DANÇAR: SENTIDOS E SIGNIFICADOS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO
Anselmo de Oliveira Pamplona
Pós-Graduando em Dança
Terezinha Petrúcia da Nóbrega
Doutora em Educação Física – UFRN
Este trabalho é um relato de experiência das atividades em dança que vem sendo realizado
numa escola da rede pública em uma cidade situada na região Agreste interior do Estado do Rio
Grande do Norte. A pesquisa vem sendo realizada desde o mês de março de 2001 e será
possivelmente concretizada em dezembro do corrente ano, os participantes são alunos de 5. ª a 8 .ª
séries do ensino fundamental. A experiência ora relatada anteriormente, será apresentada como
defesa monográfica no Programa de Pós – Graduação do Departamento de Educação física da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os resultados obtidos até o momento revelam o
interesse dos alunos que demonstram constantemente a sua satisfação, pois os mesmo nunca tinham
participado de um processo educativo através da dança.
A arte da dança é considerada uma das mais antigas do mundo. Sabe-se que o material
utilizado por ela é o nosso próprio corpo e que é uma demonstração clara dos movimentos humanos
e revela um sentimento mútuo, integro e participativo na medida em que o corpo e a mente
interagem numa sinfonia sincrônica e harmoniosa com outros corpos, ou mesmo só, no espaço e no
tempo durante muitas civilizações. Além disso, vale ressaltar, que a dança é uma fonte de desejos e
veiculo de comunicação entre os povos de várias raças, que no passado utilizavam-na como forma
de manifestações culturais e artísticas homenageando os Deuses, a natureza e reverenciando a sua
própria existência.
Sendo o movimento instituído de uma forma não linear, estabeleceremos assim, uma visão
ampla no conceito do movimento e da própria formação do indivíduo na dança/educação, onde a
construção e a criação coreográfica coletiva seja um dos objetos de estudo, e que continue
acontecendo nas escolas à dança na qual acreditamos voltada para o ensino e aprendizagem
proporcionando uma comunicação que ultrapasse as barreiras dos preconceitos. Em conseqüência
disso, que a arte da dança mostre uma veracidade de cunho sócio, cultural e educativo sem
precedentes negativos no âmbito escolar e social.
Dessa forma, a dança passa a ser conhecimento numa linguagem aberta que rende propostas
claras com objetivos diferenciados e que necessariamente não precisará aprisionar os seus
participantes no que se pretende como grupo ou companhia de dança. É a preparação do dançarino
iniciante, profissional ou simplesmente de pessoas que queiram vivenciar uma nova prática.
As instituições de ensino que ora oportunizam aos alunos a prática e o conhecimento teórico
da dança acabam revelando uma real potencialidade no que diz respeito à caracterização do
desenvolvimento corporal e de seus movimentos frente à reintegração dos mesmos em atividades
dinâmicas e que prazerosamente podem ser exercidas.
A pratica da dança levará o conhecimento dos direitos e deveres, limites e regras que
acabam se auto estabelecendo diante das convenções que regem a sociedade atual onde o corpo é
mumificado, preso dentro de uma verdadeira caixa de ferro. E a quebra dos padrões estéticos
criados pelo meio será primordial para a evolução do ser que pensa, age, cria e transcende ao
movimento corpóreo. O homem revela-se, e a arte o torna um tanto mais sensível.
A contemplação do movimento artístico na escola não pode ficar apenas nas datas ditas
comemorativas pela instituição de ensino, mas sim, terá que se fazer habitual e necessária dentro do
contexto escolar onde impera uma maioria de crianças, jovens e adultos que nunca tiveram a
oportunidade de sentir, perceber e ao mesmo tempo vivenciar o corpo numa dimensão bem mais
direcionada ao bem estar e ao prazer de fazer arte sem barreiras em nível de conhecimento.
A arte em questão deverá ser implementada de maneira crítica e com a consciência objetiva
de uma seriedade impar, onde a escola e a comunidade passem a perceber o valor cultural que
existe, e quais as suas relações com o mundo, suas características, e quais as perspectivas que se
evidenciam perante a realidade em que os participantes estão inseridos.
