Proposta Pedagógica Escola SENAI “João Martins Coube” CFP 7.01 – Bauru/SP Revisão 2013 - 2014 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 Sumário 1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 2 2. OBJETIVO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA...................................................................... 3 3. FUNDAMENTOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA ........................................................... 4 4. SINOPSE HISTÓRICA ......................................................................................................... 6 5. DIRETORES DA ESCOLA SENAI “JOÃO MARTINS COUBE” ..................................... 12 6. PANORAMA ECONÔMICO DA REGIÃO ......................................................................... 13 7. GESTÃO GLOBAL DA ESCOLA ....................................................................................... 18 8. GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA .......................................................................... 20 9. AÇÕES EDUCATIVAS ....................................................................................................... 21 10. DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.......................................... 24 11. DIVULGAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA .......................................................... 25 12. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 26 1 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 1. APRESENTAÇÃO “O projeto pedagógico da escola é apenas uma oportunidade para que algumas coisas aconteçam e dentre elas o seguinte: tomada de consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades de solução e definição das responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas. Nada mais, porém isso é muito, e muito difícil.” (AZANHA, 2006, p. 96). Uma proposta de educação profissional visa à aquisição de conhecimentos e competências necessárias para inserir jovens trabalhadores nos novos moldes da economia, não perdendo o foco quanto ao comprometimento de também se construir uma educação preocupada em formar pessoas com consciência moral e ética. Engajada no propósito de formar gerações solidárias e justas, a equipe da Escola SENAI “João Martins Coube” trabalha para analisar as necessidades de mercado da região em que está inserida; nas relações humanas e nos problemas enfrentados por muitos alunos no seu dia a dia, observando não só a necessidade da formação de profissionais, mas, acima de tudo, apoio e incentivo para que estes terminem seus cursos e se tornem altamente qualificados na ocupação escolhida. É com esse pensamento que a equipe se propõe a trabalhar e buscar metodologias que aproximem da realidade de seus alunos, permitindo-lhes um comprometimento maior com as metas profissionais e culturais traçadas para seu futuro. Temos a convicção de que estamos no caminho certo e que é preciso seguir adiante, enfrentando os inevitáveis desafios com que nos depararemos. A disposição de enfrentálos nasce da consciência de que estamos diante de ocasiões propícias para a reconstrução da sociedade. Neste contexto, esta Proposta Pedagógica se constitui no compromisso educacional que a escola SENAI “João Martins Coube” tem firmado com alunos, familiares, empresários e com a comunidade de Bauru e região, refletindo o modelo educacional adotado e a qualidade da formação profissional. Sua elaboração e revisão obedecem aos princípios, fundamentos e propósitos estabelecidos na Proposta Educacional do SENAI e na Resolução 40/00 do Departamento Regional de São Paulo. Tem caráter estratégico e é parâmetro essencial para planos, projetos e atividades de educação e tecnologia da escola. 2 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 2. OBJETIVO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA A proposta pedagógica é a identidade da escola. Tem por objetivo estabelecer os propósitos, as diretrizes básicas e os valores norteadores das ações educacionais do projeto educativo da escola e que influem nas relações entre os diversos participantes do processo educacional, respeitando as normas comuns do sistema para oferecer um ensino adequado às necessidades de seus alunos. É por meio da proposta pedagógica que se formaliza o compromisso entre professores, funcionários, pais e alunos em torno de um mesmo projeto educacional, dando base para a elaboração do Planejamento de Ensino, que subsidiará os Planos de Aula, adaptados ao cotidiano em classe. Desta forma, teremos o primeiro passo para que as ações e as metas estipuladas na proposta pedagógica sejam atingidas. 3 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 3. FUNDAMENTOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA Esta Proposta Pedagógica fundamenta-se nos princípios da estética da sensibilidade, da política da igualdade, ética da identidade, flexibilidade e contextualização e a identidade dos perfis profissionais. A dimensão estética da sensibilidade orienta o desenvolvimento de um “ethos” profissional que valoriza e dignifica cada profissão. A ideia de perfeição se faz presente em cada uma das profissões, pois uma obra mal feita nega os valores da própria profissão. Portanto, a estética da sensibilidade se relaciona diretamente com os conceitos de qualidade e respeito ao cliente. A estética da sensibilidade é estimuladora da criatividade e da ousadia, levando ao desenvolvimento de um espírito empreendedor e de iniciativa, valorizando competências profissionais que permitam ao educando romper antigos paradigmas do mundo do trabalho. A dimensão política da igualdade busca a democratização