Perguntas mais freqüentes 1. O que é o ASGA? Trata-se do futuro Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, ora em fase de construção, e será o primeiro aeroporto concedido no Brasil, pelo Governo Federal, no qual haverá concessão onerosa direta. 2. Quem determina os aeroportos a serem desestatizados? Conforme determinado pela Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997, o Programa Nacional de Desestatização terá como órgão superior de decisão o Conselho Nacional de Desestatização (CND), diretamente subordinado ao Presidente da República, integrado pelos seguintes membros: I - Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, na qualidade de Presidente; II - Chefe da Casa Civil da Presidência da República; III - Ministro de Estado da Fazenda; IV - Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão. Compete ao CND recomendar, para aprovação do Presidente da República, meios de pagamento e inclusão ou exclusão de empresas, inclusive instituições financeiras, serviços públicos e participações minoritárias, bem como a inclusão de bens móveis e imóveis da União no Programa Nacional de Desestatização. 3. Por que o ASGA é o primeiro aeroporto a ser concedido no Brasil? O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (ASGA) foi o primeiro aeroporto incluído no Plano Nacional de Desestatização, por meio do Decreto nº 6.373, de 14 de fevereiro de 2008. 4. Quais são os instrumentos legais que determinam e caracterizam a concessão do ASGA? O instrumento legal que determinou a concessão do ASGA foi o Decreto nº 6.373, de 14 de fevereiro de 2008. O Decreto nº 7.205, de 10 de junho de 2010 dispõe sobre o modelo geral de concessão para exploração do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. 5. Onde está localizado? Situa-se no sítio de Maçaranduba, localizado no Município de São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. 6. Qual a área de influência do ASGA? O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante será um dos principais aeroportos da Região Nordeste, podendo funcionar inclusive como hub regional tanto para operações domésticas como internacionais. 7. Como será a operação do Aeroporto Augusto Severo, localizado em Natal, após o início das operações no ASGA? O ASGA irá assumir o tráfego aéreo que hoje está concentrado no Aeroporto Internacional Augusto Severo. Dessa forma, o Aeroporto Augusto Severo passará a ser estritamente militar, controlado pelo Comando da Aeronáutica. 8. Quem pode concorrer no certame licitatório? Pessoas jurídicas brasileiras e estrangeiras (isoladas ou em consórcio). A participação de empresas aéreas está limitada a 10% do capital. 9. Após a divulgação do edital, quais são as etapas e quando elas ocorrerão? Essas etapas estão descritas no Capítulo V do Edital. A Seção VII trata especificamente do Cronograma de Eventos previsto. 10. Qual será a modalidade da licitação? A vencedora será escolhida em processo licitatório de concorrência pública na modalidade de Leilão, com critério de julgamento de maior valor de outorga, havendo a possibilidade de realização de leilão em viva voz. 11. Quando o aeroporto entrará em operação? A partir da eficácia do contrato, o concessionário terá 36 meses para conclusão da construção e início da operação. 12. Qual o prazo de concessão? O prazo é de 28 anos, divididos em 3 anos para construção e 25 anos para exploração. 13. Qual é a área prevista para o Terminal de Passageiros (TPS)? O Terminal de Passageiros do ASGA tem previsão de área construída de 41.254 m2, conforme os estudos de engenharia. 14. Qual é a previsão de movimentação de passageiros (embarque e desembarque) para o primeiro e o último ano de concessão? Segundo as estimativas dos estudos de demanda, no primeiro e no último ano de concessão o ASGA terá um movimento anual de passageiros de 2,9 milhões e 11,4 milhões, respectivamente. 15. Qual é a previsão de movimentação de aeronaves (pouso e decolagem) para o primeiro e o último ano de concessão? Segundo as estimativas dos estudos de demanda, no primeiro e no último ano de concessão o ASGA terá um movimento anual de pouso e decolagem de 22.000 e 98.000 aeronaves, respectivamente, considerando, nesse montante, operações domésticas (regulares e não-regulares), operações internacionais (regulares e nãoregulares) e operações de aviação geral. 16. Qual é a previsão de movimentação de carga (embarcada e desembarcada + mala postal) para o último ano de concessão? Segundo as estimativas dos estudos de demanda, no último ano de concessão o ASGA terá um movimento anual de carga embarcada e desembarcada + mala postal de 39,2 mil toneladas. 17. Qual é a previsão de movimentação de carga (importada e exportada) para o último ano de concessão? Segundo as estimativas dos estudos de demanda, no último ano de concessão o ASGA terá um movimento anual de carga importada e exportada de 13,5 mil toneladas. 18. Existe previsão para novas concessões de aeroportos? Novas concessões de aeroportos dependem de decisões do Governo Federal e inclusão no Programa Nacional de Desestatização (PND). 19. A modelagem adotada na concessão do ASGA servirá de modelo para novas concessões? Sim. No entanto, poderá haver ajustes no modelo em função das características de cada aeroporto que venha a ser incluído no Programa Nacional de Desestatização (PND).