Sabe-se que a dança e a educação devem estar inteiramente ligadas para que todo o processo
proposto se evidencie. Levando-se em conta as etapas e a experiência que acontecerá com a pratica
e a evolução participativa dos envolvidos, integraremos o educando no sentido de torná-lo
consciente de que o conhecimento não passa apenas pela sala de aula.
Espera-se, que todos os resultados provenientes e obtidos nesta pesquisa sirva de referencial
para profissionais que atuam diretamente com a pratica educativa da dança, ou pessoas que tenham
o interesse em adquirir maiores conhecimentos sobre esta pratica que é milenar. Que os
beneficiados maiores sejam os alunos, que tenham a oportunidade de criar e recriar, sem ter medo
de uma relação maior com o mundo criativo e espontâneo que existe e ainda não foi explorado
pelos mesmos. Nestas perspectivas é que a proposta apresentada vem propor uma nova visão de
como acontece a Dança, os seus sentidos e significados no contexto da educação.
A presente pesquisa tem como objetivo geral propor aos alunos uma nova pratica
educacional voltada para o conhecimento do seu próprio corpo, onde os movimentos criados sejam
coletivos e individuais, e as experiências com a dança sejam propostas e sugeridas para o
congraçamento das atividades como reflexão no contexto educacional em que os participantes estão
inseridos.
Os objetivos específicos foram estabelecidos nos seguintes pontos:
¾
¾
¾
¾
Analisar o processo da criação coreográfica entre os participantes.
Proporcionar uma prática diferenciada na instituição de ensino.
Identificar o perfil dos alunos participantes do processo educacional.
Efetivar a criação de um grupo de dança que estude e pesquise a dança de
maneira sistemática e objetiva.
¾ Avaliar os conceitos estéticos da dança e de sua expressividade.
¾ Propor conteúdos específicos das danças moderna, contemporânea, clássica e
folclórica regional entre outras...
A arte da dança é um caminho que vem sendo desvendado e tem nos mostrado nas diversas
camadas sociais, um encontro entre a criação, o criador e a criatura. As transformações acontecem
na medida em que existe o interesse das partes envolvidas dentro do processo educacional.
O conhecimento é disseminado através da teorização e conseqüentemente da prática que
venha sendo desenvolvida. O corpo é a matéria prima para a execução dos movimentos elaborados
de forma conceitual, objetiva e intencional, ou acontece de maneira espontânea tornando-o livre dos
excessos que compreendem as suas linguagens.O ensino da dança no mundo vem passando por uma
mudança que é bastante significativa diante das culturas de cada civilização, que nos deixaram um
legado extremamente criativo e positivo sobre esta arte.
Para Fischer (1976) a função da arte é colocada como necessidade para que o homem tenha
a capacidade de modificar o mundo, e ao mesmo tempo em que conclui este pensamento, a arte é
mostrada também como uma forma de expressão que se faz necessária, e que tem um virtuosismo
mágico que lhe é inseparável.
Deve-se então, repensar uma trajetória artística na dança que venha contemplar de fato o ser
humano em que acreditamos, o homem como ser criativo e expressivo que tem a liberdade dos
movimentos, e que consegue redefinir o seu posicionamento na sociedade culturalmente. É ao
mesmo tempo uma definição para os conceitos que estão ficando a margem do que podemos
entender quanto linguagem.
A arte tem os significados expressos e os códigos são definidos e compreendidos de acordo
com a sua origem criação e função. As mudanças que ocorrem são particularmente de um avanço
prospero e de uma significação cultural determinante na evolução humana.
Laraia (1986), nos mostra que o modo como enxergamos o mundo e o apreciamos diante das
ordens morais e de seus valores, levando em consideração os diversos comportamentos sociais e
também as suas posturas relativa ao corpo, são produtos de uma determinada cultura hereditária
resultante de sua operacionalização.
A importância da dança na cultura mundial é tão significativa, que as referências citadas
anteriormente passam a justificar e conseqüentemente a valorizar um número indeterminado de
ações que executamos no nosso cotidiano, onde uma caminhada ou até mesmo a complexa
necessidade de comer e beber, podem alterar o sentido de uma vida ou quem sabe determinar a sua
própria existência.
