Informativo do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região | agosto de 2010 | www.bancariosblumenau.org.br Conheça o índice e o que foi discutido nas Conferências Estadual e Nacional BB descumpre prazo e não apresenta PCCS Sindicato manifesta repúdio ao novo PFG da Caixa HSBC é campeão de reclamações de assédio moral em Blumenau Pág 7 Págs 4 e 5 Justiça obriga Consórcio Siga a reembolsar passageiros Pág 8 Pág 7 Pág 7 SEEB relembra lutas e conquistas em 50 anos de história Pág 6 agosto de 2010 2 Editorial Bancários, vamos à luta! Mais uma campanha salarial dos bancários se aproxima! Este é um daqueles anos decisivos. Tivemos a Copa do Mundo, na África do Sul, em que o País ficou repleto de verdeamarelo nas ruas, nas casas, nos carros, nas vestimentas das pessoas, e que só se falava em Hexa, quando a Laranja Mecânica tirou o sonho dos brasileiros. Em 2010 temos eleições gerais para escolha de presidente da República, senadores, deputados federais, deputados estaduais e governadores. É nesse cenário de eleições gerais que vai se desenrolar mais uma campanha salarial e os bancários do SEEB Blumenau e Região já deram o ponta-pé inicial e fizeram a bola rolar, convictos de mais uma vitória sobre os banqueiros, com o lançamento da Campanha Salarial 2010, com a Noite de Queijos&Vinhos, na sede campestre, no dia 25 de junho. O encontro lembrou também as conquistas e lutas na trajetória de 50 anos do SEEB Blumenau e Região, comemorado em setembro. A Conferência Estadual dos Bancários, realizada em Florianópolis, no dia 17 de julho, foi o momento oportuno de reunir os bancários do Estado num encontro aberto para discutirem, dentre outros assuntos, as reivindicações que foram levadas à Conferência Nacional dos Bancários, realizada no Rio de Janeiro, nos dias 23, 24 e 25 de julho. Agora, aprovadas em tudo isso acontecendo em um ano eleitoral, o que não impede os bancários de fazerem uma grande mobilização, recorrendo a paralisações e à greve, se for o caso, como já aconteceu em muitas outras campanhas salariais, os banqueiros terão que minimamente negociar com os bancários, sob pena de enfrentarem a resistência e a luta organizada da categoria. Os bancários são a categoria mais organizada do País. E a oportunidade de pressão é agora, justamente antes das eleições para pressionar banqueiros e governo a negociarem seriamente com os bancários. ... banqueiros terão que negociar com os bancários, sob pena de enfrentarem a resistência e a luta organizada da categoria. nível nacional as reivindicações dos bancários em relação a direitos e novas conquistas para a Campanha Salarial 2010, e Participe da programação comemorativa aos 50 anos do SEEB Blumenau e Região Encerramento do 33º Campeonato Interbancário de Futsal 30 de julho – sexta-feira Acecremer | 20h Feijoada e torneio de futebol suíço Em homenagem ao Dia do Bancário 28 de agosto – sábado AABB Timbó | a partir das 9h Jantar Dançante 17 de setembro – sexta-feira Associação Artex | 21h Banda By Brazil Bancário filiado não paga. Acompanhante: R$ 20 Inscrições: até 13 de setembro Debate com João Pedro Stédile, do MST 1º de outubro – sexta-feira Sede campestre | 19h Fala, bancário! “Nossa campanha salarial está chegando e nos deparamos com as mesmas perguntas da campanha anterior. O volume de trabalho é suportável? O clima no local de trabalho está bom? A remuneração é adequada? O quadro permanece e, obviamente, a resposta para essas questões é a mesma: não! Como a solução não cairá do céu, a alternativa também permanece a mesma: associar nossa crítica às nossas próprias condições de trabalho à disposição para mudá-las”. Jean Adriani de Souza Uma publicação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região (SEEB) w ww. b anc ar io sblumen au.org.br Coordenação de Imprensa e Comunicação ............................................ Marcos Tullio Jornalista responsável ...................................................... Magali Moser (SC 02353 - JP) [email protected] Diagramação ....................................................................................................... Magali Moser Tiragem 1600 exemplares Impressão Gráfica ZF Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região | Rua Coronel Vidal Ramos, n°282 | 89.010-330 | Fone 47 3326-3116 | Fax 47 3322-5036 | Blumenau | SC agosto de 2010 3 Diagnóstico da categoria Setor bancário gera novos empregos, mas com salários menores Os bancos criaram novos postos de trabalho no país no primeiro trimestre deste ano, mas pagaram salários mais de um terço menores para os recém admitidos. Este é um dos principais resultados da 5ª edição da Pesquisa de Emprego Bancário desenvolvida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As duas entidades fazem o levantamento desde o ano passado, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a pesquisa, os bancos criaram 2.840 novos postos de trabalho nos primeiros três meses do ano, quando admitiram 11.053 trabalhadores e desligaram 8.213. As instituições financeiras, no entanto, usam a alta rotatividade para reduzir os custos. Do ponto de vista salarial, os desligados se concen- tram na alta remuneração. O salário médio dos admitidos foi de 37,85% inferior em relação ao dos desligados (veja os dados ao lado). Comparados a outros setores, bancos empregam menos Na comparação com outros segmentos da economia, no entanto, os dados do Caged mostram que o sistema financeiro foi um dos que menos gerou empregos no primeiro trimestre do ano: apenas 0,43% dos 657.259 novos postos de trabalho criados por toda a economia brasileira no período. O setor que criou mais vagas de trabalho foi o da construção civil, que apresentou um saldo positivo de 127.694 empregos (19,43% do total da economia), seguido do comércio e administração de imóveis, que produziu 95.198 novos postos de trabalho. Bancárias ganham menos No setor bancário, as mulheres continuam ganhando menos, o que reforça a discriminação existente na categoria e a necessidade de manter a luta pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Segundo a pesquisa organizada pela Contraf/Cut e Dieese, nos primeiros três meses do ano, as bancárias foram admitidas recebendo remuneração 32,71% inferior à dos homens (R$ 1.770,20 contra R$ 2.630,59). Ainda de acordo com o levantamento, a demissão sem justa causa continua sendo o maior motivo para o desligamento nos bancos. Ela foi responsável por cerca de 47% dos desligados no ano passado. Na avaliação do Sindicato dos Empregados nos Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região (Seeb), o levantamento garante um importante diagnóstico da categoria e deve servir de alerta para a necessidade de cobrar das instituições financeiras um novo tratamento à categoria. O documento demonstra a irresponsabilidade e a falta de compromisso dos bancos com os seus funcionários e o país. _ Os lucros têm aumentado a cada dia, mesmo assim, banqueiros continuam demitindo e rebaixando os salários _ aponta o presidente do Seeb, Leandro Spezia. A pesquisa completa sobre o emprego bancário pode ser consultada no site www.bancariosblumenau.com.br A remuneração média dos bancários 2010 janeiro fevereiro março total Admitidos Desligados R$ 2.236,07 R$ 2.120,87 R$ 2.226,98 R$ 2.197,79 R$ 3.252,06 R$ 3.485,43 R$ 3.753,18 R$ 3.536,38 O saldo positivo do emprego nos bancos está concentrado nas faixas salariais mais baixas, com predominância para o segmento entre dois e três salários mínimos, que registrou um saldo de 4.223 postos de trabalho. A partir daí, todas as faixas apresentam saldo negativo de emprego, com destaque para o segmento de cinco a sete salários mínimos, com 1.293 postos de trabalho a menos. Conclusão: mesmo com a geração de novos empregos, os bancos economizaram mais de R$ 4 milhões, ao admitir empregados com salários inferiores aos desligados. 4 agosto de 2010 Campanha Nacional Conferência Nacional dos Bancários aprova índice de reajuste de 11% Fotos Magali Moser Bancários catarinenses discutiram reivindicações em 17 de julho A estratégia e a pauta de reivindicações da campanha deste ano conduziram as discussões da 12ª Conferência Nacional dos Bancários, de 23 a 25 de julho, no Rio de Janeiro. Durante o encontro, foi aprovado o índice de reajuste de 11%. O presidente do SEEB Blumenau e Região, Leandro Spezia, e a diretora de formação sindical, Maria Terezinha Rondon, representaram a entidade na Conferência e consideraram que o índice aprovado é rebaixado, tendo em vista o alto lucro dos bancos. Os dirigentes defendem um índice maior, como o aprovado na Conferência Estadual - de 17,50% a 18,87%, que inclui o ICV, ganho real e as perdas a partir de 1994. _ Nossos salários já são baixos, as