Jovempreendedor REVISTA 1 2 Jovempreendedor REVISTA Editorial editorial “Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda...”. Parafraseando Erasmo Carlos, dou-lhe boas vindas à 3ª edição da Revista Jovem Empreendedor, que traz em sua capa mulheres empreendedoras. Seja montando seu próprio negócio, seja sucedendo uma empresa familiar, enfim, elas já representam quase a metade (49,3%) do empreendedorismo brasileiro. Essas mulheres são mais que guerreiras. Lideram suas equipes, administram seus contratos, negociam, influenciam e, ao chegar em casa, existem outros tantos papéis diários que a exigem tanto quanto, se não mais, que a luta diária à frente de seus negócios. Trazer essa tônica em nossa revista, foi a forma que a AJE-MA encontrou de mostrar o seu papel inovador de uma sociedade cada vez mais dinâmica. Em se falando de inovação, entendemos que 2013 será o ano que vamos decidir o futuro dos negócios. Uma empresa terá que inovar para se estabelecer no mercado. Não adianta ter um ótimo produto ou um serviço excelente. Estes deverão ser, sobretudo, inovadores. Esse ano serão mais de R$29 bilhões de reais investidos em inovação no Brasil. A empresa que se mostrar inovadora será patrocinada pela União e pelos Estados para que sua ideia saia do papel e se torne realidade. Entendendo isso, a AJE promoverá em setembro o já consagrado evento Líder Maranhão. Com a temática “Inova Maranhão”, traremos palestras de grandes inovadores brasileiros e promoveremos o 1º concurso maranhense de start up. Iremos às faculdades da cidade procurar grandes ideias inovadoras. A ideia vencedora será premiada com o patrocínio e a orientação necessária para virar realidade. Associação dos Jovens Empresários do Maranhão - AJE/MA CNPJ: 06.101.503/0001-30 Praça Benedito Leite, 264, Sala 03 - Centro, 65010-080, São Luís - MA (Prédio da Associação Comercial do Maranhão) E-mail: [email protected] www.ajema.com.br Presidente Felipe Mussalém Vice- presidente Cleverson Gomes Diretora Executiva Joseane Fortaleza Diretor Financeiro Wilson Castro Júnior Diretor de Planejamento Claudio Gomes Diretor de Projetos Fabrízio Duailibe Diretora de Comunicação e Eventos Luciana Torres Outra grande novidade desta edição são as páginas dedicadas aos movimentos jovens de Imperatriz-MA (CONJOVE-ITZ) e Caxias-MA (AJE CAXIAS). Promessas de inicio de gestão que se tornam realidade através do trabalho de um grupo unido e cada vez mais consciente de sua responsabilidade associativista. Por fim, gostaria de pedir a todas as mulheres que tragam para nós, homens, a sensibilidade, o carisma, a elegância e, acima de tudo, a força que só elas possuem. Uma ótima leitura! Rua 14, quadra 35, casa 04, Residencial Pinheiros I – Cohama CEP: 65062-703 Telefone: (98) 3082-5551 [email protected] Diretora Executiva Jaqueline Moucherek Editora Chefe Daiana Borges Revisão Katharine Caires Felipe Mussalém Presidente da Associação dos Jovens Empresários do Maranhão Gestão 2012 - 2013 Criação Arte & Projeto Gráfico Gilmar Marcs www.vitrynecomunicacao.com Jovempreendedor REVISTA 3 4 Jovempreendedor REVISTA Jovempreendedor REVISTA 5 6 Jovempreendedor REVISTA Jovempreendedor REVISTA 7 Jurídico Ivaldo Correia Prado Filho. Advogado e Administrador de Empresas, consultor jurídico e empresarial, Pós-Graduado em Gestão Empresarial pela FGV/RJ, Pós-Graduando em Direito Processual pela Gama Filho, ex-professor da Fundação Bradesco, atuou por 12 anos como Gerente Comercial em Bancos e Seguradoras. Como evitar reclamações trabalhistas “Certamente, muitos destes litígios poderiam ser evitados se as questões levadas a Juízo fossem discutidas durante o contrato de trabalho.” Para se evitar reclamações trabalhistas, o empregador deverá cumprir estritamente a legislação trabalhista vigente. Para tanto, recomenda-se sempre ao trabalhador dispor de um advogado especializado na área para consultar as dúvidas que tiver, principalmente aquele que explorar atividade econômica. Uma boa orientação jurídica certamente previne muitas reclamações trabalhistas. Por outro lado, o empregador nunca deve buscar manobras ou artifícios que visem a sonegar direitos trabalhistas diretos ou indiretos. Práticas comuns como admitir empregado sem registro em Carteira de Trabalho, ainda que por pouco tempo, pagar salários “por fora” lesando o fisco e a previdência; pagar salários com notas “frias”, emitir recibos em branco, etc., são fraudes facilmente desmascaradas na Justiça do Trabalho, e ainda podem importar em desdobramentos administrativos(pesadas multas, além do recolhimento com juros, correção monetária, acrescidas das multas previstas em lei para recolhimentos em atraso), e, não raro, de sérios envolvimentos criminais, principalmente nas últimas hipóteses. A Lei não pode amparar o mal empregador. O empregador, se não estiver conten- 8 Jovempreendedor REVISTA te com seu empregado, deve antes de despedi-lo imotivadamente, conversar abertamente com ele. A falta do diálogo patrão-empregado desencadeia muitas reclamações trabalhistas. Ambientes de trabalho sem qualquer oportunidade de discussão dos problemas existentes, acabam desafogando em reclamações trabalhistas, com nítido tom de desforra mais que de reinvidicação de direitos propriamente. Certamente, muitos destes litígios poderiam ser evitados se as questões levadas a Juízo fossem discutidas durante o contrato de trabalho. E, para tanto, o empregador sempre terá de ouvir as queixas que os empregados apresentam, e discutir, sem qualquer temor, sua procedência ou não. O diálogo e a franca discussão dos problemas são parte do espírito democrático e mostram-se os melhores meios de solver os conflitos trabalhistas em sua raiz. Outro mecanismo que pode ser utilizado é a negociação com os sindicatos para flexibilização de alguns direitos que estiverem tornando-se extremamente onerosos. O conjunto destas providências não evitará totalmente reclamações trabalhistas, todavia certamente poderá amenizar a maior parte delas. Jovempreendedor REVISTA 9 Empreendedorismo Empreendedorismo cor de rosa Mulheres que empreenderam com sucesso 10 Jovempreendedor REVISTA Empreendedorismo Em 33% dos casos, as mulheres preferem atividades ligadas ao comércio varejista, 20% investem em alimentação, e 12% na indústria de transformação. O empreendedorismo feminino tem crescido em todo o mundo. As mulheres investem no empreendedorismo pela mesma razão que os homens, ou seja, visando ao sustento de si mesmas e de suas famílias, o enriquecimento de suas vidas com uma carreira e a independência financeira. Nas últimas décadas, as brasileiras estão entre as mais empreendedoras do mundo. Estudos da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em 2010 mostra que as mulheres são metade dos empreendedores brasileiros (49,3%), o que representa 10,4 milhões de mulheres comandando suas empresas. Um levantamento feito pelo Sebrae aponta que de cada 100 Empreendedores Individuais (MEI), 45 são mulheres. O aumento da participação feminina na vida econômica do país está intimamente ligado ao seu avanço na formação educacional e também nas mudanças na estrutura familiar. Hoje, as famílias possuem menor número de filhos e novos valores relativos à inserção da mulher na sociedade. As mulheres investem no empreendedorismo pela mesma razão que os homens, ou seja, visando o sustento de si mesmas e de suas famílias, o enriquecimento de suas vidas com uma carreira e a independência financeira. Segundo a economista e pesquisadora Gina Paladino, que acompanhou o estudo GEM 2010, entre as principais características femininas no empreendedorismo está um maior nível de preparo: elas planejam melhor e procuram compreender mais o mercado onde atuam. Quanto aos empreendimentos criados pelas mulheres, a taxa de sobrevivência é maior. São negócios menores e tendem a estar no setor de serviços, como aponta levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) para a pesquisa GEM 2010. Em 33% dos casos, as mulheres preferem atividades ligadas ao comércio varejista, 20% investem em alimentação, e 12% na indústria de transformação. Para Ana Fontes, diretora da Rede Mulher Empreendedora, as mulheres têm um jeito diferente de fazer negócios: elas são mais participativas e menos agressivas na gestão. “Elas gostam de trocar ideias com parceiros, funcionários e colaboradores e também são mais cautelosas”, explica. Isso faz com que elas se planejem melhor, embora progridam de forma mais lenta. Percebendo a tendência crescente das mulheres em atividades empreendedoras e também dentro da AJE-MA, que tem hoje cerca de 40% dos associados, a 3ª edição da revista resolveu mostrar os casos de sucessos dessas bravas mulheres empreendedoras. Jovempreendedor REVISTA 11 Empreendedorismo Cynthia Severo Samed Medicina e Segurança no Trabalho: um empreendedorismo familiar Cynthia Serevo é Gerente de Relacionamentos na empresa SAMED, que está há 15 anos no mercado de Medicina e Segurança do Trabalho da capital. Seu pai foi pioneiro na cidade na área de medicina no trabalho e como na época vislumbrou um mercado promissor, encorajou o filho Cláudio Cunha, que já tinha graduação em Administração, a fazer o curso da 1ª turma de Técnico em Segurança do Trabalho em São Luís. Dessa forma, a empresa entrou num outro ramo. Antes o Dr. Cunha era o médico do trabalho na capital e a partir de então agregou o serviço de Segurança no Trabalho. Nascia assim a SAMED – Medicina e Segurança no Trabalho. “Com isso a empresa ficou completa, porque os clientes têm diferentes necessidades, que vão dos exames médicos para admissão e demissão de funcionários até os programas de segurança no trabalho, compostos por livros e documentos que elaboramos e entregamos para as empresas”, afirma Cynthia. Cynthia, que é formada em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), advogou por um tempo e acabou atendendo ao chamado da família, que era assumir os negócios junto com o pai e o irmão. “Comecei observando como funcionava, para entender mais a fundo como era o serviço da SAMED e acabei gostando muito do que vi e resolvi entrar para o curso Técnico de Segurança no Trabalho”, disse. Cynthia apaixonou-se pela parte comercial e administrativa da empresa e viu no curso técnico uma forma de aprimorar seus conhecimentos na parte operacional da área. Como Gerente de Relacionamentos, Cynthia Cunha desenvolve a parte comercial e administrativa da empresa, que está vinculada ao setor de vendas, de segurança no trabalho e de relacionamento. A SAMED, que é uma empresa familiar, oferece como diferencial, o atendimento e o conhecimento técnico que a diretoria da empresa tem sobre as áreas de Medicina e Segurança no Trabalho. Os diretores não são apenas os proprietários da SAMED, eles também são responsáveis por todo andamento da empresa, pois todos possuem conhecimento técnico do serviço que a SAMED realiza. “Nós oferecemos uma consultoria ao nosso cliente, sempre com muita presteza e de forma acessível. Às vezes o cliente liga, com alguma dúvida e nós buscamos esclarecer tudo para que ele tenha seu problema resolvido”, frisou. A referência dos clientes à SAMED é sempre positiva pelo fácil acesso que tem a todos e pelas respostas rápidas e eficazes que são dadas. “Quando nossos clientes, que, em geral, são empresários ligam, eles estão sempre aflitos e buscando respostas que atendam as suas demandas e como toda diretoria aqui é 12 Jovempreendedor REVISTA conhecedora do serviço que nós oferecemos, essa resposta é dada de forma precisa”, afirma. Cynthia também cita o trabalho ético que a empresa desempenha. “Respaldamos o cliente contra possíveis problemas. As vezes, por desconhecimento o empresário acaba sofrendo muitas penalidades. Nossa função é fazer tudo para atender a demanda dos nossos clientes”, disse. O bom serviço oferecido levou a SAMED, a ser uma empresa de renome na área de Medicina e Segurança no Trabalho em todo Estado. Com isso, a demanda de clientes foi crescendo e tornou necessária uma nova estrutura para proporcionar um melhor atendimento. A empresa que começou com o Dr. Cunha num consultório, hoje conta com 35 funcionários entre administrativos, técnicos de Segurança do Trabalho, Técnicos de Enfermagem, setor comercial, além de médicos do trabalho, fonoaudiólogos e oftalmologistas, que dá um total de 45 de colaboradores. Cynthia Cunha, que é casada e tem uma filha de 15 anos, diz que admira todas as mulheres, pelo espírito empreendedor que é inerente em todas. “Acordo cedo todos os dias e logo começo minha rotina, levando a Letícia pra escola. “Nós mulheres, já acordamos para enfrentar um dia cheio, mas sempre com a vontade de buscar novas possibilidades. É clichê, mas é verdade que as mulheres têm muitas atividades durante o dia e nos viramos para dar conta de tudo e o melhor : conseguimos. Damos conta de filho, de marido, da profissão, dos cuidados com o corpo e também com o nosso lado espiritual. Não tem como não me sentir uma empreendedora desse jeito”, relata. Empreendedorismo Tatiana Carvalho Instituto Geist: um olhar sobre as possibilidades O Instituto Geist surgiu em janeiro de 2009. Um projeto antigo da psicóloga Tatiana Carvalho, que sempre inquietou-se pela falta de serviços na área. Convivendo desde criança com pais empresários e com uma irmã administradora, Tatiana foi buscando conhecimento de todos os lados e resolveu colocar em prática seu lado empreendedor com o Instituto. “Sempre tive muita paixão pela minha área e tinha essa visão empreendedora, talvez por influência mesmo, eu sempre participei do dia a dia de empresa, sempre estava por dentro de tudo que acontecia, dos desafios, das dificuldades e, por outro lado, inquietava-me o que São Luís não tinha para oferecer na área de psicologia, inclusive na formação continuada para os psicólogos”, diz. De acordo com a empresária, ainda há muita coisa a ser feita na área da saúde mental em São Luís. Muitos profissionais se formam e vão buscar formação continuada em outras localidades. “Percebia que havia a ausência de uma formação adequada e de qualidade no Estado, então fui juntando a experiência na área empresarial que adquiri com minha família, minha formação e o cenário de poucas opções na área de serviços e de formação continuada na área de psicologia”, frisa. O Instituto Geist tem como filosofia norteadora a Logoterapia e Análise Existencial e é pioneira no Estado, nessa abordagem. De acordo com sites especilizados, a Logoterapia e Análise Existencial, que é um sistema teórico - prático criado pelo psiquiatra vienense Viktor Emil Frankl é uma linha existencial-humanística que busca analisar o homem em todas as suas dimensões, superando o reducionismo e os condicionamentos, dando uma visão mais mais completa do ser humano, visto como um ser livre e responsável, que constrói a sua história, e se posiciona diante dos condicionamentos biológicos, psicológicos e sociológicos. A empresa oferece cursos de formação na área de Psicologia, a exemplo disso a 2ª turma de Logoterapia, além de cursos de pouca duração, outros cursos de interesse na área de psicologia, seminários e palestras. “O Instituto Geist está sempre de portas abertas”. Como diferencial, Tatiana cita o trabalho desenvolvido pela equipe, sempre pautado no diálogo com todos os profissionais que integram o instituto, que trabalham inclusive com outra abordagem na área de psicologia. “Essa diversidade de olhares, de experiências, enriquece muito a nossa prática e a qualidade do serviço que oferecemos ao nosso cliente”, frisa. O Instituto Geist começou com atendimento clínico, depois veio a formação e agora está na fase de implantação da consultoria. A parte de consultoria irá realizar avaliações psicológicas para seleção de pessoal, como contribuição no processo de orientação vocacional, avaliação de personalidade, mapeamento e redirecionamento de cargos. “Nosso papel é auxiliar a empresa ou mesmo a pessoa a descobrir o potencial, ao invés de somente identificar um problema e descartá-lo através de uma demissão, por exemplo”. O Instituto é composto hoje por psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais e na parte de atendimento clínico atende todas as faixas etárias. Tatiana é pós-graduada em Logoterapia e Mestra em Desenvolvimento Humano e se considera uma Empreendedora. “Como também leciono em algumas faculdades, estou sempre me atualizando e buscando novas possibilidades. Sempre estou atenta para perceber o que o mercado está precisando, discutindo formas de atender melhor nosso cliente, pois entendo que nosso trabalho não se encerra só no instituto”, afirma. “Posso dizer que nessa área do empreendedorismo, as mulheres estão mandando ver. Pois, somos “multi” mesmo, eu desenvolvo várias atividades e ainda tenho 3 filhos pra cuidar”. Para ela, não é fácil conciliar essas funções, sendo uma boa profissional, sem deixar de ser boa mãe e dona de casa. A mulher tem a facilidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas Tatiana faz um alerta para que as mulheres cuidem também de si e fiquem atentas para a sua saúde mental. “Às vezes é bom dar uma desacelerada, não pode se descuidar daquilo que é essencial para todo ser humano”, afirma. Tatiana é uma empreendedora que está sempre atenta. Divide o tempo da empresa, com o trabalho de docência, está ligada ao grupo gestor do Conselho Estadual de Psicologia e é vice-presidente da Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial. Jovempreendedor REVISTA 13 Empreendedorismo Luciana Carvalho Colégio Upaon Açu: 2ª geração de empreendedoras Luciana Carvalho é superintendente financeira no Centro Educacional Upaon – Açu, fundado pelas amigas Ana Lucia Oliveira de Carvalho, Margarida Saito e Virgínia Helena de Albuquerque. Como filha de Ana Lúcia, Luciana integra a 2ª geração de empreendedoras da escola, que há 31 anos surgiu com a proposta de oferecer um serviço inovador na área da educação. “A escola mantém até hoje os princípios que nortearam a sua fundação, ou seja, um lugar de muita afetividade, onde o aluno consegue se sentir em casa”, afirma Luciana. O Upaon Açu é pela 3ª vez campeão Estadual do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e Luciana vê que isso é reflexo da busca constante de uma oferta por boa educação e qualidade no ensino. Com cerca de 1600 alunos nos dois turnos e atendendo desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, o colégio oferece uma diversidade de serviços aos seus alunos como o High School, em que o aluno termina o Ensino Médio e recebe o certificado de formação no Ensino Médio do Brasil e no High School americano, o Protemes, onde o aluno do 5º ano do Ensino Fundamental estuda em outro horário sobre vários temas, que auxiliam na sua formação, o concurso Mentes Brilhantes, que premia os melhores alunos da escola. É importante ressaltar que a escola prima pela qualidade acima de tudo e isso tem se refletido nos resultados que está alcançando. Além disso, temos que primar pela afetividade, porque entendemos que os alunos não são números, tratamos com todo respeito, observando a individualidade de cada um”, afirma Luciana. O investimento em uma excelente estrutura física ampliou o setor pedagógico por meio de recursos variados e modernos, que fazem com que o processo ensino-aprendizagem seja desenvolvido com maior qualidade. A sede do Upaon-Açu