Acreditando que o homem é um ser realmente racional, vamos rever determinadas posturas
adotadas diante do corpo e acrescentar uma reflexão que possa nos levar ao conhecimento da dança
que existe em cada ser humano, e que todos possam manter uma relação afetiva consigo mesmo
antes de submeter-se ao contato ou relacionamento com o próximo.
Sabe-se que, no nosso país ainda temos um número muito grande de pessoas que são
extremamente conservadoras, e que pela falta de conhecimento acabam denegrindo a imagem dos
artistas/educadores e demais indivíduos que praticam a arte da dança com uma freqüência bem
maior que outras atividades. Essa mesma concepção primária é uma das causas da desistência de
inúmeros participantes ora ativos no seguimento da dança/educacional em questão. A contemplação
deste fato acaba quebrando o desejo daqueles que não se firmaram ainda prontamente dentro do
processo que evolui espontaneamente.
Para Marques (1999), em função das transformações radicais que aconteceram no mundo da
arte e da dança durante as décadas de 60 e 70, acredita-se estar no momento de ser repensada a
verdadeira função do artista que ao mesmo tempo torna-se professor, ou do professor que é artista e
pensa em continuar sendo e atuando na sua arte. Comenta-se que é importante não acontecer o
reforço da idéia de não ausentarmos totalmente o diálogo entre o mundo da arte e da educação na
forma de atuar do professor.
Diante do exposto é feito um questionamento que é bastante pertinente ao que tentamos
mostrar como artistas/educadores e educadores/artistas, poderia o professor atuar como artista e o
artista atuar como educador numa atividade singular a ambos? As citações são bem reflexivas na
medida em que indaga as múltiplas habilidades que possam existir naqueles que permeiam as
atividades com coerência e dedicação diante do que se pretende como educador em arte, mais
especificamente em dança.
Diante disso, é necessário que repensemos a educação pela arte como profissionais que
pesquisam e estudam ao mesmo tempo em que fazemos um resgate das heranças culturais da dança
e de sua expressão no que entendemos como caminhos a serem seguidos pelas instituições das quais
estamos como educadores, orientadores e formadores de opinião no sentido de que as mesmas
desenvolvam atividades corporais, onde a consciência coletiva esteja presente e que a dança mostre
os seus conteúdos não ficando assim a margem do que se pretende como realização de qualquer
idéia ou projeto.
Deve-se ainda, resguardar o lado do artista que muitas vezes aflora do sentimento e da
sensibilidade e que age emocionalmente, criando uma atmosfera diante da arte que ele representa.
Percebe-se nitidamente que a relação entre o artista e o educador se mantém distante mesmo com a
tentativa eminente de aproximá-los e, é essa diferenciação que se tenta combater diante daquilo que
é essencial, e também indispensável que é a educação. A arte como expressão do homem quanto ser
criatura exploradora de tantos meios comuns e incomuns de vivenciar o que deseja.
Segundo Fux (1983), dançar não pode ser um mero enfeite no contexto educacional, mas
sim, ter a mesma proporção como as demais disciplinas que dão em conjunto a formação e a
educação do ser humano. Lembrando ainda que inserindo a dança nas instituições de ensino como
uma disciplina que daria forma, seria encontrado um homem renovado com poucos medos e
também com uma percepção corporal voltada para a expressividade em relação com sua própria
existência.
Percebe-se claramente, a existência por parte de outros profissionais de uma resistência que
vem se alastrando a muitos anos e que deve ser combatida quando possível para que aconteça o
ensino da dança de forma objetiva, pesquisada e institucionalizada como as demais disciplinas,
transmitindo conhecimentos onde a imagem do corpo não sofra a discriminação paralela com as
demais áreas de conhecimento. Poderíamos então, deduzir que a escola deveria voltar-se para a
prática da dança atualmente mais esclarecida e com uma visão realista do homem diante das
necessidades humanas como a expressão corporal, a consciência do seu próprio corpo, o desejo de
criar e corporalizar sua sensibilidade e seus sentimentos através dos movimentos e exercícios
prazerosos que a prática da dança oportuniza.
