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COMUNHÃO
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“Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto
por si mesmo se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto se
não permanecerem em mim.” (João 15:4, NVI).
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Uma vida de comunhão com Cristo—na Palavra, na oração e no testemunho
pessoal—deve ser viva e ativa. Somente através dessa experiência podemos ir e
permanecer ao lado Mestre.
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INTENCIONALIDADE
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“Pois os exercícios físicos têm alguma utilidade, mas o exercício espiritual tem valor
para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro. Esse
ensinamento é verdadeiro e deve ser crido e aceito de todo o coração. É por isso
que lutamos e trabalhamos muito, pois temos posto a nossa esperança no Deus
vivo, que é o Salvador de todos.” (1 Timóteo 4:8-10, NTLH).
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Seguir o Mestre requer decisões intencionais relacionadas à estratégia, método e
passos específicos no processo de discipulado.
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A língua portuguesa define a palavra “intencional” como algo feito de maneira
premeditada, proposital. Em outras palavras não é algo que surge do nada, que
acontece do acaso. Intencionalidade portanto envolve ações derivadas da vontade,
com decisões específicas e focadas em um propósito.
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Esse é outro elemento que claramente encontramos na vida e ministério do Mestre.
Jesus foi intencional no seu processo de discipulado. Por três anos ele investiu de si
mesmo na vida de doze homens que eventualmente continuariam o trabalho
começado por ele. Cristo deu aos seus discípulos uma chamado (siga-me), um
mandato (ame como eu os amei) e uma comissão (façam discípulos).
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Do Sermão da Montanha ao Caminho de Emaús, os discípulos receberam
instruções, ensinamentos práticos e a disciplina necessária para que eles próprios
pudessem não apenas ser mas principalmente estarem aptos a fazer verdadeiros
discípulos para o Reino de Deus. Onze deles concluíram a primeira fase do processo
e após o Pentecostes começaram sua missão em compartilhar o Evangelho Eterno a
todo o mundo vivendo de maneira radical tudo aquilo que aprenderam de seu
Mestre.
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A ordem que Jesus nos deixou—fazer discípulos (Mateus 28:18-20)—exige uma
atitude intencional de cada um de nós. Apenas podemos seguir os ensinamentos
de Jesus se tomamos a decisão e com um firme propósito em mente avançamos
em direção ao alvo proposto por ele. Portanto, o processo de discipulado, por
definição, precisa ser guiado por intencionalidade e planejamento.
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Cristo prometeu estar conosco “todos os dias, até a consumação do século”. Logo,
precisamos cumprir com nossa parte confiantes que ele fará a dele através de nossa
vida. No entanto, se não temos um plano de ação ou o senso básico de direção
dificilmente cumpriremos de maneira efetiva a missão que ele colocou sobre nós.
Se nossas ações não forem de acordo com o modelo de discipulado de Jesus,
estaremos fadados ao fracasso:
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“Unicamente o método de Cristo trará verdadeiro êxito no aproximar-se do
povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes
desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às
necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘SegueMe.’” (Ciência do Bom Viver, 143).
O método de Cristo envolve esforço pessoal e intencionalidade. Se desejamos
cumprir a missão que ele nos deixou precisamos de ações específicas na
implementação eficaz do processo de discipulado em nossa própria vida bem
como na vida daqueles que buscamos levar a viver uma experiência real com Jesus.
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COMUNIDADE
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“Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os
amei, amem também uns aos outros. Se tiverem amor uns pelos outros, todos
saberão que vocês são meus discípulos.” (João 13:34-35, NTLH).
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A genuína experiência de comunidade—centrada em relacionamentos autênticos
no amor cristão—é o ambiente ideal para o processo de discipulado.
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Na Palavra de Deus encontramos vários exemplos de pessoas que buscavam em
relacionamentos autênticos o caminho para crescimento espiritual. Uma coisa é
sentar-se na igreja, semana após semana, apenas ouvindo e assistindo o culto.
Outra bem diferente é aprender do Mestre juntamente com outras pessoas.
