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Polícia Rodoviária Federal
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MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO
Polícia Rodoviária Federal
Prof. Celso Soares
Atualidades
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
Prof. Celso Soares
(novembro 2007)
REGIÕES CENTRO-OESTE E NORTE
DADOS GERAIS
CENTRO-OESTE
Área: 1.612.077,2 km2 (18,86% do território brasileiro)
População (2000): 13.200.000 habitantes
Densidade demográfica (2007): 12 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.240.000);
Grande (700.000); Cuiabá (520.000); Aparecida de Goiânia-GO (400.000);
Anápolis-GO (310.000).
Campo
Relevo
A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo
apresenta diversas altitudes, resultante do intemperismo, isto é, ação dos fatores climáticos atuando sobre rochas de
diferentes graus de resistência) Como nos mostra o mapa da região, O relevo é constituído por antigos planaltos,
depressões e planícies.formadas mais recentemente.
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Planaltos e Chapadas - Planaltos são definidos como uma superfície irregular acima de 200 ou 300 metros, onde os
processo de erosão superam os de sedimentação. As elevações encontrada nos planaltos de topos planos são as
chapadas.- produtos da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Os principais planaltos da Região Centro-Oeste,
destacam-se:
Planalto e Chapada dos Parecis, dominante quase toda a região centro-norte do Estado de Mato Grosso, e constituído por
rochas sedimentares, tipo arenito, do Mesozóico. Corresponde ao divisor de águas das bacias do Amazônica e do Paraguai.
Embora as altitudes médias fiquem em torno de 450 a 650 metros, o relevo atinge os 800 metros em alguns pontos.
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná - Essa divisão do relevo brasileiro não é exclusiva do Centro-Oeste, mas está
presente em parte das regiões Sudeste e Sul, recebendo nomes diferentes: em Goiás, são conhecidos por Planalto
Setentrional da Bacia do Paraná; em Mato Grosso são conhecidos por Planalto ou Chapada dos Guimarães e no Mato
Grosso do Sul , Planalto de Maracaju- Campo Grande. O relevo apresenta formas para todos os gostos: topos planos,
delimitados por escarpas, como a chapada dos Guimarães; formas com os topos levemente arredondados, como acontece
na Bacia do Paraná; relevo em forma de “cuestas”, isto é, uma parte bem inclinada e outra de inclinação mais suave, como
os três planaltos paranaenses.
Planaltos e Serras de Goiás-Minas - Estende-se da área central de Goiás até o sudoeste de Minas Gerais. A estrutura é
cristalina. Devido a forte erosão, esse relevo apresenta grandes topos planos que se assemelham às chapadas, servindo de
exemplo a Chapada dos Veadeiros (Goiás e Tocantins) e Distrito Federal. São regiões elevadas, que atingem um pouco
mais de 1.200 metros. Brasília encontra-se a 1.150 metros acima do nível do mar. A estrutura geológica é cristalina. Nessa
unidade do relevo do Centro-Oeste estão as formações serranas: Caldas Novas, da Mesa e Dourada.
Planaltos e Serras Residuais do Alto Paraguai - São encontradas em duas áreas:ao sul do Pantanal Mato-grossense e
outra ao norte dessa planície. As rochas (arenitos e calcários) surgiram no pré-cambriano, portanto, são de formação muito
antiga. Nessa unidade de relevo da porção setentrional do Pantanal destacam-se a Serra das Araras, Serra do Tombador e
Serra Azul. Ao sul do Pantanal destacam-se as serras: de Bodoquena e o maciço Urucum, importante por suas reservas de
ferro e manganês.
Depressões do Alto Paraguai-Guaporé - Unidade de relevo localizada em Mato Grosso, entre o Planalto e Chapada dos
Parecis e os Planaltos e Serras residuais do Alto-Paraguai. Trata-se de uma região com baixas altitudes (150 a 200 metros).
Também se destacam as depressões Sul-Amazônica, e do Miranda. Esta última está localizada no sudoeste de Mato
Grosso do Sul, esculpidas sobre rochas da era Pré-Cambriana. A altitude do relevo varia entre 100 a 150 metros acima do
nível do mar.
Pantanal Mato-Grossense - A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a
depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano. O Pantanal
compreende uma extensa região plana com intensa sedimentação (argilosa e arenosa) provocada pelos rios que drenam
essa parte do Centro-Oeste. Apesar do nome, o Pantanal não é exatamente um pântano, porque apenas alguns trechos
ficam inundados, e mesmo assim, entre os meses de dezembro a abril. Além dos Estados de Mato Grosso e de Mato
Grosso do Sul, essa planície também está presente parcialmente nos territórios paraguaio e boliviano, onde recebe o nome
de Chaco. As formas de relevo peculiares à região são denominadas como:
• Baías: áreas deprimidas e em forma de círculos ou semicirculares, onde a água costuma ser salobra;
• Cordilheiras: são as pequenas elevações separando as baías;
• Vazantes: ficam entre as baías servindo de escoadouro das baías e dos rios.
• Corixos que correspondem pequenos cursos d’água que unem as baías.
CLIMA, VEGETAÇÃO E RECURSOS MINERAIS
O clima da região é tropical semi-úmido, com freqüentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado nos planaltos, é variada
no Pantanal. No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste
goiano. Os recursos minerais mais importantes são calcário (em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no
norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria
automobilística. Em Mato Grosso, aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves
problemas ambientais do estado.
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MEIO AMBIENTE
No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as
práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de
Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. Entre 1998 e 2000 (três
anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.
TURISMO
O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região
mais conhecida é o Pantanal São vários os portões de entrada para a descomunal floresta úmida brasileira. Uma das
melhores alternativas é um santuário ecológico inigualável: o Pantanal mato-grossense, localizado nos estados do Mato
Grosso e do Mato Grosso do Sul, e que faz fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Com 230.000km2, quase do tamanho da
Grã- Bretanha., a região possui milhões de espécies de árvores, plantas, aves, felinos, ofídios, répteis, peixes e insetos.
Trata-se da maior bacia inundável do mundo. Outros pontos de interesse turístico são as chapadas dos Guimarães, em
Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Brasília é outra
atração pela sua característica de moderna arquitetura. Também são destaques as cidades históricas de Goiás (Perenópolis
e Goiás Velha - ex-capital do estado) e fontes termais existentes do Estado.
ECONOMIA: E economia da região, baseou-se inicialmente, da exploração de garimpos de ouro e diamantes, sendo
posteriormente substituídas pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a construção
de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu desenvolvimento. A economia do CentroOeste, cresce em um ritmo semelhante ao do país. Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação de 7,2%
no PIB brasileiro, segundo o IPEA (acima de US$ 40 bilhões em 1999). A agroindústria é o setor mais importante da
economia da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior
produção de arroz e pela terceira maior produção de milho do país. O Centro-Oeste possui também o maior rebanho bovino
do país, com cerca de 56 milhões de cabeças, principalmente em Mato Grosso do Sul. As indústrias são principalmente do
setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As maiores
reservas de manganês do país estão localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais
reservas ainda são pouco exploradas.
Urbanização A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década de 70, a população rural
representava cerca de 60% do total de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até atingir 15,0% em
2007. Assim, a taxa de urbanização da região encontra-se hoje em torno de 15%. Essa progressão se dá não só pelo
êxodo rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste,
além do processo de mecanização e informatização das atividades agrárias. Conseqüência direta dos programas de
mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região. A nova configuração exige
dos estados, investimentos em infra-estrutura urbana e serviços. A mobilização, contudo é insuficiente. Atualmente a região
registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor
das melhores taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por
habitante, de todo o país.
População e transportes: Os principais centros urbanos da região são Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá,
Dourados e Anápolis. O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas
atrás de São Paulo. O aeroporto internacional de Brasília possui tráfego intenso e fica apenas atrás dos de São Paulo e Rio
de Janeiro. O Aeroporto de Santa Genoveva (Goiânia) e os de Campo Grande e Cuiabá possui razoável infra-estrutura e
movimento pequeno. Existe um razoável movimento de cargas fluviais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Rodovias Federais do Centro-Oeste
Nomes das Rodovias Federais - Mato Grosso
Rodovia
Nome Oficial
Nome Popular
BR - 070/174
Rodovia Marechal Rondon
Rodovia
BR - 060
BR - 158
BR - 163
Nome Oficial
Rodovia Manoel da
Costa Lima
Nomes das Rodovias Federais –
Mato Grosso do Sul
Nome Popular
Trecho
Cuiabá – Divisa MT/RO
Trecho
Campo Grande – Nova Alvorada – Rio Brilhante e BR267/MS. Div MS/SP – Nova Alvorada.
