RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
SUMÁRIO
Produção de seguro directo
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
No terceiro trimestre de 2009, seguindo a tendência evidenciada ao longo do ano, assistiu-se
a uma contracção na produção de seguro directo das empresas de seguros sob a supervisão
do Instituto de Seguros de Portugal. Em termos acumulados verificou-se uma redução de 6,2%
face ao período homólogo de 2008.
Esta diminuição foi mais elevada no ramo Vida (-6,8%), do que nos ramos Não Vida (-4,7%).
Contudo, é de realçar que as entregas para seguros de Vida PPR atingiram nos primeiros nove
meses do ano perto de 2 mil milhões de euros, representando um crescimento na ordem dos
60% face ao ano anterior.
Nos ramos Não Vida registou-se uma quebra mais acentuada na produção do ramo Automóvel
(-7,9%) e da modalidade de Acidentes de Trabalho (-9,4%), atenuada em certa medida pelo
crescimento dos ramos Doença (+2,5%), Incêndio (+3,2%) e Responsabilidade Civil Geral (+4%).
b. Doença
Custos com sinistros
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
No que respeita aos custos com sinistros, é de salientar o acréscimo de 0,4 % registado nos ramos
Não Vida, no quadro dos quais se verificou um aumento de 4,2% nos montantes pagos, que
atingiram quase 2 mil milhões de euros. O ramo Vida, por sua vez, apresentou um decréscimo
de -11,3% fruto, essencialmente, da diminuição dos resgates.
A taxa de sinistralidade, resultante do quociente entre os custos com sinistros e os prémios
emitidos, apresentou um agravamento face a igual período de 2008, provocado essencialmente
pelos ramos Doença e Automóvel. Neste último ramo, a conjugação da diminuição nos prémios
e do incremento dos custos com sinistros conduziu a uma taxa de sinistralidade na ordem dos
76%, bastante superior aos valores obtidos nos últimos anos (tipicamente abaixo dos 70%). Na
modalidade de Acidentes de Trabalho a taxa de sinistralidade continuou a apresentar valores
elevados, na ordem dos 80%.
Provisões técnicas e activos representativos
Relativamente às responsabilidades das empresas de seguros, enquanto no ramo Vida se
continuou a assistir a um aumento das provisões técnicas, nomeadamente face à evolução
positiva dos seguros PPR, nos ramos Não Vida ocorreu um ligeiro decréscimo. O valor global
das provisões técnicas das empresas de seguros cresceu cerca de 5,8% face ao ano anterior,
ultrapassando os 50 mil milhões de euros.
Em termos de cobertura das provisões técnicas, o quociente entre os activos afectos e as
responsabilidades manteve a tendência de crescimento verificada desde o início do corrente
ano, facto este influenciado positivamente no último trimestre pela evolução do valor das
aplicações em instrumentos de dívida, derivada sobretudo do decréscimo do nível dos spreads
de crédito. Os activos afectos à cobertura das provisões técnicas atingiam no final de Setembro
de 2009 cerca de 52,4 mil milhões de euros.
De referir que os investimentos afectos às provisões técnicas das empresas de seguros
apresentam uma maturidade média de cerca de 6 anos, tendo o seu valor sido positivamente
influenciado pelo decréscimo das yields to maturity ocorrido neste período.
A evolução positiva dos investimentos contribuiu igualmente para o incremento da taxa de
cobertura da margem de solvência.
1
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos com sinistros
1. Análise global
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
À semelhança dos trimestres anteriores, em Setembro de 2009, continuou a assistir-se a uma quebra na
produção de seguro directo. O montante global de prémios atingiu os 9,85 mil milhões de euros, o que
representa um decréscimo de 6,2% face ao período homólogo de 2008. Esta situação deveu-se à contracção
verificada quer na produção do ramo Vida (-6,8%), quer na dos ramos Não Vida (-4,7%), conforme se constata
no seguinte quadro:
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
Produção de seguro directo em Portugal
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
Valores em 103 Euro
Set-07
Set-08
Set-09
Total
9.456.232
10.500.007
9.850.048
Ramo Vida
6.340.876
7.430.654
6.924.751
Ramos Não Vida
3.115.356
3.069.353
2.925.297
c. Incêndio e
Outros Danos
Em termos de estrutura da carteira não se registaram alterações significativas face ao período homólogo do
d. Automóvel
ano anterior.
