Comissão de Vestibular do Conselho de Ensino de Graduação/UFRJ
ACESSO AOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
DA UFRJ – EM DISCUSSÃO
HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO
A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem uma
grande contribuição, no cenário nacional, no que
diz respeito ao acesso ao ensino superior.
 Primeira universidade criada no país:
Universidade do Rio de Janeiro (Decreto nº 14.343,
de 7/09/1920) = reunião da Escola Politécnica do
Rio de Janeiro, da Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro e da Faculdade de Direito do Rio de
Janeiro.

A UFRJ sempre buscou
o pioneirismo, a inovação
HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO




Desde 1911 o Brasil dispunha de normas que exigiam a
obrigatoriedade do exame de admissão ao ensino
superior,
Em 1915, as provas desta seleção passam a ser
chamadas de “vestibulares” (Decreto n.11530). o
estudante fazia a prova diretamente para o curso que
desejava (até a década de 60).
Eclode o movimento de excedentes - candidatos
aprovados com média mínima, porém sem vagas.
Sob o regime militar, e com o objetivo de silenciar os
estudantes, é instituído, através da Lei n. 5540/68, o
sistema classificatório por nota máxima.
HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO



Em 1964, surgia o CESCEM, precursor da Fundação
Carlos Chagas, aglutinando escolas médicas de São
Paulo, da capital e do interior, para a realização de
vestibular unificado (a primeira edição foi em 1965).
Em 1966, no Rio de Janeiro, surge a ClCE, precursora
da Fundação CESCRANRIO, voltada para o vestibular
das escolas de engenharia.
Logo após, no Rio Grande do Sul, com generoso apoio
da Fundação Carlos Chagas, mas com caráter local, era
iniciada uma experiência de unificação do vestibular de
escolas de medicina da capital e do interior, sob o grupo
GESA, posteriormente transformado em Fundação
PROGESA.
HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO




Em 1970 é criada a Comissão Nacional do Vestibular
Unificado - organizar o sistema no país;
Em 1971 é feita a regulamentação e definição do
processo (Decreto 68.908/71).
Algumas universidades já vinham realizando
experiências de provas objetivas, de múltipla escolha e
de unificação do processo de seleção – SP, RJ e RS;
Estas três experiências, principalmente SP e RJ, pela
presença de seus titulares na Comissão instituída pelo
MEC para tratar da estruturação do novo vestibular, sob
os ditames da Lei 5540, influenciaram
consideravelmente a consolidação do processo.
HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO



No Rio de Janeiro, a CICE original se transforma na
Fundação CESGRANRIO e assume o papel de entidade
unificadora universal, abrangendo todos os cursos de
inúmeras instituições públicas e privadas.
Todos os jovens que desejavam ingressar na
universidade – pública ou privada – se inscreviam na
Cesgranrio, escolhiam o curso e indicavam, em ordem
de preferência, as instituições de ensino em que
desejavam estudar. Em dois dias de provas totalmente
objetivas - não existia redação na época -, realizadas no
Maracanã, todo o futuro do candidato estava lançado.
A UFRJ sempre ocupou o primeiro lugar das
preferências e com isso recebia os melhores alunos do
Rio de Janeiro.
HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO
Na década de 80, dentro do movimento de
democratização da sociedade e da universidade,
diversos membros da comunidade acadêmica da
UFRJ questionavam o processo de seleção
aplicado pela CESGRANRIO;
 A maciça presença dos “cursinhos” que
ensinavam os “macetes”, a mecanização em
decorar conceitos que engessavam nossos jovens
e os tornavam meros repetidores, era o retrato do
abandono do Estado em relação à qualidade do
ensino médio no país, em especial no Rio de
Janeiro, antiga capital do país.

