SANTO AMARO INTERIOR URBANO O escudo ibérico, com a parte superior retangular e a inferior boleada, foi largamente utilizado nas guerras que determinaram a expulsão dos mouros da Península Ibérica. Este é o formato de escudo adotado pelos mais tradicionais municípios de São Paulo. O escudo indica que esta é uma terra colonizada por portugueses. A cor vermelha - o "campo de goles" - denota a audácia, a nobreza e a valentia. PERTENÇO A MAIS VELHA SOCIEDADE PAULISTA [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Manuel de Paiva e Os doze apóstolos em Piratininga Campos de Piratininga ou Peixe Seco rebatizada de São Paulo Nos primeiros dias do mês de Janeiro de 1554, 12 jesuítas, dos quais era superior o padre Manuel de Paiva, fundam uma casa de residência e colégio nos campos de Piratininga (Pátio do Colégio). Alguns dias depois José de Anchieta é nomeado regente desse colégio e começa os importantes serviços de instrução e catequese dos índios, que por espaço de alguns anos prestou à Capitania de São Vicente. O padre Simão de Vasconcelos, que escreveu a Vida do padre José de Anchieta, refere que os padres fundadores da povoação de São Paulo de Piratininga foram : Manuel de Paiva (superior); José de Anchieta; Gregório Serrão; Afonso Brás; Diogo Jacome; Leonardo Nunes; Gaspar Lourenço; Vicente Rodrigues; Brás Lourenço; Pedro Corrêa; Manuel de Chaves; João Gonçalves (leigo); Antônio Basques (dito). [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aldeias Existentes no Planalto Antes do Colégio: ALDEIA DE TIBIRIÇA ALCANÇADA A REGIÃO DA PAULISTA Na direção do Sul, encontrava-se a aldeia A vista em direção ao sul, era de densa do Cacique Tibiriçá nas cercanias do atual floresta, até as colinas onde hoje se situa a Avenida Paulista Fórum João Mendes Junior, um pouco abaixo, perto do Caminho do Mar muito usado pelos Tupiniquins para subir a Serra assim como também pelos Guaianases. Avenida paulista símbolo dos barões do café no século19. Do lado direito há resquício deste tempo em área de 4720 m2 pertencente à família Franco de Mello Pç. João Mendes VENDO AO FUNDO A CATEDRAL [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aldeias Existentes no Planalto Antes do Colégio: ALDEIA DE TIBIRIÇA ALCANÇADA A REGIÃO DA PAULISTA http://imagensdesaopaulo.hd1.com.br/pagifoto36.htm A Avenida Paulista em 1952 com seus casarões, no sentido Consolação. Provavelmente foi tomada do alto do prédio do Hospital Santa Catarina, e mostra alguns prédios altos localizados próximos à Rua Brigadeiro Luís Antônio. Ao fundo, na linha do horizonte, vemos o Pico do Jaraguá e a serra da Cantareira. SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aldeias Existentes no Planalto Antes do Colégio: ALDEIA DE CAIUBI IA DO IBIRAPUERA ATÉ SANTO AMARO Bem mais ao sul pouco se conhecia: havia um lago bem grande, local do atual Parque do Ibirapuera, circundado por muito brejo (Jardim América, Jardim Europa, Jardim Paulista). até se chegar ao Rio Pinheiros e à aldeia do Ibirapuera. Para o extremo sul, até se chegar à outra aldeia, localizada em Pinheiros, próxima deste rio onde nas margens haviam capivaras, jacarés e caça abundante localizada perto da região de Santo Amaro e nas cercanias deste rio. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO CAMINHO DE SANTO AMARO EM CONCEIÇÃO DE ITANHAÉM CAMINHO EXISTENTE MODELO CAIPIRA DE VIVER HINTERLÂNDIA PAULISTA A TERRA É BOA E TUDO DÁ! [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO CAMINHO do PLANALTO PARA O LITORAL: CALÇADA LORENA Tropeadas percorriam o caminho da Calçada Lorena um dos acessos anteriormente usado pelos nativos atingirem o litoral quando iam no inverno pescar nas praias do Litoral de Santos e São Vicente; época em que os grandes cardumes fugindo das águas frias em alto mar, procuravam refúgio se aproximando das águas mais quentes da costa. Era nesta época que os Índios pescavam e “moqueavam” o peixe, triturando o alimento com a farinha de mandioca para que esta mistura se conservasse por mais tempo, trazendo depois este mantimento para o Planalto. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO CAMINHO DE SANTO AMARO EM CONCEIÇÃO DE ITANHAÉM Aldeia Rio Branco Itanhaém O que você fará do que fizeram de você? 06 de junho de 2009 [email protected] Curumins www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO "Engenhos de ferro" A FERRO COADO e o DÚTIL O local onde se localizou o engenho de Santo Amaro, concretizou-se em 1607, na altura da Ponte João Dias, talvez próximo a encosta dos morros existentes na margem do Rio Pinheiros. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com metalurgia extrativa no país foi iniciada em São Paulo após a união das Coroas portuguesa e espanhola entre 1580 e 1640, e a preocupação colonial espanhola sempre foi a obtenção de metais preciosos. Os "engenhos de ferro" ligados ao nome de Afonso Sardinha estavam em Araçoiaba e Sorocaba, era também “dono” do Pico do Jaraguá, local onde supostamente se encontrou o primeiro veio de ouro no Brasil, e o de Diogo de Quadros, em 1606, em Santo Amaro, incentivados por Dom Francisco de Souza sétimo Governador Geral do Brasil, disposto a executar largo programa visando a devassa do sertão e da descoberta de jazidas de metais preciosos. Com o material obtido “coado” só se podia fundir peças sem resistência mecânica, porque não suporta forjamento. Já o ferro com baixo teor de carbono é maleável fácil de trabalhar, conhecido como aço passível de endurecimento por têmpera. O alto custo do ferro produzido e seus proprietários justificando as dificuldades com a [email protected] mão-de-obra produziu por pouco tempo, mas foi www.carlosfatorelli27013.blogspot.com à gênese da metalurgia no Brasil. SANTO AMARO INTERIOR URBANO Entre Itanhaém e Santo Amaro a Colônia Alemã - 1829 Casa de Taipa (pau-a-pique) Tiveram que se adaptar na região numa característica tropical e com os nativos da terra que já possuíam desde tempos memoráveis aldeias indígenas como a de Krukutu e a Tenonde Porá, localizadas na Estrada de Barragem e Morro da Saudade, incrustados como protetores de patrimônios ambientais da cidade, nos distritos de Parelheiros e Marsilac. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com A Freguesia de Santo Amaro já possuía uma economia de consumo local, e era formada por chácaras como de Francisco Antonio Chagas o Chico Doce, pai de Paulo Francisco Emílio de Sales, nome do grande poeta santamarense Paulo Eiró, do Fidelão, do Nardy e do pai do futuro barão de Tietê, José Manuel da Silva, barão do Tietê, que foi presidente interino da Província de São Paulo. Por ordem do Imperador D. Pedro I, o presidente da Província de São Paulo teve a incumbência, por intermédio do decreto ministerial de 8 de novembro de 1827, de tomar todas as providências para receber colonos alemães, os quais chegariam, efetivamente, no ano seguinte à capital da Província. Pesquisada em obras dos professores Edmundo ZENHA e Maria Helena Petrillo BERARDI que estudaram em trabalhos acadêmicos a Colônia Alemã em Santo Amaro e compêndio de pesquisa do Instituto Martius-Staden sobre os 180 anos da colonização alemã em São Paulo. SANTO AMARO INTERIOR URBANO O TRAJETO PADRÃO PARA TRAMWAY ADAPTADO PELO BONDE E COPIADO PELO METRÔ Em 14 de março de 1886, o Conselheiro João Alfredo, presidente da Província de São Paulo, presidiu a cerimônia de inauguração da nova estrada de ferro: O trem TRAMLOK KRAUSS a vapor saiu da estação da Rua São Joaquim às 11 e 36 horas da manhã. A linha seguia pelas atuais Rua Vergueiro, Rua Domingos de Morais, Avenida Jabaquara, até o local onde está a Igreja de São Judas Tadeu. Ali ficava a estação "do encontro", onde os trens faziam um reabastecimento de combustível e água. Seguia depois por vastos campos, onde hoje estão os bairros do Aeroporto e Campo Belo, e alcançavam o Brooklin Paulista. Ali havia curvas extremamente fechadas e o local era chamado "Volta Redonda". Seguida depois pela atual Chácara Flora, e entrava em Santo Amaro por uma curva que passava pelas atuais ruas São José e Nove de Julho. O ponto final era na Praça Santa Cruz, onde está a Escola Linneu Prestes. SANTO AMARO INTERIOR URBANO O “TREM” DE SANTO AMARO TRAMLOK KRAUSS Site da empresa alemã Locomotiva Tramway (Tramwayloks) ou de Caixa (Kastenloks) [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO O “TREM” DE SANTO AMARO AM A O T N A S RO CONSTRUIR..... REFLETIR........ RECONSTRUIR.... TRAMLOK KRAUSS [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO O “TREM” DE SANTO AMARO Virador Máquina TRAMLOK KRAUSS [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO O “TREM” DE SANTO AMARO Bonus Governamental mostrando uma Tramlok Krauss catalogo Krauss Kuhlmann, após haver efetuado a caução (obrigatória antes de começar a construção), de 5:000$000, assinou contrato para a construção de pequena ferrovia, denominada Companhia Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO* O “TREM” DE SANTO AMARO A Cia Carris de São Paulo á Santo Amaro teve 4 Máquinas. Fonte: Krauss Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro Tramlok KRAUSS 1884 Substituída, em 1900, por locomotiva "Puffing Billy" da "São Paulo Tramway Light and Power Company“. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO O “TREM” DE SANTO AMARO Esse tramway, que era semiurbano, levou o desenvolvimento para o lado sul da Cidade de Vila Mariana a Santo Amaro. O Tramway partia da rua Vergueiro, próxima à São Joaquim, e seguia por esta até a Vila Mariana, depois ao Jabaquara, Vila do Encontro, chegando a Santo Amaro na parte final da atual avenida Adolfo Pinheiro. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO ABASTECIA SÃO PAULO COM CARVÃO VEGETAL A terminologia, "Tramway", é aplicada para vias férreas usadas em uma estrada, usando inclusive pontes. Todos os veículos com motores a vapor deviam ser totalmente fechados, mas depois de algum tempo, as proteções eram removidas devido a problemas de calor. O termo "Tramway", na língua alemã é "Straßenbahn“, que pode ser traduzido como "trem de rua“ “No Brasil o tramway é o mesmo que bonde”. "Tramway“ é uma Via férrea, assentada numa estrada ordinária, numa rua, por meio de trilhos sem saliência, sobre a qual circulam veículos. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO O “TREM” DE SANTO AMARO PARA OS BONDES Desenho ilustrativo da primeira linha de tramways, enviado ao governo pela The São Paulo Railway, Light and Power Co. Ltd., solicitando autorização para implantar o transporte por bondes elétricos na cidade de São Paulo, que se concretizou em 7 de maio de 1900. Em 8 de fevereiro já havia arrematado em leilão a linha de Santo Amaro, que eletrificaria em 1913 Fonte: "São Paulo Onde Está sua História", editado em 1981 pelo Museu de Arte de São Paulo. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Alberto Kuhlmann nasceu em Bremenhaven, Alemanha, em 31 de julho de 1847 e faleceu nesta mesma cidade em 04 de setembro de 1905. Brasileiro naturalizado, foi autor do projeto da Estrada de ferro Mairinque-Santos. Construiu a linha de São Paulo a Santo Amaro, a Companhia Bragantina e o Matadouro Municipal. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Georg Albrecht Hermann Kuhlmann, alemão naturalizado brasileiro, formou-se engenheiro na Escola Politécnica do Rio de Janeiro e trabalhou para o império em 1877 no planejamento urbano da vila de São Bernardo. Em 1879 mudou-se para São Paulo . Em 1883 constrói a Ferrovia de Santo Amaro. Projetou e construiu em 1887 o Matadouro de Vila Mariana. De 1890-1892 é contratado como Engenheiro construtor da Sociedade Paulistana de Bondes. Em 1891, com a República e à vista dos trabalhos realizados, é eleito deputado estadual para a primeira Assembléia Constituinte Paulista: “a Constituição de São Paulo de 1891, traz assinatura do deputado Alberto Kuhlmann.” Em 1893 construiu a Estrada de Ferro Bragantina. Em 1905 faleceu na Alemanha quando estava em missão oficial do governo brasileiro com objetivo de fortalecer o intercâmbio cultural teuto-brasileiro, e fazer propaganda do café paulista. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO ALBERTO KUHLMANN PRP 27047 ANTÔNIO CÂNDIDO RODRIGUES PRP 27788 ANTÔNIO CELESTINO DOS SANTOS PRP 26473 ANTÔNIO CERQUEIRA LIMA PRP 26318 ANTÔNIO FERREIRA DE CASTILHO PRP 26314 ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA BRAGA PRP 27108 ANTÔNIO MANOEL ALVES PRP 26745 ANTÔNIO MANOEL BUENO DE ANDRADA PRP 27848 ARTHUR BREVES PRP 27615 AUGUSTO CÉSAR MIRANDA DE AZEVEDO PRP 27519 AURELIANO DE SOUZA OLIVEIRA COUTINHO PRP 27557 CINCINATO CÉSAR DA SILVA BRAGA PRP 27100 DOMINGOS JOSÉ NOGUEIRA JAGUARIBE PRP 27093 EDUARDO AUGUSTO RIBEIRO GUIMARÃES PRP 27374 FÁBIO DE MENDONÇA UCHÔA PRP 27324 FRANCISCO AMARO PRP 27276 FRANCISCO DE PAULA OLIVEIRA COUTINHO PRP 27012 FRANCISCO THOMAZ DE CARVALHO PRP 26446 GABRIEL DIAS DA SILVA PRP 26822 JOÃO BAPTISTA DE MORAES PRP 26706 JOÃO BAPTISTA DE OLIVEIRA PENTEADO PRP 27493 JOAQUIM GOMES DE SIQUEIRA REIS PRP 26897 JOAQUIM PINTO DA SILVEIRA CINTRA PRP 27019 JOSÉ CESÁRIO DA SILVA BASTOS PRP 26680 JOSÉ FERRAZ DE ASSIS NEGREIROS PRP 27679 JOSÉ FRANCISCO DE PAULA NOVAES PRP 27532 JOSÉ HYPPOLITO DA SILVA DUTRA PRP 27443 JOSÉ LUIZ FLAQUER PRP 27575 JOSÉ MARIA LISBOA PRP 27746 JÚLIO CÉSAR FERREIRA DE MESQUITA PRP 27899 MANOEL ANTÔNIO GONÇALVES BASTOS PRP 27341 MANOEL JOAQUIM DE ALBUQUERQUE LINS PRP 27458 MIGUEL ARCHANJO CAMARANO PRP 26813 OLIVÉRIO JOSÉ PILAR PRP 27107 PAULINO DE LIMA PRP 27416 PAULO EGYDIO DE OLIVEIRA CARVALHO PRP 27264 PEDRO AUGUSTO CARNEIRO LESSA PRP 27710 RIVADÁVIA DA CUNHA CORRÊA PRP 27360 THEOPHILO RIBEIRO DE ANDRADE PRP 26602 VICENTE DE CARVALHO PRP 26790 SUPLENTES - PARTIDO - VOTOS ADOLPHO BOTELHO DE ABREU SAMPAIO PRP 9693 ANTÔNIO ALVES DA COSTA CARVALHO PRP 9472 CARLOS PAES DE BARROS PRP 9655 CESÁRIO GABRIEL DE FREITAS PRP 9314 HORÁCIO DE CARVALHO PRP 9475 JOÃO ALBERTO SALLES PRP 9763 JOÃO GALEÃO CARVALHAL PRP 9551 LUCAS MONTEIRO DE BARROS PRP 9239 ULADISLAU HERCULANO DE FREITAS PRP 9662 