Breve História da Tabela Periódica Marília Peres e Inês Bruno 1 Breve História da Tabela Periódica 2 1 Breve História da Tabela Periódica 3 Breve História da Tabela Periódica 4 2 5 Breve História da Tabela Periódica 6 3 Consulta: http://www.ptable.com/ 7 Período Os elementos estão colocados horizontalmente, em sequência numérica, de acordo com seus números atómicos; Sete linhas horizontais - PERÍODOS PERÍODOS. Cada período, à excepção do primeiro, começa com um metal e termina com um gás nobre. N.º do PERÍODO = valor do n.º quântico principal das orbitais de valência. valência 8 4 Grupo → São formados por linhas verticais; → Os elementos de cada coluna – grupo - possuem igual número de electrões de valência, responsáveis pela semelhança de propriedades químicas que esses elementos apresentam; → Os elementos do mesmo grupo constituem uma “família” . → O hidrogénio, atendendo às suas características, não pertence a nenhum grupo) N.º do GRUPO = n.º de electrões de valência Excepções: He e os elementos que pertencem ao 2º e 3º períodos com 9 orbitais de valência do tipo p → n.º grupo = n.º de electrões de valência + 10 GRUPO 1 ‐ METAIS ALCALINOS → o sódio e o potássio aparecem com abundância na Natureza; →o o lítio, o rubídio e o césio são mais raros; t o, o ub d o e o cés o são a s a os; → configuração electrónica da camada de valência: ns1 Propriedades Físicas: ◊ sólidos à temperatura ambiente; ◊ moles e maleáveis; ◊ excelentes condutores do calor e da electricidade. 10 5 GRUPO 1 ‐ METAIS ALCALINOS Propriedades Químicas: ◊ não se encontram livres na natureza devido à sua extrema reactividade; ◊ Expostos ao ar oxidam‐se rapidamente (só as superfícies recém‐formadas apresentam brilho metálico); ◊ Têm que se guardar ao abrigo do ar, em petróleo ou tolueno ou numa atmosfera inerte; ◊ reagem com a água formando hidróxidos – MOH. 11 GRUPO 2 METAIS ALCALINOALCALINO-TERROSOS → . configuração electrónica da camada de valência: ns2 Propriedades Físicas: ◊ sólidos à temperatura ambiente; ◊ moles e maleáveis mas menos que os elementos do grupo 1; ◊ excelentes condutores do calor e da electricidade. 12 6 GRUPO 2 METAIS ALCALINOALCALINO-TERROSOS Propriedades Químicas: ◊ Não se encontram livres na natureza devido à sua extrema reactividade (inferior à dos elementos do grupo 1); ◊ Expostos ao ar oxidam‐se rapidamente (só as superfícies recém‐formadas apresentam brilho metálico); ◊ reagem com a água formando hidróxidos – M(OH)2 . 13 Metais de Transição (grupo 3 ao 12) A parte central da tabela periódica, é uma ponte entre os elementos do bloco s (grupos 1 e 2) e os elementos do bloco p (grupos 13 ao 18). Os elementos preenchem o subnível d "elementos do bloco d ";; Todos estes elementos preenchem o subnível f - "elementos do bloco f “. 14 7 Metalóides ou Semi Semi--Metais → separa os elementos à direita em não‐metálicos, e à esquerda em metálicos; → apresentam propriedades de metais e de não‐metais. 15 Grupo 13 - Família do Boro configuração electrónica ns2 np1 da camada de valência G Grupo 14 - Família F íli do d Carbono C b configuração electrónica ns2 np2 da camada de valência Grupo 15 - Família do Azoto g ç configuração electrónica ns2 np p3 da camada de valência Grupo 16 - Família do Oxigénio configuração electrónica da camada de valência ns2 np4 16 8 GRUPO 17 ‐ GRUPO 17 ‐ HALOGÉNEOS ‐ São designados por halogéneos, nome que significa geradores de sais; ns2 np5 ‐ configuração fi ã electrónica l t ó i de d valência: lê i Propriedades Químicas: → Dotados de grande reactividade química (reagem com os elementos do ggrupo p 1 formando sais chamados halogenetos; g ; Não existem livres na Natureza (tendem a formar moléculas diatómicas). 17 GRUPO 18 ‐ GRUPO 18 ‐ GASES RAROS → Existem na atmosfera, como gases não combinados (os átomos encontram‐se encontram se isolados, isolados sem se ligarem uns aos outros); → Têm a camada externa totalmente preenchida de electrões, o que os torna elementos quimicamente inertes; → configuração electrónica de valência:ns2 np6. 