PROPOSTA DE REDAÇÃO SMARTPHONES E SEUS APLICATIVOS E VÍCIOS Aplicativo identifica viciados em smartphones App Menthal foi criado com base em estudo comportamental que mostrou que usuários mexem no celular média 80 vezes por dia. Usar relógio de pulso ajudaria a combater vício por Deutsche Welle — publicado 12/02/2014 11:30 Menthal, um aplicativo que identifica o vício em smartphones, está entre os mais baixados na Alemanha nas últimas semanas. Ele analisa o uso do telefone celular, além de indicar como e quanto tempo o usuário gasta mexendo no aparelho. O programa, desenvolvido inicialmente para uma pesquisa sobre o uso desses aparelhos, já tem mais de 100 mil downloads. "Para quem quer fazer uma dieta digital, nós oferecemos a balança. Assim, medimos o que a pessoas faz e a frequência com que ela toca no telefone", conta Alexander Markowetz, criador do aplicativo e professor de ciência da computação na Universidade de Bonn. Com Menthal, é possível descobrir se o uso do aparelho é moderado ou não – e se chega a um nível que possa ser considerado um vício. O aplicativo foi desenvolvido no âmbito de um projeto de pesquisa que analisa o uso de telefones celulares, e dá aos pesquisadores informações exatas sobre esse comportamento. Embora o vício em smartphones seja evidente atualmente, essa ideia não existia há alguns anos. "Nós chamávamos de comportamento estranho, nós não tínhamos um nome para isso, ou seja, olhar constantemente o Facebook, as notícias, o Whatsapp e jogar jogos online", afirma o pesquisador. Máquina caça-níquel No fim das contas, o smartphone pode ser como uma máquina caça-níquel, compara Markowetz. Uma pequena ação – como ativar o telefone – é como puxar a alavanca. Ela desperta o desejo de checar se há algum novo e-mail, ou notícias, e se elas são boas ou ruins. De vez em quando há algo positivo que funciona como uma recompensa, aumentando a vontade de mexer no aparelho novamente, alerta o pesquisador. Vício comprovado Durante seis semanas, pesquisadores da Universidade de Bonn estudaram o comportamento de 50 usuários de smartphones com a ajuda do Menthal. Os resultados chocaram o coordenador do projeto, o psicólogo Christian Montag. "Dois aspectos foram realmente surpreendentes. Primeiro, as pessoas ativam seus telefones 80 vezes por dia, ou seja, estão online ou pensando em estar online. A outra surpresa é que as características clássicas de um celular, como telefonar e mandar mensagens, correspondem a apenas uma parte muito pequena do uso diário do aparelho", revela Montag. Do tempo total de uso, 15% eram dedicados ao whatsapp, 13% são destinados a jogos e outros 9% ao Facebook. O estudo também mostrou que os homens passam mais tempo jogando, as mulheres nas redes sociais. Em Bonn, assim como nos outros países ocidentais, é fácil perceber sobre o que Montag está falando. A cena de duas jovens, na faixa etária dos 20 anos, que aparentemente conversam e, simultaneamente, digitam alguma coisa nos seus telefones faz parte do cotidiano de muitas cidades. No caso das jovens de Bonn, Julia afirma que gosta de mostrar para a colega Lisa as mensagens e fotografias que recebe de outros amigos. Depois, "nós ficamos conversamos sobre as mensagens", acrescenta. Relógio de pulso Julia e Lisa disseram que gastam mais de cinco horas por dia no telefone, um tempo bem acima da média. Segundo os pesquisadores, 25% dos participantes gastavam duas horas ou mais com seus telefones por dia. Independente do tamanho do vício, Montag tem um conselho: usar o relógio. "Muitos usuários de smartphones precisam olhar as horas no telefone, porque não usam mais relógio de pulso. E, em seguida eles dizem: 'eu poderia provavelmente fazer outra coisa.' Assim, para todas pessoas que pensam que têm problemas, voltem a usar o relógio, porque ele irá diminuir pela metade o tempo gasto com celular ", reforça Montag. Por enquanto, o aplicativo Menthal está disponível somente para Android. Markowetz e sua equipe estão trabalhando em uma versão para o sistema iOS da Apple. http://www.cartacapital.com.br/tecnologia/aplicativo-identifica-viciados-em-smartphones-5145.html Aplicativos, jogos eletrônicos e problemas de saúde Nos restaurantes, as pessoas silenciosas enterram o rosto nos celulares. Digitam freneticamente. Aí mora o perigo – vários perigos. Por Riad Younes por Riad Younes — publicado 07/05/2014 04:48 Mera curiosidade alguns anos atrás, a ocorrência de várias lesões causadas diretamente pelo uso intensivo de jogos eletrônicos e epidêmicos aplicativos de celular. Basta sentar em um restaurante para ver um fenômeno universal. As pessoas se juntam para um jantar entre familiares e amigos. Alguns poucos minutos após se distribuírem ao redor da mesa, todos, ou quase todos, imediatamente puxam seus respectivos celulares e, silenciosos, enterram seus rostos nas telas dos aparelhos. E, freneticamente, digitam e digitam. Sem parar. Fico sempre pensando qual seria o motivo de essas