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Agosto/2012
Vasos de Pressão
e
Trocadores de Calor
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Vasos de Pressão
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VASOS DE PRESSÃO
Definição segundo os conceito técnicos
técnicos::
O nome vaso de pressão designa genericamente todos os “recipientes
estanques”, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidades, não
sujeitos à chama (podendo ter ação de calor, positivo ou negativo), capazes
de conter um fluído pressurizado, sendo projetado para resistir com
segurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15
psig) ou submetidos à pressão externa.
As funções básicas de um vaso de pressão qualquer é:
– Armazenamento de gases e líquidos sob pressão;
– Processamento de gases e líquidos;
– Acumulação intermediária de gases e líquidos.
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VASOS DE PRESSÃO
OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CONSIDERADOS
EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E
PERICULOSIDADE !!!
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VASOS DE PRESSÃO
Os vasos de pressão, em quase sua totalidade, são fabricados segundo aos
regimentos da ASME (American Standard Of Mechanical Engineering), sob código
VIII, Seções I, II e III.
Este código diz respeito aos preceitos para projeto e construção de vasos. No
referido código, há uma divisão ,
VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)
VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I )
VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III).
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VASOS DE PRESSÃO
VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)
Os vasos de pressão podem ser classificados em 4 (quatro) tipos básicos,
sendo eles:
Vasos de armazenamento e de acumulação;
Torres de destilação fracionada;
Reatores diversos (ocorrem reação química);
Esferas de armazenamento de gases.
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VASOS DE PRESSÃO
VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I).
Fornos;
Caldeiras.
VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III).
Reatores;
Vasos de armazenamento de materiais radioativos;
Permutadores de calor.
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VASOS DE PRESSÃO
Classificam-se e categorizam-se, de acordo com a NR-13 do MTb, em
função do produto "PV", onde "P” é a pressão máxima de operação em
Mpa e "V" o seu volume geométrico interno em m³, conforme segue:
GRUPO 1 - PV ≥ 100;
GRUPO 2 - PV < 100 e PV ≥ 30;
GRUPO 3 - PV < 30 e PV ≥ 2.5;
GRUPO 4 - PV < 2.5 e PV ≥ 1;
GRUPO 5 - PV < 1.
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VASOS DE PRESSÃO
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VASOS DE PRESSÃO
Os vasos de pressão podem ser divididos em 3 (três) grandes
grupos, quanto a sua forma de montagem e disposição. São as
divisões:
Vasos de pressão horizontais;
Vasos de pressão verticais;
Vasos de pressão esféricos.
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VASOS DE PRESSÃO
Vasos Horizontais
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VASOS DE PRESSÃO
Vasos Horizontais
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VASOS DE PRESSÃO
Vasos Horizontais
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VASOS DE PRESSÃO
Vasos Horizontais
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15
VASOS DE PRESSÃO
Vasos Horizontais
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Vasos Verticais
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VASOS DE PRESSÃO
Vasos Verticais
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VASOS DE PRESSÃO
Vasos Esféricos
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VASOS DE PRESSÃO
Vasos Esféricos
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VASOS DE PRESSÃO
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Tipos Diversos de Vasos
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VASOS DE PRESSÃO
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Tampos Esféricos
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VASOS DE PRESSÃO
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Tampos Retos 23
VASOS DE PRESSÃO
De toda a gama de materiais de construção disponíveis para construção de
equipamentos de processos, o aço-carbono é o de maior uso e empregado
na construção da grande maioria destes vasos de pressão.
O aço-carbono é o denominado “material de uso geral”, porque, ao contrário
dos outros materiais, não tem casos específicos de emprego, sendo usado
em todos os casos, exceto quando alguma circunstância não permitir seu
emprego.
Todos os demais materiais são empregado justamente nesses casos em que,
por qualquer motivo, não é possível o uso do aço-carbono, em função
principalmente do meio e do material a ser acondicionado (razões de
agressividade corrosiva, erosiva, contaminação bacteriológica-viral, entre
outras).