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No contexto de relacionamentos cristãos a verdade bíblica é transferida de uma
vida para outra. Perguntas podem ser feitas. Histórias de vida podem ser
compartilhadas. Pecados podem ser confessados. Responsabilidade mútua pode se
tornar realidade. Encorajamento pode ser oferecido. Em comunidade encontramos
o ambiente que Jesus estabeleceu para ensinar seus discípulos. No ministério de
Cristo vemos claramente que discipulado deve ser um processo relacional
construído sobre confiança. Por que Jesus se preocupou com isso? Muito
provavelmente por reconhecer que a única forma que temos para de fato impactar
o mundo é através de relacionamento interpessoais.
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Cristãos não se reproduzem automaticamente, o que corresponde ao fato de que
todos nós precisamos ser ajudados para chegar à maturidade. Nesse sentido, o
experiência de vida em grupo é crucial para o desenvolvimento salutar do processo
de discipulado. Os primeiros discípulos compreenderam esse modelo de forma
muito clara e o aplicaram no começo de sua caminhada como igreja no mundo. Se
buscamos estar prontos para o fim devemos necessariamente compreender e
buscar viver a experiência do começo.
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OBEDIÊNCIA
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“Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele
que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele.
[...] Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno.” (João 14:21; 15:14, ,
NVI).
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A fé de um verdadeiro discípulo de Cristo somente pode ser demonstrada em
obediência.
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SERVIÇO
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“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós” . . . “Pois nem mesmo o
Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
por muitos.” (João 1:14; Marcos 10:45, NVI).
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Autêntico discipulado acontece quando seguidores do Mestre constantemente
vivem em prol dele e de outras pessoas.
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SUBMISSÃO
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“Vocês me chamam de ‘Mestre’ e de ‘Senhor’ e têm razão, pois eu sou mesmo. Se
eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns
dos outros. Pois eu dei o exemplo para que vocês façam o que eu fiz.” (João
13:13-15, NTLH).
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A atitude de submissão—à Deus em primeiro lugar e ao meu próximo no contexto
de comunidade—é o resultado imediato da experiência de humildade.
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Em uma primeira dimensão, submissão significa ter o desejo de voluntariamente
submeter-se à Cristo e seus ensinamentos. Nessa atitude fazemos o compromisso
de dirigir nossa vontade, mente e corpo aos propósitos de Deus para melhor ouvir,
receber e obedecer sua Palavra. Ser submisso requer esforço, mesmo quando não
nos é solicitado, independentemente das situações externas. Submissão portanto
está ligada ao nosso caráter e não às circunstâncias ao nosso redor.
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Já uma segunda dimensão da atitude de submissão envolve nosso relacionamento
com aqueles ao nosso redor. De certa forma quando nos submetemos à outras
pessoas estamos também nos submetendo à Cristo, onde submissão faz parte de
nossa entrega a ele e sua vontade. Quando nos submetemos à outras pessoas em
nossa jornada de discipulado nossas necessidades são satisfeitas, praticamos
humildade e permitimos que a experiência de amor proveniente de outras pessoas
seja real em nossa vida.
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A submissão portanto é uma atitude de coração que se manifesta através da
humildade resultando em obediência. A submissão é a atitude interior provocada
pelo quebrantamento. Não depende de situações externas. É parte do caráter de
alguém. A submissão é, por assim dizer, construída na vida do cristão e se torna
integrante do seu ser. A pessoa é submissa não importa a quem.
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A atitude de submissão também envolve a luta contra nosso ego (“negue-se a si
mesmo”) que é crucial em nossa decisão de seguir o Mestre. A negação de si
mesmo é repudiar, afastar-se da sua própria independência em favor de submissão
a outro. Devemos dizer “sim” a Cristo e “não” ao nosso ego. Isto significa
prioritariamente colocar Jesus acima do nosso eu. Isso significa muito mais do que
simplesmente dizer “não” às tentações ou atividades pecaminosas. Significa dizer
“não” à minha própria vontade.
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TRANSFORMAÇÃO
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“Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus.” (Romanos 12:2, ARA).
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Uma experiência real com Cristo é uma jornada de gradativa mudança de quem
hoje somos para que possamos ser mais semelhantes a quem ele é.
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