Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC
e de seus Produtos e Serviços para
Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Mapeamento Internacional da Cadeia de
Produtos e Serviços de TIC para REI
SUMÁRIO EXECUTIVO
1
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Dilma Rousseff
Presidenta
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
Mauro Borges Lemos
Ministro
AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL - ABDI
Presidente
Mauro Borges Lemos
Diretora
Maria Luisa Campos Machado Leal
Diretor
Otávio Silva Camargo
Chefe de Gabinete
Lúcia Maria Pereira Ervilha
©2014 – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI
Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
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SUPERVISÃO
Maria Luisa Campos Machado Leal
Diretora
EQUIPE DA ENTIDADE EXECUTORA - iAPTEL
EQUIPE TÉCNICA DA ABDI
Carla Maria Naves Ferreira
Gerência de Projetos II
José Gonçalves Vieira - Presidente do iAPTEL
Equipe Técnica:
Claudionel de Campos Leite
Coordenação do Complexo Eletro Eletrônico
Carlos Venicius Frees
Especialista Líder do Projeto
Isabela Mendes Gaya Lopes dos Santos
Analista do Projeto
Cláudio Ribeiro Lima (Coordenador Técnico)
Adriano César Santana
Augusto José Venâncio Neto
Rafael Nielson
Gustavo Batista de Castro e Souza
Rafael Ribeiro de Carvalho Vaz
Marcos Lajovic Carneiro
Gerente de Comunicação
Oswaldo Buarim Junior
Coordenação de Comunicação
Simone Zerbinato
Capa
Juliano Cappadocio Batalha
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
SUMÁRIO
PREFÁCIO ........................................................................................................................................................................ 4
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 5
2. METODOLOGIA ...................................................................................................................................................... 5
3. MERCADO GLOBAL DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES ...................................................................................... 7
4. VISÃO INTEGRADA DAS TECNOLOGIAS DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES - TENDÊNCIAS MUNDIAIS .............. 8
5. INVESTIMENTOS E NÚMERO DE PROJETOS DE REI POR ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................... 9
6. DESAFIOS DAS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES (REI) A NÍVEL MUNDIAL ............................................................ 9
7. O IMPORTANTE PAPEL DO CONSUMIDOR NO DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE REI ................ 11
8. A IMPORTÂNCIA DA COORDENAÇÃO DO GOVERNO NO PROCESSO .................................................................. 12
9. MOTIVADORES E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES DOS PAÍSES SELECIONADOS .... 13
10.
MAPEAMENTO DOS PROJETOS DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES DOS PAÍSES SELECIONADOS................ 15
10.1. PROJETOS DEMONSTRAÇÃO: CORRELAÇÃO DOS PROJETOS INTERNACIONAIS COM OS NACIONAIS............ 19
10.2. MODELOS EM IMPLANTAÇÃO: SIMILARIDADES E DIFERENÇAS COM OS MODELOS EM IMPLANTAÇÃO NO
BRASIL DESTACANDO VANTAGENS COMPARATIVAS ................................................................................................... 39
11.
MAPEAMENTO DAS EMPRESAS FORNECEDORAS INTERNACIONAIS .............................................................. 40
12.
MAPEAMENTO DOS CPD&IS INTERNACIONAIS ............................................................................................... 54
13.
CONCLUSÕES ................................................................................................................................................... 58
13.1. Principais Ações das Políticas Públicas de REI Adotadas nos Países ............................................................... 58
13.2. Projetos e Iniciativas de Redes Elétricas Inteligentes Adotados nos Países .................................................... 62
13.3. Empresas Fornecedoras e CPD&Is Internacionais Atuantes em REI ............................................................... 63
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................................... 64
15.
ANEXOS (TABELAS COMPLEMENTARES) ......................................................................................................... 65
16.
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................... 80
FIGURAS
Figura 1 - Países Mapeados no Estudo da Cadeia Produtiva Internacional de REI.(fonte: Elaboração Própria) ......... 6
Figura 2 - Metodologia Utilizada no Mapeamento da Cadeia Produtiva Internacional de REI. .................................. 7
Figura 3 - Projeção de Crescimento do Mercado Global de REI (2012-2020) (fonte: GTM Research) ........................ 7
Figura 4 - Penetração Mundial de Medidores Inteligentes (fonte: IEA). ..................................................................... 8
Figura 5 - Visão Integrada da REI Mundial (fonte: IEA). ............................................................................................... 8
Figura 6 - Número de Projetos de REI por Área de Aplicação (em 8 dos 11 países selecionados) (fonte: IEA)........... 9
Figura 7 - Número de Projetos de REI por Área de Aplicação (inclui países complementares aos 11 selecionados)
(fonte: IEA). .................................................................................................................................................................. 9
Figura 8 - Distribuição dos Tipos de Aplicação em Função do Nº de Projetos (%) . (Fonte: Elaboração Própria). .... 21
Figura 9 - Mapeamento das Empresas Internacionais de REI. . (Fonte: Elaboração Própria).................................... 52
Figura 10 - Representação das Empresas pelo Percentual de Participação do País. . (Fonte: Elaboração Própria) .. 52
Figura 11 - Distribuição de Produtos das Empresas Internacionais por Área de Aplicação Tecnológica de REI. ...... 53
Figura 12 - Projetos das Empresas Internacionais por Subárea de Geração Distribuída. . (Fonte: Elaboração
Própria)....................................................................................................................................................................... 53
Figura 13 - Área de Atuação das Empresas Internacionais por Segmento Específico de REI. ................................... 54
Figura 14 - Gráfico de CPD&Is Identificados e Detalhados por País. . (Fonte: Elaboração Própria) .......................... 55
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Figura 15 - Mapeamento dos CPD&Is Internacionais com Projetos de REI que Foram Detalhados. ........................ 57
Figura 16 - Distribuição dos CPD&Is Internacionais por Área de Aplicação de REI. (Fonte: Elaboração Própria) ..... 57
TABELAS
Tabela 1 - Resumo dos Motivadores do Desenvolvimento de REI Internacional. ..................................................... 15
Tabela 2 - Projetos Demonstração em REI dos Países Mapeados. ............................................................................. 16
Tabela 3 - Correlação entre Projetos Internacionais e Nacionais de REI. .................................................................. 19
Tabela 4 - Correlação e Avaliação Comparativa entre Projetos Internacionais e Nacionais de REI. ......................... 23
Tabela 5 - Lista das 150 Empresas Fornecedoras de REI Detalhadas neste Estudo, com Identificação do País de
Origem, Grupo Controlador, Número de Funcionários e Filial no Brasil (Quando Aplicável).................................... 41
Tabela 6 - Mapeamento das 150 Empresas Internacionais por Subárea de Aplicação Tecnológica de REI. ............. 46
Tabela 7 - Mapeamento dos 28 CPD&Is Internacionais por Subárea de Aplicação Tecnológica de REI.................... 55
Tabela A.1 - Lista de Todas as Empresas Identificadas (491) com Atuantes em REI Agrupadas por País..................65
Tabela A.2 - Lista de Todos os CPD&Is Identificados (108) com Projetos em REI Mapeados por País......................76
PREFÁCIO
Num contexto amplo da política industrial e dentro das diretrizes do Plano Brasil Maior (PBM), as Tecnologias da
Informação e Comunicação (TIC) são consideradas forças propulsoras para a indústria brasileira ocupar novos espaços
competitivos em cadeias produtivas internacionalizadas e densas em conhecimento.
Alinhado a este cenário, no âmbito do “Programa Brasileiro para Desenvolvimento da Indústria Fornecedora de TIC
para Redes Elétricas Inteligentes (REI)”, a ABDI-Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial realizou um
levantamento do Mapeamento Nacional e Internacional da Cadeia de Produtos e Serviços de TIC para Rede Elétrica
Inteligente (TIC-REI) com o objetivo de identificar e analisar recomendações estratégicas, gerando subsídios para o
aperfeiçoamento e a consolidação de medidas a serem incorporadas na “Agenda Setorial TIC” do PBM.
O levantamento da cadeia produtiva nacional de TIC-REI foi realizado em agosto de 2014. Este relatório apresenta os
resultados do Mapeamento Internacional da Cadeia de Fornecedores de TIC-REI, abrangendo mais de 10 países.
Outras etapas foram previstas, incluindo o mapeamento de normas padrões e regulamentos, a análise de mercado, a
identificação de modelos de negócio e a avaliação crítica de importações.
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1. INTRODUÇÃO
O mapeamento das competências, experiências e implementações de ações, projetos, entidades (concessionárias,
empresas fornecedoras e CPD&Is) e políticas públicas em Redes Elétricas Inteligentes (REI) nos países selecionados
neste estudo é importante para se desenvolver um “benchmarking” internacional e compreender o contexto mundial
sobre o assunto.
Essas ações, projetos e políticas adotadas em cada país diferem nos aspectos e motivadores econômicos, sociais e
ambientais de cada um deles.
Apesar dessas divergências de motivadores e ações, no contexto geral, a implementação de REI prossegue dentro de
modelos previsíveis por estar apoiada em pilares tecnológicos comuns a todos. Esses “pilares estruturantes”, que são
os Sistemas Elétricos de Potência (SEP) e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), dominam todas essas
inciativas, sendo o TIC-REI a mais importante de todas elas por embasar o real conceito de “REI”, inserindo e
gerenciando a “inteligência” no setor elétrico antes não contemplada.
Esse trabalho visa ampliar o escopo desenvolvido no Mapeamento da Cadeia Produtiva Nacional de TIC/REI para
abordar questões semelhantes no contexto internacional. Para isso, foram identificados, investigados e mapeados 11
(onze) países representativos da REI em nível internacional, sendo realizada uma análise detalhada de cada um deles
em relação a: i) políticas públicas para REI, ii) projetos e iniciativas em RE| nas concessionárias e governos em nível
Internacional, e iii) empresas fornecedoras e centros de pesquisas, desenvolvimento e inovação (CPD&Is) desses
países.
De forma a complementar informações consideradas relevantes foram também observados dados adicionais de
outros países (al[em dos 11 identificados), quando pertinentes ao contexto avaliado neste estudo.
Esse mapeamento internacional é importante para entender o contexto internacional e nortear as ações que possam
moldar as decisões e iniciativas para a criação de Proposições de Políticas Públicas de Redes Elétricas Inteligentes no
Brasil.
2. METODOLOGIA
As informações contidas nesse documento foram identificadas, classificadas e analisadas por relevância do tópico
para o mapeamento da cadeia produtiva de TIC/REI de cada país alvo, num total de 11 (onze) países selecionados para
esse estudo. Estes países foram identificados pela ABDI, por se destacarem no cenário mundial com experimentos,
pilotos e investimentos comerciais neste segmento.
A Metodologia adotada nesse estudo contemplou as seguintes etapas:





Informações recebidas das embaixadas e consulados dos países envolvidos por solicitação oficial da
documentação por parte da ABDI com o apoio Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores -MRE);
Pesquisa de documentos relevantes dos projetos e países, baseada na Internet;
Questionários elaborados e enviados via Internet;
Entrevistas com as principais entidades e organismos influenciadores de REI nos países alvos (em alguns
casos); e
Visitas técnicas e missões internacionais da equipe do projeto a alguns dos países selecionados.
Os projetos e entidades desse levantamento foram classificados pelas principais Áreas Tecnológicas de REI, segundo a
classificação da ANEEL/ABDI, sendo elas:



MI - Medição Inteligente (ou IMA-Infraestrutura de Medição Avançada);
AD - Automação da Distribuição (que também inclui Automação da Subestação - AS);
GD - Geração Distribuída, Microgeração e Arranjos Técnicos e Comerciais;
o GD Fotovoltaica (GD F), GD Eólica (GD E), GD Heliotérmica (GD H), GD Biogás (GD B) e GD Outros (GD O).
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
TELECOM - Telecomunicações;
TI - Tecnologias de Informação;
EI - Edifícios Inteligentes (Industrial, Comercial e Residencial);
ARM - Sistemas de Armazenamento Distribuído e Baterias;
VEH - Veículos Elétricos, Híbridos e Sistemas de Carga;
CSM - Serviços ao Consumidor;
OUTRO - Outros Correlatos / Áreas Transversais.
A Figura 1 mostra os países mapeados em termos de políticas públicas, projetos e entidades (Empresas e CPD&Is) de
REI. Os seguintes países foram mapeados nesse trabalho: EUA, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Portugal, Espanha,
França, China, Coréia do Sul, Japão e Austrália.
Um fato acorrido durante o levantamento de informações foi o interesse de participação de outros países que
estabelecem relação com o Brasil, que não foram alvo do mapeamento inicial, identificados no decorrer deste
mapeamento internacional (Citando: Itália, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Suíça e Suécia). Informações destes países
foram identificadas, quando o contexto demonstrava-se relevante para comparações com o Brasil, desta forma os
indicadores apresentados nesta pesquisa poderão sofrer alterações.
Figura 1 - Países Mapeados no Estudo da Cadeia Produtiva Internacional de REI.(fonte: Elaboração Própria)
Os indicadores apresentados nesta pesquisa são dinâmicos e podem sofrer alterações futuras à medida que novas
instituições dos países alvo são identificadas e categorizadas nas áreas tecnológicas apresentadas.
A Figura 2 ilustra os passos da metodologia utilizada nesse relatório, onde primeiramente é abordado o contexto
macro-estratégico das Políticas Públicas de REI dos países pesquisados. Em seguida, são identificados os principais
projetos e iniciativas, segundo a área tecnológica de REI, de cada país. Por fim, são identificados e mapeados as
Empresas Fornecedoras e os CPD&Is atuantes ou relevantes ao mapeamento de cada país.
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Figura 2 - Metodologia Utilizada no Mapeamento da Cadeia Produtiva Internacional de REI.
(fonte: Elaboração Própria)
3. MERCADO GLOBAL DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES
Projeta-se um Crescimento Médio Anual de 8.4% entre 2013-2020 no Mercado Global de Redes Elétricas Inteligentes
(REI), com possibilidade de superar o valor acumulado de US$ 400 bilhões no ano de 2020. A Figura 3 mostra uma
estimativa desse crescimento por região a nível mundial, incluindo os mercados de REI considerados “emergentes”
(Ásia-Pacífico, China e América Latina). Destacam-se, nesta figura, a América do Norte e a Europa com grande
participação no Investimento Médio Anual em REI nos próximos anos. Estima-se, para a América Latina, um
investimento anual da ordem de US$ 5-18 bilhões em REI, entre os anos 2015 e 2020. Observa-se, por fim, que a curva
de Investimento Global em REI começa a se acomodar a partir de 2020.
Figura 3 - Projeção de Crescimento do Mercado Global de REI (2012-2020) (fonte: GTM Research)
Estima-se que grande parte do Mercado Global de REI seja dominada pela área de aplicação Medição Inteligente (MI).
A Figura 4 mostra a evolução projetada por continente em termos de “Instalação de Medidores Inteligentes”, na qual
percebe-se a liderança acentuada de países Norte-Americanos e Europeus com penetrações superiores a 80% entre os
anos de 2019 e 2022. Para a América Latina é esperado uma penetração média (liderada pelo Brasil) acima de 20%, a
partir de 2019. É importante destacar que o Investimento Médio Anual em REI atingirá penetrações da ordem de 60%
em 2021. Assim, o Modelo do REI centrado na área de aplicação Medição Inteligente, atua como principal “carrochefe” e tecnologia chave para o mercado.
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Figura 4 - Penetração Mundial de Medidores Inteligentes (fonte: IEA).
4. VISÃO INTEGRADA DAS TECNOLOGIAS DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES - TENDÊNCIAS MUNDIAIS
Em uma visão simplificada, a Figura 5 ilustra as principais áreas de aplicação dos modernos Sistemas Elétricos de
Potência (SEP) de próxima geração com foco em inteligência, automação e descentralização dos ativos energéticos,
que podem ser subdivididos nas seguintes “Categorias Tecnológicas”:






Fontes Centralizadas Tradicionais de Geração de Energia, Calor/Aquecimento - Geralmente utilizando
combustível fóssil ou não (ex.: hidroelétricas ou térmicas);
“Novas” Fontes de Energia Renovável (Eólica, Solar Fotovoltaica, Solar CSP, Biomassa/Biogás, etc.) - Novas
fontes de energia alternativas consideradas;
Sistemas Inteligentes de Transmissão e Distribuição, e Subestações - Controle de perdas técnicas e não
técnicas, automação de redes e gestão energética;
Sistemas de Armazenamento de Energia - Parte do RED (Recursos Energéticos Distribuídos);
Eletrificação do Transporte - Veículos Elétricos e Híbridos/Plug-in (com diversas tecnologias);
Recursos Energéticos Distribuídos (RED) - Geração Distribuída (solar, eólica, etc.), sistema de
armazenamento de energia, dentre outros.
Figura 5 - Visão Integrada da REI Mundial (fonte: IEA).
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5. INVESTIMENTOS E NÚMERO DE PROJETOS DE REI POR ÁREA DE APLICAÇÃO
As Figuras 6 e 7 apresentam o número de projetos de REI a nível mundial por área de aplicação e por país. Observa-se,
nessas figuras, a liderança de países do Reino Unido lideram com 11 (onze) projetos, tendo como carro chefe a área
“Integração de Renováveis”, seguido pela França, Estados Unidos e Alemanha. Nota-se também que a Alemanha é a
mais prolífica em termos de projetos em diferentes áreas de aplicação de REI, em contraponto com a Espanha, que
prioriza fortemente projetos de “Integração de Renováveis”.
Figura 6 - Número de Projetos de REI por Área de Aplicação (em 8 dos 11 países selecionados) (fonte: IEA).
Figura 7 - Número de Projetos de REI por Área de Aplicação (inclui países complementares aos 11 selecionados)
(fonte: IEA).
6. DESAFIOS DAS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES (REI) A NÍVEL MUNDIAL
Vários projetos mundiais de REI (Smart Grid) estão sendo desenvolvidos e muitos já se encontram em operação com
desempenho considerado adequado. Projetos de REI complexos, como por exemplo, os projetos das Ilhas Miyako e
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Hachinohe, no Japão, e da Ilha de Jeju, na Coreia do Sul estão em plena operação e projetos semelhantes estão em
andamento em outras regiões. É importante ressaltar que os blocos construtivos e as importantes aplicações de REI
são desenvolvidos nesses projetos.
Há um grande número de projetos que implementam diversas áreas de aplicações tecnológicas, incluindo as áreas
“Medição Inteligente (MI)” e “Infraestrutura de Veículo Elétricos (VEH)”, assim como projetos explorando soluções
mais avançadas de “Armazenamento de Energia” (ARM), tanto nas premissas do Consumidor como em Subestações
do Reino Unido, do Japão e da Coreia do Sul. Por fim, sistemas de gestão de energia para casas e edifícios estão em
desenvolvimento e diversas concessionárias estão implementando sistemas de controle de rede centralizados ou
descentralizados.
Ainda assim, há enormes desafios para o desenvolvimento da REI. Avanços tecnológicos estão sendo implementados
de forma muito acelerada e superando os esforços envolvidos no desenvolvimento e atualização dos Padrões
Técnicos e dos Marcos Regulatórios da REI. Portanto, há o risco de que as novas tecnologias inseridas em ritmo
acelerado não atendam aos padrões de evolução ou regulamentação, impondo restrições relativas a questões de
interoperabilidade entre sistemas, o que tem se mostrado um dos grandes desafios na implementação da REI a nível
mundial. Consequentemente, regulamentos ou normas desenvolvidos para tratar de questões específicas da REI se
posicionam à margem desses desenvolvimentos, correndo o risco de perderem a relevância e serem superados pelo
avanço do desenvolvimento tecnológico.
É importante destacar que muitos sistemas de energia projetados no passado foram baseados em padrões
proprietários e que muitos ainda continuam utilizando esses padrões pela ausência de padrões abertos em
determinadas áreas da REI. O aumento exponencial do número de dispositivos inteligentes interligados nas redes de
distribuição e transmissão de energia da REI torna vantajoso a definição e o uso de Padrões de Interoperabilidade,
similares aos desenvolvidos nas áreas de telecomunicações, informática e nas indústrias de eletrônica de consumo.
Além disso, a introdução cada vez maior de sistemas eletrônicos e de Tecnologia de Informação (TI) nos sistemas
eletromecânicos das tradicionais redes de energia elétrica aumenta consideravelmente o risco de intrusão e ataques
ao sistema. Logo, uma política de caráter dinâmico na área de “Segurança Cibernética” (Cyber Security) se faz
necessária para proteger os novos ativos de REI que estão sendo implementados.
Neste contexto, um importante desafio é o engajamento do consumidor no processo de implementação de
programas de REI. A informação incorreta e inadequada dos benefícios esperados de um projeto de REI para as partes
interessadas (concessionárias e consumidores) foi citada como uma das razões para a impopularidade do Projeto
“SmartGridCity”, em Boulder City, no Colorado-EUA. Existe risco das concessionárias serem excessivamente
“tecnocráticas”, focadas apenas na inserção de novas tecnologias e de projetos pilotos. Em suas abordagens para
projetos, frequentemente subestimando a participação do consumidor no processo, mesmo naqueles que visam
modificar ou suportar certos comportamentos de consumo, pode haver consequências negativas, especialmente em
um cenário de aumento dos preços da energia elétrica.
As respostas dos consumidores com menos recursos nos pilotos na área de Medição Inteligente (MI) na Austrália e na
Europa e a baixa participação dos consumidores em outros projetos de REI são exemplos. Fica claro que uma melhor
comunicação com as partes interessadas, priorizando os benefícios centrados no consumidor, além das melhorias
operacionais esperadas para a própria concessionária, deve ser enfatizada como estratégia a ser implementada em
um projeto de REI (Smart Grid).
Para mitigar alguns desses riscos é importante estabelecer um “Ambiente Regulatório” estável e favorável para a
atração de investimentos de médio e longo prazo e desenvolver um “Modelo Econômico” de REI. Para que isso
ocorra, Programas Governamentais de Redes Elétricas Inteligentes (REI - Smart Grid) precisam ser desenvolvidos de
forma a criar uma visão e diretrizes básicas de um planejamento energético de médio e longo prazo, considerando os
modernos conceitos de REI em todas as suas Áreas de Aplicação Tecnológica.
Assim, pode-se estabelecer um melhor “Planejamento de Investimentos” para o setor, criar “Marcos Regulatórios”
que apoiem e se adaptem constantemente ao desenvolvimento tecnológico e estabelecer uma “Política Industrial”
para suportar a dinamização de uma nova economia que irá promover forças de trabalho especializadas, novos
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produtos, serviços e, consequentemente, um novo “horizonte industrial”.
Portanto, criar um arcabouço de políticas públicas em vários setores da economia, incluindo o setor científico e
tecnológico, industrial e de meio ambiente vinculado a um Programa Governamental de Redes Elétricas Inteligentes é
crucial para o sucesso dessa nova indústria.
7. O IMPORTANTE PAPEL DO CONSUMIDOR NO DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE REI
O engajamento do consumidor, agente “pagador final” da conta de energia elétrica, é fundamental para o sucesso das
REI e deve fazer parte da estratégia governamental e das concessionárias em qualquer país que deseje o sucesso dos
investimentos neste setor. O engajamento voluntário do consumidor é o ideal e desejado, sobretudo levando-se em
conta que a REI só pode existir com o apoio do governo e os governos dependem do apoio popular.
A participação do consumidor no sistema de energia é relativamente nova como um “conceito popular”. Há
movimentos de consumidores no sentido de se obter maior autonomia energética com a “geração própria” de energia
através de fontes de micro e mini-geração distribuída via fontes de energia renovável (solar fotovoltaico, biogás,
eólico, dentre outras), com a introdução do novo conceito de Geração Distribuída (GD), uma das aplicações mais
importantes e promissoras da REI.
Devido a motivação nem sempre ser um processo considerado “orgânico”, o estímulo externo pode se fazer
necessário. Na sua maioria, países que estão implementando o conceito de REI já introduziram ou pretendem
introduzir alguma forma de Tarifação por Tempo de Uso (TOU) com o propósito de induzir as mudanças
comportamentais desejadas no hábito de consumo da população.
Em projetos que visam a redução de consumo de energia, essas reduções podem atingir média entre 2,5% a 15% de
redução com a introdução de Medidores Inteligentes. Alguns projetos, como por exemplo, o "EcoGrid” na União
Europeia, experimentam novos incentivos financeiros adicionais, tornando os consumidores “vendedores” no
mercado de energia elétrica, delegando aos mesmos a oportunidade de vender energia para a concessionária.
De modo a permitir a participação do consumidor no sistema de energia, os mesmos devem ter acesso a informação
para tomar as decisões corretas. Para isso, a tecnologia de Medição Inteligente, o AMI, e os sistemas de automação
das residências (HAN: Home Area Network), de prédios comerciais (BAN: Building Area Network) e de
estabelecimentos industriais (IAN: Industrial Area Network) são as infraestruturas básicas necessárias para permitir a
participação dos consumidores de forma eficaz no sistema.
O AMI atualiza constantemente, em curtos intervalos de tempo (ex.: 5 min), os dados de consumo de energia elétrica
disponibilizando-os às concessionárias e aos clientes. Pode também informar o consumo de energia do cliente através
de portais web, aparelho celular, televisão, Internet, dentre outros, incluindo as variações de preços (informações
sobre preços na modalidade “TOU”), e prover melhores diagnósticos energéticos com perfis e hábitos de consumo.
Com essas informações monitoradas em curtos intervalos de tempo, os consumidores podem atuar de forma proativa
na redução do consumo de suas residências. Essas mesmas soluções também se aplicam aos consumidores comerciais
e industriais. Equipando esses consumidores com sistemas de gestão de energia, incluindo as soluções de
armazenamento de energia, capacita-os ainda mais, tornando-os independentes e ativos como vendedores no
mercado de energia elétrica.