condições de trabalho, péssimas. Não poderíamos deixar de reivindicar um índice mais alto. Por outro lado, somos uma categoria organizada nacionalmente e vamos lutar para fazer uma boa campanha salarial, priorizando o piso salarial do Dieese, de R$ 2.100 _ diz Spezia. Encontro Estadual reúne cerca de 200 bancários versidade de São Paulo (USP), José Nicolau Pompeu, resume a importância da mobilização dos trabalhadores. Com essa ideia, Pompeu abriu a 12ª Conferência Estadual dos Bancários, dia 17 de julho, no Hotel Cambirela, em Florianópolis. Cerca de 200 bancários de todo o Estado refletiram sobre as condições de trabalho e apontaram propostas para a campanha deste ano. A palestra do professor Pompeu ressaltou a acelerada terceirização nos bancos e o crescimento estrondoso do número de caixas eletrônicos. Destacou ainda a necessidade indispensável de união. _ Mais do que o debate, precisamos do envolvimento de todos. Os trabalhadores se unem ou serão subjulgados pelo sistema capitalista _ defendeu. A conferência reforçou a luta pela valorização do piso do trabalhador, redução de metas, mais contratações, isonomia, auxílio-doença, plano de saúde e reajuste prevendo perdas e variação pelo INPC. O secretário de imprensa da Contraf/CUT, Ademir Wiederkehr, apresentou os temas definidos pelo Comando Nacional para a campanha. Veja ao lado as reivindicações aprovadas no Encontro Estadual. Delegação do Seeb Blumenau e Região participou da Conferência “Aquele que se recusa a ir para a luta já está derrotado”. A frase do professor e doutor da Uni- José Nicolau Pompeo fez uma análise de conjuntura Conferência Estadual refletiu sobre reivindicações agosto de 2010 5 Reivindicações aprovadas Remuneração - Piso da categoria: conforme o DIEESE, R$ 2.100,00. - Isonomia nas carreiras do bancário. - Índices: 17,5% a 18,87%. - É importante a PLR, mas não como determinante de uma campanha salarial. - PLR: desvinculação da data base; distribuição linear (no mínimo 20% e no máximo 30% do lucro apurado); data de apuração e distribuição da PLR semestral (quando da apuração dos resultados dos lucros dos bancos e na distribuição aos acionistas). - Não contratação da remuneração variável nas negociações salariais. - Não desconto dos dias parados dos dias de greve. - A existência de planos de cargos e salários em todos os bancos. - Auxílio-alimentação e refeição após a aposentadoria. Emprego - Jornada de 6h com 15min de pausa, dentro da jornada. - Defesa do emprego formal com os direitos da CCT para toda a categoria. Exemplo: correspondentes. - Garantia de emprego e treinamento nos processos de fusão. - Contratação de 5% de reabilitados e deficientes por região ou estado. - Na CCT ratificação da conven- ção 158 OIT – evitar demissão imotivada. - Fim da discriminação de ascensão profissional e migração ao PCCS do BB aos empregados de bancos incorporados, adesão a novos planos e quadros de carreira, sem abrir mão de direitos adquiridos. Exemplo: mudança do Besc para o BB; CEF Reg/Replan não saldada - Cumprimento da CCT anterior. Exemplo: contratações BB e CEF. - Aumento do número de trabalhadores nos bancos em percentual de contratação. - Adicional de periculosidade e risco de vida para todos os funcionários de agências, postos de serviço ou setores de risco (de 30% a 40% do salário). - Inclusão do adicional de insalubridade aos caixas executivos, tesouraria e SAA (Sala de Autoatendimento). Saúde do trabalhador e Segurança Bancária - Seguro saúde pago pelo funcionário, que a seguradora seja acionada e pago prêmio quando da emissão da 1ª CAT COD. 91, - Auxílio-doença. Quando da concessão do auxílio doença, que a estabilidade atual de dois meses seja estendida para 24 meses, quando do retorno. - Auxílio acidente do trabalho COD 91, que a estabilidade seja estendida até a aposentadoria. - Plano médico. Cobertura total para todo o tipo de tratamento que o funcionário venha a necessitar com reembolso de das despesas médicas, remédios e tratamento inclusive tratamentos alternativos. - Atendimento psicológico sem limite. - Plano de saúde. Isonomia de tratamento para todo o funcionário residente no interior, caso não seja assistido que seja estendido e contrato assistência a outros Planos (Unimed, etc.) na falta. - CIPA. Nos locais onde não contempla a norma segundo a NR5 deverá ser eleito um agente de saúde. - Assédio