Os aços mais comumente empregados na fabricação de vasos de pressão,
são: A-36, A-283-C, A-515-G60/70, A-516-G60/70, A-572; ou aço inox AISI
304, 304L ou 316/316L.
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VASOS DE PRESSÃO
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VASOS DE PRESSÃO
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VASOS DE PRESSÃO
PRESSÃO DE PROJETO (PP);
PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PO);
PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO;
PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO;
PRESSÃO DE TESTE DE ACUMULAÇÃO;
ESPESSURAS MÍNIMAS.
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VASOS DE PRESSÃO
PRESSÃO DE MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
PMTA = S . F . t
R + 0,6 t
Onde:
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível, referente à tensão
primária de membrana;
S = tensão admissível do material;
F = eficiência de junta;
t = espessura real;
R = raio interno do cilindro (caso a geometria seja cilíndrica).
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VASOS DE PRESSÃO
PRESSÃO DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO (Ppsv);
Ppsv = PMTA
PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (Pth);
Pth = 1,5 . PMTA (Samb/Sproj)
Onde:
Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível
Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste
Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto
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VASOS DE PRESSÃO
ESPESSURAS MÍNIMAS.
Cálculo da espessura do casco considerando pressão interna e
externa.
Pressão Interna
Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididos
em vasos de pequena e grande espessura. Para determinarmos a
espessura mínima devido à pressão interna de um vaso, é necessário que
se faça os cálculos tratando o vaso como casco cilíndrico e de pequena
espessura:
es = 2,5 + 0,001 Di + C
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VASOS DE PRESSÃO
Pressão Externa
Para o cálculo da espessura de vasos de pressão submetidos à pressão
externa, são feitas aproximações, utilizando um método empírico. A
premissa para a utilização desse método é que os cilindros devem ter a
relação Do/t ≥ 10, que é o caso do vaso cilíndrico deste projeto. Com os
dados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintes
parâmetros:
t req = t nom − C
Com o valor de treq, calculamos Do, pela seguinte relação:
Do = Di + 2 ⋅ t req
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VASOS DE PRESSÃO
Sobre-espessura com base em corrosão (C).
A MARGEM OU SOBRESPESSURA PARA CORROSÃO (CORROSION
ALLOWANCE) é um fator de acréscimo a ser adotado no calculo da
espessura, tomando como base o consumo da parede ao longo da vida
util do vaso, pela ação da corrosão.
MEIOS POUCO CORROSIVOS: 1,5 mm;
MEIOS MEDIANAMENTE CORROSIVOS (NORMAIS): 3,0 mm;
MEIOS MUITO CORROSIVOS: 4,0 a 6,0 mm.:
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VASOS DE PRESSÃO
O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, para
o cálculo dos fatores A e B. Sendo L e h definidos como:
Di
h=
4
2
L = CET + ⋅ h
3
As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máxima
admissível, em Pa, e são encontradas, a partir dos valores de Do/treq e
L/Do mencionados anteriormente,e na tabela abaixo, do código ASME,
seção VIII, Divisão I.
A pressão externa máxima admissível é dada por:
13,6 B
Pa =
(D0 / treq )
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4B
Pa =
3(D0 / t req )
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VASOS DE PRESSÃO
Onde:
Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível
Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste
Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto
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VASOS DE PRESSÃO
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35
VASOS DE PRESSÃO
Espessuras
1/2”
3/4”
7/8”
tnom (mm)
12,7
19,05
22,23
treq (mm)
9,60
15,95
19,13
Do (mm)
2457,2
2469,9
2476,3
Do/ treq
255,96
154,85
129,44
L (mm)
15036,33
15036,33
15036,33
6,12
6,09
6,07
0,00005
0,00011
0,0014
Pt. fora da
curva
0,25
Pt. fora da
curva
0,91
Pt. fora da
curva
L/Do
A
B
Pa (Kg/cm2)
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1,38
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VASOS DE PRESSÃO
Boca de visita
Segundo a norma N-253, da Petrobrás, são especificados os seguintes
diâmetros mínimos para bocas de visitas Para o vaso de pressão em
dimensionamento adotou-se que não há peças internas desmontáveis.