Por outro lado, há também reações muito negativas de consumidores e relatos de resistência à projetos que
incorporam versões do preço TOU e tecnologias de “Resposta a Demanda” (DM: Demand Response). Na Holanda, a
implementação de Medição Inteligente foi interrompida em resposta aos protestos de consumo com base em
preocupações relativas à privacidade. A implantação foi retomada, embora de forma modificada, permitindo que os
clientes pudessem optar pelas instalações de Medidores Inteligentes. No estado Australiano de Victoria, a resistência
do consumidor aos medidores inteligentes e à inserção obrigatória do esquema tarifário TOU foi extensivamente
noticiada na imprensa.
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Ações coletivas nos estados da Califórnia e do Texas, nos Estados Unidos, alegando superfaturamento nas contas de
energia dos consumidores, levantaram preocupações, além de alegações relacionadas com a saúde e privacidade. A
má comunicação entre as partes interessadas contribuíram para a resposta negativa ao projeto “SmartGridCity”, em
Boulder, Colorado-EUA. As preocupações dos consumidores também têm alimentado o debate na Grã-Bretanha
colocando em pauta a obrigatoriedade da instalação de Medidores Inteligentes.
A partir destes exemplos, observa-se que (a) a falta de sensibilidade nas questões centradas no consumo, como a
privacidade e a segurança, pode comprometer um projeto de REI e (b) questões sobre o modelo de investimento em
REI, principalmente sobre quem vai “pagar a conta” dos sistemas de Medição Inteligente, são bastante relevantes.
Em geral, há necessidade de uma estratégia nacional de engajamento do consumidor. Em alguns projetos de REI as
concessionárias envolvidas estão tentando montar campanhas de sensibilização dos consumidores que são, em
essência, metas de políticas sociais. Essa inexperiência das concessionárias em tratar a questão do engajamento do
consumidor na oferta de novos serviços é considerada comum, pois elas são tipicamente provedoras de monopólio, se
abstendo do esforço de conquista de consumidores. No entanto, algumas concessionárias possuem departamentos de
marketing orientados ao consumidor.
Por fim, cabe ressaltar que o governo do Reino Unido lançou um projeto de estratégia de engajamento do consumidor
visando a implantação planejada de sistemas de Medição Inteligente, algo inovador quando comparado à iniciativas
de outros países nesta área das REI.
8. A IMPORTÂNCIA DA COORDENAÇÃO DO GOVERNO NO PROCESSO
Investimentos governamentais significativos promovem a maioria das iniciativas dos países na implantação de
programas de Medição Inteligente e de REI (Smart Grid), focados principalmente em gastos em projetos de P&D e,
numa segunda fase, na implantação comercial dessas soluções.
Em todos os países, a indústria de energia elétrica é normalmente dominada por “fornecedores de monopólio” em
um mercado altamente regulado, onde o governo exerce o controle de preços através de Órgãos Reguladores. Os
governos são, portanto, os agentes que definem um Programa e uma Política de REI para o setor de energia elétrica
do país e também fornecem Modelos de Financiamento de seu desenvolvimento.
Assim, devido ao controle que os governos exercem na implementação da REI, eles assumem responsabilidades
significativas para o sucesso ou fracasso da mesma. Cabe aos governos estabelecer um ambiente estável,
transparente e com horizontes de longo prazo (“Roadmaps”) para incentivar o investimento e facilitar a cooperação
entre as autoridades reguladoras e a indústria do país.
Por estas razões, o governo, em colaboração com a indústria, está, sem dúvida, na melhor posição para obter o que
pode ser o fator crítico para o sucesso: o apoio do consumidor. Os governos têm adotado a REI como ferramenta
fundamental para promover os objetivos políticos que são, em última instância, importantes para o indivíduo, mas a
necessidade premente é, em muitos casos, percebida como não sendo de interesse do cidadão pela “falta de
comunicação” dos benefícios e um melhor engajamento do consumidor, conforme discutido anteriormente.
Portanto, para as iniciativas de REI obterem sucesso, os governos devem desempenhar um papel de liderança na
mediação dessa relação, articular melhor a comunicação com os consumidores, protegendo e defendendo os
interesses dos mesmos no desenvolvimento da REI.
Atualmente, as empresas de energia, fornecedores e as nações já se deslocam do primeiro estágio de
desenvolvimento das REI que é a articulação de uma visão do conceito para a implementação das primeiras fases de
seus programas de governo. O que está se tornando cada vez mais evidente é que o desenvolvimento das REI a nível
mundial não é tanto um destino mais um processo contínuo.
Com isso, exige-se um contínuo acompanhamento por parte dos governos e das empresas para constantes
atualizações de implementações e desenvolvimentos de políticas públicas. Assim, é importante para o
desenvolvimento das REI a criação de um organismo ou instituição responsável pelas ações de governo, que possa
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 12
coordenar e atualizar esse processo constantemente.
Há, contudo, os componentes de arquitetura, hardware e processos comuns que serão implantados em todas as
Redes Elétricas Inteligentes a nível mundial. No entanto, cada solução irá evoluir de forma diferente dependendo dos
pilotos locais, requisitos e desenvolvimentos tecnológicos das bases instaladas, motivadores (“drivers”) e
particularidades de cada país.
Cabe observar que a “Política Pública Industrial” de REI é apenas uma das várias políticas adotadas por cada país
dentro de um arcabouço de opções, incluindo investimentos e fomento, ciência e tecnologia, tributos e incentivos,
sendo, portanto, a mais importante para direcionar as ações governamentais nas áreas de tecnologia, fomento à
inovação e competitividade do país no setor.
Contudo, antes de alcançar esse nível, “Mandatos e Políticas Governamentais” que criam Programas Governamentais
de REI precisam ser implementados como “carros-chefes” de toda e qualquer inserção dessas políticas no ambiente
de REI num país. Isto é evidenciado nas análises deste documento onde alguns países já adotam um “Roadmap”
Governamental Estratégico de REI de Médio-Longo Prazo para que as demais políticas possam ser inseridas dentro
desse arcabouço. Esse é, portanto, o tópico mais relevante entre todos os demais mapeados como “principais
entraves” ao desenvolvimento do REI no Brasil.
9. MOTIVADORES E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES DOS PAÍSES SELECIONADOS
Nos últimos anos, o conceito de REI (Rede Elétrica Inteligente), ou Smart Grid, tem sido apresentado como a principal
solução para a modernização da infraestrutura do setor elétrico, provendo eficiência e segurança energética e
proporcionando crescimento baseado na economia de “baixo carbono” pela incorporação de fontes alternativas de
energia na matriz energética, que são objetivos fundamentais de uma Política Pública Nacional para cada nação
desenvolvida ou em desenvolvimento.
Para as nações, o termo "segurança energética" compreende disponibilizar recursos energéticos suficientes para
satisfazer às necessidades presentes e futuras de seus cidadãos, suportando os serviços a eles disponibilizados e os
processos industriais. Os combustíveis fósseis atendem a maioria das necessidades de energia do mundo, mas são
considerados, nos tempos atuais, um recurso limitado.
Com o aumento do custo dos combustíveis fósseis, a instabilidade nos principais países exportadores e as
preocupações com a aproximação do "pico do petróleo", além das mudanças climáticas que têm alterado de forma
significativa a disponibilidade de recursos de muitas dessas fontes geradoras, os governos estão tentando diversificar
as suas fontes de energia para reforçar as suas independências, com o aumento de fontes de energia renovável em
sua matriz energética.
É importante destacar que a energia elétrica gerada por fontes de energia fotovoltaica e eólica é intermitente em sua
natureza, e as redes de energia elétrica existentes não estão equipadas para lidar com o modo de operação não
contínuo dessas fontes sem a inserção de tecnologias oriundas do conceito de REI. As REI também permitem a gestão
mais eficiente do uso da energia elétrica, controlando picos de demanda e incentivando comportamentos de uso de
energia mais racionais e eficientes por parte dos consumidores, através de procedimentos conhecidos de “modulação
de carga”.
Assim, uma consequência da implantação do conceito e de tecnologias de REI é a promoção do crescimento
econômico, auxiliando as demandas de fornecimento de energia elétrica com qualidade para a indústria. Para alguns
países, o investimento em REI pode auxiliar no gerenciamento de custos de energia elétrica a longo prazo. O governo
do Reino Unido, por exemplo, acredita que a reforma do setor elétrico vai reduzir o preço da energia com a inserção
da energia verde no “mix” energético do país, proporcionando menores custos ao longo dos anos.
As REI também podem ser consideradas uma indústria em si, que possibilita aos governos a oportunidade de investir e
apoiar iniciativas que promovam a (a) inovação tecnológica e intelectual, (b) o desenvolvimento econômico através da
criação de novos produtos e serviços, e novas habilidades e (c) o crescimento de um novo mercado de emprego
focado nessas novas tecnologias, d) além de tratar questões de segurança energética.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 13
Alguns governos, como os dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão estão considerando a REI como uma grande
oportunidade para as suas economias se tornarem líderes mundiais em indústrias em transformação - no caso, o setor
das “novas tecnologias” de energia, focado em energias renováveis e em Tecnologia da Comunicação e Informação
(TIC) para REI.
Além disso, a REI pode capacitar empresas e concessionárias à obtenção de lucro nesse novo sistema de maneira
inovadora. Isso será possível com a introdução de novos “Modelos de Negócios” que muitos desses países já estão
considerando e implementando para diversificar as receitas de suas concessionárias, gerando oportunidades de
negócios para as empresas fornecedoras através da introdução das novas tecnologias e serviços baseados em REI. Por
estas razões, particularmente em tempos de austeridade global, onde governos procuram sustentar níveis de
desenvolvimento econômico por meio de medidas fiscais, a REI se torna uma importante opção de investimento para
o desenvolvimento de uma nova economia de energia.
A maioria dos países têm objetivos de “descarbonização” da sua economia, seja através de instrumento internacional
ou legislação nacional, fato observado em todos os países investigados nesse estudo. O Protocolo de Kyoto, que
entrou em vigor no ano de 2005, vincula juridicamente os signatários às suas metas declaradas de “descarbonização”.
Assim, os países desenvolvidos ficaram de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 5% entre os
anos 2008 e 2012, enquanto os países em desenvolvimento não foram obrigados a reduzir as suas emissões.
Em 2007, a União Europeia determinou que os seus membros a atingirem metas climáticas e energéticas no ano de
2020, com uma redução de 20% nas emissões de gases de efeito estufa (GHG: GreenHouse Gas), aumento de 20% na
eficiência energética, e aumento de 20% do consumo de energia a partir de energias renováveis.
Através de diretrizes, a União Europeia impôs obrigações adicionais aos seus membros relacionadas ao Smart Grid. As
REI promovem esses objetivos com a integração de fontes de energia renováveis e eletro-mobilidade no sistema de
energia existente, além de tornar o sistema de energia elétrica mais eficiente através da modernização da rede.
A conversão de energia por meio de painéis fotovoltaicos, bem como através dos ventos são, de fato, as principais
segmentos de renováveis incentivados pelos governos. Alguns casos bastante promissores como o da China e da
União Europeia têm-se mostrado Políticas Públicas de sucesso para o setor. Em sua grande maioria, os governos têm
trabalhado com tarifas “feed-in” visando aplicar modelos sustentáveis e de geração para o autoconsumo. Todavia,
alguns casos negativos merecem destaque como os da Espanha e Alemanha onde as políticas de incentivo ao setor
tiveram de serem revistas.
A eletrificação do transporte, por vezes referida como "eletro-mobilidade", apresenta tanto um desafio como uma
oportunidade para a indústria de energia ao proporcionar mudanças econômicas fundamentais para o setor de
energia elétrica fora do escopo da indústria do petróleo.
Utilizando infraestruturas existentes, as concessionárias podem atender às necessidades de energia dos veículos
elétricos (EVs: Electrical Vehicles) durante os períodos de baixa demanda, proporcionando aos usuários de EVs uma
alternativa de baixo custo para combustíveis fósseis (ex.: gasolina), aumentando assim a produtividade dos ativos e as
receitas das concessionárias. Para aproveitar essa oportunidade, importantes investimentos em REI devem ser
realizados.
Este estudo revelou que no âmbito específico dos VEH os países levantados não se encontram em estágios
semelhantes e em conformidade de Políticas Públicas como nos demais setores avaliados. Enquanto países como:
EUA, Japão, Holanda e Inglaterra têm políticas sólidas e ambiciosas para a popularização dos VEH, outros países da
própria União Europeia e também a Austrália enfrentam dificuldades principalmente relacionadas a infraestrutura de
carregamento para suportar o setor.
É evidente que a REI pode trazer benefícios significativos e atender às necessidades urgentes das concessionárias e da
sociedade, contudo é importante ressaltar que há ainda diversos desafios a serem vencidos e barreiras a serem
transpostas.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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Outro fato que foi observado como motivador da implantação das REI é a eminente necessidade de redução da
dependência de países como o Japão, França e Alemanha das fontes de Energia Nuclear. Neste contexto, o segmento
de renováveis é, novamente, bastante favorecido. Os incentivos ao setor vão desde tarifas “feed-in” para os
consumidores até subsídios específicos para a indústria.
A China tem uma política de crescimento econômico sem redução do consumo de energia, mas considera a integração
maciça de renováveis em sua planta energética que hoje é baseada na queima de carvão. O governo Japão, após
acidente de Fukushima, tem como meta a desativação de suas usinas nucleares, apoiando o uso de renováveis com
tarifas “feed-in”, embora a participação dessas fontes no Japão ainda seja baixa.
A tabela 1 traz um resumo dos motivadores do desenvolvimento de REI internacional.
Tabela 1 - Resumo dos Motivadores do Desenvolvimento de REI Internacional.
País
Mandatos
Politica
Integração de
Incentivos e
/Politica
Ambiental do
Integração de Confiabilidade
Veículos
Investimentos
Governament Ponto de Vista
Renovaveis da Energia
Elétricos
em Smart Grid
al
do Smart Grid
Politica de
eficiência
Energética
Competitivida
de Econômica
Segurança do Redução de
Desenvolvime
Suprimento
Perdas
nto Industrial
de Energia
comerciais
Brasil
Canadá
?
EUA
Japão
Coreia do Sul
China
Alemanha
Dinamarca
Holanda
Reino Unido
Portugal
Espanha
Italia
França
Por fim, este estudo revelou que as principais formas de incentivo da implantação das REI são voltadas para o
aprimoramento da infraestrutura, de subsídios financeiros e de desonerações tributárias e de taxas administrativas.
10. MAPEAMENTO DOS PROJETOS DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES DOS PAÍSES SELECIONADOS
Analogamente ao mapeamento do mercado brasileiro, esta etapa busca identificar a Cadeia de Fornecedores
Internacionais de Produtos e Serviços de TIC para REI, classificados nas suas categorias funcionais.
Este mapeamento considera a cadeia nos principais países que vêm implantando projetos de REI e desenvolvendo
fornecedores de tecnologia. Assim, foram selecionados casos relevantes dentre os projetos desenvolvidos nesses
países. Os estudos buscam abranger um número suficiente de países para traçar um panorama mundial das
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 15
tendências de desenvolvimento de REI a nível internacional. Os levantamentos pretendem também identificar as
políticas industriais aplicadas nesses países de forma a permitir a elaboração de um quadro de políticas industriais
comparativas.
Os critérios para a seleção dos estudos de caso foram definidos conjuntamente com a ABDI e levaram em
consideração a relevância dos projetos, dos fornecedores (ex.: escala, internacionalização, etc.), a influência das
empresas e dos grupos econômicos no mercado Brasileiro, os projetos desenvolvidos com foco similar aos do Brasil,
os projetos de destaque no cenário internacional, as empresas instaladas nesses países e que fornecem produtos para
o Brasil, as Instituições de PD&I internacionais com parcerias com instituições de PD&I no Brasil e as políticas
governamentais de apoio à difusão tecnológica. Para cada país foi identificado no mínimo a cadeia relacionada a 01
(um) Projeto Demonstração relevante, de grande porte, identificando as empresas fornecedoras e os CPD&Is que
atuam no ramo de energia e TIC, seus produtos e serviços.
A relação mostrada na Tabela 2 apresenta os principais Projetos Demonstração dos países alvo, com investimentos
relevantes em REI (total de 13 países) destacando suas áreas de aplicação de REI. Procurou-se, neste levantamento,
identificar os principais Projetos Demonstração internacionais caracterizando os modelos em implantação, buscando
indicar as similaridades e diferenças com os modelos em implantação no Brasil, destacando, ao final, vantagens
comparativas.
As tipologias de aplicação (subáreas) de REI utilizadas são as mesmas utilizadas no relatório do Mapeamento Nacional
da Cadeia Fornecedora de TIC/REI, tendo por objetivo manter a forma e consistência para efeito da análise
comparativa.
4
MoMa
5
RegModHarz
6
Smart Watts
Alemanha
x xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x
x xxx x
x
x
x
x
x
x xxx x
x
x
x
x
x xx
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
UAT
x
DEMO
MeRegio
x
CSM
3
x
VEH
E-DeMa
x
F E H B O
ARM
2
EWE Aktiengesellschaft,
energy &meteo
systemsGmbH
RWE Deutschland AG,
Stadtwerke Krefeld AG
EnBW Energie BadenWürttemberg AG
MVV Energie AG,
DREWAG - Stadtwerke
Dresden GmbH
E.ON Avacon, Cube
Engineering, Mitnetz
Strom, 50Hertz
Transmission, Stadtwerke
Blankenburg, Stadtwerke
Wernigerode, Stadtwerke
Quedlinburg,
Halberstadtwerke,
in.power, HSN
Magdeburg, Harz
Regenerativ Druiberg
Utilicount GmbH & Co.
EI
eTelligence
TI
1
Concessionária
TELCOM
Projeto
AD
Nº
MI
País
GD
OUTROS
Tabela 2 - Projetos Demonstração em REI dos Países Mapeados.
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Página: 16
1
SmartGrid
Canada
1
Strong and
Smart Grid
2
Pesquisa
Tecnológica
Nacional de
Energia para
Redes Elétricas
1
Projeto Power IT ICEPCO (KEPCO)
China
Coreia do
Sul
1
2
Japão
3
4
1
EUA
2
3
Projeto Cidade
Inteligente
Yokohama
Smart Melit Projeto de
Verificação de
Baixo Nível de
Carbono
Cidade Eco
Keihanna a
Próxima Geração
de Sistemas
Sociais e de
Energia
Projeto
Comunidade
Inteligente
Kitakyushu
Smart Grid
Investment
Grant
Smart Grid
Demonstration
Program - SGDP
Integração de
Sistemas
China Southern Power
Grid - CSG
THE KANSAI ELECTRIC
POWER CO.,INC
228 distribuidoras de
energia elétrica]
San Diego Gas & Electric
(Borrego Springs
OUTROS
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x x x
x
x
x
x
F E H B O
ARM
UAT
Canadá
DEMO
Smart City Trial
CSM
1
VEH
Austrália
EI
KG, PSI Energy Markets
GmbH, Soptim AG,
Stadtwerke Aachen AG
Energy Austrália
Elletrica, Bchydro, Power
Stream, Manitoba Hydro,
Torontho Hydro, ENMAX,
Hydro one, Hydro Québec
State Grid Corporation of
China, China Southern
Power Grid Corporation,
Wenzhou CHINT Group
Corporation
TI
Concessionária
TELCOM
Projeto
AD
Nº
MI
País
GD
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2
França
3
4
Portugal
Reino Unido
5
1
1
2
3
Itália
1
Dinamarca
1
x xxx x x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x xx
x x x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x
x
x x
x x
x
x
x
x x
x xxx x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x x
x x
x
x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
ARM
x
F E H B O
x
x
x
x
x
OUTROS
x
UAT
5
6
7
1
x
DEMO
4
x
CSM
3
x
VEH
Espanha
Red Electrica de España
(T), Iberdrola Renovables
Twenties Project
(D), EDF (França), Dong
Energy (Dinamarca)
Projeto Cidades Endesa, Enel Energy
Inteligentes
Europe
Projeto STAR e
Iberdrola distribuición
BIDELEK
Eléctrica, S.A.
Iberdrola distribuición
Eléctrica; Gas Natural
PRICE
Fenosa; RED Electrica de
Espanã
ENERGOS
Gas Natural Fenosa
Thinking Energy E.ON España
InvoGrid - EDP
EDP HC Energia
PREMIO
EDF
ERDF - Électricité Réseau
Greenlys
Distribuition France
L’Agence de
l’Environnementet de la
Venteea
Maîtrise de l’Energie,
ADEME, EDF R&D, Enel
Green Power
MYRTE
ERDF
GRIDTEAMS
REFLEXE
InovGRID
EDP Inovação
SmartGrid GB
EDF Energy
Arqiva
Cryogenic
Storage
Smart MV
ENEL
Networks
Cell Controller
ENERGINET.DK
Pilot Project
EI
2
Duke Energy
Florida Power & Light
Oncor Electric Delivery
Company
TI
1
Distribuídos e
Renováveis
(RDSI)
Desenvolviment
o e TSmart
Gridnamento de
Força de
Trabalho para
SMART GRID
(SGWTD)
Concessionária
TELCOM
4
Projeto
AD
Nº
MI
País
GD
x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
xxx x x x
x
x
xx
xx
x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x xxx x
x
x
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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OUTROS
UAT
DEMO
CSM
VEH
F E H B O
ARM
EI
TI
Concessionária
TELCOM
Projeto
AD
Nº
MI
País
GD
(CCPP)
10.1. PROJETOS DEMONSTRAÇÃO: CORRELAÇÃO DOS PROJETOS INTERNACIONAIS COM OS NACIONAIS
Em uma boa parte dos países analisados, as iniciativas de desenvolvimento de Projetos Demonstração implicam em
programas de grande abrangência com a realização de múltiplos projetos em regiões diferentes, de natureza nacional
e de cooperação internacional, fruto de interesses mútuos, e explorando as várias aplicações de REI.
Os projetos levantados por país tiveram seus respectivos modelos de implantação caracterizados dentro do contexto
dos grupos e ou concessionárias de energia envolvidas, quando este fosse o caso. A tabela 3 apresenta a correlação
dos projetos nacionais com os projetos internacionais.
Tabela 3 - Correlação entre Projetos Internacionais e Nacionais de REI.
Concessioná
ria
Projeto
Demonstração
Ano de
Início / Ano
Previsto
para
Conclusão
Volume de
Investimento
(Milhões de
Reais)
CEMIG
Projeto “Cidades
do Futuro”
2010 / Dez2013
215
CPD&I (Centro
de Pesquisa,
Desenvolviment
o e Inovação)
Fornecedoras
de Soluções
Tecnológicas
CPqD, FITec,
Landis+Gyr,
FAPEMIG, UNIFEI
Cemig Telecom,
Concessionária
s
Internacionais
Projetos
Internacionai
s Correlatos
N/A
Ativas Data
Center, Axxiom,
Concert, Solaria
(empresa
espanhola),
COPEL
Projeto “Paraná
Smart Grid”
2010 / 2015
350
UTFPR, UFPR,
PUC-PR
Arteche,
Cooper, ABB,
Siemens, Exalt,
Ecyl, Lupa, FIAT,
GE, Itron,
Landis+Gyr.
Chantex, CP
Eletrônica,
Emera,
Smartgreen
CPFL
Projeto “Smart
Grid”
2012 / 2014
215
(Obs: sem
CPD&I’s)
IBM, Silver
Spring (*)
AES
ELETROPAUL
Projeto
“ELETROPAULO
Jan-2013 /
89 (18 P&D
ANEEL + 72
FITec, USP
Synapsis Brasil
N/A
AES
Corporation -
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Concessioná
ria
O
Projeto
Demonstração
Digital”
Ano de
Início / Ano
Previsto
para
Conclusão
Volume de
Investimento
(Milhões de
Reais)
CPD&I (Centro
de Pesquisa,
Desenvolviment
o e Inovação)
Fornecedoras
de Soluções
Tecnológicas
Concessionária
s
Internacionais
dez-2017
ELETROPLAUL
O)
(ENERQ), CPqD
Ltda. (*)
Grupo AES
Brasil
COPPETEC, UFF,
UFRJ, LACTEC,
UERJ
Landis+Gyr (*)
ENDESA
(Espanha),
ENEL (Itália)
Projetos
Internacionai
s Correlatos
AMPLA
Projeto “Cidade
Inteligente de
Búzios”
2010 / 2015
41 (18 P&D
ANEEL + 22
AMPLA)
LIGHT,
CEMIG
Projeto “Smart
Grid Light”
2010 / Dez2014
35
CPqD, Lactec,
Inmetro e
Universidades
Axxiom
Soluções
Tecnológicas,
CAS Tecnologia
S.A.
Projeto
“Parintins”
2010 / Dez2013
21
CPqD, UFF,
UFMA, CETEL
(UFRN)
Elo (*)
N/A
Projeto
“Arquipélago
Fernando de
Noronha”
2010 / 2015
18
CPqD, UFPE, UPE
(POLI)
RAD Data
Communication
s (fornecedor
internacional)
(*)
IBERDROLA
Projetos STAR
e BIDELEK
(Cidades de
Castellón e
região de
Bilbao,
Portugalete e
Lea-Artibai)
Projeto
“Inovcity”
2012 / Dez2015
10
USP, FUSP
ECIL Energia (*)
EDP
Évora InovCity
COELCE
Projeto “Cidade
Inteligente
Aquiraz”
2010 / Dez2013
1,66
UFC, IFCE,
UNIFOR,
Synapsis Brasil
Ltda. (*)
ENDESA
(Espanha),
ENEL (Itália)
Somente nas
partes dos
projetos de
AD (self
healing)
ELEKTRO
Projeto “Cidade
Inteligente
Elektro”
Ago/2014 -
18
UNESP, USP São
Carlos, PUC Rio,
FITec
Siemens,
Beckhoff, Elipse,
Advantech
IBERDROLA
(Espanha)
Projetos STAR
e BIDELEK
(Cidades de
Castellón e
ELETROBRÁS
(Amazonas
Energia,
Acre,
Alagoas,
Piauí,
Rondônia,
Roraima)
CELPE
EDP
BANDEIRAN
TE
Smart City
Málaga,
Smart City
Barcelona,
Smart City
Santiago
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 20
Concessioná
ria
Projeto
Demonstração
Ano de
Início / Ano
Previsto
para
Conclusão
Volume de
Investimento
(Milhões de
Reais)
CPD&I (Centro
de Pesquisa,
Desenvolviment
o e Inovação)
Fornecedoras
de Soluções
Tecnológicas
Concessionária
s
Internacionais
Projetos
Internacionai
s Correlatos
região de
Bilbao,
Portugalete e
Lea-Artibai)
A Figura 8 apresenta a relação entre a quantidade de projetos mapeados e os tipos de aplicação que cada um deles
está executando em seus respectivos países.
