92 A Santa Casa da Misericórdia de Vila Real 1539, Jan., 31 Obrigaram o casal em que vivem, no concelho de Penaguião 1 alqueire de azeite por preço de 1 328 réis Pedro Gonçalves e mulher, do lugar de Oliveira, concelho de Penaguião Protonotário Pedro de Castro Escritura de compra (Nota do tabelião Mem Fernandes, Vila Real) 1539, Mar., 4 Casas da morada de Gonçalo Vaz. “Pena de 20 cruzados de ouro para o comprador, para esse efeito, obrigava e hipotecavam a esta venda uma vinha no sítio do Congresinho, termo do dito lugar” 10 alqueires de pão centeio de foro anual por preço de 2 500 réis “os quais eles vendedores logo receberam” Pedro Gonçalves e sua mulher Catarina Dinis, do lugar de Jorjais de Mouçós Protonotário Pedro de Castro Carta de venda (Nota do tabelião Francisco Ramalho, Vila Real) 1539, Mar., 15 Obrigaram a sua vinha do Corgozinho, limite do lugar de Jorjais de Mouçós e do Vale do Gomes, com uma produção de 40 almudes; uma bouça e cortinha dos Quinchozos, que leva de semeadura 10 alqueires 6 alqueires de centeio de foro anual, por preço de 1 500 réis Gonçalo Gonçalves e mulher Catarina Afonso, do lugar de Jorjais de Mouçós Protonotário Pedro de Castro. Escritura de compra (Nota do tabelião Francisco Ramalho, Vila Real) 1539, Abr., 30 Hipotecaram as herdades que possuem no lugar de Ferreiros que levam de semeadura 15 alqueires de pão; e o casal em que vivem que é do Reguengo que se encontra no lugar de Carvas 6 alqueires de centeio de foro anual João Brás e mulher Maria Aires, do lugar de Carvas, Vila Real Protonotário Pedro de Castro Escritura de compra (Nota do tabelião Francisco Ramalho, Vila Real) 1539, Abr., 30 Obrigavam as mesmas herdades no lugar de Ferreiros e o casal em que vivem 11 alqueires de centeio e um coelho de foro anual por preço de 1 500 réis brancos João Braz e mulher Maria Aires, do lugar de Carvas, Vila Real Protonotário Pedro de Castro (não pertence à doação do protonotário) Escritura de compra (Nota do tabelião Francisco Ramalho, Vila Real) 1539, Mai., 7 Moradas de Pedro de Castro; obrigavam e hipotecavam todo o casal em que viviam, do lugar de Fortunho e Felgueiras. Hipotecavam a estas 8 medidas do que era reguengo e a si hipotecavam as suas vinhas que estão na ribeira do Regueirinho (?), do termo de Fortunho 8 alqueires de pão centeio de foro anual, por preço de 2 000 réis Diogo Anes e sua mulher, do lugar de Felgueiras, Vila Real Protonotário Pedro de Castro Carta de venda (Nota do tabelião Francisco Ramalho, Vila Real) 1539, Mai., 28 Casas da morada de Pedro de Castro. Obrigaram e hipotecaram a estas 8 medidas, a bouça, vinha e pertenças que tinham obrigadas às outras 12 medidas de centeio que eles já tinham vendidas a ele comprador por outra escritura 8 alqueires de pão centeio de foro anual, por preço de 2 000 réis João Gonçalves e mulher Maria Anes, do lugar de Jorjais de Mouçós, Vila Real Protonotário Pedro de Castro Carta de venda (Nota do tabelião Francisco Ramalho, Vila Real) 1539, Ago., 9 Casas da morada de Pedro de Castro, protonotário e abade de Mouçós Foro por preço de 4 000 réis que o vendedor recebeu por duas taças de prata. Deu de penhor dos 4 000 réis uma taça Jerónimo da Cunha de Carvalho Protonotário Pedro de Castro Carta de venda (Nota do tabelião Domingos Luís, Vila Real) 1539, Dez., 21 Casas da morada de Domingos Monteiro. Obrigaram e hipotecaram todos os seus bens reguengos que possuíam no reguengo de Cunhedo, termo de Vila Real 6 alqueires de pão centeio de foro anual de 1 800 réis brancos, que receberam por tostões e vinténs de prata Jerónimo Afonso e mulher Francisca Dias, moradores do couto de Adoufe, Vila Real Domingos Monteiro, do lugar de Passos, termo de Vila Real Carta de venda (Nota do tabelião Luís Pereira) 1561, Dez., 20 Obrigaram o seu chão em Vilar, que chamam o “Chão de Vageira”; e o Chão do Rego com suas “testadas”, e que levavam de semeadura 3 alqueires de centeio 2 alqueires de centeio de foro anual, por preço de 1 200 réis Diogo Gonçalves e mulher Cecília Martins, do lugar de Linhares Padre Gaspar Rodrigues, morador em Nossa Senhora de Guadalupe, termo de Vila Real Escritura de compra (Nota do tabelião João de Deus, Vila Real) Cópia de Registo: “Este foro, com outro mais de 2 alqueires de centeio, foi deixado a esta Santa Casa por Frutuoso Peixoto, de Vila Real e por seu falecimento o entregou seu filho, João Peixoto Ribeiro Meirinho; porém, no Arquivo não existe senão a escritura supra e falta a outra dos 2 alqueires de centeio, o que assim consta de uma nota antiga escrita na margem da dita escritura, onde também declara que este foro se paga”