HISTÓRICO DO PROCESSO DE SELEÇÃO




Na gestão Prof. Horácio Macedo (primeiro reitor eleito), a UFRJ
decide sair do processo unificado e construir seu próprio processo
de seleção e fazê-lo através de provas totalmente discursivas,
objetivando estimular a criatividade, a redação e a leitura.
A promulgação da Constituição Federal em outubro de 1988, com a
conquista da Autonomia Universitária, reforçou a posição da UFRJ. A
decisão não foi simples e a tarefa de construir este modelo,
completamente novo, trouxe uma grande preocupação, mas um
enorme desafio.
O sucesso da ousadia executada na UFRJ, após alguns anos de
aplicação, sedimentou-se de tal forma que, de todos os projetos
iniciados na década de 80 na UFRJ, é o único que ainda persiste.
O modelo sofreu algumas alterações - o número de dias, os critérios
de classificação - mas os 22 anos de implementação reafirmam o
caminho correto adotado pela UFRJ.
“Professores comparam provas do vestibular da UFRJ de 1988 e 2007
Publicada em 21/11/2006 às 12h46m
Ediane Merola - O Globo
RIO - Quem está acostumado com as provas do vestibular de hoje em
dia, recheadas de textos de apoio e figuras que ajudam na
compreensão da questão, ficaria surpreso ao olhar as provas do
primeiro vestibular isolado da UFRJ, realizado em janeiro de 1988.
Este ano, a UFRJ faz seu 20º concurso sozinha e, de lá para cá,
muita coisa mudou, e não foi só na parte gráfica.
A convite da Megazine, professores dos colégios GPI e Pentágono
avaliaram a primeira prova e a vigésima, realizada dia 12, e
chegaram a uma conclusão: houve uma grande evolução no
concurso, mas não em todos os pontos.
Em relação à formulação das questões e ao conteúdo programático,
os professores dão parabéns à UFRJ que, segundo eles, sempre fez
provas primorosas. Porém, não faltam críticas à universidade que,
desde o ano passado, realiza seu concurso em apenas dois dias. Em
88, a seleção foi feita em duas etapas, com dois dias de provas cada.
Eram cerca de 28.500 inscritos (...)”
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
A avaliação que fazemos é que as mudanças
introduzidas ao longo deste período foram muito
importantes para influenciar o ensino médio do
Rio de Janeiro.
 Esta afirmativa está presente em cada professor e
pesquisador da educação quando o assunto é o
processo de acesso e a influência do modelo
UFRJ.
 Talvez seja das poucas cidades do Brasil em que a
“indústria” dos cursinhos pré-vestibulares faliu.

ACESSO A UFRJ EM DEBATE
A formação de base, desde a educação infantil,
em uma boa escola – seja pública ou privada – é
que possibilita uma formação condizente com a
avaliação qualitativa introduzida pela UFRJ.
 A maioria dos “cursinhos” da década de 80 hoje
se organiza como escolas de educação básica.
 O modelo discursivo passou a ser adotado pelas
instituições públicas do Rio mesmo que apenas
na sua segunda etapa.

ACESSO A UFRJ EM DEBATE
Anos 90: Recomeça o debate sobre a
democratização do acesso à universidade.
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei
9394/96, acabou com o vestibular e introduziu
apenas duas exigências para o acesso aos cursos
de graduação:



Concluir o ensino médio e ser classificado em processo
seletivo.
A lei determinou também que as universidades
levem em conta os efeitos dos critérios
estabelecidos para a seleção sobre a orientação
do ensino médio.
ACESSO A UFRJ EM DEBATE




Na UFRJ,o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) tem
discutido os novos temas de debates nacionais, em especial
a utilização do sistema de cotas e a introdução da filosofia
como disciplina no processo de seleção;
A preocupação com os efeitos destas medidas junto aos
jovens do Rio de Janeiro esteve sempre presente nos
debates dos conselheiros;
Há algum consenso de que através das políticas de
formação de professores da educação básica e projetos
voltados aos alunos do ensino público estaremos a caminho
da desejada democratização do acesso à universidade
pública.
Para muitos de nós, a desigualdade não está presente na
forma de realizar a seleção – mesma prova, num mesmo
dia, para todos – mas no processo desigual, durante a vida
escolar de nossos jovens, de apropriação do conhecimento.
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
Se tudo está dando certo, por que mexer ?