Figura 8 - Distribuição dos Tipos de Aplicação em Função do Nº de Projetos (%) . (Fonte: Elaboração Própria).
Observa-se, nesta figura, que 97,44% dos projetos mapeados são Projetos Demonstração (DEMO) e que a área de
Medição Inteligente (MI) tem presença em 100% dos projetos analisados. Destaca-se também que a área Serviços ao
Consumidor (CSM) apresenta incidência acima de 95%, mostrando a tendência internacional de investimentos neste
tipo de aplicação dentro do contexto geral de seus projetos, mesmo que a temática principal não seja neste tipo de
aplicação A áreas de AD, TELCOM e TI, com percentuais pouco acima de 92%, vêm em seguida: as áreas de TELCOM e
TI mostram-se essenciais do ponto de vista estruturante, uma vez que toda infraestrutura básica para atendimento às
subáreas de MI e CSM dependem diretamente destas para estarem integradas entre si e ao sistema de distribuição de
energia.
As áreas de REI restantes indicam tópicos de grande especificidade no tratamento e implementação, exigindo
igualmente grandes esforços das áreas de AD, TELCOM e TI para sua integração e interoperabilidade, ou seja, suas
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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funcionalidades dependem diretamente destas três áreas. Na área de Geração Distribuída (GD) a aplicação de maior
evidência é a fotovoltaica, com 82,05%. Em segundo lugar, a geração eólica contribui com 69,23% de presença nos
projetos levantados. Essas tendências acompanham as observadas nos Projetos Nacionais de P&D de REI analisados
no (mapeamento nacional).
A identificação das competências das empresas fornecedoras e Centros de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
(CPD&Is), bem como das instituições envolvidas com a REI nestes países permitem que sejam avaliadas as
possibilidades de formação de parcerias institucionais entre o Brasil e países alvo, de forma a suprir os “gaps”
tecnológicos identificados previamente no mapeamento nacional deste estudo, bem como o potencial do Brasil para a
participação de projetos internacionais.
Vários Projetos identificados nos países pesquisados tem correlação direta com Projetos Demonstração executados ou
em execução no Brasil, como pode ser observado na Tabela 3. As concessionárias destes países que têm ativos de
geração, transmissão e ou de distribuição no Brasil têm estendido os projetos iniciados em seus respectivos países de
origem buscando adaptá-los à realidade brasileira.
A partir das correlações indicadas nas Tabelas 3 e 4 é possível perceber que a grande diferença entre projetos de REI
internacionais (realizados em seus respectivos países de origem) e nacionais está no arcabouço de políticas e
regulamentações que os sustentam. No primeiro caso existem, na maioria dos casos, políticas governamentais,
planejamentos em escala nacional, incentivos e, portanto, metas específicas a serem cumpridas, a exemplo do Projeto
20-20-20 da União Europeia, visando a sustentabilidade do negócio.
No caso Brasileiro, o planejamento das REI dá seus primeiros passos pelas atividades de integração promovidas pela
ABDI no GT de Governo (composta pelas seguintes instituições governamentais: ABDI, MME, MDIC, MCTI, MC, ANEEL,
ANATEL, FINEP, BNDES, APEX-BRASIL, ONS, EPE e CEPEL). As diretrizes estratégicas promovidas por este GT foram
definidas com a proposição do “Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Indústria fornecedora de Redes Elétricas
Inteligentes”. Porem, ainda requer uma visão mais abrangente de médio e/ou longo prazo, incluindo um marco
regulatório com metas específicas a serem atingidas, principalmente em nível nacional.
De forma mais abrangente, percebe-se a necessidade urgente de alinhamento das políticas energética e industrial,
calcadas em bases de sustentabilidade, inclusive ambiental, o que pode ser observado claramente nas estratégias
adotadas em países tais como Estados Unidos, União Europeia, assim como na China, Coreia do Sul e no Japão.
Em alguns dos Projetos Demonstração desenvolvidos no Brasil, conforme mostrado na Tabela 3, encontram-se
similaridades em suas respectivas filosofias de implantação com aquelas aplicadas em projetos desenvolvidos em
outros países, através dos grupos internacionais que detêm e ou participam do o controle acionário de
concessionárias de distribuição que atuam no Brasil, a exemplo do Projeto Demonstração “Cidade Inteligente de
Búzios” da Ampla/Endesa; do Projeto Demonstração do “Arquipélago de Fernando de Noronha” da CELPE/Iberdrola;
do Projeto Demonstração da “Cidade Inteligente de Aquiraz” da COELCE/Endesa; do Projeto Demonstração “Cidade
Inteligente ELEKTRO” da ELEKTRO/Iberdrola; e do Projeto Demonstração “InovCity” da EDP brasil/EDP Portugal.
Estes modelos de implantação buscam demonstrar a aplicabilidade de soluções de TIC para REI (Smart Grid) em
qualquer região do planeta, mesmo diante dos regionalismos, condições climáticas diferentes e culturas totalmente
diferenciadas. Outros Projetos Demonstração que estão sendo desenvolvidos sem o arcabouço dos modelos
internacionais sofrem, mesmo assim, a influência das soluções aplicadas mundialmente. Isto ocorre devido os
fornecedores de equipamentos e soluções tecnológicas serem praticamente os mesmos que atuam nas parcerias que
implementam os Projetos Demonstração em outros países. Tal fato tem origem na atuação de grupos internacionais
que atuam no Setor Elétrico em diversos países simultaneamente, a exemplo do Grupo Europeu ENEL (italiano) e do
Grupo AES (Norte Americano), levando as experiências de sucesso para suas subsidiárias nos mais diversos locais do
planeta. Estes grupos possuem o controle acionário ou participação no capital de diversas empresas concessionárias
do Setor Elétrico Brasileiro (Enel: Ampla e Coelce; AES: AES Eletropaulo e AES Sul, Iberdrola (Grupo Neoenergia): Celpe
e Coelba, etc.).
Outra forma de influência ocorre através dos Centros de Pesquisa Tecnológicos (CPD&Is) que estabelecem conexões
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 22
com a rede de pesquisa internacional através da implementação de programas de mestrados e doutorados em
coparticipação, na busca do aprimoramento do conhecimento e agregação de valor à cadeia de desenvolvimento de
soluções que se adequem à realidade brasileira, ou seja, a tropicalização ou mesmo o desenvolvimento das soluções
de hardware e software de TIC aplicáveis a REI.
Ao se observar a Tabela 3 verifica-se que as empresas de soluções de TIC, tais como a Landis+Gyr (presente na
“Cidade Inteligente de Búzios-AMPLA” e “Smart City Málaga-ENDESA”) e a Siemens (presente na “Cidade Inteligente
Elektro-ELEKTRO” e “Projetos STAR e BIDELEK-IBERDROLA”), têm participação tanto em projetos de outros países
quanto naqueles sendo executados no Brasil, principalmente onde a concessionária nacional tem participação
acionária de grupos internacionais com origem em outros países, a exemplo dos Grupos ENEL e AES.
O levantamento mostrou que existe uma forte presença de empresas fornecedoras de TIC para REI com atuação em
muitos países, trazendo tecnologia e soluções desenvolvidas em Centros mais avançados e influenciando diretamente
os projetos em demonstração implantados ou em implantação no Brasil. Esta tendência, aliada ao porte de capital
destas empresas, pode levar a um direcionamento de soluções e mesmo a retração da criação de desenvolvimento de
empresas nacionais, que ainda não possuem maturidade na pesquisa e desenvolvimento de soluções de TIC para REI.
Assim, faz-se necessário o suporte governamental voltado à pesquisa e implantação de parques de teste de soluções,
que sejam de origem internacional ou fruto do pioneirismo de empresas nacionais que se arriscam no mercado
dominado por soluções prontas, mas nem sempre tão amigáveis face à realidade regional brasileira.
Neste sentido, várias concessionárias têm buscado incentivar, através de seus projetos de pesquisa, a parceria com
empresas nacionais no sentido de alavancar o desenvolvimento de soluções locais ou regionalizadas, permitindo
maior controle e customização dentro da realidade brasileira. Esta é uma forma saudável de se viabilizar a indústria
nacional e estabelecer um mercado nacional competitivo, inclusive com a diminuição da dependência de tecnologias
externas que demandam o pagamento de royalties e reduzem a criação de emprego e renda dentro do país.
Tabela 4 - Correlação e Avaliação Comparativa entre Projetos Internacionais e Nacionais de REI.
PAÍS
Alemanh
a
N
º
1
Projeto
eTelligence
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Tecnologia de comunicação de ponta é a chave,
com um novo mercado inteiro para desenvolver a
energia e em torno de Cuxhaven. Os produtores e
os consumidores não só podem usar esse
mercado para comprar e vender energia elétrica,
mas também podem oferecer serviços de sistema
e de energia ociosa, e ajudar a reduzir a carga
sobre a rede elétrica. Com o mínimo de esforço,
até mesmo particulares podem colocar
quantidades de eletricidade no mercado em
minutos usando aparelhos plug-and-play quase
totalmente automatizados que operam
automaticamente no mercado de acordo com as
instruções pré-programadas dos proprietários do
aparelho.
O mercado do E-Energy em Cuxhaven consiste
principalmente dos muitos armazéns refrigerados
e spa na cidade. A água das piscinas é aquecida a
partir da eletricidade de usinas de cogeração
quando necessário. O armazém frigorífico é
resfriado mais do que o habitual quando a
eletricidade é barata, com controles
desenvolvidos no âmbito do E-Energy garantir
que o peixe congelado não estrague no processo.
• Eficiência energética:
utilização de tarifas dinâmicas
e sistemas de medição
transparente;
• Segurança de alimentação:
equilíbrio regional entre a
geração e consumo pode
contribuir para uma maior
segurança no abastecimento;
• Expansão das energias
renováveis: energias
renováveis e centrais
descentralizadas de cogeração
podem ser melhor integradas
na energia existente no
sistema;
• A transparência do mercado
e da concorrência: pequenos
sistemas de geração podem
ser utilizados de forma
econômica e integrada
através do mecanismos de
mercado definido pelos
regulamentos do governo,
através do Lei Alemã de
O Brasil ainda não possui ainda um
modelo para aplicação do conceito de
“usina virtual” como o que está sendo
aplicado em Cuxhaven. A gestão da
energia disponibilizada, porém ociosa,
ainda não tem o devido suporte nos
sistemas de distribuição brasileiros,
necessitando de regulamentação
específica, agentes locais preparados para
exercer este papel e, é claro, uma
plataforma de REI bem estruturada e
operante em termos de AMI e AD,
principalmente. Uma das principais
mudanças é da cultura de utilização da
energia por parte dos consumidores que
alçaram a condição de prosumidores, até
mesmo por uma questão simples de
sobrevivência.
Outro aspecto que ainda não é abordado
no Brasil é a sinergia entre projetos de REI
e soluções de eficiência energética, que
vem somar ao processo de redução de
perdas elétricas, tanto técnicas quanto
comerciais.
Outra característica que não se vê
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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PAÍS
N
º
2
3
Projeto
E-DeMa
MeRegio
Modelo em Implantação
Fontes de Energia com densidade altamente
heterogênea é a característica principal da região
do projeto E Dema, que compreende áreas rurais
e urbanas, com duas redes de distribuição
diferentes na área de Rhine-Ruhr. Isso resulta em
desafios técnicos particulares, que são superados
pela criação de uma infraestrutura de TIC
inteligente. O projeto de pesquisa tem por base a
distribuição de medidores inteligentes
(smartmeters) digitais para impulsionar a
eficiência energética em casas integradas (nova
"porta de entrada das TIC"). O foco do projeto
inclui o desenvolvimento de um sistema de
controle de consumo de energia inteligente e a
coleta em tempo real e disponibilização de dados
de consumo. Além disso, o projeto também tem
como objetivo otimizar a gestão de operação de
redes de distribuição descentralizadas.
A casa modelo E-Energy MeRegio gera energia no
telhado ou usando um mini produção combinada
de calor e energia (mini-CHP, “Combined Heat
and Power plant”) no porão. Os eletrodomésticos
estão interligados via tecnologia de comunicação
e conectado a uma plataforma de sistema
inteligente. O veículo elétrico está estacionado na
garagem: a bateria do veículo é carregada quando
o mini-CHP produz mais eletricidade do que a
rede necessita. Se necessário, a eletricidade da
bateria também pode ser introduzida na rede.
Como parceiro do fornecedor de eletricidade, o
consumidor pode ver os processos no sistema
através de um portal na Internet e desempenhar
um papel ativo nas atividades de mercado.
Áreas de Atuação
Energia Renovável (German
Renewable Energy Act [EEG])
ou a Lei de Proteção à
Cogeração alemã (German
Cogeneration Protection
[KWKG]);
• Análise de cenários:
eTelligence examina como a
flexibilidade pode ser
aumentada na Alemanha, em
uma gama de diferentes
cenários futuros no que diz
respeito à integração de
energias renováveis para
reduzir custos e reduzir as
emissões de CO2.
• Políticas de recomendação:
diálogo com cientistas e
políticos para analisar o
cenário jurídico e político
atual, destacando quaisquer
obstáculos ou áreas de
melhoria potencial e sugere
abordagens potenciais para a
formulação de políticas
futuras.
• Medição inteligente
• Redes de distribuição
descentralizadas
• Eficiência energética
• Medição inteligente
• Redes de distribuição
descentralizadas
• Eficiência energética
• Veículos elétricos
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
abordada nos projetos brasileiros é a
visibilidade dos projetos e aplicabilidade
dos mesmos dentro do contexto nacional,
apontando modelos, possibilidades e
diretivas a serem seguidas no processo de
otimização do uso racional e inteligente
da energia elétrica.
Não se extrai também no Brasil o
aprendizado trazido pela experiência
obtida, ficando esta restrita às
concessionárias que os implementam.
Os projetos brasileiros têm seguido a
mesma linha de implementação inicial de
soluções de AMI, como também de
soluções de AD. Outras funcionalidades
têm sido também trabalhadas, com foco
específico na redução da inadimplência e
fraudes.
O aspecto da eficiência energética é
abordado de forma transversal, não tendo
metas específicas nos objetivos
estabelecidos, nem resultados passíveis
de mensuração, o que necessariamente
reduz as possiblidades de se agregar um
maior valor aos projetos.
No Brasil a aplicação do conceito de Redes
de distribuição descentralizadas ainda não
atingiu relevância, mesmo nos projetos
demonstração atualmente em execução.
Neste projeto encontramos também uma
similaridade com o modelo de
implementação brasileiro quanto a
abordagem através de AMI.
No entanto, quanto ao nível de
penetração deste projeto alemão nas
residências os projetos brasileiros em
execução ainda não atingiram este nível,
pois exige a aplicação dos conceitos
voltados à “internet das coisas” e à
sistemas e ou dispositivos com tecnologia
do tipo machine-to-machine,
necessitando de apoio dos fabricantes de
soluções que ainda não estão diretamente
disponíveis no Brasil, até mesmo por uma
questão de custos.
O veículo elétrico tem sido estudado em
alguns projetos brasileiros mas sem a
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PAÍS
N
º
4
5
Projeto
Modelo em Implantação
O modelo de cidade do projeto de Mannheim se
concentra em uma aglomeração urbana com uma
elevada taxa de penetração de fontes de energia
renováveis e descentralizadas em que elas são
usadas largamente. No âmbito do projeto EEnergy, um projeto piloto em grande escala está
sendo realizado, tanto em Mannheim como em
Dresden para demonstrar que o projeto pode ser
aplicado em outras regiões. O piloto utiliza novos
métodos para melhorar a eficiência energética,
qualidade da rede e a integração de fontes de
energia renováveis e descentralizadas na rede de
distribuição urbana. O foco está no
desenvolvimento de uma abordagem intersetorial (envolvendo eletricidade, aquecimento,
gás e água) para interligar os componentes de
consumo, com uma infraestrutura de
comunicação banda larga através da rede elétrica
(“powerline communication”).
MoMa
A eletricidade é oferecida aos clientes perto do
ponto de geração e diretamente quando a
energia é gerada. Isto evita transportar a
alimentação (e as perdas associadas), e inclui a
utilização de unidades de armazenamento de
energia descentralizadas. Usuários proativos no
mercado de energia ("prosumers") podem
orientar o consumo de energia e sua geração em
relação às estruturas de preços variáveis. Além
disso, a informação em tempo real e os
componentes de gerenciamento de energia
também têm como objetivo ajudar o cliente a
contribuir para uma maior eficiência energética.
O projeto “MoMa” instalou em 200 residências
na cidade de Manheim aparelhos que transmitem
informações em tempo real sobre o consumo e
preço da energia elétrica e permitem o controle
automático do consumo de eletricidade,
possibilitando aos consumidores maior economia
no uso da energia elétrica residencial.
Com o E-Energy, a sala de controle da usina de
Ciclo Combinado de Energia Renovável na região
de Harz recebe informações em tempo real sobre
a situação energética. Com uma visão completa
da geração de energia, armazenamento e
consumo, é possível fazer previsões, e uma
melhor utilização pode ser feita das fontes de
energias renováveis. A região de Harz possui
RegModHarz grande quantidade de fontes de energia
renovável, que vão desde parques eólicos,
sistemas de energia solar e usinas hidrelétricas.
O projeto “RegModHarz” teve como objetivo criar
um mercado virtual de energia elétrica que
permita aos consumidores comprar energia de
diversos produtores regionais de energias
renováveis, levando em conta a flutuação desse
tipo de geração de energia, por meio de um
Áreas de Atuação
• Medição inteligente
• Redes de distribuição
descentralizadas
• Eficiência energética
• Geração distribuída,
microgeração e microredes
• Medição inteligente
• Redes de distribuição
descentralizadas
• Eficiência energética
• Geração distribuída,
microgeração e microredes
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
devida estruturação de postos de
reabastecimento em maior escala, como
também sem incentivos governamentais
para financiamento e redução de custos
de aquisição dos veículos e de suas infraestruturas in-dor para recarga.
Este projeto tem características muito
específicas, relativas a problemas
advindos da grande concentração de
fontes de energia renovável. Portanto,
este modelo ainda não é aplicável à
realidade brasileira face a inexistência,
ainda, deste tipo de aglomeração próximo
a áreas de aglomeração urbana.
Outro aspecto que é pouco explorado nos
projetos brasileiros é a abordagem intersetorial, com a interligação e gestão dos
diversos componentes de consumo,
através de uma infra-estrutura única de
comunicação.
Uma grande diferença de aplicação
tecnológica é que este projeto, assim
como outros através do mundo, vêm
experimentando grande sucesso na
utilização da tecnologia PLC, que no Brasil
tem apresentado resultados nada
promissores nos pilotos já realizados.
Os projetos demonstração mais recentes
no Brasil vem utilizando soluções de
medição inteligente com a aplicação de
PLC como meio de comunicação, em
conjunto com outras tecnologias de
comunicação wireless.
O modelo de mercado virtual ainda não
foi testado no Brasil, até mesmo por não
possuir áreas com grande concentração
de fontes de geração renováveis e
distribuídas.
Outra questão são os modelos tarifários
adotados no Brasil que ainda não
permitem a compra de energia de fontes
diferentes por parte dos consumidores.
Isto exigiria um sistema de gestão em
tempo real em nível de distribuição, com
elevado nível de integração de
informações tanto das fontes geradoras
como também dos dados de consumo de
energia instantâneos em toda a região
envolvida. Neste ponto o conceito de
“microredes” aplica-se de forma direta.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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PAÍS
N
º
Projeto
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
sistema de gestão inteligente de energia e de
aparelhos domésticos inteligentes.
6
Austrália
Canadá
1
1
Smart Watts
Smart City
Trial
SmartGrid
Canada
O projeto “Smart Watts” pretende construir uma
espécie de “Internet da energia” que conecta
produtores de energias renováveis, distribuidores
e consumidores finais de energia elétrica, com o
objetivo de integrar os hábitos de consumo da
população às oscilações na geração de energia
renovável. Ela está desenvolvendo novas
abordagens para o mercado de energia,
gerenciamento de portfólio, medição e análise do
consumo de energia e sistemas de cobrança. Os
clientes recebem um quilowatt-hora inteligente e
pode ver onde foi produzida a eletricidade, como
ela foi transportada e quanto a energia custa
atualmente.
Inteligente Watts define a Internet da energia em
três níveis: no nível de sistema, os equipamentos
de geração de energia, consumo e controle se
comunicam um com o outro. No nível de
negócios, as partes interessadas podem em
planejar, controlar, monitorar e otimizar o uso
eficiente de plantas e condições do contrato
dependendo do seu papel particular no mercado.
No nível de informação é a peça central do E
Energy, que liga os outros dois níveis e permite
que as partes interessadas e os sistemas do "Web
energia" se comuniquem de forma segura em
tempo real.
Gerenciado pela Ausgrid e implementado
principalmente pela EnergyAustralia, o projeto
tem como objetivo aplicar os princípios do
smartgrid em cinco regiões em New South Wales
com parceiros como IBM, GridNet e GE Energy.
Esse smart grid é baseado em comunicações com
WiMAX dando suporte a aplicações de
automação de subestações e veículos elétricos
híbridos plug-in, além de dar suporte a 50 mil
medidores inteligentes e 15 mil dispositivos
residenciais.
SmartGrid Canadá é uma organização nacional
dedicada a promover uma rede elétrica mais
moderna e eficiente para o benefício de todos os
canadenses. A associação SmartGrid Canadá não
possui fins lucrativos, é composta por
organizações públicas e privadas, incluindo
serviços públicos, fornecedores de tecnologia e
prestadores de serviços, universidades e outras
associações da indústria. Através desta sociedade
diversificada, ela se dedica a oferecer inovação e
liderança para avançar a infraestrutura de rede
inteligente do Canadá. Ela também promove a
indústria do smart grid canadense
internacionalmente.
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
O sistema brasileiro ainda é de
característica essencialmente radial e os
modelos aplicáveis, face a quase
inexistência de difusão de medição
inteligente, não encontram o suporte
necessário.
• Medição inteligente
• Redes de distribuição
descentralizadas
• Eficiência energética
• Geração distribuída,
microgeração e microredes
• Serviços ao consumidor
O Brasil não conta com projetos com esta
característica de integração de hábitos de
consumo, diante das oscilações na
geração de energia renovável, até mesmo
por não experimentar ainda este tipo de
realidade.
Neste caso, dado a característica do
mercado brasileiro é uma vantagem
operacional não dependermos
totalmente de fontes renováveis que não
garantam o suprimento todo o tempo,
como é caso descrito no projeto alemão.
Um sistema de geração híbrido: fontes de
suprimento de grande porte, combinadas
com geração renovável de característica
distribuída, pode ser a resposta para uma
base de fornecimento de energia
confiável.
• Medição inteligente
• Eficiência energética
• Serviços ao consumidor
• Geração distribuída
• Suporte à veículos elétricos
• Detecção de faltas de
isolação e restauração
autônoma (self-healing)
Alguns projetos brasileiros têm aplicado a
tecnologia de comunicação WiMax, como
solução para as dificuldades encontradas
na disponibilização de canais seguros e
confiáveis de comunicação.
Outra semelhança, que, aliás, é
encontrada de forma recorrente na
maioria dos projetos através do globo, é a
aplicação de medição inteligente, como
solução básica e até indispensável.
• Medição inteligente: Análise
da acurácia dos medidores
inteligentes
• Eficiência energética
• Serviços ao consumidor
• Geração distribuída:
microgrid inteligente, energia
alternativa
• Suporte à veículos elétricos
• Detecção de faltas de
isolação e restauração
autônoma (self-healing)
O Brasil não possui uma associação nos
moldes da instituição canadense que
busque unificar os esforços para
implantação das REI, inclusive levando
incentivos a indústria canadense mesmo
em nível internacional.
Ela aborda a grande maioria das sub-áreas
de REI, envolvendo agentes ao longo de
toda a cadeia de estudo, desenvolvimento
e implementação de soluções, até o
estágio final de utilização das soluções
para REI. Esta seria uma grande vantagem
caso o Brasil conseguisse estabelecer uma
entidade nestes moldes, no intuito de
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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PAÍS
N
º
Projeto
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
alavancar a implementação segura e
profícua das REI.
China
1
2
Strong and
Smart Grid
Pesquisa
Tecnológica
Nacional de
Energia para
Redes
Elétricas
O projeto Strong and Smart Grid é baseado em
uma rede de potência UHV (Ultra-alta Tensão).
Ele corresponde ao desenvolvimento coordenado
em todos os níveis de uma rede robusta de
potência com alto grau de integração com as
redes inteligentes (REI). A rede UHV corresponde
a uma rede de transmissão de 1000KV AC e
800kV DC. Incluiu 100 MW de energia eólica, 40
MW de energia solar fotovoltaica e 14 MW de
armazenamento de energia. Incluiu 65
subestações inteligentes novas e reformadas. O
projeto realizou programas pilotos de distribuição
automatizada em 23 centros urbanos, coletou
dados de consumo de energia em 25 províncias e
construiu e colocou em operação 243 estações de
carregamento. Nos últimos anos, a empresa
apoiou ativamente o desenvolvimento de novas
energias, solar e outras, unificou os fluxos de
trabalho, definiu especificações técnicas e
padrões de serviço e fortaleceu toda a gestão do
processo de interligação da rede, operação e
alojamento. Sob a orientação unificada, todas as
unidades afiliadas acelerarão a construção das
redes auxiliares de acordo com as condições
locais, e um serviço melhorado e aprimorado a
capacidade de apoio técnico promoveu
fortemente o desenvolvimento de energia FV.