conta com: Ginásio Poliesportivo, duas quadras cobertas, área de vivência, Laboratórios de Química, Física, Matemática, Biologia e Informática, Auditório, Biblioteca informatizada, rampas e banheiros adaptados para deficientes físicos, salas climatizadas e amplo estacionamento. Além da questão da boa estrutura e do ensino de qualidade, Luciana pontua também o trabalho social que é desenvolvido na escola. “Temos a caminhada da paz e as feiras disciplinares, sempre voltadas para o lado social”, afirma. Sobre como ser empreendedora numa empresa já existente, Luciana fala que é um desafio constante, pois ela e Camila Balluz, que são a 2ª geração da empresa, estão juntas na empreitada, tomando para si o sonho de suas mães e implementaram uma gestão mais moderna na instituição. “Temos uma missão bem árdua, mas muito prazerosa, que é continuar o 14 Jovempreendedor REVISTA trabalho de referência desenvolvido e não só dar continuidade, mas implementar mudanças e inovações, e tudo isso, claro, sem perder o foco no trabalho de muita qualidade desenvolvido há três décadas pelas sócias”, frisa. Para Luciana, ter a missão de substituir sua mãe à frente da escola é como um novo começo. “Não tenho como não me achar empreendedora. É muita responsabilidade suceder minha mãe. Vou confessar que para mim é desafiador”, frisa. Luciana, que é casada e mãe do pequeno Luís Fernando de 4 anos, divide os cuidados com a família, com o amor pela escola e ainda tem tempo pra se dedicar a um hobby que virou paixão: ela integra o Fotoclube Poesia do Olhar e se diz apaixonada pela arte. “Acho lindo fotografar, principalmente meu filho, que adora fotos e me enche de orgulho com cada sorriso”, disse. “Pra mim, ser empreendedora passa por um processo de conquistas de espaços e de pessoas e claro, de alcance de objetivos e de superação”, relata. Empreendedorismo Luciana Muzzi Motivação Consultoria: empreendedorismo que transforma A pedagoga Luciana Muzzi construiu a Motivação Consultoria e Gestão de Pessoas, para ser uma empresa especializada em buscar soluções na área de recursos humanos e coaching. No mercado desde 2007, a Motivação já tem filiais em São Paulo e, mais recentemente, em Goiânia e Brasília. “É uma inquietação minha poder oferecer serviços de qualidade na área que atuo e a Motivação, que antes surgiu numa outra área de atuação, acabou se encaixando perfeitamente enquanto consultoria, pois o mercado necessitava do serviço e nós podíamos oferecer um bom trabalho”, afirma Luciana. A Motivação oferece serviços de treinamento, recrutamento e seleção de pessoal, treinamento e desenvolvimento para equipes, cursos comportamentais, programa de desenvolvimento de líderes. “Oferecemos uma diversidade de serviços para que o nosso cliente possa ser atendido cada vez mais com presteza e qualidade”, ressalta. Como diferencial nos mercados que atua, Luciana cita a qualidade e o prazo no atendimento às demandas dos clientes. “Damos ao cliente uma resposta em tempo hábil, e tratamos cada um dos serviços oferecidos com a importância que lhe é devida. Nossos colaboradores estão sempre falando a mesma língua e somos todos uma grande família, sempre motivada pra trabalhar e dar resposta satisfatória ao nosso cliente”, disse. “ As mulheres investem no empreendedorismo pela mesma razão que os homens, ou seja, visando o sustento de si mesmas e de suas famílias, o enriquecimento de suas vidas com uma carreira e a independência financeira. “ Contando na sua carteira de clientes empresas de renome no Estado e no País, como a Cyrella, SBT, Potiguar, COP, VALE e Editora Abril, Luciana não tem dúvida que em seis anos de existência, a Motivação já alcançou clientes e consolidou-se como uma empresa séria, que prima pela excelência. Sobre ser empreendedora, ela se diz ousada e destemida. “Não tenho medo de enfrentar desafios. Se tiver que cair, caio. Mas, levanto. Para mim, não tem tempo difícil, não tem tempo ruim. Se tiver que carregar pessoas nas costas, carrego. Arregaço as mangas e trabalho com determinação e garra”, relata. Diz que um dos segredos da atuação de sucesso no mercado é o planejamento das ações e o direcionamento das atividades para onde se quer chegar. “Temos que gerir nossas ideias, nosso tempo e saber onde queremos chegar. Ser empreendedora pra mim, tem a ver com conquistas e desafios”, disse. Jovempreendedor REVISTA 15 Empreendedorismo Marília Santana Alimentare Consultoria: uma consultoria empreendedora A Alimentare surgiu de um desejo em comum das amigas de faculdade Marília Santana, Monique Nogueira e Samira Furtado. Atualmente, as três são nutricionistas, mas desde o curso de graduação viam que o mercado necessitava de um serviço diferenciado na área de nutrição. E foi assim que, em janeiro de 2011, nascia a Alimentare Consultoria e Assessoria em Nutrição. “No começo, a gente não se via estabelecida num local. Queríamos fazer consultoria nas empresas, mas logo sentimos a necessidade de nos estabelecermos numa sede”, afirma Marília. Quando surgiu, a Alimentare tinha como objetivo fazer consultoria para hotéis, restaurantes, panificadoras, e também trabalhar a questão da educação alimentar nas escolas. Mas, já nos dois primeiros meses, começaram a surgir pessoas interessadas em atendimento nutricional. Foi então que as três sócias viram que era hora de expandir o leque de serviços. A Alimentare oferece serviços de consultoria e assessoria em todas as áreas de nutrição, desde o planejamento do cardápio, supervisão técnica para restaurantes, palestras para escolas, para empresas, além de programas voltados para a qualidade de vida do trabalhador e também atendimentos nutricionais. Além disso, a consultoria também oferece cursos na área de nutrição, cursos em capacitação e de extensão. “Também começamos a ver que o mercado era escasso no que diz respeito a formação do profissional de nutrição e então começamos a oferecer cursos nessa área”, frisa. Diante da necessidade do mercado e como serviço inovador, a Alimentare está trazendo, em parceria com o Instituto Ana Paula Pujol, de Santa Catarina - que é referência em nutrição estética - a pós-graduação em Nutrição Estética. “Como temos observado o mercado crescente das clínicas estéticas, das academias, das lojas de cosméticos, vimos que a área de nutrição estética é muito promissora como nova possibilidade de atuação do profissional de nutrição, mas apesar de ser estética, é voltada de fato para a saúde do corpo”, relata. A pós-graduação é presencial e terá duração de 18 meses, com aulas aos finais de semana. A Alimentare oferece um serviço inovador no Estado e que, de acordo com Marília, é feito com muita responsabilidade e seriedade. “Quando o cliente, contrata o nosso serviço, nós ouvimos o que ele deseja e elaboramos todo o projeto de atendimento em cima daquilo que ele quer fazer na sua empresa-cliente”, afirma. Marília - que divide seu tempo entre a docência e a supervisão de estágio na Faculdade Cest com a Alimentare - fala que sempre busca inovar, prima pelo crescimento profissional e é uma desbravadora de possibilidades. “Estou sempre estudando, me atualizando e sou destemida, não tenho nenhum receio de bus car meu crescimento enquanto empresária e nutricionista”. A prova disso é que ela está estudando para entrar no mestrado na área de nutrição. “ A Alimentare oferece um serviço inovador no Estado e que, de acordo com Marília, é feito com muita responsabilidade e seriedade. “ 16 Jovempreendedor REVISTA Empreendedorismo Fernanda de Cássia Cartório Postal: desbravando no ramo das franquias “ A vontade era trazer algo inovador para o mercado local e que fosse uma necessidade da cidade. “ Cartório Postal é uma empresa que está há 4 anos no mercado. Nasceu do desejo de Fernanda e Rafael por terem seu próprio negócio e que, ao fazerem uma pesquisa de mercado, identificaram que havia a necessidade desse serviço em São Luís. “A vontade era trazer algo inovador para o mercado local e que fosse uma necessidade da cidade. Fizemos várias pesquisas em diversos tipos de serviços e chegamos a esse ramo” , afirma Fernanda. Quando a franquia Cartório Postal abriu a marca para a expansão os sócios foram até a matriz da empresa, em São Paulo, pra conhecer, pesquisar, saber como era o serviço oferecido. “Quando conhecemos o serviço, concluímos que era disso que São Luís precisava, porque era serviço diferenciado e que não era feito na cidade”, disse. Fernanda fala que um dos fatores determinantes para trazerem uma franquia do Cartório Postal pra cá, foi a facilidade e a comodidade que o serviço oferece. Através do Cartório Postal, você pode solicitar um serviço pela internet e receber seu documento em casa. Com isso, quem opta pelo serviço faz economia de tempo, algo tão precioso nos dias atuais. Com 19 anos de atuação no País e com abertura para a franquia há 5 anos, o Cartório Postal está presente em mais de 300 unidades distribuídas em todo território nacional. “Quando tivemos acesso a infinidade de serviços que eram oferecidos e ao atendimento qualificado, que elimina tempo na busca por documentos, com a possibilidade da busca de documentação de forma rápida e com muita comodidade, isso nos atraiu muito para este mercado”, afirma. Apesar das vantagens de dispor um serviço diferenciado, Fer nanda relata que ainda existem muitas dificuldades na captação de clientes, principalmente do empresariado local, que as vezes prefere o serviço mais caro e informal de um despachante. “ Temos muitos clientes de fora que por já conhecerem o serviço e saberem da seriedade da empresa, optam pelo Cartório Postal, mas empresas maranhenses ainda são bem resistentes. Temos dificuldades em mudar a mentalidade de que qualquer serviço extra seja prejuízo e não um investimento”, disse. Entre as facilidades oferecidas pela empresa, está a possibilidade de solicitar os serviços pela internet ou pelo telefone e o recebimento na residência ou na empresa do cliente. A empresa oferece hoje mais de 150 serviços entre entregas de certidão, documentação, protestos de cheque, certificados, além de ser correspondente da Caixa Econômica Federal e poder realizar abertura de contas e o financiamento de imóveis. “Dispomos de serviços que atendem ao cliente com presteza, oferecendo além de rapidez, comodidade, facilidade e sigilo, a facilidade de pagamento”, disse. Fernanda de Cássia é uma empreendedora que visualizou no mercado do Maranhão uma oferta de serviço extremante útil. Já vivemos no advento da internet, do corre-corre do dia a dia e da busca por menos burocracia e mais agilidade nos processos. “Como esposa, mãe e empresária, sei que no mundo atual necessitamos de ter tempo para cumprir todas as nossas tarefas, sem chegarmos à exaustão. Ser empreendedora pra mim é buscar facilidades para a vida tão corrida que levamos”, frisa. Hoje, o Cartório Postal de São Luís tem o selo de máster e exclusividade em todo Estado, ou seja, quem quiser adquirir uma franquia tem que entrar em contato com eles. O Cartório Postal está em funcionamento em Imperatriz e em fase de implantação em Açailândia, Santa Inês e Timon. Jovempreendedor REVISTA 17 Empreendedorismo Valquíria Xavier Stillo Office: um sonho empreendedor Quando Valquíria Xavier começou a trabalhar como vendedora numa loja, aos 15 anos de idade, já cultivava um sonho, mas não imaginava o tamanho que ele teria. Ela sempre quis ter seu próprio negócio, mas não imaginava em que área seria e nem que alcançaria tanto sucesso. Após algumas passagens por empresas como consultora de vendas, ela chegou ao setor de móveis para escritório. “Apaixonei-me por esse mercado e fui buscando conhecimento, me aperfeiçoando e fazendo contatos. Nesse momento descobri com o que eu queria trabalhar”, relata. Formada em Administração, com especialização em Gestão de Pessoas e Empresas, ela vislumbrou na área de móveis para escritório, um mercado promissor e após 6 anos como funcionária numa empresa que trabalhava com mobiliário corporativo, Valquíria alçou novos voos e encarou o desafio de abrir sua própria loja. Primeiro começou em sociedade, mas depois de 2 anos desfez a sociedade, montou a Styllo Office, alugou uma sala e começou a caminhar sozinha em busca do sucesso e da realização profissional. A essa altura, ela já conhecia o mercado, já tinha visitado fábricas em todo país e tinha muitos contatos, e assim, buscou fábricas que ela pudesse representar. Após um ano, mudou de local e buscou uma sala onde pudesse montar seu showroom e foi assim que chegou ao Marcus Barbosa Empresarial av. Daniel de La touche. Valquíria fala que uma das suas marcas é buscar conhecimento. “Estou sempre buscando conhecimento, estudando a área em que atuo, bus18 Jovempreendedor REVISTA cando novidades. Participo sempre de seminários, congressos. Busco informações sobre tudo que eu possa oferecer ao meu cliente”, frisou. Quando começou, ela trabalhava com a irmã e hoje conta com 15 funcionários e a demanda cresceu tanto, que a previsão é que até o final de julho, o novo showroom, na Rua dos Sambaquis – Calhau seja inaugurado. “Teremos um espaço muito maior, poderemos expor mais produtos e oferecer mais conforto ao nosso cliente”. A Styllo Office veio pra ficar e conquista cada vez mais o mercado, com representações exclusivas como Artline, Flexform, Interfloor, Biccateca Design ON e Metadil Móveis, entre outros. “Continuo buscando representar outras fábricas e assim oferecer um leque maior de produtos”. Como diferencial, a Styllo Office oferece aos seus clientes uma consultoria completa. Os funcionários da Styllo vão até a empresa que deseja comprar mobiliário de escritório e analisam o espaço, as pessoas que trabalham ali, quais suas necessidades específicas (por exemplo, quantas tem problemas de coluna) e quais estilos e modelos de cadeiras e móveis mais se adequam ao local. Se a empresa ou o órgão não tiver uma planta do local, a Styllo Office dispõe de uma profissional de arquitetura que vai até o local e faz toda a análise necessária. Tudo para vender os móveis sob medida para aquele escritório. “Não vendo somente cadeiras e mesas. Vendo o bem-estar dentro do escritório de quem procura a Styllo. Sempre busco o conforto do meu cliente e apesar de estar na função de gestora, sou mesmo é vendedora”, afirma Valquíria. A carteira bem vasta de clientes em todo Estado conta com empresas como: Hospital São Domingos, UDI, Petrobras, MPX, Escola Crescimento, Creche Conviver e órgãos públicos como TJ, MPF e IFMA. A projeção de Valquíria Xavier é que até o final do ano um novo showroom seja aberto na cidade de Imperatriz, onde ela já teve contatos, analisou a região e observou as potencialidades do local. “O mercado de mobiliário corporativo é muito carente e queremos levar essa opção para a região. Já passei uma semana lá, visitando clientes e alguns já perguntam quando vou inaugurar minha loja naquela região”. Ela também está em busca de parceria de fábricas para entrar no ramo de mobiliário hospitalar. “A área de mobiliário corporativo me abriu um leque de possibilidades. Entrei no ramo com o objetivo de vender cadeiras e, com o tempo, percebi que poderia oferecer muito mais produtos e serviços de alta qualidade”. Valquíria se diz uma empreendedora nata, que foi vislumbrando as possibilidades e correndo atrás de suas conquistas. “Sempre quis ter minha empresa e hoje, mesmo o sonho tendo se concretizado, não paro, corro atrás, sempre. Continuo visitando clientes, busco novos produtos para oferecer, ou seja, estou sempre determinada a buscar melhorias”, ressalta. Jovempreendedor REVISTA 19 Case de sucesso Uma história de sucesso. A Ética Imobiliária completou 5 anos em 2013. Hoje a empresa comporta uma estrutura que visa dar celeridade aos processos. De família humilde, o maranhense Andreso Santos, marido de Franciane e pai de Amanda Sofia, sempre teve o sonho de ter a própria empresa. “Quando eu me encontrei no ramo imobiliário, me identifiquei muito com o setor e vi que era nessa área que eu gostaria de começar o meu próprio negócio. A partir daí, foram se abrindo muitas possibilidades”, diz. Sempre inquieto, desde criança Andreso despontava como empreendedor, buscando atividades que lhe permitissem ter alguma renda. Para tentar suprir algumas necessidades da família, vendeu limão, picolé e chegou a confeccionar pipas para vender aos colegas. Todo esforço era empreendido na busca de uma condição melhor. “Sempre busquei empreender desde criança. Queria mudar de vida e sabia que o trabalho e o esforço poderiam me propiciar isso”, frisou. Quando era representante comercial de uma indústria de alimentos, onde trabalhou por dois anos, observou o crescimento do setor imobiliário, o que despertou seu interesse por esse ramo de atuação. “Vi que a cidade estava passando por um momento de mudança e que esse era um mercado bem promissor”, disse. Foi quando começou a se especializar, através do curso técnico na área de corretor de imóveis e procurou uma empresa para trabalhar no setor, na época ainda era representante, mas fez a transição de vez para o mercado imobiliário. “Na Ilha Nova Imobiliária eu comecei a trabalhar e aprendi muito do que sei hoje e passados dois anos, vi que era hora de começar a caminhar com 20 Jovempreendedor REVISTA Case de sucesso “ Não há fórmula secreta. A certeza da fidelização está no atendimento eficiente ” as minhas próprias pernas e então foi a hora que decidi abrir minha própria imobiliária. A Ética Imobiliária nasceu numa sala no bairro do São Francisco e Andreso trabalhava sozinho, mas em pouco tempo, a qualidade do serviço prestado refletiria no crescimento do negócio. Outros corretores se agregaram à empresa, a ponto de surgir a necessidade de mudar de local. Até agora, foram quatro mudanças em cinco anos, sempre para atender a demanda crescente de serviços e de clientes. Atualmente, Andreso Santos tem uma equipe de 17 pessoas, entre corretores de vendas, corretores de locação, equipe de financiamento e administrativo. Quando questionado sobre o período mais complicado, o empresário cita o começo.