da educação profissional, propiciando, ao maior número possível de cidadãos, a busca de novas competências e domínio de saberes exigido por um mercado cada vez mais competitivo e em constante mutação. A dimensão ética da identidade concretiza-se na constituição de competências que possibilitem ao educando ter autonomia para gerenciar sua vida diante do mundo do trabalho. A competência não se limita ao conhecer, vai além, pois o educando precisa acertar no julgamento da pertinência, posicionando-se diante de uma situação com autonomia, para produzir o curso da ação mais eficaz. A competência profissional manifesta-se na capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para um desempenho preciso e eficiente das atividades do mundo do trabalho. A flexibilidade e contextualização manifesta-se na adequação efetiva da oferta às reais demandas dos profissionais, do mercado de trabalho e da sociedade, compreendendo o contexto do espaço de existência da escola. A flexibilidade permite agilidade na proposição, atualização, incorporação de inovações, correção de rumos, adaptação às mudanças, buscando a contemporaneidade e contextualização da educação profissional. A identidade dos perfis profissionais refere-se ao traçado do perfil profissional de conclusão da qualificação prefigurada, orientando a construção do currículo, fornecendo 4 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 identidade ao curso, conforme aferições de demanda das pessoas, do mercado de trabalho e da sociedade. 5 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 4. SINOPSE HISTÓRICA 4.1. A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foi criado em 22 de janeiro de 1942, pelo Decreto-Lei 4.048 do então presidente Getúlio Vargas, com a missão de formar profissionais para a incipiente indústria nacional. Há 70 anos, já estava claro que, sem educação profissional de qualidade, o Brasil não teria uma indústria forte e nem alcançaria o desenvolvimento sustentado. O decreto estabelecia que a nova instituição de educação profissional seria mantida com recursos dos empresários e administrada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Por isso, o SENAI é mantido pela contribuição social das empresas industriais e agroindústrias, que recolhem 1% sobre o total da folha de salários pagos aos seus empregados. Para implantar um sistema nacional de educação profissional, os empresários Euvaldo Lodi, então presidente da CNI, e Roberto Simonsen, que, na época, presidia a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), se inspiraram na experiência bemsucedida do Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional. No final da década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek acelerou o processo de industrialização, o SENAI estava presente em quase todo o território nacional e começava a buscar, no exterior, a formação para seus técnicos. Logo, tornou-se referência de inovação e qualidade na área de formação profissional, servindo de modelo para a criação de instituições similares na Venezuela, Chile, Argentina e Peru. Nos anos 60, o SENAI investiu em cursos sistemáticos de formação profissional, intensificou o treinamento dentro das empresas e buscou parcerias com os Ministérios da Educação e do Trabalho, e com o Banco Nacional da Habitação. Na crise econômica da década de 1980, o SENAI percebeu o substancial movimento de transformação da economia e decidiu investir em tecnologia e no desenvolvimento de seu corpo técnico. Expandiu a assistência às empresas, investiu em tecnologia de ponta, instalou centros de ensino para pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Com o apoio técnico e financeiro de instituições da Alemanha, Canadá, Japão, França, Itália e Estados Unidos, o SENAI chegou ao início dos anos 1990 pronto para assessorar a indústria brasileira no campo da tecnologia de processos, de produtos e de gestão. Hoje, a instituição se prepara para dar um novo salto. Até 2014, o SENAI instalará uma rede nacional de 38 institutos de tecnologia e 23 institutos de inovação. Com essa nova estrutura, associada à construção de 53 centros de formação profissional, a reforma e 6 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 manutenção de escolas e à compra de 81 unidades móveis, o SENAI reforça sua atuação para apoiar a inovação e a capacitação de trabalhadores para a indústria brasileira. 4.2. O SENAI-SP No estado de São Paulo, o SENAI começou a funcionar em 28 de agosto de 1942, sob a direção do engenheiro Roberto Mange, professor da Escola Politécnica de São Paulo, que, desde a década de 1920, vinha aperfeiçoando métodos de formação racional de trabalhadores. Sua experiência mais significativa nesse campo deu-se no Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional, fundado em 1934, que chegou a congregar a maior parte das ferrovias paulistas. Presidia a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) o engenheiro e economista Roberto Cochrane Simonsen e o Conselho Regional, o Dr. Oscar Rodrigues Alves. Com o know-how adquirido, foram estruturados os cursos do SENAI de São Paulo, com ênfase no preparo técnico do trabalhador, sem, contudo descuidar-se da sua formação social, objetivando atender à demanda de operários treinados pelos métodos racionais para desempenhar funções qualificadas nas indústrias. Assim foi definida a tarefa primordial da instituição: organizar, para todas as indústrias, a formação sistemática dos aprendizes de ofício, futuro operários industriais; elevar o nível de cultura geral, com noções tecnológicas, dos trabalhadores menores, destinados a atividades não qualificadas; cuidar do aperfeiçoamento dos operários já existentes. 