SAUDE JOAQUIM VENANCI 31 27 81,42 75.57 Federal COLEGIO PEDRO II 133 111 80,57 74.84 Federal 157 111 76,45 74.25 Federal COLEGIO PEDRO II UNID. HUMAITA II COLEGIO PEDRO II-UNIDADE ESCOLAR SAO CRISTOVAO III 317 245 76,18 71.62 Federal COLEGIO PEDRO II (UNID. ENGENHO NOVO II) 216 180 74,07 70.28 Federal COLEGIO PEDRO II - UNID. REALENGO 155 126 72,75 68.35 Federal COLEGIO PEDRO II UNIDADE ESCOLAR TIJUCA II 158 132 72,13 69.36 Federal FUNDACÃO OSORIO 54 50 69,62 68.36 Estadual C.E. PROF HORACIO MACEDO 170 133 68,04 65.33 Privada COL DE SAO BENTO 68 67 91,21 82.97 Privada COLEGIO SANTO AGOSTINHO 172 197 89,24 82.04 Privada MODERNA ORGANIZACAO PEDAGOGICA INTEGRADA 14 12 89,02 79.82 Privada COLEGIO SANTO AGOSTINHO - NL 210 176 87,24 79.38 Privada COLEGIO SANTO INACIO 347 178 86,54 79.72 Privada COL SAO VICENTE DE PAULO 136 94 84,84 78.63 Privada COLEGIO CRUZEIRO 87 88 84,29 76.82 Privada INST DE TECNOLOGIA ORT 24 17 83,85 79.28 Privada ESCOLA ALEMÃ CORCOVADO - EXPERIMENTAL 80 70 83,65 77.74 Privada ESC MODELAR CAMBAUBA 43 39 81,93 75.58 Privada COLEGIO MARISTA SÃO JOSE 72 69 81,78 76.36 Privada RECANTO INF IMACULADA CONCEICAO 62 58 81,25 74.14 Privada COL TERESIANO 73 67 80,83 76.85 ACESSO A UFRJ EM DEBATE PUBLICAS PRIVADAS MÉDIAS ENEM 2007 RIO Dep. Administrativa Nome da Escola Número de Matrículas o afastamento dos concluintes da rede pública MÉDIAS** Número de Participantes Prova Objetiva (média) Redação e Prova Objetiva (média) Federal COL BRIGADEIRO NEWTON BRAGA 147 108 66,49 64.43 Estadual E.T.E. VISCONDE DE MAUA 547 290 66,46 62.05 Estadual E.T.E. OSCAR TENORIO 312 269 63,72 62.46 Estadual C.E. SOUZA AGUIAR 266 81 59,32 60.63 Estadual C.E. JULIA KUBITSCHEK 329 175 57,06 59.49 Estadual CES SENAI 3420 104 56,00 56.63 Estadual CES COPACABANA 2366 157 55,71 55.73 Estadual CES DA ILHA DO GOVERNADOR 1475 11 55,41 54.33 Estadual C.E. OLINTO DA GAMA BOTELHO 125 87 54,90 56.03 Estadual C.E. CENTRAL DO BRASIL 459 240 53,75 54.28 Estadual CES DE MADUREIRA 4048 88 53,46 52.46 Estadual C.E. VISCONDE DE CAIRU 494 246 53,09 54.8 Estadual C.E. ANDRE MAUROIS 450 252 51,37 55.13 Estadual C.E. IRINEU JOSE FERREIRA 208 44 51,34 51.46 Privada CENTRO EDUC ANISIO TEIXEIRA 38 29 80,57 71.23 Privada ESCOLA PARQUE 84 81 80,54 75.61 Privada COL PALAS FILIAL 2 44 96 80,21 75.18 Privada COL FRANCO BRASILEIRO 46 59 80,01 75.2 Privada COLEGIO QI 25 25 80,00 76.4 Privada UNID INTEG GARRIGA DE MENEZES 60 56 79,99 73.9 Privada COL DO INST MENINO JESUS 54 51 79,93 74.89 Privada COL ISRAELITA BRAS A LIESSIN SCHOLEM ALEICHEM 49 48 79,76 74.91 Privada COLEGIO QI 61 55 79,57 73.85 Privada COL BAHIENSE LTDA 63 46 79,47 76.5 Privada ECO ESC DE ED COMUNITARIA 23 17 79,46 72.45 Privada COLEGIO QI 72 66 79,37 75.46 Privada COL ANDREWS 43 46 79,37 76.72 Privada COLEGIO CURSO MARTINS 81 130 79,11 74.43 Privada COL BAHIENSE LTDA 74 70 78,71 75.01 Privada ESCOLA DINAMIS LTDA 43 35 78,68 71.74 ACESSO A UFRJ EM DEBATE o afastamento dos concluintes da rede pública “Há, todavia, outras ações, estas de alcance estrutural, sendo desenhadas no âmbito da UFRJ que podem sinalizar com uma nova intervenção de efeito profundo, como a que ocorreu há vinte anos. São ações direcionadas para ampliar a relação da educação superior com a educação básica, constituindo um número crescente de espaços para o diálogo e a atuação conjunta de docentes dos dois níveis.” (...) “...tudo conspira a favor de projetos que proponham a superação dos limites que atualmente estão postos em todos os níveis para a formação de cidadãos.