Alguns aspectos têm sido objeto de discussão e precisam de
nossa reflexão:





Os dados apontam o afastamento dos concluintes da rede
pública, que são numericamente superiores aos da rede privada;
Também apontam concentração de candidatos em poucos
cursos, necessitando de instrumentos que distribuam melhor os
candidatos;
A dificuldade de escolha de dias de prova (várias IES usam o mês
de novembro, cada vez mais antecipando o processo), tempo
para correção;
O alto custo do processo levando ao repasse na taxa de inscrição;
Os relatórios do TCU(Tribunal de Contas da União) trazendo sérios
problemas à sua execução; entre outras...
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
o afastamento dos
concluintes da rede pública
3ªsérie*
Brasil
Sudeste
Nordeste
Sul
Norte
Centro-Oeste
Maiores Estados
São Paulo
Minas Gerais
Bahia
Rio de Janeiro
Paraná
Pernambuco
Ceará
Rio Grande do Sul
Pará
Goiás
2.211.998
903.578
659.942
293.376
193.306
161.796
%
40,85
29,83
13,26
8,74
7,31
471.463
230.232
175.931
162.995
127.188
114.517
108.770
99.862
96.127
73.734
%
21,31
10,41
7,95
7,37
5,75
5,18
4,92
4,51
4,35
3,33
(*) Número de Matrículas no Ensino Médio por Série, segundo
a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 30/5/2007
Censo INEP/MEC 2007
Vejamos os números:
Segundo dados do INEP, Censo da
Educação Básica de 2007, o número
de alunos matriculados na 3ª série do
ensino médio era de 2.211.998.
A região Sudeste representa 40%
destes alunos e o Rio de Janeiro está
em 4º lugar com 7,37% - 162.995
alunos.
Podemos então trabalhar com um
potencial de cerca de 170 mil
concluintes do EM no RJ.
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
o afastamento dos
concluintes da rede pública
Como podemos
constatar, pelo Censo do
Ensino Superior do INEP
2005, que as vagas no
Ensino Superior no Brasil
chegam a 2.429.737,
verificamos que em
2005 o nº de vagas é
maior do que alunos
concluintes do EM.
No Censo de 2007, o nº
de vagas é de 2.823.942
e podemos estar
chegando a 3.000.000
de vagas em 2009.
Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2005
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
Vagas
Oferecidas
Candidatos
Inscritos
Ingressos
Vagas
Oferecidas
1999
894.390
3.344.273
744.024
83%
2002
1.773.087
4.984.409
1.205.140
68%
Pública
2005
2.435.987
5.060.956
1.397.281
57%
2007
2.823.942
5.191.760
1.481.955
52%
Privada
2007
6,000,000
5,000,000
4,000,000
3,000,000
2,000,000
1,000,000
0
1999
2002
2005
2007
Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2007
o afastamento dos
concluintes da rede pública
Candidatos
Inscritos
Ingressos
2006
331.105
2.350.184
297.407 90%
2.298.493
2.831.515
1.151.102 50%
Pública
329.260
2.290.490
298.491 91%
Privada
2.494.682
2.901.270
1.183.464 47%
Como podemos verificar apenas
52% das vagas foram ocupadas em
2007
e
verificamos
queda
progressiva na rede privada e
pequeno crescimento na rede
pública.
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
Total Geral
Unidade da Federação/Categoria Administrativa
Brasil
Vestibular e
Outros
Processos
Seletivos
Vestibular
o afastamento dos
concluintes da rede pública
Como podemos verificar, a oferta de
Outros
Processos
Seletivos
vagas nas instituições de ensino
superior privada praticamente atende à
1,8
1,9
1,3
7,0
7,2
4,9
Federal
8,3
8,8
5,7
Estadual
8,1
8,1
7,5
candidato(s) por vaga. A dificuldade de
Municipal
1,3
1,3
1,6
1,2
1,2
0,8
acesso está na esfera pública, chegando
Particular
1,1
1,2
0,8
Comun/Confes/Filant
1,3
1,4
0,7
Pública
Privada
Rio de Janeiro
1,4
1,7
0,6
6,7
6,5
13,1
Federal
7,2
7,1
13,6
Estadual
5,2
5,2
-
Municipal
2,1
2,6
0,3
0,9
1,1
0,5
Particular
0,7
0,8
0,5
Comun/Confes/Filant
1,1
1,3
0,5
Pública
Privada
procura, com uma relação de 1 a 2
a 8 candidatos por uma vaga nas IFES.
A informação de que se inscrevem
cerca de 5 milhões de jovens aos
processos de seleção ao ensino superior
nos parece equivocada.
Dados Censo do Ensino Superior INEP/MEC 2007
ACESSO A UFRJ EM DEBATE

o afastamento dos
concluintes da rede pública
O censo traduz as informações brutas enviadas por cada IES, que informa o
nº de inscritos em seus processos seletivos, mas sabemos que o mesmo
candidato se inscreve em mais de um processo na sua cidade, ou em seu
no estado, quando não em vários estados .