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
Ao longo de cada trimestre verifica-se uma produção tipicamente constante nos ramos Não Vida – cerca de 1
milhar de milhões de euros. A volatilidade da produção global deve-se à evolução do ramo Vida.
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
2
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Os custos com sinistros de seguro directo, actividade em Portugal, apresentaram um decréscimo de 8,7% face
ao trimestre homólogo, evolução justificada pelo decréscimo registado pelo ramo Vida (-11,3%). Nos ramos
Não Vida, os custos com sinistros verificaram um acréscimo de 0,4%.
I. Produção e custos
com sinistros
Custos com sinistros de seguro directo em Portugal
Valores em 103 Euro
Set-07
Set-08
Set-09
Total
6.569.881
8.749.366
7.991.407
Ramo Vida
4.623.871
6.759.435
5.992.592
Ramos Não Vida
1.946.010
1.989.932
1.998.815
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
Tal como na produção, é o ramo Vida que condiciona a tendência da evolução dos custos com sinistros,
sendo que, para o conjunto dos ramos Não Vida, o seu valor apresenta alguma estabilidade, ao longo dos
trimestres, na ordem dos 660 milhões de euros.
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
2. Ramo Vida
No período em análise, a produção de seguro directo do ramo Vida, actividade em Portugal, registou um
decréscimo, na ordem dos 500 milhões de euros, resultante da redução verificada na produção de Contratos
de Investimento (cerca de 19%). Esta quebra foi atenuada pelo crescimento de cerca de 17% dos contratos
de seguro de vida não ligados a fundos de investimento.
Produção de seguro directo em Portugal
Valores em 103 Euro
Set-08
Set-09
Total
7.430.654
6.924.751
Contratos de Seguro
2.537.979
2.960.392
4.892.676
3.964.360
Contratos de Investimento
3
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3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
É de realçar que o volume de prémios nos seguros PPR aproximou-se dos 2 mil milhões de euros, representando
um crescimento de cerca de 60% face a Setembro de 2008.
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
As alterações verificadas na produção do ramo Vida implicaram uma redução de cerca de 9 pontos percentuais
no peso relativo dos Contratos de Investimento (66,0% em Setembro de 2008).
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Tal como referido anteriormente, os custos com sinistros de seguro directo do ramo Vida, actividade em
Portugal, diminuíram significativamente em relação ao período homólogo, conforme se constata no seguinte
quadro:
Custos com sinistros de seguro directo em Portugal
Total
Contratos de Seguro
Montantes pagos
Variação da provisão para sinistros
Contratos de Investimento
Valores em 103 Euro
Set-08
Set-09
6.759.435
5.992.592
3.314.041
3.381.764
3.289.710
3.417.203
24.331
-35.438
3.445.394
2.610.828
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3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
Esta evolução é explicada, em grande parte, pelo comportamento dos resgates verificado em 2008, que
naquele período representavam cerca de 71% dos custos com sinistros, tendo a percentagem de resgates
nos primeiros nove meses de 2009 sido inferior à apurada no período homólogo do ano anterior (8,5% face
a 12,1% em 2008). Refira-se que no caso dos seguros PPR este indicador é habitualmente inferior, tendo
apresentado um valor de 6,6%, no período em análise.
1. Análise global
3.
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
Ramos Não Vida
Analisando períodos homólogos, verifica-se que a produção de seguro directo dos ramos Não Vida, actividade
em Portugal, tem vindo a registar uma tendência decrescente. De salientar, no entanto, o crescimento dos
ramos Doença, Incêndio e Outros Danos e Responsabilidade Civil Geral, por contraposição do ramo Automóvel
e da modalidade de Acidentes de Trabalho que têm registado decréscimos sucessivos.