BR - 262
BR - 267
BR - 359
BR - 376
BR - 419
BR - 454
BR - 463
BR - 487
BR - 497
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Rodovia
BR - 153
BR - 020
BR - 020
BR - 040
BR - 040
BR - 050
BR - 060
BR - 060
BR - 070
BR - 070
BR - 080
BR - 158
BR - 251
BR - 251
BR - 364
BR - 414
BR - 452
Nome Oficial
BR-153
Rod. Luiz Carlos Prestes
BR-020
BR-040
BR-040
BR-050
BR-060
BR-060
BR-070
BR-070
BR-080
BR-158
BR-251
BR-251
BR-364
BR-414
BR-452
Atualidades
Nomes das Rodovias Federais –
Distrito Federal e Goiás
Nome Popular
Trecho
Belém-Brasília
Div. TO/GO – Div. GO/MG
Belém-Brasília
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Belém-Brasília
Div. DF/GO – Div. GO/BA
Belém-Brasília
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Belém-Brasília
Div. DF/GO – Div. GO/MG
Belém-Brasília
Cristalina – Div. GO/MG
Belém-Brasília
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Belém-Brasília
Div. DF/GO Entr. BR-364(A)
Belém-Brasília
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Belém-Brasília
Div. DF/GO – Div. GO/MT
Belém-Brasília
Div. DF/GO – Entr. BR-153(A)
Belém-Brasília
Div. MT/GO – Entr. BR-364(A)
Belém-Brasília
Div. MG/GO – Div. GO/DF
Belém-Brasília
Div. GO/DF – Entr. DF-001 (Brasília)
Belém-Brasília
Div. MG/GO – Div. GO/MT
Belém-Brasília
Niquelândia – Anápolis
Belém-Brasília
Rio Verde – Entr. BR-153(A)
Fonte: DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte
OCUPAÇÃO REGIONAL
Durante os dois primeiros século do período colonial brasileiro, O Centro-Oeste recebeu apenas pequenos grupos de
jesuítas espanhóis que, navegando a montante do rio Paraguai, procuravam catequizar os indígenas. No final do século XVII
e início do século XVIII, a região recebeu os primeiros bandeirantes paulistas, interessado na captura dos índios e na
descoberta de ouro. Um desses bandeirantes, Pasacoal Moreira Cabral, descobriu ouro , em 1718, mas margens do rio
Cuiabá e fundou um arraial que originou a atual capital de Mato Grosso. Um pouco depois outro paulista, Bartolomeu Bueno
da Silva, apelidado pelos indígenas de “Anhanguera” (Diabo Velho), descobriu ouro em Goiás. Como seu conterrâneo,
também fundou um arraial, hoje a cidade de Goiás Velho. No entanto, o outro encontrado na região era de aluvião, isto é,
era encontrado misturado ao cascalho do leito dos rios e se esgotava com facilidade. Desta forma, a mineração regional não
foi tão importante como a que ocorreu em Minas Gerais. A ocupação do Centro-Oeste deu-se a quase três séculos atrás. As
correntes migratórias para o Centro Oeste tiveram início no século XVIII mantendo, exceto no período de umas quatro
décadas após a queda da mineração, um ritmo contínuo e crescente até o momento atual. Antes da década de 1940 o
povoamento ocorreu de forma espontânea baseada na fazenda de pecuária extensiva. A partir desta data, o Estado passa a
intervir diretamente na região no sentido de integrá-la no mercado nacional através da organização de expedições e da
criação de colônias agrícolas. Na década de 60, com a transferência da capital federal para o Planalto Central (em Goiás) e,
sobretudo, após o golpe de 64, a forma de intervenção do Estado se fez, através da implantação de projetos agropecuários
que favoreciam a aquisição de grandes extensões de terra e ofereciam incentivos fiscais. Também foi decisiva a expansão
das atividades agroindustriais ligadas à pecuária do Oeste paulista, como abertura de invernadas e a instalação de
frigoríficos no Mato Grosso do Sul e no Sudeste de Goiás. Em 1979, Mato Grosso perdeu toda sua porção centro-sul com a
criação do atual Estado do Mato Grosso do Sul. Outro ponto importante no processo de integração regional foi a construção
da rodovia Belém-Brasília, responsável pela ocupação do norte de Goiás, que desde 1988 forma o Estado do Tocantins.)
Com isto, os Estados de Goiás e Mato Grosso transformaram-se em verdadeiros estados de imigração, contribuindo para
que o desenvolvimento da região se tornasse bastante complexo.
CENSO DEMOGRÁFICO DE 2007
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) finalizou a Contagem da População no País, com a entrega dos
resultados do censo no Tribunal de Contas da União. A contagem do IBGE apontou para uma população de 183,9 milhões
de habitantes no País. A contagem foi realizada em 5.435 municípios. Os dados serão utilizados pelo TCU para o cálculo de
quotas do Fundo de Participação dos Municípios a partir de 2009 – já que, para 2008, o Senado aprovou o congelamento
dos índices deste ano. O Sudeste continua a ser a região mais populosa do País, com 77,8 milhões de habitantes (contra
72,4 milhões há sete anos), seguido do Nordeste, com 58,5 milhões, (contra 47,7 milhões nos números anteriores), Sul, com
26,7 milhões (25 milhões na anterior), Norte, 14,4 milhões (12,9 milhões) e Centro-Oeste, com 13,2 milhões (11,6
milhões). O País conta atualmente com 14 municípios com mais de um milhão de habitantes: São Paulo/SP (10,8 milhões),
Rio de Janeiro/RJ (6,1 milhões), Salvador/BA (2,8 milhões), Fortaleza/CE (2,43 milhões), Belo Horizonte/MG (2,41 milhões),
Curitiba/PR(1,7 milhão), Manaus/AM (1,6 milhão), Recife/PE (1,5 milhão), Porto Alegre/RS (1,42 milhão), Belém/PA (1,4
milhão), Goiânia/GO (1,24 milhão), Guarulhos/SP (1,23 milhão) e Campinas/SP (1,03 milhão).
Situação da população em Mato Grosso do Sul
A pesquisa constatou que Mato Grosso do Sul possui 2.265.021 habitantes.
Conforme os dados, as três maiores cidades do Estado são: Campo Grande (680.000 hab.), Dourados (182.000 hab.) e
Corumbá (96.500 hab.).
(Taquarussu (3.117 hab) é o menor município de Mato Grosso do Sul em número de habitantes),
Nota: No Brasil, 444 municípios perderam participação no Fundo de Participação dos Municípios em 2007, enquanto 403
terão mais recursos e o restante manterá o patamar observado em 2006.
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SÍNTESE DAS UNIDADES FEDERATIVAS DA REGIÂO CENTRO-OESTE
GOIÁS
Área: 340.086,7 km². Relevo: planalto, chapadas e serras na maior
parte e depressão a norte. Ponto mais elevado: chapada dos
Veadeiros (1.691 m). Rios principais: Aporé, Araguaia, Claro,
Corumbá, dos Bois, Paranã, Paranaíba, Maranhão, São Marcos.
Vegetação: cerrado com faixas de floresta tropical. Clima: tropical.
Municípios mais populosos: Goiânia (1.146.106), Aparecida de Goiânia
(385.037), Anápolis (298.155), Luziânia (160.330), Águas Lindas de
Goiás (132.076), Rio Verde (124.753), Valparaíso de Goiás (106.970),
Trindade (90.199), Formosa (84.353), Planaltina (84.043) (est. 2003).
Goiás é o mais central dos estados brasileiros e o mais populoso do
Centro-Oeste, concentrando 43% da população da região. De relevo
marcado por amplos planaltos e chapadões, a vegetação
predominante no estado é o cerrado, entremeado por campos e matas
nas áreas de várzea. Sua fauna e flora permanecem razoavelmente
resguardadas. No extremo nordeste do estado, o Distrito
Espeleológico de São Domingos revela os maiores conjuntos de
cavernas da América do Sul, como a de São Mateus, com 20,5 mil
metros de extensão. Nas imediações fica o Parque Nacional da
Chapada dos Veadeiros, com cânions, vales, saltos e cachoeiras.
Turismo – A cidade de Caldas Novas e a vizinha Rio Quente, a cerca de 170 quilômetros ao sul da capital, Goiânia, formam
a mais importante estância hidrotermal do país e o principal pólo turístico goiano. Abastecidas pelas águas quentes que
afloram das camadas profundas do subsolo, as piscinas chegam a atingir a temperatura de 37 °C
Economia – Com extensas áreas de pastagens e plantações, As grandes propriedades rurais (com mais de mil hectares)
representam menos de 5% dos estabelecimentos agrários, mas controlam quase metade do território goiano. As pequenas
propriedades (com até 100 hectares) correspondem a 60,5% do total de propriedades, mas ocupam menos de 10% da área
do estado. Com a economia baseada na agroindústria e na exportação de grãos, Goiás é um dos maiores produtores de
soja (6,3 milhões de toneladas em 2003) e milho ( 3,4 milhões de toneladas em 2003) do país. O estado é o maior produtor
de tomate e o segundo maior de leite e algodão. Conciliar a expansão da agroindústria com a preservação do cerrado é um
dos principais desafios do estado. Em 1995 a indústria responde por 26% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Em
2000 ela produz 32,5% da riqueza goiana. Esse crescimento se deve, além da expansão da agroindústria, à diversificação.
Por meio de incentivos fiscais e formação de clusters (aglomerações de empresas do mesmo ramo para benefício mútuo),
Goiás vem atraindo investimentos em metalurgia, mineração e no setor químico e farmacêutico, o que vem mudando seu
perfil econômico. O estado já é o segundo maior produtor de medicamentos genéricos do país. O setor de serviços,
principalmente na área de saúde, também está em expansão.
Aspectos sociais
A mortalidade infantil é de 21,3 por mil nascidos vivos, inferior à taxa do estado de Minas Gerais. Mas o analfabetismo
funcional chega a 27,8% da população, e a rede de esgotos alcança pouco mais de um terço dos domicílios.
Goiânia, a capital, concentra 1 milhão de habitantes e as principais indústrias de transformação do estado. Anápolis, onde
há um pólo farmacêutico, é a mais importante cidade do interior. O saldo entre os que entram e saem do estado é o
segundo maior do país. Nesse quesito, Goiás só perde para São Paulo, mas, ao contrário deste, o saldo goiano vem
aumentando, apesar da taxa de desemprego no estado não ser muito diferente da média nacional. No período 1995 e 2000,
entram 203 mil pessoas a mais do que as que saem do estado.
Investimentos
No fim do século XIX, o estado volta a receber migrantes de outras regiões. Entre 1890 e 1920, a população dobra e
ultrapassa meio milhão de habitantes. A agropecuária amplia-se, principalmente com a criação de gado e com as plantações
de arroz e café. A Revolução de 1930 provoca importantes transformações econômicas e políticas no estado, como a
construção da cidade planejada de Goiânia, que em 1942 passa a ser a capital. A construção de Brasília, em 1960, em um
quadrilátero cedido por Goiás ao Distrito Federal, contribui para o desenvolvimento da região e do estado, que recebe
maiores investimentos em infra-estrutura. Isso atrai nova corrente migratória do Nordeste, Sul e Sudeste e garante
significativo crescimento da agropecuária, agora voltada também para a exportação. O estado de Goiás torna-se grande
produtor nacional de cana-de-açúcar, soja, algodão, arroz, carne e leite, e grande exportador, no caso da soja e das carnes.
Em 1988, Goiás é dividido, e sua porção norte passa a constituir o estado do Tocantins. O objetivo é estimular o
desenvolvimento na Região Norte, onde estão as maiores carências sociais e as disputas pela posse de terras provocadas
pela concentração da propriedade fundiária.
Nos últimos dados demográficos pelo IBGE, constam que 145 cidades goianas cresceram 95 perderam habitantes entre
elas quatro da região de Inhumas. E o pior: O Fundo de participação dos Municípios (FPM), principal fonte de recursos para
a maioria dos municípios, é calculado de acordo com a população contada pelo IBGE.