A CSG tem conduzido pesquisas em REI de uma
forma pragmática e realista, e apresenta seu
próprio entendimento e interpretações para as
autoridades competentes. CSG prioriza o
aperfeiçoamento da distribuição inteligente de
energia na rede e dispositivos do usuário final e
tem recebido amplo reconhecimento. A CSG foi
nomeada como uma Empresa Inovadora pelo
Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo SASAC.
Foi confiado ao Centro Tecnológico de Pesquisa
da CSG o estabelecimento do Centro de
Desenvolvimento e Pesquisa Tecnológica
Nacional de Energia para Redes Elétricas. Projeto
de transmissão DC UHV de Yunnan-Guangdong,
Base de Testes Kunming UHV no Laboratório
Nacional de Engenharia.
Operação de bases de carregamento de veículos
elétricos em Shenzhen, incluindo duas estações
de carregamento e 134 polos de carregamento
(com capacidade total para 2480kVA).
• Geração de energia limpa e
sustentável, fontes
renováveis.
• Medição inteligente
• Eficiência energética
• Redução da emissão de
carbono e combate à
mudança climática
• Geração distribuída:
microgrid inteligente, energia
alternativa
• Suporte à veículos elétricos
• Detecção de faltas de
isolação e restauração
autônoma (self-healing)
O Brasil não possui uma preocupação
direta em nível de metas e resultados
quanto às questões relativas à redução de
emissão de carbono e combate à
mudança climática. Não há políticas
definidas e regulamentadas quanto a este
aspecto e que estejam devidamente
citadas nos documentos que envolvem o
desenvolvimento de REI no Brasil.
Projetos iniciais de redes UHV se iniciam
no Brasil, servindo os cases da China como
modelos para implantação no Brasil.
• Geração de energia limpa e
sustentável, fontes
renováveis.
• Tecnologia de transmissão e
transformação de energia.
• Carregamento de Veículos
Elétricos
• Medição inteligente:
• Eficiência energética
O Brasil ainda não tem priorização quanto
ao aperfeiçoamento de soluções e
dispositivos voltados ao usuário final.
O mercado chinês de energia, quanto à
geração, transmissão e distribuição tem
características muito específicas
denotando soluções integradas ao longo
da cadeia de produção e distribuição da
energia.
O Brasil pode utilizar os casos para
aprendizagem nos modelos desenvolvidos
na China dados a visão sistêmica com os
desafios são encarados do ponto de vista
da aplicação das REI como vetor de
desenvolvimento e redução de emissões
de carbono.
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PAÍS
Coréia
do Sul
N
º
1
Projeto
Projeto
Power IT
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
O programa Korea Smart Grid Institute (KSGI) foi
lançado em agosto de 2009 como o núcleo da
iniciativa e projetos de REI na Coréia com um
total de 64.5 bilhões injetados entre 2009-2013 e
com a participação no consórcio das seguintes
empresas: ICEPCO, HYUNDAI, SK telecom, Alleh
kt, LG Electronics, GS Caltex, KPX, Posco ICT. Essa.
A iniciativa de REI visa, principalmente, a
modernização dos sistemas de energia elétrica.
Para implementar esta visão, a KSGI foi
estabelecida para gerenciar de forma abrangente
o roteiro de implantação da REI do Governo e
operar o teste piloto de REI na Ilha Jeju. O plano
mais perceptível no projeto Smart Grid da Coréia
é a construção de uma rede inteligente na ilha
Jeju. O governo coreano selecionou Jeju em junho
de 2009 como o local para seu projeto piloto de
Smart Grid. A Smart Grid de Jeju tem como
objetivo se tornar a maior comunidade Smart
Grid do mundo com a possibilidade de testar as
mais avançadas tecnologias de Smart Grid e
resultados de I&D, bem como o desenvolvimento
de modelos de negócios. Um total de ₩
64.500.000.000 foi investido entre 2009 e 2013 e
cerca de 10 consórcios em cinco áreas participam
nos testes de tecnologias e desenvolvimento de
modelos de negócios. A ilha Jeju está localizada
no extremo sul da Coréia do Sul, conhecida como
um destino turístico. A ilha era um local ideal para
realizar o projeto piloto nacional, porque tem seu
próprio sistema de rede de energia é
independente da rede nacional e possui
abundantes recursos energéticos renováveis,
como eólica e solar, e um governo autônomo que
foi capaz de tomar uma decisão rápida para
sediar o projeto. Esta demonstração foi concebida
para ser dividida em uma primeira etapa, com a
instalação do sistema entre dezembro de 2009 e
maio de 2011, e um período de funcionamento
integrado entre junho de 2011 e maio de 2013,
com um total de 168 empresas e instituições de
P&D participantes para o ensaio de 153 das mais
avançadas tecnologias de redes inteligentes e
para desenvolver modelos de negócios. Dentre
estes, 6 itens de negócios foram selecionados
após a conclusão do projeto, tais como aparelhos
inteligentes, serviço de aluguel de EVs,
construção de sistema de Gestão de Energia
(BEMS), Demanda de resposta (DR), Fábrica de
Serviços de Gestão de Energia (FEMS), e serviço e
empréstimo de Scooter.
• Desenvolvimento do
sistema de controle de
energia Koreano:
• Sistema de controle
baseado em tecnologia da
informação para transmissão
de potência
• Desenvolvimento de uma
rede de monitoramento
inteligente da rede de
transmissão e sistemas de
operação
• Desenvolvimento de um
sistema de subestações de
última geração baseadas em
tecnologia digital
• Desenvolvimento de um
sistema inteligente de
controle da distribuição
• Desenvolvimento de um
sistema de telemetria ativa de
potência para o
monitoramento das
instalações
• Desenvolvimento de um
sistema de controle de
recursos integrados para o
consumidor para serviços de
potência com alto valor
agregado
• Desenvolvimento de uma
tecnologia de comunicação
através da rede elétrica de
forma universal
• Desenvolvimento de
tecnologia de semicondutores
de potência para geração
distribuída e suas aplicações
em inversores industriais
• Desenvolvimento de EMS de
integração para micro redes
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
A aplicação de recursos massivos no
desenvolvimento das REI na Coreia do Sul
é uma vantagem estratégica, que poderia
ser melhor estudada pelo governo
brasileiro.
O modelo aplicado buscou uma região
isolada do ponto de vista do sistema
elétrico, facilitando a implementação de
soluções específicas com uma maior
facilidade do ponto de vista da medição e
estudo de resultados.
O ponto brasileiro que se assemelha ao
projeto coreando é aquele aplicado na
ilha de Fernando de Noronha que
constitui um sistema isolado e com
características únicas por ser reserva
natural, constituindo local ideal para
aplicação de sistemas inteligentes de
gestão energética e aplicação de fontes
renováveis de geração de energia.
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PAÍS
Japão
N
º
1
2
Projeto
Projeto
Cidade
Inteligente
Yokohama
Smart Melit
– Projeto de
Verificação
de Baixo
Nível de
Carbono
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
O Projeto de Cidade Inteligente de Yokohama
(YSCP) é um esforço no sentido de desenvolver
um modelo para cidades inteligentes por meio da
cooperação entre os cidadãos, empresas
privadas, e do município, e para exportar um
modelo bem-sucedido para o Japão e o resto do
mundo. Experiências operacionais em larga escala
estão sendo realizadas em Yokohama, uma
cidade grande, avançada e com uma topografia
diversificada. O agrupamento hierárquico de
sistemas de gestão de energia (EMS) permite o
gerenciamento de energia no nível da EMS
individual e do sistema como um todo.
Cada um dos EMS gerencia e torna visível o uso
da energia. Existem diferentes tipos de EMS:
HEMS para casas, HEMS para complexos
residenciais, HEMS para apartamentos, BEMS e
FEMS integrados para otimizar a operação de
fábricas. Além destes, o CEMS monitora
elementos como carga e descarga de veículos
elétricos (EV) em estações de carregamento,
utiliza baterias de armazenamento SCADA para
estabilizar o sistema. Os EMS também facilitam a
introdução em larga escala de fontes renováveis
de energia no sistema, compensando sua
instabilidade e sensibilidade com relação ao
tempo.
Este projeto faz uma projeção do ambiente
residencial em um período de 10 anos, tempo em
que haverá a introdução de energias renováveis e
uso mais extensivo de vários dispositivos de
economia e de armazenamento de energia. O
padrão de transferência de energia para
dispositivos variados, incluindo os veículos da
próxima geração, serão integrados e controlados
por HEMS, permitindo aos usuários desfrutar de
um estilo de vida agradável e com baixa produção
de carbono, sem resíduos e sem esforço. O
objetivo do projeto é tornar a cidade um
ambiente harmônico entre carros e pessoas
através das novas opções de modalidade e a
infraestrutura de transporte público. Será
integrado o controle e o uso de fontes de energia
diversificadas como gás, biomassa, calor e
eletricidade. Será oferecida uma variedade de
incentivos para encorajar os cidadãos a se
envolverem em suas próprias atividades de
redução de emissões de carbono, tornando visível
o consumo de energia, promovendo suporte à
ação, e permitindo o controle do uso de energia
através de dispositivos terminais familiares com
um mínimo de esforço. Incidindo sobre o setor
doméstico (residências e transporte), o projeto
busca identificar problemas tecnológicos de
médio prazo com base em uma imagem da casa
dentro de dez anos, quando, por exemplo, a
geração de energia fotovoltaica (FV) será
generalizada e a paridade de rede terá sido
estabelecida. Sem pressa para elevar o custo
social, serão desenvolvidos sistemas de baixo
carbono que apresentam o ótimo global em nível
da comunidade como um todo. Em termos
concretos, serão oferecidos incentivos altamente
• Geração de energia limpa e
sustentável, fontes renováveis
• Serviços ao usuário
• Carregamento de Veículos
Elétricos
• Medição inteligente
• Eficiência energética
Os projetos demonstração em
implementação no Brasil não obstante
buscarem abranger diversas subáreas de
aplicação das REI, não atigiram o nível de
sofisticação do projeto de Cidade
Inteligente de Yokohama.
A filosofia descentralizada de sistemas de
gestão de energia ainda não foi aplicada
no Brasil em termos concretos, de forma
semelhante ao de Yokohama, como
também não os sistemas de
armazenamento SCADA para estabilização
do sistema de distribuição.
Estas tecnologias dependem diretamente
de um sistema de REI solidamente
constituído, onde a interoperabilidade é
uma realidade e o consumidor encontrase plenamente integrado.
Nesta mesma linha os serviços aos
usuários são de grande importância para
o sucesso da introdução do conceito de
REI e consequente obtenção de resultados
paupáveis no uso eficiente da energia.
• Geração de energia limpa e
sustentável, fontes renováveis
• Serviços ao usuário
• Carregamento de Veículos
Elétricos
• Medição inteligente
• Eficiência energética
• Integração entre diferentes
fontes de energia
• Redução da emissão de
carbono
O Brasil não tem projetos cujo objetivo
principal seja o de reduzir a emissão de
carbono para a atmosfera, muito menos
de verificação do nível destas emissões.
Por ter um sistema que é considerado de
baixa emissão a preocupação com esta
questão ainda não foi agregada ao roll de
necessidades dos projetos em execução
no Brasil.
Neste caso, os baixos níveis de emissão
constituem uma grande vantagem sobre a
maior parte dos outros países.
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PAÍS
N
º
Projeto
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
convenientes e satisfatórios (como "ecopontos")
para as atividades desenvolvidas pelos cidadãos
que contribuírem para a redução de carbono
(economia de energia, reduzindo a carga sobre o
sistema de energia, fazendo uso eficaz de energia
verde, etc.), a fim de estudar a mudança no
comportamento dos cidadãos e da magnitude do
seu impacto. Em termos de design eficaz de
incentivo, além de introduzir vários dispositivos e
sistemas para a cidade, será estabelecido um
sistema em que os cidadãos obtém dados sobre o
consumo de energia pessoal e comportamento
para que possa ser reduzido o carbono e
assegurar a satisfação dos cidadãos.
3
4
Cidade Eco
Keihanna a
Próxima
Geração de
Sistemas
Sociais e de
Energia
Projeto
Comunidade
Inteligente
Kitakyushu
O objetivo do projeto é a otimização da oferta e
da demanda de energia em uma escala global.
Esta meta envolve o desenvolvimento de
sistemas de controle para a energia da
comunidade (CEMS), para energia de casas
(HEMS) e para a energia de edifícios (BEMS).
Além destes, o desenvolvimento de sistemas de
grande porte de resposta à demanda de energia
(DR) e sistemas de controle de carregamento de
veículos elétricos (EV). Todos esses ligados com a
rede elétrica e à centros de controle para
verificação da economia de energia e redução
CO2.
• Serviços ao usuário
• Carregamento de Veículos
Elétricos
• Medição inteligente
• Eficiência energética
• Redução da emissão de
carbono
Esboçando uma visão da forma ideal de gestão de
energia da comunidade, o projeto vai procurar
criar as estruturas sociais adequadas para uma
sociedade de baixo carbono por estilos de vida
inovadores, estilos de negócios e estilos de
planejamento urbano. Por meio da criação e
funcionamento de um sistema de gestão de
energia do cliente chamado Smart Community
Center ou a Comunidade "Setsuden-sho", o
objetivo é estabelecer mecanismos para os
cidadãos e as empresas pensarem e participarem
do processo de distribuição de energia. Acreditase que a utilização de energia visível pode
incentivar a mudança no estilo de vida e estilos
de negócios. Além disso, outras iniciativas
incluem a preparação para a introdução em larga
escala de veículos de última geração e sua ligação
com o transporte público. Os resultados das
experiências operacionais na área de Higashida
serão estendidos para outras áreas da cidade de
• Serviços ao usuário
• Carregamento de Veículos
Elétricos
• Medição inteligente
• Eficiência energética
• Redução da emissão de
carbono
Assim como os outros projetos do Japão o
foco deste tem um grande apelo popular,
voltado a otimização da oferta e da
demanda de energia em grande escala.
Infelizmente o Brasil ainda não
estabeleceu políticas neste sentido,
limitando-se ainda à verificação das
funcionalidades das diversas
implementações possíveis dentro da
filosofia das REI.
Novamente aqui verificamos a
preocupação com a redução de emissão
do CO2, situação esta que ainda não se
tornou crítica para o Brasil.
As implementações brasileiras estão
voltadas à solução de problemas
operacionais tais como perdas técnicas e
comerciais, englobando soluções de AMI e
AD, TI e Telecom.
O Brasil neste caso, não tem ainda, pelos
mesmos motivos já relatados, uma
preocupação com a estruturação de uma
cultura de baixo carbono. O sistema
brasileiro ainda demonstra baixa emissão
de carbono, o que o torna ecologicamente
correto diante as entidades e
comunidades internacionais
respectivamente.
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PAÍS
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Projeto
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Kitakyushu, por exemplo, o distrito de Jono em
Kokurakita ala (cerca de 20 km2 de área), que
está sendo desenvolvido recentemente, e de lá
para o resto do Japão e do mundo.
O propósito dos programas SGIG é de acelerar a
modernização do sistema de transmissão e
distribuição de energia elétrica e promover
investimentos em tecnologias de REI e técnicas
para aumentar a flexibilidade, funcionalidade,
interoperabilidade, segurança digital e eficiência.
Existem 99 projetos SGIG com um total de 8
bilhões de dólares sendo que a fatia federal é de
3,4 bilhões.
Estados
Unidos
1
2
3
Smart Grid
Investment
Grant
O objetivo é testar e demonstrar novas e mais
eficientes tecnologias de REI, ferramentas,
técnicas e configurações de sistemas. Os projetos
SGDP foram selecionados baseados no mérito no
qual o Departamento de Energia (DOE) dos
Estados Unidos financiou 50% do custo. Os
projetos SGDP são acordos de cooperação,
enquanto que os projetos SGIG são subsídios e
concessões.
Dois tipos de projetos de REI foram selecionados
para o SGDP, demonstrações regionais para
Smart Grid
verificar a viabilidade da rede, quantificar os
Demonstrati
custos e benefícios e validar novos modelos de
on Program negócios, e projetos que incluem armazenamento
SGDP
de energia como baterias, flywheels, ar
comprimido, serviços de regulação de frequência,
aplicações distribuídas e integração das REI com
fontes renováveis de energia como a fotovoltaica
e a eólica.
O programa consiste em 32 projetos em duas
áreas: 16 projetos demonstração regional e 16
projetos de armazenamento de energia. O
orçamento total para os 32 projetos é de 1,6
bilhões, sendo que a parcela federal é de 600
milhões.
O Programa de Integração de Sistemas
Distribuídos e Renováveis (RDSI) visa desenvolver
Integração
e demonstrar novas configurações do sistema de
de Sistemas
distribuição integrados com recursos distribuídos.
Distribuídos
Os projetos são voltados especificamente para
e Renováveis
demonstrar microgrids ou seus elementos, como
(RDSI)
estratégias de controle e comunicação para a
resposta à demanda, os sistemas de geração
• Serviços ao usuário
• Infraestrutura inteligente de
medição
• Sistemas de distribuição e
de transmissão
• Armazenamento de energia
• Tarifação
• Sincronização de fase
• Manufatura de
equipamentos
• Veículos Elétricos
• Eficiência energética
• Sensoriamento inteligente
do sistema de energia
• Sistemas de comunicação,
análise e fluxo de potência
• Integração da rede com
sistemas distribuídos
renováveis
• Sistemas de análise de
demanda
• Sistemas de distribuição
automatizados
• Veículos elétricos plug-in
• Armazenamento de energia
• Controle da qualidade da
energia
• Sensoriamento inteligente
do sistema de energia
• Sistemas de comunicação,
análise e fluxo de potência
• Integração da rede com
sistemas distribuídos
renováveis
• Sistemas de análise de
O Brasil não possui um programa
específico para desenvolvimento das REI,
com a amplitude e profundidade
apresentada por este programa Norte
Americano.
Há iniciativas como o programa de P&D
da ANEEL nas áreas de pesquisa e
desenvolvimento, e eficiência energética
tem cunho geral, focando em diversas
áreas de aplicação e o mapeamento de
TIC para REI da ABDI, com o intuito de
direcionar e incentivar políticas públicas e
outros programas e projetos do governo
da nacional quanto estadualOutra
característica do projeto norte americano
é a presença de capital privado em
percentuais significativos, o que não
acontece no Brasil.
As áreas de atuação sitadas também são
desenvolvidas no Brasil a menos do
incentivo à manufatura de equipamentos
especificamente voltada às REI.
O Brasil similarmente vem desenvolvendo
projetos demonstração das tecnologias de
REI, cuja verba, em sua maioria advem
dos recursos de P&D da ANEEL.
No modelo do projeto SGDP apenas 50%
do custo é financiado pelo governo, sendo
que o restante vem da iniciativa privada.
Projetos na área de armazenamento de
energia tem se tornado cada vez mais
presentes em todas as regiões do mundo,
face a inconstância das fontes renováveis.
No Brasil esta pesquisa ainda não
demonstrou esforços significativos,
permanecendo ainda no campo da
pesquisa básica, sem aplicações nos
projetos demonstração em execução.
A filosofia de microredes para o controle
de subsistemas ainda não foi tema de
projetos demonstração no Brasil. A
característica radial das redes brasileiras
dificultam a implementação deste tipo de
solução, inviabilizando a melhoria da
eficácia dos sistemas de controle e
implantação de filosofias de proteção e
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PAÍS
N
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Projeto
Modelo em Implantação
distribuída renováveis, tecnologias de
armazenamento, sensores avançados e
subsistemas eficientes. As microredes
demonstradas são capazes de operar tanto
paralelas à rede quanto isoladas.
4
Espanha
1
Áreas de Atuação
demanda
• Sistemas de distribuição
automatizados
• Veículos elétricos plug-in
• Armazenamento de energia
• Controle da qualidade da
energia
Além dos 4,5 bilhões de dólares para as REIs pela • Desenvolvimento e
Lei de Recuperação, US $ 100 milhões, foram
Otimização de programas de
designados para o treinamento da força de
treinamento de mão-de-obra
trabalho (mão-de-obra). O Departamento de
para o setor elétrico
Energia dos EUA (DOE) divulgou o Anúncio do
• Educação e treinamento
Financiamento de Oportunidades para o
estratégico para sistemas de
treinamento da força de trabalho em setembro
potência
de 2009 e anunciou a seleção de 52 programas de • Treinamento de mão-detreinamento de força de trabalho para REI em
obra para REI
abril de 2010. Localizado em 32 estados e no
Distrito de Columbia, os programas de formação
Desenvolvim também recorreram a mais de US $ 95 milhões
ento e
em financiamento de faculdades comunitárias,
Treinamento universidades, serviços públicos e fabricantes. Os
de Força de programas irão treinar cerca de 30.000
Trabalho
trabalhadores norte-americanos em tecnologias
para REI
de REI.
(SGWTD)
Projetos no âmbito deste programa facilitaram o
desenvolvimento de uma força de trabalho
treinada e qualificada capaz de implementar uma
rede nacional inteligente de energia limpa e
proporcionando próxima geração de técnicos
qualificados, engenheiros e gestores para o setor
de energia elétrica. O programa também
aumenta a consciência e o interesse em carreiras
no setor de energia elétrica, contribuindo para
resolver deficiências trabalhistas previstos como
força de trabalho útil caminhando em direção à
aposentadoria devido à idade.
O objetivo do projeto TWENTIES é avançar no
• Potencial de regulação da
desenvolvimento e na implantação de novas
energia eólica no sistema
tecnologias para facilitar a integração de geração • Integração da energia eólica
de energia eólica (offshore) ao grid.
em um contexto de REI
TWENTIES é uma dos maiores projetos
• Redes de alta tensão DC em
dedemonstração de energias renováveis
ambiente marítimo
financiados pela Comissão Europeia, com um
• Medição, monitoramento e
orçamento total de mais de € 56.800.000 e uma
controle inteligente
contribuição da Comissão Europeia de cerca de €
32 milhões. O projeto TWENTIES traz operadores
de rede e operadores de energia eólica juntos
Twenties
pela primeira vez.
Project
TWENTIES está organizada em torno de seis
projetos em grande escala de demonstração ,
agrupados em três Grupos de Trabalho, que têm
por objetivo demonstrar os benefícios das novas
tecnologias. No escopo do projeto, prevê-se a
avaliação de barreiras não-tecnologia para o
desenvolvimento de uma rede offshore real, e a
replicabilidade e escalabilidade a nível da UE dos
resultados dos projeto des demonstração, com
base n o seu impacto individual, bem como as
potenciais sinergias entre eles.
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
controle inteligentes.
O treinamento de mão-de-obra
especializada que envolve conhecimentos
de SEP, Tecnologia da Informação e
Telecomunicação, ainda não evoluiu nos
centros acadêmicos e de treinamento no
Brasil.
Este mercado ainda não se mostrou
suficiente incentivado através de políticas
e ações governamentais, tão pouco
estabeleceu marcos dentro do mercado
nacional que sinalizassem a necessidade e
profissionais especializados em REI.
O Brasil não tem experiência em projetos
cooperativos entre diferentes países.
Também não possui experiência em
sistemas de geração heólica off-shore. Tão
pouco tem desenvolvido experiências em
replicabilidade e escalabilidade a nível
nacional dos resultados dos projetos
demonstração, com base sobre o seu
impacto individual, bem como as
potenciais sinergias entre eles.
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Projeto
Projeto
Cidades
Inteligentes
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Cidades inteligentes é o projeto que a Endesa
está desenvolvendo no sentido de criar um novo
modelo de gestão de energia nas cidades. O
objetivo é aumentar a eficiência energética,
reduzir as emissões de CO2 e aumentar do uso da
energia renovável. O projeto está sendo
implantado nas cidades de Málaga e Barcelona
(Espanha), Búzios (Brasil) e Santiago (Chile).
O projeto procura integrar de forma otimizada a
energia renovável na rede, testando sistemas de
armazenamento de energia e promovendo o uso
de veículos elétricos. Mas acima de tudo, deseja
envolver o usuário final durante todo o processo.
Os clientes envolvidos no projeto terão os novos
medidores inteligentes desenvolvidos no âmbito
da gestão remota para permitir um consumo de
energia mais sustentável. Além disso, a instalação
de sistemas telecomunicações avançados podem
agir em tempo real e automaticamente na rede
de distribuição, possibilitando uma nova gestão
da energia e melhora na qualidade do serviço.
• Armazenamento de energia
• Energias alternativas
• Medição inteligente
• Serviços ao usuário
• Distribuição inteligente
• Veículos elétricos
O Projeto STAR (Sistemas de Telegestão e
Automatização da Rede) está implementando a
REI em primeiro lugar na cidade de Castellón e,
em sequência o BIDELEK que implementa a REI
nos distritos de Bilbao, Portugalete e Lea-Artibai.
• Automação da rede
• Medição inteligente
• Serviços ao cliente
• Eficiência energética
O projeto PRICE é uma iniciativa que visa dar
respostas aos desafios tecnológicos de forma
global para a nova geração de sistemas elétricos.
