PARTE 2: PROPAGAÇÃO DE RÁDIO AULA 8: DESVANECIMENTO EM LARGA ESCALA Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila Conteúdo Propagação no espaço livre Propagação em espaço urbano Reflexão Difração Espalhamento Modelos de propagação Log-distância de perda de caminho Sombreamento log-normal de perda de caminho Propagação no Espaço Livre 3 Caminho desobstruído entre transmissor e receptor Exemplos Satélite Radio astronomia (micro-ondas) Luz das estrelas Propagação no Espaço Livre 4 Potência decai com o inverso do quadrado da distância entre transmissor e receptor Ganho da Equação de Friis Ganho antena transmissors potência Transmitida da antena receptora Comprimento de onda potência recebida distância T-R Perda fora a propagação Propagação no Espaço Livre 5 Radiador isotrópico: antena ideal que irradia potência com ganho unitário uniformemente em todas as direções Ganho da antena em função da abertura efetiva (Ae) Ae depende do tamanho da antena l depende da frequência da portadora Propagação no Espaço Livre 6 Campos de uma antena próximo distante (região de Fraunhofer) Distância de Fraunhofer Maior dimensão linear de abertura da antena Propagação no Espaço Livre 7 Potência recebida em “far field” Utiliza-se um ponto à distância d0 como referência Propagação no Espaço Livre 8 Perda de caminho em dB Exemplos 4.1) Qual a distância de far-field para uma antena com dimensão máxima de 1 m operando em 900 MHz? 4.2) Se um transmissor produz 50 W de potência, expresse a potência transmitida em dBm e dBW. Se essa potência é aplicada a uma antena de ganho unitário usando portadora a 900 MHz, encontre a potência recebida (em dB) numa distância de espaço livre de 100 m da antena. Assuma antena receptora de ganho unitário. Propagação em ambiente urbano Propagação em ambiente urbano Desvanecimento de larga escala Perda de potência com a distância T-R Desvanecimento de pequena escala Interferência aleatória (construtiva ou destrutiva) Propagação em ambiente urbano 12 Fenômenos relevantes reflexão difração Espalhamento Interferência Refração Modelos propagação em larga escala: prevêem a intensidade média do sinal num dado ponto em pequena escala: caracterizam flutuações “rápidas” da intensidade do sinal em torno da média Reflexão 13 Difração 14 Difração 15 Caminho contém obstáculo com arestas de dimensões menors que comprimento de onda Permite que sinais se propaguem ao redor da superfície curva da terra, além do horizonte, e por trás de obstruções Princípio de Huygens: todos os pontos podem ser considerados como fontes pontuais para produção de ondas secundárias essas ondas secundárias se combinam produzindo uma nova frente de onda na direção da propagação A difração é causada pela propagação das ondas secundárias em uma região sombreada; Espalhamento (scattering) 16 Espalhamento (scattering) 17 Meio contém grande número de objetvos com dimensões pequenas em relação ao comprimento de onda Onda incide em uma superfície áspera A energia refletida é espalhada (difundida) em todas as direções Folhagens, sinais de trânsito e postes de iluminação geram dispersão Modelos de Propagação 18 Definição da área de cobertura de uma EB: Determinar a potência requerida; Determinar a duração da bateria; Definir os esquema de modulação e codificação adequadas a um certo meio Determinar a máxima capacidade do canal Modelos de propagação 19 Combinação de métodos analíticos e empíricos Método empírico Ajuste de curvas ou que descrevem medições em campo vantagem: considera os fatores de propagação conhecidos e desconhecidos desvantagem: adequado somente nas condiçoes em que foram feitas as medições Método analítico: modela os mecanismos de propagação matematicamente a partir de princípios gerais Modelo log-distância de perda de caminho 20 Potência recebida a uma distância d: Limitação: Ignora variações locais Sombreamento Log-normal 21 Modela variações em torno da média Xσ variável aleatória Gaussiana de média zero (em dB) com desvio σ (também em dB) Potência recebida Como medir n e σ? Sombreamento Log-normal 22 Interpretação? Sombreamento Log-normal 23 Distribuição normal Sombreamento Log-normal 24 Função de erro (erf) Sombreamento log-normal Sombreamento Log-normal 26 A probabilidade de que o nível do sinal recebido (dB) supere um certo valor g Função Q é definida como Sombreamento Log-Normal 27 Devido a efeitos aleatórios do sombreamento, alguns locais dentro de uma área de cobertura estarão abaixo de determinado patamar de sinal recebido desejado É útil calcular a porcentagem da área de cobertura em que a potência recebida é maior que um limiar desejado A porcentagem de serviço útil U(g), para uma área de cobertura de raio R e patamar de sinal recebido g Sombreamento Log-Normal 28 onde Sombreamento Log-Normal 29 Exemplo 30 Exemplo 31 Questionário 1) Propagação no espaço livre. Potência decai com o inverso da distância elevada a que número? Questionário 2) O que causa variações de potência em larga escala? Questionário 3) O que causa variações de potência em pequena escala? Questionário 4) Qual a premissa do modelo de sombreamento log-normal?