“Não se tinha recurso, ainda estava experimentando o mercado, havia dúvidas se ia dar certo ou não, mas sempre acreditei, sempre tive muita perseverança, sempre pensei muito em crescer e numa conquista profissional”, disse Andreso. Porque Ética Imobiliária? “Sabemos que a ética é algo que deve permear todas as relações, principalmente as de consumo, e que muita vezes não está presente nestas relações, por isso o nome Ética Imobiliária, para ressaltar para o nosso cliente que quando vai a nossa empresa, primeiro ele é respeitado e o serviço que ele encontra é ético, transparente e sério”, afirma. Hoje a empresa comporta uma estrutura que visa dar celerida- “ de aos processos. A Ética já é correspondente da Caixa Econômica Federal, o que significa que todos os processos que são relacionados ao financiamento do imóvel são feitos dentro da própria imobiliária, desde a abertura de contas até análise de crédito, de renda e análise cadastral. “A única coisa que não fazemos aqui é assinatura do contrato, mas o restante todo é feito aqui, e esse serviço foi um ganho muito grande pra Ética, porque podemos oferecer maior rapidez e comodidade ao nosso cliente, além de um serviço de qualidade”, afirma. O empresário fala que uma das razões do sucesso, foi definir seu foco e trabalhar para alcançar esses objetivos e cita a qualidade dos processos e a vontade de crescer de forma sustentável e oferecendo um serviço diferenciado como responsáveis pela conquista. “Desde o inicio definimos que trabalharíamos com imóveis de médio e alto padrão, então hoje somos uma empresa especializada nesse segmento e que cada dia mais conquista espaço nesse ramo do mercado imobiliário”, relata. Para oferecer um serviço diferenciado aos clientes, ele está sempre antenado para que a Ética possa oferecer todas as opções que o mercado tem. “Sempre estamos de olho pra que a nossa carteira de produtos tenha muitas opções que atendam a necessidade do cliente. Sabemos que o cliente gosta de um atendimento diferenciado. Não existe fórmula secreta. A cer teza da fidelização está no atendimento eficiente”. Sabemos que a ética é algo que deve permear todas as relações, principalmente as de consumo, e que muita vezes não está presente nestas relações, por isso o nome Ética Imobiliária. ” Jovempreendedor REVISTA 21 Case de sucesso Equipe De acordo com o empresário, o resultado do trabalho e o cres cimento que a empresa alcançou nestes 5 anos vem da equipe e também daqueles que já passaram pela Ética Imobiliária. “Preciso destacar isso, que conto com uma equipe valorosa, com grandes corretores, pessoas que são comprometidas com a empresa e com nossa forma de trabalho. Tenho uma grande gerente de negócios, que é a Adriene Carneiro, uma excelente profissional, que veste a camisa da empresa e hoje é meu braço direito aqui. Então, a minha equipe, seja ela de corretores, financeira, administrativa, recepção, ou serviços gerais, enfim, todos estão aqui para fazer a diferença”, ressalta. Andreso ressalta a importância de ter uma equipe que vista a camisa, que zele pelos princípios e pela filosofia da empresa. “A minha equipe fala a mesma língua e sempre buscamos ter transparência nos processos, zelamos pelo nome da empresa e pela prestação de um serviço que além de qualidade, oferte celeridade”. Além disso, o empresário ressalta que os corretores da Ética estão sempre atualizados e são especialistas na principal área de atuação da empresa que é a venda de imóveis usados. A Ética é especialista em vender imóveis de terceiros. Dentro de uma área cada vez mais competitiva, o empresário ressalta o reconhecimento dos seus clientes como o momento de maior satisfação. “O maior reconhecimento que tenho é dos clientes, quando o cliente fala que o meu corretor é diferenciado, que o meu atendimento é diferenciado e isso nos enche de orgulho e nos dá energia pra continuar”, disse. Quando pensa no começo e que 5 anos já se passaram, Andreso diz que passa um filme na cabeça. “Às vezes não acredito que já alcançamos tanto espaço em pouco tempo, mas tudo isso é resultado de muito trabalho, muita dedicação, muitas horas sem dormir, as vezes passando por apertos, mas sempre com muita confiança, muito pensamento positivo, sempre acreditando no que com bom trabalho, tudo tá dando certo”, relata. Sobre estar satisfeito, ele diz que não, que ainda almeja alcançar ainda mais e busca na personalidade forte e na garra o impulso pra seguir em direção a conquista de mais objetivos. “Eu sempre pensei em crescer, nunca fui uma pessoa acomodada, quero crescer mais, já vislumbro outras possibilidades, quero evoluir em nossos processos, para que o nosso cliente sinta que fazemos um trabalho diferente. A minha pretensão é ser uma empresa referência para São Luís.”, afirma. Como dica pra quem quer começar a sua empresa, Andreso diz que é preciso conhecer aquilo que vai empreender. Adquirir informações sobre o que você quer trabalhar já é um grande passo. E, finalmente, ter as características básicas: ser teimoso, confiante, persistente e não baixar a cabeça nos momentos de dificuldades. “Se persistirmos o reconhecimento vem e alcançamos sucesso”. Sobre os novos serviços, o empresário fala que agora a Ética dispõe de um site sempre atualizado, no qual o cliente tem a informação em tempo real sobre o imóvel que ele quer adquirir, inclusive com a implantação de um atendimento online. “Quando nosso cliente quiser ter acesso a informações sobre um imóvel, saber sobre financiamentos e conversar com nossos corretores ele poderá recorrer ao nosso atendimento online e tirar todas as suas dúvidas, ou seja, mais uma comodidade”. Persistência, dedicação, superação e a busca por oferecer serviço de qualidade são a tônica dessa empresa que com apenas 5 anos no mercado, dá uma aula sobre respeito ao cliente e crescimento sustentável. Adriene Carneiro, gerente na Ética Imobiliária “ Tenho uma grande equipe com pessoas que são comprometidas com o trabalho e com a empresa. ” 22 Jovempreendedor REVISTA Negócios Afinal, o que é uma startup? Startup significa o ato de começar algo e isso, no geral, é o que o norteia a decisão da maioria dos empreendedores De acordo com Yuri Gitahy que é investidor-anjo, conselheiro de empresas de tecnologia e fundador da Aceleradora, que apoia startups com gestão e capital semente, o conceito é um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, “startup” sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento. Há muita divergência ainda sobre o que é ser uma startup, uns defendem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios, trabalhando em condições de extrema incerteza. Startup significa o ato de começar algo e isso, no geral, é o que o norteia a decisão da maioria dos empreendedores. “Preciso começar um negócio, mas que negócio seria esse? Como iniciar?”. Os startups nascem, geralmente, com a promessa de serem um modelo econômico que vai atingir um grande número de clientes e gerar lucros em pouco tempo, sem haver muito aumento nos custos. Os termos mais utilizados por quem fala de startup são “repetível” e “escalável”. Mas, o que isso significa? Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view - o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida. Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza. Empresas startup são empresas jovens e extremamente inovadoras em qualquer área ou ramo de atividade. Como exemplos de startups que deram certo e estão aí consolidadas no mercado e são líderes nos seus setores de atuação no mercado temos a Google, Apple, Facebook, Yahoo!, Microsoft, entre outras. Yuri Gitahy fala que os empreendedores que querem atuar com startup tem que ter em mente que é a fase inicial é sempre marcada por incertezas e que algumas ideias, que antes pareciam totalmente rentáveis, podem se revelar na verdade em formas inaplicáveis de se iniciar um negócio. Marcos Andrade - sócio fundador do Guidu, www.guidu.com.br, guia online, em formato de rede social relacionou quais são as 10 principais tendências de startups. 1. Geolocalização: O que não falta na internet é informação. No entanto, o internauta quer conteúdo relevante, que seja importante para ele. Dessa forma, a geolocalização tem sido uma grande tendência, levando informações ao usuário de acordo com o local que ele se encontra. 2. Conteúdo personalizado: O internauta quer ter cada vez mais os ambientes com a sua cara. O conteúdo personalizado é a bola da vez. Em um portal de esportes, por exemplo, o internauta quer segmentar o que lê pelo time do coração, o esporte predileto e ter essas informações logo de cara. É cada vez mais comum fazer com que o internauta se sinta em casa. 3. Construção colaborativa: A internet possibilita cada vez mais que as pessoas possam gerar e compartilhar informações. Guias ou redes sociais com conteúdo colaborativo são ótimas opções para fazer os usuários interagirem e passarem a discutir e criar tendências. 4. Recomendação: Entender o perfil do seu usuário e recomendar produtos ou serviços baseados em seu perfil será um grande diferencial, pois além de aumentar a conversão de venda é uma excelente estratégia de fidelização, uma vez que cria uma relação de confiança com seu cliente. Ele se sente único. 5. Mobilidade: Com a invasão dos smartphones e tablets as Jovempreendedor REVISTA 23 Negócios pessoas estão cada vez mais tempo conectadas. A mobilidade está na palma da mão, no bolso de cada um e as pessoas querem consumir produtos e serviços de todos esses aparelhos, em qualquer lugar, no trânsito, na rua, no restaurante. Os usuários estão conectados na internet a todo o momento. É um movimento quase instantâneo de recebimento, interação e resposta com essa tecnologia móvel. E esse novo hábito gera, por sua vez, um mundo de oportunidades para os empreendedores. 6. Multiplataforma: Com a tendência da mobilidade, foi criada a necessidade de um conteúdo/serviço ser acessível a partir de qualquer plataforma. Seja em um desktop, smartphone, tablet ou até mesmo em virtual work place. As empresas do futuro têm que oferecer seus produtos e serviços em todas essas plataformas e assim capturar seu cliente em todos os momentos. 7. Conexão com redes sociais: Cada vez mais os produtos vão se apoiar em determinados públicos alvos. E, para isso, as redes 24 Jovempreendedor REVISTA sociais são pontes essenciais para alavancarem esses segmentos. Uma marca precisa estar presente na rede social para saber como e o que estão falando sobre seus produtos e principalmente “conversar” com seu cliente. 8. Realidade aumentada: O que antes parecia coisa de cinema, hoje está praticamente à nossa porta. A realidade aumentada está aí, e cada vez mais é possível encontrar sites utilizando a tecnologia para criar mais interatividade entre os usuários e o produto. 9. Social commerce: O social commerce consiste em usar as redes sociais como uma plataforma de vendas. As redes sociais são a porta de entrada para os internautas criarem uma primeira relação com as marcas e produtos. Então por que não oferecer seus produtos nas redes sociais? 10. Interação entre o on e o offline: Cada vez mais é comum vermos uma experiência ser iniciada no mundo online migrando para o offline. Os sites de compras coletivas são ótimos exemplos dessa integração. Você pesquisa na internet sobre o local, procura a opinião das pessoas em redes sociais, compra, etc. A tendência dos startups no Maranhão Apesar do movimento ainda ser bem tímido no Estado, a AJE-MA tem apoiado a iniciativa das startups, inclusive com a realização do Concurso Maranhense de startups. A CONAJE também incentiva a ideia, através de capacitações e do concurso Nacional de Startup. Outra que já deu um espaço para a tendência é a FAPEMA, que sempre está incentivando através do financiamento, projetos inovadores e porque não de startup? Fique atento para as novas possibilidades e para essa tendência, não tão nova, é certo, mas ainda muito inexplorada e cheia de oportunidades. Contábil Cláudio Gomes é especialista em Gestão e Contabilidade Tributária e Sócio Proprietário da CGC Contabilidade Ltda. Conhecendo o Plano de Negócios Na 1ª edição da Revista Jovem Empreendedor, tratamos sobre os primeiros passos para abrir sua empresa. Falamos que o empreendedor precisa tomar algumas decisões, como: quem fará parte da empresa, ramo de atividade e ter feito um curso de empreendedorismo. Neste artigo, trataremos em especial sobre o “Plano de Negócios”. “O Plano de Negócios serve para traçar o retrato fiel do mercado, trazendo maior segurança ao empreendedor, dando maior condição de êxito em seu negócio” O Plano de Negócios serve para traçar o retrato fiel do mercado, trazendo maior segurança ao empreendedor, dando maior condição de êxito em seu negócio. Ao contrário do que muitos acham, o Plano de Negócios não serve apenas na hora da abertura da empresa. Serve, também, quando for promover inovação e ampliação. “Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e incertezas, permitindo identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado.” (Fonte: Como Elaborar Um Plano de Negócios, SEBRAE, 2009). O Plano deve conter: Sumário Executivo: é a parte introdutória contendo o “resumo dos principais pontos do plano de negócio, dados dos empreendedores e empreendimento, missão e setores de atividades, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social e fonte de recursos”. Análise de Mercado: Esta parte do plano é voltada para o estudo dos clientes (características gerais, interesse, comportamento, o que os leva a comprar e onde estão), estudo dos concorrentes (pontos fortes/fracos, preço, qualidade do produto/serviço, etc.) e estudo dos fornecedores. Plano de Marketing: Nesta etapa você descreve os principais produtos e serviços, preços, estratégias promocionais (propaganda rádio, jornais, revistas, internet, brindes e sorteios), estrutura de comercialização (como os produtos e/ou serviços chegarão aos clientes) e localização do negócio. Plano Operacional: Etapa que define o layout (arranjo físico do negócio; de preferência contrate um profissional – arquiteto ou design de interiores), capacidade produtiva/comercial/serviços, processo operacional (como irá funcionar) e necessidade pessoal (quantidade de funcionários). Plano Financeiro: aqui será determinado quanto será investido para que a empresa comece a funcionar, ou seja, o investimento total. Este é composto por investimento fixo, capital de giro e investimento pré-operacional. Além da estimativa de faturamento mensal, estimativa de custos, demonstrativo de resultados e lucratividade. Para somar a essas informações, indico fontes especializadas, como: SEBRAE, INSTITUTO ENDEAVER, PORTAL DO EMPREENDEDOR, dentre outros. Jovempreendedor REVISTA 25 Jovem atuante Ação Social de Natal Associados da AJE-MA reuniram-se em prol de um objetivo: levar um Natal mágico para as crianças da Creche Escola ABC Em paralelo à entrega do Prêmio Jovem Empresário e lançamento da segunda edição da Revista Jovem Empreendedor, a AJE-MA realizou a ação social de final de ano, onde 62 crianças da Creche ABC, localizada no bairro do São Francisco, passaram uma manhã festiva em comemoração ao natal com recreação, teatro, pintura, jogos educativos, filme, lanche e entrega de presentes pelo Papai Noel, representado pelo associado Matheus Foureaux. Na organização do evento, a AJE-MA pediu que essas crianças redigissem uma carta ao Papai Noel pedindo presentes. Essas cartas foram adotadas pelos associados da AJE-MA, 26 que fizeram a doação desses pedidos a cada uma das crianças, mesmo as que não puderam ir ao evento. A realização deste projeto ocorreu graças à ajuda de vários parceiros e associados da entidade, entre eles Progetto Arquitetura, Galpão de Ideias, Crisbell Veículos, São Patrício, Bital Engenharia, Mahogany Cosméticos, CH Comunicação e Integrada, Samed Medicina e Segurança do Trabalho, Visótica, Meta Engenharia, Kibon e Psiu. Essas empresas cooperaram na logística da ação e também na compra dos presentes para as crianças. Foi uma manhã de sonho para esses pequeninos animados. Personagens que apresentaram uma peça infantil em alusão ao Natal Papai Noel chegou ao evento para total alegria das crianças Assistir a um filme fez parte da programação oferecida às crianças Momento da entrega dos presentes Crianças abrem seus presentes animadas O Papai Noel emocionou a todos Jovempreendedor REVISTA Jovem atuante Jovem Empresário do Ano de 2012 Marcos Sarmento, da empresa Milhas Assessoria Esportiva, foi eleito o jovem empresário do ano de 2012 pela AJE-MA A Associação dos Jovens Empresários do Maranhão (AJE-MA) terminou o ano de 2012 com a entrega da premiação do Jovem Empresário do Ano. O vencedor do prêmio foi o Sócio – Proprietário da Milhas Assessoria Esportiva, Marcos Sarmento. O vencedor foi conhecido durante a confraternização de final de ano da entidade, que aconteceu no stand da Meta Engenharia, no São Francisco. Quem é ele? Marcos Sarmento tem 30 anos, e é membro da AJE desde outubro de 2012. Formado em Educação Física pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é especialista em Fisiologia do Exercício, em Treinamento Funcional para Corrida e em Musculação e Personal Trainer. Marcos Sarmento é empreendedor da Milhas Assessoria Esportiva. Lula Fylho, que foi a capa da segunda edição da Revista Jovem Empreendedor, Márcio Arouche e Luiz Tarquínio Haroldo Padilha, Gil Ângelo, Ivaldo Praddo e Andreso Santos Luzia Rezende, presidente da Associação Comercial do Maranhão, entregando o prêmio de jovem empreendedor do ano de 2012, para o empresário Marcos Sarnento Jurandy Theófilo e esposa, Rafael Sombra e Claudio Gomes A diretoria da Associação Comercial do Maranhão Sara Rosseti, Laura Sá, Marcos Sarmento, Luciana Torres e Célia Rosseti Jovempreendedor REVISTA 27 Jovem atuante Homenagem à imprensa na confraternização da AJE Aquiles Emir recebendo a homenagem da Associação dos Jovens Empresários do Maranhão das mãos do presidente Felipe Mussalém Na confraternização de final de ano da AJE-MA, a imprensa foi uma das homenageadas. Alguns profissionais da imprensa que contribuíram com a divulgação de ações de empreendedorismo da entidade receberam uma placa em homenagem aos relevantes trabalhos desenvolvidos. De acordo com o presidente da AJE-MA, Felipe Mussalém, esses profissionais contribuem com o desenvolvimento do empreendedorismo no Estado. Foram 28 eles: Pergentino Holanda (O Estado do Maranhão), Nedilson Machado (O Estado do Maranhão), Aquiles Emir (O Imparcial), Ribamar Cunha (O Estado do Maranhão), Érika Pinheiro (O Estado do Maranhão), Bruno Leone (Jornal Pequeno), Rosenira Alves (Atos e Fatos), William Santos (Correio de Notícias), Kátia Persovisan (Jornal Pequeno) e Vicky França (Atos e Fatos). Ribamar Cunha, subeditor de Economia do Jornal O Estado do Maranhão, recebendo homenagem da AJE-MA. Kátia Persovisan, jornalista e colunista de economia do Jornal Pequeno, recebendo a homenagem da AJE-MA. Rosenira Alves, jornalista e colunista do jornal Atos e Fatos, recebendo a homenagem da AJE-MA. Vicky França, jornalista, blogueira e colunista do jornal Atos e Fatos, recebendo a homenagem da AJE-MA. Willian Santos, jornalista e colunista do jornal Correio de Notícias, recebendo a homenagem da AJE-MA. Nedilson Machado, jornalista e colunista do jornal O Estado do Maranhão, recebendo a homenagem da AJE-MA. Jovempreendedor REVISTA Jovem atuante Encontro para comemorar nove anos Associados da AJE-MA durante aniversário da entidade A palestra “Excelência em Gestão: a chave para o alcance de metas econômicas e financeiras”, ministrada por Luiz Henrique Barbosa, diretor executivo e consultor da Atual - Gestão Empresarial marcou a comemoração do aniversário de 09 anos da AJE-MA, que aconteceu 24 de janeiro no Restaurante Don Irdara, localizado no American Flat- Av. dos Holandeses, na Ponta d’Areia. Segundo Luiz Henrique, o objetivo da palestra era mostrar o modelo de excelência em gestão empresarial. “Uma gestão empresarial que prime pela excelência, oferece ao empreendedor tanto um resultado financeiro satisfatório, como melhora também a visão que o cliente tem da sua empresa, o clima organizacional, os processos gerenciais e inclusive a forma como essa organização vai sobreviver no mercado”, frisou. Felipe Mussalém, André Mendonça, Luiz Henrique Barbosa e integrantes da Atual Consultoria. Felipe Mussalém, presidente da entidade falou do amadurecimento da AJE com o passar dos anos e ressaltou que em 2013, a entidade vai investir na capacitação para promover o crescimento