VICTORINO GONÇALVES CAMILO PRP 9234 1ª Legislatura 1891/1892 REPÚBLICA VELHA DEPUTADOS - PARTIDO - VOTOS SANTO AMARO INTERIOR URBANO 1º Matadouro de São Paulo Largo do Piques em 1862, mais tarde denominado largo do Riachuelo e atualmente praça da Bandeira, onde se iniciava a “Estrada para Santo Amaro”, atualmente rua, ao fundo. MILITÃO AUGUSTO DE AZEVEDO http://imagensdesaopaulo.hd1.com.br/pagifoto10b.htm Ao centro vê-se a vala do córrego Anhangabaú, para onde escoava os restos de abate do matadouro. Em primeiro plano, acompanhando o leito do córrego, hoje o início da Avenida 23 de Maio, e o final da rua Riachuelo. SANTO AMARO INTERIOR URBANO 1º Matadouro de São Paulo Em São Paulo O Engenheiro Carlos Abrahan Bresser projetou o primeiro matadouro que foi construído em 1852 sob a direção de Achilies Martin d'Estadens e localizava-se nas cabeceiras do córrego do Anhangabaú ,onde hoje é a Avenida 23 de Maio, próximo a rua Humaitá, no Bairro da Liberdade. Naquela época, São Paulo tinha 40 mil habitantes um matadouro pequeno na Liberdade, que surgira quando apenas 10 mil pessoas moravam na capital. Além da defasagem, a localização atrapalhava a movimentação no local com a chegada das boiadas que tumultuava as ruas da região central, sem contar que os dejetos despejados no Rio Anhangabaú levavam mau cheiro para o vale, proveniente da atividade de abate. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO “Villa” Marianna: origem do nome DUAS TESES PARA O NOME VILA MARIANA E A ORIGEM DA VILA CLEMENTINO Santo Amaro, no biênio 1885 e1886, prospera como primeira Colônia formada em São Paulo por imigrantes alemães e a Vila Mariana começa a ter grande movimento com a chegada do MATADOURO. Era conhecida apenas como “villa”, até chegar Carlos Eduardo de Paula Petit que deu o nome ao bairro, unindo o nome de sua mãe Ana e de sua esposa Maria. A Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes", fracionando as chácaras existentes na região. Há uma versão de que a uma das estações, o engenheiro Albert Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava "Mato Grosso". Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada "Chácara da Boa Vista", na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como "Central", "Garibaldi", "dos Italianos" (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Em 1884 o engenheiro Alberto Kuhlmann venceu o concurso para construção do segundo matadouro de São Paulo. Optou-se por uma área no Largo Senador Cardoso, na Vila Clementino. Foi inaugurado parcialmente em 1885, onde ainda existem os velhos pavilhões, ocupados atualmente Cinematécnica . Em 21 de junho de 1887, o 2º Matadouro Municipal da Vila Mariana, na Vila Clementino, tinha sua inauguração definitiva. Ainda antes do término da construção do matadouro e em virtude da lei provincial de 25 de abril de 1880, houve a concessão por contrato de 14 de julho de 1883, para construção da Estrada de Ferro de São Paulo a Santo Amaro. Assim o novo matadouro era servido pela linha da Cia. Carris de Ferro, que saía da Rua Sena Madureira e depois levava as carnes para o tendal do Largo de São Joaquim, sendo os fardos distribuídos para os açougues da cidade. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Vila Clementino Na placa de mármore, que ainda hoje pode ser vista nas paredes do prédio, há a anotação histórica:“Construído no quatriênio de 1883 a rica: 1887/Presidente da Câmara Dr. Manoel Antonio Dutra Rodrigues/Architecto - Alberto Kuhlmann” [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMAROINTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] Em 1770, a atual Vila Mariana era apenas um caminho que ligava São Paulo à São Bernardo, Santo Amaro e litoral. Em 1820, o local era conhecido como “Rancho dos Tropeiros”, pois no local pernoitavam tropas de burros e cargueiros que vinham de Sorocaba, Parnaíba e Itu para São Bernardo e Santos. Em 1878, o bairro recebe o nome de “Colônia” devido à chegada do primeiro núcleo de estrangeiros que se estabeleceram na Chácara da Glória no atual Jardim da Glória. Entre 1883 e 1886, foi realizada a construção da linha da Companhia Carris de Ferro de Santo Amaro, da qual era superintendente o Engenheiro Alberto Kuhlmann. A linha começava na Liberdade, passava pela Vila Mariana e terminava em Santo Amaro. Em 1887, foi inaugurado o Matadouro Municipal da Vila Mariana no atual Largo Senador Raul Cardoso, chamado na época de Largo do Matadouro. O conjunto urbano – ferrovia, matadouro e largo – se torna então um local de baldeação dos passageiros surgindo por conseqüência um comércio voltado para atender uma demanda emergente. SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Matadouro Municipal, antes do Tramway. Pode se perceber que o transporte da carne era feito, no início do século, por carroças atreladas a animais de carga. Foto lateral direita na atualidade estão as instalações da Cinematécnica de São Paulo. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMAROINTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Esse tramway, que era semi-urbano, levou o desenvolvimento para o lado sul da Cidade entre a Vila Mariana e Santo Amaro. O Tramway partia de uma estação até há pouco existente à rua Vergueiro, próxima à São Joaquim, e seguia por esta até a Vila Mariana, depois ao Jabaquara, Vila do Encontro, chegando a Santo Amaro na parte final da atual avenida Adolfo Pinheiro. Por deficit de demanda a linha funcionou com prejuízos, até que em março de 1900 a Companhia foi a leilão, sendo arrematada pela "São Paulo Tramway Light and Power Company", pelo preço de 155:000$000, sendo a respectiva escritura lavrada em 17 de março desse mesmo ano, e em dezembro de 1902, a nova proprietária celebrou com o Governo do Estado a renovação dos seus contratos, com as seguintes observações feitas na época: As linhas concedidas nos contratos anteriores ficam reduzidas, para efeito dos mesmos, ao trecho de Vila Mariana a Santo Amaro; A nova proprietária manterá o tráfego com regularidade até 1908, ano em que finda seu privilégio, não podendo haver alteração dos preços existentes para todos os transportes de procedência dos pontos situados de São Joaquim a Vila Mariana e Ramal do Matadouro, de modo que os fretes e passageiros antigos não são modificados pela incorporação desses trechos à rede urbana elétrica; Fará os melhoramentos que forem indicados na linha e no material rodante; A fiscalização das linhas urbanas e suburbanas caberá à Câmara Municipal, embora verificados os caracteres das linhas estaduais, conforme lei de concessão nrº 30, de 13 de junho de 1892. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna A passagem das boiadas pelo bairro eram sempre um acontecimento. Os bois, cansados pela viagem vinham pela estrada espavoridos como uma avalancha. O povo, ao grito de “a boiada”, corria e se escondia atrás do primeiro cercado que encontrasse à frente ou entrava na primeira porta que achasse aberta. “As boiadas para o corte vinham do Ipiranga e outras da Lapa. As que vinham do Ipiranga eram descarregadas nessa estação e depois, pela Estrada do Vergueiro, Ruas Conde de Irajá e Domingos de Moraes, entravam pela Sena Madureira até as mangueiras (currais), que ficavam próximas ao Matadouro; ali, aguardava o dia do sacrifício”. (Pedro Masarolo descreve a agitação que tomava conta das ruas do bairro, logo após a inauguração do matadouro) Depois do abate, a carne verde era também transportada para o mesmo tendal do Largo São Paulo. Agora, esse transporte era feito de trem até a estação de São Joaquim e, dali então, em carroções apropriados até o tendal. Ao lado do matadouro, pouco tempo depois, foi construído também o curtume, próximo ao córrego Sapateiro, que recebia os detritos do abate. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Nessa foto de 1904, já com o ramal do Matadouro do Tramway em operação, pode-se ver que os carros para o transporte de carne entravam nos pavilhões, onde a carne era embarcada para ser transportada até a cidade. Foto acervo Eletropaulo. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Em 27 de maio de 1885, enquanto o prédio ainda estava sendo construído, um ramal da linha de bonde veio ligar a Estação Vila Mariana ao matadouro. A Vila Mariana era, nesse período, núcleo insipiente com população dispersa em pequenas chácaras, onde o binômio MatadouroFerrovia foi decisivo na sua urbanização e povoamento. A construção do matadouro é um período, considerado pelos arquitetos, como a “segunda construção de São Paulo”. Isto porque o prédio, revestido com tijolos aparentes, marca o fim das construções em taipa de pilão (parede de barro ou de cal e areia, com estacas de tábuas de madeira). Sua inauguração foi um grande acontecimento e com muita pompa, festa e discursos. O Correio Paulistano relata a inauguração em 06 de janeiro de 1887: “Realizou-se ontem a inauguração do novo matadouro, sito no arrabalde de Villa Marianna. Às duas da tarde, partiu da Rua Vergueiro um comboio da Companhia Carris de Ferro de Santo Amaro, conduzindo o excelentíssimo presidente da província, vereadores, representantes da imprensa, outras pessoas gradas e uma banda de música, chegando todos ao novo matadouro às três horas e um quarto...". E prossegue relatando as festividades. Danilo Angrimani in “História dos Bairros de São Paulo”, do Departamento do Patrimônio Histórico - São SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Área: 3062,51metros quadrados O abate de gado e outros animais foi extinto na Vila Clementino em 1927, pelos mesmos motivos que puseram fim ao matadouro da Liberdade. Estava pequeno para atender à demanda da cidade, então com 600 mil habitantes, e havia virado um sério problema de higiene, ao jogar restos nas águas até hoje poluídas do chamado Córrego do Sapateiro. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna A Vila Mariana tem História, pois era a região que ligava o centro de São Paulo a Santo Amaro. O bairro era repleto de sítios e chácaras. EM 1878, a Vila Mariana começa a ser povoada por imigrantes italianos e, com o seu crescimento, outros imigrantes chegaram, como os alemães, na construção da via-férrea, que seria utilizada pelos bondes que ligavam São Paulo a Santo Amaro. A estrada Carril de Ferro saia da Liberdade até Santo Amaro, passando pela Vila Mariana e a estrada de ferro de Cia Inglesa, de São Paulo, a Santos. Em 5 de janeiro de 1887, começa a funcionar no bairro o Matadouro Municipal que faz a região progredir. Coube ao matadouro uma importante tarefa histórica: serviu como foco de desenvolvimento para uma região ainda não ocupada. A população aumenta, as oficinas de Ferro Carril se instalam na rua Domingos de Moraes, como também a fábrica de fósforos e a Escola Pública de Dona Maria Petit, inauguradas na rua Vergueiro. Porém, o comércio ainda era escasso, obrigando os moradores a se deslocarem de bonde até o centro da cidade de São Paulo. Foi tombado pelo patrimônio histórico arquitetônico, artístico e turístico do estado em 1983. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Matadouro Municipal da “Villa” Marianna Os primeiros terrenos foram cedidos, no perímetro em que estava centralizado o novo matadouro, para funcionários públicos municipais, como é o caso do major Eleutério Borges de Azevedo Lagoa , que era o administrador do matadouro em 1891, e também proprietário de um lote de terreno nas proximidades do prédio recém inaugurado. Outro proprietário de lote também foi homenageado pós-morten, dando seu nome a uma rua: Leandro Dupré, igualmente funcionário público. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Mapa de Localização do Matadouro Registros também confirmam a existência de algumas casas e moradores a margem do "Caminho Do Carro De Santo Amaro", no local da atual Caixa de Água, o local era conhecido como "Mato Grosso". [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Registros também confirmam a existência de algumas casas e moradores a margem do "Caminho do Carro de Santo Amaro", no local da atual Caixa de Água, o local era conhecido como "Mato Grosso". Em outro ponto do "Caminho do Carro de Santo Amaro" existia desde 1840 um "Pouso de Tropeiros" (Um Cubatan ou posto de descanso/pernoite). Este "Pouso" ficava exatamente onde começava uma estrada, conhecida como "Caminho para Pinheiros", Sorocaba, Parnaíba e Itu. Esta Estrada era um importante atalho para quem vinha de Santos pela "Estrada do Vergueiro" com destino a Sorocaba, sem ter de passar pela cidade de São Paulo. O Marco do início desta Estrada ainda existe e encontrase na esquina da Rua França Pinto com Domingos de Moraes. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO ESTAÇÃO da “Villa” Marianna Quando a São Paulo Light and Power assumiu o controle do Tramway, promoveu grandes reformas na estação de Vila Mariana, criando um pátio para estacionamento de bondes. A estação somente foi demolida definitivamente na década de 70/80. Entre 1883 e 1886 foi construida a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade. Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como "Estrada do Fagundes“. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Entre São Paulo e Santo Amaro há a Villa Marianna O Distrito de Vila Mariana compreende os bairros: *Certamente, os indigenas usavam trilhas Chácara do Castro para a comunicação entre as tribos daqueles três polos, e o Caminho do Ibirapuera era um Jardim da Glória deles. O Caminho do Ibirapuera saía do ponto em que surgiu depois a rua da Cruz Jardim Vila Mariana Preta, atual Quintino Bocaiúva, depois de ser também rua do Príncipe. Seguiria depois, de Paraíso acordo com outro memorialista paulistano, Afonso de Freitas, pela atuais praça João Santa Cruz Mendes rua Rodrigo da Silva, Liberdade, Vergueiro, Domingos de Moraes, entrando na Vila Afonso Celso Conselheiro Rodrigues Alves para atingir a av. Ibirapuera e Adolfo Pinheiro. Chamado Vila Clementino depois de Estrada Velha de Santo Amaro, este foi, praticamente, o trajeto aproveitado Vila Mariana pela linha dos bondes para Santo Amaro no início do século XX. