Recebido em: 15/3/2010 Emitido parece em: 22/3/2010 Artigo original ANÁLISE DO TEMPO DE REAÇÃO ENTRE GINASTAS E JUDOCAS: HABILIDADES ABERTAS VERSUS FECHADAS Elizabeth Oratina dos Santos Nascimento², Júlia Guimarães Fernandes², Thiago Sinésio², 1,2,3 Willian Pimentel², Márcio Mário Vieira RESUMO O objetivo desse estudo foi comparar o tempo de reação simples entre crianças praticantes de modalidades abertas e fechadas (Judô x Ginástica). Para medir o tempo de reação foi utilizada uma plataforma contendo seis recipientes enumerados 1, 2 e 3 na parte superior e a mesma sequência nos recipientes na parte inferior. Os indivíduos realizaram 15 tentativas num sequenciamento predeterminado (1-1/2-2/3-3) em velocidade máxima. Interpretou-se como o tempo de reação o período entre a apresentação do estímulo e o momento em que o sujeito soltou a mão da chave de respostas para iniciar a tarefa. Trinta sujeitos foram divididos em três grupos (n=10): controle; o grupo dos ginastas; e grupo dos judocas. A análise estatística foi feita utilizando o teste Anova one-way (3 grupos), que determinou que o grupo controle apresentou maiores tempos de reação que os ginastas e judocas [F(3, 27)=3,31, p=0,052]. O post-hoc LSD registrou que o tempo de reação foi superior para o grupo controle comparado ao grupo de ginastas (p=0,042) e ao grupo de judocas (p=0,029). Estes resultados sugerem que a prática esportiva, independente da característica das habilidades que a compõem, tende a melhorar o tempo de reação quando comparada à ausência de prática de atividade motora regular. A prática de habilidades abertas ou fechadas parece não ser determinante para aperfeiçoar o tempo de reação. Palavras-chave: Tempo de reação, prática esportiva, habilidades abertas e fechadas. ANALYSIS OF REACTION TIME BETWEEN GYMNASTS AND JUDOKAS: OPENED SKILLS VERSUS CLOSED SKILLS ABSTRACT The objective of this study was to compare the simple reaction time between children that practice sports of opened or closed skills (Judo X Gymnastics). In order to measure the reaction time a platform was used. It contained six recipients numbered from 1 to 3 on the upper part and the same sequence on the lower part. The subjects accomplished 15 attempts in a pre-determined sequence (1-1/ 2-2/ 3-3) at maximum speed. The reaction time was interpreted as being the period between the presentation of the stimulus and the moment in which the subject took his hand off of the answer key to begin the task. Thirty subjects were divided in three groups (n= 10): control group, gymnasts group and judokas group. The statistic analysis was made using the Anova one-way test (3 groups) which determined that the control group presented reaction times slower than the reaction times of gymnasts and judokas. The pos-hoc LSD test registered that the reaction time was slower in control group when compared to gymnasts group (p = 0,042) and judokas group (p = 0,029). These results suggest that the sports practices, whatever is the skill it requires, tend to improve the reaction time compared to the absence of regular motor activity practices. The practices of opened or closed skills seem to be non-determinant to optimize the reaction time. Keywords: Reaction time, sports practices, opened and closed skills. INTRODUÇÃO As capacidades são traços estáveis e duradouros, determinados geneticamente e que servem como base para o desempenho habilidoso dos indivíduos (SCHMIDT; WRISBERG, 2001). A habilidade é formada por um número de capacidades e pode ser definida como o movimento intencional responsável Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.9, n.5, 2010 - ISSN: 1981-4313 67 por originar um resultado final com o máximo de certeza e o mínimo dispêndio de tempo e energia (SCHMIDT, 1993). O desenvolvimento das capacidades relaciona-se diretamente à aquisição de habilidades motoras específicas e por consequência a um bom desempenho nos esportes. Dentre as várias capacidades, o tempo de reação (TR) se caracteriza pela capacidade de resposta a uma ação motora rápida e objetiva, respondendo a um estímulo (FERREIRA, 1994; RODRIGUES; RODRIGUES, 1994). O TR representa uma medida do desempenho das habilidades motoras humanas, sendo utilizado para inferir na resposta ou na escolha da informação que será utilizada durante a realização da tarefa (LIDOR et al., 1998; MAGILL, 2000). Assim, o TR funciona como ferramenta de avaliação da velocidade e eficiência da tomada de decisão e consequentemente da capacidade de antecipação (FONSECA, 1998; TEIXEIRA, 2006). O TR é um componente fundamental das habilidades, pois um bom desempenho depende da velocidade com que o atleta consegue observar as características do adversário, decidir o que fazer e iniciar o contra – movimento com eficácia (SOUZA et al., 2006). Dessa forma, o TR reflete o tempo de processamento de informações necessário para uma determinada resposta sendo que em termos de “desempenho” quanto menor esse tempo maior será a eficiência dos mecanismos e processos centrais (SANTOS; TANI, 1995). O desempenho no esporte não requerer somente eficiência na execução do gesto esportivo, mas também um alto nível das capacidades (MORI et al., 2002). A melhora do TR, através da prática, auxilia na diminuição do número de incertezas no estágio de seleção de respostas, reduzindo o intervalo de tempo no estágio de programação do movimento, aumentando a eficiência do desempenho (MAGILL, 2000). O TR é dividido em tempo de reação simples, que pode ser entendido como intervalo de tempo desde que o estímulo é apresentado, sendo este sempre o mesmo, até a execução da resposta. No tempo reação simples a velocidade máxima das respostas aumenta a partir dos três anos de idade até a adolescência, sendo que a velocidade com a qual uma pessoa seleciona suas respostas motoras está relacionada com a idade (MILLER; ULRICH, 2003). O tempo de reação de escolha requer a resposta mais rápida diante de vários estímulos, geralmente com uma resposta diferente para cada um deles (HAYWWOD; GETCHELL, 2004; MAGILL, 2000; RODRIGUES; RODRIGUES, 1994). Ainda, o tempo de reação discriminado no qual é apresentado dois ou mais estímulos, mas deve-se reagir a apenas um ou alguns deles (MAGILL, 2000). Fatores como a natureza do estímulo apresentado, número de alternativas e compatibilidade estímulo-resposta, complexidade da tarefa, quantidade de prática e a característica dessa prática, principalmente no âmbito da imprevisibilidade do ambiente, habilidade aberta ou habilidade fechada são variáveis capazes de influenciar o TR e consequentemente o resultado das ações durante os esportes (SCHMIDT, 1993; TEIXEIRA, 2006). Quando a ação é realizada em um ambiente imprevisível, que sofre variações, as habilidades são consideradas abertas, sendo um exemplo o judô. Quando o ambiente é estável, ou seja, previsível, são consideradas habilidades fechadas como a ginástica artística (SCHMIDT, 1993). Cada esporte possui habilidades motoras específicas que foram sendo construídas e modificadas ao longo do tempo (WOOLLACOTT; SHUMWAY-COOK, 2003). A ginástica artística, em particular, é um esporte elegante, complexo, composto por movimentos específicos que visam uma execução perfeita dos elementos técnicos, sendo classificada como uma habilidade cujo ambiente é estável (FERREIRA, 1994). Os praticantes de ginástica artística são estimulados a desenvolver habilidades baseadas na flexibilidade, força, velocidade, resistência muscular, coordenação motora, equilíbrio, conscientização corporal e capacidade de reação (SOUZA; ALMEIDA, 2006). Em contraposição, o judô consiste em uma modalidade de oponência na qual os atletas realizam constantes mudanças em sua movimentação, fazendo com que o adversário tenha que processar novas informações a todo o momento. Os mecanismos mais utilizados no judô são os órgãos sensoriais, os mecanismos perceptivos e os mecanismos decisórios, pois são os responsáveis pela captação e seleção da informação ambiental, possibilitando uma tomada de decisão mais rápida e eficiente (FRANCHINI, 2001). Estudos têm mostrado que a prática sistemática de atividade física pode promover uma melhora no TR (LUPINACCI et al., 1993; VOORRIPS