pessoas se trocarem, saírem de casa e enfrentarem o trânsito, pagarem muito caro (favor reler os insistentes textos de meu caro vizinho Marcio Alemão) por jantares, se ninguém fala com ninguém. Ou talvez estejam se comunicando através dos celulares. Esses vícios, entre outros, aumentaram recentemente o número de atendimentos em consultórios e prontos socorros ao redor do mundo, por causa das dores intensas nas mãos e nos punhos. Desde 1990, o dr. R. Brasington descreveu paciente com inflamação intensa nas mãos causada por tendinite, inflamação dos tendões e dos pequenos músculos dos punhos e das mãos, decorrente de abuso de jogos Nintendo. A síndrome foi intitulada de nintendinite. Casos e mais casos foram relatados nas últimas décadas, todos relacionados ao uso dos equipamentos de diversão e de comunicação. O dr. J. Boris relatou tendinite recorrente em paciente jogando o Wii, e diagnosticou os primeiros casos de wiite em 2007. Um caso mais extremo de fratura na mão causada por jogo excessivo de Wii foi descrito pelo dr. K. A. Eley. Todos esses casos foram publicados na prestigiosa revista de medicina New England Journal of Medicine. Poucos dias atrás, a dra. I. M. Fernandez-Guerrero, de Granada, na Espanha, acabou de relatar, na revista The Lancet, o caso de uma médica viciada (e quem não é hoje em dia?) em WhatsApp, que apareceu no pronto socorro com dor insuportável em ambos os punhos. O desconforto começou de forma repentina, pela manhã, ao acordar. Somados todos os períodos de uso do aplicativo, essa paciente ultrapassava seis horas por dia. Todos os dias. Tratamento recomendado foi de anti-inflamatórios e abstenção total de mexer no aplicativo. Os analgésicos foram tomados, com melhora parcial das dores. A paciente não conseguiu parar totalmente de responder às mensagens de WhatsApp. Para esses casos, provavelmente um bom psiquiatra seria indicação apropriada. http://www.cartacapital.com.br/revista/798/whatsappite-wiite-e-nintendinite-8416.html Estudo: WhatsApp só perde para Facebook em 'vício' entre jovens internautas Do UOL, em São Paulo 18/07/201417h02 > Atualizada 29/07/201410h54 Os jovens internautas brasileiros se dizem "viciados" (ficam continuamente conectados) em quatro aplicativos: Facebook (89%), WhatsApp (87%), cliente de e-mail (80%) e Instagram (63%). A conclusão é do estudo "Conecta", feito pelo Ibope Inteligência, apresentado nesta sexta-feira (18) no festival Youpix, evento de cultura digital realizado em São Paulo. A pesquisa foi feita pela internet entre 2 e 9 de julho deste ano com 1.513 internautas de todos os estados do país. O estudo considerou como jovens pessoas com idades entre 15 e 32 anos. Quase todos os jovens (90%) dizem navegar em redes sociais. Dentre outras atividades feitas online por esse público, são listadas buscar informações (86%), acompanhar notícias (74%), assistir a vídeos (71%) e ouvir música (64%). Um dos destaques do "Conecta" é a popularidade de e-mails entre os entrevistados. O jovem brasileiro, diz a pesquisa, recebe em média 2,8 mensagens eletrônicas. Além disso, 84% deles disseram ter aplicativo de e-mail instalado no smartphone. O levantamento também mostrou que o jovem médio brasileiro tem perfil em sete redes sociais. As mais populares entre eles são, em ordem: Facebook (96%), YouTube (79%), Skype (69%), Google+ (67%) e Twitter (64%). Boa parte do acesso dos jovens a rede sociais é feito via dispositivos móveis. Entre os entrevistados, 88% disseram ter o aplicativo do Facebook no celular. Na sequência entre os programas mais usados em telefones vêm o YouTube (81%) e o WhatsApp (79%). Fora das mídias sociais, as categorias de aplicativos mais consumidas pelo jovem internauta brasileiro são jogos, previsão do tempo, internet banking e notícias. http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/18/estudo-whatsapp-so-perde-para-facebook-em-vicio-entrejovens-internautas.htm Molièr, grande dramaturgo francês do século XVII, dizia que “todos os vícios, quando estão na moda, passam por virtudes”. Nada mais atual que a nova onda da interação social, cujo veículo são os smartphones. Quais as virtudes da interação social via Facebook, WhatsApp, Instagram, etc? Quais os vícios e problemas que também estão ligados a esse novo modelo de interação tecnológica e social? Quais as novas dimensões das relações humanas que tais aplicativos geram no presente e projetam para o futuro? Pessoas conectadas no mundo virtual e solitárias no mundo real? Ou simplesmente pessoas conectadas num mundo em que o real e o virtual fazem parte de um mesmo circuito ininterrupto de ideias e valores, em que informação e alienação estão polarizadas e banalizadas na comunicação da sociedade? Escreva uma dissertação-argumentativa sobre o tema: SMARTPHONES E SEUS APLICATIVOS DE INTERAÇÃO SOCIAL vícios da moda que passam por virtudes? - Dê um título para sua redação. - Apresente uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.