Produção de seguro directo em Portugal
Set-07
Set-08
Set-09
3.115.356
3.069.353
2.925.297
Acidentes de Trabalho
554.584
542.710
491.470
Doença
338.803
366.299
375.424
Incêndio e Outros Danos
504.096
514.622
530.837
1.406.542
1.307.742
1.204.090
311.330
331.816
319.867
104.792
110.484
106.475
Transportes e Mercadorias Transportadas
56.708
58.662
55.455
Responsabilidade Civil Geral
72.427
75.980
79.049
Diversos
77.403
86.690
78.888
0
6.164
3.608
Total
Automóvel
Restantes Ramos
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
Valores em 103 Euro
Contratos de Prestação de Serviços
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
5
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3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
A estrutura de prémios dos ramos Não Vida manteve-se estável, à semelhança do que tem vindo a verificarse nos nove primeiros meses dos últimos anos. De salientar, contudo, a perda de peso do ramo Automóvel
(45,1%, 42,6% e 41,2% nos primeiros semestres de 2007, 2008 e 2009, respectivamente) e o incremento do
peso do ramo Doença (10,9%, 11,9% e 12,8% no mesmo período).
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Nos três primeiros trimestres de 2009, assistiu-se a um ligeiro aumento de 0,4% dos custos com sinistros de
seguro directo, actividade em Portugal, evolução idêntica à verificada nos anos anteriores (aumentos de 2,3%
em 2008 e 0,7% em 2007).
Saliente-se a inversão no sentido da evolução dos custos com sinistros verificada na modalidade de Acidentes
de Trabalho que se mostrou crescente nos últimos anos, tendo apresentado um decréscimo de 8,9% em
2009.
No seguro Automóvel ocorreu exactamente o oposto, tendo-se constatado um aumento 3,5% nos custos
com sinistros. Refira-se, contudo, que, em termos de períodos homólogos, a diminuição que se verificou em
2008 se deveu exclusivamente à diminuição da variação da provisão para sinistros, uma vez que os montantes
pagos relativamente a sinistros do seguro Automóvel tem vindo a aumentar nos últimos anos.
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3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Custos com sinistros de seguro directo em Portugal
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
Set-07
Set-08
Set-09
Total
1.946.010
1.989.932
1.998.759
Montantes pagos
1.786.463
1.889.254
1.967.821
Acidentes de Trabalho
359.608
376.900
373.473
Doença
235.581
264.754
289.921
Incêndio e Outros Danos
211.797
224.316
232.660
Automóvel
888.107
915.857
943.699
91.370
103.290
124.787
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas
25.461
26.719
26.985
Transportes e Mercadorias Transportadas
18.471
21.244
23.263
Responsabilidade Civil Geral
21.349
24.619
22.320
Diversos
26.089
30.708
52.219
0
4.137
3.280
159.547
100.677
30.938
Acidentes de Trabalho
67.728
54.834
19.786
Doença
12.533
-48
5.688
-15.503
47.701
37.565
Automóvel
69.936
-32.813
-30.120
Restantes Ramos
24.853
31.003
-1.980
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas
8.072
1.911
2.932
Transportes e Mercadorias Transportadas
9.070
-4.022
-10.074
Responsabilidade Civil Geral
6.549
6.681
9.388
Diversos
1.163
26.433
-4.226
Restantes Ramos
Contratos de Prestação de Serviços
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Valores em 103 Euro
Variação da provisão para sinistros
Incêndio e Outros Danos
A estrutura dos custos com sinistros de seguro directo dos ramos Não Vida tem permanecido idêntica ao
longo dos trimestres, conforme se pode constatar no gráfico seguinte. Refira-se, contudo, que nos primeiros
nove meses de 2009, a modalidade de Acidentes de Trabalho apresentou uma perda de peso no conjunto
dos custos com sinistros dos ramos Não Vida de cerca de 2 pontos percentuais face ao mesmo período de
2008. Por contrapartida, Doença e Automóvel aumentaram os seus pesos em 1,5 e 1,3 pontos percentuais,
respectivamente.
