Fitch Revisa Ratings de Cinco Bancos Brasileiros de Médio Porte 30 Abr 2014 15h57 Fitch Ratings - São Paulo/Nova York/Rio de Janeiro, 30 de abril de 2014: A Fitch Ratings concluiu a revisão de cinco bancos brasileiros de médio porte: Banco ABC Brasil S.A. (ABC Brasil), Banco Daycoval S.A. (Daycoval), Banco Pine S.A. (Pine), Banco Alfa de Investimento S.A. (Alfa) e Banco Industrial e Comercial S.A. (Bicbanco). Os ratings dos quatro primeiros bancos foram afirmados, enquanto os do Bicbanco continuam em Observação Positiva. A relação completa das ações de rating encontra-se ao final deste comunicado. Os bancos brasileiros de médio porte revisados neste comunicado são instituições com total de ativos entre BRL10 bilhões e BRL17 bilhões. Todos estes bancos têm objetivos estratégicos bem definidos e modelos de negócios ajustados aos seus respectivos portes e dependem, em larga escala, da captação no atacado para sustentar suas carteiras de varejo, o financiamento a pequenas e médias empresas (PMEs) e as operações de menor porte junto a grandes empresas. Estes bancos continuaram a enfrentar desafios resultantes do lento ciclo da economia brasileira e têm apresentado apetite por risco de crédito disciplinado e boa administração de ativos e passivos, de forma a contrabalançar o impacto sobre as margens da expansão reprimida do crédito e aumento da concorrência. Apesar da atual volatilidade do ambiente operacional, a Fitch considera os bancos revisados neste comunicado bem posicionados para enfrentar o fraco desempenho econômico e os desafios derivados de um período prolongado de repressão da expansão de crédito. Desde 2008, estes bancos vêm apresentando melhores perfis de risco, o que se torna evidente nas posições de liquidez mais confortáveis, melhor administração de ativos e passivos, custos médios da captação, de modo geral mais baixos, combinados a prazos médios mais longos e composição da captação ligeiramente mais diversificada. Os ratings grau de investimento do ABC Brasil e do Daycoval refletem as sólidas franquias e os perfis financeiros, em geral, sólidos desses bancos, o que também se aplica ao Alfa, que conta com os mesmos Ratings Nacionais de Longo Prazo. O Pine também vem fortalecendo consistentemente a sua franquia, com base em um modelo de negócios focado e no histórico de sólido desempenho, que resultou em elevações de seu IDR (Issuer Default Rating – Rating de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) em 2012 e 2013. O perfil de crédito do Bicbanco deverá ser beneficiado por seu novo acionista controlador, após períodos de escassos lucros, em função da deterioração dos ativos que levou o banco a efetuar uma reforma geral em sua estratégia comercial e na administração do risco de crédito nos últimos dois anos. Os atuais patamares dos ratings desses bancos incorporam o fato de que, de certa forma, todos eles suportaram bem os ciclos, fortalecendo tanto seus balanços patrimoniais, como suas respectivas franquias. Uma característica comum a esses bancos é a estratégia bem definida, com foco na concessão de crédito a PMEs e a pequenos clientes corporativos. Mais recentemente, houve aumento de foco na faixa superior do segmento de PMEs / faixa inferior do segmento de empresas (faturamento anual superior a BRL250 milhões). Entre os bancos revisados, o Daycoval e o Alfa são exceções, uma vez que ambos contam com crescentes operações de varejo (financiamento de veículos e créditos consignados). O primeiro também foca clientes PMEs de menor porte, enquanto o crédito corporativo do último está concentrado em grandes empresas. A qualidade de ativos desses bancos melhorou ligeiramente em 2013, em comparação a 2012, principalmente em função da originação seletiva