3/10/2012 1 Agosto/2012 Vasos de Pressão e Trocadores de Calor 3/10/2012 2 Vasos de Pressão 3/10/2012 3 VASOS DE PRESSÃO Definição segundo os conceito técnicos técnicos:: O nome vaso de pressão designa genericamente todos os “recipientes estanques”, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidades, não sujeitos à chama (podendo ter ação de calor, positivo ou negativo), capazes de conter um fluído pressurizado, sendo projetado para resistir com segurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15 psig) ou submetidos à pressão externa. As funções básicas de um vaso de pressão qualquer é: – Armazenamento de gases e líquidos sob pressão; – Processamento de gases e líquidos; – Acumulação intermediária de gases e líquidos. 3/10/2012 4 VASOS DE PRESSÃO OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CONSIDERADOS EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E PERICULOSIDADE !!! 3/10/2012 5 VASOS DE PRESSÃO Os vasos de pressão, em quase sua totalidade, são fabricados segundo aos regimentos da ASME (American Standard Of Mechanical Engineering), sob código VIII, Seções I, II e III. Este código diz respeito aos preceitos para projeto e construção de vasos. No referido código, há uma divisão , VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II) VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I ) VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III). 3/10/2012 6 VASOS DE PRESSÃO VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II) Os vasos de pressão podem ser classificados em 4 (quatro) tipos básicos, sendo eles: Vasos de armazenamento e de acumulação; Torres de destilação fracionada; Reatores diversos (ocorrem reação química); Esferas de armazenamento de gases. 3/10/2012 7 VASOS DE PRESSÃO VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I). Fornos; Caldeiras. VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III). Reatores; Vasos de armazenamento de materiais radioativos; Permutadores de calor. 3/10/2012 8 VASOS DE PRESSÃO Classificam-se e categorizam-se, de acordo com a NR-13 do MTb, em função do produto "PV", onde "P” é a pressão máxima de operação em Mpa e "V" o seu volume geométrico interno em m³, conforme segue: GRUPO 1 - PV ≥ 100; GRUPO 2 - PV < 100 e PV ≥ 30; GRUPO 3 - PV < 30 e PV ≥ 2.5; GRUPO 4 - PV < 2.5 e PV ≥ 1; GRUPO 5 - PV < 1. 3/10/2012 9 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 10 VASOS DE PRESSÃO Os vasos de pressão podem ser divididos em 3 (três) grandes grupos, quanto a sua forma de montagem e disposição. São as divisões: Vasos de pressão horizontais; Vasos de pressão verticais; Vasos de pressão esféricos. 3/10/2012 11 VASOS DE PRESSÃO Vasos Horizontais 3/10/2012 12 VASOS DE PRESSÃO Vasos Horizontais 3/10/2012 13 VASOS DE PRESSÃO Vasos Horizontais 3/10/2012 14 VASOS DE PRESSÃO Vasos Horizontais 3/10/2012 15 VASOS DE PRESSÃO Vasos Horizontais 3/10/2012 16 Vasos Verticais 3/10/2012 17 VASOS DE PRESSÃO Vasos Verticais 3/10/2012 18 VASOS DE PRESSÃO Vasos Esféricos 3/10/2012 19 VASOS DE PRESSÃO Vasos Esféricos 3/10/2012 20 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 Tipos Diversos de Vasos 21 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 Tampos Esféricos 22 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 Tampos Retos 23 VASOS DE PRESSÃO De toda a gama de materiais de construção disponíveis para construção de equipamentos de processos, o aço-carbono é o de maior uso e empregado na construção da grande maioria destes vasos de pressão. O aço-carbono é o denominado “material de uso geral”, porque, ao contrário dos outros materiais, não tem casos específicos de emprego, sendo usado em todos os casos, exceto quando alguma circunstância não permitir seu emprego. Todos os demais materiais são empregado justamente nesses casos em que, por qualquer motivo, não é possível o uso do aço-carbono, em função principalmente do meio e do material a ser acondicionado (razões de