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DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
Conforme se pode constatar no gráfico seguinte, apesar da diminuição verificada na produção, o rácio de
sinistralidade (custos com sinistros / prémios brutos emitidos) do terceiro trimestre de 2009 apresentou uma
redução de cerca de 6 pontos percentuais face ao período homólogo, devido à quebra ocorrida nos custos
com sinistros no trimestre em análise.
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Em termos acumulados, para os nove meses decorridos, este rácio apresentou um valor na ordem dos 68%
(65% em igual período de 2008 e 63% em 2007).
8
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DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
a. Acidentes de Trabalho
A produção de seguro directo de Acidentes de Trabalho, actividade em Portugal, apresentou, em Setembro
de 2009, o valor mais baixo dos últimos anos, traduzindo uma quebra de cerca de 9,4% face ao período
homólogo de 2008.
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
O rácio de sinistralidade do terceiro trimestre, verificou uma quebra de 7 pontos percentuais, conforme se
pode verificar no gráfico seguinte, devido à diminuição de cerca de 16% dos custos com sinistros face ao
trimestre homólogo.
9
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DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
Apesar da diminuição dos custos com sinistros acumulados, não se assistiu, contudo, à melhoria do rácio de
sinistralidade referente aos nove meses em análise, dado que esta redução de 8,9% não foi suficiente para
compensar o efeito inverso associado ao decréscimo verificado nos prémios. Este rácio apresentou, neste
período, um valor de 80% (face a 79% e 77% em 2008 e 2007, respectivamente).
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
10
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3º Trimestre
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Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
b. Doença
I. Produção e custos
com sinistros
Em relação ao terceiro trimestre, a produção de seguro directo do ramo Doença registou, pela primeira vez
nos últimos anos, uma ligeira quebra. No entanto, em termos acumulados, constatou-se, nestes primeiros
nove meses de 2009, um crescimento de 2,5% face ao mesmo período do ano anterior.
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
No trimestre em análise, constata-se que a conjugação do aumento dos custos com sinistros em cerca de
9% e a referida diminuição verificada na produção originou um agravamento no rácio de sinistralidade de 10
pontos percentuais.
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Tendo em consideração que os custos com sinistros de seguro directo do ramo em análise tiveram uma
evolução superior à registada pela respectiva produção (crescimento de 11,7% nos custos com sinistros), o
rácio de sinistralidade para o período em análise aumentou cerca de 6 pontos percentuais, situando-se nos
78,7%.
11
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3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
c. Incêndio e Outros Danos
Nos três trimestres em análise, a produção de seguro directo do ramo Incêndio e Outros Danos registou
um crescimento de 3,2%. Considerando que este é um ramo composto por diversas modalidades, torna-se
conveniente analisar o impacto que algumas delas têm na variação global.
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
Assim, em termos relativos, embora metade das modalidades tenham apresentado um decréscimo
nos prémios brutos emitidos, o peso destas modalidades na produção total do ramo é baixo, tendo sido
largamente compensado pelo crescimento verificado em Riscos Múltiplos Habitação (3,8%), que representa
51% da produção do ramo. Saliente-se ainda o crescimento verificado na modalidade Agrícola Incêndio, que
apesar de ser pouco representativa no total do ramo em análise, viu a sua produção duplicar em relação ao
período homólogo.
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
No terceiro trimestre de 2009 verificou-se um decréscimo significativo nos custos com sinistros face ao
trimestre homólogo (-41%), que conduziu a uma diminuição do rácio de sinistralidade para perto de metade
do verificado em 2008.
12
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ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
Esta quebra veio registar uma inversão na evolução dos custos com sinistros. Efectivamente, estes apresentaram
uma tendência de crescimento até ao final do primeiro semestre, sendo que, relativamente aos nove
primeiros meses de 2009, registaram um decréscimo, ainda que muito ligeiro, de 0,7%. Em consequência,
tanto desta diminuição como também do aumento da produção, o rácio de sinistralidade acumulado
apresentou uma redução de 2 pontos percentuais. É de notar que a sinistralidade deste ramo, pela natureza
dos riscos que o compõem, apresenta um comportamento volátil, tendo o seu rácio acumulado vindo a
registar alternadamente quebras e acréscimos (41% em 2006, 39% em 2007, 53% em 2008 e 51% em 2009).