desses bancos e de seu limitado apetite por risco. O Alfa reporta baixos índices de inadimplência, apesar da parcela relativamente alta e ainda crescente dos créditos de varejo (créditos em atraso há mais de noventa dias (NPL) em 0,1% em dezembro de 2013). O ABC Brasil e o Pine reportam baixo patamar de NPLs (0,2 e 0,1%, respectivamente), o que reflete o seu foco em empresas maiores e que oferecem menos risco. Beneficiados por rigorosas regras regulatórias de provisionamento, todos os bancos revisados neste comunicado apresentaram sólidos índices de cobertura de provisões para perdas, com uma cobertura média de 5,0 vezes para os créditos em atraso há mais de noventa dias. Devido à importância de sua carteira de PMEs, composta por clientes de menor porte, o Daycoval continuou a apresentar índices mais altos de inadimplência (NPLs de 2,2%). Contando com boa cobertura de colaterais, o banco registra bom histórico de recuperações de crédito e isso deverá, de certa forma, contrabalançar os efeitos da deterioração da carteira apresentados em 2012 e 2013. Além disso, a mudança no mix de empréstimos do Daycoval, com a expansão da carteira de crédito consignado, também deverá compensar a deterioração em PMEs. Com o foco também voltado ao segmento de PMEs, a qualidade de ativos do Bicbanco mostrou melhoras após três períodos de ajustes e de reorganização completa da atividade de crédito. Embora a aquisição pelo China Construction Bank Corporation (CCB) (IDR de Longo Prazo 'A'/ Perspectiva Estável; Rating de Viabilidade (RV) ‘bb’) não tenha sido concluída, o apetite por risco deverá continuar limitado. A principal fonte de receitas desses bancos continua sendo a concessão de crédito. Todos eles continuam desenvolvendo novas estratégias e produtos, objetivando aumentar a receita de serviços e estimular as iniciativas de vendas casadas. A Fitch continua considerando esta tendência positiva, embora reconheça que a contribuição da receita não-financeira ainda seja modesta (aproximadamente 10% do total de receitas, em média, em relação a este grupo de pares) em comparação aos grandes bancos de varejo, que têm mais de um terço de suas receitas derivadas do lucro não-financeiro. A Fitch acredita que estas instituições, tais como a maioria dos bancos no sistema financeiro brasileiro, devem continuar enfrentando pressões sobre as margens devido ao pálido cenário econômico e à contínua contenção da expansão de crédito. Em 2013, o ROAA operacional médio desses cinco bancos caiu para 1,58%, o que ainda se compara favoravelmente à média do mercado e está ligeiramente acima de bancos com ratings semelhantes, mundialmente. A lucratividade de quatro dos cinco bancos incluídos nesta análise de pares se mostrou resiliente às flutuações do mercado. O desempenho do Daycoval sofreu com a deterioração de sua carteira de PMEs e provisionamento conservador, embora o histórico de desempenho na recuperação de créditos duvidosos, em função de sua forte cobertura por colaterais deverá compensar, pelo menos parcialmente, o aumento das despesas de crédito em 2013. Os problemas com a qualidade de ativos do Bicbanco se mostram sob controle, mas a atuação do banco continuou sendo a mais fraca neste grupo de pares. Em 2014, estima-se que a performance do banco permanecerá inalterada, uma vez que o processo de aquisição deverá ser concluído após a aprovação final das autoridades brasileiras e chinesas. A evolução dos controles de liquidez e as práticas de administração de ativos e passivos desses bancos continuam sendo um fator positivo. Todos eles contam com bons perfis de liquidez e bases de captação razoavelmente diversificadas, com prazos médios e riscos de refinanciamento sob controle. O aumento de emissões