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Rodovias Federais em Goiás
Rodovia
BR - 153
BR - 020
BR - 020
BR - 040
BR - 040
BR - 050
BR - 060
BR - 060
BR - 070
BR - 070
BR - 080
BR - 158
BR - 251
BR - 251
BR - 364
BR - 414
BR - 452
Nome Oficial
BR-153
Rod. Luiz Carlos Prestes
BR-020
BR-040
BR-040
BR-050
BR-060
BR-060
BR-070
BR-070
BR-080
BR-158
BR-251
BR-251
BR-364
BR-414
BR-452
Nome Popular
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Belém-Brasília
Trecho
Div. TO/GO – Div. GO/MG
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Div. DF/GO – Div. GO/BA
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Div. DF/GO – Div. GO/MG
Cristalina – Div. GO/MG
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Div. DF/GO Entr. BR-364(A)
Entr. DF-001 (Brasília) – Div. DF/GO
Div. DF/GO – Div. GO/MT
Div. DF/GO – Entr. BR-153(A)
Div. MT/GO – Entr. BR-364(A)
Div. MG/GO – Div. GO/DF
Div. GO/DF – Entr. DF-001 (Brasília)
Div. MG/GO – Div. GO/MT
Niquelândia – Anápolis
Rio Verde – Entr. BR-153(A)
MATO GROSSO
Área: 903.357,9 km². Relevo: planalto e chapadas no centro,
planície com pântanos a oeste e depressões e planaltos residuais a
norte. Ponto mais elevado: serra Manto Cristo (1.118 m). Rios
principais: Araguaia, Cuiabá, das Mortes, Juruena, Paraguai, São
Lourenço, Teles Pires, Xingu. Vegetação: cerrado na metade leste,
floresta Amazônica a noroeste, pantanal a oeste. Clima: tropical.
Municípios mais populoso (estimativa 2004) Cuiabá (508.156),
Várzea Grande (231.736), Rondonópolis (158.391), Sinop (86.775),
Cáceres (85.274), Tangará da Serra (64.455), Barra do Garças
(54.076), Primavera do Leste (48.278), Alta Floresta (47.107), Sorriso
(41.860)
O terceiro maior estado do país em área, Mato Grosso apresenta a
menor densidade demográfica dos três estados do Centro-Oeste, com
apenas 2,9 habitantes por quilômetro quadrado. No Brasil, supera
apenas Roraima (1,6 habitante por quilômetro quadrado) e Amazonas
(1,9 habitante por quilômetro quadrado). Forte na agricultura e na
pecuária, praticadas sobretudo em grandes propriedades, Mato Grosso
torna-se importante pólo de migrantes na década de 1990. O rebanho
bovino é o quarto maior do país, com mais de 19 milhões de
cabeças.Os rios e a pesca fazem parte do cotidiano do mato-grossense. O estado apresenta relevo pouco acidentado e
alterna um conjunto de grandes chapadas, no planalto Mato-Grossense, com altitudes entre 400 e 800 metros, e áreas de
planície pantaneira, inundadas periodicamente pelo rio Paraguai e seus afluentes.No norte fica o Parque Nacional do Xingu,
banhado pelos rios Araguaia e Xingu.
Meio ambiente – Mato Grosso registra em 2002, pelo segundo ano consecutivo, queda na taxa de derrubada da mata, em
razão do controle do Sistema de Licenciamento Ambiental em Propriedade Rural, implantado pelo governo federal. Ainda
assim, mantém-se como campeão nacional de desmatamento e queimadas, o que põe em risco os três ecossistemas
importantes presentes no estado: o Pantanal, o cerrado e a floresta Amazônica. Segundo dados da Fundação Estadual do
Meio Ambinete (Fema), mesmo com a recente redução no ritmo da devastação, o estado desmatou, em média, 1 milhão de
hectares ao ano na última década, motivado principalmente pelo avanço das atividades agropecuárias sobre as áreas de
cerrado e floresta. Ainda segundo a Fema, quase um quarto de todas as queimadas registradas no país em 2001 ocorreram
em Mato Grosso. O Pantanal cobre 10% da área do estado e abriga quase mil espécies animais. A vegetação do cerrado
ocupa 40%, com altitude média de 600 metros, enquanto a floresta Amazônica se estende ao norte por metade do estado.
Em 2001, o Pantanal-Mato-Grossense recebe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) o título de patrimônio natural da humanidade. No mesmo ano, o Parque Nacional da Chapada dos
Guimarães sofre o segundo maior incêndio de sua história, que destrói 11 mil dos 33 mil hectares. O parque é um dos
principais pontos turísticos do estado. Com altitude média de 860 metros, ele abriga cânions, cascatas, cavernas e sítios
arqueológicos.
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Economia – A principal força econômica de Mato Grosso é a agricultura, que supera a participação da indústria na
produção estadual. Mesmo o setor de serviços, que representa 58% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, gira em torno
da agropecuária. Batendo recordes de produção a cada ano, o estado é o maior produtor de soja e algodão do país,
destacando-se o município de Rondonópolis. Nos últimos 20 anos, a área plantada aumentou quatro vezes, e a produção,
760%. O peso da agropecuária é grande no comércio exterior do Mato Grosso: a soja e os derivados respondem por 83%
das exportações, enquanto fertilizantes dominam dois terços das importações do estado. O crescimento econômico do
estado anualmente supera a média brasileira. Entre 1990 e 1996, o Produto Interno Bruto (PIB) mato-grossense cresce em
média 4% ao ano, enquanto o brasileiro é de 2,8%. Entre 1998 e 1999, o crescimento é ainda maior: 8,7%.
Índices sociais
A população se distribui de forma desigual, com desertos demográficos ao norte e áreas urbanas populosas, como
Cuiabá e Várzea Grande. Pouco mais de 20% da população mato-grossense mora na zona rural. Dois terços dos municípios
não têm coleta de esgoto e em mais de um terço não há rede de água, mas cerca de 90% da população com mais de 15
anos é alfabetizada. A taxa de mortalidade infantil é de 22,2 crianças mortas antes de completar um ano a cada mil nascidas
vivas. O índice de desenvolvimento humano (IDH) mato-grossense é de 0,773, igual ao de Minas Gerais e pouco superior à
média nacional.
Capital – Com quase 300 anos de fundação, Cuiabá prepara-se para um surto de crescimento, neste início do século
XXI, que pode vir com a implantação de cinco megaprojetos: a ligação ferroviária com o Porto de Santos, a conclusão e a
pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém, a saída rodoviária para o oceano Pacífico, a hidrovia do Paraguai e o Gasoduto
Brasil-Bolívia. Concluídos esses projetos, a capital mato-grossense pode firmar-se como um dos mais importantes centros
intermodais de transportes do continente (quando uma mesma carga é levada por diferentes meios: ferrovia, rodovias e
hidrovia).
Como todo o Centro-Oeste, o estado de Mato Grosso beneficia-se da política de interiorização do desenvolvimento dos
anos 1940 e 1950 e da política de integração nacional dos anos 1970. A primeira é baseada principalmente na mudança da
capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a segunda, nos incentivos fiscais aos grandes projetos agropecuários e de
extrativismo. Com isso, o estado prospera e atrai dezenas de milhares de migrantes vindos do Nordeste, Sul e Sudeste. A
população salta de 430 mil para 1,6 milhão de habitantes entre 1940 e 1970. O governo federal decreta a divisão do estado
em 1977, alegando dificuldade em desenvolver a região diante da grande extensão e da diversidade. O norte, menos
populoso, mais pobre, sustentado ainda pela agropecuária extensiva e às voltas com graves problemas fundiários,
permanece como Mato Grosso. O sul, mais próspero e mais populoso, passa a ser Mato Grosso do Sul.
MATO GROSSO DO SUL
Área: de 358.159 km², ligeiramente maior que a Alemanha.
População: 2.267.094
Relevo: no noroeste do estado, a baixada do rio Paraguai é parte da
grande depressão que separa, no centro do continente, o planalto
Brasileiro, a leste, da Cordilheira dos Andes, a oeste. Sua maior porção
é formada por uma planície aluvial sujeita a inundações periódicas, a
planície do Pantanal, cujas altitudes oscilam entre 100 e 200m. Em
meio à planície do Pantanal ocorrem alguns maciços isolados, como o
de Urucum, com 1.160m de altitude, próximo à cidade de Corumbá.
Clima: na maior parte do território do estado predomina o clima do tipo
tropical, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias
termométricas que variam entre 26°C na baixada do Paraguai e 23°C
no planalto. A pluviosidade é de aproximadamente 1.500mm anuais.
No extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude de uma
latitude um pouco mais elevada e do relevo de planalto. A média
térmica é pouco superior a 20°C, com queda abaixo de 10°C nos
meses mais frios do ano. Observa-se o mesmo regime de chuvas de
verão e inverno seco, e a pluviosidade anual é, também, de 1.500mm.
Hidrografia: Mato Grosso do Sul é drenado pela bacia do Rio Paraná, sendo seus principais afluentes os rios Sucuriú,
Verde, Pardo e Ivinhema, a leste, e Paraguai, cujos principais afluentes são os rios Aquidauana e Miranda, a oeste. Pelo Rio
Paraguai escoam as águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos.
Vegetação: A vegetação dominante é denominada cerrado (savana). No Panatanal Mato-grossense a flora apresenta
grande variedade de espécies, constituido uma verdadeira síntese na vegetação brasileira. As formações campestres
também aparecem em várias áreas do Estado, como acontece na região de Campo Grande.
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Economia
As atividades ligadas ao setor primário são mais desenvolvidas no planalto da bacia do Paraná. Os solos de terra roxa,
os meios de transporte mais eficientes e a maior aproximidade dos mercados consumidores da região Sudeste favoreceram
o desenvolvimento local. A produção agropecuária concentra-se na região de Dourados, enquanto a agricultura torna-se
cada vez mais diversificada, com culturas de soja, arroz, café, trigo, milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim e cana-deaçúcar. Nos campos limpos, pratica-se a pecuária de corte, com numeroso rebanho bovino, e os suínos assumem
importância nas áreas agrícolas. No Pantanal, a oeste, estão as melhores pastagens do estado.
O setor secundário (índústria) recebe a maior parte da energia produzida pela usina hidrelétrica de Jupiá, instalada no rio
Paraná, no estado de São Paulo. As indústrias do Mato Grosso do Sul são responsáveis por vinte por cento desse consumo.
O estado conta com importantes jazidas de ferro, manganês, calcário, mármore e estanho. Uma das maiores jazidas
mundiais de ferro é a do monte Urucum, situado no município de Corumbá. De modo geral, o solo tem boas propriedades
físicas, mas propriedades químicas fracas, o que exige a correção de cerca de quarenta por cento da área total com o
emprego de calcário. A principal atividade industrial do Mato Grosso do Sul é a produção de gêneros alimentícios, seguida
da transformação de minerais não-metálicos e da indústria de madeira. Os beneficiamentos de carne bovina e de arroz têm
seu centro na capital. Até antes do desmembramento, toda a carne produzida no Mato Grosso era beneficiada no atual Mato
Grosso do Sul. Corumbá é o maior núcleo industrial do Centro-Oeste, com indústrias de cimento, fiação, curtume,
beneficiamento de cereais e uma siderúrgica que trata o minério do Maciço do Urucum.