agressividade corrosiva, erosiva, contaminação bacteriológica-viral, entre outras). Os aços mais comumente empregados na fabricação de vasos de pressão, são: A-36, A-283-C, A-515-G60/70, A-516-G60/70, A-572; ou aço inox AISI 304, 304L ou 316/316L. 3/10/2012 24 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 25 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 26 VASOS DE PRESSÃO PRESSÃO DE PROJETO (PP); PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PO); PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA); PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO; PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO; PRESSÃO DE TESTE DE ACUMULAÇÃO; ESPESSURAS MÍNIMAS. 3/10/2012 27 VASOS DE PRESSÃO PRESSÃO DE MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA); PMTA = S . F . t R + 0,6 t Onde: PMTA = pressão máxima de trabalho admissível, referente à tensão primária de membrana; S = tensão admissível do material; F = eficiência de junta; t = espessura real; R = raio interno do cilindro (caso a geometria seja cilíndrica). 3/10/2012 28 VASOS DE PRESSÃO PRESSÃO DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO (Ppsv); Ppsv = PMTA PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (Pth); Pth = 1,5 . PMTA (Samb/Sproj) Onde: Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura PMTA = pressão máxima de trabalho admissível Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto 3/10/2012 29 VASOS DE PRESSÃO ESPESSURAS MÍNIMAS. Cálculo da espessura do casco considerando pressão interna e externa. Pressão Interna Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididos em vasos de pequena e grande espessura. Para determinarmos a espessura mínima devido à pressão interna de um vaso, é necessário que se faça os cálculos tratando o vaso como casco cilíndrico e de pequena espessura: es = 2,5 + 0,001 Di + C 3/10/2012 30 VASOS DE PRESSÃO Pressão Externa Para o cálculo da espessura de vasos de pressão submetidos à pressão externa, são feitas aproximações, utilizando um método empírico. A premissa para a utilização desse método é que os cilindros devem ter a relação Do/t ≥ 10, que é o caso do vaso cilíndrico deste projeto. Com os dados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintes parâmetros: t req = t nom − C Com o valor de treq, calculamos Do, pela seguinte relação: Do = Di + 2 ⋅ t req 3/10/2012 31 VASOS DE PRESSÃO Sobre-espessura com base em corrosão (C). A MARGEM OU SOBRESPESSURA PARA CORROSÃO (CORROSION ALLOWANCE) é um fator de acréscimo a ser adotado no calculo da espessura, tomando como base o consumo da parede ao longo da vida util do vaso, pela ação da corrosão. MEIOS POUCO CORROSIVOS: 1,5 mm; MEIOS MEDIANAMENTE CORROSIVOS (NORMAIS): 3,0 mm; MEIOS MUITO CORROSIVOS: 4,0 a 6,0 mm.: 3/10/2012 32 VASOS DE PRESSÃO O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, para o cálculo dos fatores A e B. Sendo L e h definidos como: Di h= 4 2 L = CET + ⋅ h 3 As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máxima admissível, em Pa, e são encontradas, a partir dos valores de Do/treq e L/Do mencionados anteriormente,e na tabela abaixo, do código ASME, seção VIII, Divisão I. A pressão externa máxima admissível é dada por: 13,6 B Pa = (D0 / treq ) 3/10/2012 4B Pa = 3(D0 / t req ) 33 VASOS DE PRESSÃO Onde: Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura PMTA = pressão máxima de trabalho admissível Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto 3/10/2012 34 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 35 VASOS DE PRESSÃO Espessuras 1/2” 3/4” 7/8” tnom (mm) 12,7 19,05 22,23 treq (mm) 9,60 15,95 19,13 Do (mm) 2457,2 2469,9 2476,3 Do/ treq 255,96 154,85 129,44 L (mm) 15036,33 15036,33 15036,33 6,12 6,09 6,07 0,00005 0,00011 0,0014 Pt. fora da curva 0,25 Pt. fora da curva 0,91 Pt. fora da curva L/Do A B Pa (Kg/cm2) 3/10/2012 1,38 36 VASOS DE PRESSÃO Boca de visita Segundo a norma N-253, da Petrobrás, são especificados os seguintes diâmetros mínimos para bocas de visitas Para o vaso de pressão em dimensionamento adotou-se que não há peças internas desmontáveis. Logo, como o diâmetro interno do vaso é maior que 1000mm, o diâmetro mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visita são, normalmente, flanges cegos. Como os flanges são peças de grande peso, é comum o uso de um dispositivo de manobra, denominado Turco, para facilitar a remoção e manuseio destes. 