de letras financeiras e a contínua redução de depósitos com cláusulas de retiradas diárias têm sido características de todos estes bancos, com exceção do Bicbanco, que contou fortemente com os depósitos a prazo com garantias especiais (DPGE I), uma vez que seus custos de captação aumentaram antes do anúncio de sua aquisição pelo CCB. Os bancos analisados, incluindo aqueles com balanços patrimoniais mais alavancados, contam com confortáveis índices de capitalização (o índice médio do Núcleo de capital Fitch do grupo foi de 14,19% e de 13,30% em 2013 e 2012, respectivamente). A Fitch não acredita que a capitalização seja uma limitação ao crescimento ou à geração de resultados de qualquer um desses bancos. O ABC continua reportando índices de capitalização mais apertados, enquanto o Daycoval e o Alfa permanecem destacando-se como os bancos melhor capitalizados no grupo (índice núcleo de capital Fitch de 17,90% e de 19,45% em 2013, respectivamente). Principais Fundamentos dos Ratings ABC Brasil: Os IDRs do ABC Brasil são movidos por seu RV e se baseiam no perfil de baixo risco do banco, sustentado pelo baixo custo de sua captação, sólida administração de risco e consistente lucratividade ao longo dos anos, mesmo enfrentando um ambiente competitivo acirrado e volátil. Nos últimos anos, as melhoras incluíram maior diversificação de seu perfil de captação, levando ao fortalecimento da administração de ativos e passivos, à medida que continua expandindo suas operações junto a empresas e ao middle market. Suas carteiras de crédito se mostram conservadoramente equilibradas e continuam a apresentar forte liquidez. A manutenção de alta qualidade de seus ativos e liquidez, juntamente com lucratividade satisfatória e adequação de capital, evidencia a força financeira, de modo geral, sólida do banco. Alfa: Os ratings do Alfa refletem sua conservadora estratégia de concessão de crédito e administração de risco, a excelente qualidade de ativos, boa liquidez, alavancagem relativamente baixa, índices de capital confortáveis e o histórico de desempenho adequado. Por outro lado, os ratings também refletem sua concentrada base de capital, apropriada às suas atividades. A expansão de seu negócio de crédito de varejo, particularmente desde 2010, proporcionou diversificação adicional do negócio e fortaleceu ainda mais o sólido perfil financeiro do banco. Uma estratégia focada na área de crédito ao varejo, tendo como alvo pessoas físicas de alta renda, e o relacionamento de longa data do banco com seus grandes clientes corporativos do upper-middle sustentam a qualidade e o desempenho de seus ativos. O banco tem consistentemente mantido posição de liquidez muito confortável, prolongando o vencimento médio da captação, nos últimos anos, a custos atrativos, de certa forma, compensando a concentração de sua base de captação. Bicbanco: Os ratings do Bicbanco foram colocados em Observação Positiva em novembro de 2013, após o anúncio de aquisição de 72% de participação pelo CCB. A transação ainda está sujeita às aprovações regulatórias no Brasil e na China. A Observação Positiva reflete o fato de a Fitch acreditar que, tão logo a aquisição seja concluída, os ratings do Bicbanco serão beneficiados pelo suporte do CCB, em caso de necessidade. O IDR do CCB reflete a opinião da Fitch de que existe probabilidade extremamente alta de que as autoridades chinesas prestem suporte ao CCB, se necessário. O CCB é 57% controlado pelo governo chinês, sendo um importante participante do sistema bancário da China, além de ser o oitavo maior banco do mundo. Se a aquisição proposta for concluída, os ratings nacionais do Bicbanco deverão ser movidos pela expectativa de suporte do CCB, enquanto a inclusão de um controlador