Netstat-nat COLUNA Charly Kühnast Sem a tradução de endereços de rede (NAT) em várias LANs, os endereços IPv4 já teriam terminado há anos. Mesmo assim, é bom verificar o que passa por suas conexões NAT. por Charly Kühnast D o ponto de vista topológico, as LANs são a falha oculta da Internet. Muitas máquinas públicas na verdade são gateways atrás dos quais qualquer quantidade de computadores com IPs privados pode residir. O Network Address Translation, ou NAT, assegura que os computadores sem um IP público ainda consigam acessar a Internet. Entretanto, o NAT não contribui muito com a visibilidade em redes do ponto de vista do administrador, o que explica por que fico feliz em ter o Netstat-nat[1] em minha caixa de ferramentas. O pequeno programa em C – disponível nos formatos tar.gz, RPM e Deb – mostra o status de conexões do NAT bisbilhotando os dados de conexão que o iptables escreve em /proc/net/ip_conntrack*. Na Internet, a saída do Netstat-nat pode ficar poluída, mas várias opções ajudam a tornar a ferramenta menos verbosa; por exemplo, o Netstat-nat suporta uma categorização grosseira por tipo de protocolo. Digitar: netstat-nat -p tcp por exemplo, esconde as conexões UDP; isso restringe a saída às conexões TCP. Além disso, usar as opções -S e -D mostra a origem ou o destino das conexões NAT, respectivamente. Um NAT de origem (SNAT) converte endereços internos, que geralmente ficam na área da RFC 1918, como 192.168.0.0/16, para endereços IP públicos válidos. Roteadores DSL para pequenas redes domésticas e escritórios pequenos usam SNAT. O NAT de destino (DNAT) funciona da outra forma. Fatos Os comandos a seguir mostram se um computador específico na rede mascarada está atualmente estabelecendo uma conexão através do gateway NAT: netstat-nat -s nome A variável nome pode ser um IP ou nome de máquina que possa ser resolvido. Isso também funciona na direção inversa – usar o parâmetro -d nome mostra os computadores que sejam destinos de conexões NAT. Mas e as conexões que não passam através de um gateway NAT, como a minha conexão SSH com o gateway? O comando a seguir mostra uma saída como a da figura 1: netstat-nat -L -n O parâmetro -n impede a resolução de nomes de máquina e porta. Embora isso ainda não esteja implementado neste momento, seria útil mandar a ferramenta resolver os nomes de máquinas e portas. Um |cat -b ao final de comandos cujas saídas sejam longas é interessante, pois facilita a verificação de quantas páginas passaram sem você ter conseguido lê-las. ■ Mais informações [1] Netstat-nat: http://tweegy.demon.nl/projects/netstat-nat/ Sobre o autor Figura 1 A opção -L -n faz o Netstat-nat exibir as conexões que não Charly Kühnast é administrador de sistemas Unix no datacenter Moers, perto do famoso rio Reno, na Alemanha. Lá ele cuida, principalmente, dos firewalls. passam pelo gateway NAT. 10 http://www.linuxmagazine.com.br A Plug In preparou um anúncio totalmente dedicado à sua empresa. Servidores dedicados por apenas R$ 790 mês Características do Servidor dedicado: Dell Power Edge 860 Dual Core 1.8 GHz 2x146 GB (SAS) de Disco 4 GB DDR de Memória ����������������������� 2 Mbps de Banda ������������������������������������ ����������������������������������� São Paulo: (11) 3305- 3700 Rio de Janeiro: (21) 4003-1001 Porto Alegre: (51) 3123-1700 Demais Localidades: 0800 881 1001 Powered by Contrate online: www.plugin.net.br ,00