moral. Seja acionado o assediador, chefia, superintendente e diretor juntamente com representante do sindicato e do Ministério do Trabalho. - Criação de comissão Tripartite para reabilitação do afastado por doença ocupacional com o sindicato, Contraf e INSS equipe multidisciplinar. - Criação de um banco de dados informando quando da admissão do funcionário, o quadro de saúde, em que deverá ser alimentado todos os dados clínicos no decorrer da atividade bancária juntando com o sindicato com o sistema em conjunto com o banco. Integrado apresentando nexo técnico acidente do trabalho e doenças ocupacionais. - Gestante. Que seja estendido o auxílio vale alimentação e auxílio-refeição durante o período pós-gestação. - Plano vitalício. Constatado acidente do trabalho (COD 91) nos casos irreversíveis que seja concedido pelo banco ao funcionário afastado plano de saúde vitalício e pensão vitalícia. - Transporte de valor com a segurança necessária. Sistema Financeiro - Reivindicar junto à CONTRAF a realização de uma campanha de mídia atacando a imagem dos bancos que atuam na economia brasileira. - Reivindicar junto à CONTRAF a organização de um amplo debate acerca do papel do sistema financeiro nacional, visando a realização de um plebiscito e uma Conferência Nacional sobre o tema. - Lutar para ampliar a representatividade do conjunto dos trabalhadores no conselho monetário nacional. - Combater a política adotada pelos bancos públicos no tocante aos correspondentes bancários e às demais formas de terceirização dos serviços bancários. - Que a discussão sobre o sistema financeiro seja permanente, e não ocorra somente durante a campanha salarial. - Pela estatização do sistema financeiro sob controle social dos trabalhadores, a começar pela reversão da lógica privatista vigente atualmente na gestão dos bancos públicos nacionais. Pela regulamentação do artigo 192 da Constituição já! Fotos Magali Moser Presidente do Seeb, Leandro Spezia, apresentou propostas Debates e discussões marcaram o encontro 6 agosto de 2010 Memórias da categoria 50 anos de lutas e conquistas em defesa dos bancários de Blumenau e região 15 de setembro de 1960. Mas até 1995, os trabalhadores de muita união da categoria e A data marca a fundação do de ins-tituições financeiras não intensos processos de mobiliSindicato dos Empregados em viam esse lucro. A partir daí, a zação, organizados pelo moviEstabelecimentos Bancários de Participação nos Lucros e Resul- mento sindical bancário. Muitas Blumenau e Região (Seeb) que tados (PLR) foi incluída em con- vezes, bancários enfrentaram a se consolida pela defesa da ca- venção nacional. A luta contra intolerância e a truculência dos tegoria ao lonArquivo SEEB banqueiros, que não resgo dos 50 anos peitaram o de atuação. A direito de entidade ganha livre manidestaque tamfestação bém na luta dos trabapor uma solhadores. ciedade difeOs últirente, em que a mos anos prioridade não têm sido seja o avanço m a r c a d os econômico, pelos enmas a melhoria frentamenda consciência tos às fusões social. de bancos A moprivados bilização da Bancários da região sempre participaram de encontros nacionais e reestrucategoria resulturações de bancos públicos. As tou em conquistas ao longo da a discriminação no ambiente de história. Em 1933, bancários con- trabalho passou a ser contempla- lutas contra o assédio moral, as quistaram a jornada de seis ho- da na convenção de 2001. O ano doenças ocupacionais, excesso ras, após muita pressão e denún- de 2004 entrou para a história de metas, estresse, fortaleceramcias de um ambiente de trabalho como o palco da primeira cam- se, assim como assembleias, reupropício a causar doenças. A ela, panha nacional unificada entre niões no local de trabalho, paseguiram-se as lutas para o pa- funcionários públicos e priva- ralisações e greves. gamento das horas extras (1957) dos. A 13ª cesta-alimentação foi Os direitos adquiridos pelos e o fim do trabalho aos sábados incorporada a partir da Cam- bancários não foram concedidos (1963). Em 1990, os bancários panha Nacional de 2007, na Con- por bondade dos patrões, mas, sim, conquistados a partir da conquistaram o tíquete alimen- venção Coletiva. Todas as conquistas da organização e da unidade da catação. Os banqueiros são os patrões que mais lucram no país. categoria bancária resultaram tegoria bancária. Ajude a