et al., 1993; KUUKKANEN; MÄLKIÄ, 1998; SIMONEN et al., 1998), inclusive, diminuindo processos degenerativos ligados ao envelhecimento como visto no estudo de Spirduso (1984) que testou o tempo de reação simples de homens jovens e idosos ativos e inativos, 68 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.9, n.5, 2010 - ISSN: 1981-4313 descobrindo que idosos ativos não eram muito mais lentos quando comparados aos homens mais jovens, sendo que os idosos inativos foram muito mais lentos que os homens jovens. Idosos com estilos de vida ativos exibem menor aumento na velocidade de reação do que adultos sedentários (HAYWWOD; GETCHELL, 2004). Essa prática sistemática, caracterizada por modalidades esportivas em relação ao TR, foi testada por Youghen (1959) com mulheres adultas e concluiu que as mulheres atletas apresentam significativamente menores TR que mulheres não atletas. Contudo, as investigações quanto ao papel da efetividade da atividade física, ou especificamente das modalidades esportivas, têm como foco a influência do nível de habilidade dos sujeitos numa comparação entre indivíduos iniciantes e habilidosos, em diversas modalidades esportivas (KIOUMOURTZOGLOU et al., 1997; LANDERS et al., 1986; MCPHERSON, 1999). Ao verificar a influência do nível de habilidade no TR, comparando-se sujeitos habilidosos e iniciantes foram encontrados menores tempos de reação para sujeitos habilidosos devido à prática extensiva (LIDOR et al., 1998; WILLIANS; WALMSLEY, 2000). Resultados similares foram encontrados em estudos que investigaram a influência do nível de habilidade no TR (KIOUMOURTZOGLOU et al., 1998; MORI et al., 2002). Na análise do TR com crianças, Haywwod e Getchell (2004), determinaram que na comparação entre crianças com maior e menor experiência motora, os maiores níveis de experiência em atividades motoras influenciaram positivamente o desempenho dos indivíduos. Os achados de Thomas e Cols (1988) determinaram que crianças atletas adquirem, provavelmente, mais conhecimento do que crianças não atletas podendo aumentar a diferença na performance e indiretamente o TR. Assim, o objetivo do presente estudo é comparar o TR de judocas e ginastas numa análise da característica da prática, em ambiente previsível ou imprevisível. MATERIAL E MÉTODO MÉTODO Amostra Participaram do estudo voluntariamente, 30 indivíduos de ambos os sexos, com faixa etária entre 9 e 11 anos (10,6 anos), inexperientes em relação a tarefa. Todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelo responsável civil. Instrumento e tarefa Foi construído um aparelho (figura 1) composto de duas estruturas: uma plataforma contendo seis recipientes enumerados de 1 a 6, na parte superior e inferior, uma central de controle ligada a um microcomputador, constituída por diodos que fornecem estímulo visual para iniciar a tarefa e uma chave de resposta para controle da medida do tempo de reação. Um software foi desenvolvido para medida e armazenamento dos tempos fornecidos pelo aparelho. A tarefa consistia em transportar bolas de tênis da parte inferior da plataforma para a parte superior em uma ordem predeterminada (4-1/5-2/6-3) na maior velocidade possível. Figura 1. Desenho esquemático do aparelho utilizado. Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.9, n.5, 2010 - ISSN: 1981-4313 69 Delineamento e Procedimentos experimentais As trinta crianças foram divididas em três grupos de 10 indivíduos (n=10) sendo eles: Grupo controle (GC), com crianças sem a prática regular de atividade física. Grupo ginastas (GG) com crianças com prática no mínimo de três vezes semanais e com dois anos de prática ininterrupta. E ainda o grupo judocas (GJ) com crianças com as mesmas características de treinamento em relação aos ginastas. Os indivíduos realizaram um teste composto por cinco tentativas da tarefa de transporte de bolas de tênis. RESULTADOS Na análise do desempenho o grupo de indivíduos que não apresentavam atividade física regular, o grupo controle (GC), apresentou piores resultados que o grupo de ginastas (GG) e que o grupo de judocas (GJ). E ainda