Alguns dos mais importantes desafios a serem
encarados nos anos vindouros são o
envelhecimento dos sistemas e infraestruturas
elétricas; o crescimento da demanda por
suprimento de energia; a crescente presença de
fonte de energia alternativa; a integração de
veículos elétricos à rede elétrica e a necessidade
de melhoria da segurança das fontes de energia e
redução da dependência de fontes de energia não
renováveis. Esta iniciativa cobre diferentes áreas
de forma a atender as necessidades identificadas
para o desenvolvimento das Redes Elétricas
Inteligentes dentro do contexto da eficiência,
segurança e sustentabilidade. O Projeto PRICE
está baseado nos seguintes subprojetos: PRICERED: Monitoramento e Automação; PRICE-GEN:
Gestão da energia; PRICE-GDI: Geração
distribuída; PRICE-GDE: Gestão da demanda.
• Automação da rede
• Medição inteligente
• Serviços ao cliente
• Eficiência energética
• Veículos elétricos
Projeto STAR
e BIDELEK
PRICE
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Os projetos de Cidades Inteligentes vêm
sendo desenvolvidos no Brasil por
diversas concessionárias quer seja através
de modelos adotados internacionalmente
por grupos internacionais com ativos de
geração, transmissão e distribuição no
Brasil
São vários projetos com as mesmas
características e objetivos semelhantes,
criando a figura de Cidades Inteligentes
cujo modelo é a princípio replicável em
qualquer parte do mundo.
O envolvimento do consumidor é peça
chave no sucesso da implementação
deste tipo de projeto, levando a uma
mudança de cultura quanto a utilização e
mesmo a geração da energia elétrica.
Esta similaridade com projetos de Cidades
Inteligentes sendo desenvolvidos em
outros países não é por acaso. Uma vez
que o modelo é desenvolvido para
posterior aplicação em larga escala.
A cidade de Buzios no Brasil [e o modelo
replicado de espanha, com adequa;’oes
regionais.
Projetos da automação da rede têm sido
realizados dentro do contexto de projetos
demonstração no Brasil, assim como
dentro da iniciativa específica de algumas
concessionárias principalmente privadas
que tem investido na melhoria
operacional de suas redes de distribuição.
A automação é uma ferramenta eficiente
para redução de interrupções e seus
respectivos tempos de recuperação.
No entanto não há um programa de nível
nacional com incentivos públicos ou
legislação específica, no Brasil, para
realização desta melhoria nas redes de
distribuição brasileiras.
A regulamentação brasileira que vem
incentivando a introdução de geração
distribuída não tem se preocupado com
os impactos sobre as redes elétricas de
distribuição, deixando por conta das
concessionárias de energia do setor
elétrico brasileiro as providências
necessárias para as modificações,
melhorias e atualizações dos sistemas de
operação e proteção necessárias para
manter a qualidade do serviço.
Neste contexto não há ainda um
programa e ou projeto voltados a cobrir
diferentes áreas de forma a atender as
necessidades identificadas para o
desenvolvimento das Redes Elétricas
Inteligentes dentro do contexto da
eficiência, segurança e sustentabilidade, o
que pode levar a consequências não
desejáveis, principalmente junto aos
consumidores.
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Projeto
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Energos é um projeto de pesquisa para o
desenvolvimento de conhecimentos e tecnologias
para o avanço da implantação de redes
inteligentes de distribuição de energia (SmartGrid). Este projeto faz parte do Consórcio
Estratégico Nacional de Pesquisa Técnica (CENIT)
para impulsionar a inovação e desenvolvimento
tecnológico em áreas-chave da sociedade. O
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
Industrial (CDTI) subsidia metade do orçamento,
no montante de € 24,3 milhões de euros.
O consórcio formado no projeto conta com a
participação de grandes empresas nacionais com
domínio nas redes inteligentes e é liderada pela
Gas Natural Fenosa com grande participação da
empresa Indra.
• Implementação de
Algoritmos de última geração
para a gestão de REI
• Métodos de geoposicionamento de veículos
elétricos multiprovedor,
integrando de forma
inteligente diferentes
sistemas de posicionamento
(GNSS, Id GSM celular, IEEE
802.11 balizas ou Bluetooth,
TV, GPS, etc.).
• Aplicação de Realidade
Virtual e ambientes
colaborativos para ambientes
operacionais.
• Emprego da tecnologia
OTDM para monitorar cabos
enterrados de alta tensão.
• Implementar protocolos
bidirecionais e comunicações
abertas, voltadas para uso em
aplicações de telemetria,
gerenciamento remoto e
controle de dispositivos de
gestão de energia
relacionados.
• Estudo sobre a integração
de baixa latência middleware
(DDS, RT Java, ICE, etc.) e sua
integração em SOA e ESB.
• Estudo das várias
alternativas para técnicas de
processamento de
informações (grid computing)
e computação em nuvem.
• Estudar a possibilidade de
integração de motores CEP /
ESP para os processos de
eventos complexos.
• Controle de frequência
através de Microgrids.
• Modelagem do
comportamento dos ativos e
otimização de sua
exigibilidade.
• Nanotecnologias aplicadas a
manutenção preditiva.
• Automação da rede
• Medição inteligente
• Serviços ao cliente
• Eficiência energética
• Veículos elétricos
• Iluminação pública com
LEDs
ENERGOS
Thinking
Energy
A E-ON opera nos mercados de geração,
distribuição e comercialização de energia elétrica.
A empresa está envolvida em diversos projetos
tecnológicos como o Thinking Energy que se
preocupa com a redução das emissões de
carbono e integra tecnologias de microgeração,
veículos elétricos, gestão da energia ativa,
iluminação pública com LED. A empresa também
conta com o programa E-mobility em Munich no
campo dos veículos elétricos, o programa CABLED
na Inglaterra e o programa de cidade sustentável
em Malmo na Suécia.
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Não há ainda no Brasil a preocupação por
parte de grandes fabricantes na
introdução da filosofia de
desenvolvimento de conhecimentos e
tecnologias voltadas a REI.
Esta preocupação tem sido observada nas
ações do governo federal brasileiro na
tentativa de buscar a nacionalização de
produtos importados através de
incentivos tributários, com a consequente
instalação de indústrias em território
nacional. Falta ainda maior incentivo a
pesquisa, com participação da indústria
nacional e entrosamento como as
universidades e centros de pesquisa,
inclusive na formação de mão-de-obra
especializada.
O Brasil não possui projetos nesta linha
onde a preocupação com a redução de
emissão de gases de efeito estufa se faz
presente.
A diversidade de aplicações em diferentes
locais também é uma característica não
muito presente nos projetos brasileiros.
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França
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Projeto
InvoGrid EDP
PREMIO
Greenlys
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Projeto inovador que fornece os equipamentos
de rede inteligente permitindo o cliente ter um
papel mais ativo na gestão do seu próprio
consumo e a empresa de distribuição passa a
enfrentar melhor novos desafios em termos de
qualidade de serviço e integração de geração
distribuída e veículos elétricos.
O projeto InovGrid começou com a instalação de
medidores inteligentes. A obrigação de substituir
os medidores até 15 kW de potência contratada é
regulada pela ITC/3860/2007 de 28 de Dezembro,
e os planos de substituição aprovado pelas
Comunidades Autónomas.
A EDP HC Energia é membro do PRIME Alliance
que reúne outras empresas, fabricantes de
equipamentos e fóruns de tecnologia para
desenvolver um modelo de comunicação de
caráter público e um padrão aberto para
gerenciamento de novos medidores inteligentes
(www.prime-alliance.org).
PREMIO é uma sigla em francês para “Production
Répartie, Energie et MDE, Intégrées et
Optimisées”, o termo é usado em referência ao
projeto e consórcio de trabalho, bem como a
Usina Virtual. A Electricité de France (EDF) apoia o
projeto piloto no sul da França. PREMIO combina
o monitoramento dos recursos de energia
distribuída instalados (DER) para uso otimizado
com uma campanha de conscientização para
Promover a Gestão da Demanda (DSM). O projeto
inclui uma Usina Virtual (VPP), que integra
aproximadamente cinquenta fontes de energia
distribuídas, tecnologias de armazenamento e
cargas controladas por uma única unidade de
controle.
• Automação da rede
• Medição inteligente
• Serviços ao cliente
• Eficiência energética
• Veículos elétricos
Não há no Brasil, até o momento, a
definição de um protocolo aberto e de
caráter público para a padronização do
gerenciamento de medidores inteligentes.
Esta indefinição parte do posicionamento
dos diversos setores envolvidos: governo,
entidades regulamentadoras,
certificadoras e de padronização,
fabricantes de equipamentos em sua
maoria estrangeiros, etc.
Falta estabelecer, portanto, um consenso
sobre as características destes padrões e
características mínimas a serem
contempladas, dentro da realidade
brasileira, para alavancar a indústria
nacional de medidores inteligentes e,
consequentemente a implantação das REI,
quanto a subárea de AMI.
• Automação da rede
• Medição inteligente
• Serviços ao cliente
• Eficiência energética
• Armazenamento de energia
• Controle de demanda
A principal qualidade da GreenLys está no
consórcio entre parceiros detentores de
habilidades complementares, representantes do
sistema elétrico. A GreenLys reúne assim a
experiência de gestores da rede de distribuição
(ERDF, GEG), fornecedores e produtores de
energia (GDF, SUEZ), e fornecedores de
equipamentos (SCHNEIDER ELECTRIC), tudo isso
enriquecido pelo conhecimento científico da
Grenoble-INP.
Sua atuação concentra-se em dimensões
sociológicas, REIs ambientais, economia e
tecnologia. O programa GreenLys testa soluções
completas para:
• Criar uma rede de auto-cura (auto-manutenção,
self-healing), mais automatizada, inteligente e
mais comunicativa;
• Geração distribuída, principalmente, utilização
de energias renováveis como a fotovoltaica para
veículos elétricos, para o armazenamento de
energia descentralizada e co-geração;
• Desenvolver e testar os equipamentos e
serviços do futuro com os consumidores que
procuram ter uma participação ativa, e entender
• Casas ecológicas e redução
da emissão de carbono
• Automação e controle da
rede
• Serviços ao consumidor e
monitoramento da carga
• Auto-diagnóstico e automanutenção (self-healing)
• Medição inteligente
• Economia de energia
O conceito de Recursos energéticos
distribuídos (DER em inglês) ainda não foi
devidamente divulgado e reconhecido no
Brasil, o que vem dificultando a
introdução de outros conceitos tais como
aquele da Usina Virtual e também a
Gestão de Demanda.
Tais conceitos necessitam de uma Rede
de distribuição automatizada e com
recursos inteligentes desde o consumidor
até as unidades geradoras, de forma
integrada e com acesso a informação em
tempo real.
A legislação brasileira também não atende
ainda estes conceitos dificultando a
implantação dos mesmos a benefício da
qualidade e continuidade dos serviços de
fornecimento de energia do país.
Este tipo de consórcio ainda não é comum
no Brasil, sendo que este tipo de iniciativa
ainda enfrenta dificuldades em sua
implementação.
Os esforços no Brasil ainda estão bastante
concentrados nas iniciativas
governamentais, através de programas
como o de P&D da ANEEL. Sendo que os
fabricantes tentam oferecer soluções
importadas e de custo ainda alto para a
realidade brasileira.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 35
PAÍS
N
º
Projeto
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
melhor a sua relação com a eletricidade (custo,
impacto ambiental);
• Previsão do modelo econômico e regulamentar
do futuro;
• Contribuir para o controle de energia, reduzir as
contas dos consumidores e desenvolver serviços
de telemetria.
3
4
Venteea
MYRTE
GRIDTEAMS
Os objetivos do projeto piloto Venteea são
melhorar a eficiência da rede e a integração da
energia eólica, além de otimizar os custos da
conexão. O desafio é fornecer novas ferramentas
para monitoramento e controle. As ferramentas e
testes no Venteea fornecem soluções para
reduzir as perturbações da rede e suavizar as
flutuações na geração de energia.
• Monitoramento e controle
de REI
• Controle e adaptação da
energia eólica à rede
• Eficiência energética
• Otimização dos custos de
ligação
• Armazenamento de energia
Ele implementa o acoplamento entre energia
solar com o armazenamento de energia na forma
do hidrogênio. Destina-se a estudar a
implantação de armazenamento de energia solar
através de hidrogênio.
• Armazenamento de energia
• Fontes alternativas de
energia
• Redes elétricas inteligentes
O objetivo deste projeto é ajudar as pessoas a
lidar com a sua própria curva de carga. Com a
instalação de um medidor inteligente em casa
pela WIT inc., a plataforma web oferecida pela
Gridpocket utiliza uma análise de energia (feita
por cientistas da Mines ParisTech) e uma análise
comportamental (feita por sociólogos da Telecom
ParisTech) para proporcionar um escopo de
consumo. As informações de consumo
apresentam a medida atual do consumido e o
objetivo para economia de energia.
O projeto Reflexe possui um orçamento de 9
milhões de euros financiados pela ADEME e tem
como objetivo testar a viabilidade da agregação
de energia gerenciada em lugares que produzem
e consomem energia elétrica (indústria, energia
renovável terciário, etc.) para avaliar:
• Medição inteligente
• Serviços ao consumidor
• Redução de emissões de
CO2
• Agregação da geração
distribuída
• Fontes alternativas de
energia
• Redes elétricas inteligentes
Este tipo de projeto está diretamente
ligado aos problemas advindos das
flutuações de tensão causadas pela
integração da geração distribuída que não
consegue manter um fornecimento firme
de energia, causando problemas
indesejáveis para a operação do sistema
de distribuição. Estas situações ainda não
foram vivenciadas juntas às redes que
recebem a energia gerada por estas
fontes alternativas.
Não há projeto similar no Brasil em fase
de demonstração
Este tipo de experiência junto ao
consumidor encontra-se ainda de forma
incipiente no Brasil. Alguns dos projetos
demonstração que se encontram em
execução no presente momento tentam
estabelecer este tipo de serviço ao
consumidor, mas sem uma grande
preocupação em desenvolver o conceito e
implementar metas de reduão/otimização
do consumo, como objetivo primário dos
projetos.
A abordagem sistêmica ainda não foi
tema de projetos demonstração no Brasil,
tendo em vista que a introdução de
geração distribuída no setor elétrico
brasileiro é bastante recente e não
apresenta ainda os desafios que já estão
sendo vivenciados por outros países.
• viabilidade técnica;
• os modelos econômicos mais apropriados e os
benefícios associados para várias partes
interessadas;
• os benefícios ambientais para sites individuais e
regiões.
5
REFLEXE
O que distingue o projeto Reflexe dos outros
experimentos é a sua abordagem "sistêmica", que
tem como objetivo colocar todas as partes
interessadas e as fontes de energia elétrica juntas
sob uma única estrutura operacional, cujo papel é
coordenar os vários componentes do sistema em
tempo real, a fim de manter e equilibrar na rede
elétrica. Para conseguir esse objetivo, o consórcio
liderado pela Veolia Environnement Research &
Innovation uniu forças com três parceiros, cada
um líder em seu campo: Alstom Grid, as energias
alternativas franceses e da Comissão de Energia
Atômica (CEA - INES), e da escola de engenharia
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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PAÍS
N
º
Projeto
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
O InovGrid é um projeto inovador que visa dotar
a rede elétrica de informação e de equipamentos
capazes de automatizar a gestão das redes,
melhorar a qualidade de serviço, diminuir os
custos de operação, promover a eficiência
energética e a sustentabilidade ambiental,
potenciar a penetração das energias renováveis e
do veículo elétrico.
Vai ser possível controlar e gerir,
instantaneamente o estado de toda a rede de
distribuição elétrica, e permitir que os
comercializadores e empresas de serviços
energéticos disponibilizem, sobre esta plataforma
tecnológica, informação, produtos e serviços
energéticos de valor acrescentado para os
consumidores.
SmartGrid GB (SGGB) é um grupo formado por
partes independentes relacionadas com a
indústria e detentor de experiência no
desenvolvimento de redes inteligentes no Reino
Unido.
A visão e os objetivos da SGGB são revistos todos
os anos para garantir que eles continuem a
responder às prioridades da sociedade, e para
assegurar que a SGGB continua a responder ao
clima de mudança política. Em 2014, a visão
existente do grupo e objetivos foram em grande
parte mantidas, mas com algumas simplificações
aos objetivos.
Visão:
o Tornar a Grã-Bretanha um líder mundial no
desenvolvimento de REI e implementar um
mercado que atenda ao cronograma de
desenvolvimento econômico e redução da
emissão de carbono.
Objetivos:
o Realizar a transição para uma sociedade com
menos emissão de carbono, criar empregos e
aumentar as exportações.
o Criar um ambiente político e regulatório que
estimule o crescimento de REI.
o Garantir que os consumidores se beneficiem do
desenvolvimento de REI.
o Reunir grupos de valor econômico e social para
enfrentar os desafios do desenvolvimento das
REI.
A Arqiva é uma empresa de infraestrutura de
comunicações e serviços de mídia, operando no
coração dos mercados de radiodifusão, satélite e
de comunicações móveis do Reino Unido.
O projeto Smart Grid Demonstration System visa
a implementação de sistemas de comunicações
para medições inteligentes, foco na redução de
custos e do consumo de energia elétrica,
automação da rede e oferta de serviços ao
consumidor.
• Medição inteligente
• Serviços ao consumidor
• Carros elétricos
• Detecção e solução de faltas
na rede de distribuição
• Eficiência energética
Este projeto também está sendo
implementado no Brasil em uma versão
voltada a realidade brasileira, por
subsidiárias de empresa multinacional
com atuação no Brasil.
Tem por característica a modelagem
internacional da solução visando
demonstrar a aplicabilidade e
repetibilidade na maior parte das regiões
do mundo.
• Redução da emissão de
carbono
• Serviços ao consumidor
• Regulamentação e
legislação para REI
• Medição inteligente
A visão deste projeto quanto a
sustentabilidade do desenvolvimento
econômico e redução de emissão de
carbono, através do fomento das REI, tem
características intrínsecas à realidade
britânica.
O mesmo não é observado no Brasil, até
mesmo devido ao fato da não existência
de uma entidade com as características da
SGGB em território nacional.
• Medição inteligente
• Automação da rede
• Telemetria
• Aumeto de eficiência
• Serviços ao consumidor
• Internet das “coisas” (IoT),
objetos, comunicação entre
máquinas (machine-tomachine (m2m))
As empresas de infraestrutura de
comunicação no Brasil tem buscado
atender os projetos demonstração
desenvolvidos pelas concessionárias
brasileiras, em caráter de parceria, mas
sem a iniciativa como do projeto Arqiva.
SUPELEC.
Portugal
Reino
Unido
1
1
2
InovGRID
SmartGrid
GB
Arqiva
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 37
PAÍS
N
º
3
Itália
Dinamar
ca
1
1
Projeto
Cryogenic
Storage
Smart MV
Networks
Cell
Controller
Pilot Project
(CCPP)
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Highview está trabalhando com parceiros
comerciais e usuários finais para desenvolver
projetos multi-MW para o Reino Unido e os
mercados internacionais. As plantas Bespoke
Liquid Air Energy Storage (LAES) podem ser
projetadas pela Highview, que pode entregar em
torno 5MW/15MWh – até muito mais do que
50MW/200MWh. As plantas irão apoiar uma
série de aplicações, incluindo, energias
renováveis intermitentes, os serviços auxiliares, e
entregando a segurança do fornecimento para
grandes consumidores industriais.
o programa conhecido como os "Smart MV
Networks", está sendo desenvolvido no sul da
Itália. Este programa é dividido em quatro
projetos, cada um com tarefas e objetivos
específicos. O programa foi financiado com 77
milhões do Governo italiano, que foi
originalmente concedido pela Comissão Europeia
(CE) em 2007.
Os principais objetivos deste programa podem ser
resumidos a seguir:
• Testar e melhorar a geração distribuída
juntamente com o gerenciamento de redes de
energia ativa / passiva. Isto deixará as redes de
energia MV prontas para serem conectadas com
plantas fotovoltaicas com tamanhos 0,1-1 MW.
• O controle de tensão, a fim de permitir a
desconexão segura e limpa de geração principal,
no caso de perda de alimentação primária.
• Entrega distribuída, a fim de permitir o
religamento (controlados remotamente) dos
produtores MV, dependendo das condições da
rede e em conformidade com regras
estabelecidas pelo regulamento italiano.
• Possibilidade de uma configuração de rede em
malha, a fim de aumentar o poder de
redistribuição de curto-circuito.
O projeto CCPP durou um período de sete anos,
de 2005 a 2011. Durante os três primeiros anos,
os recursos de ativos de campo foram avaliados,
monitorados e equipamentos de comunicações
foram distribuídos ao longo de uma parte da
região de estudo-piloto; o objetivo foi
compreender melhor as demandas de geração e
de carga, e para aproveitar o máximo de recursos
em situ quanto possível. Ao mesmo tempo, uma
estratégia de controle geral foi desenvolver um
protótipo e em uma plataforma de hardware
distribuída, com a provas de conceitos realizadas
utilizando-extensas técnicas de modelagem e
simulação e testes ao vivo no Laboratório
InteGrid.
Durante 2008 e 2009, a primeira versão
totalmente funcional do controlador celular foi
implantado em uma parte da região piloto. Vários
testes de campo foram realizados, incluindo o
ilhamento bem sucedido, operação autônoma e
ressincronização da rede controlada pela rede de
transmissão principal. Além disso, as capacidades
de comunicação e de monitoramento foram
expandidas para o resto da região de piloto.
• Armazenamento de energia
• Apoia a fontes renováveis
de energia intermitentes
• Redes elétrica inteligentes
No Brasil não foram estabelecidos
projetos de criogenia com foco em
armazenamento de energia.
• Medição inteligente
• Fontes renováveis de
energia – Produção
distribuída
• Veículos elétricos
• Automação da rede elétrica
• Edifícios inteligentes
• Iluminação pública
inteligente
Os objetivos traçados no projeto italiano
ainda não foram objeto de projetos
brasileiros, pois exigem um estado mais
avançado de implementação de REI.
Por exemplo, a reconfiguração das redes
em malha ainda não estão devidamente
contempladas nas redes de distribuição
brasileiras face a característica radial das
mesmas.
• Medição inteligente
• Fontes renováveis de
energia – Produção
distribuída
• Veículos elétricos
• Automação da rede elétrica
• Armazenamento de energia
Dado ao curto tempo de implementação
da geração distribuída e também da
pouca disseminação de redes elétrica
inteligentes no Brasil a implementação da
filosofia de controle de células ainda
deverá sofrer solução de continuidade,
ensejando maiores estudos e experiência
dos players envolvidos.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 38
PAÍS
N
º
Projeto
Modelo em Implantação
Áreas de Atuação
Similaridades, Diferenças e
Vantagens Comparativas
A partir de 2010 até 2011, os recursos do
controlador de célula foram expandidos e
capacidades foram adicionadas para permitir que
vários olders stakeh (o operador do sistema de
transmissão, os operadores de rede de
distribuição, e as partes de balanceamento de
potência) realizassem operações simultâneas.
Cada novo recurso foi desenvolvido e testado
tanto na simulação e no Laboratório InteGrid
antes de finalmente ser demonstrado com
sucesso em campo no outono de 2010 e
Primavera de 2011.
A partir das informações contidas nas Tabelas 3 e 4 estabelecem-se correlações existentes entre projetos
desenvolvidos e em desenvolvimento no Brasil com aqueles sendo desenvolvidos em outros países, envolvendo as
tecnologias de TIC para REI.
10.2. MODELOS EM IMPLANTAÇÃO: SIMILARIDADES E DIFERENÇAS COM OS MODELOS EM IMPLANTAÇÃO NO BRASIL
DESTACANDO VANTAGENS COMPARATIVAS
Os modelos em implantação dos diversos países pesquisados apresentam, em sua maioria, correlação direta com os
Projetos Demonstração implantados no Brasil, quando se observa determinadas subáreas de aplicação tecnológica. A
principal delas é a subárea de Medição Inteligente (MI) onde, invariavelmente, concentra-se grande esforço, o que
leva necessariamente à implementação de soluções de TIC a partir das subáreas TI e TELCOM. Estas áreas são básicas
para a implementação de qualquer solução que envolva o conceito de REI e são fundamentais quando se fala em
envolvimento direto do cliente.
Portanto, os projetos Brasileiros passam também por este caminho, do qual dependem também as implementações
de Geração Distribuída (GD) fotovoltaica, eólica, etc. As subáreas CSM, EI ou mesmo de Veículos Elétricos (VEH)
necessitam de um suporte maciço de soluções TIC, sendo as subáreas de TI e TELCOM bastante solicitadas.
Há também projetos como o da empresa Arqiva, no Reino Unido, cujo desenvolvimento é empreendido inteiramente
por empresas da área de infraestrutura de comunicações sem o envolvimento direto de concessionárias do setor
elétrico, cujos objetivos visam demonstrar aplicações de alto desempenho para as REI voltadas principalmente ao
consumidor, através de serviços tais como Internet das “coisas” (IoT: Internet of Things) e implementação de
comunicação entre dispositivos (Machine-To-Machine: M2M).
O Brasil ainda não está implementando projetos neste nível, voltados à IoT ou M2M, em escala significativa,
centrando suas atenções em MI, AD, TELCOM e TI até mesmo pela necessidade de atualização do parque de medição
para redução de perdas e de inadimplência e também de modernização das redes de distribuição para permitir um
melhor controle operativo dos aspectos relativos a proteção das redes, com inequívoca redução do número de
interrupções e ou tempos de reparo.
Há também esforços voltados a introdução do carro elétrico no Mercado Brasileiro, esforços estes restritos a alguns
projetos e localidades específicas e não como um plano nacional focado neste tipo de serviço. Há ainda a necessidade
de se estabelecer protocolos de nível nacional para regulamentar adequadamente este tipo de implementação do
ponto de vista das redes elétricas, que devem estar em condições de operar de forma inteligente para garantir o nível
mínimo de qualidade de serviço em limites satisfatórios à operação de pontos de reabastecimento deste tipo de
veículo, sem causar perturbações e ou queda da qualidade da energia para outros consumidores.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 39
Por outro lado, na busca para criar condições para a introdução da Geração Distribuída, o país tem mostrado esforço
através da aplicação de políticas públicas, regulamentações para o setor elétrico e abertura de linhas de crédito para
incentivar o crescimento do mercado.