O setor terciário (serviços) é, logicamente, beneficiado pelos crescimento dos outrros dois setores, representando hoje o
principal segmento da economia regional. O turismo - ramo ligado ao setor de serviços - representa uma importante fonte
de receita para o estado, destacando-se o turismo ecológico. A região do pantanal sul mato-grossense atrai visitantes do
resto do país e do mundo, interessados em conhecer a beleza natural na região.
Transporte: O estado é servido por duas linhas ferroviárias. A principal e mais antiga é a que corta o Mato Grosso do Sul,
da divisa com São Paulo, em Três Lagoas, até Santa Cruz, na Bolívia. A mesma linha serve as cidades de Campo Grande,
Aquidauana e Corumbá, com um ramal em direção a Ponta Porã. A mais recente (construída entre as décadas de 1980 e
1990) sai de Santa Fé do Sul no estado de São Paulo e cruza o rio Paraná até Aparecida do Taboado. Daí segue para o
norte do estado, passando por cidades como Inocência e Chapadão do Sul até atingir Alto Taquari, no sul do estado de
Mato Grosso. O principal eixo rodoviário é o que liga Campo Grande a Porto Quinze de Novembro, no rio Paraná, e a
Ourinhos, em São Paulo. O sistema viário contribui em boa medida para o escoamento da produção agropecuária. A
navegação fluvial, que já teve importância decisiva, vem perdendo a preeminência. O principal porto é o de Corumbá, ao
qual seguem-se os de Ladário, Porto Esperança e Porto Murtinho, todos no rio Paraguai.
Cor/Raça
Brancos
Pardos
Negros
Amarelos e indpigenas
Porcentagem
50,5
42,6
5,3
1,6
REGIÃO NORTE OU AMAZÔNIA
Amazônia: pesquisa sobre movimentos migratórios segundo os
últimos censos.
A Amazônia está situada numa vasta região na porção norte do
continente sul americano. Pode-se chamar de Amazônia toda a região
compreendida pela grande bacia do rio Amazonas, a mais extensa bacia
hidrográfica do planeta, formada por um emaranhado de 25.000 km de rios
navegáveis distribuídos em cerca de 6.900.000 km², dos quais
aproximadamente 3.800.000 km² em território brasileiro. A área da bacia
Amazônica abrange cinco países além do Brasil: Peru, Bolívia, Equador,
Colômbia e Venezuela. A Floresta Amazônica ou Hiléia cobre uma área de
78% da cobertura vegetal do Brasil e 30% das reservas mundiais e se
estende por uma área de pelo menos 4.500.000 km², e abriga cerca de
1.500.000 a 2.000.000 de espécies vegetais e animais, das quais foram,
até agora, classificadas, no máximo, 500.000, o que resume sua grande
riqueza e potencial em recursos genéticos,
No Brasil, a Amazônia Legal foi estabelecida por legislação federal, no
art. 2 da Lei nº 5.173, de 27 de outubro de 1966, abrange a região
compreendida pelos Estados do Acre, Pará e Amazonas, Amapá, Roraima,
Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, pelo Estado do Maranhão a oeste do meridiano de 44º e cinco municípios do atual
Estado de Goiás.
A Amazônia Legal abrange 59% do território nacional, distribuídos por 775 municípios. Ela abriga 12,32% da população
brasileira (IBGE, 2004), com 39% deste contingente concentrados em 26 municípios com mais de 100 mil habitantes. Todas
as Unidades da Federação da Amazônia Legal, de acordo com o último Censo Demográfico (censo 2000), são
predominantemente urbanas, com a média regional do grau de urbanização atingindo 68,9%. Dos municípios mais
populosos, desempenham função de metrópoles regionais Belém, segundo o censo de 2007, com de 1.400.000 habitantes e
Manaus, com 1.600.000 habitantes.
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Apresentando grande diversidade natural, social, econômica, tecnológica e cultural, a Amazônia Legal constitui uma
região em crescente processo de diferenciação que contraria, em muito, a imagem difundida pelo mundo de um espaço
homogêneo caracterizado pela presença de uma cobertura florestal que o identifica tanto interna quanto externamente.
As migrações internas têm sido alvo de análise, não apenas como resultantes de eventuais desequilíbrios econômicos,
sociais ou demográficos, mas, principalmente, como elementos da organização espacial de uma sociedade. Sendo assim, o
objetivo da pesquisa em tela é analisar, de maneira geral, as novas tendências na redistribuição espacial dos
deslocamentos de população no território nacional para a região da Amazônia Legal, a partir da seleção temporal do período
de 1995-2000. Utilizou-se como fonte de resultados o Censo Demográfico 2000 através de uma metodologia que
contemplasse os municípios com maior fluxo de população migrante, com total igual ou superior a 5.000 pessoas. A
migração pode ser definida como mobilidade espacial da população e para o IBGE consideramos os fluxos migratórios
utilizando-se como base o lugar de residência de exatamente cinco anos antes do ano em que a pesquisa foi feita (2000).
A razão principal para tratar do processo migratório a partir dos municípios selecionados, justifica-se em função do papel
das suas sedes municipais que exercem poderoso fator de atração de migrantes, além de servirem de base para a
organização do mercado de trabalho.
A análise dos dados sobre percentual e origem das pessoas não naturais na Amazônia Legal revela clara diferenciação
entre as diversas áreas que compõem essa região, tanto em termos de participação dos não-naturais na população total,
quanto à origem dos migrantes.
Com relação ao percentual de não naturais, um significativo número de municípios possui mais de 50% da sua população
constituída de pessoas provenientes de outra Unidade da Federação ou do exterior. A distribuição espacial desses
municípios apresenta um padrão de concentração numa faixa de municípios que estão, em sua maioria, nos eixos das
principais estradas.
Assim, existe uma concentração de municípios na área de influência da BR 364 (municípios de Rondônia e noroeste de
Mato Grosso), BR-163, nos municípios do norte de Mato Grosso e sudoeste do Pará, além daqueles próximos aos eixos da
PA 150 e MT-158 no sudeste do Pará e leste de Mato Grosso, respectivamente. Outra área de predominância dos nãonaturais é em Roraima, nos municípios ao longo do eixo da BR-174. Em situação oposta aparecem municípios que possuem
menos de 5% da população composta de não-naturais, como grande parte dos municípios do estado do Amazonas, oeste
do Acre, região do baixo Amazonas no Pará e litoral do Pará e Maranhão.
Nos aspectos referentes à origem e quantidade de migrantes, o papel dos eixos das estradas também é relevante,
registrando-se aí os maiores contingentes de migrantes no período observado (últimos dez anos), concentrados tanto nas
capitais quanto ao longo dos eixos viários que constituem corredores de povoamento. A concentração de municípios com os
maiores contingentes de migrantes na Amazônia obedece, de forma geral, ao mesmo padrão de não-naturais, destacandose duas áreas bem definidas: o eixo sudoeste (Rondônia e Mato Grosso) e a Amazônia oriental (leste do Pará, Tocantins e
Maranhão).
Além dessas áreas destacam-se Manaus, como o município de maior concentração numérica de migrantes, Macapá e
um grupo de municípios em Roraima, liderado pela capital Boa Vista. A origem dos migrantes mostra a importância da
migração intra-regional, principalmente nas capitais estaduais. Dentre os migrantes extra-regionais o grande destaque fica
por conta de dois grupos: os nordestinos e os sulistas.
Os nordestinos se concentram, basicamente, nas cidades da Amazônia oriental, nos núcleos ao longo da rodovia PA-140
e Belém-Brasília, além de serem bem representados em todas as capitais estaduais. Os sulistas predominam no Estado de
Mato Grosso, principalmente nos municípios ao longo do eixo da BR-163, destacando-se, também, em Rondônia, nas
cidades ao longo da BR-364.
A participação dos migrantes de outras regiões e do exterior é bastante reduzida, com exceção dos migrantes
provenientes do Centro-Oeste em Mato Grosso, Rondônia e Tocantins, além do aparecimento de um contingente reduzido,
porém expressivo de estrangeiros em alguns municípios localizados próximos ou no interior da faixa de fronteira, sobretudo
em Roraima e Amapá.
Segundo a geógrafa Bertha Becker (op.cit.) que estuda há mais de 30 anos a questão amazônica, é o trabalho de
milhares de migrantes que sustenta a expansão da fronteira, que atualmente se caracteriza por uma fronteira
tecno(eco)lógica que se concretiza pela urbanização como estratégia de ocupação, sendo os núcleos urbanos instrumentos
de controle e de mudança social e estabelece uma regionalização em curso na Amazônia.
Outra geógrafa que estuda o fenômeno migratório brasileiro, Olga Maria Becker (1999), afirma que a migração cumpre
uma função específica na degradação ambiental, reforçando a pressão da população sobre os recursos e serviços, constitui
também um mecanismo que reflete as transformações em curso no mercado de trabalho, isto é, as mudanças nas relações
de produção.
A preocupação com a questão ambiental não significa estancar o desenvolvimento regional, mas pensá-lo em outros
termos. Desta forma, o tratamento adequado das questões migratórias se insere, portanto numa estratégia de
desenvolvimento que consiga aproveitar a potencialidade natural a Amazônia como forma de implementar um
desenvolvimento auto-sustentável sofisticado, mediante o aproveitamento de recursos naturais com tecnologias avançadas
que permita a obtenção de produtos certificados e com a participação da sociedade civil organizada na gestão dos
processos de transformação da sociedade local
Nota dos autores: O presente artigo não reflete a opinião do IBGE apenas é uma interpretação a partir do olhar dos
geógrafos que elaboraram o artigo: Bertha K. Becker, Olga M.S. Becker, Iná E. Castro e Fred E.Dyke.
Relevo
O relevo da região é, na sua maioria, de baixa altitude, em razão das planícies fluviais dos rios Amazonas e Araguaia, e
das depressões. No extremo norte, observa-se um pequeno fragmento de planalto (planaltos residuais norte-amazônicos), e
logo abaixo, uma grande depressão (depressão marginal norte-amazônica). Há também pequenos trechos de planaltos
residuais no sul da região. Por fim, no leste há a depressão do Araguaia, e também os planaltos e chapadas da bacia do
Parnaíba. No planalto residual norte-amazônico (Planalto das Guianas), encontram-se os picos mais altos do Brasil: o pico
da Neblina (3.014 metros acima do nível do mar) e o pico 31 de Março (2.992 metros).
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Hidrografia
A hidrografia é a característica mais marcante da região, que apresenta a maior bacia hidrográfica do planeta, cobrindo
mais de 7 milhões de quilômetros quadrados (4 milhões apenas no Brasil). Esta imensa rede depende de dois fatores: a
floresta amazônica (e sua evapotranspiração) e o clima equatorial, com chuvas em quase todos os dias do ano.