(...) Castro, Marcelo Macedo Corrêa e Domingues, Ana Beatriz. O ENSINO-APRENDIZAGEM DA ESCRITA E O EXAME VESTIBULAR DA UFRJ: DESAFIOS À ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA COM A SUPERIOR;; Revista Contemporânea de Educação N º 3 - Rio de Janeiro, v.2, n.3. - jan/jun 2007 http://www.educacao.ufrj.br/revista ACESSO A UFRJ EM DEBATE Concentração de candidatos em poucos cursos Dos cerca de 50 mil candidatos que se inscreveram no Concurso de Seleção UFRJ 2009 quase metade está concentrada em seis cursos/habilitações, das 108 oferecidas. Curso /habilitação Vagas oferecidas Candidatos inscritos Engenharia 870 8.039 Medicina 192 5.210 Direito 510 4.918 Comunicação Social 240 3.130 Administração 160 1.892 Engenharia Química 116 1.661 2.088 (27%) 24.850 (47%) 7.682 51.855 Total UFRJ 2009 dados da Comissão Executiva do Concurso de Acesso PR-1/UFRJ Concentração de candidatos em poucos cursos ACESSO A UFRJ EM DEBATE Como você reconhece a sua cor ou raça? Quem busca o acesso à UFRJ? Quem é o aluno da UFRJ ? GERAL %GERAL CLASS %CLASS % Branca 26.661 56,44 4.320 64,23 16,20 Parda 11.434 24,21 1.390 20,67 12,16 Preta 4.412 9,34 390 5,80 8,84 Não responderam 3.005 6,36 435 6,47 14,48 Amarela 1.235 2,61 135 2,01 10,93 Indígena 487 1,03 56 0,83 11,50 total Renda mensal total de sua família GERAL % CLASSIF % % De 5 até 10 SM 10.849 22,97 1.742 25,90 16,06 De 3 até 5 SM 10.022 21,22 1.298 19,30 12,95 De 1 até 3 SM 9.204 19,49 790 11,75 8,58 De 10 até 20 SM 7.220 15,29 1.325 19,70 18,35 Não responderam 3.623 7,67 520 7,73 14,35 De 20 até 30 SM 2.803 5,93 582 8,65 20,76 Até 1 salário mínimo (SM) 1.790 3,79 115 1,71 6,42 Mais de 30 salários mínimos 1.723 3,65 354 5,26 20,55 47.234 dados da Comissão Executiva do Concurso de Acesso PR-1/UFRJ 47.234 dados da Comissão Executiva do Concurso de Acesso PR-1/UFRJ 6.726 6.726 PROPOSTA DO NOVO ENEM As formas possíveis de utilização do novo Enem como ferramenta de ingresso na educação superior: Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line. O aluno pode simular inscrições em até cinco universidades ou cursos Como primeira fase Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular Combinado com o vestibular da instituição. PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO Fazer uso do novo ENEM no Processo Seletivo de 2010, utilizando as provas gerais objetivas – 1ª etapa como instrumento de pré-seleção para a realização da 2ª etapa com as provas discursivas da UFRJ; A UFRJ convocaria para a realização da 2ª etapa de seleção, três vezes o número de vagas oferecidas por curso (este número está em debate também). Isto significaria algo em torno de 25 mil candidatos. UFRJ 2010 VAGAS CANDIDATOS APTOS GRUPO 1 1930 5790 GRUPO 2 1857 5571 GRUPO 3 462 