profissional dos ajeanos. Estiveram presentes no evento que contou com uma expressiva participação dos associados, o Secretário Municipal de Turismo, Lula Fylho; a presidente da Associação Comercial do Maranhão-ACM, Luzia Rezende; a presidente do Conselho Regional de Administração do Maranhão – CRA-MA, Isabelle Cristine Rodrigues Freire Martins e o presidente do Conselho de Jovens Empreendedores (Conjovem) da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Filippe Murta. Associados da AJE-MA durante palestra de Luiz Henrique Barbosa. Tayroni Mendes, Jurandy Teófilo, João Silva, Felipe Murta. Jovempreendedor REVISTA 29 Jovem atuante Dobradinha esportaje: 1º amistoso de volêi Grupo de associados e não associados participando do ESPORTAJE AJE X Convidados foi o jogo que deu inicio a temporada de amistosos que o time da entidade começa a disputar. O projeto Esportaje responsável por estas ações tem como meta programar várias ações como esta, com a participação de outras entidades e, claro, a integração do time de ajeanos em campeonatos, porque não?! O primeiro amistoso terminou empatado, com a participação recorde dos ajeanos. O time da AJE abriu o placar e chegou a marcar dois gols, mas no final do jogo o time dos convidados conseguiu arrancar um empate. Os gols da partida foram de: Thiago Duarte(Consegma Treinamentos e Serviços); 30 Jovempreendedor REVISTA Jurandy Theophilo ( ServGroup Administração e Consultoria) e Lula Fylho ( Bar e restaurante Por Acaso ). A partir deste jogo começaram a serem contabilizados os gols e os cartões levados pelos atletas, pois no final do ano serão destacados os artilheiros, os jogadores mais faltosos, os mais assíduos e a revelação do ano. Desta vez o Esportaje aconteceu em dobradinha, o futebol e o Vôlei, que figura como o mais novo esporte a agregar o projeto. A proposta é cada vez mais integrar os associados e as associadas, além de possibilitar ao ajeano trazer para este momento de descontração as esposas, os maridos, os filhos. Jovem atuante Doação nas Obras Sociais Luciana Torres, Jaqueline Moucherek e Valquíria Xavier fazem entrega das doações na entidade Obras Sociais Na manhã do dia 26 de dezembro, as associadas Jaqueline Moucherek, Luciana Torres e Valquíria Xavier estiveram na entidade Obras Sociais, no São Francisco, para entregar kits de natal para 30 crianças que fazem parte de um total de mais de 200 que são atendidas pela entidade. Os kits foram compostos por brinquedos e material escolar doados pela associada Valquíria Xavier. “Foi um pequeno ato social perto do que identificamos que podemos fazer por eles, que trabalham com muitas oficinas profissionalizantes para os pais das crianças assistidas pela entidade. Eles fazem toalhas de prato e também sabão com a matéria prima, óleo de cozinha usado. Além de estimular o empreendedorismo e geração de renda, eles também estão atuando na sustentabilidade.”, destacou a coordenadora do conselho feminino da AJE-MA, Jaqueline Moucherek. AJE-MA visita a SEMDEL Luciana Torres, Felipe Mussalém - presidente da AJE-MA, Raimundo Penha - secretário SEMDEL, Rafael Sombra, Ivaldo Praddo e Fabrízio Duailibe. Os jovens empresários foram convidados a participar de uma reunião com o secretário Municipal de Desporto e Lazer, Raimundo Penha, no dia 29 de janeiro. Entre os assuntos tratados durante a reunião, a entidade foi convidada a apoiar um dos projetos municipais para o ano de 2013, que tem como foco a revitalização do Estádio Municipal Nhozinho Santos e do Parque do Bom Menino. A proposta foi que a AJE-MA ajudasse na profissionalização dos autônomos que trabalham no entorno e dentro do Parque do Bom Menino e do Nhozinho Santos. De acordo com o presidente da AJE-MA, Felipe Mussalém, essa é uma excelente iniciativa, através da qual os jovens empresários poderão ajudar na profissionalização dessa mão de obra. “Podemos ajudar tanto no atendimento quanto na orientação, mostrando como podem se formalizar como Micro Empreendedor Individual”, ressaltou. Membros da AJE integram nova diretoria da ACM Rafael Sombra, Jaqueline Moucherek, Luzia Rezende, Luciana Torres e Fabrizio Duailibe A AJE-MA está bem representada na nova diretoria da Associação Comercial do Maranhão – ACM. Pela primeira vez cinco membros da entidade fazem parte da chapa da ACM, que tem Luzia Rezende, como primeira presidente mulher da entidade. Os ajeanos que integram a nova diretoria são: Rafael Sombra - Vice-presidente para Assuntos de Jovens Empresários; Fabrizio Duailibe - Vice-presidente para Assuntos de Infra Estrutura; Jaqueline Moucherek - Diretoria Executiva; Luciana Torres - Diretoria Suplente; André Souza – Diretoria Suplente. No seu discurso de posse, Luzia Rezende ressaltou que ao assumir a presidência da ACM, que é uma das entidades mais antigas do Maranhão, leva consigo o compromisso de participação de todos os diretores para que possam ser atingidos todos os objetivos dessa administração. Jovempreendedor REVISTA 31 Jovem atuante 1º Encontro maranhense de jovens empresários Comitiva da AJE-MA e CONJOVE- Imperatriz em visita técnica ao Imperial Shopping O I Encontro Maranhense de Jovens Empresários foi um grande marco para o empreendedorismo regional, conforme relatou Felipe Mussalém, presidente da AJE-MA. “Tivemos a oportunidade de estreitar os laços com os empreendedores do sul do Maranhão e, a partir de agora, unificaremos nossas ações. Isso nos dará ainda mais visibilidade”, afirmou Felipe. No primeiro dia, a comitiva da AJE-MA que viajou para Imperatriz foi recebida na Câmara Municipal de Vereadores pelo presidente, Hamilton Miranda. Na ocasião, os ajeanos aproveitaram para fazer a apresentação da entidade e também da CONAJE, falando sobre os pilares de atuação e solicitando apoio institucional, no sentido de estabelecer uma parceria para que a Câmara esteja presente nos eventos da CONAJE e também nos projetos de cunho social. Em seguida, o grupo foi conhecer o Imperial Shopping, um grande empreendimento recém-inaugurado e já levou para a cidade as primeiras salas de cinema 3D. Neste mesmo dia, à tarde, seguiram para Acailândia, e reuniram-se com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Açailândia, Gildásio Alcântara e com uma comissão de jovens empresários da cidade, onde também foram apresentados tanto a AJE, quanto o CONJOVE de Imperatriz. O 1º dia do encontro encerrou as atividades com a palestra “O 32 Jovempreendedor REVISTA Segredo das Empresas Altamente Competitivas”, ministrada pelo associado da AJE-MA, Matheus Foureaux. Durante a palestra, Matheus demonstrou como as empresas deveriam se comportar para serem mais competitivas. Diversas dicas foram dadas sobre estratégia, formação de rede de negócios, competitividade, inovação, público alvo, concorrência, gestão especializada, o trabalho das consultorias e a mudança organizacional. Iniciando as atividades do 2º dia do Encontro Maranhense de Jovens Empresários, aconteceu uma reunião com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz – ACII, Antônio Euclides Viêra e a diretoria da ACII, que é a casa mãe do CONJOVE, onde também fizeram uma apresentação da entidade e mostraram como é a atuação da AJE-MA. Assim como no primeiro dia, a comissão de jovens empresários realizou visita técnica, desta vez à indústria de estofados e colchões Topázio. Durante a tarde aconteceu a rodada de negócios, com a participação de mais de 30 empresas e à noite encerrando o encontro, houve uma mesa redonda sobre educação empreendedora, para discutir o empreendedorismo na cidade e a implantação dessa disciplina nas escolas. O presidente da Associação dos Jovens Empresários do Maranhão – AJE-MA, Felipe Mussalém destacou o empenho do CONJOVE de Imperatriz na realização do encontro. Jovempreendedor REVISTA 33 Jovem atuante Campanha CADÊ? REFINARIA PREMIUM I A Associação de Jovens Empresários do Maranhão – AJE-MA, deu início a uma campanha com o intuito de chamar a atenção da sociedade em relação à paralisação das obras da Refinaria Premium I. Com o slogan CADÊ?REFINARIA PREMIUM I, a campanha busca explicações claras sobre a paralisação das obras e também respostas para inúmeros problemas que surgiram com esta paralisação, entre eles a expectativa criada em torno de 120 mil empregos diretos e indiretos na cidade de Bacabeira, no interior do Estado. Muitos empresários sofreram prejuízos, tendo em vista que disponibilizaram recursos humanos e materiais na região, por conta da instalação da refinaria. De acordo com Felipe, a AJE-MA não está motivada por questões políticas e sim pela busca por respostas concretas sobre a problemática da refinaria. “Somos uma entidade apartidária e em momento algum temos o intuito de fazer algum tipo de politicagem dentro da AJE-MA com esta campanha. Queremos nos engajar, até porque os princípios empreendedores que regem a entidade fazem com que nos posicionemos diante dessa situação e, dessa forma, possamos também fazer as nossas reivindicações, no intuito de contribuir com a sociedade. Afinal, empregos deixaram de ser gerados, negócios foram fechados e Os associados Jaime Neto, Urias Júnior, Luciana Torres e Rafael Sombra, em visita ao local de construção da Refinaria Premium I. 34 Jovempreendedor REVISTA há promessas não cumpridas. Portanto entendemos que a sociedade maranhense precisa de respostas concretas”, afirmou Felipe. Dando continuidade às atividades da Campanha CADÊ? REFINARIA PREMIUM I, os associados da AJE- MA, Luciana Torres, Rafael Sombra, Jaime Neto, Laura Sá, Tayrone Mendes, Urias Junior e Fabrizio Duailibe foram até as cidades de Rosário e Bacabeira para participar de reuniões e conhecer a realidade local. Em Rosário, a comitiva da AJE-MA foi recebida pelo presidente da Câmara de Vereadores, Leandro Cavalcanti, secretários do município e empresários da cidade. Fizeram visitas a inúmeras obras que deram início, mas que não seguiram em frente, por conta da paralisação nas obras da Refinaria. A exemplo disto, temos um hotel que estava sendo construído e que teve as obras paralisadas. De Rosário seguiram para Bacabeira, onde foram recebidos pelo prefeito, Alan Linhares, que falou da esperança de ver a obra da refinaria concluída no município. Por fim, visitaram a Associação Comercial de Bacabeira, onde ouviram depoimentos dos empresários que investiram na região e agora estão tendo como retorno grandes prejuízos. O canteiro de obras da Refinaria Premium I com as obras paralisadas. Os associados da AJE-MA participam de reunião na Câmara de Vereadores de Bacabeira. Jovem atuante Jovempreendedor REVISTA 35 Jovem atuante Semana do Jovem Empreendedor 2013 Felipe Mussalém, presidente da AJE-MA, Luzia Rezende, presidente da ACM, e os associados na abertura da Semana do Jovem Empreendedor 2013 A Semana do Jovem Empreendedor teve início no dia 25 de março e demonstrou, mais uma vez, que é possível com, espírito empreendedor, buscar alternativas de sucesso profissional, que aliem amor pelo que faz, descoberta de uma vocação, planejamento, mas, principalmente, determinação. A abertura do evento aconteceu na UEMA, no prédio do CCSA, para os alunos do curso de Administração de Empresas. O estrategista comercial, Haroldo Padilha, ministrou a palestra Inteligência Estratégica como Vantagem Competitiva, destacando para os jovens empreendedores as principais dicas para quem está planejando o seu futuro. Encerrando o primeiro dia da Semana do Jovem Empreendedor, a empresária e presidente da Associação Comercial do Maranhão, Luzia Rezende, apresentou o case da Olívio J Fonseca, empresa familiar que nasceu em Teresina-PI e há 23 anos tem filial em São Luís. Luzia destacou as dificuldades em entrar no mercado e quais foram as estratégias usadas para a conquista de clientes. 2º DIA Testar produtos e serviços para corrigir possíveis falhas é essencial para um negócio. Criar protótipos e simular sua aceitação é tão importante quanto fazer um estudo do mercado antes de abrir uma empresa ou lançar novidades. Isso pode evitar prejuízos e desperdício em ações erradas. Essa percepção é uma das principais lições do Marshmallow Challenge, ou Desafio do Marshmallow, que foi realizado no 2º dia da Semana do Jovem Empreendedor, no auditório da Estácio de Sá – Faculdade São Luís. A palestra Marshmallow Challenge: inovação, colaboração e empreendedorismo na prática, ministrada pelo professor da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, Anderson Miranda, mostra como o empreendedorismo pode ser na prática. A metodologia foi uma atividade simples, aplicada no mundo todo para profissionais de diversas áreas e até para crianças: construir uma torre de espaguete com um marshmallow na ponta em 15 minutos. O case de sucesso da noite ficou por conta da experiente e apaixonada Duda Mussalém, abrindo a noite do 2º dia da semana, falando com muita paixão sobre a história do Grupo Santa Fé, como tudo começou, 36 Jovempreendedor REVISTA as lutas no começo difícil com 05 filhos para criar, mas principalmente, deu uma aula de humildade, determinação e garra, demonstrando ao auditório lotado que, para ser empreendedor, também tem que ter amor e muita dedicação pelo que faz. ENCERRAMENTO O evento foi fechado com chave de ouro, na ENE –Escola de Negócios Excelence, com a apresentação do case de Maria de Nazaré, proprietária da Loja Paramentos Religiosos Ateliê. Sua história de superação foi contada no Globo Repórter e os alunos da ENE tiveram o privilégio de ouvi-la pessoalmente. Dona Nazaré contou que saiu do interior do Maranhão para tentar o sucesso na cidade grande através da costura de roupas para padres. Era casada, com 4 filhos e sofria agressões do marido. Ao viajar para São Luís, ela deixou com a mãe as duas filhas menores, levando consigo os dois filhos mais velhos. Depois de muito percorrer São Luís para falar do seu trabalho, teve contato com uma pessoa que a apresentou a Dom Paulo Pontes, na época bispo de São Luís. Foi quando conseguiu realizar uma exposição na Catedral. Este foi um dos divisores de águas da história de D. Maria de Nazaré, que, em seguida, conseguiu alugar um ponto no Centro da cidade, registrar a empresa, contratar funcionários e comprar equipamentos com financiamento bancário. Hoje, ela faz faculdade de Administração de Empresas, realiza vendas online pelo site da empresa e foi convidada para abrir uma loja em Fortaleza. A segunda atração da noite foi o consultor Matheus Foureax, que apresentou a palestra Empreendedorismo com Paixão. Trazendo vários exemplos práticos, o consultor mostrou o quanto de entrega e doação são necessárias para que o empreendedor alcance seus objetivos. Ao final da palestra, Matheus incitou a plateia e todos realizaram o harlem shake, movimento global que vem ganhando força como forma de expressar os mais variados sentimentos. O intuito foi o protesto em prol da Refinaria Premium, movimento encabeçado pela AJE-MA, que vem movimentando as redes sociais como forma de protesto pelo abandono das obras da Refinaria de Bacabeira. Jovem atuante O Estrategista Comercial Haroldo Padilha ministra palestra na SJE 2013. Luzia Rezende - presidente da ACM e o case de sucesso da Olívio J. Fonseca. Haroldo Padilha e Felipe Mussalém divulgam campanha por explicações sobre a paralisação nas obras da Refinaria Premium I. Luzia Rezende - presidente da ACM e Felipe Mussalém - presidente da AJE-MA. Felipe Mussalém parabeniza Duda Mussalém pelo case de sucesso contado no 2º dia da SJE 2013. O prof. Anderson Miranda explica o Marsh- Associados AJE-MA no 2º dia da SJE 2013, na Faculdade Estácio São Luís. Felipe Mussalém - presidente da AJE-MA e Ricardo Carreira - Diretor da ENE. Maria de Nazaré conta sua história no encerramento da SJE 2013. Associados da AJE-MA com Maria de Nazaré - Paramentos Religiosos Ateliê e Ricardo Carreira - ENE. Duda Mussalém conta o case de sucesso do Grupo Santa Fé, no 2º dia da SJE 2013. Público prestigia SJE 2013. Anderson Miranda ministra palestra na SJE 2013. Felipe Mussalém - presidente da AJE-MA agradece a participação de Maria de Nazaré na SJE 2013. Felipe Mussalém discursa no encerramento da SJE 2013. mallow Challenge. Jovempreendedor REVISTA 37 Jovem atuante Encontro com Edivaldo Holanda Júnior O prefeito Edivaldo Holanda Jr. com Rodrigo Marques - Sec. de Governo, Lula Fylho - Sec. de Turismo, Ted Lago - Assessor Especial da Prefeitura e Felipe Mussalém - AJE-MA. 38 A Associação dos Jovens Empresários do Maranhão – AJE-MA esteve reunida no dia 03 de abril, em audiência no Palácio La Ravardière com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Estiveram presentes Felipe Mussalém – presidente da AJE-MA, o Secretário Municipal de Governo – Rodrigo Marques, o Secretário Municipal de Turismo – Lula Fylho e o Assessor Especial da Prefeitura – Ted Lago. A visita teve o objetivo de estabelecer um canal de diálogo entre a entidade e a administração municipal e também levar até o conhecimento do atual gestor de São Luís, alguns projetos da AJE-MA. Dentre os projetos apresentados pela diretoria da AJE-MA ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior, pelo menos dois foram considerados de viabilidade imediata pelo gestor da capital: “Empreendedorismo na escola” e “Minha primeira empresa”. “Esta primeira visita foi de aproximação. Nossa intenção é saber de que forma podemos ajudar na gestão da Prefeitura. Acreditamos que a parceria da iniciativa privada com a gestão pública seja uma alternativa para melhorar a cidade de São Luís”, disse Felipe Mussalém, presidente da AJE-MA.A disposição dos associados da AJE-MA em colaborar com a gestão, através de ações de empreendedorismo, foi observada de maneira positiva pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior. “A Associação assume junto conosco um compromisso de reconstruir a cidade. Eles nos pro- curaram para propor ideias ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior e abrir diálogo com o empresariado jovem e a equipe. Isso tem tudo a ver, porque serão essas lideranças que irão tomar conta do estado e municípios daqui para frente”, mensurou Ted Lago, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social. O projeto de “Empreendedorismo na escola”, até o momento, tem sido desenvolvido apenas na rede privada de ensino e a proposta é que seja expandido também para a Rede Municipal de Ensino. “Temos como meta desenvolver ainda o projeto ´Empreendedorismo na escola´ em pelo menos uma escola na Rede Municipal de Ensino, como projeto-piloto”, informou Felipe Mussalém. A intenção da diretoria da Associação é obter apoio da Prefeitura para que após o desenvolvimento do projeto-piloto, o mesmo possa ser inserido na grade curricular do ensino fundamental da escola pública como disciplina regular. Já o programa “Minha Primeira Empresa”, desenvolvido exitosamente em outros estados, tem obtido sucesso em colaborar com os jovens na montagem de seus próprios negócios. Também estiveram presentes no encontro Joseane Fortaleza – Diretora Executiva da AJE-MA, Cláudio Gomes – Diretor de Planejamento da AJE-MA, Fabrízio Duailibe – Diretor de Projetos AJE-MA, Luciana Torres – Diretora de Comunicação da AJE-MA, Rafael Sombra – Coordenador de Comunicação da AJE-MA e Andreso Santos – Coordenador para Controladoria da AJE-MA. Associados da AJE - MA junto com o prefeito - Edvaldo Holanda Júnior, O Secretário