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
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ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
d. Automóvel
O ramo Automóvel tem vindo a registar uma diminuição progressiva dos prémios brutos emitidos de seguro
directo, tendo, em Setembro de 2009, apresentado um decréscimo de 7,9% (face a 7% no ano anterior).
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
No trimestre em análise, constata-se que a conjugação do aumento dos custos com sinistros em cerca de 4%
e a diminuição de cerca de 5% verificada na produção originou um agravamento no rácio de sinistralidade
de 6 pontos percentuais.
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Refira-se que, em termos acumulados, este rácio, considerando o decréscimo verificado na produção e o
aumento registado nos custos com sinistros, situou-se nos 76%, bem acima dos valores registados nos últimos
anos (tipicamente abaixo dos 70%).
14
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ACTIVIDADE SEGURADORA
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
II. Provisões técnicas e activos representativos
1. Evolução trimestral da cobertura das provisões técnicas
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
Durante os três primeiros trimestres de 2009 verificou-se um aumento do valor das carteiras de investimento
afectas à representação das provisões técnicas das empresas de seguros na ordem dos 7,7%. Este
comportamento resulta essencialmente da recuperação verificada nos mercados financeiros no período em
apreço.
Comparando valores de Setembro de 2009 com Dezembro de 2008, o rácio de cobertura das provisões
técnicas cresceu 3 pontos percentuais no ramo Vida e manteve-se inalterado nos ramos Não Vida, ambos se
situando acima dos 100% de cobertura, conforme se constata nos quadros seguintes:
Valores em
103 Euros
Provisões técnicas do ramo Vida
Total Activos
Total PT
Vida excluindo ligados e PPR
PPR
Ligados
Set-08
Dez-08
Mar-09
Jun-09
Set-09
40.816.690
40.666.211
15.657.661
11.391.405
13.617.145
41.379.244
40.769.422
15.376.226
11.871.065
13.522.132
41.302.801
40.773.036
15.268.720
12.209.000
13.295.316
42.707.676
41.788.579
15.271.455
12.509.852
14.007.273
45.091.056
43.493.546
15.251.308
13.138.919
15.103.319
100%
101%
101%
102%
104%
d. Automóvel
Cobertura das PT Vida
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Provisões técnicas de seguros
Não vida
Total Activos
Total PT
Acidentes de Trabalho
Outros seguros não vida
Cobertura das PT Não vida
Valores em 103
Euros
Set-08
Dez-08
Mar-09
Jun-09
Set-09
7.035.844
6.749.514
1.921.337
4.828.177
7.324.825
6.633.495
1.948.938
4.684.558
7.165.070
6.746.213
1.942.661
4.803.553
7.193.749
6.699.073
1.939.319
4.759.755
7.352.163
6.667.037
1.944.298
4.722.740
104%
110%
106%
107%
110%
15
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA
3º Trimestre
2009
ACTIVIDADE SEGURADORA
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
2. Evolução trimestral da composição das carteiras de investimentos
c. Incêndio e
Outros Danos
No período em análise as carteiras de investimento afectas à representação das provisões técnicas das
empresas de seguros sob supervisão do ISP apresentaram um acréscimo na ordem dos 9% no ramo Vida
e de 0,7% em Não Vida. Ao longo dos últimos meses a estrutura das carteiras de investimentos Vida e Não
Vida manteve-se estável, verificando-se todavia um reforço do investimento em instrumentos de dívida por
contrapartida de disponibilidades.
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
Em 30 de Setembro de 2009 os montantes aplicados em instrumentos de dívida representam cerca de 83%
do total de investimentos em Vida e 62% em Não Vida.