4.3. A Escola SENAI “João Martins Coube” A Escola SENAI em Bauru iniciou-se quando foram criadas as Inspetorias Regionais de São Paulo, Campinas e Bauru. Na época, a Regional de Bauru abrangia uma área muito 7 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 vasta no seu raio de ação, indo desde as cidades vizinhas até os estados de Mato Grosso e Rondônia. O funcionamento da Escola SENAI de Bauru foi aprovado em 9 de janeiro de 1950, pelo então Diretor Regional do SENAI-SP, Eng. Roberto Mange, tendo sido autorizada a funcionar no dia 1º de março do mesmo ano, data em que se comemora seu aniversário. Com pouco tempo de atividades, a escola já era conceituada na comunidade, graças aos permanentes investimentos visando à diminuição da taxa de evasão, aumento da frequência escolar, limpeza e conservação do prédio e melhoria contínua do processo de ensino e aprendizagem. Muitos alunos formados pela escola tornaram-se excelentes profissionais; alguns foram encaminhados para grandes indústrias das cidades de São Paulo e Campinas; outros se tornaram funcionários da própria instituição. No ano de 1988, a escola obteve o 1º lugar no II Torneio de Formação Profissional Estadual do SENAI, nas áreas de eletricidade e de tornearia. Nesta mesma época, foi implantado na escola o Centro Técnico Automotivo (CTA), com a instalação de módulos das montadoras de automóveis GM, FIAT e Autolatina (VWFORD), objetivando a qualificação de mão de obra das redes de concessionárias e da comunidade, utilizando novas tecnologias, preparando os profissionais, inclusive, para pré-lançamentos de novos modelos. Em 2002, foi implantado o primeiro Curso Técnico. Com vistas a atender as demandas latentes no mercado de trabalho da região de Bauru, com o foco principal na formação de profissionais voltados para a gestão da Manutenção Produtiva Total (TPM), foi implantado o Curso Técnico em Sistemas de Manutenção Eletromecânica, abrangendo os diversos equipamentos utilizados nos processos produtivos. Em 2004, com a construção do Núcleo de Tecnologia Gráfica (NTG), foi implantado o segundo curso técnico, agora com foco no setor gráfico: o Curso Técnico em Artes Gráficas, que consolidou uma antiga reivindicação das indústrias do setor instaladas em Bauru e região. Em 2004, atendendo a uma antiga reivindicação das indústrias gráficas de Bauru e região, foi implantado o segundo curso técnico, agora com foco no setor gráfico: o Curso Técnico em Artes Gráficas, consolidando a construção do Núcleo de Tecnologia Gráfica (NTG). Em 2006, cumprindo a premissa de se aperfeiçoarem os espaços e recursos, foi implantado o Curso Técnico de Mecânica Automobilística, com acesso às informações tecnológicas já disponíveis no Centro Tecnológico Automobilístico (CTA) da escola, o qual atua por meio de convênios firmados com as montadoras de automóveis FORD, FIAT, 8 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 GM e VW, além de diversas parcerias com fabricantes de equipamentos do setor automotivo. Em 2007, foi inaugurado o Centro de Formação Profissional “Ayrton Franceschi”, no município de Pederneiras, por meio de Convênio de Cooperação Técnica firmado com a Prefeitura daquele município. Com o apoio da Associação as Empresas Reparadoras de Induzidos de Pederneiras, foi implantado o Curso de Aprendizagem Industrial – Eletricista Confeccionador de Enrolamentos de Induzidos. No mesmo ano, no município de Boracéia, foi inaugurado o Centro de Treinamento “Profª Djanir Sgavioli Sinatura”, por meio do programa SENAI Escola de Vida e Trabalho (EVT), em convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Boracéia. Neste foi implantado o Curso de Aprendizagem Industrial EVT – Mecânica Geral. Em 2009, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) redefiniu as áreas de abrangências de seus Departamentos Regionais (DEPAR) e das unidades do SENAI no estado de São Paulo, ficando as unidades de Pederneiras e Boracéia vinculadas à Escola SENAI do município de Jaú. Em Bauru, as ações em sinergia com o parque industrial não pararam. Ainda em 2009, visando atender às demandas por mão de obra qualificada do setor da construção civil, foi inaugurado o Núcleo de Construção Civil (NCC), onde foram implantados o Curso Técnico em Edificações e cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) para a qualificação de trabalhadores, alguns desenvolvidos em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (SindusCon). Junto ao NCC foi construído o auditório da escola, com capacidade para 180 pessoas. Também em 2009, foi inaugurado o Laboratório de Acumuladores de Energia Elétrica (LACEEL), com o objetivo de prestar serviços laboratoriais, técnicos e tecnológicos para o setor de baterias e acumuladores de energia elétrica. Outra realização do SENAI-Bauru no ano de 2009 foi a inauguração do Núcleo de Panificação e Confeitaria, onde são desenvolvidos Cursos de Formação Inicial e Continuada aberto à comunidade em geral. Em maio de 2010, foi implantado o Centro Municipal de Formação Profissional de Lins, por meio do programa SENAI Escola de Vida e Trabalho (EVT), em convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Lins. Inicialmente foram implantados os Cursos de Aprendizagem Industrial EVT – Mecânica Geral e Eletricista Geral. Em 2011, visando atender a demanda da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) por aprendizes, foi implantado no SENAI Bauru o Curso de Aprendizagem 9 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 Industrial – Auxiliar Administrativo, num sistema Dual, no qual uma parte das aulas é ministrada na escola e outra parte na empresa. Em 2012, alinhado com o mercado de trabalho no suprimento