Logo, como o diâmetro interno do vaso é maior que 1000mm, o diâmetro
mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visita
são, normalmente, flanges cegos. Como os flanges são peças de grande
peso, é comum o uso de um dispositivo de manobra, denominado Turco,
para facilitar a remoção e manuseio destes.
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Diâmetro interno
do vaso (mm)
Vasos sem peças
internas
desmontáveis
Vasos com peças
internas
desmontáveis
800 – 900
450mm
450mm
900 – 1000
450mm
450mm
Acima de 1000
450mm
500mm
37
VASOS DE PRESSÃO
Bocais de entrada e saída
São tubos de comprimento relativamente pequenos, destinados à entrada e saída
do fluido no vaso, onde uma extremidade é conectada a parede do vaso enquanto
a outra é conectada, através de flanges, à linha de tubulação do processo.
Bocais de nível
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a leitura do nível de fluido
armazenado no vaso. São constituídos de tubos de pequenos comprimentos e
flanges.
Bocais de dreno
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a limpeza interna destes.
Assim como os demais acessórios descritos neste trabalho, exceto as selas, são
constituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges.
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VASOS DE PRESSÃO
Bocais para válvulas PSV
A válvula PSV (Pressure Safety Valve) é uma válvula de alívio e segurança que
pode operar tanto com gases e vapores ou líquidos, depende da aplicação. O
objetivo de se instalar esta válvula no vaso TAG V – 7500 é a proteção de vidas e
de propriedades.
Bocais de PI
São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos de
pressão através de manômetros.
A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI B.36.10.
A tabela abaixo mostra a especificação da boca e dos bocais conforme a norma
citada.
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VASOS DE PRESSÃO
Área de
Peso
Diâmetro Designação Espessura Diâmetro seção
Momento
aprox.
Comprimento
nominal
da
da parede interno
de
de inércia
(mm)
vazio
(pol)
espessura
(mm)
(mm)
metal
(cm4)
(kg/m)
(cm2)
Boca de
visita
20
Std, 20
9,52
488,9
149,2
116,9
46368,00
250
Bocal
de
entrada
6
Std, 40
7,11
154,0
36,0
28,23
1171,30
200
Bocal
de saída
6
Std, 40
7,11
154,0
36,0
28,23
1171,30
200
2
Std, 40
3,91
52,5
6,93
5,44
27,72
200
2
Std, 40
3,91
52,5
6,93
5,44
27,72
200
4
Std, 40
6,02
102,3
20,4
16,06
300,93
200
1/2
Std, 40
2,77
15,8
1,61
0,42
0,71
Bocal
de nível
Bocal
de
dreno
Bocal
da
válvula
PSV
Bocal
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de PI
200 40
VASOS DE PRESSÃO
Flanges
Como citado anteriormente, a boca de visita e os bocais são constituídos,
também, de flanges. O dimensionamento dos flanges é baseado na norma
ANSI B.16.5, destinada a flanges de aço forjado. Para o dimensionamento
dos flanges é necessário ter-se a classe de pressão. Esta depende da
temperatura pressão de projeto.
A seguir, verifica-se as tabelas flanges, e as tabelas com a especificação
destes para a boca de visita e para os bocais, respectivamente.
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41
VASOS DE PRESSÃO
Classe Diâmetro
de
nominal
pressão
(pol)
Flange da
boca de
visita
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150#
20
Dimensões (mm)
FUROS
A
C
D
G
Quant.
Diâmetr
o (pol)
698
584
635
42,9
20
11/4
42
VASOS DE PRESSÃO
Dimensões (mm)
Furos
Classe de
pressão
Diâmetro
nominal (pol)
A
B
C
D
E
Quant.