o grupo de Judocas apresentou melhor desempenho que os ginastas (Figura 2). Figura 2. Gráfico do desempenho do tempo de reação. Para a análise estatística foi utilizada uma Anova one-way que determinou que o grupo controle apresentou maiores tempos de reação que os ginastas e judocas [F(3, 27)=3,31, p=0,05]. O teste posthoc LSD registrou que o tempo de reação foi superior para o grupo controle comparado ao grupo de ginastas (p=0,042) e ao grupo de judocas (p=0,029). DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo não determinaram diferença significativa no TR entre crianças praticantes de habilidades abertas e fechadas, na qual as crianças que não praticavam atividade física de forma sistemática apresentaram maiores TR em relação às crianças praticantes de atividade física, não importando se a modalidade é aberta ou fechada. Corroborando com esses achados o estudo de Thomas e Cols (1988) com crianças atletas e não atletas, declarou que os atletas retiram mais rapidamente e em maior número as informações relativas à tarefa que crianças não atletas. Ainda relacionada ao nível de experiência prévia, Haywwod e Getchell (2004) determinaram que crianças mais experientes apresentam menores tempos de reação. Esses resultados estão de acordo com os achados de Youghen (1959) e Mcpherson (1999) confirmando que anos de experiência, prática, treinamento e jogo, são influentes no desenvolvimento de uma base de conhecimento e jovens com mais experiências podem ter uma base de conhecimento mais avançada que adultos novatos. Contudo, a hipótese principal que indivíduos praticantes de habilidades abertas (judô) apresentariam TR menores que indivíduos que praticavam habilidades fechadas (ginástica artística) não foi confirmada. Os inúmeros fatores que podem interferir no tempo de reação não foram potentes para possibilitar diferenças entre ginastas e judocas. Assim, um fator que pode ter influenciado diretamente foi o TR utilizado. A mudança no tempo de reação simples foi detectada, porém o número de estímulos a serem percebidos em uma habilidade aberta ou fechada, possivelmente exige uma categoria diferente de medida. Nesse caso pode ser o tempo de reação de escolha ou discriminado, pois o número de opções corretas e omissas poderia determinar melhor desempenho do grupo de habilidades cujo ambiente é imprevisível apresentando inúmeros estímulos. Assim o tempo de reação é maior quando o 70 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.9, n.5, 2010 - ISSN: 1981-4313 número de alternativas é aumentado, levando a um aumento do tempo de reação considerável, e essa característica parece ser inerente à prática de habilidades abertas (MAGILL, 2000). Dessa maneira interferindo em uma possível superioridade do grupo dos judocas. Em suma, o tempo de reação dos praticantes de judô não foi diferente do tempo de reação encontrado nos praticantes de ginástica. Porém, o tempo de reação dos mesmos, foi menor do que o das crianças que não praticavam atividade física de forma sistemática. Os resultados encontrados determinaram que a prática esportiva, independente da característica das habilidades que a compõem, tende a melhorar o tempo de reação quando comparada à ausência de prática de atividade motora regular. A prática de habilidades abertas ou fechadas parece não ser determinante para aperfeiçoar o tempo de reação. Pode-se dizer que a prática de atividade física tem um importante papel na melhora do desempenho dos praticantes de uma modalidade, sendo ela aberta ou fechada, em relação ao tempo de reação. Sugerem-se novos estudos envolvendo tempo de reação de escolha e discriminado para verificação de diferenças entre indivíduos praticantes de habilidades abertas e fechadas. REFERÊNCIAS FERREIRA, V. O Tempo de reação e a ginástica. Revista Ludens, v. 14, p. 39-43, 1994. FONSECA, G. Futsal – Treinamento para goleiros. 1ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. FRANCHINI, E. Judô: desempenho competitivo. 1ª ed. São Paulo: Manole Ltda, 2001. HAYWWOD, K. M.; GETCHELL, N. 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