de mão de obra qualificada, foram implantados, no SENAI Bauru, o Curso de Aprendizagem Industrial – Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica, para atendimento à Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), o Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Manutenção, para atendimento à empresa Kraft Foods Brasil S/A e o Curso de Aprendizagem Industrial – Agente Administrativo, para atendimento à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) do município de Lins, este em sistema Dual, sendo parte das aulas ministradas em espaço cedido pela Prefeitura Municipal de Lins no Centro Municipal de Formação Profissional daquele município. Ainda em 2012, reafirmando seu compromisso no atendimento às empresas em seu âmbito de atuação, foi implantado, no Centro Municipal de Formação Profissional (CMFP) de Lins, o Curso de Aprendizagem Industrial EVT – Mecânico de Manutenção de Automóveis, para atendimento à empresa Renuka do Brasil S/A. Atualmente o SENAI Bauru oferece Cursos de Aprendizagem Industrial em Mecânico de Usinagem, Eletricista de Manutenção, Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica, Auxiliar de Produção Gráfica, Mecânico de Manutenção, Mecânico Automobilístico, Auxiliar Administrativo e Agente Administrativo. Os Cursos Técnicos são oferecidos com Habilitações em Edificações, Eletromecânica, Produção Gráfica e Manutenção Automotiva. Em complemento aos cursos regulares (de Aprendizagem Industrial e Técnicos), ministrados na unidade, a Escola SENAI “João Martins Coube” oferece, ainda, os Cursos de Formação Iniciada e Continuada (FIC) destinados a atender empresas e a comunidade nas mais diversificadas áreas técnicas e de gestão, tais como: Alimentos, Automação, Automobilística, Construção Civil, Eletroeletrônica, Gestão, Gráfica, Logística, Metalmecânica, Metalurgia, Refrigeração e Climatização e Tecnologia da Informação. O patrono da Escola SENAI de Bauru João Batista Martins Coube nasceu em Macuco, município de Cantagalo, estado do Rio de Janeiro, em dia 2 de fevereiro de 1900. Até os 17 anos, foi criado em uma fazenda de gado e, por isso, não teve a oportunidade de frequentar além do segundo ano do curso primário. Porém, desde cedo se apercebeu 10 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 da necessidade de maior instrução e, mais tarde, já no estado de São Paulo, estudou matemática e língua portuguesa com professores particulares. Com uma determinação pessoal de “vencer na vida”, veio para a cidade de Botucatu, no estado de São Paulo, para trabalhar em uma fazenda de café, mas, sentindo que sua vocação era o comércio, empregou-se em uma papelaria. Em julho de 1918, transferiu-se para a cidade de Bauru, tendo ido trabalhar na Tipografia Comercial, de propriedade do Sr. Irineu de Moraes, onde alcançou o posto de Gerente. Dez anos depois, em dezembro de 1928, resolveu estabelecer-se por conta própria, fundando a Tipografia Brasil, inicialmente com quatro funcionários. Já nos anos 40 o negócio se expandiu, incluindo não só a tipografia, mas também uma livraria. Então, em 1944, a denominação foi mudada para Tipografia e Livraria Brasil S/A. Depois de vinte anos, já em 1960, a marca virou um acrônimo formado pelas primeiras sílabas das três palavras que constituíam o antigo nome da empresa, passando a se chamar Tilibra. Em 1962, inaugurou, na Vila Cardia, em Bauru, um parque industrial com mais de 20 mil m2 de área construída. Em 1966, fundou na vizinha cidade de Lençóis Paulista a Tibrapel Indústria e Comércio de Papel Ltda, como mais uma realização no seu desafio de “vencer na vida”. Homem de grande coração, era amigo de todos os seus operários, pois sua filosofia de progresso era: “A firma deve progredir, fazendo progredir com ela seus bons empregados.” A confirmar seu trabalho e sua determinação em alcançar as metas a que se propunha, deixou ao morrer, em 22 de março de 1970, um dos maiores complexos industriais da cidade de Bauru, ocupando uma posição de destaque em seu ramo de atividades. 11 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 5. DIRETORES DA ESCOLA SENAI “JOÃO MARTINS COUBE” Prof. Carlos Strazzer ......................................................................................... 1954 a 1955 Prof. Wilson Freire ............................................................................................ 1956 Prof. Luiz Saconi Filho ...................................................................................... 1957 a 1958 Prof. Armando Fagundes de Almeida ............................................................... 1959 a 1980 Prof. Jurandir de Mattos Jardim ........................................................................ 1980 a 1996 Prof. José Carlos Sgnoretti da Silva ................................................................. 1996 a 2001 Prof. Reinaldo Teixeira Munhoz ........................................................................ 2001 a 2008 Prof. Newton Luders Marchi .............................................................................. 2008 Prof. Alexandre Capelli ..................................................................................... 2008 a 2010 Prof. Ademir Redondo ....................................................................................... 