Governo-Rodrigo Marques, o Secretário de Turismo - Lula Fylho e o Assessor Especial do Governo, Ted Lago. Felipe Mussalém fala dos projetos da AJE-MA para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Jovempreendedor REVISTA Jovem atuante AJE-MA participou de Café Político da CONAJE CONAJE e filiadas participam de Café Político com Humberto Ferreira - Secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) e as entidades de movimentos de jovens empreendedores de todo o Brasil reuniram-se no dia 10 de abril, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), com o secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Humberto Ribeiro, e o representante do Fórum MPEs/Agenda Brasil, Gustavo Gasbarro, para a primeira edição do Café Político Nacional de 2013. A AJE-MA esteve representada na oportunidade pelo presidente da entidade- Felipe Mussalém. O encontro foi a oportunidade para que lideranças jovens e representantes políticos e parlamentares possam apresentar suas demandas e ideias relacionadas à cultura empreendedora e ao desenvolvimento de um ambiente socioeconômico e sustentável em todo o país. O Café Político busca ainda discutir, com convidados que possuem representatividade nas esferas pública e privada, assuntos que possam tornar o empreendedor mais competitivo e oportunizar a geração de negócios. AJE-MA em Programa da FAPEMA A Associação dos Jovens Empresários do Maranhão – AJE-MA, ingressou junto ao Fundo de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA, com dois projetos no Programa de Incentivo ao Empreendedorismo – PIE. Estiveram à frente da produção dos projetos, o Diretor de Projetos da entidade – Fabrizio Duailibe e o Coordenador para Inovação – João Silva. Entre os projetos submetidos à FAPEMA está o LÍDER MARANHÃO 2013. Com o tema “Inova Maranhão”, que deverá ser realizado em conjunto com o II SENITIF - Seminário Nacional de Inovação Tecnológica nos Institutos Federais de Educação, em setembro de 2013, o evento contará com palestras como: Anjos do Brasil, Portal Terra e outras referências no mundo da inovação e tecnologia, além de oficinas de Inovação e de Empreendedorismo e do Concurso Maranhense de Start Ups. O segundo projeto inscrito é o Conaje Empreendedores do Futuro - São Luís, que pretende reunir escolas públicas, Prefeitura Municipal de São Luís, empresários e Academia em uma mesma iniciativa, e realizar a inédita experiência do ensino de Empreendedorismo em uma escola pública de São Luís, para turmas do 1º ao 5º ano, para o ano letivo de 2014. O principal objetivo é lançar a semente do “Empreededorismo na Escola Pública” e provar sua viabilidade econômica e o retorno positivo à sociedade, como já se observa em outros estados, como Santa Catarina, Goiás, Paraná e Ceará. Na opinião do presidente da AJE-MA, Felipe Mussalém, a entidade possui todas as condições para realizar um evento de alto nível. “A parceria com o IFMA será de fundamental importância para o sucesso do LÍDER MARANHÃO. Hoje as empresas não sobrevivem sem inovação e modernidade”, relatou o presidente Felipe Mussalém. Jovempreendedor REVISTA 39 Jovem atuante Combate à alta carga tributária Cláudio Gomes, Rafael Sombra, Luciana Torres, Talyssa Soares, Fabrízio Duailibe e Tayrone Mendes. No dia 25 de maio, a AJE-MA realizou mais uma edição do Dia de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos-DLI. Para chamar a atenção da população sobre a alta carga tributária do país, os jovens empresários reuniram-se na Praça de Alimentação da Av. Litorânea, fazendo panfletagem, conscientizando os que estavam no local e recolhendo assinaturas para o Movimento Brasil Eficiente – MBE. A ação que acontece em todo país é coordenada nacionalmente pela CONAJE e tem o intuito de mostrar para os contribuintes brasileiros a real porcentagem de impostos em cada produto, que chega a 40%, em média. De acordo com Cláudio Gomes – Diretor de Planejamento da AJE- -MA e Coordenador da Ação no Maranhão, alguns avanços já foram feitos, mas ainda é preciso caminhar na busca por um país mais justo e que cresça de forma sustentável em todas as esferas. “Este ano já tivemos a baixa de impostos dos produtos industrializados, desoneração da cesta básica, e está pra entrar em vigor a Lei 12.741/12, que obriga o comércio e o prestador de serviços a informar o valor do imposto incidido sobre cada item da nota fiscal. Enfim, alguns avanços importantes”, disse. “Apesar destes progressos, ainda há muito a ser feito, um exemplo disso é que, no ano passado, cerca de 40% do PIB foi de impostos, ou seja, a alta carga tributária consumiu quase 40% de tudo o que foi produzido no país. É muita coisa! O Brasil não cresce desse jeito porque, quanto mais impostos, menos poder de compra da população, o que acaba impactando negativamente na economia do país. Por isso, estamos incansáveis nesse movimento, continuaremos a reivindicar, a mobilizar e a buscar conscientização da população, pra que ela faça coro junto conosco, na busca por uma redução e uma simplificação tributária”, relatou Cláudio. Algumas pessoas que estavam no local relataram sua indignação com a alta carga tributária do país, como foi o caso do advogado Ismael Duarte, que aprovou a iniciativa da AJE-MA e disse que são necessárias mais mobilizações e movimentos como este para que a população comece a mudar essa situação no Brasil. “O movimento é bastante louvável, por que traz conscientização para a população a respeito dos tributos, para que a sociedade saiba o quanto isso sobrecarrega a indústria brasileira e o destinatário final”, disse. Missão empresarial para criação da AJE-Caxias Entre os objetivos da Associação de Jovens Empresários do Maranhão – AJEMA está proporcionar a união entre jovens empresários e fortalecer o movimento jovem, através da criação de núcleos em várias cidades do Estado. A exemplo disto, a AJE-MA já participou ativamente da criação do Movimento Jovem de Imperatriz – CONJOVE/Imperatriz, que começa a dar frutos nas cidades próximas e, mais recentemente, participou do nascimento do movimento Jovem na cidade de Caxias/MA, a AJE-Caxias. Felipe Mussalém- presidente da AJE-MA, Cláudio Gomes – Diretor de Planejamento da AJE-MA e o associado Tayrone Mendes estiveram reunidos com cerca de 30 jovens empresários da cidade. De acordo com Felipe Mussalém, já faz seis meses que as reuniões, com vistas a formar o movimento jovem de Caxias, acontecem. “A AJE-Caxias já nasce, demonstrando interesse em fortalecer o empresariado jovem na região e estamos con- 40 Jovempreendedor REVISTA tribuindo com muita satisfação para essa iniciativa. O movimento seguirá os mesmos padrões da AJE-MA. Já enviamos o nosso estatuto, que servirá de modelo e orientamos quais passos a serem dados para a efetivação da AJE-Caxias”, relatou Felipe. Os jovens que estiveram presentes no encontro puderam tirar dúvidas quanto à importância e o funcionamento da AJE e também foram apresentadas a eles a AJE-MA, a CONAJE, bem como seus pilares e projetos. Além disso, foram eleitos durante a reunião, o presidente – Constatino Castro, o vice-presidente e os membros da diretoria e conselho fiscal do movimento jovem de Caxias. “Aqui, em Caxias, não temos nenhum movimento empresarial de fato representativo. Vemos na nossa AJE uma forma de ganharmos voz na cidade”, disse Constantino Castro, presidente eleito do movimento de Caxias. Felipe Mussalém falou da importância da criação destes movimentos no Estado. “Nossa meta de fecharmos a nossa gestão com quatro movimentos jovens no MA está perto de ser batida. Hoje já são 3 movimentos unidos e altamente representativos em suas cidades. Só quem ganha é o Estado”, disse Felipe Mussalém. Atendimento Haroldo Padilha. Empresário, Consultor e Estrategista Comercial. [email protected] Super atendimento, questão de sobrevivência “A concorrência não é mais o ‘Zezinho’ da esquina de sua rua, mas o ‘Joãozinho’ oriundo até mesmo de outro país.” “A maioria das decisões de compra de seus clientes estão sendo influenciadas pela guerra e pressão do aumento de preços” Nos dias de hoje, as empresas reconhecem que é necessário melhorar o atendimento, com o objetivo de aumentar as vendas e melhorar sua participação no mercado, tornando-se o maior desafio. Existem vários motivos para esta preocupação e necessidade. A concorrência não é mais o “Zezinho” da esquina de sua rua, mas o “Joãozinho” oriundo até mesmo de outro país. A maioria das decisões de compra de seus clientes estão sendo influenciadas pela guerra e pressão do aumento de preços ou até mesmo pela falta de dinheiro circulando na economia. Então é necessário buscar alternativas e/ou procurar desenvolver alguma vantagem competitiva ou diferencial para que sua empresa se mantenha a frente dos demais concorrentes do mercado em que você atua. Em uma experiência junto com a minha esposa no shopping da cidade, expus minha teoria, um desafio, em que existe venda sem atendimento (INFELIZMENTE!!!). Vamos aos fatos: entramos em uma loja onde tinha uma quantidade razoável de clientes. Minha esposa foi diretamente ao local onde ficavam expostos os vestidos e em seguida escolheu um modelo. Como já se passavam 15 minutos e ainda não havíamos sido atendidos, o rapaz que estava no caixa nos viu e perguntou: - a senhora deseja experimentar o vestido? Então minha esposa respondeu: - por favor ! Logo em seguida, fomos ao caixa e efetuamos a compra. E não se espante, pois ficou somente por isso mesmo, então minha teoria estava certa, existe venda sem atendimento! Mas como toda mulher, quando se compra um vestido, precisa de um novo sapato, então fomos à uma outra loja no mesmo shopping e lá fomos surpreendidos com um SUPER ATENDIMENTO. Onde iríamos somente comprar o sapato, acabamos saindo de lá com menos crédito disponível no meu cartão, pois a “consultora” promoveu um dos me- lhores exemplos de atendimentos que já presenciei e vivi, na conta 01 sapato, 01 sapatilha e 01 bolsa !!! FANTÁSTICO !!! Uma das principais características do profissional de atendimento é a capacidade de gostar de gente, isso mesmo, ser capaz de promover o sonho do outro, através do produto ou do serviço que oferece. Por isso sempre digo em meus treinamentos: o que venderemos é produto/serviço ou sonhos/necessidades? Portanto, a abordagem do SUPER ATENDIMENTO torna-se diferente e possível quando empresas investem nas pessoas. Então, o atendimento pode ser definido não mais como uma técnica, mas o desenvolvimento de habilidades de relacionamento, comportamentos e atitudes, promovendo o encantamento e superação das expectativas de necessidades de clientes e consumidores. Porém, de nada vale o excelente atendimento se o processo não estiver alinhado para garantir o sucesso, onde toda e qualquer empresa possui os 2 P’s (Pessoas e Processos) fundamentais da relação que está sendo construída entre Empresa (marca)-Atendimento(colaborador)-Cliente(precisa ser fidelizado). Existem pessoas que atrapalham os processos, assim como existem processos que atrapalham as pessoas, logo, é neste ponto em que o treinamento e a capacitação contínua são importantes e necessários para a sua empresa manter-se competitiva e atraindo clientes. Motivos para você investir continuamente em sua equipe de atendimento: 1. Potencializa a eficiência de cada atendimento com o cliente; 2. Realiza as estratégias da empresa e seus objetivos e metas; 3. Melhora e rentabiliza a venda; 4. Reduz a rotatividade (turnover); 5. Melhora a autoestima da equipe; 6. Aumenta a motivação individual e do grupo. Jovempreendedor REVISTA 41 Conselho feminino Dia Internacional da Mulher O Conselho Feminino da AJE-MA realizou ação especial no Dia Internacional da Mulher. Além de cartão eletrônico para as associadas da entidade, a coordenação do Conselho se dividiu e visitou as associadas da AJE-MA para entregar um cosmético presenteado pela Mahogany Cosméticos, do associado Rafael Sombra. A ação, trouxe como resultado positivo, a aproximação com as demais associadas e a divulgação do conselho para as empreendedoras associadas. Jaqueline Moucherek, coordenadora do Conselho e Joseane Fortaleza, Diretora Executiva da AJE-MA Marina Reis e Joseane Bogéa Laura Sá e Ana Cláudia Campos Luciana Torres e Samyra Furtado 42 Jovempreendedor REVISTA Jaqueline Moucherek, Liduina Pouchain e Patrícia Silva Jaqueline Moucherek e Priscylla Bezerra Cynthia Severo Joseane Bogea e Luciana Pinho Vanessa Goltzman e Laura Sá Feminino, Conselho feminino Dia municipal da mulher Cynthia Severo, Luciana Torres, Joseane Bogéa, Tatiana Carvalho, Shirley Cunha, Jaqueline Moucherek e Luciana Carvalho Em 19 de março é comemorado o Dia Municipal da Mulher em São Luís, e para homenagear as mulheres empreendedoras, o Conselho Feminino da Associação de Jovens Empresários do Maranhão – AJE-MA realizou um café da manhã com as associadas na Casa de Pães Madeleine. Durante o encontro, houve um bate-papo descontraído entre as associadas, o planejamento das ações do Conselho e também a apresentação de um resumo de suas empresas. DIA MUNICIPAL DA MULHER - O Dia Municipal da Mulher é um Projeto de Lei do Vereador José Joaquim, aprovado pela Câmara e instituído pela Prefeitura Municipal de São Luís, desde 1997. Homenagem às mães Camila D’Minda, Shirley Cunha, Cynthia Severo, Luciana Torres, Tatiana Carvalho, Ana Lúcia, Luciana Carvalho, Jaqueline Moucherek, Beatriz Silva e Talyssa Soares. Para homenagear as mães e promover um momento de descontração e interação entre os associados, a Associação dos Jovens Empresários do Maranhão - AJE-MA, através do seu Conselho Feminino, realizou um café da manhã para os associados e suas mães e filhos (as). O momento aconteceu no Restaurante Don Irdara – localizado no American Flat na Ponta d’Areia. Na oportunidade, Ana Lúcia, do Colégio Upaon Açu, mãe das associadas Tatiana Carvalho e Luciana Carvalho, prestigiou o evento e falou da singularidade de ser mãe. “Sempre tive minhas filhas comigo, mesmo no meu local de trabalho elas estavam lá, levava elas para onde eu ia e sei o quanto é prazeroso e da fonte de contentamento que é sermos mães”, afirmou Ana Lúcia. Jovempreendedor REVISTA 43 44 Jovempreendedor REVISTA Carreira Prof. Ricardo Carreira. Consultor da Empresa Oceannus, Diretor da Faculdade ENE, Professor titular do Departamento de Ciências Contábeis e Administração (DECCA)/UFMA e Diretor de Fiscalização do CRA. Construindo uma Carreira de Sucesso “Temos de estar sempre insatisfeitos com a nossa formação, tentar novos desafios e sairmos da zona de conforto, pois a empregabilidade existe apenas quando estamos ativos e focados no nosso desenvolvimento.” Apostar em Educação é sempre um grande negócio para a carreira. Por exemplo, cursos de MBA ou uma pós-graduação ampliam as chances de aumento de salário ou de uma promoção. Com a ressalva que os conhecimentos adquiridos na especialização só serão recompensados se o funcionário mostrar mais eficiência no trabalho. Os Cursos de MBA têm hoje no Brasil a reputação que os cursos de graduação tinham há 15 anos, quando eram o diferencial. Hoje, com a baixa qualidade das graduações e a falta de mão de obra especializada, a pós acabou tornando-se atributo de seleção ou promoção. Aliado à pós, ter experiência profissional ou fluência em idiomas tem grande peso no mercado de trabalho. Sem dúvida, a graduação, com o passar do tempo, ficou básica na formação e outros níveis educacionais são primordiais para o crescimento profissional. Os cursos com maior visibilidade no mercado atualmente são os MBAs, que são cursos de pós-graduação com foco no mercado, no desenvolvimento de lideranças e estratégias. O MBA, de maneira geral, tem como formação a área de administração com foco em Estratégia, Pessoas, Logística, Finanças e Marketing, mas alguns MBAs, além dessa base de formação, também se aprofundam em áreas específicas, como Projetos, Engenharia de Manutenção, Engenharia de Produção, Qualidade e Logística. Em pesquisa realizada em julho/2012 pela revista Você S/A, em média, um MBA pode trazer um acréscimo de 30% no salário, além de abrir possibilidades de liderar equipes, evoluir na escala de cargos da organização, aliado a novas perspectivas no mercado de trabalho. O conhecimento técnico é muito importante, mas o profissional que busca melhoria na carreira, precisa desenvolver expertises (experiência, habilidade, conhecimento) voltadas para gestão de pessoas; ter bom relacionamento; ter aptidão em ferramentas estratégicas e buscar ações integradas dentro das organizações. Conhecimento técnico da função desenvolvida, bom relacionamento, comprometimento com o cargo e função, visão sistêmica do negócio, conhecimento de estratégias para o desenvolvimento do negócio e busca pelo bechmarking (comparação de processos e práticas entre os concorrentes em busca de um nível de superioridade ou vantagem competitiva) constante. Engana-se quem acha que a experiência prévia no mercado de trabalho é o principal. As empresas estão procurando mais um profissional qualificado, capacitado, do que alguém com um currículo profissional extenso. Assim, tem sido comum as empresas recrutarem seus novos profissionais nas escolas de graduação e pós-graduação. É de suma importância a visão global, com possibilidades de integração, conhecimento de ferramentas estratégicas, avaliação de desempenho, desenvolvimento de ações produtivas, expertise em liderar e de negociação, saber lidar com conflitos e busca pela eficiência do negócio. Não se deve presumir que já está preparado para o mercado. Deve-se sempre buscar novos horizontes. Temos de estar sempre insatisfeitos com a nossa formação, tentar novos desafios e sair da zona de conforto, pois a empregabilidade existe apenas quando estamos ativos e focados no nosso desenvolvimento. Com relação às pós-graduações, podemos citar as tradicionais que continuam tendo muita força, como Gestão Empresarial e Gestão de Pessoas e Finanças. Mas, em função do momento pelo qual passa o Maranhão, áreas como Projetos, Logística, Qualidade e áreas mais técnicas como Produção e Manutenção também têm se destacado. Com relação às graduações, Administração e as graduações tecnológicas como Processos Gerenciais são excelentes possibilidades, além das áreas de Engenharia e Sáude. É muito importante manter o nível de capacitação dos funcionários. Estes treinamentos servem para troca de experiências, além de desenvolver novas técnicas. Para a empresa é positivo, pois assim podem melhorar o desempenho da organização, além de valorizar seu funcionário. Para o profissional, acredito, toda forma de conhecimento é válida para seu crescimento, mas ele precisa ter a consciência de que não pode apenas esperar pela empresa, tem de buscar novos objetivos profissionais, que, necessariamente, passam por uma boa formação e atualização constante. Nos processos seletivos, as empresas normalmente valorizam mais, por ordem de importância, experiência profissional, evolução na carreira, idiomas fluentes, cursos de especialização como MBA e pós, e comportamento. Jovempreendedor REVISTA 45 Clientes Lula Fylho. Secretário Municipal de Turismo, empresário, coaching. Atendimento não é mágica, mas é mágico “As relações humanas são tratadas em palestras, debates, artigos como se fosse algo que aprendemos uma técnica e já poderemos aplicá-la.” 46 Jovempreendedor