Composição das carteiras de investimento de seguros Vida
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Set-08
Dez-08
Mar-09
Jun-09
Set-09
40.816.690
41.379.244
41.302.801
42.707.676
45.091.056
20%
65%
2%
7%
0%
6%
19%
60%
2%
9%
0%
10%
20%
61%
2%
8%
0%
9%
19%
64%
2%
7%
0%
8%
19%
64%
2%
8%
0%
8%
Composição das carteiras de investimento de seguros Não vida
Set-08
Dez-08
Mar-09
Jun-09
Set-09
Total activos (103 Euros)
Dívida Pública
Obrigações Privadas
Acções
Fundos de investimento
Imóveis
Outros
Total activos (103 Euros)
Dívida Pública
Obrigações Privadas
Acções
Fundos de investimento
Imóveis
Outros
7.035.844
7.324.825
7.165.070
7.193.749
7.352.163
26%
36%
4%
7%
12%
15%
24%
35%
5%
7%
11%
19%
25%
35%
4%
6%
11%
19%
25%
36%
5%
6%
11%
17%
25%
37%
5%
7%
11%
15%
16
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA
3º Trimestre
2009
ACTIVIDADE SEGURADORA
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
No final de Setembro de 2009 a composição das carteiras dos activos representativos das provisões técnicas,
dividida em carteira Vida excluindo seguros ligados, Seguros e operações ligadas e carteira Não Vida, era a
seguinte:
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
Composição das carteiras de investimentos em 30-09-2009
Vida
Ligados
3
Total activos (10 Euros)
Dívida Pública
Obrigações Privadas
Acções
Fundos de investimento
Imóveis
Depósitos remunerados
Disponibilidades à vista
Derivados
Empréstimos
Créditos sobre resseguradores
Outros activos aceites
30.021.045 %
8.262.833 28%
17.170.831 57%
678.201 2%
1.313.544 4%
137.327 0%
1.474.280 5%
1.576.821 5%
111.600 0%
5.730 0%
84.741 0%
-794.863 -3%
15.070.010 %
122.418 1%
11.710.359 78%
180.081 1%
2.079.154 14%
959 0%
411.615 3%
478.292 3%
213.519 1%
14 0%
9.837 0%
-136.238 -1%
Não Vida
Total
7.352.163 %
1.870.331 25%
2.725.636 37%
362.707 5%
479.530 7%
805.859 11%
393.168 5%
215.513 3%
63 0%
22.658 0%
30.473 0%
446.224 6%
52.443.218 %
10.255.582 20%
31.606.826 60%
1.220.989 2%
3.872.228 7%
944.146 2%
2.279.063 4%
2.270.626 4%
325.182 1%
28.402 0%
125.052 0%
-484.878 -1%
Os valores mobiliários apresentam uma dispersão geográfica bastante elevada, com os emitentes nacionais
a representar 28,9% do total, enquanto os provenientes da União Europeia, excluindo Portugal, atingem os
49,6%.
Apresenta-se seguidamente a dispersão do investimento em função do sector económico do emitente.
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Importa destacar a relevância das emissões provenientes do sector financeiro (cerca de 72% dos investimentos),
resultante do papel que o sector bancário assume como intermediário no financiamento de uma parte
relevante dos agentes económicos:
Aplicações por sector económico em 30-09-2009 (Acções e Obrigações Privadas)
Vida
Ligados
Não Vida
Total
Sector Económico
Actividades Financeiras
Produção e dist. de electricidade, gás e água
Produtos Consumíveis
Comunicações
Industria
Materiais básicos
Asset Backed Securities
Mortgage Securities
Produção e dist. de combustíveis
Outras actividades
72%
1%
3%
2%
2%
0%
5%
1%
4%
3%
73%
0%
4%
2%
1%
1%
7%
2%
4%
3%
71%
1%
1%
3%
3%
0%
2%
0%
3%
3%
66%
0%
6%
4%
2%
1%
7%
3%
6%
3%
17
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
3. Evolução dos riscos de taxa de juro, crédito e preço
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
A exposição ao risco de taxa de juro, quando medida pela duração média dos títulos de dívida (dívida pública,
dívida de entidades privadas e produtos estruturados) existentes nas carteiras das empresas de seguros,
tem-se mantido relativamente estável ao longo dos últimos 9 meses, apenas se notando um acréscimo de
sensibilidade ao risco nos produtos estruturados.