com classificação alta também pode resultar em sinergias e outros benefícios que poderão fortalecer o modelo de negócios do Bicbanco. Após a conclusão da transação, a Fitch avaliará a importância do Bicbanco para o CCB e decidirá o patamar de suporte apropriado a ser aplicado aos ratings da subsidiária local. Daycoval: Os IDRs do Daycoval refletem o consistente histórico de desempenho do banco, mantido em diferentes ciclos da economia local, a maior diversificação dos negócios e as confortáveis posições de liquidez e capitalização. O banco reportou lucratividade consistente, mesmo durante cenários de crise, sustentado pela adequada precificação de ativos, forte controle de custos e baixo custo de captação. O Daycoval continua adotando prudente administração de sua liquidez e adequada gestão de ativos e passivos, o que ajuda a atenuar o peso de uma base de captação menos diversificada, em comparação com os pares de maior porte. A diversificação do negócio para a área de crédito consignado permitiu ao banco compensar o impacto sobre as margens de seu apetite por risco mais limitado, no caso dos créditos a PMEs, ao longo dos dois últimos períodos. Pine: Os IDRs do Pine refletem o satisfatório perfil de crédito do banco, de modo geral, e o seu bom desempenho nos últimos anos, em meio a um ambiente operacional em deterioração e relativamente volátil. Os ratings refletem, ainda, a consistente performance do banco, maior diversificação de sua captação e a sólida qualidade de ativos e da liquidez. As concentrações em ativos e passivos têm sido mantidas em patamares aceitáveis e a administração de ativos e passivos (ALM) continua boa. O Pine administrou cuidadosamente a sua expansão no segmento corporativo inferior, por meio da estratégia de diversificação de receitas e vendas cruzadas - objetivando diminuir a dependência das receitas de crédito -e do aumento da participação de derivativos e dos serviços de consultoria na composição das receitas. Sensibilidades dos Ratings ABCBr Tendo em vista o perfil de sua captação e o estreito nicho de negócios, uma elevação dos ratings é limitada pelo atual modelo de negócios do ABCBr. Embora improvável, na opinião da Fitch, uma deterioração significativa na qualidade de ativos do banco, que resulte em custos de crédito que limitem severamente a sua lucratividade e a capacidade de aumentar o seu capital, aliada à redução de sua posição de liquidez ou de capitalização poderão levar a um rebaixamento dos ratings. Uma queda no índice núcleo de capital Fitch/ativos ponderados pelo risco para menos de 9%, juntamente com a diminuição do índice receita operacional/média dos ativos para menos de 2% poderá resultar na revisão dos ratings. Alfa A concentração da base de captação do Alfa está mais alta em comparação a de outros bancos de médio porte revisados. Melhoras na concentração da captação e um desempenho mais robusto poderão afetar positivamente os ratings, embora esse cenário possa ter baixa probabilidade, considerando o modelo de negócios do banco. Por outro lado, diante de um improvável cenário de significativa deterioração da qualidade de ativos e do desempenho, seus ratings podem ser afetados negativamente. Uma rápida expansão do crédito, não acompanhada por uma geração de capital adequada e que possa resultar na queda do índice núcleo de capital Fitch/ativos ponderados pelo risco para menos de 12%, juntamente com a deterioração de seu índice receita operacional/média dos ativos para menos de 1,0% poderá resultar em uma ação de rating negativa. Bicbanco A Observação Positiva nos ratings do Bicbanco será resolvida assim que os reguladores aprovarem a aquisição pelo CCB e a transação for concluída. Após a obtenção das aprovações necessárias, o