2010 a atual 12 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 6. PANORAMA ECONÔMICO DA REGIÃO Fundada em 1896, Bauru é centro de um território de 673,5 km², onde vivem 344.039 habitantes (IBGE, 2010). A este contingente populacional, somam-se 12.072 habitantes (IBGE, 2010) da vizinha cidade de Piratininga, com a qual Bauru constitui uma conurbação. Com um PIB per capita de R$ 16.880,91 (SEADE, 2008), 550 indústrias (CIESP Bauru), é referência em qualidade de vida. O município tem elevado Índice de Desenvolvimento Humano, classificado em 0,825 pontos (SEADE, 2000), com destaque para o índice de desenvolvimento humano em educação, que atinge 0,908 pontos (IPEA, 2000), um dos índices mais altos do Brasil. A presença de forte setor de serviços, vários campi de universidades e a localização da cidade no entroncamento de três ferrovias e de três rodovias (Marechal Rondon, Cmte. João Ribeiro de Barros e Eng. João Baptista Cabral Renno), além da proximidade com as rodovias Castelo Branco e Washington Luiz fazem, de Bauru, um dos principais polos urbanos do Estado de São Paulo. A facilidade de transportes, a partir da década de 1910, quando teve início a formação do entroncamento rodo-ferroviário que se estabeleceu no município, fez com que serviços e comércio se tornassem os principais ramos de atividade econômica em Bauru. O setor industrial é representado por indústrias de transformação, metal-mecânica e alimentícias. Nos setores gráfico e alimentício, Bauru possui empresas líderes nacionais, com notável volume de vendas internas e externas. 13 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 Em relação ao número de empregos, de acordo com dados da RAIS 2010, Bauru oferece 140.157 vagas. 14 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 Em relação ao número de empregados, a cidade ocupa o 15º lugar entre os municípios do Estado de São Paulo, segundo dados da RAIS, 2010: RAIS - Ministério do Trabalho - 2010 15 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 Já em relação ao número de indústrias, a cidade ocupa o 26º lugar entre os municípios do Estado de São Paulo (RAIS, 2010): RAIS - Ministério do Trabalho - 2010 16 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 A evolução tecnológica observada nas últimas décadas teve impactos profundos, tanto sobre a renovação da base instalada de máquinas e equipamentos, quanto na necessidade de capacitação dos profissionais nas diversas áreas industriais. De acordo com dados da RAIS-2010, demonstrados na tabela a seguir, as instalações industriais e comerciais em Bauru são bastante diversificadas, sendo que todas elas demandam mão de obra qualificada. 17 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 7. GESTÃO GLOBAL DA ESCOLA A gestão da Escola é definida conforme organograma funcional da unidade e contempla as seguintes funções: Diretor de Unidade de Formação Profissional, Coordenador de Administração Escolar, Coordenador de Atividades Pedagógicas, Coordenadores de Atividades Técnicas, Orientadores de Prática Profissional, Orientador Educacional, Analista de Qualidade de Vida, Bibliotecário, Agente de Treinamento, Supervisor de Serviços de Manutenção e Conservação, Representante da Qualidade, Coordenadores de Estágio. A Escola SENAI “João Martins Coube”, em sintonia com o Departamento Regional de São Paulo, tem por: a) Missão Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira. b) Políticas de Gestão No cumprimento da sua missão, promover o contínuo aprimoramento dos serviços educacionais e tecnológicos, o desenvolvimento de seus recursos humanos e o fortalecimento da relação com os clientes e partes interessadas. c) Política da Qualidade e Meio Ambiente d) Atendimento à legislação aplicável aos seus processos e serviços. Manutenção de ambientes de trabalho adequados e seguros. Preservação do meio ambiente, por meio da prevenção à poluição e do uso consciente de recursos. Política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Desenvolvimento dos serviços técnicos e tecnológicos. Produção de soluções técnicas e inovações para o mercado. Atuação em rede e busca sistemática de referenciais externos. Reconhecimento da inovação como um ativo valioso da organização. Promoção de linguagem comum de inovação na instituição. 18 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 A educação profissional na Escola SENAI “João Martins Coube” terá como objetivos principais: Permitir a jovens e adultos a aquisição das condições de acesso ao trabalho; Estruturar uma oferta de formação diversificada e de qualidade, capaz de responder eficazmente às necessidades das empresas e das pessoas; Possibilitar, mediante exames, o aproveitamento de competências já adquiridas, tanto em sistemas formais de ensino quanto no trabalho; Formar cidadão produtivo, que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Visando alcançar os seus objetivos, alinhada com o Departamento Regional de SP, a Escola SENAI “João Martins Coube” manterá, além de seus cursos, serviços laboratoriais, de assistência técnica e tecnológica, e de captação e disseminação de informação técnica e tecnológica. A Escola SENAI “João Martins Coube” reconhece e defende que a educação profissional não pode ficar restrita somente a cursos presenciais e que devem ser incentivadas e oferecidas outras formas: cursos especiais, cursos à distância (EAD), certificação de conhecimentos adquiridos no trabalho e outros. Principalmente, mas não exclusivamente, nos cursos presenciais regulares, a Escola SENAI “João Martins Coube” promoverá o planejamento integrado entre várias áreas, tanto nos conteúdos técnicos quanto nos voltados para a ética, cidadania e preservação ambiental, através de reuniões entre docentes e integrantes das instituições auxiliares, coordenados pela Equipe Escolar. As parcerias firmadas pelo SENAI-SP com algumas instituições, têm se constituído em excelentes oportunidades de educação profissional e fontes alternativas de receita para a unidade, favorecendo a implantação de programas de treinamento especiais e assessorias técnicas e tecnológicas. No campo da inovação – considerando o contexto de ideias e invenções factíveis, que chegam ao mercado facilitando e melhorando a vida dos usuários – tanto os docentes quanto os alunos deverão ser estimulados a aplicarem sua criatividade na busca de melhorias em produtos ou processos que incluem as atividades técnicas, desde a concepção, desenvolvimento, produção e gestão, que possam resultar em novos produtos ou melhorias dos já existentes, tanto quanto dos processos produtivos e de gestão em geral. 