O rio Amazonas vem sendo objeto de pesquisas visando confirmar a sua extensão, tornando-o o maior rio do mundo. Os
seus tributários mais importantes, como o rio Solimões, o rio Negro e o rio Madeira, nascem na cordilheira dos Andes, no
Peru, alguns atravessando diversos países como o Equador, a Colômbia, a Venezuela e as Guianas, antes de ingressarem
no Brasil.
Clima
Predomina o clima equatorial úmido, gerando altas taxas de precipitação pluviométrica (cerca de 2.500mm anuais). A
temperatura é estável, em torno de 25ºC. Em uma pequena porção setentrional da região (Roraima), registra-se o clima
equatorial semi-úmido, quente, mas menos chuvoso. O fenômeno deve-se ao relevo acidentado (o planalto residual norteamazônico), e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. No
sudoeste da região (Mato Grosso e parte do Amazonas), está presente o clima tropical, que recebe influências do equatorial
úmido (quente) e das massas polares do sul (frio), resultando em estações do ano bem definidas.
Vegetação
A vegetação é fortemente influenciada pelo clima equatorial e pela hidrografia: juntos propiciaram a formação da floresta
Amazônica, a mais exuberante e diversificada floresta no planeta, e que ocupa cerca de 40% do território brasileiro (3,5
milhões de km²).
A dificuldade para a entrada de luz solar pela abundância de copas, faz com que a vegetação rasteira seja muito
escassa, assim como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetação para se alimentar. A maior parte da
fauna amazônica é composta por espécies que habitam as copas das árvores, não existindo animais de de grande porte,
como nas savanas africanas. Entre as aves das copas destacam-se os papagaios, tucanos e pica-paus. Entre os mamíferos
estão os morcegos, roedores, macacos e marsupiais.
Economia
Esta região possui o 3º Produto Interno Bruto do Brasil (perdendo para o Centro-Sul e para o Nordeste), com uma
economia baseada no extrativismo animal, vegetal e mineral. Algumas multinacionais estão instaladas na região, sobretudo
na serra dos Carajás (Pará), de onde se extrai quase todo o minério de ferro do país.
Alguns pólos industriais se destacam na região, a saber, o Pólo Petroquímico da Petrobras, com extração de petróleo e
gás natural nos poços de Urucu, em Coari/AM, o Pólo Industrial de Manaus (PIM) e o Pólo de Biotecnologia, também em
Manaus. O PIM fabrica a maioria dos produtos eletrodomésticos brasileiros valendo-se de uma política governamental de
isenção de impostos.
População
O complexo regional amazônico possui o menor número de habitantes do país. Em grande parte da região existem os
chamados "vazios demográficos", pois a maior parte da população está localizada nas duas principais capitais da região:
Manaus e Belém. Na Região, existem cerca de 25 milhões de habitantes, distribuídos na imensa área.
A Região Amazônica é constituída por sete estados, além de englobar a porção oeste do Maranhão e a maior parte de Mato
Grosso.
Síntese das unidades federativas da Região Amazônica
Amapá
Com o nome de capitania da Costa do Cabo Norte, a região sofreu
invasões de ingleses e holandeses, expulsos pelos portugueses. No
século XVIII a França reivindicou a posse da área. O Tratado de
Utrecht, de 1713, estabeleceu os limites entre o Brasil e a Guiana
Francesa, que não foram respeitados pelos franceses.
A descoberta do ouro e a valorização da borracha no mercado
internacional, durante o século XIX, promoveram o povoamento do
Amapá e acirraram as disputas territoriais, mas, em 1 de dezembro
de 1900, a Comissão de Arbitragem de Genebra concedeu a posse
do território ao Brasil, incorporado ao Pará com o nome de Araguari.
Em 1943 tornou-se território federal batizado como Amapá.
A descoberta de ricas jazidas de manganês na Serra do Navio, em
1945, revolucionou a economia local. Em 5 de Outubro de 1988, com
a promulgação da Constituição, foi elevado à categoria de Estado.
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Etnias
Cor/aça
Brancos
Negros
Pardos
Amarelos ou indígenas
Porcentagem
21,4
4,5
74,4
0,8
ECONOMIA
A economia se baseia na extração da castanha-do-pará, da madeira. A mineração de manganês já foi elemento
importante na economia amapaense, com a lavra se desenvolvendo desde a década de cinquenta até meados da década
de noventa pela ICOMI na região conhecida como Serra do Navio, hoje município. A economia do Amapá é considerada
incipiente, com pouca participação no PIB nacional. O estado é um dos maiores compradores dos produtos do Pará, estado
ao qual é muito ligado. Macapá e o Amapá consomem produtos alimentícios e de outros gêneros principalmente da região
do Marajó (Pará).
Estado do Amazonas
O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a mais
extensa delas, ocupando uma área de 1.570.745,680km², pouco maior que
a Mongólia e pouco menor que a área da Região Nordeste brasileira, com
seus nove estados.
O estado está situado na região Norte do país e tem como limites a
Venezuela e Roraima a norte, o Pará a leste, o Mato Grosso a sudeste,
Rondônia a sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a Colômbia a
noroeste. Sua capital é a cidade de Manaus e outras localidades
importantes são, Coari, Manacapuru, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Tabatinga.
Em 2007 posicionou-se como a 9ª unidade mais rica do Brasil, superada
por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná,
Bahia, Santa Catarina e Pernambuco. Sua população constitui cerca de
2,9% do número de habitantes do país e a região detém as maiores taxas
de crescimento do Brasil nos últimos anos. O Amazonas é um dos poucos
estados brasileiros que não possui litoral, mas possui a maior bacia
hidrográfica e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas.
A área média dos 62 municípios do estado do Amazonas é de
22.400km², superior à área do estado de Sergipe. O maior deles é Barcelos, com 122.476km² e o menor é Iranduba, com
2.204 km² e não estão às margens de rios como alguns afirmam, mas, isto sim, são cortados por grandes rios amazônicos,
em cujas margens estão as localidades, as propriedades rurais e as habitações dos ribeirinhos. No Estado os rios são as
estradas e as enormes distâncias são medidas em horas ou em dias de viagem de barco, mas todos os municípios possuem
pistas para operações de aeronaves, a maioria é servida por aeroportos e Manaus e Tabatinga possuem aeroportos de nível
internacional.
Características
Tem ao mesmo tempo as terras mais altas, como o pico da Neblina, com 2.994m e o pico 31 de Março, com 2.992m de
altitude) e a maior extensão de terras baixas (menos de 100 metros) do Brasil. Juruá, Purus, Madeira, Negro, Amazonas,
Içá, Solimões, Uaupés e Japurá são os rios principais. Veja a lista de rios do Amazonas.
O Amazonas tem 98% da sua área florestal intacta, pois sua vocação econômica foi desviada para outras atividades a
partir da reorganização e ampliação da Zona Franca de Manaus em 1967. Os governos têm procurado incentivar o chamado
desenvolvimento sustentável, voltando-se para a preservação do legado ecológico. Existe um esforço para manter os
projetos agropecuários dentro dos limites da preservação ambiental, enquanto que a valorização do manejo da floresta
como fonte de renda contribuiu para que o Amazonas enfrentasse o desafio de reduzir o desmatamento em 21% em 2003,
segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.
Aqui encontram-se os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo, Mariuá, com 700 ilhas, e Anavilhanas, com
quatrocentas ilhas, situados no Rio Negro e a maior Reserva Biológica inundada do planeta, a Reserva de Desenvolvimento
Sustentável de Mamirauá. A vasta fauna possui felinos, como as onças, grandes roedores, como as capivaras, aves,
quelônios, répteis e primatas. O maior desses animais é a anta e todos constituem fonte de alimento para as populações
rurais. Alguns encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos. Das milhares de
espécies de peixes da Amazônia, com algumas ainda desconhecidas ou sob estudo, as mais exploradas são: tambaqui,
jaraqui, curimatã, pacu, tucunaré, pescada, dourado, surubim, sardinha e pirarucu (bacalhau da Amazônia). De um modo
geral, os solos amazonenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à utilização agrícola encontram-se em
Humaitá, Apuí, Lábrea e em outros municípios do Sul do Estado
Economia do Amazonas
O Estado do Amazonas tem uma das áreas de floresta amazônica menos devastadas (apenas 2%), pois sua vocação
econômica foi desviada para, por exemplo, o Pólo Industrial de Manaus, a partir da criação da Zona Franca de Manaus em
1967. Os governos têm procurado incentivar o chamado desenvolvimento sustentável, voltando-se para a preservação do
legado ecológico. A valorização do manejo da floresta como fonte de renda contribuiu para que o Amazonas enfrentasse o
desafio de reduzir o desmatamento em 21% em 2003, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.
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O IDH do Amazonas é 0,717 (2000) e sua economia corresponde a 3,4% do PIB nacional, baseando-se na indústria,
eletro-eletrônica, de motocicletas, químico-farmacêutica, gráfica e relojoeira, indústria de transformação de minerais, de
beneficiamento de matéria prima vegetal (inclusive madeira) e alimentícia, extrativismo vegetal, extração e processamento
de petróleo e gás natural, agricultura, pesca, mineração, pecuária e ecoturismo.
Sua indústria concentra-se na cidade de Manaus, que detém o 4º maior PIB entre os municípios brasileiros, em
conseqüência, principalmente, do crescimento do Pólo Industrial de Manaus e da movimentação de gás natural e petróleo.
Os principais produtos do extrativismo vegetal são: madeira, borracha, castanha-do-pará, cacau, essências, óleos de
copaíba e andiroba, piaçava, coco, açaí, e bacuri. A extração mineral continua se expandindo e os produtos mais
importantes são: bauxita, ferro, sal-gema, manganês, linhita, ouro e cassiterita, nos municípios de Presidente Figueiredo e
Novo Aripuanã, diamantes, níquel, cobre, calcário, gipsita, chumbo, caulim e estanho. A extração de petróleo e gás ocorre
no campo de Urucu, em Coari, com processamento e distribuição a partir da REMAN – Refinaria de Manaus.
Nomes das Rodovias Federais - Amazonas e Roraima
Rodovia Nome Oficial
Nome Popular
Trecho
BR - 174
AM/RR
Manaus/ Boa Vista/ Marco BV8
BR - 210 PA/ RR/ AM
Perimetral Norte
BR - 230
PA/ AM
Transamazônica
BR - 307 AC/ AM
Calha Norte
BR - 317 AC/ AM
Boca do Acre/ Lábrea
BR - 319 RO/ AM
Porto Velho/ Manaus
BR - 410
RR
Boa Vista/ Front. da Guaiana
BR - 411
AM
Elvira
BR - 413
AM
Caxias (Estirão do Equador)
BR - 431
RR
Jundiá/ Sta. Maria do Boiaçu
BR - 432
RR
Cantá/ Novo Paraíso
Agricultura
Na agricultura os principais produtos são: juta, malva, guaraná, mandioca, banana, cana-de-açúcar, feijão, laranja, cacau,
cupuaçú, milho e pimenta-do-reino, enquanto que a pecuária apresenta gado bovino, suíno e bubalino em pequena escala.