A maturidade média residual das mesmas aplicações decresceu no referido período, excepto nos produtos
estruturados.
O rating médio, indicador do risco de crédito das aplicações em instrumentos de dívida, tem-se mantido
praticamente estável em AA, 5 níveis acima do nível investment grade (BBB), embora se observe um ligeiro
decréscimo durante os dois últimos trimestres do período em análise.
O rendimento das aplicações neste tipo de instrumentos, medido pela yield to maturity, cresceu ligeiramente
durante o primeiro semestre (excluindo a dívida pública), reflectindo o acréscimo dos spreads praticados no
mercado para a dívida privada neste período.
Todavia, no último trimestre do período em análise as yields to maturity observadas decresceram, reflectindo a
redução acumulada do nível dos spreads de crédito entre os 50% e os 70%1, invertendo a tendência verificada
ao longo de 2008 e no primeiro semestre de 2009, especialmente nas maturidades abaixo dos 10 anos.
Os gráficos seguintes identificam a estrutura das aplicações em dívida e o spread médio ponderado, em
função da maturidade, onde se verifica o nível dos spreads dos investimentos das empresas de seguros face
à yield curve publicada pelo Banco Central Europeu2.
No final do terceiro trimestre de 2009 observa-se uma distribuição de maturidades das aplicações em
instrumentos de dívida idêntica à existente em Dezembro de 2008, destacando-se, no entanto, um acréscimo
nas maturidades até aos 8 anos, tendência já observada desde finais de Março deste ano. Pode-se verificar
ainda que os níveis médios dos spreads de crédito a que as empresas de seguros se encontram expostas
continuam a diminuir face aos máximos observados em Dezembro de 2008, com o consequente impacto
positivo no valor destes activos nas carteiras.
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
1 Spread entre a Euro benchmark curve e a Euro Composite (AA) BVF curve [Bloomberg]
2 AAA-rated euro area central government bonds
18
RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
DA
ACTIVIDADE SEGURADORA
3º Trimestre
2009
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
I. Produção e custos
com sinistros
1. Análise global
2. Ramo Vida
3. Ramos Não Vida
a. Acidentes de
Trabalho
b. Doença
c. Incêndio e
Outros Danos
d. Automóvel
II. Provisões
técnicas e activos
representativos
1. Cobertura das
provisões técnicas
2. Composição
das carteiras de
investimento
3. Riscos de taxa de
juro, crédito e preço
Em Setembro de 2009 a maturidade média das aplicações em instrumentos de dívida era de 6 anos e a taxa
de rendimento médio destes activos correspondia a 3,2%, ligeiramente inferior à taxa de rendimento do
mercado deste tipo de instrumentos com rating equivalente (AA) e a mesma maturidade (3,6%)3.
O risco de preço, medido através da volatilidade anual média da variação dos preços das acções e unidades
de participação em fundos de investimento em cada data de referência, sofreu no segundo semestre de 2008
uma subida importante, fruto da instabilidade vivida nos mercados accionistas internacionais.
Esta subida continuou a sentir-se no primeiro semestre de 2009, embora de forma menos acentuada, tendose mantido durante o terceiro trimestre deste ano. As carteiras de investimentos das empresas de seguros
evidenciaram ao longo do último ano os seguintes níveis de volatilidade:
Risco de preço (volatilidade)
Vida (excluindo ligados)
Acções
Fundos de investimento
Ligados
Acções
Fundos de investimento
Não vida
Acções
Fundos de investimento
Set-08
Dez-08
Mar-09
Jun-09
Set-09
43,67
18,15
45,59
16,7
47,26
11,67
44,5
13,05
47,56
15,45
45,1
14,23
49,34
11,96
42,3
13,77
42,97
22,11
55,61
21,74
42
11,22
43,97
9,64
45,26
6,47
45,04
9,33
45,06
8,77
3 Fonte: Bloomberg, EUR Composite (AA) BFV Curve
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3º Trimestre 2009