18 9 CAUSAS DA VARIAÇÃO PERIÓDICA DAS PROPRIEDADES ELEMENTOS AO LONGO DA TABELA PERIÓDICA: DOS Efeito do aumento do número quântico principal (n), das orbitais de valência; (os electrões de valência são mais energéticos, ficam mais afastados do núcleo e menos atraídos por este) Efeito do aumento da carga nuclear; nuclear (os electrões sofrem um aumento da atracção por parte do núcleo (os electrões sofrem um aumento da atracção por parte do núcleo, conduzindo à contracção da nuvem electrónica) Efeito do aumento do número de electrões; (há uma maior repulsão entre os electrões conduzindo à expansão da nuvem electrónica) 19 Ao longo do grupo aumenta o número quântico principal, a carga nuclear e o número de electrões, mas o efeito predominante é, em geral, o aumento do número quântico principal principal. Ao longo do período aumenta a carga nuclear e o número ú de electrões, õ mas o efeito predominante é, é em geral, o aumento da carga nuclear nuclear. 20 10 RAIO ATÓMICO Elemento metálico - o raio atómico é metade da distância média entre os dois núcleos de dois átomos metálicos adjacentes. Elemento não - metálico - o raio atómico é designado como raio covalente do elemento e é metade da distância média entre os núcleos dos dois átomos ligados por uma ligação covalente. 21 Variação do raio atómico AO longo do grupo Aumenta o número quântico principal Os electrões de valência ocupam níveis de energia p g sucessivamente superiores Existe um maior afastamento dos electrões de valência ao núcleo Aumento da nuvem electrónica Aumento da nuvem electrónica Maior tamanho do átomo. O raio atómico aumenta ao longo do grupo. 22 11 Variação do raio atómico ao longo do período Os elementos apresentam igual n.º de níveis de energia ocupados A carga nuclear e o n.º de electrões de valência aumenta à medida que aumenta o n.º atómico à did ó i (prevalece o efeito do aumento da carga nuclear) As forças de atracção núcleo – electrões de valência são mais intensas Contracção da nuvem electrónica Menor tamanho do átomo. O raio atómico diminui ao longo do período. 23 O raio atómic co aumenta ao longo do grupo VARIAÇÃO DO RAIO ATÓMICO O raio atómico diminui ao longo do período 24 12 VARIAÇÃO DO RAIO ATÓMICO 25 RELAÇÃO ENTRE O RAIO ATÓMICO E IÓNICO Átomos de determinados elementos tendem a transformar‐se em iões, positivos ou negativos, de modo a atingirem uma estrutura electrónica estável. raio atómico < raio do anião Se o átomo se transforma num anião, capta electrões. Embora a sua carga nuclear seja a mesma, aumenta o n.º de electrões e, por isso, as i repulsões electrão/electrão lõ l ã / l ã aumentam também, e consequentemente verifica‐se uma expansão da nuvem electrónica. 26 13 raio atómico > raio do catião Se o átomo se transforma num catião há remoção de electrões de valência. Como o catião tem menos electrões, embora a carga nuclear seja a mesma, as repulsões electrão/electrão diminuem e a força que o núcleo exerce sobre eles aumenta, provocando uma contracção da nuvem electrónica. 27 RAIO DE ÁTOMOS E IÕES ISOELECTRÓNICOS 28 14 ENERGIA DE IONIZAÇÃO É a energia mínima necessária para remover um electrão do átomo na fase gasosa e no estado fundamental. X+ (g) + e‐ X (g) + energia A remoção do primeiro electrão, que é o mais afastado do núcleo, requer uma quantidade de energia denominada por primeira energia de ionização (I1) e, assim, sucessivamente. 29 VARIAÇÃO DA E DE IONIZAÇÃO AO LONGO DO PERÍODO Os elementos apresentam igual n.º de níveis de energia ocupados A carga nuclear e o n.º de electrões de valência aumenta à medida que aumenta o n.º atómico (prevalece o efeito do aumento da carga nuclear) Aumenta aa força de Aumenta força de atracção núcleo atracção núcleo – electrões de valência Aumenta a energia necessária para arrancar o electrão. A energia de ionização aumenta ao longo do período. 30 15 VARIAÇÃO DA ENERGIA DE IONIZAÇÃO AO LONGO DO GRUPO Aumento do número quântico principal Os electrões de valência ocupam níveis de Os electrões de valência ocupam níveis de energia sucessivamente superiores Aumenta a distância dos electrões de valência ao núcleo Diminui a força de atracção núcleo – electrões de valência Diminui a energia necessária para arrancar o electrão. A energia de ionização diminui ao longo do grupo. 31 VARIAÇÃO DA ENERGIA DE IONIZAÇÃO 32 16