Portanto, a nosso ver este nº de 5 milhões de candidatos está muito acima
da realidade do número de jovens que buscam o acesso ao ensino superior,
pois não retrata os dados existentes de número de alunos matriculados no
ensino médio no país.

Adicionando os candidatos do EJA, do ensino profissional, ou fora do
sistema escolar, o total de alunos/ano não ultrapassaria os 2,5 milhões.
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
o afastamento dos
concluintes da rede pública
Número de Instituições de Educação Superior
Total
Pública
Privada
1999
1.097
192
903
2002
1.637
195
1.442
2005
2.165
231
1.934
2007
2.281
249
2.032
2,500
Nos dados sobre a evolução no
número de Instituições de Ensino
Superior , verifica-se uma
mudança de rota evidente, em
que há aumento na criação de IES
públicas e redução do
crescimento do setor privado.
Aumentam assim as
responsabilidades do Estado para
com a educação superior.
2,000
1999
1,500
2002
2005
1,000
2007
500
Total
Publica
Privada
Pública
EVOLUÇÃO
1999
192
2002
195
2005
231
2007
249
Privada
EVOLUÇÃO
903
1.442
539
36
1.934
492
18
2.032
3
98
ACESSO A UFRJ EM DEBATE

o afastamento dos
concluintes da rede pública
Vamos analisar os dados referentes ao Rio de Janeiro:
3ª série EM
Rio de Janeiro (mun.)
Número de
Escolas
Número de
Matrículas
públicas
277
78.402
privadas
170
13.433
Total
447
91.835
Total Estado RJ
162.995
dados sobre participantes do ENEM 2007
Concurso de Seleção UFRJ 2008
Você freqüentou o ensino médio:
Não responderam
geral
%
class.
%
2.442
5,23
415
6,17
Todo em escola pública
14.308
30,62
1.747
25,97
Todo em escola particular
26.892
57,54
4.172
62,03
Maior parte em escola pública
1.360
2,91
184
2,74
Maior parte em escola particular
1.732
3,71
208
3,09
46.734
dados Comissão Executiva do Concurso de Acesso/PR-1/UFRJ
6.726
Dos 162.995
alunos no RJ, que
concluíram o EM,
apenas 46.734 se
inscreveram na
UFRJ.
Enorme inversão
das inscrições com
relação à origem
público e privado.
ACESSO A UFRJ EM DEBATE