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE VILA MARIANA EM 1897 NOVA GUIA COMERCIAL, INDUSTRIAL E SCIENTIFICA DO ESTADO DE SÃO PAULO PARA 1897-1898, Tipografia a Vapor Hennies Irmãos. FABRICA DE CERVEJA de Fausto Frederico e Paulo Schmidt (Alemães) FABRICA DE LADRILHOS de Alexandre Fenzi (Italiano) FABRICA DE PHOSPHOROS da Cia Industrial de São Paulo, Diretor Dr. Jorge Nedermeyer, Engº Guilherme Paulio (Alemães) FABRICA DE SABÃO, do Coronel Figueiredo e Paulo Lafarine (Brasileiros) FABRICA DE SABONETES de Emilio Bouché (Francês) FABRICA DE SALAMES de João Haloucheck e Rodolpho Handro (Alemães) FAZENDAS ARMARINHO ROUPAS FEITAS de Germano Ewald (Alemão) FLORICULTURA E HORTICULTURA de Francisco Nemitz (Brasileiro) HOTEL TIVOLI de José Figueiredo (Brasileiro). MATADOURO DA CAPITAL Diretor Major Eleutério Lagoa (Brasileiro) Os Proprietários são Miguel Alves Feitosa (Brasileiro), Carlos Petit (Francês), e Luigi Grando (Italiano) VENDEIROS: Alemães: Franz Iborowsky e Frederico Mosken Brasileiros: Assis Bittini, Antonio Coelho Santos. Italianos: Cesare Brinetti, Primo Borelli, Luigi Ferrari, Vicente Grimonte, Gregorio Morganti, Domingo Palandri, Guissepe Salgarella, Guiseppe Telini, e Francesco Vinha [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO O A inauguração, em 1963, do monumento de pedra e concreto integrou os festejos em comemoração do IV Centenário de Santo Amaro. * escultor Júlio Guerra trabalhou seis anos na execução da estátua. Utilizou trilhos de bondes para a montagem da estrutura de concreto, posteriormente revestida de pedras coloridas de basalto e mármore. O resultado é um mosaico tridimensional com 10 metros de altura e cerca de 20 toneladas. A tarefa mais árdua foi a colocação da cabeça. Pesando três toneladas, teve de ser alçada a mais de 10 metros de altura. SANTO AMARO INTERIOR URBANO Borba Gato, o monumento de Santo Amaro e a controversa dos bandeirantes A estátua de Borba Gato, implantada na confluência das avenidas Santo Amaro e Adolfo Pinheiro, divide opiniões desde sua inauguração. A começar pela figura controversa dos bandeirantes, tidos como heróis civilizadores por uns e agentes desagregadores da cultura indígena por outros. Também a solução estética adotada pelo artista instiga os debates. Querido por uns, considerado de mau gosto por outros, o velho Borba Gato continua a guardar a entrada de Santo Amaro, alheio às críticas. A estátua do bandeirante santamarense é um dos cartões postais da cidade, integra o Inventário de Obras de Arte em Logradouros Públicos da Cidade de São Paulo mantido pelo DPH. Fonte: Departamento do Patrimônio Histórico [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO “Chapéu de Palha” Caipira picando fumo Pátio de Cargas em Santo Amaro- 1928 Credito: arquivo Eletropaulo [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com (1893), pintor brasileiro Almeida Júnior SANTO AMARO INTERIOR URBANO “Chapéu de Palha” Proveniente da miscigenação do índio nativo com o português colonizador durante três séculos (XVI, XVII, XVIII), o caipira paulista surge na nossa história como o portador de uma cultura singular, carregando consigo muito da européia ibérica e mantendo também e principalmente, muitos dos costumes de seus antepassados nativos. Desta forma, as aventuras portuguesas mata adentro objetivavam encontrar ouro e prata, além de aldeias indígenas, cujas mãos escravizadas eram aproveitadas nos trabalhos de homens brancos. Tornaram-se, esses aventureiros, em agricultores precários quando da necessidade de produção de alimentos para subsistência, fixandose nas terras dos sertões paulistas e iniciando a formação de pequenas vilas e aldeias que mais tarde se tornariam grandes cidades. O caipira possui, portanto, aspectos no seu modo de vida herdados do português antigo, o colonizador, que, longe de Portugal, permaneceram devido à lentidão no processo de transformação com a chegada cada vez mais veloz do mundo moderno. SANTO AMARO INTERIOR URBANO ''Botina Amarela'' ''Botina Amarela'' : nome pelo qual eram conhecidos os antigos sitiantes da cidade de Santo Amaro que calçavam botinas indo à cidade de São Paulo fazer compras, e assim eram identificados, ao descerem do Bonde na Praça João Mendes. REPRESENTANTES MOR DE 2009 [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] A Fé Caipira ao Santo Mauro ou Amaro Abade beneditino Mauro Protetor dos agricultores, carroceiros e carregadores A denominação Santo Amaro, homenagem dos jesuítas que trouxeram de Portugal uma imagem do Santo, embora se confira segunda hipótese da doação da imagem por parte do casal João Paes e Suzana Rodrigues, seladores da sesmaria outorgada a José Paes, para a Capela Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera, ambos vindos com o capitão maior da esquadra de exploração, que se dirigiu em direção ao Rio da Prata de onde a embocadura escoava riquezas da América espanhola, Martim Afonso de Souza, para lavrar terras recebidas em sesmaria, primeiros latifúndios da terra, cujo documento original encontra-se hoje no Arquivo Nacional, em aldeamento dos naturais e caminho dos guaranis. SANTO AMARO INTERIOR URBANO www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] A Fé Caipira ROMEIROS PARTINDO PARA PIRAPORA 1955 APÓS RECEBEREM AS BENÇÃOS DO PADRE HUMBERTO GALBIETI Festa do divino 1904 SANTO AMARO INTERIOR URBANO A Fé Caipira RELAÇÕES DE FÉ: SANTO AMARO E BOM JESUS DE PIRAPORA ALTAR MOR DE PIRAPORA [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO Uma Imprensa Atuante SANTO AMARO INTERIOR URBANO TRADIÇÃO E CULTURA SANTAMARENSE [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO MERCADO MUNICIPAL 1935 Monumento aos Romeiros, de Julio Guerra, na Praça Dr. Francisco Ferreira Lopes, Avenida João Dias, em frente ao antigo Mercado Municipal, atualmente Casa de Cultura de Santo Amaro [email protected] Mercado Municipal ATUAL www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO* Estações... AVENIDA ADOLFO PINHEIRO ESTAÇÃO EM 1916 Arte:liberdade de expressão COLÉGIO LINEU PRESTES [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO PRAÇA SANTA CRUZ “TERMINAL” DO TRAM WAY [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Frigor Eder S/A - Frigorífico Santo Amaro Crédito: Grupo Fiamo FRIGOR EDER FUNDADA EM 1923 PELOS IMIGRANTES ALEMÃES ALEXANDRE EDER E MAX SATZKE [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Frigor Eder S/A - Frigorífico Santo Amaro FÁBRICA EM SANTO AMARO E “FAZENDINHA” DO FRIGOR EDER NA ESTRADA DE ITAPECERICA [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Frigor Eder S/A - Frigorífico Santo Amaro Primeiro frigorífico especializado em embutidos no Estado de São Paulo, no então Município de Santo Amaro, onde desde suas origens sediou-se a empresa. Para atender a crescente demanda de frios e outros produtos fabricados pela empresa, Alexandre Eder e seu sócio, sempre atentos ao binômio padrão de qualidade/diversificação de produtos, continuam a investir na expansão do frigorífico. E, em 1936, contava com cerca de setenta funcionários e uma empresa consolidada. Em 1960, quando assume a segunda geração de proprietários, foi construído o abatedouro na fazenda da empresa em Itapecerica da Serra, com rebanho próprio. Já nos anos 80 começa a construção de uma nova fábrica. Em 1998, o frigorífico Eder Santo Amaro passa a administração e controle de novos proprietários. A partir de 2008 a Eder Santo Amaro passa a ser administrada pelo Grupo Arantes Alimentos. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO O COMÉRCIO DINÂMICO EXPANDE-SE [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO BROOKLIN PAULISTA Três corretores empenharam-se nas vendas das diversas glebas. O Dr. Afonso de Oliveira Santos, o primeiro loteador da gleba entre a Av. Morumbi e o Rio Cordeiro, loteamento esse que denominou-se Jardim das Acácias. A gleba compreendida entre a Av. Morumbi do lado direito subindo em direção ao Rio Jurubatuba, foi adquirida por Julio Klaunig, cuja divisão e venda foram feitas por Alvaro Rodrigues . Por último, no mesmo ano de 1922, Pereira Ignácio procedeu ao loteamento da parte alta, entre o córrego do Espraiado e Cordeiro, desde a avenida Adolfo Pinheiro até a Auto Estrada Washington Luiz. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO BROOKLIN PAULISTA CORREGO 1957 Paróquia Sagrado Coração de Jesus [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO BROOKLIN PAULISTA Em 1867, Carlos Klein, que viera da Alemanha para a Colônia Paulista, comprou a fazenda aonde veio residir com sua esposa, Ana Catarina Norgang Klein, e filhos. A primeira casa construída na região data em 1822, sede da fazenda de 174 alqueires paulista, construída por Chico Mimi, que se mudara da casa que também construída, às margens do córrego da Traição, única residência na época, entre Santo Amaro e São Paulo. *** A sede da fazenda a "Casa Grande", se conservou por mais de um século. O Brooklin Paulista iniciou-se efetivamente com os 174 alqueires da fazenda, loteados e vendidos em prestações efetivadas a partir de 1922. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO ALAMEDA SANTO AMARO UMA HISTÓRIA MUITAS VIDAS ALAMEDA SANTO AMARO 1936 ALAMEDA SANTO AMARO 2009 Crédito: BIBLIOTECA PRESTES MAIA [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO CASA AMARELA SEDE DO GOVERNO MUNICIPAL DA “CIDADE DE SANTO AMARO” Atualmente: “Espaço Cultural Emílio Guerra” [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO MATRIZ Santo Amaro foi a segunda paróquia do Estado de São Paulo, tendo sido fundada em 14 de janeiro de 1686. A construção da Catedral foi iniciada em 1833 e inaugurada no dia 1º de novembro de 1924. Em 27 de maio de 1989 o Papa João Paulo II criou a Diocese de Santo Amaro, desmembrando a Arquidiocese de São Paulo, dividida em regiões episcopais. Fachada 04 de julho de 2004 [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO MATRIZ 9 DE JULHO DE 2005 CARRILHÃO FOTO AO LADO PINTURA ORIGINAL FOTO ACIMA [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA 26 de março de 1936 15 de novembro de 2006 [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com A pré-inauguração em1934, foi uma das razões pelas quais o decreto estadual número 6983, de 22 de fevereiro de 1935, determinou a extinção do município de Santo Amaro, incorporando-o ao município de São Paulo. Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o Campo de Marte foi ocupado pelas tropas rebeldes, o que levou o Governo de Getúlio Vargas a procurar locais alternativos para o transporte aéreo em São Paulo. www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aeroporto de Congonhas A área do antigo município foi então dividida nos subdistritos de Santo Amaro, Ibirapuera, Capela do Socorro, e no distrito de Parelheiros. LOCALIDADE EM 1938 SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aeroporto de Congonhas TERMINAL DE PASSAGEIROS PROJETO DO ARQUITETO HERNANI DO VAL PENTEADO [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aeroporto de Congonhas São Paulo através do engenheiro Louis Romero Sanson, cidadão britânico, nascido em Trinidad e Tobago, experiente em expansão urbana tornou-se grande construtor da auto-estradas, Autódromo de Interlagos, Clube de Campo São Paulo, culminando na construção do Aeroporto de Congonhas. Depoimento da filha Jean Romero Sanson ao O Estado de São Paulo, de 29 de julho de 2007: “Meu pai era um homem de visão, sobretudo porque, se tivesse executado à risca o seu projeto, Congonhas teria uma pista de 3 mil metros de extensão, hangares em terrenos rebaixados e nenhum prédio nas redondezas, tudo para dar mais segurança ao aeroporto”. AEROPORTO DE CONGONHAS ATUALMENTE [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aeroporto de Congonhas A primeira pista de Congonhas, ainda de terra tinha 800 metros de comprimento com 30 de largura: “Ela ficou pronta em 20 dias e foi emprestada ao governo pelo meu pai, para receber aviões Junger comprados pela VASP na Alemanha”. A inauguração definitiva ocorreu em 12 de abril de 1936 [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com www.carlosfatorelli27013.blogspot.co m [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO Aeroporto de Congonhas A pista era usada também pelos monomotores Paulistinha, que o norte americano Orton Hoover começava a fabricar em São Paulo. A Empresa Aeronáutica Ypiranga - EAY foi criada em 1931 e em 1934 a companhia criou o seu primeiro avião EAY201, que voou em 1935. Em 1942 a EAY foi absorvida pela Companhia Aeronáutica Paulista - CAP, fundada por Francisco "Baby" Pignatari. Assim a CAP se tornou proprietária de todos os direitos sobre o EAY-201 e decidiu aperfeiçoá-lo.Após exatos 310 dias o novo protótipo voou, e assim nascia o CAP-4 Paulistinha, o maior sucesso da industria aeronáutica brasileira, em numero de aeronaves construídas: 1.072 exemplares. SANTO AMARO INTERIOR URBANO Praça Floriano Peixoto Década de 30 1935 1936 [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Praça Floriano Peixoto Hoje COR ETO RUA CAP IT Ã O TI LUZ AGO [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO BROOKLIN PAULISTA 1967 Volta Redonda Bonde Elétrico São Paulo Em 7 de maio de 1900 é inaugurado pela Light & Power o serviço de bondes movidos a tração elétrica em São Paulo, indo para a Barra Funda. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Reconstituição da Linha do Bonde 101 Inaugurada em 07 de julho de 1913, com 31 Km de extensão; Seguia o itinerário: BONDE - 101 SANTO AMARO. IDA: Pça. João Mendes, Av. Liberdade, Rua Vergueiro, Rua Domingos de Moraes, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, Estrada de Santo Amaro, Av. Adolfo Pinheiro, Largo 13 de Maio, Alameda Santo Amaro, Largo São Sebastião, e estrada da Represa do Guarapiranga. VOLTA: Estrada da Represa de Guarapiranga, Largo São Sebastião, Alameda Santo Amaro, Largo 13 de Maio. Av. Adolfo Pinheiro, Estrada de Santo Amaro, Estrada de Santo Amaro, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, Rua Domingos de Moraes, Rua Vergueiro, Av. da Liberdade, Pça. Carlos Gomes, Rua Dr. Rodrigo Silva e Pça. João Mendes. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Bondes de São Paulo a Santo Amaro BONDE - 103 BROOKLIN (Auxiliar Santo Amaro). IDA: Pça. João Mendes, Av. Liberdade, Rua Vergueiro, Rua Domingos de Moraes, AV. Conselheiro Rodrigues Alves, Estrada de Santo Amaro, até a curva de retorno do Brooklin Paulista. VOLTA: Estrada de Santo Amaro, na curva de retorno do Brooklin Paulista, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, Rua Domingos de Moraes, Rua Vergueiro, Av. da Liberdade, Pça. Carlos Gomes, Rua Dr. Rodrigo Silva e Pça. João Mendes. BONDE - 104 SOCORRO (Auxiliar Santo Amaro). IDA: Estrada de Santo Amaro (Indianópolis), Av. Adolfo Pinheiro, Largo 13 de Maio, Alameda Santo Amaro, Largo São Sebastião, e estrada da Represa do Guarapiranga. VOLTA: Estrada da Represa de Guarapiranga, Largo São Sebastião, Alameda Santo Amaro, Largo 13 de Maio. Av. Adolfo Pinheiro, Estrada de Santo Amaro, até Indianópolis. BONDE - 102 INDIANÓPOLIS (Auxiliar Santo Amaro). IDA: Pça. João Mendes, Av. Liberdade, Rua Vergueiro, Rua Domingos de Moraes, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, Estrada de Santo Amaro, até a curva de retorno Indianópolis. VOLTA: Estrada de Santo Amaro, na curva de retorno Indianópolis, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, Rua Domingos de Moraes, Rua Vergueiro, Av. da Liberdade, Pça. Carlos Gomes, Rua Dr. Rodrigo Silva e Pça João Mendes. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Chácara Tangará Panambi (sem y) 1978 Rua Itapaiúna ou Estrada Velha do Morumbi De Itapaiúna, em tupi-guarani “RECANTO DE PEDRAS PRETAS”, para Rede Viária Estrutural Art. 8º - Com o objetivo de melhorar a circulação viária e otimizar o transporte público coletivo ficam definidas as seguintes intervenções: I. ligação de vias: a) do bairro Paraisópolis(Morumbi) com a Avenida João Dias, via Rua Itapaiuna; http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/planejamento/plano_diretor_regional/0002/portal/ subprefeituras/spcl/plano_diretor/titulo2/0003 www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO Chácara Tangará Panambi (sem y) O “Bairro Panamby” com cerca de 715 mil m2, era anteriormente denominada Chácara Tangará. Do lado oposto está o “Altos do Panamby” tem área de 32 mil m2 na Vila Andrade 16 mil m2 de Mata Atlântica e os bairros do Parque Burle Marx O Projeto Urbanístico Panamby integra o conjunto de mudanças em curso na metrópole paulistana, na região sudoeste relativas à configuração do vetor de investimentos imobiliários, hoje os mais modernos edifícios de escritórios de gestão de produção e de capital. SANTO AMARO INTERIOR URBANO Chácara Tangará Panambi (sem y) ADOBE LOCALIZADO NO PARQUE. QUAL SUA IMPORTÂNCIA? Paisagismo de Roberto Burle Marx Casa projetada por Oscar Niemayer ESTRUTURAS ABANDONADAS: ÚLTIMOS TESTEMUNHOS DA MATA ATLÂNTICA DO PLANALTO [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Chácara Tangará Panambi (sem y) No final da década de 40, o empresário Baby Pignatari convidou o paisagista Roberto Burle Marx para idealizar e realizar os jardins de sua casa, projetada por Oscar Niemayer. O produto deste trabalho é o atual conjunto artístico e paisagístico do Parque Burle Marx, composto por uma escultura painel de alto e baixo relevo, jardins específicos, o pergolado e o xadrez, espelhos d'agua, e uma composição de 15 palmeiras imperiais. A obra é datada de 1950 e passou por uma intervenção de restauração, realizada pelo próprio Burle Marx, em 1991. Com uma área de 138.000 metros quadrados, o parque tem sua entrada pela Av. Dona Helena Pereira de Morais, 200, via que tem início na marginal do Rio Pinheiros, na zona sul da cidade. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO Último bonde nas ruas de São Paulo: 27 de março de 1968 O último Motorneiro de São Paulo na linha de Santo Amaro em 1968. Jose Feliciano Soares Nº 11.113 da CMTC A linha Biológico - Santo Amaro (antiga Praça da Sé - Santo Amaro) foi a última linha de bondes em operação na cidade de São Paulo. Por volta das 20h00, o 1543 parte em direção ao bairro de Santo Amaro. A comitiva de 12 bondes lotados de populares, sendo que no 1543 encontravam-se o Prefeito Faria Lima e o Governador Abreu Sodré. www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO O BONDE PREFIXO 1531 OPERANDO EM SANTO AMARO MUSEU GAETANO FEROLLA Entre 1926 e 1927 a LIGHT adquiriu 100 bondes fechados, construídos pela Canadian Car & Foundry. Estes devido a sua cor vermelha, foram apelidados pelo povo, e passaram a ser os famosos "camarões". Transportavam 51 passageiros sentados com motores General Eletric de 60 HP, com 600 V C.C. DIMENSÕES: 12,49m x 2,50m x h=3,45m.Massa total 18,3 ton. Referências: MUSEU DO TRANSPORTE PÚBLICO GAETANO FEROLLA SANTO AMARO INTERIOR URBANO Balão do bonde Largo Bonneville antigo Largo São Sebastião Largo 13 de Maio, 1920 Crédito: Biblioteca Pública Prestes Maia (antiga John F. Kennedy) Av. João Dias, 822, Santo Amaro [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO Bondes de São Paulo a Santo Amaro Crédito DIM/DPH/SMC/PMSP bitola - O largura interna entre os trilhos em que a locomotiva operado. Se nenhum valor é dado o padrão da bitola será de 4 pés em 8 ½ polegadas (1435 mm) é assumido. Bonde na linha de Santo Amaro trafegando próximo à Ponte do Socorro em Janeiro de 1957 dirigindo-se "até o Socorro". Não atravessando a margem do rio Pinheiros. SANTO AMARO INTERIOR URBANO Bondes de São Paulo a Santo Amaro LARGO DO SOCORRO em 1936 LARGO DO SOCORRO em 1910 [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com LARGO DO SOCORRO 28/ MAIO /2005 SANTO AMARO INTERIOR URBANO CAPELA DO SOCORRO - REPRESA CONSTRUÇAO DA BARRAGEM EM SANTO AMARO Mapa de Contenção do Lago da “Represa Velha” denominada também de “Santo Amaro” e posteriormente “Guarapiranga” Foto: 31 de março de 1908 [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO CAPELA DO SOCORRO - REPRESA 15 DE OUTUBRO DE 1907 28 DE ABRIL DE 2009 ESTRUTURA DE CONTENÇÃO DA BARRAGEM DA FACE SUL [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] CAPELA DO SOCORRO: O Ícaro Furtado Monumento em seu local de origem, final na Av.DePinedo Aos heróis da primeira travessia do Atlântico, Ottone Zorlini, renomado escultor italiano, consagrado em bienais, concebeu e executou a obra denominada “Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico” em 1928 homenageando o feito dos heróicos aviadores, que foi erigida na Represa Monumento “seqüestrado” do Guarapiranga, levado para a Jardim Europa Santo Amaro. SANTO AMARO INTERIOR URBANO CAPELA DO SOCORRO: O Ícaro Furtado Como todos os monumentos que reverenciam nossa história, ele está colocado em lugar incorreto e atualmente exposto na esquina da Avenida Brasil com Rua Colômbia próximo à Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora Aparecida frontal à Praça Adolfo Bloch. Reiteramos o pedido da volta deste marco histórico desses abnegados aviadores, que sem dúvida deveriam ter o reconhecimento merecido sem o descaso do esquecimento até em citá-los. Pedimos o resgate dessa memória usurpada no passado e que a mesma retorne ao local de origem, aliás, de onde nunca deveria ter saído, com a honra merecida, refazendo as lápides laterais arrancadas pelo costumeiro desprestígio aos monumentos históricos e criando um espaço digno de estar novamente exposto no bairro Capela do Socorro, final da Avenida de Pinedo, na Represa do Guarapiranga, [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO João Ribeiro de Barros e equipe do Jahú Tripulação do Jahú, seguindo para terra logo após o pouso na represa de Santo Amaro. Na proa vê-se o aviador João Ribeiro, seguida da tripulação do Jahú, integrada pelo co-piloto João Negrão, pelo navegador capitão da Aviação Militar Newton Braga e o mecânico Vasco Cinquini, responsável pelas condições de vôo para o gigantesco avião anfíbio. Comandado pelo aviador João Ribeiro de Barros, a equipe do Jahú levou a cabo o raide realizado de Gênova a São Paulo, com escalas em Gibraltar, Las Palmas, Cabo Verde, Porto Praia, Fernando de Noronha, Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Santos, alcançando finalmente a represa de Santo Amaro no dia 2 de agosto de 1927, completando a difícil missão com o percurso de 9.795 quilômetros em 57 horas e 3 minutos de vôo, sendo Santo Amaro a última etapa deste grande feito para a época. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Jahú amara e atraca na Represa de Guarapiranga J.Muniz Jr., jornalista e pesquisador em Santos. Texto incluído em seu livro Episódios e Narrativas da Aviação na Baixada Santista, edição comemorativa da Semana da Asa de 1982, Gráfica de A Tribuna, Santos/SP. Imagens reproduzidas do livro e de um site Web em homenagem ao comandante João Ribeiro de Barros. A represa de Santo Amaro ganhou depois o nome de Represa de Guarapiranga. [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com SANTO AMARO INTERIOR URBANO Travessia do Atlântico:reide internacional "Gênova a Santo Amaro" www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] A represa de Santo Amaro, depois denominada Guarapiranga, tornou-se marco por ter sido palco de vários acontecimentos históricos, muito significativos para todos, representando feito memorável. Foi nela que pousaram os pioneiros da travessia aérea do Atlântico Sul, vindos de Gênova, na Itália: Francesco De Pinedo, Carlos Del Prete e Vitale Zacchetti, a bordo do hidroavião S.55 "Santa Maria", seguido do comandante brasileiro João Ribeiro de Barros a bordo do seu hidroavião Jahu, com a tripulação composta do mecânico Vasco Cinquini, o navegador Newton Braga e o co-piloto João Negrão. Em homenagem ao feito foi erigido monumento no bairro da Capela do Socorro, junto à Avenida De Pinedo confluência com Avenida João de Barros. Outros pioneiros da aviação que passaram pela represa foram Gago Coutinho e Sacadura Cabral, aviadores portugueses. A primeira travessia aérea do Atlântico Sul feita por brasileiros foi uma odisséia que teve início no dia 17 de outubro de 1926, na cidade italiana de Gênova e terminou no dia 1º de agosto de 1927, na represa de Santo Amaro, em São Paulo. Detalhe: Em 28 de abril 1927 houve amerissagem em FERNÃO DE NORONHA SANTO AMARO INTERIOR URBANO ESTALEIRO EM SANTO AMARO RUA DA MATRIZ LARGO TREZE DE MAIO Conhecimento Naval na Região [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] SANTO AMARO INTERIOR URBANO HIDROAVIÃO EM SANTO AMARO Os Seabees da família Cukurs,operaram de 1948 até 1995, transportando mais de duzentos mil passageiros,sem um único acidente,iniciando suas atividades no Rio de Janeiro,Santos e Represa de Guarapiranga em São Paulo. Créditos: www.saopaulominhacidade.com.br Título: Hidros da Guarapiranga Çukurs Autor: Douglas A. I. Cukurs publicada em 14/11/2008 SANTO AMARO INTERIOR URBANO G.E. PAULO EIRÓ www.carlosfatorelli27013.blogspot.com [email protected] GRUPO ESCOLAR PAULO EIRÓ 1937 GRUPO ESCOLAR PAULO EIRÓ Mas, povo ethéreo, não temas Que os custosos dïademas Tornem ao seio do nada: Deus te zela, e Deus não morre! Entre as convulsões do mundo, Sobre o mar que ruge infrene, Influxo misterioso Verterás doce e perene. GRUPO ESCOLAR PAULO EIRÓ 1978 Paulo Eiró, Filhas do Céu 1854 (verso na grafia original) SANTO AMARO INTERIOR URBANO LARGO...13 DE MAIO Referências Bibliográficas ANGRIMANI, Danilo. Vila Clementino,Coleção Historias dos Bairros de São Paulo.São Paulo: Departamento do Patrimônio MASSAROLO, Pedro Domingos. O Bairro de Vila Mariana, Série Historia dos Bairros de São Paulo - VIII. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico, 1971. Histórico, 1999. PONCIANO, Levino; Bairros Paulistanos de A à Z. São Paulo: Editora Senac, 2001. PRADO JUNIOR, Caio. A Cidade de São Paulo: geografia e história. São Paulo: EditoraBrasiliense, 1989. CÂNDIDO, Antonio. O mundo do caipira. Encarte do CD Caipira – raízes e frutos. São Paulo: Sony Music e Estúdio Eldorado Ltda, 1980. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os caipiras de São Paulo. São Paulo: Ed. Brasiliense, Coleção Tudo é História, v. 75, 1983. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. Editora Globo. 3a. Edição. São Paulo. 2001. ZENHA, Edmundo. A Vila de Santo Amaro. Imprensa Oficial do Estado, São Paulo, 1977 ) ZENHA, Edmundo. A Colônia Alemã de Santo Amaro. in Revista do Arquivo v. CXXXI São Paulo, Departamento de Cultura, 1950. ZENHA, Edmundo. Mamelucos.Emprê sa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1970. Mamelucos. Referências Bibliográficas ZENHA, Edmundo. O município no Brasil (1532-1700). 1.ed. São Paulo: Editora Ipê,1948. ZENHA, Edmundo. Terras Devolutas – A Lei n° 601, de 1850, in Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, abr/jun, 1952. CALDEIRA, João Netto. Album de Santo Amaro. São Paulo, Organização Cruzeiro do Sul - Bentivegna & Netto, 1935 BRUNO, Ernani da Silva. História e tradições da Cidade de São Paulo. Rio de Janeiro: Liv. José Olympio Editora, 1954 PRADO JR, Caio. Evolução política do Brasil. 11.ed. São Paulo: Brasiliense,1979. VIANNA, Oliveira. Evolução do povo brasileiro. 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Toda esta viagem faz de um tesouro guardado no baú da história com a visão contemporânea, onde os principais instantes saem das ações populares, mesmo quando o poder registre seus feitos em documentos oficializados, subsiste a oralidade de muitos, que comparadas e aferidas traduz um momento esquecido pela historiografia, que não há pretensão em definir como verdadeiro, mas a série de ações sucedâneas e que aconteceram de fato. Fragmentos TRABALHO e CONSIDERAÇÕES HISTORIADOR: CARLOS FATORELLI [email protected] www.carlosfatorelli27013.blogspot.com Todo material exposto pode ser usado, integral ou parcialmente, desde que haja citação creditando a origem e não tenha fins lucrativos.