19 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 8. GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA A Escola SENAI “João Martins Coube”, para corresponder à demanda de mercado, oferece atualmente as seguintes modalidades de educação profissional: Aprendizagem Profissional, Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Formação Inicial e Continuada do Trabalhador, Educação de Jovens e Adultos - Novo Telecurso; sendo alguns oferecidos em parcerias com Prefeituras e instituições, por meio do programa SENAI Escola de Vida e Trabalho (EVT), Programa Comunitário de Formação Profissional (PCFP), programas in company, além do atendimento aos Convênios de Cooperação Técnica e Outras Avenças firmados pelo SENAI-SP com entidades e prefeituras. 20 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 9. AÇÕES EDUCATIVAS 9.1. Pesquisas de atualização sobre o mercado de trabalho Levando em conta que vivemos em um mundo globalizado, onde a necessidade de produtos e serviços práticos e rápidos, aliados a novas tecnologias, é uma constante, temos um mercado de trabalho dinâmico, que passa por transformações o tempo todo. Assim, é de suma importância que a escola esteja atenta a essas mudanças a fim de manter a adequação dos perfis de formação profissional requerido pelo mercado. Dessa forma, a escola se utilizará de pesquisas, sondagens ou identificação de demanda, realizadas por seus colaboradores ou órgãos técnicos do Departamento Regional, junto a empresas, comunidade, clientes em geral e fontes de domínio público, buscando responder de forma eficaz às necessidades de atualização do mercado de trabalho. 9.2. Competências Desenvolvidas As competências sociais são tratadas, através de metodologias próprias e específicas, oportunidades de aquisição e desenvolvimento de qualidades pessoais e valores requeridos pelo mundo do trabalho, sendo desenvolvidas com apoio de todos os agentes do processo educacional. As qualidades pessoais são desenvolvidas principalmente nos ambientes de oficinas e laboratórios, pois estes ambientes possibilitam a aplicação imediata de diversas qualidades, tais como: zelo, disciplina, consciência de segurança, prontidão para ouvir, cooperação, precisão, envolvimento, manutenção do diálogo, leitura e interpretação de textos (técnicos), capacidade de concentração, empatia, perseverança, capacidade de planejamento, iniciativa, capacidade de pesquisa, flexibilidade, objetividade na argumentação, capacidade de transferência, auto-suficiência, capacidade de resolução de problemas, empreendedorismo e inovação. Outrossim, os educandos realizarão visitas técnicas às empresas que mantêm base tecnológica semelhante à do curso frequentado, como forma de integrar os diversos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos sobre o mundo do trabalho: organização, planejamento, processos, controle, qualidade, trabalho em equipe, entre outras características. Os valores éticos, morais e cívicos são intensificados através das ações em conjunto com a Associação de Alunos, Ex-alunos, Pais e Mestres (AAPM), que atuará como núcleo de desenvolvimento da cidadania, permitindo que as competências sociais dos educandos sejam trabalhadas por meio de atividades cívico-culturais, recreativas, esportivas, de integração, de campanhas solidárias, valendo-se de procedimentos metodológicos específicos. Neste contexto, deve ser ressaltado que os alunos dos cursos técnicos desenvolverão Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), os quais deverão ser apresentados à comunidade escolar, bem como a convidados do meio empresarial e familiares. Ações educativas, pertinentes às diversas dimensões da segurança e 21 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 qualidade ambiental, são desenvolvidas pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e pelo NPAQA (Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental), proporcionando a formação da consciência prevencionista (segurança e meio-ambiente). Com esse enfoque, a escola desenvolve anualmente a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) e a apresentação de trabalhos produzidos pelos alunos sobre o tema meio ambiente. Para fortalecer o compromisso de formação dos futuros profissionais, a Coordenação Pedagógica e o Serviço Social realizam, no mínimo uma vez por semestre, uma reunião com os pais/responsáveis dos alunos menores de idade, apresentando a escola e os cursos e dando informações sobre assuntos de ordem pedagógica e administrativa. 