Porém, mesmo sabendo que existe a negligência devem os educadores/artistas romperem
com as barreiras estabelecidas e revelar o estimulo e capacidade criativa que ao dançar o homem
expressa e assim evolui, cresce.
Vale ressaltar, que dentro de suas experiências e estudos corporais Fux (1983), nos revela
que a expressividade e a criatividade a nível corporal são próprias do homem quanto ser humano,
independente do seu conhecimento cultural ou condição corporal. Acreditamos ser este um
pensamento lógico e capaz de amenizar as possíveis frustrações que existem, naqueles que nunca
deixaram seu corpo restabelecer um contato ou condição de vivências esclarecedoras da liberdade e
da corporeidade que existe em cada um de nós participantes deste mundo inusitado que é a criação
da coreografia na dança e sua observação no momento em que flui, nasce.
O interesse em vivenciar a dança nos alunos é determinante, mas, encontramos com eles
uma realidade que a mídia expõe a todo instante e que sabemos deturpa a arte e conseqüentemente a
criação de grupos que levem a sério a proposta da dança/educação nas escolas como estudo e
pesquisa. Essa desestruturação é amplamente percebida quando somos indagados pelos alunos com
questões que os mesmos trazem desta relação precedida de conceitos menores quanto ao tipo de
dança que iremos aprender. Será funk, dance music ou axé? ou então, professor vamos aprender a
coreografia do grupo...?
Se pararmos para pensar na sala de aula iremos aceitar prontamente o que diz Vianna
(1990), os alunos antes de qualquer coisa, precisam perceber que estão dentro da sala de aula e ter
consciência de que o ambiente é diferente ao da sua casa, e de que não é o mesmo da rua nem
muito menos do seu trabalho. Salienta-se que assim, os participantes da aula irão ter a consciência
do seu próprio corpo e do ambiente em que ora se encontra, sem distanciar-se da proposta oferecida.
O que fica evidente é a necessidade de uma concentração tamanha para que o aprendizado
em dança venha a favorecer os alunos, apartir da sua própria experiênciação. E em condições no
mínimo favoráveis, propor-lhes que exponham seus pensamentos verbalmente e nesse instante
passem a exprimir os seus sentimentos com mais profundidade e clareza, mesmo que seus corpos
ainda não tenham participado do contato com os outros devido as resistências que existem e que
passam naturalmente sendo percebidas pelos educadores.
Mesmo assim, precisamos estabelecer regras que sejam compatíveis com a realidade dos
alunos que temos encontrado. A arte promove uma abertura e a dança se instala com uma
vivacidade impar, plural, multicutural e renovadora de opiniões e conceitos corporais que vão sendo
explorados de acordo com a flexibilidade daqueles que são participantes, ativos e interessados no
processo educacional.
Levando em consideração algumas idéias citadas por Fux (1983), onde a mesma considera
que a necessidade de expressão é o patrimônio do homem; e que na sua adolescência ao passar por
novas experiências de desenvolvimento físico-psíquico que o rodeiam, o adolescente resguarda o
que foi vivenciado. É importante que o modo de agir do educador passe a contemplar a diversidade
que aparece em vários momentos na vida dos adolescentes, crianças e de toda e qualquer pessoa que
venha a ter contato com a dança, pois, em geral o que vem acontecendo é uma descaracterização do
ensino da dança onde grupos são formados e não oportunizam a criação dos participantes
envolvidos no processo. Mostrar-se alheio as histórias de vida e a realidade que cada um
particularmente vive, é no mínimo desumano.
Fala-se ainda, que desde o primeiro encontro as aulas podem ser efetivadas e trabalhadas
como criação, dessa maneira o adolescente percebe o seu corpo e compreende as suas necessidades
de expressão tendo a consciência espacial, dentro do contexto em que o mesmo esta inserido. É a
busca da evolução, expressão e criação que acontece indiferente ao que se tem como referencial da
vida de cada adolescente. Essa idéia é natural, e pode ser bem aceita, desde que o educador se
permita, e tente transformar-se diante das novas propostas que aparecem ao longo dos anos, e de
experiências como as da dançarina Maria Fux.