1386 GRUPO 4 550 1650 GRUPO 5 1657 4971 GRUPO 6 1205 3615 7661 22983 PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO PRÉ-INSCRIÇÃO (INTERNET) sem pagar taxa - intenção e curso desejado e será informado da obrigatoriedade de fazer o novo ENEM; RESULTADO DO NOVO ENEM - ordenar os candidatos por nota decrescente para convocação de acordo com a opção de curso indicado; CONFIRMAÇÃO DA INSCRIÇÃO - PGTO TAXA (?); REALIZAR A 2ª ETAPA DA UFRJ - PROVA ESPECÍFICA DO GRUPO; PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO Mantendo o modelo da UFRJ, apenas as provas específicas seriam aplicadas. A seleção se daria em dois dias – podendo ser aplicada num sábado e domingo a tarde do mês de dezembro. 1° prova: língua portuguesa + redação – 3:30h 2° prova: 3 específicas - manutenção dos grupos existentes, juntando os grupos 5 e 6 (já que as provas serão específicas e a de Filosofia, não específica, não será realizada) - 5h No caso dos cursos que hoje aplicam THE, o 2º dia seria dedicado à Prova de Habilidade Específica que seria classificatória, redefinindo o modelo atual (constituição de bancas e reestruturação). Avaliar a aplicação no Curso de Direção Teatral, neste novo processo. PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO Como será feita a pontuação final? É a soma das 5 provas? Ou se vai modificar? LPLB + redação = 40% e 3 específicas = 60% Linha de corte: mantém ou não? E qual é a linha de corte, se as provas mudam? Aprovar resolução do CEG determinando que ao aluno matriculado na UFRJ seja proibido matrícula em outra instituição pública de ensino superior (já há projeto de lei sendo aprovado), assinando declaração própria, e constituir junto às IFES do Estado um sistema de dados que possibilite esta conferência. PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO Montagem de calendário: Proposta a ser levada para a área administrativa da comissão executiva e ao DRE Provas Resultados-notas Revisão Resultado final/classificação Matrícula Reclassificação 09 e 10/01 19 e 20/12 31/01 22/01 01 e 02/02 29 e 30/01 08/02 05/02 10, 11 e 12/02 09, 10 e 11/02 25/02 25/02 PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO Representação da Comissão esteve em Brasília – em 16/04 no INEP/MEC e em 27/04 na reunião convocada pela ANDIFES; Verificamos muitas dúvidas apresentadas pelas IFES e expressas na apresentação do FORGRAD que está na Comissão de Governança; Necessário para avançar no trabalho de organização do processo o posicionamento das IFES sobre a participação – até a primeira semana de maio; PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO a) b) c) Aprovar a participação da UFRJ no novo ENEM como 1ª etapa – utilizando apenas a nota das provas objetivas - para convocar para realização da 2ª etapa, mantendo o modelo da UFRJ condicionado à análise dos procedimentos para definição do novo ENEM (elaboração e aplicação); Realizar reuniões com unidades que aplicam THE para reestruturação e possibilidade de transformar em prova; Preparar o edital para aprovação no CEG em julho levando em conta o item (a) Comissão de Vestibular do CEG (que vai mudar de nome)