Rating Nacional de Longo Prazo do Bicbanco poderá ser elevado, refletindo a propensão de o CCB prestar suporte ao banco. Caso a aquisição não seja concluída, a Fitch voltará a avaliar o impacto dessa situação sobre os ratings do Bicbanco, o que poderá resultar em um rebaixamento do banco, se a sua franquia e posição de captação forem afetadas por tal evento. Daycoval Tendo em vista o seu atual modelo de negócios, com as concentrações em ativos e passivos inerentes ao seu porte, inclusive a sua natureza de captação no atacado, o potencial de elevação dos ratings do Daycoval é limitado. Os ratings poderão ser negativamente impactados por uma contínua deterioração na qualidade de ativos, que resulte em pressões sobre os resultados do banco (receita operacional/média dos ativos inferior a 2%) e sobre seu capital (núcleo de capital Fitch inferior a 11%), que possam ser precipitadas por uma deterioração da qualidade de ativos maior do que a esperada e/ou pela agressiva política de expansão de ativos ou de pagamento de dividendos. Pine O potencial de elevação dos ratings do Pine é limitado, a curto prazo, uma vez que o banco precisa melhorar suas receitas e a diversificação de ativos e passivos. Os ratings podem ser afetados negativamente por uma contínua deterioração na qualidade de ativos que possa contaminar seus resultados e a base de capital. Uma deterioração nos índices de qualidade de ativos para patamares abaixo da média de seus pares, ou uma queda no índice núcleo de capital Fitch/ativos ponderados pelo risco para menos de 10%, juntamente com uma redução do índice receita operacional/média dos ativos para menos de 1,5% poderá resultar em ação de rating negativa. A seguir as ações de rating: ABC Brasil: -- IDRs de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e Local afirmados em 'BBB-' (‘BBB menos’), Perspectiva Estável ; -- IDRs de Curto Prazo em Moeda Estrangeira e Local afirmados em 'F3'; -- RV afirmado em ‘bbb-’ (bbb menos); -- Rating Nacional de Longo Prazo afirmado em 'AA(bra)', Perspectiva Estável; -- Rating Nacional de Curto Prazo afirmado em 'F1+(bra)' (F1 mais(bra)); --Rating de Suporte afirmado em ‘3’. -- Rating em Moeda Estrangeira das notas seniores em reais, com vencimento em 2016, afirmado em 'BBB-' (BBB menos). Alfa: -- Rating Nacional de Longo Prazo afirmado em 'AA(bra)', Perspectiva Estável; -- Rating Nacional de Curto Prazo afirmado em 'F1+(bra)' (F1 mais(bra)). Bicbanco: -- Rating Nacional de Longo Prazo 'A+(bra)' (A mais(bra)), Observação Positiva mantida; -- Rating Nacional de Curto 'F1(bra)'; Observação Positiva mantida. Daycoval: -- IDRs de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e Local afirmados em 'BBB-' (‘BBB menos’), Perspectiva Estável; -- IDRs de Curto Prazo em Moeda Estrangeira e Local afirmados em 'F3'; -- RV afirmado em ‘bbb-’ (bbb menos); -- Rating Nacional de Longo Prazo afirmado em 'AA(bra)', Perspectiva Estável; -- Rating Nacional de Curto Prazo afirmado em 'F1+(bra)' (F1mais(bra)); -- Rating de Suporte afirmado em '5'; -- Piso de Rating de Suporte afirmado em ‘Sem Piso’; -- Rating em Moeda Estrangeira de notas seniores em dólar, sem garantias reais, com vencimento em março de 2015, afirmado em 'BBB-' (‘BBB menos’); -- Rating em Moeda Estrangeira de notas seniores em dólar, sem garantias reais, com vencimento em janeiro de 2016, afirmado em 'BBB-' (‘BBB menos’). -- Rating em Moeda Estrangeira de notas seniores em dólar, sem garantias reais, com vencimento em março de 2019, afirmado em 'BBB-' (‘BBB menos’). -- Ratings Nacionais de Letras Financeiras seniores em reais, sem garantias reais, com vencimento em 2015 e 2016, afirmados em 'AA-(bra)' (AA menos (bra)); Pine: -- IDRs de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e