9.3. Avaliação Educacional Externa A Escola SENAI “João Martins Coube” realizará a avaliação da qualidade da educação profissional em parceria com a Administração Central, nos termos dos artigos 35, 36 e 37 do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI. Entretanto, utilizará os resultados da avaliação educacional como instrumento para melhoria/adequação de currículos, da metodologia de ensino e até para propor alterações na série metódica. Atualmente, o PROVEI, tem sido aplicado aos formandos do mês de dezembro, nas linhas CAI e CT, a cada dois anos. 9.4. Atividades Escolares Extra-Classe Os docentes são estimulados a desenvolverem atividades no ambiente da biblioteca, pois há orientação para que os trabalhos escolares sejam produzidos dentro de uma formatação estabelecida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), cuja prática, obviamente, deverá compor o plano de ensino do docente. Além da atividade desenvolvida pelos clientes internos no ambiente da biblioteca, há a intenção de que este ambiente seja disponibilizado para a comunidade externa, resguardando cuidados especiais operacionais, diferentes dos da clientela interna, no tocante aos dias e horários de utilização bem como quanto aos empréstimos. Na mesma intencionalidade, os docentes serão estimulados a desenvolver as atividades voltadas ao resgate de valores pessoais e de cidadania, nas áreas dentro dos limites da Escola, tais como os halls (espaço entre as salas), áreas livres, auditório, etc. 22 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 9.5. Política de Orientação aos Portadores de Necessidades de Educação Especial De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; “Convencidos de que uma convenção internacional geral e integral para promover e proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência prestará uma significativa contribuição para corrigir as profundas desvantagens sociais das pessoas com deficiência e para promover sua participação na vida econômica, social e cultural, em igualdade de oportunidades, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento (Assembléia Geral da ONU 06/12/06 - preâmbulo y).” Nesse sentido, a Escola SENAI “João Martins Coube” garantirá o acesso aos portadores de necessidades especiais realizando as adaptações cabíveis e necessárias para o atendimento ao discente, além de buscar orientações e parcerias com escolas e entidades especialistas nessas modalidades de ensino, objetivando zelar para que o mesmo tenha salvaguardado condições semelhantes aos demais educandos. 9.6. Avaliação da Aprendizagem por parte do Empregador Semestralmente, será enviado às empresas um formulário para que o responsável pelo aprendiz possa informar a Escola o seu desempenho no ambiente fabril. Essa prática será realizada por amostragem, onde o próprio aprendiz levará o documento ao empregador. Após a tabulação dos dados, estes serão repassados aos aprendizes para que possam, se necessário, junto com o serviço de apoio, fazerem as devidas correções ou manterem e intensificarem sua performance. 23 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 10. DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL As ações pedagógicas relacionadas à avaliação da aprendizagem, processo de recuperação contínua, compensação de ausências, aproveitamento de estudos, acompanhamento da ação docente e demais rotinas escolares (desistência, transferência, promoção e retenção, controle de frequência, etc.), bem como as normas administrativas e pedagógicas, são operacionalizadas através de documentos internos e externos, tais como o Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, a DITEC-008 – “Diretrizes de Planejamento de Ensino e Avaliação do Rendimento Escolar”, o Plano Escolar, a LDBEN (Lei Federal n.º 9394/96), a Resolução CNE/CEB n.º 04/99, a Deliberação CEE n.º 11/96, o Manual do Aluno e outros, sempre à luz da legislação vigente. 10.1. Compensação de ausências Em complemento ao § 2º do Art. 33 do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, a frequência do educando será monitorada a todo tempo, sendo que o mesmo será orientado a cumprir a compensação de ausência sempre que apresentar frequência abaixo de 70% da carga horária, considerando as aulas dadas até o momento da apuração. No caso do educando ser menor de idade, seu responsável será notificado. Para fazer jus à compensação de ausências, o educando, ou seu responsável, deverá apresentar, em até 3 (três) dias após seu retorno às aulas, documento que justifique suas ausências, mediante os quais a compensação será concedida (ou não), levando em consideração os documentos internos e externos, nos termos da legislação vigente. 10.2. Avaliação em 2ª chamada O educando que faltar em qualquer atividade avaliativa só poderá realizá-la posteriormente mediante a apresentação, em até 3 (três) dias após seu retorno às aulas, de documento que justifique sua ausência, mediante o qual será autorizado (ou não), levando em consideração os documentos internos e externos, nos termos da legislação vigente. 24 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 11. DIVULGAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA Esta Proposta Pedagógica será disponibilizada a toda comunidade, interna e externa, por meio da página eletrônica do SENAI Bauru em arquivo eletrônico formatado para ser impresso em formato A4 e com versão controlada pelo período descrito na capa. 25 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 12. REFERÊNCIAS ALESP. CONVEÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Disponível em: <http://www.assinoinclusao.org.br/downloads/convencao.pdf>. Página visitada em 19 de novembro de 2012. AZANHA, José Mário Pires. Proposta pedagógica e autonomia da escola. In: AZANHA, José Mário Pires. A formação do professor e outros escritos. São Paulo: Senac, 2006. p. 87-104. BRASIL. Lei nº 9.324, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Página visitada em 19 de novembro de 2012. CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE/SP. Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em: <http://www.condeca.sp.gov.br/pagina.asp?pag=legislacao>. Acesso em: 10 dez. 2009. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL/ CFP 1.27. Preparação didática para docentes. São Paulo: Jandira, 2005. 191 p. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL/DN. Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial: atualizado pelo decreto no. 6.635, de 5 de novembro de 2008. Brasília, 2009. 43 p. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL/SP. Planejamento de ensino e avaliação do rendimento escolar (PEARE). São Paulo, 2002. Disponível em: <http://snqualidade.sesisenaisp.org.br/documentos/arquivos/DITEC/DITEC008_Anexo%20I_PEARE.doc>. Acesso em: 19 nov. 2012. ______. SG-007 v.16: Diretriz para o monitoramento dos objetivos e metas para qualidade e meio ambiente do SESI e SENAI-SP. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://snqualidade.sesisenaisp.org.br/documentos/arquivos/SGQ/SG-007.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2012. ______. SG-004 v.17: procedimento para a gestão do sistema da qualidade pela alta direção. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://snqualidade.sesisenaisp.org.br/documentos/arquivos/SGQ/SG-004.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2012. ______. CO-DITEC-005/00: comunicado DITEC. Estabelece procedimentos para elaboração do plano escolar anual. São Paulo, 2000. Disponível em: 26 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 <http://intranetwidgets.sesisenaisp.org.br/RamaisCorporativos/Documentos_render_Pdf.a spx?ID=341 >. Acesso em: 19 nov. 2012. ______. RE-40/00: resolução. Dispõe sobre a proposta pedagógica e plano escolar anual. São Paulo: 2000. Disponível em: <http://intranetwidgets.sesisenaisp.org.br/RamaisCorporativos/Documentos_render_Pdf.a spx?ID=124>. Acesso em: 19 nov. 2012. TILLMAN, Diana. Atividades com valores para jovens. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 2005. 428 p. Portal da Indústria. História. Disponível em: <http://www.portaldaindustria.com.br/senai/institucional/2012/03/1,1776/historia.html>. Página visitada em 19 de novembro de 2012. Portal SENAI-Rafard. História do SENAI-SP. Disponível em: <http://www.sp.senai.br/rafard/Webforms/Interna.aspx?secao_id=37>. Página visitada em 19 de novembro de 2012. Portal Wikipedia. Roberto Simonsen. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Simonsen>. Página visitada em 19 de novembro de 2012. Portal Secretaria de Estado da Educação. Oscar Rodrigues Alves. Disponível em: <http://drhu.edunet.sp.gov.br/site_secretario/secretarios/sec_15.asp>. Página visitada em 19 de novembro de 2012. 27 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 PARTICIPANTES DO GRUPO DE TRABALHO PARA A ELABORAÇÃO E REVISÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA Presidente: Prof. Ademir Redondo, Diretor de Unidade de Formação Profissional Representantes da equipe pedagógica, administrativa, técnica e corpo docente: Silmara de Souza, Coordenadora de Administração Escolar Prof. Ubirajara Amaral Negrão, Coordenador de Atividades Pedagógicas Prof. Tiago Roberto Ferreira, Coordenador de Atividades Técnicas Prof. Marcos Antonio Vieira, Coordenador de Atividades Técnicas Prof. Edson da Silva, Orientador de Prática Profissional Prof. Valdir Mateus, Orientador de Prática Profissional Prof. Admir Morais Lisila, Orientador de Prática Profissional Mônica Lucia Fonseca, Orientadora Educacional Silvana Maria de Lima, Analista de Qualidade de Vida Claudia Rodrigues Ottaiano, Bibliotecária Prof. Carlos Alberto Cardozo, Coordenador de Estágios Luiz Marcelo Tek, Agente de Treinamento Profa. Flavia Louise Arnold Zillo, Técnica de Ensino Prof. José Afonso Peral Sanchez, Instrutor de Aperfeiçoamento Prof. Osmar Souza Boico, Instrutor de Práticas Profissionais Prof. Reinaldo de Souza Genovêz, Instrutor de Práticas Profissionais Manoel Paula de Freitas, Oficial de Manutenção Representantes da indústria e do SESI: José Luiz Miranda Simonelli, Presidente do DEPAR e do Conselho Consultivo SESI/SENAI – Bauru Aymar Júlio Ribeiro, Vice-presidente do DEPAR e do Conselho Consultivo SESI/SENAI Renato Parreira, Diretor do SindusCon – Regional Bauru Clóvis Aparecido Cavenaghi Pereira, Diretor do SESI – Regional Bauru 28 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 Representantes do corpo discente: Anuar Rubio Thome, aluno do Curso Técnico em Impressão Gráfica Daniel Henrique Minutti, aluno do Curso Técnico em Eletromecânica Lucas Rodrigues Ottaiano, aluno do CAI – Eletricista de Manutenção Bruno Bento, aluno do CAI – Mecânico de Usinagem Representante das famílias: Alessandro Bento Junior, pai de aluno Representante da comunidade: Cilene Aparecida Giacometti Roberto Everaldo de Vitto 29 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 CONTROLE DE REVISÕES Uma vez que a elaboração desta Proposta Pedagógica foi acompanhada por mim, e por refletir clara e fielmente as intenções desta unidade escolar, aprovo-a sem mais observações. ELABORAÇÃO DATA APROVAÇÃO Equipe Escolar 19/11/2012 Ademir Redondo DIRETOR DATA VERSÃO v.04 30 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 CONTROLE DE REVISÕES REV. 00 DATA 29/08/2006 01 28/08/2006 02 01/12/2010 03 17/06/2011 04 19/11/2012 NATUREZA DA ALTERAÇÃO Emissão Atualização do texto 1. Apresentação, mudança da política da qualidade do SENAI-SP; Atualização do texto 2.5 referente à evolução e presença da escola na indústria e na comunidade. Atualização do contexto histórico; evolução; legislação, normas, políticas e diretrizes; critérios de aproveitamento de conhecimentos anteriores; critérios de avaliação e compensação de ausência. Atualizações conforme orientações da AUDIE realizada em maio de 2011 (itens 4; 9.2; 9.5; 9.6; 10.14; 11.7 e 12). Reformulação de toda estrutura, com vistas ao item 1.4 da Resolução RE-40/00 31 Escola SENAI “João Martins Coube” Proposta Pedagógica Revisão 2013 32