recontar essa história! Arquivo SEEB A partir desta edição, a Folha Extra passa a resgatar a memória e a história dos trabalhadores bancários de Blumenau e região, neste espaço. A intenção é relembrar momentos que marcaram a trajetória da categoria e prestar uma homenagem a você, trabalhador! Afinal, você faz parte dessa história! Colabore com sugestões pelo email: [email protected] ou telefone: 3326 3116. Manifestações marcam história do Seeb, como a passeata nos anos 80 agosto de 2010 7 Assédio Moral Agência HSBC Centro é líder de denúncia de assédio moral em Blumenau A cobrança de metas abu- Os relatos recebidos pelo sindisivas e o assédio moral parecem cato demonstram que os trabanão ter limites no HSBC, agência lhadores estão adoecendo e dão Centro de Blumenau. Do início a dimensão dos abusos praticado ano até agora, o Seeb Blume- dos pelo banco: nau e Região já registrou sete “Está insuportável trabalhar no denúncias de trabalhadores. No HSBC, na agência Centro Blumesmo período, quatro bancári- menau... A cobrança é absurda, os pediram demissão porque o assédio moral não parou... pelo não suportaram contrário, as situações de Não aguentamos mais pressão e huestá tantas ameaças, cobranças cada milhação. O sine assédio, precisamos de dicato já tomou d i a providências. pior.” ajuda. Por favor!!! “Não _ Fizemos denúncia no mais tantas Ministério Público do Trabalho aguentamos e foi dado um prazo de 30 dias ameaças, cobranças e assédio, para a gerente mudar a sua precisamos de ajuda. Por fapostura. Se a mudança não ocor- vor!!!” O sindicato condena rer, o próprio procurador do Ministério do Trabalho entrará qualquer prática de exposição com representação contra a ge- dos trabalhadores a situações rente, por assédio moral _ expli- humilhantes e constrangedoras, ca a diretora de Patrimônio do durante a jornada de trabalho sindicato, Sônia Regina Pereira e no exercício de suas funções. de Araújo, bancária do HSBC Condutas abusivas (gesto, paliberada. lavra, escritos, comportamento, Magali Moser Protestos do SEEB denunciaram assédio moral no banco atitude, etc.) que, intencional e situação. freqüentemente, fira a dignidade Se você está sendo vítima e a integridade física ou psíquica de assédio moral, denuncie! Cade uma pessoa, ameaçando seu sos de denúncia de assédio moremprego ou degradando o clima al, excesso de metas e cobranças de trabalho, devem ser denunci- podem ser feitas pessoalmente, adas. O sindicato organizou pro- na sede do Seeb, pelo telefone: testos e manifestações em frente 3326 3116 ou pelo site: www. ao banco para alertar sobre a bancariosblumenau.com.br BB descumpre prazo para Sindicato repudia implanapresentar PCCS tação do PFG na Caixa O prazo estipulado pelo próprio Banco do Brasil, durante a Campanha Nacional 2009, para apresentar o novo Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS) venceu dia 30 de junho e até agora os trabalhadores esperam por uma proposta. A postura do BB demonstra o desrespeito do banco e a falta de compromisso da direção da instituição com os acordos firmados na mesa de negociação. _ Só com uma forte mobilização de todos os funcionários conseguiremos pressionar o banco para cumprir o acordo_ defende a vice-presidente do Seeb Blumenau e Região, Nilse Rigo Noriller, liberada pelo BB. O plano de carreira dos funcionários do BB foi imposto em 1997 e continua vigente. Um dos principais problemas está no desrespeito à jornada de seis horas e na lógica do piso salarial rebaixado junto com a valorização exclusiva das funções comissionadas, o que abre brechas para a prática do assédio moral. O plano odontológico também deveria ter sido implantado em janeiro. Com a campanha nacional, os trabalhadores do BB têm motivos de sobra para lutar por respeito e melhores condições de trabalho. A campanha é o grande momento para mostrar sua insatisfação! A Caixa Econômica Federal implementou dia 1º de julho o novo Plano de Funções Gratificadas (PFG). Na avaliação do sindicato, o novo plano representa o autoritarismo e a vontade unilateral da empresa. A maioria dos empregados teve sua transferência automática para o novo plano. Aqueles que optaram pela redução da jornada, de 8h para 6h, enfrentam um impasse diante da perda salarial. A mudança vale desde 1° de julho. De nada adiantaram as diversas tentativas do movimento sindical em negociar a