Diâmetro
(pol)
Bocal de
entrada
150#
6
279
23,9
216
241
39,6
8
7/8
Bocal de
saída
150#
6
279
23,9
216
241
39,6
8
7/8
Bocal de
nível
150#
2
152
17,5
91,5
121
25,4
4
3/4
Bocal de
dreno
150#
2
152
17,5
91,5
121
25,4
4
3/4
Bocal da
válvula PSV
150#
4
229
22,4
157
190
33,3
8
3/4
Bocal de PI
150#
1/2
88,9
9,7
35,0
60,4
15,7
4
5/8
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43
VASOS DE PRESSÃO
Berços
Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que tenha
somente dois suportes. A existência de três ou mais suportes poderá resultar em
grave concentração e distribuição irregular de tensões, caso haja algum
desnivelamento entre os suportes. No entanto, pela teoria de vigas, uma viga com
carga uniformemente distribuída, bi apoiada, o deslocamento vertical é dada pela
seguinte equação:
(
∆ y = (q.x / 24EI ) L + 2 Lx + x
3
2
3
)
Onde:
q é a carga distribuída;
x é a distancia horizontal tomada do inicio da viga até o ponto em análise;
E é o modulo de elasticidade;
I é o momento de inércia;
L é o comprimento da viga
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44
VASOS DE PRESSÃO
Cumprimento do vaso, um deslocamento vertical exagerado
no centro do vaso. Para reduzir este deslocamento
utilizaremos três (03) suportes, denominados selas. À
distância de centro a centro entre as selas das extremidades
é 3/5 do CET.
A figura seguinte mostra, com detalhes, um típico berço de
chapas para vasos horizontais.
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VASOS DE PRESSÃO
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46
Possíveis acessórios internos
de vasos de pressão
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47
Possíveis acessórios internos
de vasos de pressão
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48
Trocadores de Calor
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Definição
Trocador de calor é um dispositivo mecânico usado para realizar o
processo da troca térmica entre dois fluidos (entre gases, entre líquidos,
ou entre ambos) em diferentes temperaturas.
Podemos utilizá-los no aquecimento e resfriamento de ambientes, no
condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor
e no processo químico.
Os trocadores ou permutadores de calor do tipo tubular constituem o
grosso do equipamento de transferência de calor com ausência de
chama, nas instalações de processos químicos.
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Definição
Os mais comuns são os trocadores de calor em que um fluído se
encontra separado do outro por meio de uma parede, através da qual o
calor se escoa.
Existem várias formas destes equipamentos:
Simples – tubo dentro de outro (também chamado de
“jaqueta”);
Condensadores;
Evaporadores de superfície complexa;
Trocadores de calor tubulares.
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Trocadores de Calor
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52
Trocadores de Calor
3/10/2012
53
Projeto Completo de um Trocador de Calor
Análise Térmica - se preocupa, principalmente, com a
determinação da área necessária à transferência de calor para
dadas condições de temperaturas e escoamentos dos fluidos.
Projeto Mecânico Preliminar – envolve considerações sobre as
temperaturas e pressões de operação, as características de
corrosão de um ou de ambos os fluidos, as expansões térmicas
relativas e tensões térmicas e, a relação de troca de calor.
Projeto de Fabricação – requer a translação das características
físicas e dimensões em uma unidade, que pode ser fabricada a
baixo custo (seleção dos materiais, selos, invólucros e arranjo
mecânico ótimos) , e os procedimentos na fabricação devem ser
especificados.
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Projeto Completo de um Trocador de Calor
Para atingir a máxima economia, a maioria das indústrias adota linhas
padrões de trocadores de calor. Os padrões estabelecem os diâmetros
dos tubos e as relações de pressões promovendo a utilização de
desenhos e procedimentos de fabricação padrões.
Padronização não significa entretanto, que os trocadores possam ser
retirados da prateleira, porque as necessidades de serviço são as mais
variadas.
O especialista em instalações de trocadores de calor é solicitado
frequentemente para selecionar a unidade de troca de calor adequada
a uma aplicação particular.
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55
A
Tubular
Exchange
Manufactures
Association
(TEMA)
estabeleceu
a
prática recomendada para
designação dos trocadores
de
calor
multitubulares
mediante números e letras.