O sul do Estado é a área mais utilizada para o desenvolvimento da agricultura e pecuária, nos municípios de Apuí, Humaitá,
Novo Aripuanã e Manicoré, mas a pecuária também tem destaque nos municípios de Altazes e Careiro da Várzea.
Ecoturismo
O ecoturismo, com crescimento médio de 6% ao ano, é o segmento que mais se expande, conforme dados da FGV. No
Estado operam hotéis de selva de nível internacional, que oferecem incursões e outras atividades na floresta amazônica,
além de empresas de cruzeiros fluviais e de pesca esportiva.
Clima
.No Brasil, país caracteristicamente tropical, o Amazonas é dominado pelo clima equatorial, predominante na Amazônia.
As estações do ano apresentam-se bastante diferenciadas e a amplitude térmica anual é relativamente alta, variando de
28ºC no litoral do Pará até 40ºC no oeste amazonense. As chuvas, em quase toda a região, distribuem-se com relativa
regularidade pelo ano inteiro mas podem-se encontrar também características de tropicalidade no Sul do estado. Os ventos
também afetam as temperaturas. No verão, sopram os ventos alísios vindos do Sudeste, que por serem quentes e úmidos,
provocam altas temperaturas, seguidas de fortes chuvas; no inverno, as frentes frias são geralmente seguidas de massas de
ar vindas da Linha do Equador e trazem um vento quente. A confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões,
de água barrenta, resulta em um fenômeno popularmente conhecido como Encontro das Águas, que é uma das principais
atrações turísticas da cidade de Manaus.
Vegetação
Sobressaem matas de terra firme, várzea e igapós. Toda essa vegetação faz parte da extensa e maior floresta tropical
úmida do mundo: A Hiléia Amazônica. Os solos são de terra firme – do tipo lateríticos: solos vermelhos das zonas úmidas e
quentes, cujos elementos químicos principais são hidróxido de alumínio e ferro, propícios à formação de bauxita e, portanto,
pobres para agricultura. Solos de várzea – são os mais férteis da região. São solos jovens, que periodicamente são
enriquecidos de material orgânico e inorgânico, depositados durante a cheia dos rios. A flora do Estado apresenta uma
grande variedade de vegetais medicinais, dos quais destacam-se andiroba, copaíba e aroeira. São inúmeras as frutas
regionais e entre as mais consumidas e comercializadas estão: guaraná, açaí, cupuaçu, castanha-do-brasil (castanha-dopará), camu-camu, pupunha, tucumã, buriti e taperebá
Demografia
Com mais de 3.332.330 habitantes, de acordo com projeções para 2006, o Amazonas é o segundo estado mais populoso
da região Norte do Brasil e sua capital, Manaus, é a quarta cidade com maior PIB do Brasil, conforme o IBGE, que cresce
desordenadamente, com muitas áreas ocupadas de forma errada através das chamadas invasões. É a maior cidade da
Região Norte, com cerca de 1,7 milhões de habitantes, seguida por Belém com 1,5 milhões de habitantes, e uma das que
mais recebe migrantes do Brasil, Devido a maior facilidade de comunicação, as maiores densidades populacionais estão
nas proximidades dos grandes rios do Estado. Os dois municípios mais extensos do Estado são: Barcelos (122.573 km2) e
2
São Gabriel da Cachoeira (109.180 km ).
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Composição étnica
Raça/Cor
Brancos
Negros
Pardos
Indígenas
Amarelos
Porcentagem
24,2
3,1
66,9
4,0
0,3
ESTADO DO ACRE
O Acre é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado no sudoeste da região Norte e tem como limites o
Amazonas a norte, Rondônia a leste, a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e oeste. Ocupa uma área de 152.581,4 km², sendo
pouco menor que a Tunísia. Sua capital é a cidade de Rio Branco.
Os municípios mais populosos são: Rio Branco, com 314.127
habitantes (IBGE 2006) e Cruzeiro do Sul, com 86.725 habitantes;
A maior parte do Estado ainda é formada por mata intocável, protegida
principalmente pelo estabelecimento de florestas de proteção integral,
reservas indígenas e reservas extrativistas. O modelo de
desenvolvimento econômico baseia-se, primordialmente, no extrativismo,
com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o
que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta. O
Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID - financia um projeto de
U$ 106 milhões no Estado, visando dotá-lo de infraestrutura física e
institucional que viabilize o sucesso do projeto de desenvolvimento
sustentável. Controvérsias sobre o modelo de desenvolvimento escolhido
passa por questões como a ausência de consenso quanto à recuperação
das áreas exploradas pelos planos de manejo e pela exclusão, na prática,
de efetivos benefícios às populações locais (apesar de previsão no
projeto).
Rodovias federais
• BR-364 - Juntamente com a BR-317 é a principal rodovia do Acre. A leste liga Rio Branco ao estado de Rondônia e ao
restante do país. A oeste corta todo o estado, ligando a capital do estado a Cruzeiro do sul, segunda principal cidade do
estado, passando pelos municípios de Bujari, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá e Rodrigues Alves.
• BR-317 - Tem extensão de 330 km, liga a capital ao sul do estado, passando pelos municípios de Senador Guiomard,
Capixaba, Brasiléia na fronteira com a República da Bolívia, a partir de Brasiléia a estrada continua por mais 110km até
chegar na cidade de Assis Brasil, já na fronteira com o Peru. A rodovia tornar-se-á um importante eixo de exportação do
Brasil, pois quando a estrada no lado peruano estiver concluída (aproximadamente três anos), o Brasil estará totalmente
ligado a Cuzco e aos dois principais portos do país vizinho.
Economia - A economia do estado baseia-se na extração da borracha e da castanha, na pecuária e na agricultura. Com
relação ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização deste estado foi dado com a exploração do
látex, através do ciclo da borracha.
Um pouco da História do Acre
Até o início do século XX o Acre pertencia à Bolívia. Porém, desde o princípio do século XIX, grande parte de sua
população era de brasileiros que exploravam seringais e que, na prática, acabaram criando um território independente. Em
1899, os bolivianos tentaram assegurar o controle da área, mas os brasileiros se revoltaram e houve confrontos fronteiriços,
gerando o episódio que ficou conhecido como a Questão do Acre. Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do
Tratado de Petrópolis, o Brasil recebeu a posse definitiva da região. O Acre foi então integrado ao Brasil como território,
dividido em três departamentos. O território passou para o domínio brasileiro em troca do pagamento de dois milhões de
libras esterlinas, de terras de Mato Grosso e do acordo de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
Em 1920 foi unificado e, em 15 de junho de 1962, elevado à categoria de estado, sendo o primeiro a ser governado por
uma brasileira, a professora Iolanda Fleming. Durante a segunda guerra mundial, os seringais da Indochina foram tomados
pelos japoneses, e o Acre dessa forma representou um grande marco na história Ocidental e Mundial, mudando o curso da
guerra a favor dos Aliados e graças aos soldados da borracha oriundos principalmente do sertão do Ceará (Ver: Segundo
ciclo da borracha). E foi sem dúvida graças ao Acre e sua contribuição decisiva na vitória dos Aliados, que o Brasil
conseguiu recursos norte-americanos para construir a Companhia Siderúrgica Nacional, e assim alavancar a
industrialização até então estagnada do Centro-sul, que não possuía ainda indústrias pesadas de base (Ver: Acordos de
Washington).
Grupos Étnicos
Raça/Cor
Brancos
Negros
Pardos
Indígenas
Atualizada 21/11/2007
Porcentagem
20,0
5,0
72,0
3,0
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RORAIMA
Roraima é a unidade federativa mais setentrional do Brasil, com a maior parte deseu território no hemisfério Norte. Seus
limites são: Venezuela (ao norte e noroeste), Guiana (leste), Pará (sudeste) e Amazonas (sudeste e oeste). Ocupa uma área
de 224.298,980 km2, Seu nome deriva do idioma taurepang "roro-imã", ou seja, monte verde. Roraima possui 1922
quilômetros de fronteiras. O relevo é bastante variado; junto às
fronteiras da Venezuela e da Guiana ficam as serras de Parima e de
Paracaima, onde se encontra o monte Roraima, com 2 875 metros de
altitude. Como estado mais ao norte do Brasil, seus pontos no
extremo norte são o rio Uailã e o Monte Caburaí.
Um pouquinho da história regional
No início do século XX, o governo brasileiro se envolveu com uma
disputa territorial com o governo britânico A pretensão inglesa era
sobre a posse do vasto território ao norte das cabeceiras do rio
Branco (afluente do rio Amazonas), A disputa entre os dois países
passou a ser chamada Questão do Pirara (1904). Submetida à
arbitragem do rei Vítor Emanuel III da Itália, a região em litígio foi
repartida entre ambas as partes, garantindo à Guiana inglesa uma
saída fluvial para o Amazonas, e perdendo o Brasil a região oriental
do Pirara.
Roraima foi desmembrada do Estado do Amazonas em 1943,
passando a ser denominada Território Federal do Rio Branco, mais
tarde, Território Federal de Roraima (1962), e elevada a Estado pela
Constituição brasileira de 1988. Se a colonização da região foi
incentivada em fins do século XIX com o estabelecimento de atividades agropecuárias, um século mais tarde os garimpos
de ouro e diamantes atraíram levas migratórias de diversas regiões do país, principalmente do Nordeste. Esta imigração e
exploração desordenadas ocasionaram muitos conflitos e mortes por doenças e assassinatos, sobretudo nas populações
indígenas. Apoiados por políticos locais, os garimpeiros foram substituídos pela exploração agrícola em grande escala
(agronegócio) em terras indígenas, gerando novos conflitos ao final do século XX. Atualmente, quase todas as reservas
indígenas do estado encontram-se homologadas
ECONOMIA - A economia do estado se baseia na agricultura, na pecuária e no extrativismo (madeira, ouro, diamantes,
cassiterita). O estado de Roraima tem o menor PIB do Brasil (27º colocação), o que pode ser parcialmente explicado pelo
fato de que 70% de sua área foi demarcada como território indígena ou ficam localizados em áreas de preservação
ambiental. Apesar disso teve, entre 1991 e 2000, o maior crescimento de todo o país.