Atualmente podemos perceber que a dança tem provocado o aparecimento de jovens do sexo
masculino com mais freqüência nas salas de aula, com isso a evidência torna-se mais clara, o
homem esta voltando as suas raízes, quando a dança era segundo Faro (1986), uma característica
própria do sexo masculino, e que só muito tempo depois, as mulheres puderam ter uma participação
mais efetiva. Antes de considerarmos as colocações do autor como preconceituosas, devemos
entender que as referências do mesmo retrata séculos passados. Mesmo assim, existem regiões no
nosso país onde em determinadas localidades as mulheres não participam nem ativamente da
folgança, sejam as danças criadas para celebrar a religiosidade ou as guerras, fatos que acontecem
também em outros países.
As demonstrações são claras, porém, não podemos chamá-las de definitivas. A dança tem
que ser repassada como forma de conhecimento, uma propriedade da arte que é planejada,
construída e discutida com argumentos que respaldam não só os profissionais, mais também, todo e
qualquer indivíduo que esteja inserido nesta prática sensível e real, onde a arte da dança faça parte
dos nossos labirintos a serem desvendados. E sem esquecermos como educadores, que somos os
responsáveis dentro de uma perspectiva diversa, pela condução dessa pluralidade tão abrangente
que é o estudo e a pesquisa em dança como conhecimento do corpo, e da arte contemplada e
abstraída das mais puras, e complexas emoções do espírito humano. É o reconhecimento e a
valorização da arte.
Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva, dando possibilidade ao pesquisador observar,
registrar, analisar e posteriormente fazer uma relação entre as partes envolvidas, procurando
identificar dentro do processo as suas características, causas , efeitos e relação entre os mesmos.
Nesta pesquisa será utilizada uma mostra do tipo não probabilística intencional, e será
composta num total de 20 (vinte) participantes de ambos os sexos, com idades que variam entre 12
(doze) e 17 (dezessete) anos que estudam numa escola estadual e residem na cidade de
Brejinho/RN.
Como instrumento de medida desta pesquisa foi utilizada uma avaliação diagnostica. E para
obtenção de informações, estão sendo escritos relatos das experiências vivenciadas nas aulas de
dança. Posteriormente será aplicado um questionário com perguntas relacionadas diretamente com
práticas experiênciadas ou não com a dança que possa ter acontecido na escola, na rua, na vida e,
como aconteceu, quais as necessidades e condições, as participações, como se deu o processo, em
que contexto foi desenvolvido, quais as metodologias utilizadas e o que era esperado pelos mesmos
com a prática da dança.
Aconteceu primeiramente uma conversa prévia com os alunos, e logo em seguida, uma
reunião com os pais para os devidos entendimentos. Posteriormente foram lançados ficha de
inscrição, cartazes e panfletos para divulgação anunciando as aulas de dança.
A seleção dos alunos da escola devido ao grande contingente de inscritos foi através da
apresentação da proposta de como seriam ministradas as aulas de dança e como iríamos trabalhar.
Os recursos a serem utilizados serão diversos e de acordo com a realidade que tem sido
encontrada temos adaptado novas idéias e sugestões que são prontamente acatadas diante das
necessidades que são muitas e adversas. Porém, outros interesses também nos levam a entender que
a dança está dentro do homem como sua própria alma, o seu infinito respirar, é um contato com
direto com as infinitas possibilidades da existência e de sua corporeidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUSTREGÉSILIO, Armando S. B. Curso de Massagem Oriental : A Linguagem do Tato.
_______. Massagem e Sensibilidade: Método de Massagem de Origem Chinesa Pelos Pontos de
Comando. Editora Tecnoprint Ltda., 1979.
FARO, Antonio José. Pequena História da Dança. Zahar Ed.
FISCHER, Ernest A necessidade da Arte. Zahar Ed., 1976.
FUX, Mª. Dança, Experiência de vida.Ed. Summus, 1983.
Jorge Zahar Editor. 1993.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura : Um Conceito Antropológico.
MARQUES, Isabel A. Ensino de Dança Hoje: textos e contextos. Cortez Editora, 1999.
VIANNA, Klauss. A DANÇA.Ed. Siciliano, 1990.
Download

dançar: sentidos e significados no contexto da educação