Estas medidas têm por objetivo permitir a oferta de energia limpa e sustentável, em substituição a outras fontes de
natureza não sustentável, objetivo este perseguido por diversos países. A aplicação de TIC em REI mostra-se
imprescindível para o sucesso da implementação do GD no Brasil, onde a experiência de outros países traz um forte
aprendizado, principalmente nos erros que devem ser evitados.
A utilização de fontes de energia alternativas próximas às cargas reduz custos de transporte da energia, embora
apresente problemas relativos ao armazenamento e disponibilidade. Uma solução que está sendo estudada em
diversos países é a criação de “clusters” com a formação de “usinas virtuais”, com base em diversos
empreendimentos de geração sustentável, coordenadas através de sistemas automatizados de despacho de carga,
sincronizadas com a demanda de energia por parte de indústrias e pela comunidade em geral.
A filosofia de criação de nichos ou clusters pode ser mais bem entendida quando é analisado o desenvolvimento de
“microredes”, que reduz impactos operacionais e de manutenção, o que permite o aumento da confiabilidade do
sistema de distribuição, assim como sua segurança e eficiência, levando a um melhor aproveitamento da energia
gerada e disponibilizada nos processos produtivos e de consumo da população.
A Tabela 4 mostra em detalhes os Modelos de Implantação dos Projetos Demonstração dos Países Pesquisados, assim
com as Áreas de Atuação específicas de cada um deles, revelando também similaridades, diferenças e vantagens
comparativas em relação às iniciativas Brasileiras.
11. MAPEAMENTO DAS EMPRESAS FORNECEDORAS INTERNACIONAIS
Analogamente ao mapeamento do mercado nacional, esta etapa busca identificar a cadeia de fornecedores
internacionais de produtos e serviços de TIC para REI classificados nas categorias funcionais descritas anteriormente
(áreas tecnológicas segundo classificação ABDI/ANEEL).
Foi realizado o mapeamento dos fornecedores ligados a REI a nível internacional, identificando se esses são do mesmo
grupo econômico do Brasil (no caso das empresas) e as vantagens competitivas que eles possuem. Também foram
identificadas as empresas instaladas no Brasil especificando a forma com que atuam os projetos em curso no país, as
parcerias com as instituições de ensino e os CPD&Is, as filiais instaladas no Brasil para fabricação, comercialização e
revenda, assim como a aquisição de ações dessas empresas no Brasil (parcial ou total).
Ao todo, foram identificadas 491 (quatrocentos e noventa e uma) Empresas Fornecedoras atuantes no mercado
mundial, no entanto para este mapeamento foram consideradas um subconjunto composto de 150 (cento e
cinquenta) Empresas Fornecedoras para avaliação das áreas tecnológicas de REI. A Tabela A.1 (ANEXO) lista as 491
empresas fornecedoras identificados.
A Tabela 5 apresenta a relação de empresas fornecedoras que foram detalhadas neste mapeamento, por participação
nos países (150 empresas). Atuam no Brasil empresas multinacionais como: IBM; ABB; Siemens; Itron; Ericsson; GE
Energy; Schneider Electric; 3M; Cisco; Landis+Gyr; SAP; Sensus; Silver Spring Networks; Telefônica; Toshiba; Alcatel;
Lucent; Alstom; Arteche; Bonfiglioli; Bosch; Cegasa; Cooper; Deif; Elster; Furukawa; Gamesa; Gestamp Renewables;
Guascor; Huawei; Johnson Controls; Nec; Oracle; Qualcomm; S&C Electric; Schweitzer Engineering; Solaria; Teradata;
Texas Instruments; T-System; Whirlpool e Logica, a grande maioria delas com sede regional/representação localizada
em São Paulo-SP.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 40
Tabela 5 - Lista das 150 Empresas Fornecedoras de REI Detalhadas neste Estudo, com Identificação do País de
Origem, Grupo Controlador, Número de Funcionários e Filial no Brasil (Quando Aplicável).
Nome da
Empresa
País
Grupo
Controlador
Faturamento
(*)
Bosch
Alemanha
Bosch
F5
BTC AG
Alemanha
Número de
Filial no
Funcionários
Brasil
(**)
(Localização)
E5
Santa
Catarina
E3
Elster Group
F4
E4
Rio Grande do
Sul
Alemanha
SAP
F5
E4
São Paulo
Siemens Ltda
SMA Solar
Technology
Alemanha
Siemens
E5
E5
São Paulo
F4
E4
Tavrida
Alemanha
T-System
Alemanha
F5
E5
Acciona
Austrália
F4
E5
Altus Group
Canadá
Altus Group
F1
E2
Awesense
Aztech
Associates Inc
Canadá
Awesense
Aztech Associates
Inc.
Canadian Solar
Canadá
Certicom
Canadá
Clevest
Corinex
Communications
Corp.
Canadá
Corvus Energy
Digital
Engineering, Inc.
dTechs Energy
Profile
Management
Canadá
Elster
Papendorf
Software
Engineering
Power PLUS
Communications
Alemanha
Prosyst Software
Alemanha
SAP
Alemanha
Alemanha
Alemanha
Canadá
Canadá
Deutsche
Telekom
São Paulo
E1
F1
E1
F4
E2
Certicon Corp
F1
E1
Clevest
Corinex
Communications
Corp.
F4
E3
F1
E1
F1
E1
Canadá
Digital
Engineering, Inc.
F1
E1
Canadá
dTechs
F1
E1
Electrovaya Inc.
Enbala Power
Networks.
Canadá
Electrovaya Inc
F1
E1
Canadá
ENBALA Inc
F1
E1
Energent Inc.
Canadá
F1
E1
e-Radio Inc.
Fuseforward
Solutions Group
Canadá
F1
E1
Canadá
e-Radio Group
Fuseforward
Solutions Group
F1
E1
Hatch Ltd
Canadá
Hatch Ltd
F4
E3
São Paulo
Minas Gerais
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 41
Heliene
Photovoltaic
Modules
Canadá
Heliene Group
Hydrogenics
Corporation
Intellimeter
Canada Inc.
Hydrogenics
Intellimeter
Canada Inc.
Canadá
Kinects
N-Dimension
Solutions Inc.
Norcan Hydraulic
Turbine Inc.
Canadá
Canadá
IBEC GRID2020
N-Dimension
Solutions Inc.
Norcan Hydraulic
Turbine Inc.
Positron In.
Canadá
Positron Inc
Pulse Energy.
Redline
Communications
Inc.
Canadá
Canadá
Canadá
F1
E1
E1
F1
E1
F1
E1
F1
E1
F1
E1
Canadá
Redline
Communications
group.
F1
E1
RocTest Ltd.
Canadá
RocTest Group
F1
E1
Sierra Wireless
Skywave Mobile
Communications.
Canadá
Sierra Wireless
F2
E2
Canadá
Skywave Group
SNC-Lavalin
Survalent
Technology
Temporal Power
Ltd.
Canadá
SNC-Lavalin Inc
Survalent
Technology
Canadá
Canadá
E1
F1
E1
F1
E1
F1
E1
possui
representação
Teradata
Canadá
Teradata
F5
E2
Trioniq Inc.
Canadá
TRIONIQ Inc
F1
E1
VibroSystM
Canadá
VibroSystM
F1
E1
Virelec Ltd.
Canadá
F1
E1
Vizimax
Wind Simplicity
Inc.
Canadá
Huawei
China
Huawei
NARI Technology
China
NARI Group Corp
Satcon
China
Coreia do
Sul
Coreia do
Sul
Coreia do
Sul
Coreia do
Sul
Satcon
F2
E1
LG Group
F5
E5
São Paulo
E3
São Paulo
E5
São Paulo
LG Electronics
POSCO ICT
Samsung
Electronics
Sejin Electron
Hyosung Power
& Industrial
Systems
Performance
Group
DEIF
Vizimax
Canadá
São Paulo
F1
E1
F5
E4
São Paulo
E4
São Paulo
POSCO Group
Samsung Group
São Paulo
F5
E2
Coreia do
Sul
Hyosung
Dinamarca
DEIF
F5
E3
São Paulo
E2
São Paulo
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Arteche
CEGASA Motion
Energy
Espanha
Arteche
Espanha
CEGASA Group
Gamesa
Gestamp
Renewables
GreenPower
Tech
Espanha
GamesaCorp
Corporación
Gestamp
F4
Indra
F4
Espanha
F2
E3
Paraná
São Paulo
E4
Bahia
São Paulo
Espanha
Indra
Espanha
E3
São Paulo
Ingeteam T&D
Espanha
E3
São Paulo
Isotrol
Espanha
E1
Ormazábal
Espanha
Ormazábal Group
Solaria
Espanha
Solaria
Telefonica
Espanha
Telefonica
F5
E5
São Paulo
3M
EUA
3M
F5
E5
São Paulo
A123 Systems
EUA
Wanxiang Group
F2
Amber Kinetics
EUA
Amber Kinetics
E1
Aquion Energy
EUA
Aquion Energy
E1
Beacon Power
EUA
EUA
Rockland Capital
E1
BPL Global
CA Technologies
Inc
EUA
Echelon
EUA
eMeter
Ervin Cable
Construction
General Eletric G&E
EUA
Gridpoint
Guascor
Honeywell
International Inc.
Hydro-Star
Energy, LLC
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
São Paulo
F4
E3
F5
E5
São Paulo
Distrito
Federal
F5
E5
São Paulo
F5
E3
Siemens
Ervin Cable
Construction, LLC
F1
E1
General Eletric
F5
E5
Cisco
Eaton
Corporation Inc
Echelon
Corporation
Rio de Janeiro
E1
Dresser-Rand
São Paulo
Honeywell Group
Hydro-Star
Energy, LLC
F5
E5
F1
E1
EUA
EUA
IBM
F5
E5
São Paulo
Intel
EUA
Intel
F5
E5
São Paulo
Itron Inc.
EUA
Itron Inc
F4
E4
São Paulo
Johnson Controls
EUA
F5
E5
Landis+Gyr
EUA
Johnson Controls
Toshiba
Corporation
F4
E5
IBM
iControl
EUA
São Paulo
E1
EUA
Cisco
Cooper
Industries
E3
EUA
Paraná
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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Motorola
Solutions
EUA
Google
F4
E3
São Paulo
Oracle
EUA
Oracle
F5
E5
São Paulo
Orange
EUA
F1
E1
Panduit
EUA
F3
E3
São Paulo
Qaulcomm
EUA
EUA
F5
E5
São Paulo
F5
E5
São Paulo
Rockwell
Automation
S&C Electric
Company
Schweitzer
Engineering
Laboratories
EUA
EUA
Panduit
Qualcomm
Incorporated
Rockwell
Automation &
the
PartnerNetwork™
S&C Electric
Company
Schweitzer
Engineering
Laboratories, Inc
Seeo
EUA
Seeo
Sensus
EUA
EUA
Sensus
Silver Spring
Smartergrid
Solutions
SPX
Transformers
Solutions
EUA
EUA
Silver Spring
SustainX, Inc
Talisen
Technologies
Tantalus Systems
Inc
Sequentric
Tendril
Texas
Instruments
Trilliant
Networks Inc.
Verdiem
Verizon
Communications
Inc.
Whirlpool
Paraná
F4
E4
São Paulo
E1
São Paulo
F1
E1
São Paulo
E1
EUA
Waukesha Group
F4
E5
EUA
EUA
SustainX Inc
F2
E1
EUA
EUA
Tantalus
E1
E1
Texas
Instruments
F5
E3
EUA
EUA
Trilliant Inc
F1
E1
EUA
Verizon
F5
E5
EUA
EUA
Whirlpool
Crompton
Greaves
F5
E4
Santa
Catarina
F5
E5
São Paulo
EUA
Ziv
São Paulo
Alcatel Lucent
França
Alcatel Lucent
F5
E5
São Paulo
Alstom
França
Alston
F5
E4
Rio de Janeiro
São Paulo
Atos
França
F5
E5
Delta Dore
França
F2
E3
Saft
França
F4
E3
São Paulo
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 44
Sagemcom
Schneider
Electric
França
WATTECO
França
DNV GL KEMA
Holanda
Heliox BV
Holanda
Metsens
Holanda
Plugwise
Holanda
ProxEnergy
Holanda
Elspec
Holanda
Accenture plc.
Irlanda
Accenture
F5
E5
Eaton
F5
França
F4
E3
Schneider Electric
F5
E5
São Paulo
DNV GL
F4
E5
São Paulo
E1
E1
Eaton
Irlanda
E5
São Paulo
Santa
Catarina
Bonfiglioli
Itália
E3
São Paulo
Finder
Itália
E1
São Paulo
Prysmian
Itália
Prysmian Group
F4
E3
São Paulo
Furukawa
Japão
Furukawa
F4
E4
Paraná
Hitachi
Kinden
Corporation
Mitsubishi
Electric
Japão
F5
E5
São Paulo
F5
E4
Japão
Hitachi Group
Kinden
Corporation
Mitisubishi
Corporation
F5
E5
São Paulo
NEC
NTT Data
Corporation
Japão
Grupo Sumitomo
F1
E5
São Paulo
Japão
F4
E5
São Paulo
Panasonic
Japão
NTT Data
Panasonic
Corporation
F5
E5
São Paulo
Toshiba
Yokogawa
Electric
Corporation
Japão
Toshiba
F5
E5
Minas Gerais
Japão
Yokogawa
F4
E3
São Paulo
EFACEC
EFACEC
KiWi Power
E1
Lucy Switchgear
Portugal
Reino
Unido
Reino
Unido
Reino
Unido
W Lucy & Co. Ltd
E1
Ericsson
Suécia
Ericsson
F4
E5
São Paulo
ABB Ltd
Suiça
ABB Group
F5
E4
São Paulo
AMTSybex
KiWi Power
Japão
Pernambuco
Capta plc
A Tabela 6 mostra as empresas fornecedoras internacionais mapeadas por subárea de REI. As empresas listadas
atuam no mercado internacional e estão agrupadas por países. Considera-se que quanto mais áreas desenvolvidas,
maior é o alcance de mercado da empresa.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 45
Empresa Fornecedora
Nome
País
Bosch
BTC AG
Elster
Papendorf Software
Engineering
Power PLUS
Communications
Prosyst Software
SAP
Siemens Ltda
SMA Solar Technology
Tavrida
T-System
Acciona
Altus Group
Awesense
Aztech Associates Inc.
Canadian Solar
Certicom
Clevest
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Alem
anha
Austr
ália
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
Grupo
TEL
A V C DE OU
MA
T E G
ECO
R E S M TR F E H B O
I D
I I D
M
M H M O O
Bosch
x
Elster Group
x
x
x
x x x
x
x
x
x
x
x
x
x x x x
x
x
x
x
x
x
x
x
Altus Group
x x
x
x
x x x x x
x
x x
x
x
x
x
x
Certicon Corp
Clevest
x
x x
x
x
x
x
x
Awesense
Aztech Associates
Inc.
x
x
x
Deutsche Telekom
x
x
x
x
Siemens
x x
x
x
SAP
GD - Fotovoltaico
GD - Eolico
GD - Heliotermico
GD- Biogas
GD - Outros
Medição Inteligente
Automação da
Distribuição
Telecomunicações
Tecnologias de
Informação
Distribuída,
Geração
Edificios Inteligentes
Microgeração
de e
Sistemas
Microredes
Armazenamento
Veículos Elétricos,
e baterias
Distribuído
de
Híbridos e Sistemas
ao
Serviços
Carga
Consumidor
Projeto Piloto/
Demonstração
Outros Correlatos
Tabela 6 - Mapeamento das 150 Empresas Internacionais por Subárea de Aplicação Tecnológica de REI.
x
x
x
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 46
dá
Corinex Communications
Corp.
Cana
dá
Cana
Corvus Energy
dá
Cana
Digital Engineering, Inc.
dá
dTechs Energy Profile
Cana
Management
dá
Cana
Electrovaya Inc.
dá
Cana
Enbala Power Networks.
dá
Cana
Energent Inc.
dá
Cana
e-Radio Inc.
dá
Fuseforward Solutions
Cana
Group
dá
Cana
Hatch Ltd
dá
Heliene Photovoltaic
Cana
Modules
dá
Cana
Hydrogenics
dá
Cana
Intellimeter Canada Inc.
dá
Cana
Kinects
dá
Cana
N-Dimension Solutions Inc. dá
Norcan Hydraulic Turbine Cana
Inc.
dá
Cana
Positron In.
dá
Cana
Pulse Energy.
dá
Redline Communications
Inc.
RocTest Ltd.
Sierra Wireless
Skywave Mobile
Communications.
SNC-Lavalin
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Corinex
Communications
Corp.
x
Digital Engineering,
Inc.
x x
x
x x
x x
x
x
x
x x
x
dTechs
x
Electrovaya Inc.
ENBALA Inc.
x
x
e-Radio Group
Fuseforward
Solutions Group
x
x
Hatch Ltd
Heliene Group
Hydrogenics
Corporation
Intellimeter Canada
Inc.
x
x
x x
x
x
x x
x
IBEC GRID2020
N-Dimension
Solutions Inc.
Norcan Hydraulic
Turbine Inc.
Positron Inc
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Redline
Communications
group.
x
RocTest Group
x
x
x
Sierra Wireless
x
x
Skywave Group
x
x
SNC-Lavalin Inc
x
x
x
x
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 47
Survalent Technology
Temporal Power Ltd.
Teradata
Trioniq Inc.
VibroSystM
Virelec Ltd.
Vizimax
Wind Simplicity Inc.
Huawei
NARI Technology
Satcon
LG Electronics
POSCO ICT
Samsung Electronics
Sejin Electron
Hyosung Power &
Industrial Systems
Performance Group
DEIF
Arteche
CEGASA Motion Energy
Gamesa
Gestamp Renewables
GreenPower Tech
Indra
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
Cana
dá
China
China
China
Corei
a do
Sul
Corei
a do
Sul
Corei
a do
Sul
Corei
a do
Sul
Corei
a do
Sul
Dina
marc
a
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
Survalent Technology x
x
x
Teradata
TRIONIQ Inc
x
x
VibroSystM
x
x
x
x
x
Vizimax
x
Huawei
NARI Group Corp
Satcon
x
x
x
x
x
x
x
LG Group
x
POSCO Group
x
x x
Samsung Group
x
x
x
x
x
x
Hyosung
x
DEIF
x
Arteche
x
CEGASA Group
x
GamesaCorp
Corporación
Gestamp
Indra
x
x x
x
x x x
x x
x x
x
x x x
x
x
x
x
x
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 48
x
Ingeteam T&D
Isotrol
Ormazábal
Solaria
Telefonica
Ziv
BPL Global
Gridpoint
Guascor
iControl
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
Espan
ha
EUA
EUA
EUA
EUA
Rockwell Automation
Sequentric
Smartergrid Solutions
SPX Transformers
Solutions
Talisen Technologies
Tendril
Verdiem
3M
A123 Systems
Amber Kinetics
Aquion Energy
Beacon Power
CA Technologies, Inc
Cisco
EUA
EUA
EUA
Cooper Industries
Echelon
eMeter
EUA
EUA
EUA
Ervin Cable Construction
General Eletric - G&E
Honeywell International
Inc.
EUA
EUA
Hydro-Star Energy, LLC
IBM
Intel
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
x x
x
Ormazábal Group
x x
x
x x x
x
Solaria
x
Telefonica
x
Crompton Greaves
x x x
x x
Dresser-Rand
x
x
x
x
x
x x
x
x
Rockwell Automation
& the
PartnerNetwork™
x
Waukesha Group
x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
3M
Wanxiang Group
Amber Kinetics
Aquion Energy
Rockland Capital
Cisco
Eaton Corporation
Inc
Echelon Corporation
Siemens
Ervin Cable
Construction, LLC
General Eletric
Honeywell Group
Hydro-Star Energy,
LLC
IBM
Intel
x
x x
x
x
x
x
x
x x x
x
x
x x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x x
x
x x
x
x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x x
x
x
x x
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 49
x x
Itron Inc.
Johnson Controls
Landis+Gyr
Motorola Solutions
Oracle
Orange
Panduit
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
Qaulcomm
EUA
S&C Electric Company
EUA
Schweitzer Engineering
Laboratories
Seeo
Sensus
Silver Spring
SustainX, Inc
Tantalus Systems Inc
Texas Instruments
Trilliant Networks Inc.
Verizon Communications
Inc.
Whirlpool
Alstom
Atos
Delta Dore
Saft
Sagemcom
Schneider Electric
WATTECO
Alcatel Lucent
DNV GL KEMA
Heliox BV
Metsens
Plugwise
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
Franç
a
Franç
a
Franç
a
Franç
a
Franç
a
Franç
a
Franç
a
Franç
a
Holan
da
Holan
da
Holan
da
Holan
Itron Inc.
Johnson Controls
Toshiba Corporation
Google
Oracle
x x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Panduit
Qualcomm
Incorporated
S&C Electric
Company
Schweitzer
Engineering
Laboratories, Inc
Seeo
Sensus
Silver Spring
SustainX Inc
Tantalus
Texas Instruments
Trilliant Inc
x
x
x
x
x
x x
x
x
x x
x
x
x
x x
x x
x
x x
x
x
x x
x
x
x x
Verizon
Whirlpool
x
x
x
x
x
x
x
Alston
x
x
x
x
x
x
x x
x
x
x x
Schneider Electric
x
x x
x x x x
x
x
x x
x
x x
x
Alcatel Lucent
x
x
x
DNV GL
x
x
x
x
x
x
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 50
x
Eaton
Bonfiglioli
Finder
Prysmian
Furukawa
Hitachi
Kinden Corporation
da
Holan
da
Holan
da
Irland
a
Irland
a
Itália
Itália
Itália
Japão
Japão
Japão
Mitsubishi Electric
NEC
NTT Data Corporation
Japão
Japão
Japão
Panasonic
Toshiba
Yokogawa Electric
Corporation
Japão
Japão
ProxEnergy
Elspec
Accenture plc.
EFACEC
AMTSybex
KiWi Power
Lucy Switchgear
Ericsson
ABB Ltd
Japão
Portu
gal
Reino
Unido
Reino
Unido
Reino
Unido
Suéci
a
Suiça
x
x
x x
Accenture
x
Eaton
x
x
x
x
Prysmian Group
Furukawa
Hitachi Group
Kinden Corporation
Mitisubishi
Corporation
Grupo Sumitomo
NTT Data
Panasonic
Corporation
Toshiba
x
x
x
x
x x x
x
x
x
x
x x
x x
x
x
x
x
x
x
x
x x
x
x
x
x x
x
x
x x x x
Yokogawa
x
x x
x
x
EFACEC
x
Capta plc
x
x
KiWi Power
x
x
W Lucy & Co. Ltd
Ericsson
ABB Group
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x x x
x x
x x
A Figura 9, construída a partir da Tabela 6, mostra o mapa global das empresas fornecedoras agrupadas pelos seus
respectivos países de origem, identificando o número de empresas atuando em cada país.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 51
Figura 9 - Mapeamento das Empresas Internacionais de REI. . (Fonte: Elaboração Própria)
A Figura 10 mostra a representação das empresas fornecedoras internacionais pelo percentual de participação dos
países pesquisados.
Empresas por Países
EUA
211111
3 3 1%
1%
1%
1%
1%
1%
5 32%
2%
6 3%2%
84%
5%
9
6%
11
7%
46
31%
Canadá
Espanha
Alemanha
Japão
França
12
8%
37
25%
Holanda
Coreia
Figura 10 - Representação das Empresas pelo Percentual de Participação do País. . (Fonte: Elaboração Própria)
A Figura 11 apresenta a distribuição de produtos das 150 empresas por subárea de TIC-REI. O grande destaque é a
área de Tecnologia da Informação (TI). Cerca de 20% dos produtos mencionados pelas empresas estão diretamente
relacionados a TI, conforme também evidenciado nos estudos da cadeia nacional de TIC-REI, onde se tem buscado a
integração desses sistemas com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras aplicadas aos Sistemas Elétricos de
Potência (SEP).
As áreas de Medição Inteligente (MI) e Automação da Distribuição (AD) também possuem relevância nas subáreas
mapeadas dos principais produtos presentes no portfólio de REI das empresas. São áreas cruciais para o processo de
modernização das redes elétricas e o grande número de produtos nesses setores demonstra o estágio avançado em
que se encontram o REI em todo o mundo.
Por fim, observa-se uma boa representatividade também em produtos relacionados à Geração Distribuída (GD) (com
12% das 150 empresas pesquisadas) devido ao fato desta ser a subárea de REI que tem ganhado mais impulso nos
últimos anos com as políticas de energia renovável adotadas nos países se tornando de estratégico para redução de
custos, segurança energética, redução de emissões, entre outros.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 52
Por outro lado, ainda investigando os dados da Tabela 6, nota-se que empresas como a Hitachi (8 áreas), a Schneider
Eletric (7), a BTC AG (6), a Siemens (6), a Toshiba (6) e ABB (6) (Tabela 6.2) apresentaram maior diversidade em Áreas
de Aplicação Tecnológica de REI, indicando a forte presença de empresas que estão realmente inseridas no setor a
nível internacional.
Empresas Internacionais
por área de Atuação
18 11
19 5% 3%
19 5%
6%
23
7%
TI
MI
71
20%
AD
GD
50
14%
24
7%
EI
ARM
CSM
27
8%
42
12%
45
13%
TELECOM
DEMO
Figura 11 - Distribuição de Produtos das Empresas Internacionais por Área de Aplicação Tecnológica de REI.
(Fonte: Elaboração Própria)
A Figura 12 apresenta as subdivisões dos produtos diretamente relacionados à Geração Distribuída (GD). A grande
oferta se dá por produtos em geração solar fotovoltaica, uma tendência mundial também verificada para o Brasil com
as empresas nacionais.