o afastamento dos
concluintes da rede pública
Como trazer o conjunto dos jovens concluintes
do ensino médio na rede pública a buscarem
um curso superior nas IES públicas?
Média dos Alunos Concluintes do Ensino Médio em 2007
UF: Rio de Janeiro
Município: RIO DE
JANEIRO
Localização: TODAS
Rede de Ensino:
TODAS
Dep. Administrativa:
TODAS
3ªsérie EM
MÉDIAS
MÉDIAS
BRASIL
Média da Prova Objetiva
Média Total (redação e
prova objetiva)
Média da Prova Objetiva
com correção de
participação
48,8
51,664
UF
51,143
53,225
MUNICÍPIO
54,289
55,219
Número de
Participantes
públicas
privadas
20.164
6.992
Total
27.156
Total Estado RJ
48,244
50,566
53,725
51,265
52,817
54,827
Média Total (redação e
Modalidade de Ensino:
prova objetiva) com
TODAS
correção de participação
Rio de Janeiro (mun.)
dados sobre participantes do ENEM 2007
Prova Objetiva
(média)
45,63
69,04
o afastamento dos
concluintes da rede pública
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
MÉDIAS**
PUBLICAS
PRIVADAS
MÉDIAS ENEM 2007 RIO
Dep.
Administrativa Nome da Escola
Número de
Matrículas
Número de
Participantes
Prova
Objetiva
(média)
Redação e
Prova
Objetiva
(média)
Federal
COL DE APLIC. DA UNIV. FED. DO RIO DE JANEIRO
80
77
86,68
79.67
Estadual
INST DE APLIC FERNANDO R DA SILVEIRA CAP/UERJ
92
75
84,97
76.45
Federal
CEFET CELSO SUCKOW DA FONSECA
342
271
83,51
76
Federal
COLEGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO
230
156
81,55
75.95
Federal
ESC POLITECNICA DE SAUDE JOAQUIM VENANCI
31
27
81,42
75.57
Federal
COLEGIO PEDRO II
133
111
80,57
74.84
Federal
157
111
76,45
74.25
Federal
COLEGIO PEDRO II UNID. HUMAITA II
COLEGIO PEDRO II-UNIDADE ESCOLAR SAO CRISTOVAO
III
317
245
76,18
71.62
Federal
COLEGIO PEDRO II (UNID. ENGENHO NOVO II)
216
180
74,07
70.28
Federal
COLEGIO PEDRO II - UNID. REALENGO
155
126
72,75
68.35
Federal
COLEGIO PEDRO II UNIDADE ESCOLAR TIJUCA II
158
132
72,13
69.36
Federal
FUNDACÃO OSORIO
54
50
69,62
68.36
Estadual
C.E. PROF HORACIO MACEDO
170
133
68,04
65.33
Privada COL DE SAO BENTO
68
67
91,21
82.97
Privada COLEGIO SANTO AGOSTINHO
172
197
89,24
82.04
Privada MODERNA ORGANIZACAO PEDAGOGICA INTEGRADA
14
12
89,02
79.82
Privada COLEGIO SANTO AGOSTINHO - NL
210
176
87,24
79.38
Privada COLEGIO SANTO INACIO
347
178
86,54
79.72
Privada COL SAO VICENTE DE PAULO
136
94
84,84
78.63
Privada COLEGIO CRUZEIRO
87
88
84,29
76.82
Privada INST DE TECNOLOGIA ORT
24
17
83,85
79.28
Privada ESCOLA ALEMÃ CORCOVADO - EXPERIMENTAL
80
70
83,65
77.74
Privada ESC MODELAR CAMBAUBA
43
39
81,93
75.58
Privada COLEGIO MARISTA SÃO JOSE
72
69
81,78
76.36
Privada RECANTO INF IMACULADA CONCEICAO
62
58
81,25
74.14
Privada COL TERESIANO
73
67
80,83
76.85
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
PUBLICAS
PRIVADAS
MÉDIAS ENEM 2007 RIO
Dep.
Administrativa
Nome da Escola
Número de
Matrículas
o afastamento dos
concluintes da rede pública
MÉDIAS**
Número de
Participantes
Prova
Objetiva
(média)
Redação e
Prova
Objetiva
(média)
Federal
COL BRIGADEIRO NEWTON BRAGA
147
108
66,49
64.43
Estadual
E.T.E. VISCONDE DE MAUA
547
290
66,46
62.05
Estadual
E.T.E. OSCAR TENORIO
312
269
63,72
62.46
Estadual
C.E. SOUZA AGUIAR
266
81
59,32
60.63
Estadual
C.E. JULIA KUBITSCHEK
329
175
57,06
59.49
Estadual
CES SENAI
3420
104
56,00
56.63
Estadual
CES COPACABANA
2366
157
55,71
55.73
Estadual
CES DA ILHA DO GOVERNADOR
1475
11
55,41
54.33
Estadual
C.E. OLINTO DA GAMA BOTELHO
125
87
54,90
56.03
Estadual
C.E. CENTRAL DO BRASIL
459
240
53,75
54.28
Estadual
CES DE MADUREIRA
4048
88
53,46
52.46
Estadual
C.E. VISCONDE DE CAIRU
494
246
53,09
54.8
Estadual
C.E. ANDRE MAUROIS
450
252
51,37
55.13
Estadual
C.E. IRINEU JOSE FERREIRA
208
44
51,34
51.46
Privada
CENTRO EDUC ANISIO TEIXEIRA
38
29
80,57
71.23
Privada
ESCOLA PARQUE
84
81
80,54
75.61
Privada
COL PALAS FILIAL 2
44
96
80,21
75.18
Privada
COL FRANCO BRASILEIRO
46
59
80,01
75.2
Privada
COLEGIO QI
25
25
80,00
76.4
Privada
UNID INTEG GARRIGA DE MENEZES
60
56
79,99
73.9
Privada
COL DO INST MENINO JESUS
54
51
79,93
74.89
Privada
COL ISRAELITA BRAS A LIESSIN SCHOLEM ALEICHEM
49
48
79,76
74.91
Privada
COLEGIO QI
61
55
79,57
73.85
Privada
COL BAHIENSE LTDA
63
46
79,47
76.5
Privada
ECO ESC DE ED COMUNITARIA
23
17
79,46
72.45
Privada
COLEGIO QI
72
66
79,37
75.46
Privada
COL ANDREWS
43
46
79,37
76.72
Privada
COLEGIO CURSO MARTINS
81
130
79,11
74.43
Privada
COL BAHIENSE LTDA
74
70
78,71
75.01
Privada
ESCOLA DINAMIS LTDA
43
35
78,68
71.74
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
o afastamento dos
concluintes da rede pública
“Há, todavia, outras ações, estas de alcance
estrutural, sendo desenhadas no âmbito da UFRJ
que podem sinalizar com uma nova intervenção de
efeito profundo, como a que ocorreu há vinte anos.
São ações direcionadas para ampliar a relação da
educação superior com a educação básica,
constituindo um número crescente de espaços
para o diálogo e a atuação conjunta de docentes
dos dois níveis.” (...) “...tudo conspira a favor de
projetos que proponham a superação dos limites
que atualmente estão postos em todos os níveis
para a formação de cidadãos.(...)
Castro, Marcelo Macedo Corrêa e Domingues, Ana Beatriz. O ENSINO-APRENDIZAGEM DA ESCRITA E O
EXAME VESTIBULAR DA UFRJ: DESAFIOS À ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA COM A SUPERIOR;;
Revista Contemporânea de Educação N º 3 - Rio de Janeiro, v.2, n.3. - jan/jun 2007 http://www.educacao.ufrj.br/revista
ACESSO A UFRJ EM DEBATE