Local afirmados em 'BB+' (‘BB mais’), Perspectiva Estável; -- IDRs de Curto Prazo em Moeda Estrangeira e Local afirmados em 'B'; -- RV afirmado em 'bb+' (bb mais); -- Rating Nacional de Longo Prazo afirmado em 'AA-(bra)' (AA menos(bra)), Perspectiva Estável ; -- Rating Nacional de Curto Prazo afirmado em 'F1+(bra)' (‘F1 mais (bra)); -- Rating de Suporte afirmado em '5'; -- Piso de Rating de Suporte afirmado em ‘Sem Piso’; -- Rating de notas subordinadas em dólar, com vencimento em 2017, afirmado em 'BB-' (‘BB menos’); -- Ratings Nacionais de letras financeiras seniores em reais, sem garantias reais, com vencimento em 2014 e 2015, afirmados em 'AA-(bra)' (AA menos (bra)); -- Rating de Notas Huaso, com vencimento em 2017, afirmado em 'A(cl) ' -- Rating do programa de Notas Huaso, com vencimento em 2022, afirmado em ‘A(cl)’. Contato: Analista principal (ABC Brasil, Daycoval, Pine e Bicbanco) e Analista secundário (Alfa) Eduardo Ribas Diretor +55-11-4504-2213 Fitch Rating Brasil Ltda. Alameda Santos, 700, Cerqueira César, São Paulo, Brasil Analista principal (Alfa) Pedro Gomes Diretor +55 11 4504-2606 Analista secundário (Daycoval) Claudio Gallina Diretor + 55 11 4504-2216 Analista secundário (ABC Brasil e Pine) Robert Stoll Diretor +1 212-908-9155 Analista secundário (Bicbanco) Luiz Claudio Vieira Analista sênior +55 11 4503-2617 Analista secundário (Emissão do Pine no Chile) Eduardo Santibanez Diretor sênior +5-62-499-3307 Presidente do Comitê de Rating Franklin Santarelli Diretor-executivo +1 212 908-0739 Relações com a Mìdia: Jaqueline Carvalho, Rio de Janeiro, Tel.: +55 21 4503 2623, E-mail: [email protected]. A presente publicação é um relatório de classificação de risco de crédito, para fins de atendimento ao artigo 16 da Instrução CVM nº 521/12. As informações utilizadas nesta análise são provenientes do ABCBr, Alfa, Bicbanco, Daycoval e Pine. A Fitch utilizou, para sua análise, informações financeiras até a data-base de 31 de dezembro de 2013. Histórico dos Ratings: ABCBr: Data da primeira publicação do rating em escala nacional: 13/05/2003. Data da última revisão do rating em escala nacional: 9/5/2013. Alfa: Data da primeira publicação do rating em escala nacional: 13/05/2003. Data da última revisão do rating em escala nacional: 9/5/2013. Bicbanco Data da primeira publicação do rating em escala nacional: 13/05/2003. Data da última revisão do rating em escala nacional: 1/11/2013. Daycoval: Data da primeira publicação do rating em escala nacional: 13/05/2003. Data da última revisão do rating em escala nacional: 9/5/2013. Pine: Data da primeira publicação do rating em escala nacional: 13/05/2003. Data da última revisão do rating em escala nacional: 9/5/2013. A classificação de risco foi comunicada às entidades avaliadas ou a partes a elas relacionadas. Os ratings atribuídos pela Fitch são revisados, pelo menos, anualmente. Informações adicionais estão disponíveis em 'www.fitchratings.com'. Os ratings acima foram solicitados pelo, ou em nome dos, emissores, e, portanto, a Fitch foi compensada pelas avaliações dos ratings. A Fitch Ratings Brasil Ltda. prestou o serviço de subscrição ao Alfa, nos últimos 12 meses. Metodologia Aplicada e Pesquisa Relacionada: --'Metodologia Global de Ratings de Instituições Financeiras' (31 de janeiro de 2014); --'Metodologia de Ratings Nacionais' (30 de outubro de 2013). Outras Metodologias Relevantes: --'Rating FI Subsidiaries and Holding Companies' (10 de agosto de 2012); --'Assessing and Rating Bank Subordinated and Hybrid Securities' (15 de dezembro de 2012). TODOS OS RATINGS DE CRÉDITO DA FITCH ESTÃO SUJEITOS A ALGUMAS LIMITAÇÕES E TERMOS DE RESPONSABILIDADE. 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