Produtos de Geração
Distribuída
5 2
6% 3%
15
19%
Fotovoltaica
33
43%
Eólica
Outros
Biomassa
22
29%
Heliotermica
Figura 12 - Projetos das Empresas Internacionais por Subárea de Geração Distribuída. . (Fonte: Elaboração Própria)
A Figura 13 apresenta uma distribuição de áreas de atuação das Empresas Fornecedoras Internacionais por
“Segmento Específico” de REI. Essa “nova” classificação (distinta da classificação ABDI/ANEEL) se propõe a apresentar
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 53
e comparar segmentos específicos de produtos e serviços de REI, podendo melhor orientar a indústria local. Os
destaques são as áreas de “Infraestrutura de Medição Avançada” (27%) e “Automação da Distribuição e Automação
da Subestação” (22%). Além de constituírem o grande foco das Redes Elétricas Inteligentes, essas duas áreas estão
diretamente ligadas aos produtos de Tecnologia da Informação (TI).
Figura 13 - Área de Atuação das Empresas Internacionais por Segmento Específico de REI.
(Fonte: Elaboração Própria)
12. MAPEAMENTO DOS CPD&IS INTERNACIONAIS
Foi realizado um mapeamento dos principais CPD&Is (Centros de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) atuantes no
segmento de REI dos países selecionados. Ao todo foram identificados 108 (cento e oito) CPD&Is, sendo que 28 (vinte
e oito) destes fizeram parte de análises detalhadas com geração de “ficha” (Figura 14), apresentando, portanto, uma
média de mais de 02 (duas) fichas por país selecionado. A Tabela 7 lista os 28 CPD&Is detalhados neste estudo por
país, informando suas áreas de aplicação tecnológica de REI. A Tabela A.2 (ANEXO) lista os 108 CPD&Is identificados.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 54
Portugal
França
Reino Unido
Austrália
Alemanha
Identificadas
Espanha
Detalhadas
Coréia do Sul
Japão
China
Canadá
Estados Unidos
0
5
10
15
20
Figura 14 - Gráfico de CPD&Is Identificados e Detalhados por País. . (Fonte: Elaboração Própria)
x
x
x
x
Alemanha
x
x
x
x
x
x
IFEU
Alemanha
x
x
x
x
x
x
IWES
RUB (RuhrUniversität
Bochum)
Universidade
James Cook
Universidade da
Austrália do Sul
Alemanha
x
x
x
x
Alemanha
x
x
x
x
Austrália
x
Austrália
x
CSIRO
University of
British Columbia
Austrália
x
Canadá
Centre for Urban
Canadá
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
F
E
H
B
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
GD - Outros
Alemanha
x
GD- Biogas
x
GD - Heliotermico
x
GD - Eolico
x
x
ARM VEH CSM DEMO OUTRO
GD - Fotovoltaico
x
OFFIS
FIR na
Universidade
RWTH Aachen
Fraunhofer
Aliança de
Energia
GD
Outros Correlatos
Alemanha
País
Projeto Piloto/ Demonstração
EI
Nome
Serviços ao Consumidor
Geração Distribuída,
Microgeração e Microredes
Sistemas de Armazenamento
Distribuído e baterias
Veículos Elétricos, Híbridos e
Sistemas de Carga
Edificios Inteligentes
TI
CPD&I
Telecomunicações
MI AD TELECOM
Medição Inteligente
Tecnologias de Informação
Automação da Distribuição
Tabela 7 - Mapeamento dos 28 CPD&Is Internacionais por Subárea de Aplicação Tecnológica de REI.
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 55
Energy - CUE Ryverson
University
NSERC
Canadá
x
x
x
x
CEPRI
China
x
x
x
x
SGEPRI
China
Coreia do
Sul
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
KERI
Instituto de
Pesquisa de
Engenharia
Universidade
Nacional de Seul
Tokyo Intitute of
Technology
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Coreia do
Sul
x
Japão
x
NEDO
Japão
x
APERC
The Edison
Foundation
Power Systems
Engineering
Research Center
Universidad
Pontificia
Comillas
EUA
x
x
x
x
EUA
x
x
x
x
x
EUA
x
x
x
x
x
Espanha
x
x
x
x
x
AICIA
Espanha
x
x
x
x
x
EDF R&D
França
x
x
x
x
x
IFSTTAR
França
x
x
x
x
EDP
Scottish and
Southern Energy
Power
Distribution
Imperial College
London –
Faculdade de
engenharia
Portugal
x
x
x
x
Reino
Unido
x
x
x
Reino
Unido
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
X
x
x
x
A Figura 15 mostra o mapeamento global com indicação de quantitativo dos CPD&Is pesquisados em seus respectivos
países. Observa-se, nessa figura, uma hegemonia de CPD&Is na Europa, América do Norte e na região do “Pacific Rim”
(Japão, China e Coréia do Sul).
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 56
Figura 15 - Mapeamento dos CPD&Is Internacionais com Projetos de REI que Foram Detalhados.
(Fonte: Elaboração Própria)
A distribuição dos CPD&Is por área de aplicação tecnológica de REI (classificação ABDI/ANEEL), considerando o
universo de 108 CPD&Is, é mostrada na Figura 16, construída a partir da Tabela 7 Apesar de alguns CPD&Is estarem
mais focados em uma área específica, observa-se, nessa figura, um equilíbrio de projetos em todas essas áreas em um
aspecto global, com pequeno destaque para a área de Medição Inteligente (MI).
Figura 16 - Distribuição dos CPD&Is Internacionais por Área de Aplicação de REI. (Fonte: Elaboração Própria)
Foram identificadas diversas Instituições de Ensino Internacionais com oferta de cursos para capacitação profissional
na área de REI. Abaixo é apresentada uma relação dessas entidades.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 57
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Instituto de Gestão Industrial Universidade de Aachen (FIR na Universidade RWTH Aachen) (ALEMANHA).
Universidade James Cook, Faculdade de Ciências e Engenharia (AUSTRÁLIA).
Universidade Nacional de Seoul (SNU) (COREIA DO SUL).
Instituto de Tecnologia de Tokyo (JAPÃO).
Universidade Pontifícia de Comillas - Instituto de Pesquisa em Tecnologia (IIT) (ESPANHA).
Grenoble INP (FRANÇA).
Universidade Zhejiang - Instituto de Pesquisa Smart Grid (CHINA).
Universidade da Columbia Britânica (CANADÁ).
Universidade West Virginia (ESTADOS UNIDOS).
Universidade de Lisboa - Faculdade de Ciências e Tecnologia FCT (PORTUGAL).
University College London e Universidade de East Anglia (REINO UNIDO).
Destacam-se, nessas instituições, o curso de Graduação “Bacharelado em Engenharia de Energia com Controle
Ambiental”, na Universidade de East Anglia (Reino Unido), e os cursos de Pós-Graduação “Mestrado em Engenharia de
Energias Limpas” (Canadá - Universidade da Columbia Britânica), “Engenharia de Sistemas de Energia” (Estados Unidos
- Universidade West Virginia) e “Mestrado em energia e administração de recursos” (Reino Unido - University College
London).
13. CONCLUSÕES
Este Sumário Executivo apresentou de forma sucinta os resultados obtidos no “MAPEAMENTO DE FORNECEDORES
INTERNACIONAIS, SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS EM CASOS SELECIONADOS” da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI), fruto da realização de um levantamento abrangente envolvendo, principalmente, os 11 (onze)
países mais relevantes (EUA, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Portugal, Espanha, França, China, Coréia do Sul, Japão
e Austrália) que estão implementando políticas públicas, projetos, produtos e serviços em Redes Elétricas Inteligentes
(REI).
Em complemento a estes 11 (onze) países, este trabalho levantou e analisou dados de outros 06 (seis países) que
mantém relação com o Brasil e que não foram inicialmente previstos no escopo, sendo considerados, no decorrer dos
estudos, “relevantes” no cenário atual de REI a nível mundial: Suécia, Suíça, Dinamarca, Itália, Holanda e Irlanda.
UNIVERSO DA PESQUISA:
Nesse estudo foram analisados em detalhes 38 (trinta e oito) Projetos Demonstração de REI identificados nos 11
países selecionados, juntamente com a Itália e Dinamarca (TOTAL DE 13 PAÍSES), e foram realizadas 06 (seis)
Correlações entre Projetos Internacionais e Nacionais de REI (dados informados no Relatório Parcial 3.1);
Foram identificadas 491 (quatrocentos e noventa e uma) Empresas Fornecedoras que desenvolvem produtos e
serviços para REI nos países mapeados, sendo que, dessas, 150 (cento e cinquenta) fizeram parte das análises mais
detalhadas com geração de “ficha” considerando os 11 países selecionados, juntamente com a Itália, Dinamarca,
Suécia, Suíça, Holanda e Irlanda (TOTAL DE 17 PAÍSES) (dados informados no Relatório Parcial 3.2 e 3.3);
Foram identificados 108 (cento e oito) CPD&Is mais relevantes e atuantes em REI, sendo que destes 28 (vinte e oito)
fizeram parte das análises mais detalhadas com geração de “ficha” considerando apenas os 11 países selecionados
(portanto, TOTAL DE 11 PAÍSES) (dados informados no Relatório Parcial 3.4), apresentando uma média de mais de 02
(dois) CPD&Is por país selecionado.
O estudo visou subsidiar as próximas ações de Proposição de Políticas Públicas Industriais do Setor de REI no Brasil
através do Mapeamento da Cadeia Produtiva Internacional, incluindo as Políticas Públicas de Smart Grid, Projetos e
Iniciativas e Empresas e CPD&Is envolvidos em desenvolvimentos de REI a nível internacional.
As principais conclusões obtidas neste estudo são apresentadas a seguir.
13.1.
Principais Ações das Políticas Públicas de REI Adotadas nos Países
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 58
Nesta seção são apresentadas as principais ações que os governos de diversos países têm adotado em relação ao
desenvolvimento e fortalecimento de seus mercados em atendimento ao conceito de Rede Elétrica Inteligente (REI).
Foram abordados nessa sessão os países: Estados Unidos, Canadá, China, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha,
Reino Unido, França, Portugal e Austrália, além de Itália, Dinamarca, Holanda e Irlanda que, apesar de não figurarem
inicialmente nas pesquisas, foram julgados como relevantes no contexto internacional de REI devido às suas políticas
de incentivo específicas e estudos de caso que servem de apoio para as análises.
PRINCIPAIS PONTOS OBSERVADOS NO ESTUDO:
1.
Envolvimento Direto do Governo nos Programas de REI dos Países - Alguns governos dos países analisados
se envolvem diretamente com a formulação de programas de incentivos, subsídios, benefícios,
investimentos, desoneração fiscal, dentre outros, para estimular as diversas áreas de aplicação tecnológica
de REI em seus países. Em algumas situações, o poder legislativo aprova “Planos de Desenvolvimento do
Smart Grid” e em outras situações estabelecem-se “Mandatos Governamentais” que movem essas ações nos
países. Nesses casos, percebe-se claramente a intensa participação do governo nos programas com o nível de
envolvimento variando em cada país devido aos seus motivadores, geografia, demografia e economia entre
outros parâmetros peculiares de cada país.
Em outros casos têm-se os seguintes status: i) a legislação atual não está alinhada com a ambição declarada
do governo de promover determinadas áreas do setor, apenas algumas específicas e ii) o envolvimento do
governo é limitado apenas a algumas áreas, não se envolvendo com as demais. Portanto, esse envolvimento
direto do governo no processo não pode ser generalizado.
Um ponto importante que merece ser destacado é que investimentos governamentais significativos
promovem quase todas as iniciativas dos países na implantação de programas de REI, focados principalmente
em gastos de projetos de P&D e numa segunda fase na implantação comercial dessas soluções.
2.
Criação de Programas Governamentais de REI de Médio-Longo Prazo - Geralmente, o arcabouço de
soluções (benefícios, diretrizes, metas, incentivos e investimentos) é construído sob Políticas Governamentais
de médio-longo prazo, desenvolvidas de forma específica para o setor e com resultados diversos, para serem
alcançados em 2020, 2030 ou 2050, principalmente quando se refere as quotas de inserção de energia
renovável, aumento de eficiência energética, redução das emissões de CO2 e redução do consumo de
energia. Esses programas governamentais criam a visão e as diretrizes básicas de um planejamento
energético focado nas REI de médio e longo prazo para dar estabilidade e segurança aos investidores e ao
setor com um “Roadmap” estratégico delineando as fases e metas a serem alcançadas.
3.
REI como Política de Desenvolvimento Econômico e Industrial Sustentável - Países como Estados Unidos,
Reino Unido, Japão e Coreia do Sul adotam a REI como forma de crescimento econômico sustentável por
meio de mecanismos de apoio ao desenvolvimento industrial do país via desenvolvimento energético. Esses
países estimulam a inovação (e exportação de produtos) da tecnologia verde como um dos pilares da
estratégia econômica do país. A Coreia do Sul, por exemplo, destina 2% do Produto Interno Bruto para
estimular negócios e projetos verdes com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Nesses casos, o desenvolvimento das REI representa uma opção estratégica alinhada às necessidades de
desenvolvimento para impulsionar uma transição para uma economia de energia de baixo carbono e
estimular o desenvolvimento industrial para atingir as metas de: i) redução dos gastos energéticos na
indústria de manufatura dos produtos e bens de consumo - diminuindo custos de produção e aumentando a
competitividade do país, ii) estimulo de exportações não só de produtos mais competitivos e com menor
custo de fabricação devido ao baixo custo da energia para essa produção (aumento das margens dos
produtos), mas também de produtos com “selos verdes e sustentáveis” que serão sem dúvidas o diferencial
competitivo numa economia verde e sustentável e valorizado pelos consumidores num futuro bem próximo,
e iii) exportação da tecnologia e inovação inerentes ao processo de desenvolvimento da REI, criando uma
nova fonte de divisas para o país, uma cadeia de suprimento nacional para as tecnologias de Smart Grid e
formando mão-de-obra qualificada nas novas tecnologias de energias renováveis e automação industrial de
Redes Elétricas Inteligentes. No Japão, por exemplo, existe uma necessidade de exportação de produtos com
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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“selos verdes” que mais adiante irá criar barreiras de entrada competitivas focadas em produtos
sustentáveis.
4.
Desenvolvimento de Projetos de REI com Análise de Custo-Benefício Favoráveis - Apesar de todos esses
apoios e incentivos de programas governamentais identificados nos países, não basta apenas ampliar a
participação das fontes renováveis na matriz energética, inserir programas de implementação de medidores
inteligentes e políticas de incentivo a veículos elétricos, é preciso também que todos estes esforços sejam
feitos em condições de disponibilidade e de custo da energia, permitindo a manutenção das atividades
econômicas dos países nos padrões competitivos atuais. Ou seja, todo o desenvolvimento e cada projeto de
REI tem que passar por um estudo de viabilidade técnica-econômica-financeira com análise de custobenefício (que também inclui os ganhos sociais e ambientais) com retornos positivos e favoráveis para essas
implementações.
5.
Principais Ações e Objetivos das Políticas Energéticas dos Países - As principais ações das políticas
energéticas dos países analisados, sejam elas de cunho público ou operacional (intrínseco ao “modus
operandis” das concessionárias), são listadas abaixo:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
i.
Segurança do suprimento energético - Independência energética;
Modernização e renovação do sistema elétrico com novas tecnologias;
Gestão do lado da demanda;
Redução do custo da energia;
Inserção e aumento de renováveis;
Redução de Emissões de CO2;
Redução no consumo da energia;
Melhoria da gestão dos ativos de rede; e
Aumento da eficiência da operação e retorno do investimento com redução das perdas.
Sendo que alguns desses objetivos estão inter-relacionados. Por exemplo, o objetivo e) está relacionado ao
a), b), c), d) e f), e o objetivo h) aos objetivos b), d), i).
6.
Desregulamentação e Aumento da Competitividade no Setor Elétrico – Nas analises realizadas nos setores
de energia elétrica dos países selecionados observa-se que algumas concessionárias de energia elétrica são
verticalmente integradas e em geral são concessionárias públicas. Nesse caso, observa-se também uma
tendência dessas entidades estatais serem privatizadas e desreguladas com o tempo (separação dos
segmentos da geração, transmissão e distribuição), permitindo uma maior flexibilização dos modelos para
adequar aos conceitos e aplicações de REI esperados. Nos demais casos, as concessões são privadas (sendo
integradas ou não). Nota-se, também, uma grande penetração de provedores e geradores independentes de
energia (IPP: Independent Power Providers) atuando nesses mercados, principalmente usando fontes de
energia renováveis.
A desregulamentação do setor elétrico, principalmente na distribuição, é importante para estimular a
competitividade no setor em benefício dos consumidores e torná-lo mais dinâmico através de um varejo
competitivo, e por possibilitar a inserção de novos modelos de negócios com ofertas de serviços de valor
agregado ao consumidor. Em alguns países como nos Estados Unidos observa-se os dois extremos. De um
lado o Estado da Califórnia, com modelos de concessões integrados/verticais, e do outro o Estado do Texas,
com um dos modelos mais desregulados do mundo onde a competição livre no mercado de varejo (retailer)
permite a oferta de soluções competitivas e inovadoras ao consumidor.
Serviços em “mercado desregulados” remetem à possibilidade do consumidor poder comprar “pacotes de
serviços” ofertados por diversos “provedores de serviços de energia”, onde a escolha pode ser por tempo de
duração do contrato (6 meses, 1 ano ou 2 anos), tipo da fonte de energia (eólica, biomassa, solar, etc.), e
preço do kWh que é estabelecidos nesses pacotes, ou uma combinação de cada. Portanto, esses pacotes de
“serviços de energia” são muito análogos aos serviços oferecidos nos “bundles” (pacotes) ofertados pelas
operadoras de telefonia móvel celular e empresas de serviços de Banda Larga ou TC a Cabo.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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Portanto, a introdução de novos modelos de negócios e uma maior desregulamentação no setor de
distribuição de energia poderia incentivar mais investimentos, promovendo a concorrência, o que,
teoricamente, aumentaria a escolha por novos serviços e reduziria os custos para os consumidores,
minimizando ou evitando aumentos na conta da energia elétrica.
7.
Áreas Prioritárias das Políticas Públicas de REI dos Países - Quando se fala em políticas públicas,
principalmente políticas industriais, o que se nota claramente é que algumas áreas da REI se destacam mais
do que outras. Por exemplo, há muitas ações principalmente em:
 Medição Inteligente (MI).
 Energia Renovável (inclui Geração Distribuída) (GD).
 Veículos Elétricos (VEH).
 Eficiência Energética (OUTRO).
Percebe-se, portanto, que o foco das políticas públicas nos países diz respeito as áreas e tecnologias que
“tocam o consumidor”, como é o caso do veículo elétrico, da geração distribuída (inserção de renováveis), da
medição inteligente e da eficiência energética, acima listados. As demais áreas de aplicação tecnológica das
REI, como por exemplo, a Automação da Distribuição (AD) e a Automação da Subestação (AS), áreas
relacionadas à Transmissão (que empregam Sincrofasores), dentre outras, são pouco mencionadas pois estão
relacionadas às estratégias operacionais intrínsecas ao processo operativo das concessionárias. Outras áreas,
tais como armazenamento de energia e automação nas residências dos consumidores (EI, envolvendo HAN Home Area Network), entre outras tecnologias e aplicações mais recentes, ainda estão sendo consideradas,
de maneira geral e com as devidas exceções, promissoras com o tempo de maturação das tecnologias.
8.
Geração de Energia Elétrica e Térmica a Partir de Fontes Renováveis - Dentre as principais áreas acima
mencionadas, destacam-se as políticas de inserção de energia renováveis como sendo um dos carros-chefes
de todas as possíveis aplicações da REI. Em alguns desses países, a geração de energia elétrica das fontes
renováveis está também associada à geração de processos de aquecimento/resfriamento (energia térmica) ou seja, geração de energia térmica necessária as residências e industrias, através de processos conhecidos
como ciclo combinado calor (energia térmica)/energia elétrica (CHP - Combined Heat-Power).
9.
Motivadores para a Implantação da Medição Inteligente - A implantação de medidores inteligentes possui
diferentes motivadores para cada país. Esses motivadores são: i) redução dos custos da energia, ii) redução
das perdas comerciais, iii) introdução de serviços de resposta à demanda - corte do pico de consumo no
verão (peak shaving), por exemplo, através do controle/modulação de cargas criticas no consumidor, iv)
automação dos processos das concessionárias, dentre outros. Cada motivador deve ser justificado por uma
análise de viabilidade de custo-benefício. Países adotam a medição inteligente como componente
fundamental de suas políticas energéticas pelo fato dessa tecnologia ser o “carro-chefe” das REI.
10. Políticas Públicas para a Implantação da Medição Inteligente - A implantação de medidores inteligentes
envolve, em alguns casos, consultas públicas. Em algumas dessas, a implementação é determinada por
politicas mandatórias de instalação de medidores inteligentes em consumidores residenciais, e em outros o
governo se abstém de promover a inserção de medidores como política mandatória. Por fim, em outros
casos, a implantação é voluntária, onde o consumidor opta por esse tipo de serviço/tecnologia. Portanto,
cada caso é particular para cada país.
O caso de Portugal é relevante. Apesar das diretrizes da União Europeia recomendarem a implantação de
medidores inteligentes, o país decidiu que a mesma seria prematura visto que as análises de custo-benefício
se mostraram desfavoráveis. Esta situação já foi vivenciada pela Espanha, onde apesar da União Europeia ter
recomendado a implementação e uma análise de custo-benefício interna no país não ter sido conclusiva, um
Mandato Real ordenou a sua implementação e, atualmente, encontra-se em fase acelerada com metas de
implantação bem definidas.
11. Análise de Custo-benefício para a Instalação de Medidores e Outros Serviços/Aplicações de REI - Percebese uma orientação para que todos os projetos de implementação em escala comercial de REI, principalmente
os relacionados à medição inteligente, devem passar por uma análise de custo-benefício com foco no retorno
econômico e ganhos sociais e ambientais do projeto. Para possibilitar a viabilidade econômica, os resultados
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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das análises, têm de ser favoráveis e positivas para implementações de larga escala comercial e devem
ocorre de forma condicional, deixando claro quais são os custos e de quem é a responsabilidade para o
pagamento deste custo do processo.
12. Modelos de Tarifação Variável no Tempo, de Venda e Compensação da Geração Distribuída - O modelo
mais comum de tarifação de medidores inteligentes nos países analisados é o TOU (Time-of-Use) que é a
tarifação variável no tempo. O modelo de compensação da GD renovável mais adotado é o “feed-in” que é a
“venda da energia” pelo lado do consumidor em um preço atrativo para o mesmo, seguido pelo “net
metering” que é a compensação da energia excedente gerada do lado do consumidor (ou prosumidor). Essas
tarifações/vendas/compensações são reguladas pelas autoridades locais de cada país.
13. Modelos de Custeio dos Investimentos em Medição Inteligente - Na sua maioria, todos os custos associados
às instalações dos medidores inteligentes são repassados para os consumidores, incluindo o custo do próprio
medidor inteligente. Grande parte do custo dessas implementações será recuperada nas tarifas de consumo
de energia pagas pelos consumidores ao longo dos anos.
14. Modelos de Desincentivo Gradual nas Políticas Públicas de REI - Na maioria dos casos, essas políticas de
incentivo e benefícios do governo são políticas com prazo determinado onde os benefícios são diminuídos ou
retirados quando se atinge determinadas metas especificadas pelo mesmo. Um bom exemplo é o incentivo
gradual destinado aos veículos elétricos com políticas de 5 anos, dependendo do tipo, peso e capacidade de
emissão de CO2 dos mesmos, e em seguida a retirada gradual desses incentivos a medida que o país atinge
níveis adequados de penetração do mercado.
15. Envolvimento do Consumidor no Processo - O consenso geral é que o envolvimento do consumidor no
processo é importante para a aceitação da REI, principalmente nas instalações de medidores inteligentes. Há
a necessidade de uma estratégia nacional de engajamento do consumidor no desenvolvimento da REI, que
em geral só é exposto às áreas descritas no item 7 (acima), principalmente nas instalações de medidores
inteligentes onde tem sido o tema mais controverso até o momento. Nos Estados Unidos, por exemplo,
houve um redirecionamento da estratégia inicial de desenvolvimento de Pilotos/Demos/P&Ds e implantação
comercial, onde nas fases iniciais o consumidor não foi engajado no processo. Atualmente, esta questão
passa por uma revisão criteriosa, com o objetivo de considerar o consumidor como importante elemento dos
futuros desenvolvimentos de REI no país. A estratégia mais recomendada é, portanto, educar e engajar o
consumidor no início do processo, utilizando inclusive abordagens de marketing.
16. Políticas de Privacidade em Medição Inteligente - A instalação de medidores inteligentes levantou muitas
dúvidas e reclamações por parte dos consumidores em relação às questões de privacidade da informação.
Muitos projetos foram suspensos e outros atrasados devido a esses questionamentos.
17. Programas de Certificação e Treinamento de REI - Programas de certificações de instalações de energia
renovável e treinamento de mão-de-obra qualificada têm sido reportados como importante política para
estimular o desenvolvimento das cadeias produtivas no setor.
13.2.
Projetos e Iniciativas de Redes Elétricas Inteligentes Adotados nos Países
A comparação entre os projetos demonstrativos e em implementação realizados em diversos países e aqueles
desenvolvidos pelas concessionárias do setor elétrico brasileiro reside em aspectos de abrangência do planejamento e
também em ações, definição clara das metas e prazos a serem atendidos e, principalmente, definição das
necessidades e, portanto, objetivos a serem alcançados em médio e longo prazo. Nesse aspecto, apenas a
modernização das redes com a introdução de novas tecnologias de telecomunicação da informação (TIC) não é
suficiente para chamá-las de “inteligentes”, nem mesmo significa o aumento da qualidade do serviço prestado em
alguns casos.