A designação do tipo deve
ser feita por letras indicando
a natureza do carretel, do
casco e da extremidade
oposta ao carretel
3/10/2012
56
Constituição de Trocador de Calor
3/10/2012
57
Constituição de Trocador de Calor
3/10/2012
58
3/10/2012
59
Tipos de Trocador de Calor
Os principais tipos de trocadores de calor multitubulares são:
Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a);
Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b) (o tipo mais usado que
qualquer outro);
Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c);
Permutadores com tubo em U. Tipo CFU (d);
Permutadores do tipo refervedor, com espelho flutuante e removível
pelo carretel. Tipo AKT (e);
Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f).
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60
Tipos de Trocador de Calor
Permutadores
com espelho
flutuante.
Tipo AES (a)
Permutadores
com espelho
fixo. Tipo
BEM (b)
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61
Tipos de Trocador de Calor
Permutadores
com cabeçote
flutuante e
gaxeta externa.
Tipo AEP (c)
Permutadores
de calor com
tubo em U. Tipo
CFU (d)
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62
Tipos de Trocador de Calor
Permutadores do
tipo
refervedor
com
espelho
flutuante
e
removível
pelo
carretel.
Tipo
AKT (e)
Permutadores
com cabeçotes e
tampas
removíveis. Tipo
AJW (f)
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63
Partes e Detalhes de Trocador de Calor
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64
Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização
Resfriador – resfria um líquido ou gás por meio de água, ar ou
salmoura.
Refrigerador – resfria também um fluido de processo através da
evaporação de um fluido refrigerante.
Condensador – retira calor de um vapor até a sua condensação
parcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquido
condensado.
Aquecedor – aquece o fluido de processo, utilizando, em geral,
vapor d’água ou fluido térmico;
Vaporizador – cede calor ao fluido de processo, vaporizando-o total
ou parcialmente através de circulação natural ou forçada.
Evaporador (evaporator) – promove concentração de uma solução
pela evaporação do líquido, de menor ponto de ebulição.
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65
Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização
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66
Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização
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67
Trocador de Calor – Construção
Trocadores tipo casco e tubo – Equipamentos constituídos
basicamente por um feixe de tubos envolvidos por um casco,
normalmente cilíndrico, circulando um dos fluidos externamente ao
feixe e o outro pelo interior dos tubos. Os componentes principais dos
trocadores tipo casco e tubo são representados pelo cabeçote de
entrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída.
Trocadores especiais – Em face das inúmeras aplicações específicas
dos trocadores de calor, são encontradas várias formas construtivas
que não se enquadram nas caracterizações comuns (casco e tubo,
tubo duplo, serpentina, trocador de placas, resfriadores de ar, rotativos
regenerativos, economizadores, etc). Para estes tipos, é atribuída a
classificação de “ESPECIAIS”, dada a sua peculiaridade de
construção, em decorrência da aplicação.
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68
Trocador de Calor Casco – Tubo
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69
Trocador de Calor Casco – Tubo
3/10/2012
70
Trocador de Calor Casco – Tubo
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71
Trocador de Calor Casco – Tubo
3/10/2012
72
Trocador de Calor Casco – Tubo
3/10/2012
73
3/10/2012
74
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75
Trocador de Calor Aletado
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76
Trocador de Calor de Placas
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77
Trocador de Calor de Placas
3/10/2012
78
Trocador de Calor de Placas
3/10/2012
79
Trocador de Calor – Dimensionamento
3/10/2012
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Considerações Gerais sobre Isolantes Térmicos
Isolantes térmicos são materiais utilizados em revestimentos, para
reduzir a transmissão de calor entre sistemas.
Aparentemente, qualquer material poderia ser usado, uma vez que
representa uma resistência térmica a mais, através do revestimento.
Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restrições
específicas com relação ao valor do coeficiente de condução.
O isolamento térmico é composto por 3 (três) elementos distintos:
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O isolante térmico;
O sistema de fixação e sustentação mecânica;
A proteção exterior.
81
Considerações Gerais sobre Isolantes Térmicos
Definições e terminologias essenciais, que são as seguintes:
Isolação térmica – Situação em que se encontra um sistema
físico que foi submetido ao processo de isolamento térmico.