REVISTA Todos nós somos clientes várias vezes ao dia. Nessas inúmeras vezes nem percebemos o quanto somos negligenciados e como as empresas poderiam aproveitar para nos fidelizar como clientes. Achamos interessante quando um atendente, um garçom ou outro funcionário nos cumprimenta cordialmente, ou ainda, quando alguém pergunta nosso nome e se apresenta. Coisas que, aparentemente, deveriam ser triviais, mas passam a ser excepcionais. E o excepcional é que marca, chama a atenção e fideliza. Não estamos falando de investimentos altos em estrutura ou mesmo em tecnologia de ponta. Ao que me refiro é a algo de mais básico e, ao mesmo tempo, mais esquecido que é o relacionamento. As relações humanas são tratadas em palestras, debates, artigos como se fossem algo que aprendemos, uma técnica e já poderemos aplicá-la. Na realidade, está atrelada a comportamento e isso é mais difícil de mudar e de internalizar. E quando não é internalizado agimos como robôs “pois não, senhor”, “posso atendê-la, senhora?”, coisas do gênero. Falo de algo mais profundo, arraigado na personalidade das pessoas, um sincero sentimento de afetividade pelo seu serviço e pelas pessoas. Sem isso tudo será mecânico. E isso fará toda a diferença na percepção do seu cliente. Isso trará resultados efetivos para a sua empresa, ganhos reais e concretos, a partir da fidelização de clientes. Há uma pesquisa americana realizada por três pesquisadores de Harvard que comprova que 70% dos resultados de uma empresa vêm de clientes fiéis. Uma outra pesquisa realizada em São Paulo, para uma tese de doutorado, comprova que 68% dos resultados de uma empresa advêm de clientes habituais. Números muito próximos em realidades distantes. Resolvi fazer um levantamento na minha empresa, um bar em São Luís-MA, realidade mais distante ainda, até por se tratar de uma pequena empresa. Comprovamos que 69% das nossas vendas vinham de clientes habituais, para nós os clientes que iam ao nosso bar pelo menos duas vezes por semana. Números parecidos demais, não importando a realidade e o contexto. Podem ser apenas coincidências, já que a base metodológica não fora a mesma. Porém, sinalizam uma tendência de que os clientes habituais consomem mais, confiam mais e o melhor, indicam mais a nossa empresa (e sem custos). Analise como você tem trabalhado na sua empresa o desenvolvimento de equipe, quanto você tem investido em treinamentos e palestras. É complicado esperar melhora de resultados apenas com imposições, conhecimento técnicos e pressão nos funcionários. Não dá para fazer mágica, mas com atitude e com foco em mudança comportamental você poderá proporcionar momentos mágicos aos seus clientes. Um detalhe, não por altruísmo, mas por esperar otimização dos resultados. Sucesso!! Entrevista CONAJE sob nova direção O novo presidente da CONAJE é o jovem empresário Rodrigo Paolilo. Nesta entrevista, ele fala um pouco das expectativas a respeito da sua gestão na entidade nacional e convida os jovens empresários a se engajarem no associativismo, que cada vez mais gera empreendedorismo, inovação, crescimento e faz do Brasil um país que busca se desenvolver de forma sustentável e responsável. o relacionamento com diversos segmentos, incluindo os pode- REVISTA JE: Conte-nos um pouco da sua história, do res públicos. Como isto está sendo pensado e como está sendo nascimento da empresa, da caminhada até chegar feito? Rodrigo: Nós temos um conjunto de ações definidas para a reà CONAJE. Rodrigo: Sou de Salvador-Ba, formado em Administração pela UFBA, participei do Movimento Empresa Júnior e trabalhei em algumas grandes empresas antes de empreender. Adquiri uma unidade da franquia Mariposa, restaurante de crepes, saladas, temakis, dentre outros produtos saudáveis, em 2009. Em 2010, entrei na AJE Bahia, que estava em processo de reestruturação, tornando-me Vice Presidente até 2012. Assumi, em 2011, a Diretoria de Planejamento da CONAJE e, em 2012, fui um dos coordenadores do 18° Congresso Nacional de Jovens Empreendedores. Na sequência, fui eleito para assumir a Presidência da CONAJE. REVISTA JE: Você imaginava que um dia estaria na posição de presidente da entidade? O que significa para você ocupar esta função e o que despertou o desejo de estar à frente da CONAJE? Rodrigo: Confesso que não estava nos meus planos, a oportunidade surgiu e vi que poderia assumir o desafio. É uma posição de muita responsabilidade, um grande prazer representar a juventude empreendedora brasileira. A partir do momento que fui me engajando no movimento, a vontade de contribuir só aumentava, então a Presidência da CONAJE seria o próximo passo natural. REVISTA JE: Qual a missão e os principais desafios para essa gestão? Rodrigo: A CONAJE busca formar os jovens empreendedores brasileiros, integrando-os a uma rede forte e representando os seus interesses perante a sociedade. Os desafios são grandes, temos a continuidade dos projetos e ações da última gestão que precisam ser melhor aplicados, aumentado o impacto de seus resultados. Queremos ampliar e fortalecer a nossa rede, tornando-a ainda mais representativa. REVISTA JE:Uma das frentes de atuação da CONAJE é promover presentatividade institucional através da Agenda Brasil de Jovens Empreendedores. Nossa atuação política baseia-se nestas prioridades definidas em torno dos principais eixos de impacto no ecossistema empreendedor (Capacitação, Cultura, Mercado, Infraestrutura, Inovação, Acesso a Capital e Ambiente Regulatório). Atuamos em parcerias com outras grandes instituições, como Endeavor, Brasil Júnior e Fórum de Líderes e estamos presentes em Fóruns de MPE, Conselhos Temáticos da CNI, dentre outros. REVISTA JE:De que forma o relacionamento com o poder público pode trazer ganhos aos jovens empresários do país? Rodrigo: O Brasil carece de um melhor ambiente de negócios e isto esbarra no ambiente regulatório e condições socioeconômicas condicionadas às políticas públicas. A CONAJE visa representar os interesses dos jovens empresários, através da apresentação e debate de ações que sejam mais favoráveis ao desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. REVISTA JE: Além do poder público, com que outros segmentos da sociedade a CONAJE tem buscado estabelecer relacionamento e parcerias? Rodrigo: A CONAJE tem uma forte rede de parceiros em diversos setores, principalmente instituições que trabalham o tema empreendedorismo. Estamos aprofundando as relações bilaterais e também criando uma plataforma multilateral de ação institucional para criação de uma agenda nacional empreendedora. Destacamos como parceiros da CONAJE: CNI, CACB, CNC, Endeavor, Brasil Junior, Fórum de Lideres Empresariais, SEBRAE, Junior Achievement, MDIC, Anjos do Brasil, Aliança Empreendedora, Fundação Estudar, FNQ, FDC, dentre outros. REVISTA JE:Como será trabalhado, em sua gestão, o relacionamento com as entidades filiadas? Rodrigo: Uma confederação precisa estar próxima de suas filiadas, conhecendo e entendendo suas peculiaridades e apoiando Jovempreendedor REVISTA 47 Entrevista o seu desenvolvimento. Pretendo visitar todos os estados filiados à CONAJE nesta gestão, oferecendo o suporte necessário para o fortalecimento da rede, além de manter contato contínuo com os representantes destes movimentos. REVISTA JE: Como vê a atuação da CONAJE e de suas filiadas no que tange ao papel social e econômico? Rodrigo: Ao Brasil, a atividade empreendedora, por si só, já causa forte impacto econômico e social e, através da CONAJE, buscamos ampliar estes resultados. Ao fortalecer a rede e a geração de negócios, permitimos o desenvolvimento das empresas dos jovens empreendedores, introduzindo também padrões de ética e responsabilidade social. Além disso, estamos desenvolvendo projetos de empreendedorismo social, disseminando conceitos e ações para ampliar a geração de riqueza junto a comunidades mais necessitadas. REVISTA JE: Entre os pilares da CONAJE estão o relacionamento, a representatividade e a capacitação, dentro dessa linha de atuação da entidade, poderia nos citar quais as maiores conquistas? Rodrigo: No pilar relacionamento, destacamos os nossos eventos, que são uma ótima oportunidade de network aliada à capacitação. Em representatividade, destaco o respeito e espaço conquistado em dezenas de entidades, através de uma atuação sólida e propositiva. A CONAJE tem voz cada vez mais ativa na sociedade. Na parte de capacitação, temos projetos de escopo nacional em andamento, que geram impacto na formação dos atuais e futuros empreendedores. REVISTA JE: Quais os principais projetos da CONAJE para os próximos anos? Rodrigo: O Empreendedores do Futuro, projeto de capacitação empreendedora nas escolas, é fundamental para inserirmos a cultura empreendedora no Brasil, condição necessária para um melhor ambiente de negócios. Agenda Brasil de Jovens Empreendedores, conjunto de propostas e projetos para transformar o Brasil num país mais empreendedor. Base para atuação política-institucional da CONAJE nos próximos anos. Profissionalização da gestão da CONAJE, com foco na governança, sustentabilidade e ampliação da comunicação com a sociedade. Além destes, temos uma série de projetos específicos para impactar em diversos setores: - CONAJE Capacita: palestras gratuitas com conteúdo diferenciado - Agrojovem: formação do jovem que atua no Agronegócio - CONAJE Inova: conjunto de ações para estimular a inovação junto às empresas dos jovens - Universidade CONAJE, Feirão do Imposto, Semana Global Empreendedorismo, Dia da Liberdade de Impostos, Missões Nacio- “O jovem empresário brasileiro, com destaque para os nordestinos, é caracterizado por uma dinâmica diferenciada de atuação nos negócios, com forte consciência política e cidadã e capacidade de interação em prol de benefícios comuns.” 48 Jovempreendedor REVISTA nais e Internacionais, Rodadas de Negócios, etc. REVISTA JE: A CONAJE tem 13 anos de atuação junto ao jovem empresariado nacional. O que já foi conquistado? Rodrigo: Além do grande aumento da rede, da relevância institucional e da capacitação dos jovens, algumas defesas da CONAJE pró-empreendedorismo e para a melhoria no ambiente de negócios brasileiro foram conquistadas. Destacamos os avanços com as MPE´s, estímulos à inovação, inclusão do valor dos impostos nas notas fiscais e desoneração da cesta básica, dentre outros. Há muito a se fazer neste campo ainda! REVISTA JE: Dentro do processo de amadurecimento da entidade, quais serão os próximos passos, no sentido de consolidar e fortalecer ainda mais a entidade? Rodrigo: Temos algumas melhorias a fazer na entidade buscando facilitar e acelerar o processo de expansão do nosso movimento para mais estados, cidades e setores. Estas melhorias precisam ser pautas no cenário atual e perspectivas futuras, facilitando a governança da CONAJE. Além disso, a profissionalização da gestão é essencial para conseguir sustentar um crescimento acelerado. REVISTA JE: Fale-nos do retrato do jovem empresariado do país, principalmente do nordeste, já que é um representante da região à frente da entidade e como vê o jovem empresariado maranhense que está sendo representado hoje pela AJE-MA? Rodrigo: O jovem empresário brasileiro, com destaque para os nordestinos, é caracterizado por uma dinâmica diferenciada de atuação nos negócios, com forte consciência politica e cidadã e capacidade de interação, em prol de benefícios comuns. Ainda temos o desafio de ampliar e qualificar a nossa rede de associados, e o papel desempenhado pela AJE Maranhão e de seus líderes denota esta consciência e capacidade de aglutinar e desenvolver o empreendedorismo jovem no estado, obtendo grande destaque na CONAJE. REVISTA JE:Uma mensagem para o jovem empresário maranhense. Rodrigo: Aos colegas maranhenses, gostaria de parabenizar pelo excelente trabalho realizado pela AJE-MA, a nível local e nacional. Trabalho feito com planejamento e executado com muita qualidade, buscando sempre gerar benefícios aos associados e formando uma rede forte e integrada. Recomendo a todos os jovens empresários do estado a fazerem parte deste movimento e “surfar” nesta onda empreendedora positiva! -Rodrigo Paolilo, novo presidente da CONAJE, e Fabrizio Guaglianone, vice-presidente. Maranhão Conjove Imperatriz Associados do Conjove- Imperatriz realizam 1º Encontro Maranhense de Jovens Empresários A AJE-MA tem, entre seus objetivos, proporcionar a união entre jovens empresários e fortalecer o movimento jovem em todo o estado, através da criação de núcleos em várias cidades do Maranhão. A exemplo disto, a AJE-MA acompanhou a formalização do Conjove – Imperatriz, que já existe desde 2011 e que já começa a dar frutos nas cidades próximas, com incentivos ao empresariado jovem de Açailândia e outras cidades. A integração entre o movimento de jovens empresários de São Luís e Imperatriz já deu bons frutos, como o I Encontro de Jovens Empresários do Maranhão, que aconteceu em fevereiro. Durante dois dias de evento foram realizadas palestras, painel de negócios, visitas técnicas e mesa-redonda para discutir o empreendedorismo no estado e a atuação do movimento jovem. O Conjove – Imperatriz já realiza uma extensa programação durante o ano, que envolve Feirão do Imposto, Compre Aqui, Sementinha e Semana Global do Empreendedorismo, algumas das ações já confirmadas para esse ano. A Campanha Compre Aqui pretende divulgar e incentivar a compra de produtos locais para que os impostos dos produtos possam ser empregados na cidade. É uma ação educativa que envolve empresários e consumidores. Essa campanha vai ser permanente e intensificada, principalmente em datas comemo- rativas, como o Dias das Mães, das Crianças, dos Namorados e Natal. O Conjove também realizou a exposição “Mulheres Imperatrizenses de Destaque no Brasil”, que reconhece o trabalho de cidadãs imperatrizenses e traz em evidência o nome de duas profissionais reconhecidas nacionalmente, Melina Machado, design de jóias e a empresária Rita Gundim, vencedora do prêmio Sebrae na categoria Saúde. A mostra aconteceu no Imperial Shopping. Outra inovação do Conjove para 2013 é o Projeto Sementinha. Esta ação visa despertar nos jovens universitários o gosto pelo empreendedorismo e ações que façam a diferença. O projeto consiste na realização de palestras com empresários ou empreendedores de sucesso da cidade. Além disso, ainda tem o trabalho social que é um dos pilares de atuação do Conselho de Jovens Empresários de Imperatriz (Conjove) e, para isso, o grupo realiza doações de brinquedos e materiais escolares para os internos da Casa da Criança. O Conjove Imperatriz, a partir de junho também oficializou-se como entidade representativa dos jovens empresários de Imperatriz, participando da 64ª A.G.O, em Manaus. Na oportunidade, 12 membros da entidade estiveram presentes. Jovempreendedor REVISTA 49 Maranhão AJE- Caxias promove 1º edição do DLI tos para abastecer com desconto nesta manhã. A promoção era válida a partir das 8h, onde os 100 primeiros automóveis e motocicletas receberam senhas e tiveram garantido o desconto de combustível. O objetivo da promoção foi mobilizar a sociedade e os poderes públicos para a reflexão sobre a importância do respeito ao contribuinte no que se refere à alta carga tributária, resultante de impostos diretos e indiretos, cobrada dos brasileiros. “Essa data é especial porque estudos feitos pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) revelam que, até esse dia, o brasileiro trabalha apenas para arcar com as suas obrigações perante o fisco, sendo conhecido de todos que o Brasil tem a maior carga tributária da América Latina e ocupa no ranking mundial a 14ª posição”, explica o presidente da AJE, Constantino Castro. Além disso, a AJE-Caxias disponibilizou um telão na praça principal da cidade, que linkado com o impostômetro de São Paulo, exibia quanto o brasileiro já pagou de impostos esse ano. No dia 25 de maio, Dia Nacional da Liberdade de Impostos, para chamar a atenção para a alta carga tributária no país, a AJE-Caxias promoveu algumas ações no intuito de despertar a população para o problema. Dentre elas, houve a venda de combustível sem o valor do imposto. O valor base do combustível em Caxias é R$ 2,747 por litro e, na oportunidade, foi comercializado a R$ 1,60, sem os 53% cobrados só de tributos. Um posto localizado no Cangalheiro teve fila de carros e mo- 50 Jovempreendedor REVISTA AJE A Associação de Jovens Empreendedores de Caxias tem como missão fomentar e difundir a cultura do empreendedorismo e da inovação, formar novas lideranças e bem representar os jovens empreendedores caxienses. Recentemente implantada no município, a AJE visa ser referência na inclusão produtiva, competitiva e sustentável do jovem empreendedor caxiense no prisma da união, da representatividade, da capacitação e da igualdade de oportunidades. Bem informado Mahogany Cosméticos: campanha de motivação Rafael Sombra, proprietário da Mahogany Cosméticos, realiza campanha motivacional com suas colaboradoras A franquia da Mahogany Cosméticos em São Luís, realizou no mês de maio, atividade motivacional com a sua equipe. Com a proximidade do dia das mães, a 2ª data mais lucrativa para o comércio, só perdendo para o Natal, o proprietário Rafael Sombra reuniu a equipe para motivar os seus colaboradores e mostrar a importância da data para o comércio. Primeiro, foi exibido um vídeo motivacional com o goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, que foi prontamente encaixado na realidade do dia a dia das lojas. Depois, Rafael Sombra trouxe o tema sobre gerenciamento dos custos e citou o exemplo da presidente da Petrobrás, Graça Foster, que mudou as estratégias da sua empresa para que o crescimento voltasse a acontecer. Na oportunidade, foi realizada uma dinâmica, onde as equipes (São Luís Shopping e Shopping da Ilha) escreveram em uma cartolina como economizar e fa- turar mais, para que fosse exercitada a estratégia de aprender fazendo. Na oportunidade, foram destacadas algumas práticas para que a equipe possa atender melhor os clientes e, dessa forma, criar um ambiente gentil, onde o cliente é bem atendido e, com isso, melhora não só a imagem da empresa, como os lucros. Também foi abordado o projeto “troca feliz”, que é uma campanha da empresa para quebrar a prática das empresas que no geral não gostam de trocar produtos e, muita vezes, perde a oportunidade de realizar até outra venda. Depois, de maneira bem humorada, foram tratadas questões relativas a postura dos colaboradores nas lojas. Na oportunidade, também foi lançada a campanha de incentivo do dia das mães, que premia quem vendeu mais nesta data. Instituto Geist: inovação em saúde mental. Tatiana Carvalho, proprietária do Instituto Geist O Instituto Geist desenvolve atividades voltadas à promoção da qualidade de vida e saúde mental das pessoas. Mantém uma prática orientada à valorização do que há de saudável no ser humano. Oferece atendimento clínico, qualificação profissional, consultoria e pesquisa em Psiquiatria, Psicologia e Logoterapia. Em 2013, considerando a crescente demanda por Avaliação Psicológica, o Instituto Geist implantou um serviço específico, com uma equipe altamente capacitada, para satisfazer as necessidades surgidas em diferentes áreas, como: Psicodiagnóstico, Avaliação nos Transtornos Alimentares e Obesidade, Avaliação