A necessidade de ter uma legislação que acompanhe, na mesma velocidade, o desenvolvimento das tecnologias e sua
implantação é reconhecida pela comunidade internacional como fundamental para o sucesso das Redes Elétricas
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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Inteligentes em qualquer país. Pode-se citar o “ACT - 2009” dos Estados Unidos, além dos trabalhos da JRC na Europa,
que vêm direcionando os trabalhos e projetos na busca da implantação das Redes Elétricas Inteligentes de forma
coordenada e em diversas frentes de aplicação, buscando conferir aspectos de confiabilidade, abrangência e
segurança necessários para atingir os objetivos planejados.
Também é necessário sincronizar políticas públicas, ações de agentes de regulação e as demandas dos consumidores a
fim de adaptar as novas tecnologias à realidade do país. Para isso, os principais passos para a implantação da REI
incluem, além dos padrões de interoperabilidade, a segurança do sistema e a distinção entre expectativa e realidade,
já que a maior parte da sociedade espera grandes resultados em pouco tempo. Esses requisitos devem ser observados
em um roteiro de criação da REI (Smart Grid) que passa por definição de objetivos e estratégias, estudos, projetos
pilotos, definição de padrões e captação de recursos, para só então implantar a REI no Brasil.
Outro aspecto de grande vulto e que pode ser percebido nos projetos realizados em outros países é o “envolvimento
das entidades do sistema elétrico e da sociedade em geral” no desenvolvimento das discussões e busca das soluções
mais adequadas para a migração para a REI que venham a atender os diversos aspectos de progresso social,
desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente. O envolvimento citado é ainda um passo a ser dado
pela sociedade brasileira, devendo ser coordenado pelas entidades e pelo governo através de uma ação conjunta em
um processo de engajamento da sociedade a partir dos consumidores e das entidades de classe e organismos
reguladores e representativos dos vários segmentos da indústria e do comércio.
Os aspectos de confiabilidade e segurança também são cruciais para o bom desenvolvimento da REI no país, uma vez
que estas redes irão introduzir pontos de acesso a informações que podem estar fora do ambiente controlado pelas
concessionárias, resultando em vulnerabilidade no sistema. Uma situação clara que pode servir de exemplo é a
introdução de geração distribuída no SEP sem a devida utilização de sistemas de Medição Inteligente com capacidade
de acesso remoto por parte da concessionária, o que pode levar a situações inesperadas do ponto de vista da
operação e manutenção do sistema.
Os Projetos Demonstração em execução no Brasil realizados pelas concessionárias do setor elétrico têm, em sua
maioria, uma relação direta com aqueles executados em outros países pelos grupos controladores destas
concessionárias brasileiras. Desta forma, o aproveitamento destas experiências, assim como a transferência de
tecnologia já testada e aprovada mostram-se recomendáveis, com os devidos cuidados para “tropicalização” e ou
adequação às condições regionais, econômicas e culturais.
13.3.
Empresas Fornecedoras e CPD&Is Internacionais Atuantes em REI
A partir dos dados coletados das empresas fornecedoras atuantes em REI, levando em consideração à amostra da
pesquisa, percebe-se que:
 Os países que mais se destacaram neste estudo foram aqueles com tradição tecnológica no setor (ex.:
Alemanha e Estados Unidos). Em especial, a Espanha também obteve destaque devido ao alto número de
empresas que fornecem produtos e serviços voltados à geração de energia por fontes de energia alternativas,
com maior ênfase para a energia solar fotovoltaica.
 Empresas como a Hitachi (8 áreas), a Schneider Eletric (7), a BTC AG (6), a Siemens (6), a Toshiba (6) e ABB (6)
apresentaram maior diversidade em Áreas de Aplicação Tecnológica de REI (classificação ABDI/ANEEL),
indicando a forte presença de empresas que estão realmente inseridas no setor a nível internacional.
 Dentre todas as empresas pesquisadas em detalhe neste trabalho, a área TIC-REI “Tecnologia da Informação”
obteve a maior frequência (20%) em projetos, seguida de “Medição Inteligente” (14%), “Automação da
Distribuição” (13%) e “Geração Distribuída” (12%).
 As áreas mais desenvolvidas indicam um forte indício de alta produtividade no setor de Redes Elétricas
Inteligentes em todo o mundo, pois são justamente aquelas que fundamentam o novo paradigma de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica.
 Considerando a área temática “Geração Distribuída”, observou-se que a maior parte das empresas concentra
esforços em projetos de “sistemas fotovoltaicos” (43%) devido a alta demanda de produtos e serviços neste
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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segmento em todo o mundo, seguida por sistemas “eólicos” (26%) representando ambos os principais sistemas
de produção de energia alternativa no mundo.
Quanto à análise dos dados coletados dos CPD&I, identifica-se que:
 As grandes potências situadas na Europa e América do Norte (ex.: Alemanha e Estados Unidos) continuam
sendo a grande fonte de inovação a nível internacional abrigando os principais CPD&Is com enfoque em REI.
 Considerando os dois países pesquisados neste estudo com mais CPD&Is (Alemanha e Estados Unidos),
observou-se uma diferença de abordagem: enquanto na Alemanha o programa de desenvolvimento organiza
os CPD&Is de forma mais coesa em projetos bem especificados, os Estados Unidos tem seu programa mais
pulverizado pelo seu território nacional.
 Na região do “Pacific RIM” destacam-se o Japão, a China e a Coreia do Sul, sendo identificados, neste estudo,
11, 8 e 6 CPD&Is atuantes em projetos de REI, respectivamente (dentre os 108 CPD&Is identificados).
 Há uma grande lacuna no mundo ainda a ser preenchida nas seguintes regiões: América Latina, América
Central, África, Oriente Médio, Europa Oriental e Ásia (exceção para a região do “Pacific RIM”).
 Além da Alemanha, a Espanha também se destacou no continente Europeu com um número expressivo de
CPD&Is, principalmente com projetos de REI focados em Geração Distribuída (em especial relacionados à
energia solar “Fotovoltaica”).
 Apesar de alguns CPD&Is estarem mais focados em uma área específica, observou-se um “equilíbrio” de
projetos em todas as áreas de aplicação tecnológica de REI (Classificação ABDI/ANEEL), com um pequeno
destaque para a área de Medição Inteligente (MI).
 A subárea de Geração Distribuída “Fotovoltaica”, dentro da área de aplicação tecnológica de GD, é a que mais
está sendo pesquisada pelos CPD&Is internacionais, enquanto a subárea de Geração Distribuída “Heliotérmica”
obteve a menor incidência nos CPD&Is pesquisados.
 02 (dois) CPD&Is pesquisados dentro do grupo de 28 CPD&Is atuam na totalidade das áreas de aplicação
tecnológica de REI: CSIRO (Austrália) e Centre for Urban Energy (CUE) Ryverson University (Reino Unido).
 Embora tenham sido identificados cursos de graduação ou pós-graduação específicos em REI, os cursos de
formação mais encontrados com enfoque em REI são variações do curso de Engenharia Elétrica.
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse estudo possibilitou um Mapeamento da Cadeia Produtiva Internacional, incluindo as políticas públicas de REI,
Projetos, Iniciativas, empresas e CPD&Is envolvidos em desenvolvimento de REI internacional.
Este conteúdo do mapeamento internacional, bem como o mapeamento nacional, visam criar subsídios para as
próximas etapas do projeto que irão analisar as tend~encais de modelos de negócios e tendências tecnológicas
avaliando o rebatimento no brasil, bem como a análise comparativa dos projetos, produtos e serviços nacionais e
internacionais para com as importações no Brasil.
Por fim esse estudo visa subsidiar as próximas ações de Proposição de Políticas Públicas Industriais do Setor de
Redes Elétricas Inteligentes no Brasil.
Observa-se que novas versões deste documento podem ser geradas a medida que os detalhes de novos projetos, da
cadeia fornecedora e de CPD&Is são identificados, avaliados e incorporados ao estudo.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
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15. ANEXOS (TABELAS COMPLEMENTARES)
Este capítulo contém as Tabelas e Figuras referenciadas neste Relatório Consolidado, apresentando informações
complementares ao conteúdo do mesmo.
Tabela A.1 - Lista de Todas as Empresas Identificadas (491) com Atuantes em REI Agrupadas por País..
País
Nome da Empresa
SMA Solar Technology
Tavrida
ABB AG
Bosch
BTC AG
Elster
IBM Deutschland
Krebs und Aulich
Alemanha (17)
Miele & Cie. KG
Papendorf Software Engineering
Power Plus Communication AG
Prosyst Software
SAP
SAP AG
Siemens AG
Siemens Ltda
Systemplan
Austrália [1]
Acciona
Alpha technology Ltd
Altus Group
ASAT Solutions
Awesense Wireless
AZTECH Associates Inc
Bit Stew Systems Inc
Canadian Solar
CanmetENERGY
Canadá (57)
Certicon
Clevest
Corinex Communications Corp.
Corvus Energy
Dependable Turbines
Digital Engineering, Inc
dTechs Energy Profile Management
eCamion Inc
Ecobee
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Electrovaya Inc.
Enbala Power Networks
Endurance Wind Power
Energent Inc.
Energy Aware Technology
e-Radio Inc
Fuseforward Solutions Group
Green Link Power (Canadá)
HATCH Ltd
Heliene Photovoltaic Modules
Hydrogenics
Intellimeter Canada Inc
Kinects Solutions Inc. (Kinectrics)
N-Dimension Solutions Inc
Norcan Hydraulic Turbine Inc
Positron In.
Positron Power
Pulse Energy
Rainforest Automation Inc
Redline Communications Inc
Regen Energy
RocTest Ltd
RugggedCom
SCHNEIDER ELETRIC
Sierra Wireless
Skywave Mobile Communications
SNC Lavalin
Subnet Solutions
Survalent Technology
Tantalus systems
Temporal Power Ltd
Teradata
TRIONIQ inc
Util-Assist
Utilismart Corp
VibroSystM
Virelec Ltd
Vizimax
Wind Simplicity Inc
Wire IE
Huawei
China (3)
Satcon
Nari
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Acecontrol
AID
Anygate
AO system
AtlasBX
BMT
Botari Energy
BS Power
C&U Globa
Comtech Korea
Daekyung Engineering
Daelim
Daemyung Enterprise
Destin Power
Digital Ocean
Dingeiecos
DoArm Engineering
Dongbu Daewoo Electronics
ECO Soft
Ecobrain
Ecosian
Coreia do Sul (137)
Entech
Eon World
Ericsson LG
ETH
Ewha
Ezex
Feelingk
Fine Tech
FLK
GD Elex
GE Energy Korea
GIMC
Global Electricity
Green IT system
Greenpower
Gridwiz
GS Caltex
GS E&C
GS Neotech
GS
H2
Haba
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Hanbit EDS
Hyosung
Hyundai AutoEver
Hyundai Heavy Industries
Hyundai Motors
Hyundai SG
Hyuosung
IBM Korea
Iljin
Incell
Innovid
Intel Korea
IPlug
IPT
Jeju EV Service
KapJin
KD Power
KEPCO KDN
KEPCOIS
KMdnc
KML
KMW
KODIS
Kokam
Komsco
Korea Electrical Safety
Korea Electrics
Korea Internet Billing
Korea Land & Housing
KPEID
KPMG
KT Co
Kumho E&G
Kyungdong
Kyungshin
LG Chemical
LG CNS
LG Electronics
LG Uplus
Loenk
Lotte Data Communication
LS Cable
LS Industrial System
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Página: 68
LS Sauter
LSIS
MCT
Misum
Namjeon
Nestfield
Nexcon
Nexus
Nuri Telecom
OMNISYSTEM.CO.LTD
OSIsoft
ouho
Pmgrow
PnC
PNE Solution
Posco ICT
Power Champ
Power21
Procom
PStech
Renault Samsung
Revo
Samin System
Samsung Electro Mechanics
Samsung Electronics
Samsung SDI
Sanion
SAP Korea
Schneider Electric
SDE
Sebang Batteries
Sehong
Sejin Electron
Seochang Electric Communication
SK C&C
SK Innovation
SK Telecom
SND Power
Songam Syscom
STB
TecNCO
TIS
TUV
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Página: 69
UISN
ULC
Vitzro Tech, Y
Wooam
Woojin Industrial Systems
Xeno Energy
YPP
Yura
DEIF
Energinet
Dinamarca (5)
IBM
Landis+Gyr
Oestkraft
CEGASA Motion Energy
Gamesa
Gestamp Renewables
Espanha (8)
Solaria
Arteche
Indra
Tecnalia
Telefonica
BPL Global
Guascor
iControl
Sequentric
A123 Systems
Align Communications Inc
Amber Kinetics
APC
Aquion Energy
Beacon Power
EUA (67)
CA technology
Cisco Systems, Inc
Cooper Industries
East Penn Manufacturing Co
Echelon
Emerson Electric Co
Emerson Eletric Avocent Corporation
Emerson Network Power Aperture Technologies Global HQ
Emerson Network Power Avocent HQ
Emerson Network Power Systems Latin America HQ
eMeter
Ervin Cable Construction
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General Eletric - G&E
Hewlett - Packard Latin America
Honeywell International Inc
Hydro-Star Energy, LLC
IBM
IHS
International Business Machines Corp
Itron Inc
Johnson Controls
Joule X (Cisco)
kilojolts Consultong Group
Ktech Corp
Lakeside Software, Inc
Landis+Gyr
Mniyte Software
Modius
Oracle Corporation
OSIsoft World headquarters
Pandult
Pecan Street Project Inc
Qualcomm
Rackwise
Raritan americas, Inc
S&C Electric Company
Schweitzer Engineering Laboratories
SCI Energy
Seeo Inc
Sensus
Sentilla Corporation
Server Technology Corporation
Silver Spring
Silver Spring Networks
Solar Winds Inc
SPX Transformer Solutions
SustainX, Inc
SynapSense Corportaion
Talisen Technologies, Inc
Tantalus Systems Inc
Texas Instruments
Trilliant Networks Inc.
Verdiem Corporation
Verizon Communications Inc
Vigilent
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Página: 71
Viridity Energy
Waukesha Electric Systems Inc
Whirlpool
ABB France
Alcatel
ALSTOM GRID
ALSTOM POWER
AUTOMATISMES
Bouygues Telecom
CROUZET
DELTA DORE
EATON INDUSTRIES France
INVENSYS SYSTEMS France SAS
ITRON France
LANGLADE 7 PICARD
França (25)
LEGRAND
MECALECTRO
OMRON ELETRONICS SAS
Orange
PILZ France ELETRONIC
ROCKWELL AUTOMATION
SAFT
SAGEMCOM ENERGY & TELECOM
SCHINEIDER ELECTRIC
SFR/Numericable
SIEMENS France
VINCI ENERGIES
Alcatel Lucent
ABB
Accenture BV
Alfen BV
Alliander NV
Almende BV
Atos
BeNext
Holanda (68)
Betronic
Capgemini
CE Delft BV
CGI
cimpro
Cisco Systems Nederland
Cofely Smart Grid Solutions
datawatt
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D-Cisionn BV
Deerns Consulting Engineers
Delta Netwerkgroep
DNV KEMA
Eaton
Elspec
Energiemanager Online
EnerGQ BV
Enexis BV
Femtogrid - energy Solutions BV
Fitthplay
Flexixontrol
GEN
Greenchoice
Heliox BV
HOMA BV
Honeywell BV
IBM Nederland BV
ICT Automatisering Nederland BV
Imtech
INRG - energizing People
Interxion
Itron
KPN
Laborelec NL
Locamation
Mastervolt
Metsens - energy Monitoring Systems
Nedap Energy Systems
Phase to Phase BV
Plugwise
Priva BV
ProxEnergy
Prysmian
Quby
Qurrent
Royal SMIT transformes BV
Schleifenbauer Products BV
Siemens Nederland NV
Smart Dutch
Stedin Netbeheer BV
Tebodin
technolution BV
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Página: 73
Tenergy group
TKF
Ucpartners
Única
UPC Business
Valstar Simonis BV
Wattcher BV
Westland Infra
Xemex NV
Irlanda (2)
Accenture
Eaton
3M
ABB
Ansaldo Breda
Eni
ericsson
Gewiss
IBM
Itália (16)
motorola
Prysmian Group
Siemens
Sorgenia
telecom italia
Terna
toshiba
Bonfiglioli
Finder
EDMI Japan Co. Ltd - OSAKI ELECTRIC - CO. Ltd
Fujikura Ltda
furukawa Electric Co.Ltda
Hitaschi Ltda
Japan facility Solution
Kinden Corporation
Mitsubishi Electric Corporation]
Japão (21)
NEC
NGK insulators Ltd
Nihon Unisys Ltd
NTT Data Corporation
Oi Electric Co. Ltd
Panasonic Corporation(Aliança com Itron americana)
Shimizy Corporation
Solar frontier K.K.
Sumitomo Electric Industries Ltda
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Takaoka toko Co. Ltda
Tomoko Suzuki
Toshiba Corporation - (Obs: adquiriu a Landis+Gyr)
Toshiba Toko Meter Systems Co. Ltd
Yokogawa Electric Corporation
C/Side (Portugal)
Critical Software
EFACEC
Intelli
Portugal (10)
Janz - Contadores de Energia, SA
LOGICA (Edinfor)
MISColde (Portugal)
Novabase,
Silver spring Networks
SPI (Portugal)
AMTSybex
aquashear
Arqiva Smart Metering Limited
BT Global Services
Burntisland Fabrications Limited
BVG Associates
CCSTLM
CGI IT UK Ltd (UK)
Chiltern Power
Dulas
DYRHOFF ltd
Dytecna Ltda
Echelon Corporation
Reino Unido (51)
Element Energy
Elexon
Entrust
Enviko Ltda
Erre Due UK Limited
eTec
Flexitricity
freeflow Hydro
Funky renewables ltd
GE Digital Energy
GE Energy (Kelman Limited)
Gemserv Limited
itron
James Walker
Jilanda Secure Smart Ltd
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Kiwi Powered (UK)
Lucy Switchgear
Lyndon Energy
Manuplas
Newills Engineering Ltda
Npower
Open Energi
Oswald Consultancy Ltd
Parsons Brinckerhoff
Phoenix Commodities Limited
PNDC - Power Networks Demonstration Centre
Pure Energy Centre
RAMBOLL UK
Renewable Advice
Ricardo - AEA
Sasie Ltd
Sensus
Siemens
Smart DCC Ltd
SMARTER GRID SOLUTIONS
Telefonica UK
TNEI
Utiligence Limited
Suécia (1)
Ericsson
Suiça (1)
ABB Ltd
Tabela A.2 - Lista de Todos os CPD&Is Identificados (108) com Projetos em REI Mapeados por País.
País
CPD&Is Mapeados
Alemanha (14)
OFFIS - (Institut für Informatik Oldenburg)
Fachhochschule Dortmund
Instituto de Gestão Industrial (FIR) - (Forschungsinstitut für Rationalisierung (FIR))
Fraunhofer Aliança de Energia - (Fraunhofer Energy Alliance)
Instituto Fraunhofer de Energia Eólica e Sistema de Tecnologia em Energia IWES (Fraunhofer Institut für Windenergie und Energiesystemtechnik IWES)
Instituto Fraunhofer de Operação Fábrica e Automação (IFF) - (Fraunhofer-Institut für
Fabrikbetrieb und-automatisierung (IFF))
IFEU Heidelberg GmbH
ISET - Clube da Universidade de Kassel e.V. - (ISET - VeSmart Gridn an der Universität Kassel
e.V.)
Karlsruhe Instituto de Tecnologia (KIT) - (Karlsruhe Institute für Technologie - KIT)
Öko-Institut
Otto-von-Guericke-Universidade de Magdeburg - (Otto-von-Guericke-Universität
Magdeburg)
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Ruhr-Universidade Bochum - (Ruhr-Universität Bochum)
Universidade Técnica de Dortmund - (Technische Universität Dortmund)
Universidade de Duisburg-Essen - (Universität Duisburg-Essen)
Austrália (7)
Curtin University
James Cook University
University of South Australia
Canberra Institute of Technology
Swinburne University of Technology
Queensland University of Technology
Commonwealth Scientific & Industrial Research Organisation (CSIRO)
Canadá (12)
University of British Columbia
BCIT
Enmax
Burlington Hydro
SaskPower
BC Hydro
Toronto Hydro
Ryerson University - Centre for Urban Energy
Ontario Power Authority
Centro de inovação Grid IQ
Smart Zone
Espanha (14)
Powershift Atlantic
Red Electrica de España
Iberdrola Renovables
Insituto de Investigação Tecnológica - ITT Comillas - Universidade Pontifícia de Madrid
GAMESA
ABB S.A.
AICIA
CIRCE
Fundación Universidad de Oviedo
Labein-Tecnalia
Universidad Politécnica de Madrid
Universidad de Mondragón
Ciemat
Fidetia
Universidad de Malaga
China (8)
China Electric Power Research Institute (CEPRI)
State Grid Electric Power Research Institute (SGEPRI) - NARI Group Corporation
State Grid Energy Research Institute (SGERI)
State Grid Information & Telecommunication Co., Ltd. (SGIT)
Electric Power Research Institute of CSG (China Southern Grid)
Institute of Electrical Engineering, Chinese Academy of Science (IEE, CAS)
State Energy Smart Grid R&D Center (Shanghai)
Zhejiang University Smart Grid Research Institute
Coreia do Sul (6)
Korea Electrotechnology Research Institute (KERI)
Seoul National University
Engineering Research Institute
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ASRI - Instituto de Pesquisa de Sistemas e Automação
Instituto de pesquisa de energia e recursos - Universidade Nacional de Seoul
KAIST EEWS Research Center
Japão (11)
Kansai Research Institite
Yokoyama Laboratory
Tokyo Institute of Technology Solutions Research Organization
New Energy and Industrial technology Development Organization
Tokyo Institute of Technology
Integrated Research Institute
Frontier Research Center
Shimizu Corporation
Toshiba Corporation
Sharp Corporation
Meidensha Corporation
EUA (15)
National Energy Technology Laboratory
Advanced Power and Electricity Research Center
American Public Power Association
California Energy Commission
Consortium for Electric Reliability Technology Solutions
Demand Response and Advanced Metering Coalition
The Edison Foundation - Institute for Electric Innovation
EPRI Intelligrid of the Future
Intelligent Power Infrastructure Consortium
National Electric Energy Testing Research and Applications Center
National Institute of Standards and Technology
National Rural Electric Cooperative Association
New York State Energy Research and Development Authority
Power Systems Engineering Research Center
Software Engineering Institute
França (10)
EDF R&D
Toulon Var Technologies
Centre Internationale de Recherche sur l’Environnement et le Développement
Agence Nationale de la Recherche
Grenoble INP - Label Carnot - Energies du futur
Centre national de recherche scientifique (CNRS)
Commissariat à l’énergie atomique et aux énergies alternatives (CEA)
l’Institut français de pétrole et des énergies nouvelles (IFPEN)
l’Institut National de l’Environnement Industriel et des Risques (INERIS)
l’Institut Français des Sciences et Technologies des Transports, de l’Aménagement et des
Réseaux (IFSTTAR)
Portugal (5)
EDP - I&D + Inovação
Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores
EFACEC - Projeto QREN
Universidade de Lisboa - Faculdade de ciências e tecnologia FCT
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Reino Unido (6)
Universidade do Porto - Faculdade de Engenharia - Departamento de engenharia
eletrotécnica e de computadores
Scottish and Southern Energy Power Distribution
DNV-GL
IBM - SMART ENERGY
Imperial College London
Engineering and Physical Sciences Research Council - EPSRC
University College London
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Página: 79
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http://www. npr.org/2011/03/24/134828205/a-country-divided-japans-electric- bottleneck.
[45] 2020 Renewable Energy Project Team for the Sustainable Energy Working Group of the Joint Steering Group for the All
Island Energy Market. (July 2005.) All-Island Energy Market: Renewable Electricity – A 2020 Vision (Preliminary Consultation
Document). Retrieved from the Eirgrid website: http://www.eirgrid.com/media/ AllIsland%20Energy%20Market%20Renewable%20Electricity%20 A%202020%20Vision.pdf.
[46] Documentos fornecidos pelas embaixadas e consulados dos países alvos sob solicitação da ABDI ao Itamaraty.
[48] European Comission, Benchmarking smart metering deployment in the EU-27 with a focus on electricity, 2014.
[49] Catalin Felix Covrig et al. Smart Grid Projects Outlook 2014, JRC, 2014
[50] Smart Grids in Germany-Fields of action for distribution system operators on the way to Smart Grids, BDEW & ZVEI, 2012
[51] IEEE, IEEE the expertise to make smart grid a reality, http://smartgrid.ieee.org/resources/public-policy/
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[52] GRID+, Supporting the Development of the European Electricity Grids Initiative (EEGI), Map of smart grids initiatives:
international outreach Revision: Final, 2013.
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[54] Energy Research and Innovation in South Korea Stakeholders, priorities and processes, 2014.
[55] LEGAL SOURCES ON RENEWABLE ENERGY, http://www.res-legal.eu/search-by-country/
[56] Greenctechgrid, http://www.greentechmedia.com/articles/read/whos-got-the-most-smart-grid-patents.
[57] Sites das empresas pesquisadas indicadsa no corpo dos relatorios p3.1, p3.2-3, p3.4.
[58] Documentos recebidos do Itamaraty (Ministério de relações exteriores – MRE) encaminhados pelas embaixadas
brasilieiras nos países alvo da pesquisa para a ABDI.
[59] Entrevistas com especialistas selecionandos das organizações identificadas.
Sumário Executivo do Mapeamento da Cadeia Fornecedora de TIC e de seus Produtos e Serviços para Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Página: 84
ABDI
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Setor Bancário Norte, Quadra 1 - Bloco B
Ed. CNC - 70041-902 / Brasília DF
Tel.: (61) 3962-8700
www.abdi.com.br
Brasília, 08 de Dezembro de 2014
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