Concentração de candidatos em
poucos cursos
Dos cerca de 50 mil candidatos que se inscreveram
no Concurso de Seleção UFRJ 2009 quase metade
está concentrada em seis cursos/habilitações, das
108 oferecidas.
Curso /habilitação
Vagas oferecidas
Candidatos inscritos
Engenharia
870
8.039
Medicina
192
5.210
Direito
510
4.918
Comunicação Social
240
3.130
Administração
160
1.892
Engenharia Química
116
1.661
2.088 (27%)
24.850 (47%)
7.682
51.855
Total UFRJ 2009
dados da Comissão Executiva do Concurso de Acesso PR-1/UFRJ
Concentração de candidatos
em poucos cursos
ACESSO A UFRJ EM DEBATE
Como você reconhece a sua cor ou raça?
Quem busca o acesso à UFRJ?
Quem é o aluno da UFRJ ?
GERAL
%GERAL
CLASS
%CLASS
%
Branca
26.661
56,44
4.320
64,23
16,20
Parda
11.434
24,21
1.390
20,67
12,16
Preta
4.412
9,34
390
5,80
8,84
Não responderam
3.005
6,36
435
6,47
14,48
Amarela
1.235
2,61
135
2,01
10,93
Indígena
487
1,03
56
0,83
11,50
total
Renda mensal total de sua família
GERAL
%
CLASSIF
%
%
De 5 até 10 SM
10.849
22,97
1.742
25,90
16,06
De 3 até 5 SM
10.022
21,22
1.298
19,30
12,95
De 1 até 3 SM
9.204
19,49
790
11,75
8,58
De 10 até 20 SM
7.220
15,29
1.325
19,70
18,35
Não responderam
3.623
7,67
520
7,73
14,35
De 20 até 30 SM
2.803
5,93
582
8,65
20,76
Até 1 salário mínimo (SM)
1.790
3,79
115
1,71
6,42
Mais de 30 salários mínimos
1.723
3,65
354
5,26
20,55
47.234
dados da Comissão Executiva do Concurso de Acesso PR-1/UFRJ
47.234
dados da Comissão Executiva do Concurso de Acesso PR-1/UFRJ
6.726
6.726
PROPOSTA DO NOVO ENEM
As formas possíveis de utilização do novo Enem
como ferramenta de ingresso na educação superior:
Como fase única, com o sistema de seleção
unificada, informatizado e on-line. O aluno pode
simular inscrições em até cinco universidades ou
cursos
Como primeira fase
Como fase única para as vagas remanescentes
do vestibular
Combinado com o vestibular da instituição.
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO
Fazer uso do novo ENEM no Processo Seletivo de 2010, utilizando as provas
gerais objetivas – 1ª etapa como instrumento de pré-seleção para a realização
da 2ª etapa com as provas discursivas da UFRJ;
A UFRJ convocaria para a realização da 2ª etapa de seleção, três vezes o
número de vagas oferecidas por curso (este número está em debate
também). Isto significaria algo em torno de 25 mil candidatos.
UFRJ 2010
VAGAS
CANDIDATOS APTOS
GRUPO 1
1930
5790
GRUPO 2
1857
5571
GRUPO 3
462
1386
GRUPO 4
550
1650
GRUPO 5
1657
4971
GRUPO 6
1205
3615
7661
22983
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO




PRÉ-INSCRIÇÃO (INTERNET) sem pagar taxa - intenção
e curso desejado e será informado da obrigatoriedade
de fazer o novo ENEM;
RESULTADO DO NOVO ENEM - ordenar os candidatos
por nota decrescente para convocação de acordo com
a opção de curso indicado;
CONFIRMAÇÃO DA INSCRIÇÃO - PGTO TAXA (?);
REALIZAR A 2ª ETAPA DA UFRJ - PROVA ESPECÍFICA DO
GRUPO;
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

Mantendo o modelo da UFRJ, apenas as provas específicas
seriam aplicadas. A seleção se daria em dois dias – podendo
ser aplicada num sábado e domingo a tarde do mês de
dezembro.
1° prova: língua portuguesa + redação – 3:30h
2° prova: 3 específicas - manutenção dos grupos existentes, juntando os
grupos 5 e 6 (já que as provas serão específicas e a de Filosofia, não
específica, não será realizada) - 5h

No caso dos cursos que hoje aplicam THE, o 2º dia seria
dedicado à Prova de Habilidade Específica que seria
classificatória, redefinindo o modelo atual (constituição de
bancas e reestruturação). Avaliar a aplicação no Curso de
Direção Teatral, neste novo processo.
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO
Como será feita a pontuação final? É a soma
das 5 provas? Ou se vai modificar? LPLB +
redação = 40% e 3 específicas = 60%
 Linha de corte: mantém ou não? E qual é a
linha de corte, se as provas mudam?


Aprovar resolução do CEG determinando que ao aluno
matriculado na UFRJ seja proibido matrícula em outra
instituição pública de ensino superior (já há projeto de lei
sendo aprovado), assinando declaração própria, e constituir
junto às IFES do Estado um sistema de dados que possibilite
esta conferência.
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO

Montagem de calendário: Proposta a ser
levada para a área administrativa da comissão
executiva e ao DRE
Provas
Resultados-notas
Revisão
Resultado final/classificação
Matrícula
Reclassificação
09 e 10/01
19 e 20/12
31/01
22/01
01 e 02/02
29 e 30/01
08/02
05/02
10, 11 e 12/02
09, 10 e 11/02
25/02
25/02
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO



Representação da Comissão esteve em Brasília – em
16/04 no INEP/MEC e em 27/04 na reunião
convocada pela ANDIFES;
Verificamos muitas dúvidas apresentadas pelas IFES
e expressas na apresentação do FORGRAD que está
na Comissão de Governança;
Necessário para avançar no trabalho de organização
do processo o posicionamento das IFES sobre a
participação – até a primeira semana de maio;
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO
a)
b)
c)
Aprovar a participação da UFRJ no novo ENEM como
1ª etapa – utilizando apenas a nota das provas
objetivas - para convocar para realização da 2ª etapa,
mantendo o modelo da UFRJ condicionado à análise
dos procedimentos para definição do novo ENEM
(elaboração e aplicação);
Realizar reuniões com unidades que aplicam THE
para reestruturação e possibilidade de transformar
em prova;
Preparar o edital para aprovação no CEG em julho
levando em conta o item (a)
Comissão de Vestibular do CEG (que vai mudar de nome)
Download

Acesso aos Cursos de Graduação da UFRJ– em discussão