Isolamento térmico – Processo através do qual se obtém a
isolação térmica de um sistema físico pela aplicação adequada
de material isolante térmico.
Material isolante – Material capaz de diminuir de modo
satisfatório e conveniente a transmissão do calor entre dois
sistemas físicos.
Material de fixação – Material (ou materiais) usado para manter
o isolante e o revestimento em suas posições convenientes.
Material de revestimento – Material (ou materiais) usado para
proteger e dar bom aspecto ao isolante.
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Materiais Isolantes Térmicos
Fibra cerâmica.
Carbonato de magnésio.
Cimentos isolantes.
Concreto celular.
Cortiça expandida.
Ebonite expandida.
Espuma de borracha.
Espuma de vidro (foam-glass).
Espumas de poliuretano.
Espuma de uréia-formaldeído.
Fibras de madeira prensada.
Lã de escória.
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Lã de rocha.
Lã de vidro.
Lãs isolantes refratárias.
Massas isolantes.
Multifolhados metálicos.
Papelão ondulado.
Perlita expandida.
PVC expandido.
Sílica diatomácea.
Sílica expandida.
Silicato de cálcio.
Vermiculita expandida
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Materiais Isolantes Térmicos
As propriedades ideais que um material deve possuir para ser
considerado um bom isolante térmico.
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Baixo coeficiente de condutividade térmica (k até 0,030 kcal/m ºC h);
Boa resistência mecânica;
Baixa massa específica;
Incombustibilidade ou auto-extinguibilidade;
Estabilidade química e física;
Inércia química;
Resistência específica ao ambiente da utilização;
Facilidade de aplicação;
Resistência ao ataque de roedores, insetos e fungos;
Baixa higroscopicidade;
Ausência de odor;
Economicidade.
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Limpeza
A necessidade da realização da limpeza nos trocadores é anunciada, geralmente,
pela perda de performance do mesmo. Como os agentes deste efeito dependem do
grau de sujeira de ambos os fluídos atuantes, não é possível formular-se uma diretriz
geral para intervalos de limpeza.
Quando da limpeza, o trocador deverá ser retirado de operação, isolado e seus
componentes igualmente retirados.
Desde que as camadas não estejam extremamente agregadas aos tubos é possível
remover uma quantidade satisfatória destas, através de limpeza mecânica, ou seja,
com a combinação de jatos de água com escova de nylon.
Para camadas cuja aderência é mais interna, como por exemplo: incrustação de
carbonato de cálcio, é recomendável a utilização de ácido sulfúrico fraco. Entre cada
aplicação o equipamento deve ser lavado com muita água limpa.
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Desmontagem e Montagem
A desmontagem do trocador de calor deverá ocorrer quando da
necessidade da realização de substituição das gaxetas ou então
para a limpeza.
Partindo-se da premissa que o equipamento está colocado fora de
operação e totalmente drenado, deve-se iniciar o procedimento de
desmontagem do mesmo. Para tanto, devem ser soltos os
parafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entre
os cascos.
A desmontagem deve continuar, soltando-se os parafusos do flange
que prende o tubo ao casco e desroscando o flange do lado do tubo
que finalmente estará livre para ser removida.
Para a montagem deverá ser feito o processo inverso, tomando-se
atenção de se colocar os cascos, tubos e curvas nas posições
originais.
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Manutenção e Reparos
As gaxetas recomendadas devem ser mantidas em estoque, pois a
desmontagem e a montagem das partes do equipamento onde
estas atuam, conduzem, freqüentemente, ao desgaste, exigindo
assim, quase sempre, a utilização de uma nova gaxeta.
Em caso de vazamentos nas juntas aparafusadas, deve-se
proceder ao reaperto dos estojos, considerando o torque informado
nas especificações, desenhos ou procedimentos de teste
hidrostático.
Caso persista o vazamento, uma nova junta de vedação deve ser
utilizada, colocando-se o mesmo torque informado pela
fornecedora.
Após os procedimentos acima, se o vazamento não for sanado. A
assistência Técnica da fornecedora deve ser comunicada
imediatamente.
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Fim!!!
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VASOS DE PRESSÃO