Rodovias - Roraima é um dos estados mais isolados do restante do país, fazendo comunicação rodoviária apenas com
Manaus. A BR-210 (Perimetral norte) seria uma alternativa, que ligaria o estado também ao Pará, Amapá e à cidade
amazonense de São Gabriel da Cachoeira, contudo o projeto fora realizado apenas parcialmente, sendo depois abortado.
Seu sistema de estradas é predominantemente federal. São poucas as estradas estaduais e municipais asfaltadas e com
boas condições de uso.
Entre as federais destaca-se a BR-174, que, saindo de Manaus passa por (sentido sul--norte:) Presidente Figueiredo
(Amazonas), Vila Jundiá, Vila Equador, Rorainópolis, Vila Novo Paraíso (km 500, ponto de interceção com a BR-210),
Caracaraí (já na margem direita do rio Branco), Iracema, Mucajaí, Boa Vista e Pacaraima, dando acesso à estrada
venezuelana que leva a Santa Elena de Uiarén (a doze quilômetros da fronteira) e às principais cidades daquele país. Em
todo o seu percurso esta estrada encontra-se asfaltada e sinalizada, embora veja alguns de seus trechos decadentes
ocasionalmente.
Outras importantes rodovias federais são:
• BR-210: pelo plano original, datado da segunda metade do século XX, sairía de Macapá, passando pelo Pará, por
Roraima, até chegar a São Gabriel da Cachoeira, no alto rio Negro. Apenas uma parte do trecho de Roraima e do Amapá foi
asfaltado (ou ao menos aberto). No estado a 210 vai no sentido leste—oeste: vila Entre Rios (próximo à Hidrelétrica de
Jatapu), Caroebe, São João do Anauá, São Luiz, Vila Novo Paraíso (a partir daqui ela segue sobreposta à 174 até
Caracaraí), Caracaraí -- todo este trecho asfaltado — e continua como estrada de chão até Missão Catrimani.
• BR-401: faz a comunicação do estado com a Guiana. Nascendo em Boa Vista, cruza o rio Branco pela ponte dos
Macuxis. Sete quilômetros depois, liga-se a BR-432, que vai ao Cantá e desce até a vila Novo Paraíso, ligando-na às BRs
174 e 210. A mesma, contudo, ainda não encontra-se totalmente asfaltada. Após passar pela 432, segue até Bonfim, cidade
fronteiriça. Uma ponte sobre o rio Tacutu (divisor entre Brasil e Guiana) deverá ser concluída até janeiro de 2008, ligando-a
a Lethem. De Bonfim ainda percorre 45km a Nordeste até a sede de Normandia, num trecho parcialmente asfaltado
FERROVIAS - Não existe ferrovia em Roraima
HIDROVIAS - Diferentemente de estados vizinhos, em Roraima o transporte fluvial não é comum para interligar cidades do
próprio estado, excetuando-se poucos casos de vilas sem acesso rodoviário. Roraima dispõe de apenas uma grande saída
fluvial: pelo rio Branco, chegando ao rio Negro, rumando daí à Manaus e São Gabriel da Cachoeira. Ainda assim, o mais
importante rio roraimense ainda impõe dificuldades adicionais porque apresenta, em seu curso médio, as Cachoeiras do
Bem-Querer: corredeiras que descem dezoito metros ao longo de vinte e quatro quilômetros. Estas quedas d'água impedem
o tráfego de embarcações.
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TOCANTINS
O Estado do Tocantins - a mais jovem das divisões administrativas
do país - está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites
o Maranhão a nordeste, o Piauí a leste, a Bahia a sudeste, Goiás a
sul, Mato Grosso a sudoeste e o Pará a noroeste. Ocupa uma área de
278.420,7 km², pouco menor que o Equador. Sua capital é a cidade
planejada de Palmas. Segundo a pesquisa do IBGE de 2006, a
população estadual é de 1.307.818 habitantes.
As cidades mais populosas são Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto
Nacional, Paraíso do Tocantins e Araguatins. O relevo apresenta
chapadas ao norte, o espigão do Mestre a leste e a planície do médio
Araguaia, com a ilha do Bananal na região central. São importantes o
rio Tocantins, o rio Araguaia, o rio do Sono, o rio das Balsas e o rio
Paranã. O clima é tropical. A economia se baseia no comércio, na
agricultura (arroz, milho, feijão, soja), na pecuária e em criações.
O estado foi criado por determinação da Constituição de 1988, a
partir da divisão do Estado de Goiás (parte norte e central). Mas a
idéia de se constituir uma unidade autônoma na região data do século
19.
Grupos étnicos
Raça/Cor
Brancos
Negros
Pardos
Amarelos e indígenas
Porcentagem
25,5
4,0
70,2
0,3
Vegetação
A vegetação do Tocantins é bastante variada; apresenta desde o campo cerrado, cerradão, campos limpos ou rupestres a
floresta equatorial de transição, sob forma de "mata de galeria", extremamente variada.
Cerrado – Árvores de pequeno porte, poucas folhagens, raízes longas adequadas à procura de água no sub-solo, folhas
pequenas duras e grossas, ciando grande parte na Estação seca. As espécies nativas mais comuns são: pau-terra, pausanto, barbatimão, pequi, araticum e muricí.
Campo Sujo – Uma divisão do cerrado, que apresenta árvores bastante espaçadas uma das outras e, às vezes, em
formação compacta. Ex: lixeira, gramínea etc.
Campo Limpo – Caracteriza-se por se constituir uma formação tipicamente herbácea, com feição de estepes, quando
isoladas; se em tubas deixam parcelas de terrenos descobertas, sob a forma de praiarias; quando é contínua, reveste
desamente o terreno. Está ligada à topografia e hidrografia, notando-se uma associação nos divisores de água, nas
encostas das elevações onde o lençol freático aflora, e, também, nas várzeas dos rios. Ex: Ilha do Bananal – onde se dá
criação extensiva do gado no Estado.
Floresta Equatorial – Aparece de modo contínuo no norte do Estado, próximo ao palelo 5º., e acompanha o curso dos rios,
sob forma de "mata de galeria". Essa formação em área de temperatura quente e pluviosidade elevada, propicia o
aparecimento de uma forma densa bastante estratificada, composta de espécies variadas.
Floresta Tropical – Características de regiões cuja temperatura é permanentemente quente com chuvas superiores a um
total de 1500 mm anual. Apresenta muitas espécies vegetais de grande valor econômico como as madeiras-de- lei,
destacando-se o Mogno e o Pau-Brasil etc. As bordas litorâneas do vale do Tocantins, no norte do Estado, notadamente
Tocantinópolis e Babaçulândia, oferecem uma grande riqueza vegetal – o babaçu. O estado ocupa o 3º lugar, no Brasil, em
relação à sua produção.
Resultantes da interação entre altitudes, latitudes, relevo, solo, hidrografia e o clima, o Estado pode ser dividido em três
regiões que são:
1ª Região Norte: de influência Amazônica, caracterizada pelas florestas fluvias.
2ª Região do Médio Araguaia: constituída, principalmente, pelo complexo do Bananal – onde se encontram os cerrados
associados às matas de Galeria e à Floresta Estacional Semidecidual.
3ª Região Centro-Sul e Leste: onde predomina o cerrado com algumas variações de Floresta Estacional Decidual nas
fronteiras de Bahia- Goiás
Relevo - O relevo do Estado do Tocantins é sóbrio. Pertence ao Planalto Central Brasileiro. Caracteriza-se, sobretudo, pelo
solo sob cerrados, predominando, na sua maioria, superfícies tabulares e aplainadas, resultantes dos processos de
pediplanação, servindo como divisor de água entre as bacias dos rios Tocantins-Araguaia e do São Francisco. O Estado,
num todo, é caracterizado por variadas gamas de rochas ígneas e metamórficas do complexo cristalino e unidades
sedimentares de diversas idades.
Clima - O clima predominante no Estado é tropical caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca
(de maio a setembro). É condicionado fundamentalmente pela sua ampla extensão latitudinal e pelo relevo de altitude
gradual e crescente de norte a sul, que variam desde as grande planícies fluviais até as plataformas e cabeceiras elevadas
entre 200 a 600 metros, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima de 600 metros de altitude, ao sul. Acima do
paralelo 6º, o clima é do tipo tropical úmido, com chuvas constantes ao longo do ano. Com temperaturas médias anuais
variando entre 24º-C e 28º, as máximas ocorrem em agosto/setembro com 38º-C e a média mínima mensal em julho, com
22º C, sendo que a temperatura média anual é de 26º C. Em geral as precipitações pluviômetricas são variáveis entre 1.500
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a 2.100 mm, com chuvas de novembro a março. Ao Sul do paralelo 6º S, onde o clima predominante é subúmido ou
(estacionalmente) seco, os meses chuvosos e os secos se equilibram e as temperaturas médias anuais diminuem
lentamente, à medida que se eleva a altitude. As máximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar
seco e enfumaçado das queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura compensada no extremo sul, varia de 22º C
e 23º C, no centro varia de 24º C a 25º C e no norte, de 26ºC a 27ºC. As chuvas ocorrem de outubro a abril.
Hidrografia - A hidrografia do Estado do Tocantins é delimitada a Oeste pelo Rio Araguaia, a leste pelo Rio Tocantins.
Ambos correm de sul para norte e se unem no setentrião do Estado. O Rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do
Caiapó e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins
depois de percorrer 1.135 Km engrossado por seus afluentes.
O Rio Tocantins, nasce na Lagoa Formosa em Goiás a mais de 1.000m de altitude. Ele forma-se depois de receber as
águas dos rios das Almas e Maranhão. Sendo um rio de planalto, lança suas águas barrentas em plena baía de Guajará no
Pará. O regime hídrico das bacias Araguaia/Tocantins é bem definido com um período de estiagem que culmina em
setembro/outubro e um período de cheias culminando em fevereiro/abril.
Economia e desenvolvimento - O agronegócio corresponde a base da economia local e se encontra em franca expansão.
O problema ainda continua sendo a infra-estrutura no setor de transporte. São fatores importantes no momento para o
Estado do Tocantins: A grande esperança pode ser a conclusão da Ferrovia Norte-Sul. A obra foi iniciada a mais de 20
anos, mas não tem dada de conclusão. Essa ferrovia ligará a cidade de Anápolis (Goiás) ao porto de Itaqui (Maranhão) e
será fundamental para o desenvolvimento regional.
Tocantins Segundo Lugar na Geração de Empregos
O Governo local e o setor empresarial colaboram para atingir metas de geração de emprego e, conseqüentemente, renda
para o povo tocantinense. Por meio de políticas públicas e de ionvestimentos privados, a população local tem fortalecido os
setores comercial e industrial com resultados animadores.