3/10/2012 Diâmetro interno do vaso (mm) Vasos sem peças internas desmontáveis Vasos com peças internas desmontáveis 800 – 900 450mm 450mm 900 – 1000 450mm 450mm Acima de 1000 450mm 500mm 37 VASOS DE PRESSÃO Bocais de entrada e saída São tubos de comprimento relativamente pequenos, destinados à entrada e saída do fluido no vaso, onde uma extremidade é conectada a parede do vaso enquanto a outra é conectada, através de flanges, à linha de tubulação do processo. Bocais de nível São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a leitura do nível de fluido armazenado no vaso. São constituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges. Bocais de dreno São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a limpeza interna destes. Assim como os demais acessórios descritos neste trabalho, exceto as selas, são constituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges. 3/10/2012 38 VASOS DE PRESSÃO Bocais para válvulas PSV A válvula PSV (Pressure Safety Valve) é uma válvula de alívio e segurança que pode operar tanto com gases e vapores ou líquidos, depende da aplicação. O objetivo de se instalar esta válvula no vaso TAG V – 7500 é a proteção de vidas e de propriedades. Bocais de PI São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos de pressão através de manômetros. A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI B.36.10. A tabela abaixo mostra a especificação da boca e dos bocais conforme a norma citada. 3/10/2012 39 VASOS DE PRESSÃO Área de Peso Diâmetro Designação Espessura Diâmetro seção Momento aprox. Comprimento nominal da da parede interno de de inércia (mm) vazio (pol) espessura (mm) (mm) metal (cm4) (kg/m) (cm2) Boca de visita 20 Std, 20 9,52 488,9 149,2 116,9 46368,00 250 Bocal de entrada 6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200 Bocal de saída 6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200 2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200 2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200 4 Std, 40 6,02 102,3 20,4 16,06 300,93 200 1/2 Std, 40 2,77 15,8 1,61 0,42 0,71 Bocal de nível Bocal de dreno Bocal da válvula PSV Bocal 3/10/2012 de PI 200 40 VASOS DE PRESSÃO Flanges Como citado anteriormente, a boca de visita e os bocais são constituídos, também, de flanges. O dimensionamento dos flanges é baseado na norma ANSI B.16.5, destinada a flanges de aço forjado. Para o dimensionamento dos flanges é necessário ter-se a classe de pressão. Esta depende da temperatura pressão de projeto. A seguir, verifica-se as tabelas flanges, e as tabelas com a especificação destes para a boca de visita e para os bocais, respectivamente. 3/10/2012 41 VASOS DE PRESSÃO Classe Diâmetro de nominal pressão (pol) Flange da boca de visita 3/10/2012 150# 20 Dimensões (mm) FUROS A C D G Quant. Diâmetr o (pol) 698 584 635 42,9 20 11/4 42 VASOS DE PRESSÃO Dimensões (mm) Furos Classe de pressão Diâmetro nominal (pol) A B C D E Quant. Diâmetro (pol) Bocal de entrada 150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8 Bocal de saída 150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8 Bocal de nível 150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4 Bocal de dreno 150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4 Bocal da válvula PSV 150# 4 229 22,4 157 190 33,3 8 3/4 Bocal de PI 150# 1/2 88,9 9,7 35,0 60,4 15,7 4 5/8 3/10/2012 43 VASOS DE PRESSÃO Berços Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que tenha somente dois suportes. A