proposta construída com o conjunto dos empregados sobre uma nova estrutura para cargos comissionados na CEF. O banco implementou de forma unilateral o seu Plano de Funções Gratificadas (PFG) em substituição ao Plano de Cargos Comissionados (PCC), em vigor desde 1998. Com essa política, a CEF, em vez de garantir a isonomia entre os seus empregados, cria novas distorções para quem já está hoje no PCC e quem vier a obter função. _ Já esperávamos esse tipo de atitude da direção da Caixa, vide a campanha salarial do ano passado. Mais uma vez, os verdadeiros problemas dos empregados não são resolvidos _ afirma o presidente do Seeb Blumenau e Região, Leandro Spezia. 8 agosto de 2010 Mobilização popular Justiça obriga Consórcio Siga a reembolsar passageiros O governo João Paulo Kleinübing amarga mais uma derrota. O juiz da Vara da Fazenda Pública, Osmar Tomazoni, condenou o Consórcio Siga, responsável pelas empresas de ônibus do transporte coletivo urbano municipal, a restituir os usuários do transporte coletivo os valores pagos a mais durante os seis dias em que foi cobrado o reajuste, em fevereiro. A decisão foi divulgada no início de julho e comemorada pelo Fórum dos Movimentos Sociais e Fórum dos Trabalhadores de Blumenau, que reúne mais de dez sindicatos na cidade. As entidades organizaram uma panfletagem sobre o tema dia 21 de julho, nos terminais urbanos. Na sentença, o juiz anulou o decretou que aumentou o valor da tarifa e apontou ilegalidades no decorrer do processo. Em 3 de fevereiro, a passagem dos que pagam com o uso do cartão Siga sofreu um reajuste de R$ 2,30 para R$ 2,55 – um aumento de 10.86%. A decisão do juiz foi baseada em duas ações civis públicas: uma da Associação Catarinense de Defesa dos Direitos Constitucionais (ACDC) e outra de autoria da Associação dos Moradores da Rua Coripós e Adjacências. Para as entidades, o reajuste é excessivo, superior aos índices inflacionários. Como será praticamente impossível devolver o dinheiro Arquivo SEEB Comunidade mostrou sua força em passeatas e mobilizações para cada usuário que pagou os R$ 0,25 a mais pela passagem entre 19 e 24 de fevereiro, uma das possibilidades é que o valor total da restituição seja aplicado em um fundo coletivo. Empresa Foz do Brasil retoma obras de esgoto Apesar das irrelugaridades apontadas pelo próprio Ministério Público e Comitê Contra a Privatização do Esgoto, o Tribunal de Justiça do Estado autorizou a retomada das obras de esgoto pela empresa Foz do Brasil, vencedora do processo de concessão do serviço à iniciativa privada. Casos de privatização Magali Moser semelhantes adotados em todo o país mostram que o valor das tarifas sofre inevitavelmente um aumento após esse processo. Além disso, a maneira foi Pressões da população não impediram a privatização como conduzido o processo em Blumenau, sem a participação da comunidade e de forma totalmente intransigente por parte do governo João Paulo Kleinübing, também chama a atenção. Sob protestos e vaias, os vereadores cederam às ameaças do Executivo e aprovaram dia 11 de maio o projeto de lei da privatização. Foram oito votos favoráveis. O juiz Osmar Tomazoni concedeu liminar dia 14 de junho que suspende o contrato de concessão do sistema de tratamento de esgoto à empresa Foz do Brasil. As irregularidades cometidas no decorrer do processo de privatização já haviam sido denunciadas pela promotoria e pelo Comitê Contra a Privatização. Dia 13 de julho, o desembargador substituto do Tribunal de Justiça do Estado, Domingos Paludo, emitiu decisão aceitando os argumentos da empresa vencedora da licitação. O presidente do Comitê, Márcio Lueders, lembra que a entidade não é contrária à ampliação do saneamento básico na cidade, que hoje se resume a apenas 4.86% do município, mas defende a manutenção da autarquia como patrimônio blumenauense para impedir que a população pague a conta, mais uma vez. VOZ BANCÁRIA é o programa de rádio do SEEB Blumenau e Região transmitido ao vivo pela Rádio Comunitária Fortaleza Adenilson Teles, terças-feiras às 10 horas. O programa traz à pauta assuntos de interesse dos bancários e do público que utiliza os serviços bancários em Blumenau. Participe você também pelo telefone 47 3378-4093, ou envie ideias e sugestões de pauta para o e-mail: [email protected] Você pode acompanhar também pelo site: www.comunitariafortaleza.com.br