Biodiesel - A perspectiva para o setor é promissora diante do interesse mundial pela energia alternativa. No estado do
Tocantins, o Programa Nacional de Biodiesel e já traça sua política para estimular o novo modelo bioenergético. O Estado é
grande produtor do girassol (símbolo do Estado), soja, mamona, além de outras plantas oleaginosas.
PARÁ
A economia se baseia no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho) e vegetal (madeira), na
agricultura, na pecuária e nas criações, e na indústria.
Economia
A mineração é atividade mais preponderante na região sudeste do
estado, tendo como Marabá, a principal cidade que gira em torno
dessa atividade. A atividade agrícola é mais intensa na região
nordeste do estado, onde destaca-se o município de Castanhal, mas
também essa atividade se faz presente, desde a década de 1960, ao
longo da malfadada Rodovia Transamazônica (BR-230). A pecuária é
mais presente no sudeste do estado. A indústria do estado concentrase mais na região metropolitana de Belém, com os distritos industriais
de Icoaraci e Ananindeua. Pela própria característica natural da região,
destaca-se também um forte ramo da economia do estado, a indústria
madereira e moveleira, a exemplo do pólo moveleiro instalado no
município de Paragominas. O extrativismo mineral vem desenvolvendo
uma indústria metalúrgica cada vez mais representativa. Como
exemplo disso, no município de Barcarena é beneficiado boa parte da
bauxita extraído na região do Tapajós. No momento Barcarena é um
grande produtor de alumínio, sediando uma das maiores fábricas
desse produto no mundo. Nos últimos anos, com a expansão da
demanda pela cultura da soja por todo o território nacional, e também pela falta de áreas livres a se expandir na região sul,
sudeste e até mesmo no centro-oeste do país (onde a soja se faz mais presente), a região sudoeste do Pará tornou-se uma
nova área para a proliferação desta atividade agrícola, ao longo da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), impulsionando a
própria economia de Santarém.
Grupos étnicos
Raça/Cor
Pardos
Brancos
Negros
Indígenas
16
Atualizada 21/11/2007
Porcentagem
73,0
23,0
3,5
0,6
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Faroeste no Pará
Polícia prende 32 suspeitos de ameaçar fazendeiros no Pará
Os frigoríficos descobriram o sul do Pará há dez anos. O baixo custo
da terra atraiu os gigantes Bertin, Minerva e aventureiros que se
embrearam no setor, como o banqueiro Daniel Dantas. Hoje a área
equivale ao estado do Rio de Janeiro, abriga um dos maiores rebanhos
do país. A economia floresceu, os investimentos chegaram e o preço do
hectare dobou desde 2004. Agora uma onde de conflitos agrários e um
surto de banditismo ameaça o desenvolvimento. Vinte cinco fazendas já
foram invadidas. Vinte delas ainda estão ocupadas e oito foram
destruídas. A Justiça concedeu mandados de reintegração de posse a
nove fazendeiros. Nenhum deles foi cumprido, porque a governadora do
Estado editou uma portaria proibindo a polícia de interferir nos conflitos
agrários. Pasme, mas é isso mesmo. A medida define esses casos como
“conflitos agrários”e estabelece que eles devem ser dirimidos
exclusivamente por uma delegacia de assuntos fundiários, que funciona a
350 quilômetros da área convulsionada. A decisão da governadora, Ana
Júlia Carepa (PT) beneficiou não só os sem-terra como também três
quadrilhas de malfeitores que aterrorizam o sul do Estado. Esses bandos
invadem fazendas e cobram resgate dos seus proprietários. Quando não
recebem dinheiro, matam animais, queimam pastos e arruínam
edificações...
Fonte: Reportagem da Revista Veja, publicada em 7/11/2007 p.126
Polícia prende 32 suspeitos de ameaçar fazendeiros no Para
Uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar do Pará prendeu hoje 32 pessoas suspeitas de liderar bando que
invadia fazendas na região sul do Estado e exigia dinheiro dos fazendeiros para deixar as propriedades. O bando, que se
intitulava LCP (Liga dos Camponeses Pobres), arregimentava famílias pobres de Redenção (921 km de Belém) para dar às
invasões um caráter de movimento social, segundo a Polícia Civil. Há cerca de 400 pessoas acampadas em áreas invadidas
pela LCP.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Raimundo Benassuly, um dos coordenadores da operação, disse que os
líderes do bando estavam envolvidos com roubo a banco e de carga e também usavam as fazendas como base para as
ações criminosas. Em outubro, fazendeiros da região relataram à Polícia Civil de Redenção e à Promotoria de Justiça
invasões de propriedades por grupos armados e encapuzados que se diziam da LCP. Segundo a Polícia Civil, a ação do
bando era investigada desde setembro.
A Operação Paz no Campo, deflagrada hoje, tinha como objetivo cumprir 22 mandados de prisão de supostas lideranças
do bando, além de cumprir mandados de busca e apreensão em nove fazendas no município de Santa Maria das Barreiras
(1.091 de Belém) --seis delas estavam invadidas. Segundo o delegado Alberone Lobato, que é da Delegacia de Conflitos
Agrários e participou das investigações, várias pessoas contra as quais não havia mandado de prisão decretado foram
presas em flagrante por porte ilegal de arma. Foram encontradas mais de 40 armas irregulares de diversos calibres,
algumas de uso restrito, e munição.
Além de pessoas supostamente ligadas à LCP, foi preso o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa
Maria das Barreiras. "A LCP e o presidente do sindicato arregimentavam pessoas para invadir as fazendas e dar um cunho
de movimento social. Havia na área mais de 70 pessoas armadas que queriam grilar a área e extorquir dinheiro dos
fazendeiros", disse Lobato. Segundo o delegado, alguns dos integrantes do bando conseguiram fugir.
Fonte: Folha Online - reportagem de Silvia Freire da Agência Folha - 19/11/2007
RONDÔNIA
Ocupa uma área de 237 576,167 km², praticamente igual à da Romênia. Sua
capital é a cidade de Porto Velho.
Localizado na parte oeste da Região Norte do Brasil, o Estado de Rondônia
encontra-se em área abrangida pela Amazônia Ocidental. A maior parte do
território do Estado de Rondônia encontra-se incluída no Planalto Sul-Amazônico,
uma das parcelas do Planalto Central Brasileiro.
Limites Norte :Estado do Amazonas
Leste e Sudeste : Estado de Mato Grosso
Sudeste: Estado de Mato Grosso e Bolívia
Oeste : Bolívia
Noroeste : Estados do Amazonas e Acre.
O relevo do Estado é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações
ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais
de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencente à grande Planície
Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e
sedimentares. As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas na região
Atualizada 21/11/2007
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Polícia Rodoviária Federal
Prof. Celso Soares
Atualidades
sul, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos,
que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé e as bacias dos afluentes do rio Madeira
(Jaci-Paraná, Candeias e Jamari).
Solo
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) identificou no Estado de Rondônia, 186.442 km² de solos
aptos para lavouras, 8.626 km² para pastagem plantada e ainda 6.549 km² com possibilidades de utilização para silvicultura
e pastagem natural.
Hidrografia
A rede hidrográfica do Estado de Rondônia é representada pelo rio Madeira e seus afluentes, que formam oito bacias
significativas: Bacia do Guaporé, Bacia do Mamoré, Bacia do Abunã, Bacia do Mutum-Paraná, Bacia do Jacy-Paraná, Bacia
do Jamari, Bacia do Ji-Paraná e Bacia do Aripuanã. O rio Madeira, principal afluente do rio Amazonas, tem 1.700 km de
extensão em território brasileiro.
O primeiro trecho, de 360 km, até as proximidades da cidade de Porto Velho, capital do Estado, não apresenta condições
de navegabilidade devido à grande quantidade de cachoeiras existentes. São 18 cachoeiras ao todo, com desnível de cerca
de 72 metros e índice de declividade da ordem de 20 cm a cada quilômetro. O Baixo Madeira, trecho em que o rio é
francamente navegável, corre numa extensão de 1.340 km, a partir da Cachoeira de Santo Antonio até sua foz, no rio
Amazonas. O trânsito fluvial entre Porto Velho e Belém, capital do Estado do Pará, é possível durante todo o ano nesta
hidrovia de cerca de 3.750 km, formada pelos rios Madeira e Amazonas. Através do rio Madeira circula quase toda a carga
entre Porto Velho e Manaus, capital do Estado do Amazonas, principalmente os produtos fabricados nas indústrias da Zona
Franca de Manause destinados aos mercados consumidores de outras regiões.
O clima do Estado de Rondônia é equatorial e a variação da temperatura se dá em função das chuvas e da altitude. As
temperaturas médias anuais variam entre 24 e 26º C, podendo as máximas oscilar entre 28 e 33º C e as mínimas chegar a
18 ou 21º C nas regiões de maior altitude, no município de Vilhena. A precipitação anual varia de 1.800 a 2.400 mm. A
menor queda pluviométrica ocorre no trimestre de junho a agosto, sendo o período de dezembro a maio o mais úmido.
Indústria
Embora ainda pequeno, o setor industrial vem evoluindo de forma crescente em função do aumento da demanda dos
mercados de outras regiões por matérias-primas locais. Nos últimos anos verificou-se certa diversificação das atividades do
setor e ampliação do nível de beneficiamento e transformação das matérias-primas agropecuárias do Estado. A maior parte
das empresas atua nos segmentos madeireiro (27,6%); de produtos alimentícios (23,4%); de construção civil (12,3%);
Agricultura
Na agricultura destacam-se a produção de mandioca, milho, arroz, café e cacau. Existem ainda um extenso rebanho
bovino no Estado, além de suínos, galináceos, eqüinos e caprinos.
Extrativismo
A cassiterita é o principal produto de exploração mineral do Estado de Rondônia, A maior parte da produção origina-se
ainda de garimpos manuais. São também importantes: extrativismo da madeira e da borracha.
Suas cidades mais populosas são Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena.
Grupos Étnicos
Raça/Cor
Pardos/indígenas
Brancos
Negros
Porcentagem
60,0
36,0
4,0
Rodovias federais de Rondônia
Rodovia Nome Oficial Nome Popular
BR - 174
BR - 317
BR - 319
BR - 364
BR - 364
Cuiabá/Porto Velho
BR - 421
BR - 425
BR - 429
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Atualizada 21/11/2007
Trecho
Vilhena – Div. com Mato Grosso
Div. AM/AC / Assis Brasil
Porto Velho / Manaus
Div. AM/AC – Cruzeiro do Sul
Cuiabá/Porto Velho
Ariquemes / Guajará Mirim
Abunã / Guajará Mirim
Presidente Médici / Costa Marques
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