Neuropsicológica, Avaliação nas Queixas de Aprendizagem, Avaliação das Altas Habilidades/Superdotação e Criatividade, Avaliação Vocacional, Perícia Psicológica, Avaliação para Seleção de Pessoas, Avaliação Funcional, Mapeamento Psicossociológico. O objetivo da instituição é contribuir para que pessoas, empresas, escolas e demais interessados desenvolvam os potenciais humanos e trabalhem para a superação de dificuldades e situações conflituosas, a partir das informações fornecidas pela Avaliação Psicológica. Jovempreendedor REVISTA 51 Bem informado Lula Fylho: representante da AJE no comando SETUR Uma comitiva formada por jovens empresários visitou o secretário de Turismo de São Luís, Lula Fylho, que também faz parte da AJE-MA . O presidente da entidade, Felipe Mussalém, ressaltou que a entidade está à disposição da Secretaria, para ajudar no que diz respeito ao empreendedorismo. O secretário Lula Fylho falou sobre o Projeto Praça Legal, que poderá ter a participação dos jovens empresários. “Esse projeto visa a revitalização de 10 praças de São Luís, onde iremos realizar uma série das ações para implementar esse processo de revitalização, fazendo destes locais um espaço agradável, familiar e de lazer, transformando estas praças em pontos de encontro”, ressaltou. Durante a visita, o secretário Lula Fylho apresentou ao grupo da AJE-MA o planejamento estratégico para o período de 2013 – 2017. Associados da AJE-MA, em visita à Secretaria de Turismo do Município Empresas HS: mais uma turma de Coaching Líderes empresariais estiveram presentes no curso de Coaching Um total de 23 líderes de 4 empresas de São Luis tiveram a oportunidade de conhecer as ferramentas de Coaching, Programação NeuroLinguística e Inteligência Emocional num encontro de 2 dias, realizado no Solare American Flat entre os dias 01 e 02 de junho. Os participantes deram seu depoimento sobre a experiência de participar do curso. “Uma viagem de autoconhecimento. A oportunidade de olhar para os nossos problemas e entender que são possibilidades de aprendizado e desenvolvimento”, Gabriela Barroso - Gerente Seller. “Para quem busca um alto desenvolvimento profissional e um avanço na vida pessoal, fazer coaching é a ferramenta chave”, Antonino Júnior - Gerente Cyrela. “O curso proporciona através da vivência, saber que a posição de fracasso e sucesso em qualquer âmbito é uma escolha que somente eu posso fazer”, Michel Souza – Unihosp. “Excelente oportunidade de melhorar o desempenho dos meus resultados através das pessoas que lidero. Conhecendo-me melhor e os outros também” - Haroldo Padilha - Consultor empresarial. Tampas comemorativas para Copa das Confederações Em homenagem à Copa das Confederações – no Brasil, a Água Mineral Lençóis Maranhense lançou, em maio, a sua nova série de tampas comemorativas, com o slogan “Copa com Lençóis é + Saúde”. São 12 cores diferentes, veiculadas nos produtos Lençóis 510ml sem gás e 1,5 Litro sem gás, disponíveis em mais de 4.000 pontos de venda, espalhados pelos estados do Maranhão e Piauí. Entre no clima da Copa com Lençóis, e colecione! Tampas comemorativas em homenagem à Copa das Confederações 52 Jovempreendedor REVISTA Variedades Afinal, o que é fofoca? A fofoca é definida pelo novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa como mexerico, intriga e bisbilhotice. Fofocas são histórias que geralmente criam danos por serem inverídicas ou prejudiciais à pessoa objeto do fuxico. É algo que todo mundo faz, mas é repudiado em geral pela sociedade. Mas, atire a primeira pedra quem nunca esperou se encontrar com “fulano” ou “sicrano” para contar aquela “notícia”! Cidinho Marques Diretor Pedagógico na empresa Yazigi e Diretor Geral na empresa Cei-COC Agora, a fofoca é também algo que precisa ser um pouquinho mais explicado para que, em sendo desmistificada, possa construir em nós uma postura mais civilizada no que diz respeito aos danos que causamos aos outros quando comentamos – bem ou mal intencionadamente sobre quem quer que seja. Então, encaremos algumas informações que, segundo pesquisas, nos dão um retrato inédito sobre a fofoca. Você sabia, por exemplo, que os homens fofocam mais que as mulheres? É! ...A língua dos homens está mais comprida do que a delas. Pesquisa mostra que eles perdem 76 minutos diários falando sobre amenidades com colegas de trabalho enquanto as mulheres, só 52 minutos. Os homens costumam comentar peripécias de amigos bêbados, recordar tempos de escola e saber sobre a mulher mais bonita no emprego. Pois é! Surpreso? Vai ficar mais ainda com um dos achados da pesquisa do Instituto One Poll, que entrevistou 5 mil pessoas na Inglaterra. Descobriram que, em 22 dias, os homens tricotam quase nove horas a mais. Mais estarrecedora ainda é a descoberta de que 31% dos homens gostam mais de fofocar com a parceira do que fazer sexo! Mas, a pesquisa não deixa apenas os homens em má situação. Ela também revelou que o sexo frágil tem língua mais ferina: critica outras mulheres, fala da vida sexual de conhecidos e comenta o peso das amigas! Apesar de ser mal vista, mas praticada por todos como foi dito acima, há dados que , se não eliminam a virulência da fofoca, pelo menos apontam para o seu lado que pode até ser considerado bom. Recentemente, em reportagem de capa da Revista Mente e Cérebro, a psicologia defendeu que, pelo menos inicialmente, a fofoca faz bem, pois esta dá ao seu autor a sensação de diminuir o stress. A reportagem diz que falar mal dos outros também é “ aliviante” num primeiro momento, porque o fofoqueiro sente-se bem em pensar que ele não está sendo a vítima, e que ainda bem que o fato comentado não aconteceu com ele, ou com ela. E isso dá uma confortável sensação de superioridade. Mas, embora não sejamos os donos da verdade, e nem pretendamos ser, entendemos que não pode haver dúvidas de que os prejuízos causados pela fofoca, como traumas, sofrimen- tos, má reputação, desconfiança, inimizades e vinganças, além de em nada contribuirem positivamente para as relações interpessoais, fazem, na verdade, o contrário: destroem de maneira covarde a imagem de quem muitas vezes não merece os boatos criados por outros que, como invejosos gratuitos, plantam pseudoverdades aumentadas a cada momento em que são veiculadas. Uma nova era, um novo comportamento social de qualquer civilização começa é com o indivíduo. Como dizia Mahatma Ghandi: “Seja você, a mudança que deseja ver no mundo!” Se você também fofoca sobre os outros, não tem como exigir que lhe respeitem. Então, evite os burburinhos e não dê ouvidos nem guarida aos comentários baseados na simples impressão ou numa informação não checada em sua veracidade. E ao ser vítima da fofoca, pense bem e busque a maneira mais altiva de reagir: tenha paciência e tranquilidade, pois perder a cabeça só vai deixar a situação piorar! Se você tem certeza de quem começou a fofoca, converse com calma e peça à pessoa para desfazer o boato. Tome cuidado para quem você conta as suas coisas! Às vezes, uma pessoa finge ser sua amiga, mas na verdade, só quer destruir a sua reputação. Se houver riscos de que pessoas que lhe são caras ficarem sabendo da fofoca a seu respeito, abra o jogo antes! É melhor que eles saibam o que está se passando com você através de você mesmo. E atenção: se você ficar triste por causa da fofoca, vai dar mais motivo para as pessoas comentarem o assunto! E cuidado – muito cuidado – com os seus segredos, pois aquela pessoa que você acha que é confiável tem também um melhor amigo, que tem um melhor amigo...e assim a história vai se espalhando. “Falem mal, mas falem de mim!”. Isto é o que muitas pessoas acreditam, defendem e ensinam. Pergunto até que ponto isto faz sentido, é útil e mais além: até que ponto isto constrói? Diz o poeta que só o amor constrói! Agora a pergunta que cabe aqui é: a fofoca constrói? A resposta fica com você, mas qualquer que ela seja, recomendo se lembrar de que a verdade sempre aparecerá e com ela o desmascaramento de quem mentiu ou alimentou a mentira. Mesmo que não venha a público a verdade sobre as fofocas que fizeram de você e você precise se defender, faça-o civilizada e elegantemente, pois, às vezes, sua reação de descontrole emocional é que vai dar motivos para falarem mal de você, e desta vez, foi você quem realmente causou negativas interpretações verdadeiras ao seu respeito. Por fim, não queira para os outros o que você não deseja para si. Se não puder ajudar, não atrapalhe, não aumente a corrente do mal falar, do mal interpretar, do mal conviver! Jovempreendedor REVISTA 53 Bem Estar Programa Bem-Estar A fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida para os associados da AJE-MA, a entidade está desenvolvendo o Programa Bem-Estar, que busca promover alternativas de interação entre os associados, também práticas esportivas e atitudes saudáveis. O Esportaje, que é um dos braços do programa, já está em pleno funcionamento e realiza todas as semanas partidas de futebol com o grupo masculino e, mais recentemente, partidas de vôlei, para que também a ala feminina da entidade sinta-se incluída nas programações. Com o Bem-Estar, os associados terão maior integração, possibilitando inclusive a participação de outras entidades e, principalmente, seus familiares, promovendo, além de prática esportiva, lazer e descontração. Entre as propostas que vêm sendo levantadas pela entidade e pelo coordenador do Programa Bem-Estar, Rafael Sombra, está a busca de incentivos a outros tipos de atividades físicas, tais como: futebol de salão, paintball , corridas , vôlei, além dos momentos de integração do grupo, nos quais existe o maior envolvimento dos familiares dos associados da entidade, participação em ações sociais buscando ajudar comunidades carentes, busca de auxílio da parte médica para prática de atividades físicas (nutricionistas, fisiologistas e outros profissionais). “É importante participarmos de ações que também despertem o convívio social, o lazer e que também possamos incluir nossos Associados no esportaje, às segundas. 54 Jovempreendedor REVISTA familiares. Além disso, o maior objetivo do programa é despertar no jovem empresário a necessidade de uma melhor qualidade de vida, a prática esportiva e alimentação saudável. E isso será feito através das parcerias com os próprios associados que atuam na área do bem-estar que o programa está buscando”, relata Rafael. Em construção O programa Bem-Estar está em fase de implantação e tem como principal foco promover qualidade de vida, através de atividades esportivas, interação social e cuidados com a saúde. A proposta é que através do auxílio de especialistas da própria entidade seja estruturada uma ficha de avaliação do associado, que será formada por perguntas que definirão suas características físicas. A partir de então, será oferecido um pacote de oportunidades para o membro da entidade, contando com empresas parceiras. Haverá o direcionamento, a partir das características apontadas na ficha, para a atividade mais adequada a cada associado, que terá acesso aos benefícios do programa com preços especiais, grupos especiais, ou seja, serviços diferenciados. Além da busca por parcerias e da continuidade de formatação do projeto, o Programa Bem-Estar está em ação através do Esportaje, que este ano completa um ano, e pra comemorar, é claro, haverá um campeonato, que marcará o lançamento da equipagem oficial do time da AJE, escolhida pelos associados. Associados participam com a família do momento de lazer em grupo. Equipagem oficial do time da AJE-MA. Associativsimo Rafael Sombra. proprietário da franquia Mahogany Cosmésticos em São Luís, presidente do Conselho de Jovens da Associação Comercial do Maranhão e Conselheiro da AJE-MA. Associativismo: muito mais do que fazer negócios “Um associativismo de verdade, de fato, tem que ter posicionamento, buscar atender aos interesses do grupo” Apesar de aproximadamente seis anos de associativismo entre a Associação dos Jovens Empresários e a Associação Comercial do Maranhão, muitas pessoas me questionam sobre quais os benefícios de ser associado de uma entidade, ou seja, o que ganho com isso? O que eu posso dizer nesses poucos, porém intensos anos de associativismo, é que quem busca fazer negócios e logo de primeira, entra no associativismo com esse objetivo, tenha calma que não é bem assim! As intenções principais são: aumentar sua rede de relacionamento, participar de eventos de capacitação dos mais variados assuntos, participar de ações junto ao grupo, conhecer outras entidades e até como funcionam as decisões políticas para nossa cidade, estado e país . Importante destacar é que quando você está entrando em qualquer tipo de ação associativista, tem que entender a causa, o foco das ações para saber se tem sinergia com o que você quer , o que você busca. Um associativismo de verdade, de fato, tem que ter posicionamento, buscar atender aos interesses do grupo, não adianta ter um grupo apenas para fazer reuniões e bater papo e pousar para fotos, tem que fazer e fazer bem feito ! Sem dúvida, no dia a dia do associativis- mo aprendemos muito , são diferentes pensamentos, diferentes interesses, porém, acima de tudo tem que prevalecer a entidade . Outro benefício do associativismo é o ganho que temos na formação de novas e duradouras amizades, que, de uma maneira às vezes bem informal, discutem os problemas das suas empresas, quando um busca mostrar para o outro como passou por tal fato, e assim construímos algumas soluções. A partir do momento que você se posiciona no grupo, que o seu ramo de atividade tenha aderência com a necessidade dos associados, os negócios irão surgir e, de acordo com a prestação do seu serviço, você se tornará um referencial para os associados. Cabe à entidade proporcionar um ambiente empreendedor, no qual sejam promovidas algumas ações que proporcionem esse ambiente, tais como: rodadas de negócios, clube de benefícios, proporcionar a visibilidade da marca das empresas dos associados e outros eventos com esses fins . Associativismo tem que ser algo que lhe contagie, anime, faça seu espírito de luta, de buscar por conquistas ser aflorado, aí, sim, verdadeiramente, você entendeu o que é fazer parte de uma associação. Jovempreendedor REVISTA 55 Atualidades 63ª AGO – Encontro para fomentar e fortalecer o empreendedorismo Encontro foi realizado entre os dias 27 de fevereiro e 1º de fevereiro, voltado para debater assuntos ligados ao empreendedorismo e troca de experiência Representantes de movimentos de jovens empreendedores e empresários de todo o Brasil, diretores e conselheiros da Conaje, além de parceiros da instituição, como Brasil Júnior e Endeavor, estiveram presentes em Goiânia (GO), no período de 27 de fevereiro a 1º de março para a 63ª edição da Assembleia Geral Ordinária (AGO), da CONAJE. Segundo o presidente da Confederação, Marduk Duarte, os debates, as proposições, os treinamentos, as reuniões, a integração e as solenidades promovidas durante o encontro vão contribuir para o desenvolvimento de atividades e projetos da Conaje e para construir um País mais justo, empreendedor e democrático. “Conseguimos provar que a Confederação Nacional dos Jovens Empresários é uma entidade democrática, onde cada um fala o que quiser e nós podemos escolher quem ter ao lado, republicana, pois está preocupada com o Brasil e ajudando quem realmente precisa de ajuda, e independente, sem deixar de levar-se por pressões e barganhas políticas de quem quer que seja”, enfatizou. Treinamento Já desenvolvido em Goiás e no Maranhão, o projeto Empreendedores do Futuro passará a integrar a grade de projetos de movimentos de jovens empreendedores em outros estados brasileiros. Voltado para estudantes do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano, o programa busca implantar nas escolas de tempo integral atividades e ações que promovam a reflexão sobre a temática do Empreendedorismo no contexto dos alunos. A proposta segue ainda a metodologia OPEE (Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo), abordando desde mercado financeiro, orientação profissional, empregabilidade até empreendedorismo como estilo de vida. Os representantes dos estados interessados em implantar o projeto participaram, no dia 27 de fevereiro, durante a 63ª AGO, de treinamento sobre a metodologia. Todos receberam explicações dos objetivos e planejamentos da metodologia, que tem ainda como meta construir as bases cognitivas, atitudinais, comportamentais e emocionais do jovem, aspectos necessários para o pleno desenvolvimento humano, para a definição profissional, bem como para a construção da empregabilidade e da atitude empreendedora. 56 Jovempreendedor REVISTA Homenagem Para construir um Brasil mais justo e empreendedor, a Conaje sempre teve a parceria de importantes instituições e colaboradores. Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido por esses parceiros, a Confederação realizou, no dia 28 de fevereiro, na sede da Fieg, jantar de homenagem aos representantes das instituições que, nos dois últimos anos, ajudaram a fomentar o empreendedorismo em todo o País. Homenageado durante a solenidade, o governador de Goiás, Marconi Perillo, destacou, em seu discurso de agradecimento, que, desde quando começou no movimento jovem político, há 30 anos, não tinha encontrado um movimento representativo tão relevante, entusiasta, consistente e comprometido quanto a Conaje. O governador, inclusive, convidou toda a diretoria, conselheiros da Confederação e representantes de movimentos de jovens empreendedores para almoço no Palácio das Esmeraldas, no dia 1º de março, onde foi possível debater propostas para disseminar e fortalecer a cultura empreendedora em todo o país. Também no dia 1º de março, a Conaje aproveitou o último dia de reuniões na capital goiana para homenagear e agradecer aos diretores da Confederação, que se dedicaram, abriram ‘mão’ até de outros projetos pessoais e profissionais para sempre contribuir com a bandeira da Conaje. Atualidades Plataforma logística multimodal O mais próximo de uma plataforma logística em operação no Brasil são os centros de distribuição, cuja configuração física de armazenagem é destinada à gestão da movimentação e estoque de produtos acabados. Falta-lhes, entretanto, a integração multimodal, os incentivos para agregação de valor, a oferta de serviços ligados à atividade e o gerenciamento da carga de modo eficiente e integrado. A Plataforma Logística Multimodal de Goiás promoverá, pela primeira vez no Brasil, o conceito de central de inteligência logística, combinando multimodalidade, telemática e otimização de fretes. Por meio do acesso eficiente aos eixos de transporte rodoviário, ferroviário e aeroportuário, permitirá a integração com as principais rotas logísticas do País. A plataforma será implantada numa área de 6.967.790 m2, entre o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), o maior do estado, com 84 empresas instaladas e localizado na cidade de Anápolis e importantes eixos para integração logística, tanto aérea quanto terrestre (rodoviário e ferroviário). Além do tratamento das mercadorias, da armazenagem e do acolhimento do pessoal em trânsito, a plataforma abrangerá todos os subconjuntos logísticos necessários para reduzir os custos com operações de movimentação. No mesmo espaço, em que serão integrados os modais aeroviário, ferroviário e rodoviário, estarão em operação o Centro de Transportes Terrestres, o Terminal Aéreo de Carga, o Terminal Ferroviário de Carga e o Polo de Serviços e Administração. Polo farmacêutico A Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), conquistou um grande benefício para Anápolis. A instalação do Polo Farmacêutico no município. Com a expansão do consumo de remédios genéricos no Brasil, a tendência é que o DAIA se consolide como o maior Polo Farmacêutico de Genéricos da América Latina. O Polo Farmacêutico de Anápolis conta hoje com 15 empresas de médio e grande portes. Próximo a Goiânia e Brasília, situa-se em local com fácil acesso para todas as regiões do País. Além disso, a área tem infra-estrutura de telecomunicações e de transporte rodoviário, aéreo e ferroviário por meio dos terminais de Anápolis e Goiânia, que ligam o pólo com os demais grandes mercados nacionais e portos exportadores de Vitória, Rio de Janeiro, Sepetiba e Santos. Jovempreendedor REVISTA 57 Atualidades Gestão 2013-2015 da Conaje é eleita A chapa ‘Para Empreender um Novo Brasil’, composta por representantes da Bahia e Pará, foi escolhida pelos conselheiros da Conaje e assumirá, em maio deste ano, a gestão da Confederação para o período 2013-2015. O novo presidente será Rodrigo Paolilo (BA), ex-diretor de Planejamento da entidade, e o vice-presidente Fabrizio Guaglianone (PA), conselheiro da Conaje. Visitas técnicas 58 Distrito Agroindustrial Porto Seco Localizado a 54 quilômetros da capital do Estado (Goiânia), o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), tem se destacado no setor industrial de Goiás, por abrigar grandes indústrias, atrair novos investimentos e por oferecer total infraestrutura. O Daia abrange uma área de mais de 1700 hectares e conta com quase 100 empresas de médio e grande porte em pleno funcionamento, gera mais de oito mil empregos diretos e apresenta perspectivas de novas instalações nos próximos anos. A história do Daia começou em nove de novembro de 1976, com a inauguração do polo industrial, que viria a ser o segmento que mais recebeu investimentos em todo o município. Em meados de 1980, o governo instituiu um programa que concederia benefícios fiscais às empresas que se instalassem no local, o “Programa Fomentar”, substituído hoje pelo Programa Produzir, que proporciona até 100% de financiamento, além da isenção de impostos. Dentre as vantagens que possibilitam o desenvolvimento contínuo do Daia, podemos destacar a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco), a localização do quilômetro Zero da Ferrovia Norte-Sul, Plataforma Mutimodal, que está em construção, o sistema de capacitação e de tratamento de água próprios, com capacidade para 590.000 metros cúbicos, sistema exclusivo de energia elétrica, central telefônica - DDD/DDI, agências bancárias e correios e a localização privilegiada do Daia que está no coração do Brasil, o que permite às empresas instaladas, ou que pretendem se instalar, terem mais suporte e estrutura física para realizarem ótimos negócios. O Porto Seco Centro-Oeste ou EADI - Estação Aduaneira Interior, é um terminal alfandegado de uso público, de zona secundária, destinado à prestação de serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias, sob controle aduaneiro. O Porto Seco foi criado através de concorrência pública, na qual um grupo de empresários goianos se uniu formando o consórcio vencedor da licitação, obtendo assim a permissão para prestação do serviço aduaneiro. A localização do Porto Seco Centro-Oeste não poderia ser melhor. Situado na cidade de Anápolis, possui uma ampla e moderna infraestrutura, com área total de 109.707,97m2. A empresa está em uma região estrategicamente privilegiada, a 54 Km de Goiânia, capital do estado de Goiás, e 150 Km de Brasília, a capital do Brasil. Três rodovias federais se interligam a Anápolis: as BR´s 060, 153 e 414 formando juntamente com as ferrovias o que pode ser chamado de “Trevo Brasil”. Além do fácil acesso rodoviário, o Porto Seco Centro-Oeste dispõe de ferrovia, oferecendo uma facilidade adicional para combinar os recursos de seus clientes e oferecer a melhor opção de transporte. Podem ser transportados inúmeros tipos de cargas, interligando todo o mercado do Centro-Oeste a outros pontos do País, transformando grandes distâncias em distâncias economicamente competitivas. Porto Seco Centro-Oeste oferece vantagens adicionais e facilidades que desburocratizam o sistema, agilizando suas operações, possibilitando a redução de custos e maior competitividade nos negócios externos. Jovempreendedor REVISTA Saúde Samira Furtado. Nutricionista, sócia da Alimentare Consultoria e Assessoria em Nutrição, especialista em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica O benefício dos alimentos anti-inflamatórios Atualmente, a beleza corporal tornou-se alvo de conquista pelos indivíduos, principalmente para as mulheres. O aparecimento indesejável de estrias, celulites, acnes, gorduras localizadas levou a população a uma crescente procura por cosméticos, academias, clínicas de estéticas, tratamentos cirúrgicos e consultas nutricionais. Porém, é necessário lembrar que a alimentação é o principal fator pra manter o equilíbrio e o bem-estar do corpo. Alguns distúrbios indesejáveis, como a celulite, que é uma das principais preocupações estéticas femininas e causa ondulações que deixam um aspecto de pele com furos, é decorrente de um processo inflamatório, em que o corpo dá um sinal de alerta, indicando que algo incomum está acontecendo no organismo. A alimentação desequilibrada com- posta de alimentos pró- inflamatórios, como produtos industrializados, refinados, enlatados, que contêm aditivos e conservantes está diretamente relacionada com o surgimento deste processo, pois liberam toxinas que não são drenadas corretamente pelo corpo e acabam acumuladas na corrente sanguínea, dificultando a circulação, fazendo com que as células nervosas sejam comprimidas, causando a inflamação. Hoje em dia, a população come de 20 até 50 vezes mais alimentos com alto poder inflamatório, rico em ácidos graxos ômega-6, gorduras saturadas, gordura trans e alimentos refinados (de alto índice glicêmico), do que alimentos anti-inflamatórios, ricos em ácidos graxos ômega-3, fibras, vitaminas, minerais e alimentos integrais ricos em fibras. Então, para ajudar a prevenir ou melhorar os sintomas da celulite, é necessário uma alimentação balanceada, ou seja, composta de proteína, carboidratos, gorduras, frutas e legumes, e que seja elaborada através de alimentos anti-inflamatórios. Os alimentos crus, integrais ou cozidos a vapor são bem digeridos e assimilados, além de possuírem maior teor de nutrientes e menos compostos tóxicos. Jovempreendedor REVISTA 59 Papo Empreendedor Tal pai, tal filho Pai e filho responderam às mesmas perguntas. Será que as respostas foram similares? Acompanhe e veja as duas visões do mesmo negócio! Moacyr e Dyego Fernandes, respectivamente, pai e filho, são os proprietários do Grupo São Judas Tadeu, que contempla hoje 6 empresas: EME Serviços Gerais LTDA, VIP Vigilância Privada, VIP Segurança Eletrônica, CM Fernandes, MARATUR – Maranhão Turismo e o Posto Mariana. Atualmente, o Grupo atua nos estados do Maranhão, Pará e Pernambuco, com cerca de 2.500 colaboradores, nas mais diversas áreas. Neste papo empreendedor, os dois responderam perguntas semelhantes sobre a empresa e empreendedorismo e vamos observar o que cada geração pensa. Dyego Fernandes (Filho) Fale-nos o histórico do nascimento do Grupo. A 1ª empresa que iniciou foi a EME Serviços Gerais, que surgiu em 1994. Na época, o meu pai trabalhava no ramo e viu que era um mercado que necessita sempre de serviço, então ele abriu a EME, que faz locação de mão de obra. A empresa foi crescendo e foi ganhando alguns contratos e, em 1997, inauguramos a VIP Vigilância Armada. Em 1999, surgiu a vigilância eletrônica e, em 2000, a CM Fernandes, que é locação de mão de obra para condomínios. Em seguida, se formou o grupo São Judas Tadeu e depois a MARATUR- Agência de Turismo e o Posto Mariana. Ser empreendedor é um “dom”? É possível tornar uma pessoa empreendedora? Acredito nas duas possibilidades, acredito nas pessoas que nascem com o dom de ser empreendedor, que a gente vê desde 60 Jovempreendedor REVISTA a infância e também acho que o empreendedorismo pode ser desenvolvido durante a vida. Qual foi o momento mais crítico vivenciado? Como foi superado? Vários momentos, no geral são os de dificuldades financeiras. Mas o mais recente foi em 2011, quando tínhamos um contrato muito grande e houve um atraso de 7 meses nesse pagamento, foi um impacto enorme, porque tínhamos que manter o pagamento dos funcionários, mesmo não recebendo. A solução foi reduzir custos, pessoal e trabalhar duro e com muito jogo de cintura. Qual foi o momento de maior satisfação? Os momentos de satisfação são muitos, desde aquele momento que saímos vencedores de um contrato e o reconhecimento que temos obtido nos últimos anos. Principalmente, o reconhecimento que vem do mercado privado e, dessa forma, a gente vê como a marca está consolidada e que temos uma empresa forte e com credibilidade, que procura cumprir seus compromissos e sempre dar um retorno positivo aos clientes e aos funcionários. O que é ser empreendedor? Acredito que começa com o gosto por superação, com a ação de buscar algo mais. A busca por mais conhecimento, mais melhorias. O empreendedor não se satisfaz só com o sucesso, ele sempre quer algo mais. Como ser um empreendedor no mundo atual, sendo que muitas coisas já foram inventadas, a competitividade é grande e o ato de se destacar no mercado é cada vez mais difícil? Empreendedorismo, a inovação ou a renovação, no ramo de serviços, não há muito o que inovar, nem o que inventar, tem uma legislação específica que eu preciso respeitar e sou regido Papo Empreendedor por ela, sofro toda uma fiscalização da Polícia Federal. A nossa forma de empreender, trazer a satisfação dos clientes, dos funcionários, buscar formas de melhorar o serviço. Por exemplo, o produto da VIP é o vigilante, eu vendo a figura humana, dessa forma, o vigilante é a minha referência no local de trabalho, é ele que é a cara da VIP e do Grupo São Judas Tadeu, então se ele tiver satisfeito, ele vai conseguir passar a segurança necessária ao meu cliente. Você se considera um empreendedor? Me considero um empreendedor, apesar de não ter criado a empresa, quando eu comecei, eu não recebi nenhuma colher de chá, para você ter uma ideia, eu comecei na vigilância eletrônica instalando alarme, comecei subindo muro, instalando cerca elétrica, passei pela supervisão, passei por todos os setores da empresa, hoje eu assumi a diretoria executiva da empresa. Como é trabalhar com o seu pai? Tem os dois lados da moeda. Na verdade, trabalhar com meus pais, porque aqui é meu pai e minha mãe. Claro que é muito bom trabalhar com eles, toda experiência que eu levaria anos para adquirir, eu adquiro mais rapidamente, porque estou sempre aprendendo aqui e em casa. Aí vem a parte ruim, porque é muito difícil diferenciar a empresa da família, às vezes, os problemas de casa, acabam chegando aqui e os daqui acabam chegando em casa, ou seja, os sentimentos acabam se misturando. Mas, no geral, é muito bom, porque acabamos planejando juntos. Em algum momento se sentiu pressionado a seguir os passos do seu pai? Senti-me, sim. Quando comecei, nós éramos 3 irmãos, agora tem a Mariana que é a mais nova. O mais velho Alessandro e eu trabalhávamos aqui. Em 2006, quando ele faleceu, eu assumi o controle junto com meus pais, até porque meu outro irmã não mora aqui e tem outro ramo de formação. Então, acabei assumindo a obrigação de dar continuidade, começar a trabalhar, pensando em ver o que eu ia decidir, aí quando acabei a faculdade, eu vi que só tinha eu pra dar continuidade na próxima geração e me engajei. Que exemplos pode citar que o fizeram ter o seu pai como referência de empreendedor? Sempre. Todo dia é um ensinamento. Meu pai é um empreendedor nato. Não é a toa que ele tem 8 empresas, cada uma em um ramo e em todas ele é bem sucedido. Eu posso citar alguns exemplos, situações que acontecem com alguns contratos complicados e eu fico arrancando os cabelos e ele fala, fica calmo, nós vamos à reunião, e quando chegamos ele tira de letra e sai de lá com tudo resolvido e já prospectando outros contratos. Meu exemplo de empreendedor Meu livro de cabeceira seria a história do meu pai, meu pai é de Arari, veio pra São Luís com 16 anos, começou a vida aqui em São Luís, vendendo fruta na feira. Então, é o maior exemplo e hoje chegou onde está, mas nunca se cansa, tá sempre pensando em empreender e buscar novas oportunidades. Que conselho daria a quem pretende abrir seu próprio negócio e se tornar um empreendedor? A primeira coisa é que a pessoa tem que ter muita persistência, pois abrir um negócio no Brasil é muito complicado. Mas é possível, sim! É necessário estudar bastante, conhecer o mercado que quer atuar, fazer todo planejamento do mercado, estar sempre buscando conhecimento, estudando e fazer bons relacionamentos, fazer networking. As dificuldades vão vir, mas a força de vontade, o trabalho duro, a vontade de vencer e a fé em Deus, fazem a gente conseguir vencer qualquer obstáculo. Jovempreendedor REVISTA 61 Papo Empreendedor Moacyr Fernandes (Pai) Fale-nos o histórico do nascimento do Grupo. Com certeza, a minha resposta é diferente da de Dyego. Na verdade, é uma história que se confunde com a minha história pessoal. Mas, meu sonho mesmo era trabalhar em banco e eu, como bom arariense, também tinha esse sonho. Eu trabalhava numa loja e aí meu primo que trabalhava numa agência bancária, me disse que ia ter uma seleção pra praticante, que era aquele funcionário que entrava no escritório pra fazer serviços de office boy. Cheguei em São Luís em 1976, vim de carona para estudar o 2º grau. Sempre tive visão, desde garoto, sempre fui falante, conversador, aí eu fiz o teste para o banco e passei para o cargo mais baixo que tinha no Banco Mercantil. Como eu morava numa república e lá tinha o datilógrafo do correio, ele trouxe uma máquina de datilografia, em 1 mês eu tinha aprendido a ser datilógrafo. Após 7 anos, eu já era auxiliar do gerente, tinha sido promovido 12 vezes em 7 anos. Só que cheguei num status dentro do banco, no qual me perguntei: pra onde vou? Aí, fui para o Banco Rural como tesoureiro, pois o cargo era menor, mas o salário era maior. Porém, foi no Banco Mercantil, que eu comecei minha escalada de sucesso e a ele que atribuo tudo que aprendi. Viajei o Brasil todo e no Banco Rural recebi vários convites. Aí recebi o convite pra trabalhar na SEMATEL e aceitei, e lá eles trabalhavam com vários serviços na área de mão de obra, segurança. Passei 5 anos lá com ele como gerente, depois como Diretor. Na SEMATEL, eu aprendi tudo na área que eu empreendi e ele me deu todo apoio para colocar minha empresa. E aí fundei a EME Serviços Gerais e na sequência outras empresas surgiram. A EME começou e na sequência vieram as outras empresas. Ser empreendedor é um “dom”? É possível tornar uma pessoa empreendedora? Eu sou um empreendedor nato. O Empreendedorismo nasce contigo, agora 99% dos empreendedores não descobriram que são, alguns vão descobrir, outros não descobrem. Deveria ter uma escola, um curso, que gerasse essa ideia nele, que fizesse aflorar o empreendedorismo. Qual foi o momento mais crítico vivenciado? Como foi superado? Tivemos o problema com alguns encargos, porque fomos ludibriados e quando descobrimos, fomos correr para pagar mas já estava uma carga muito alta. Eu consegui parcelar e estamos cumprindo com nossas responsabilidades, com muita força de vontade. Qual foi o momento de maior satisfação? 62 Jovempreendedor REVISTA A EME é muito reconhecida no ramo que ela trabalha, e recebemos muitos elogios. Estamos, por exemplo, no Shopping São Luís. Prestamos serviço para a Vale há mais de 15 anos e por algum tempo éramos a empresa com o maior contrato com a Vale no estado. Sendo uma empresa maranhense, isso nos enche de orgulho. Como ser um empreendedor no mundo atual, sendo que muitas coisas já foram inventadas, a competitividade é grande e o ato de se destacar no mercado é cada vez mais difícil? É importante enaltecer, o fator mais importante, que são realmente as pessoas. Sempre gosto de destacar que, como trabalho com pessoas, elas são o grande diferencial no meu trabalho. Conto com elas pra crescer nos ramos que a empresa atua e desbravarmos outras possibilidades. É importante ressaltar que são as pessoas que fazem essa diferença. Digo sem pestanejar que tenho os melhores colaboradores, por isso, tenho uma empresa de sucesso e posso ser empreendedor, porque tenho pessoas que trabalham de forma comprometida e responsável no grupo. Você se considera empreendedor? Sou um empreendedor, mais pra além disso, também me sinto um visionário. Por exemplo, vejo que em São Luís ainda há muito mercado e busco empreender nestes novos mercados. Ofertar serviços de qualidade e de forma diferenciada, sempre vai ser uma chave de sucesso e isso pra mim é uma busca constante. Como é trabalhar com o seu filho? Quase inexplicável. No início eu protegia muito o Dyego, tratava ele aqui dentro como filho, mas descobri que estava errado, aí pensei, vou deixá-lo caminhar com suas próprias pernas e 01 ano depois, eu me surpreendi, porque posso garantir que o Dyego hoje é um profissional completo, que me surpreende sempre. Ele não tem o mesmo foco empreendedor que eu, mas na área que ele atua, ele é o melhor, muito melhor que eu, pra tratar com o cliente, pra tratar com o funcionário, para o relacionamento. Tive uma belíssima surpresa. Minha intenção é colocá-lo cada vez mais à frente dos negócios. Porque vejo que ele passa a credibilidade inerente às nossas empresas para os nossos clientes. Em algum momento sentiu que o Dyego seguia os seus passos, mas se sentia pressionado para isso? No começo, eu achei que ele não ia corresponder, mas hoje eu tenho certeza que valeu o esforço, porque agora vejo que ele se encontrou e é muito mais do que eu esperava. Eu estou gradativamente passando a responsabilidade do comando do grupo pra ele. Quais as suas atitudes empreendedoras que o senhor acha que motivaram ou motivam o Dyego? Eu sou muito profissional. Quando estou aqui, eu venho para trabalhar. Sou muito honesto com as minhas coisas. Sou muito direito nos meus negócios e trato a minha empresa acima da média, sempre dei mais que 100% de mim para a minha empresa, sempre dei o máximo de mim, porque, no geral, o trabalhador não dá o máximo dele, mas para as minhas empresas eu dou o melhor e passo isso para o Dyego. Qual seria pra você um empreendedor de referência? Eike Batista sempre pensa à frente, ele é uma grande referência pra mim. Mas no campo empresarial, gosto da forma de atuar da Petrobrás. Que conselho daria a quem pretende abrir seu próprio negócio e se tornar um empreendedor? 1º) descobrir a vocação; 2º) preparar-se, procurar órgãos ou instituições que possam dar a ele bagagem para abrir o próprio negócio e 3º) Conhecer a atividade que se vai desempenhar, porque nós somos muito melhor fazendo o que gostamos. Jovempreendedor REVISTA 63 64 Jovempreendedor REVISTA