existência de três ou mais suportes poderá resultar em grave concentração e distribuição irregular de tensões, caso haja algum desnivelamento entre os suportes. No entanto, pela teoria de vigas, uma viga com carga uniformemente distribuída, bi apoiada, o deslocamento vertical é dada pela seguinte equação: ( ∆ y = (q.x / 24EI ) L + 2 Lx + x 3 2 3 ) Onde: q é a carga distribuída; x é a distancia horizontal tomada do inicio da viga até o ponto em análise; E é o modulo de elasticidade; I é o momento de inércia; L é o comprimento da viga 3/10/2012 44 VASOS DE PRESSÃO Cumprimento do vaso, um deslocamento vertical exagerado no centro do vaso. Para reduzir este deslocamento utilizaremos três (03) suportes, denominados selas. À distância de centro a centro entre as selas das extremidades é 3/5 do CET. A figura seguinte mostra, com detalhes, um típico berço de chapas para vasos horizontais. 3/10/2012 45 VASOS DE PRESSÃO 3/10/2012 46 Possíveis acessórios internos de vasos de pressão 3/10/2012 47 Possíveis acessórios internos de vasos de pressão 3/10/2012 48 Trocadores de Calor 3/10/2012 49 Definição Trocador de calor é um dispositivo mecânico usado para realizar o processo da troca térmica entre dois fluidos (entre gases, entre líquidos, ou entre ambos) em diferentes temperaturas. Podemos utilizá-los no aquecimento e resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor e no processo químico. Os trocadores ou permutadores de calor do tipo tubular constituem o grosso do equipamento de transferência de calor com ausência de chama, nas instalações de processos químicos. 3/10/2012 50 Definição Os mais comuns são os trocadores de calor em que um fluído se encontra separado do outro por meio de uma parede, através da qual o calor se escoa. Existem várias formas destes equipamentos: Simples – tubo dentro de outro (também chamado de “jaqueta”); Condensadores; Evaporadores de superfície complexa; Trocadores de calor tubulares. 3/10/2012 51 Trocadores de Calor 3/10/2012 52 Trocadores de Calor 3/10/2012 53 Projeto Completo de um Trocador de Calor Análise Térmica - se preocupa, principalmente, com a determinação da área necessária à transferência de calor para dadas condições de temperaturas e escoamentos dos fluidos. Projeto Mecânico Preliminar – envolve considerações sobre as temperaturas e pressões de operação, as características de corrosão de um ou de ambos os fluidos, as expansões térmicas relativas e tensões térmicas e, a relação de troca de calor. Projeto de Fabricação – requer a translação das características físicas e dimensões em uma unidade, que pode ser fabricada a baixo custo (seleção dos materiais, selos, invólucros e arranjo mecânico ótimos) , e os procedimentos na fabricação devem ser especificados. 3/10/2012 54 Projeto Completo de um Trocador de Calor Para atingir a máxima economia, a maioria das indústrias adota linhas padrões de trocadores de calor. Os padrões estabelecem os diâmetros dos tubos e as relações de pressões promovendo a utilização de desenhos e procedimentos de fabricação padrões. Padronização não significa entretanto, que os trocadores possam ser retirados da prateleira, porque as necessidades de serviço são as mais variadas. O especialista em instalações de trocadores de calor é solicitado frequentemente para selecionar a unidade de troca de calor adequada a uma aplicação particular. 3/10/2012 55 A Tubular Exchange Manufactures Association (TEMA) estabeleceu a prática recomendada para designação dos trocadores de calor multitubulares mediante números e letras. A designação do tipo deve ser feita por letras indicando a natureza do carretel, do casco e da extremidade oposta ao carretel 3/10/2012 56 Constituição de Trocador de Calor 3/10/2012 57 Constituição de Trocador de Calor 3/10/2012 58 3/10/2012 59 Tipos de Trocador de Calor Os principais tipos de trocadores de calor multitubulares são: Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a); Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b) (o tipo mais usado que qualquer outro); Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c); Permutadores com tubo em U. Tipo CFU (d); Permutadores do tipo refervedor, com espelho flutuante e removível pelo carretel. Tipo AKT (e); Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f). 3/10/2012 60 Tipos de Trocador de Calor Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a) Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b) 3/10/2012 61 Tipos de Trocador de Calor Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c) Permutadores de calor com tubo em U. Tipo CFU (d) 3/10/2012 62 Tipos de Trocador de Calor Permutadores do tipo refervedor com espelho flutuante e removível pelo carretel. Tipo AKT (e) Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f) 3/10/2012 63 Partes e Detalhes de Trocador de Calor 3/10/2012 64 Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização Resfriador – resfria um líquido ou gás por meio de água, ar ou salmoura. Refrigerador – resfria também um fluido de processo através da evaporação de um fluido refrigerante. Condensador – retira calor de um vapor até a sua condensação parcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquido condensado. Aquecedor – aquece o fluido de processo, utilizando, em geral, vapor d’água ou fluido térmico; Vaporizador – cede calor ao fluido de processo, vaporizando-o total ou parcialmente através de circulação natural ou forçada. Evaporador (evaporator) – promove concentração de uma solução pela evaporação do líquido, de menor ponto de ebulição. 3/10/2012 65 Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização 3/10/2012 66 Tipos de Trocador de Calor – Quanto a utilização 3/10/2012 67 Trocador de Calor – Construção Trocadores tipo casco e tubo – Equipamentos constituídos basicamente por um feixe de tubos envolvidos por um casco, normalmente cilíndrico, circulando um dos fluidos externamente ao feixe e o outro pelo interior dos tubos. Os componentes principais dos trocadores tipo casco e tubo são representados pelo cabeçote de entrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída. Trocadores especiais – Em face das inúmeras aplicações específicas dos trocadores de calor, são encontradas várias formas construtivas que não se enquadram nas caracterizações comuns (casco e tubo, tubo duplo, serpentina, trocador de placas, resfriadores de ar, rotativos regenerativos, economizadores, etc). Para estes tipos, é atribuída a classificação de “ESPECIAIS”, dada a sua peculiaridade de construção, em decorrência da aplicação. 3/10/2012 68 Trocador de Calor Casco – Tubo 3/10/2012 69 Trocador de Calor Casco – Tubo 3/10/2012 70 Trocador de Calor Casco – Tubo 3/10/2012 71 Trocador de Calor Casco – Tubo 3/10/2012 72 Trocador de Calor Casco – Tubo 3/10/2012 73 3/10/2012 74 3/10/2012 75 Trocador de Calor Aletado 3/10/2012 76 Trocador de Calor de Placas 3/10/2012 77 Trocador de Calor de Placas 3/10/2012 78 Trocador de Calor de Placas 3/10/2012 79 Trocador de Calor – Dimensionamento 3/10/2012 80 Considerações Gerais sobre Isolantes Térmicos Isolantes térmicos são materiais utilizados em revestimentos, para reduzir a transmissão de calor entre sistemas. Aparentemente, qualquer material poderia ser usado, uma vez que representa uma resistência térmica a mais, através do revestimento. Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restrições específicas com relação ao valor do coeficiente de condução. O isolamento térmico é composto por 3 (três) elementos distintos: 3/10/2012 O isolante térmico; O sistema de fixação e sustentação mecânica; A proteção exterior. 81 Considerações Gerais sobre Isolantes Térmicos Definições e terminologias essenciais, que são as seguintes: Isolação térmica – Situação em que se encontra um sistema físico que foi submetido ao processo de isolamento térmico. Isolamento térmico – Processo através do qual se obtém a isolação térmica de um sistema físico pela aplicação adequada de material isolante térmico. Material isolante – Material capaz de diminuir de modo satisfatório e conveniente a transmissão do calor entre dois sistemas físicos. Material de fixação – Material (ou materiais) usado para manter o isolante e o revestimento em suas posições convenientes. Material de revestimento – Material (ou materiais) usado para proteger e dar bom aspecto ao isolante. 3/10/2012 82 Materiais Isolantes Térmicos Fibra cerâmica. Carbonato de magnésio. Cimentos isolantes. Concreto celular. Cortiça expandida. Ebonite expandida. Espuma de borracha. Espuma de vidro (foam-glass). Espumas de poliuretano. Espuma de uréia-formaldeído. Fibras de madeira prensada. Lã de escória. 3/10/2012 Lã de rocha. Lã de vidro. Lãs isolantes refratárias. Massas isolantes. Multifolhados metálicos. Papelão ondulado. Perlita expandida. PVC expandido. Sílica diatomácea. Sílica expandida. Silicato de cálcio. Vermiculita expandida 83 Materiais Isolantes Térmicos As propriedades ideais que um material deve possuir para ser considerado um bom isolante térmico. – – – – – – – – – – – – 3/10/2012 Baixo coeficiente de condutividade térmica (k até 0,030 kcal/m ºC h); Boa resistência mecânica; Baixa massa específica; Incombustibilidade ou auto-extinguibilidade; Estabilidade química e física; Inércia química; Resistência específica ao ambiente da utilização; Facilidade de aplicação; Resistência ao ataque de roedores, insetos e fungos; Baixa higroscopicidade; Ausência de odor; Economicidade. 84 Limpeza A necessidade da realização da limpeza nos trocadores é anunciada, geralmente, pela perda de performance do mesmo. Como os agentes deste efeito dependem do grau de sujeira de ambos os fluídos atuantes, não é possível formular-se uma diretriz geral para intervalos de limpeza. Quando da limpeza, o trocador deverá ser retirado de operação, isolado e seus componentes igualmente retirados. Desde que as camadas não estejam extremamente agregadas aos tubos é possível remover uma quantidade satisfatória destas, através de limpeza mecânica, ou seja, com a combinação de jatos de água com escova de nylon. Para camadas cuja aderência é mais interna, como por exemplo: incrustação de carbonato de cálcio, é recomendável a utilização de ácido sulfúrico fraco. Entre cada aplicação o equipamento deve ser lavado com muita água limpa. 3/10/2012 85 Limpeza 3/10/2012 86 Limpeza 3/10/2012 87 Limpeza 3/10/2012 88 Desmontagem e Montagem A desmontagem do trocador de calor deverá ocorrer quando da necessidade da realização de substituição das gaxetas ou então para a limpeza. Partindo-se da premissa que o equipamento está colocado fora de operação e totalmente drenado, deve-se iniciar o procedimento de desmontagem do mesmo. Para tanto, devem ser soltos os parafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entre os cascos. A desmontagem deve continuar, soltando-se os parafusos do flange que prende o tubo ao casco e desroscando o flange do lado do tubo que finalmente estará livre para ser removida. Para a montagem deverá ser feito o processo inverso, tomando-se atenção de se colocar os cascos, tubos e curvas nas posições originais. 3/10/2012 89 Manutenção e Reparos As gaxetas recomendadas devem ser mantidas em estoque, pois a desmontagem e a montagem das partes do equipamento onde estas atuam, conduzem, freqüentemente, ao desgaste, exigindo assim, quase sempre, a utilização de uma nova gaxeta. Em caso de vazamentos nas juntas aparafusadas, deve-se proceder ao reaperto dos estojos, considerando o torque informado nas especificações, desenhos ou procedimentos de teste hidrostático. Caso persista o vazamento, uma nova junta de vedação deve ser utilizada, colocando-se o mesmo torque informado pela fornecedora. Após os procedimentos acima, se o vazamento não for sanado. A assistência Técnica da fornecedora deve ser comunicada imediatamente. 3/10/2012 90 Fim!!! 3/10/2012 91